terça-feira, 31 de maio de 2011

Por que lavar as mãos...Vamos lavar as mãos!!!!

Uma pesquisa feita com 13 países mostrou que ainda temos uma herança indígena forte quando o assunto é higiene. Cerca de 12 mil pessoas do Reino Unido, Canadá, Brasil, Estados Unidos, África do Sul, França, Alemanha, Malásia, Austrália, China, Índia, Arábia Saudita e Emirados Árabes responderam a um questionário de 119 perguntas, relacionadas aos hábitos de limpeza das mãos, faxina, preparação, manuseio e armazenamento de alimentos e histórico de doenças. As pessoas deveriam concordar ou não com afirmações como "Demora muito tempo para lavar minhas mãos com sabonete cada vez que eu cozinho", ou "Se estiver com fome, geralmente não me preocupo em lavar as mãos antes de comer", ou dizer a frequência com que elas limpavam a cozinha ou o banheiro. Brasil e Alemanha tiveram os melhores índices de higiene, sendo que os brasileiros apresentam a menor frequência de gripe e diarréia.

O estudo, conduzido pelo Global Hygiene Council, foi divulgado na semana passada e é o maior já feito sobre hábitos de higiene e saúde. Ele sugere que os brasileiros lavam mais as mãos – uma das melhores maneiras de prevenir infecções por contaminação – justamente porque acham que estão mais suscetíveis às infecções. Os brasileiros são, também, os que menos apresentam doenças infecciosas. Lavar as mãos com frequência, aqui, significa mais de cinco vezes ao dia. Se contarmos as vezes que vamos ao banheiro por dia e as três refeições diárias básicas, esse número é até pequeno. É grande a quantidade de brasileiros que sente culpa se sair do banheiro sem lavar as mãos: 81% – por isso 80% se obrigam a fazê-lo.

Entre os resultados gerais, a pesquisa mostrou que as pessoas que lavam as mãos são cerca de dez vezes mais higiênicas, muito provavelmente porque seus hábitos estão automatizados, fazem parte da rotina. As pessoas organizadas são mais higiênicas que as bagunceiras. Já as pessoas mais frágeis e/ou sensíveis e nervosas desenvolvem 10% mais gripe (seguida de febre) e diarréia do que as calmas.

Quem tem bons hábitos de higiene pessoal possui baixa probabilidade de contrair resfriados e diarréia, resultando em quase três vezes mais chances de ter uma boa saúde. Na visão do virologista John Oxford, presidente do Global Hygiene Council e diretor do Retroscreen Virology e do Hospital Real de Londres, as determinantes para uma boa higiene e, consequentemente, uma boa saúde são hábito, consciência dos benefícios, boas maneiras (como cobrir a boca para tossir) e organização. Automatizar os hábitos é a melhor maneira para mudar o comportamento. "Fiquei maravilhado com as crianças aqui no Brasil escovando os dentes logo após o almoço, na escola", ele disse.

As mulheres tendem a ter melhores hábitos de higiene pessoal (59,5%) do que os homens (44,5%), e este índice aumenta com a idade, com o nível de renda e educação. Quanto mais velho, mais dinheiro e escolaridade tiver, melhores os hábitos. Não é à toa que as donas de casa são mais higiênicas (64,5% apresentaram ótima higiene pessoal), enquanto os estudantes mostraram os piores índices (44,5% com bons hábitos de higiene). A limpeza de casa segue o mesmo raciocínio: as mulheres são mais cuidadosas que os homens. Reino Unido e Austrália reportaram os mais altos índices de higiene doméstica, enquanto China, Malásia e Oriente Médio (Arábia Saudita e Emirados Árabes) reportaram os mais baixos. Também por isso, as populações desses países foram os que mais reclamaram algum tipo de infecção.



Por que lavar as mãos
A presença da bactéria Escherichia coli indica contaminação – pode ser tanto da água quanto de superfícies de móveis de casa. Segundo Oxford, uma pesquisa feita há três anos mostrou que esse organismo está presente até mesmo no interior da frigideria, ou no pano de cozinha – provavelmente contaminados por alguém que não lavou as mãos. A bactéria sobrevive até três dias, dependendo das condições do ambiente. Acontece o mesmo com o vírus influenza, da gripe. Se uma pessoa espirrar ou tossir e não lava as mãos, contaminará tudo o que ela tocar. O rotavírus, resposável pela gastroenterite, e o vírus da hepatite A podem sobreviver mais de 60 dias.

