quinta-feira, 1 de abril de 2010

Violência e estresse estão associados ao aumento da gravidade da asma em crianças

De acordo com um estudo longitudinal apresentado no encontro anual de 2010 da American Academy of Allergy, Asthma and Immunology (AAAAI), estresse e criminalidade podem contribuir para a gravidade da asma infantil.

Embora essas associações tenham sido sugeridas em pesquisas anteriores, Ruchi Gupta, médica, mestre em saúde pública, professora assistente de pediatria do Children's Memorial Hospital, em Chicago, Illinois, disse aos participantes do encontro que a forma como “os fatores afetam as crianças ainda não está clara.
Este é o primeiro estudo a observar o impacto da violência real vs violência percebida sobre a asma”.
“Nossos resultados mostram que, além do estresse, podem existir outras coisas que causam este aumento na gravidade da asma”, declarou a Dra. Gupta em uma entrevista à Medscape Allergy and Clinical Immunology.
“Todo o ambiente integrado em que a criança vive pode influenciá-la e, aonde existe violência excessiva, pode haver outros problemas. Eu acho que este é o primeiro estudo a abordar esses fatores”.
Exposição a crimes violentos prediz a gravidade da asma
As taxas de asma são superiores a 20% em determinadas regiões de Chicago, com taxas subsequentes de internações sendo duas vezes a média nacional e as mortes relacionadas à asma entre as mais altas no país, reportou a Dra. Gupta.
Nesta análise, sua equipe avaliou dados do estudo Chicago Initiative to Raise Asthma Health Equity, que incluiu informações sobre a carga da asma, o nível de estresse do cuidador e a exposição da criança/cuidador à violência em 561 crianças (58,7% meninos; 57,4% negros; 25,1% brancos, 15,9% hispânicos) com asma, entre a faixa etária de 8 a 14 anos.
“A incidência real da violência foi obtida do Chicago Police Department”, explicou a Dra. Gupta.
Os dados clínicos examinados incluíram testes radioalergosorventes, espirometria, índice de massa corporal e amostras salivares.
Os resultados ao final da análise de 18 meses evidenciaram que 41% das crianças tinham asma moderada/grave, e 49% tinham asma classificada como intermitente/leve.
Quando os cuidadores relataram terem ouvido ou presenciado algum tipo de violência, experimentado altos níveis de estresse, ou vivido em regiões com altos índices de criminalidade, as chances de terem crianças com asma moderada/grave aumentaram significativamente:
Contudo, “após ajustes para idade, gênero, situação da asma na família e nível socioeconômico, somente a incidência de crimes violentos continuou um preditor significativo da gravidade da asma odds ratio [OR], 1,79; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,02 – 3,17," reportou a Dra. Gupta.
Depois de acrescentar o estresse ao modelo, os crimes violentos continuaram um preditor de asma moderada/grave (OR, 1,98; IC de 95%, 1,11 – 3,54). Depois de acrescentar raça/etnia ao modelo, o risco permaneceu, mas não foi mais estatisticamente significativo.
“Embora o aumento dos níveis de violência real, violência percebida e estresse pareça estar associado à asma em crianças, nossos dados sugerem que a real incidência de violência e estresse do cuidador são mais preditivos da gravidade da asma”, disse a Dra. Gupta.
“Como a violência real pode afetar a asma através da via do estresse, nossos resultados sugerem que mecanismos adicionais podem estar em jogo”, ela complementou.
Quando questionada sobre as potenciais implicações deste estudo, a Dra. Gupta afirmou que a identificação de fatores mutáveis na comunidade e contribuintes para a gravidade da asma pode alterar as abordagens para a asma em múltiplos níveis, incluindo planos de tratamento e orientação antecipatória dos médicos da atenção primária, esforços de conscientização e estratégias de intervenção por parte da saúde pública e dos pesquisadores translacionais, e investigações sobre o desenvolvimento e progressão da asma.
“Isso reforça a necessidade de considerar a contribuição de] interações entre genes e meio ambiente ou de vias biofisiológicas nos desfechos”.
A equipe de pesquisa espera ir às comunidades para explorar possíveis fatores contribuintes para a asma. “O problema com as bases de dados é que existem sempre tantas variáveis”, disse a Dra. Gupta.
“Você tenta isolar o que considera mais importante, mas a única forma de saber é ir, de fato, no local e perguntar, e então descobrir quais intervenções funcionam melhor”.

Amarrando sintomas subjetivos e achados objetivos

“O estudo é muito interessante porque foi capaz de amarrar não apenas os sintomas subjetivos, mas também os resultados objetivos dos registros do Chicago Police Department sobre os reais atos de violência e então os correlacionou ao controle da asma”, declarou a moderadora da sessão Asriani Chiu, médica, professora associada de alergia no Medical College of Wisconsin, em Milwaukee e presidente do comitê da AAAAI.
“O que eu considero extremamente importante, especialmente em doenças crônicas como asma, é que existem muitos fatores diferentes além dos mecanismos fisiológicos do processo de adoecimento, como os efeitos psicossociais que estão no ambiente do paciente”, acrescentou a Dra. Chiu.
“Eu acredito que os clínicos realmente precisam prestar atenção a isso. Houve outros estudos, mas este apontou, de forma mais objetiva, qual é exatamente o papel da violência no controle das doenças crônicas”.
A Dra. Chiu, que não participou do estudo, observou que ela gostaria de ter visto alguns dados adicionais, como uso de medicações e sua aderência, e a avaliação de outros mecanismos de enfrentamento, como os grupos de jovens da comunidade. “Mas, da forma como eu entendo, essas podem ser coisas que eles observarão conforme progridem em sua pesquisa”.
“Eu não sei se a maioria das grandes cidades teria recursos para conduzir este tipo de estudo, mas eles certamente podem usar os dados e extrapolá-los, especialmente se sua demografia e outras informações forem similares”, ela complementou.
“Eu acho que, independente de se uma determinada cidade é capaz de conduzir um estudo desse tipo, eles podem utilizar esta informação para beneficiar todos os seus Pacientes e prestadores de saúde”.

As Dras. Gupta e Chiu não declararam conflitos de interesses.

American Academy of Allergy, Asthma and Immunology (AAAAI) 2010 Annual Meeting: Abstract 480. Presented February 28, 2010.

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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