Um estudo publicado neste ano no Journal of Medical Virology, e comentado pela pediatra Giuliana Durigon, mostrou que, na casa de pessoas com resfriado, 40% das superfícies estavam contaminadas. Ou seja, o rinovírus estava em maçanetas, controles remotos e torneiras, todos eles contaminados pelas mãos. Outro trabalho, publicado em 2005 no Lancet e feito no Paquistão, mostrou que o uso de sabonete podia reduzir em até 50% os casos de pneumonia em crianças menores de cinco anos. De acordo com Giuliana, um estudo, publicado neste ano no International Journal of Environmental Research and Public Health, com voluntários que passaram em locais públicos (escadas, corrimões, ônibus etc) indicou que lavar as mãos com sabão é muito melhor do que com apenas água para evitar a presença de bactérias. "A lavagem das mãos e o uso de sabonete pode ter grande impacto na saúde da população com um todo".

http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com

Novo método tem maior taxa de sucesso contra o cigarro

Um novo modelo de tratamento do tabagismo desenvolvido no InCor (Instituto do Coração) tem feito mais pessoas pararem de fumar, com menos chances de recaídas.

Cerca de 25 milhões de brasileiros acima de 15 anos são fumantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Chamado de PAF (Programa de Assistência ao Fumante), O modelo envolve três etapas: um diagnóstico mais preciso do grau de dependência, uma combinação de medicamentos e o uso de uma escala em que o médico vai medindo e tratando o desconforto causado pela abstinência do cigarro.

A cardiologista Jacqueline Scholz Issa, criadora do método, que está há 18 anos à frente do ambulatório de tratamento do tabagismo do InCor, diz que a taxa de eficácia do programa, no período de um ano, é de 55% -contra 34% da que existia cinco anos atrás. Os índices de desistência e de recaída caíram de 40% para 26%.

Esses primeiros resultados, obtidos a partir de 400 pacientes atendidos, foram apresentados à comunidade científica internacional em congresso no Canadá.

Eles também serviram de base para a elaboração de um software, que pode ser acessado via internet por médicos de todo o país. Centros públicos terão acesso grátis.

EMOÇÕES

O sistema permite saber quantos fumantes desistiram do tratamento, quantos sofreram efeitos colaterais dos remédios, quantos tiveram sucesso ou recaídas e quais as causas dos insucessos.

Ele também permite que o médico avalie melhor o grau de dependência do tabaco, levando em conta não só o número de cigarros fumados, mas também as emoções (prazer, ansiedade, tristeza) associadas a ele.

A partir desses dados, Issa desenvolveu uma metodologia de tratamento que considera, entre outras coisas, o grau de desconforto do paciente durante o período de abstinência.

"É a partir disso que se associa ou não medicamentos.

O tratamento vai sendo ajustado de acordo como grau de desconforto e é totalmente individualizado", explica.

As drogas mais utilizadas são a vareniclina (Champix) e a bupropiona (Zyban), além de adesivos e gomas de nicotina.

Antidepressivos também podem ser usados.

TERAPIA

O programa não envolve abordagens de terapia cognitiva comportamental -o que é recomendado em programa do governo federal. Segundo Issa,uma boa relação entre o Médico e o paciente já garante o suporte necessário na fase de abstinência.

O tratamento dura, em média, três meses e demanda de quatro a cinco consultas. "O follow up [acompanhamento] também pode ser feito por telefone ou por e-mail", diz.

Médicos que trabalham com tratamento de tabagismo dizem que as taxas de sucesso do PAF são superiores às verificadas em outros centros, entre 30 e 40%.

"Os resultados são maravilhosos", resume a psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa Casa do Rio.

O pneumologista Ricardo Meirelles, do Inca (Instituto Nacional do Câncer), diz ter gostado da proposta do PAF e do fato que ela considera que, mesmo pessoas que fumam pouco, podem ter alto grau de dependência.

Ambos acreditam, porém, que as chances de a pessoa abandonar o vício são maiores quando o tratamento inclui, além da medicação, abordagens de terapia cognitiva comportamental -técnica através da qual a pessoa tenta entender melhor suas emoções e modifica seu modo de agir.

Fonte: estadao.com

sábado, 28 de maio de 2011

Mais 50 genéricos chegam ao mercado em 60 dias

Nos próximos 60 dias, mais 50 medicamentos genéricos devem ser liberados para lançamento no mercado. Nesse período, os pedidos de registro desses remédios serão analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com a consequente autorização para sua chegada às farmácias. A previsão é do diretor presidente da agência reguladora, Dirceu Barbano. A lista inclui medicamentos para tratamento de pressão alta, colesterol, esquizofrenia, depressão e câncer.

Os genéricos são em média 50% mais baratos do que os medicamentos de referência.

A previsão otimista de Barbano é justificada pela nova postura da Anvisa em dar prioridade a determinados pedidos de registros desde o começo do ano. Em primeiro lugar, serão analisados os pedidos de genéricos novos, cujas patentes expiraram recentemente e apenas os de referência estão à venda no mercado.

Em seguida entram nessa lista de prioridade os medicamentos com pouca concorrência e por fim, os que são alvo de compra pública para que haja aumento da concorrência no setor e barateamento do preço.

“Fazemos esse processo de identificação e passamos a tratar esses pedidos como análise prioritária”, afirma Barbano. A medida da Anvisa reflete em mais rapidez na liberação dos genéricos. Antes, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) chegou a apontar demora de até 15 meses para uma análise de um registro que deveria levar até 90 dias.

E os números mostram que o procedimento está dando resultado. A Pró Genéricos estima um aumento de 73% no número de novos registros no primeiro trimestre de 2011 ante o mesmo período do ano anterior. Só até o dia 15 de abril, foram registrados 67 medicamentos.

Crescimento do mercado

Os genéricos aumentam cada vez mais sua fatia no mercado farmacêutico. O setor alcançou 24,1% de participação no primeiro trimestre ante 20,6% em igual período do ano passado. O objetivo é atingir 30% de participação até o fim de 2012.

As vendas continuam em alta. Foram comercializadas 123,7 milhões de unidades de janeiro a março deste ano – um crescimento de 32% em relação ao ano passado. Apenas três novos genéricos já representam 2,5% do total de vendas no setor. São eles: Sildenafil (Viagra), atorvastatina (Lipitor/Citalor) e valsartanta (Diovan).

O comerciante José Adriano Novaes, de 30 anos, é adepto dos genéricos. “Se eu for na farmácia e tiver a opção genérica é ela que vou comprar por causa do preço. Não tenho receio de comprar esse tipo de medicamento”, diz.

Ontem, como estava com dor de garganta, o comerciante comprou o anti-inflamatório nimesulida. A versão genérica custava R$ 15,50. Já o de referência, R$ 19,99 — quase 30% mais caro.

A Anvisa explica que a diferença de preço existe porque os fabricantes dos genéricos não precisam fazer investimentos em pesquisa, já que as formulações estão definidas pelos medicamentos de referência. Os fabricantes também não precisam fazer propaganda porque não há marca para ser divulgada.


Mas mesmo entre os genéricos, a recomendação é pesquisar. Levantamento da Fundação Procon de São Paulo divulgado na semana passada mostrou que o preço de um mesmo remédio genérico pode variar quase 1.000% de uma farmácia para outra.


Fonte: Jornal da Tarde

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Descoberto o gene da felicidade

Pessoas com a versão longa do 5-HTT tendem a sentir-se mais felizes.

O gene 5-HTT regula o transporte de serotonina – químico associado ao sentimento de bem-estar - ao cérebro. Quem tem a variante mais longa deste gene tende a viver mais feliz. A conclusão é de um estudo que analisou 2.574 adolescentes ao longo de 13 anos.

A investigação de Jan-Emmanuel De Neve, da Escola de Londres de Economia e Ciência Política, vai ser publicada no “Journal of Human Genetics”. O objectivo foi tentar perceber porque é que algumas pessoas parecem naturalmente mais felizes do que outras.

Cada pessoa tem duas variantes do gene: a variante longa deste gene permite uma libertação e uma reciclagem melhor da serotonina do que a variante mais pequena.

Os 2.574 adolescentes responderam a um inquérito que perguntava quão satisfeitos estavam com a vida. Ao analisar a informação genética, a equipe verificou que 69% dos jovens, que tinham duas cópias grandes do gene, diziam estar satisfeitos (34%) ou muito satisfeitos (35%) com a vida.

Dos que tinham duas cópias curtas, só 38% diziam que estavam satisfeitos ou muito satisfeitos (19%). No total, cerca de 40% dos adolescentes disseram que estavam "muito satisfeitos" com a vida.

Os adolescentes foram monitorizados entre 1995 e 2008.

Fonte:http://rr.sapo.pt






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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Senado aprova regulamentação para Defencivo Agricola Genéricos

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado aprovou ontem a proposta de regulamentação dos defensivos genéricos no Brasil, que segue agora para a Câmara dos Deputados. O projeto de lei do senado (190/2010), de autoria do ex-senador Heráclito Fortes, inclui na Lei dos Agrotóxicos (7.802/89) o conceito de defensivo genérico, existente até agora apenas em um decreto presidencial

Além de criar um novo conceito, o projeto do Senado determina que no receituário agronômico passe a constar o nome do princípio ativo do produto técnico, seguindo a mesma linha dos medicamentos genéricos. Até agora, os receituários dos defensivos continham apenas a marca comercial do produto. Essa foi uma das propostas feitas pela Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), na época da redação do projeto de lei.

No ano passado, quando o texto começou a ser escrito, a entidade do setor entregou aos senadores uma série de sugestões. Uma delas previa uma emenda ao projeto de lei permitindo que os defensivos genéricos fossem avaliados e registrados apenas no Ministério da Agricultura. A medida tinha por objetivo acelerar o processo de registro e também reduzir os custos do processo. Hoje, além do Ministério da Agricultura, qualquer defensivo precisa da aprovação e registro dos ministério da Saúde e Meio Ambiente. A proposta não foi aceita.

Segundo o parecer o senador Waldemir Moka, relator do projeto, a medida "propiciará a produção de agrotóxico por um preço mais barato e acessível, de modo a servir de estimulador à concorrência entre fabricantes, e incentivará a produção no campo".

Apesar das mudanças, na prática, elas não devem provocar grandes alterações no mercado. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag) mostram que no ano passado foram comercializadas no país 790,8 mil toneladas de defensivos. Desse total, 73% já foi de agrotóxicos genéricos, ficando 27% do volume total para os defensivos vendidos sob patentes.

A grande participação dos genéricos no volume de produtos comercializado, no entanto, se opõe à fatia obtida na receita. O mercado de defensivos no Brasil movimento no ano passado US$ 7,3 bilhões. Desse total, os produtos genéricos representaram 42%, ficando os demais 58% com os produtos com patente.

Fonte: Valor Econômico
Alexandre Inacio | De São Paulo

Farmacopeia brasileira é adotada no Paraguai

O Ministério da Saúde Pública e do Bem Estar Social do Paraguai informou à Anvisa que a 5ª Edição da Farmacopeia Brasileira foi reconhecida como referência para aquele país.

A Farmacopeia estabelece padrões para o controle da qualidade de insumos e especialidades farmacêuticas utilizados na composição de medicamentos.

No registro de medicamentos e na fiscalização e análise destes produtos em laboratórios, a Farmacopeia funciona como o parâmetro técnico e científico oficial.

O reconhecimento de Farmacopeia entre os países é um evento comum mas, no caso do Paraguai, a adesão facilitará a discussão que existe no Mercosul sobre o tema.

Os países do Mercosul buscam harmonizar as normas de modo a construir uma Farmacopeia comum. O tema está na pauta da reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa desta quinta-feira (26/5).

Histórico

As três primeiras edições da Farmacopeia foram publicadas em 1926, 1959 e 1974. A quarta edição foi editada em fascículos, entre os anos de 1988 e 2005.

A quinta versão da Farmacopeia Brasileira entrará em vigor no país no próximo dia 23 de agosto. O documento foi publicado no Diário Oficial da União em novembro de 2010, por meio da resolução da Anvisa, a RDC 49/2010.

Fonte: Ana Júlia Pinheiro - Imprensa/Anvisa

Academias terapêuticas ganham SP

Nem lazer, nem diversão, nem questão de estética. Exercício físico é, segundo os médicos, uma medida terapêutica. Difícil é convencer o paciente disso. "Para as pessoas, é mais fácil tomar uma cápsula do que fazer exercícios. Existe uma falta de conscientização", diz ortopedista Marco Paulo Otani. Para aproximar a clínica médica da malhação ele inaugurou, no ano passado, um espaço que define como academia terapêutica. E não está sozinho: já existem cerca de sete estabelecimentos desse tipo na capital.

Em uma academia terapêutica, o cuidado com a estética dá lugar à reabilitação e ao tratamento. Todo aluno é acompanhado por médico, fisioterapeuta e educador físico. Os equipamentos também são diferentes. Na musculação, os lados de uma máquina que trabalha os braços, por exemplo, são dissociados, de modo que o praticante possa melhor aproveitar o exercício se tiver uma lesão em um dos membros.

Na avaliação dos médicos, a atividade física pode ser benéfica para portadores de doenças reumatológicas, ortopédicas, cardiovasculares, psicossomáticas e dores crônicas. "Já na academia tradicional, todo mundo está interessado em aumentar o bumbum ou emagrecer", diz Maria Izabel Nomura, 70 anos, a primeira aluna do espaço criado por Otani, o Centro de Qualidade de Vida. Ela procurou a malhação para tratar uma escoliose.

A elevação do exercício físico ao patamar de prevenção efetiva contra várias doenças levou a Câmara dos Deputados a instalar, na semana passada, a Frente Parlamentar da Atividade Física para o Desenvolvimento Humano. O objetivo é transformar o exercício em prioridade governamental na promoção da saúde pública. Hoje, Dia do Desafio, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividades físicas, o assunto vem à tona mais uma vez.

Sem lesões. O médico Benjamin Apter é outro defensor do conceito de academia terapêutica. À frente da B-Active, explica que o local, focado na saúde do aluno, ajuda a proteger contra lesões. "Alguns nem sabiam que tinham uma doença, mas elas foram detectadas antes que começassem a treinar", conta. Essa triagem é exceção no universo dos novos esportistas: 90% deles, em São Paulo, não consultam um médico antes de iniciar uma atividade física e se machucam, segundo noticiou o JT no início do mês, com base em um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Entre a clientela de Apter há pacientes de vários tipos. "Recebemos alunos cardíacos, diabéticos, hipertensos, com artrose", enumera. Ele destaca que o exercício também podem servir de coadjuvante para outros tratamentos que o paciente já realize.

O cardiologista Nabil Ghorayeb, que presidiu na semana passada o 3.º Simpósio de Medicina do Esporte, frisa a importância dos exercícios no combate aos males cardiovasculares. "Trabalhos publicados nos últimos dois anos demonstram que atividades regulares estimulam a produção de enzimas que impedem o depósito de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos, prevenindo essas doenças."

Segundo Ghorayeb, quem se dispõe a fazer exercícios regulares acaba mudando naturalmente outros hábitos. "Se a pessoa fuma, ela tende a largar o cigarro. Também existe um equilíbrio da parte emocional e comportamental. Quem faz exercícios é muito mais aberto e sociável do que o sedentário."

Para o diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME), Ricardo Munir Nahas, a opinião sobre o exercício já começou a mudar no País. "O cenário está mudando de forma bem lenta, mas as pessoas estão cada vez mais recorrendo à atividade física como coadjuvante no tratamento das doenças."

Malhação contra dor crônica e males emocionais


Pacientes com dores crônicas são alguns dos principais beneficiados pelos exercícios. Quando praticados com regularidade e disciplina, funcionam como uma espécie de ‘analgésico natural’. Esse foi o tema de um artigo publicado pela fisioterapeuta Juliana Barcellos de Souza na Revista Brasileira de Medicina do Esporte.

"O aumento do metabolismo ocasionado pelo exercício, em médio prazo, age no aumento da produção do neurotransmissor betaendorfina, que atua na modulação da dor", diz ela. O mecanismo, explica, é eficaz em doenças para as quais os analgésicos não costumam fazer efeito.

As dores na coluna, que atingem cerca de 80% das pessoas em alguma fase da vida, também podem ser evitadas ou tratadas com exercícios, segundo o médico Alexandre Fogaça, chefe do grupo de coluna do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da USP. "O exercício é importante porque ajuda a desenvolver a musculatura paravertebral e abdominal, e a postura depende do desenvolvimento dessa musculatura", diz.

Para Juliana, é importante que as pessoas escolham exercícios que lhes proporcionem prazer. Segundo ela, quando feito "por obrigação", os efeitos benéficos podem não ser tão evidentes no que diz respeito às dores crônicas.

O educador físico Márcio Pereira, professor da Universidade Estácio de Sá, atua em um projeto de extensão que oferece exercícios para grupos especiais com hipertensão, diabete, obesidade e dores crônicas. De acordo com ele, a demanda de pessoas com disfunções de fundo emocional, como a síndrome de burnout e a fibromialgia, tem crescido. "O trabalho multidisciplinar com os educadores físicos e fisioterapeutas nas terapias de reabilitação, exercícios aeróbicos e funcionais, além de atividades como a meditação, tem alcançado bons resultados", avalia.

Desafio de hoje no mundo: praticar atividades físicas


O Dia do Desafio é organizado no Brasil há 16 anos. A iniciativa surgiu no Canadá, em 1983, quando o prefeito de uma cidade resolveu incentivar os cidadãos a se exercitarem. Atualmente é um evento mundial, por meio do qual cidades de países diferentes competem entre si para ver qual delas consegue levar mais pessoas a praticar atividades físicas.

Para participar, basta se juntar a uma das atividades já programadas. Também é possível fazer exercícios por conta própria e registrar a participação pelo telefone 0800-118220. No fim do dia, o número de participantes será contabilizado e os resultados de cada cidade serão confrontados com os das concorrentes. Neste ano, São Paulo compete com Durango, no México. Mais detalhes sobre o evento estão na web (www.sescsp.org.br/diadodesafio).

Serviço

Centro de Qualidade de Vida: www.cqv.net.br. Rua Santa Cruz, 245. Mensalidade: R$250.

B-Active: www.bactive.com.br. Rua Alagoas 148. R$39 por sessão.

Taktos Academia Terapêutica: www.taktos.com.br. Rua Dr. Bacelar, 618. R$75 por sessão.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Remédios no Paraná são os mais baratos do país

ICMS reduzido e descontos oferecidos pelas farmácias são responsáveis pela diferença. Mesmo assim, valor ainda fica bem acima do cobrado em outros países

Uma pessoa que vive em Curitiba e gasta R$ 488,84 por mês com remédios poderia ter uma despesa mensal 31% maior se morasse em Joinville (SC) e precisasse dos mesmos medicamentos. É o caso da gerente de manutenção Sueli Regina Ulandovski, de 53 anos, que realiza tratamento de hipertireoidismo e pós-operatório de cirurgia bariátrica. Se ela vivesse na cidade catarinense, poderia ter um gasto de até R$ 641,96 por mês, segundo uma pesquisa informal feita pela Gazeta do Povo.

No Paraná, o governo estadual baixou o ICMS dos remédios de 18% para 12% em 2009. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece uma tabela com o preço máximo de todos os medicamentos de acordo com o ICMS cobrado em cada localidade. A partir desses valores, as farmácias podem oferecer descontos e realizar promoções.

Por esse motivo, considerando o preço máximo dos remédios, ela gastaria no máximo R$ 627,70 por mês no Paraná, onde há dois anos o governo baixou o ICMS para 12%. Já em Santa Catarina, onde o ICMS é de 17%, o valor gasto seria de R$ 665,58. Em São Paulo, com 18% de ICMS, e Rio de Janeiro, com 19%, os valores seriam até 7,3% (R$ 673.65) e 8,6% (R$ 681,96) maiores, respectivamente.

Segundo o levantamento realizado pela Gazeta do Povo em oito diferentes farmácias do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, os medicamentos de Sueli em Curitiba (Lamitor 100mg, Assert 50mg, Assert 100mg, Synthroid 100mg, Synthroid 125mg e Lozeprel 20mg) chegaram a ser encontrados por R$ 488,84 em uma farmácia que oferecia produtos em promoção. Já em uma farmácia catarinense, onde os remédios de Sueli foram encontrados com o menor desconto, os mesmos medicamentos custavam R$ 641,96, uma diferença de 31%.

Desconsiderando as promoções, que estão sujeitas a alteração, a economia de Sueli que compra só no Paraná, em um ano, na comparação com o Rio de Janeiro, seria de R$ 651,12. Ou seja, com a diferença, a cada 12 meses ela já teria economizado mais de um mês em remédios.
Apesar de mais barato, o ICMS reduzido no Paraná não faz com que o consumo de medicamentos no estado seja maior do que em Santa Catarina, por exemplo. Pelo menos é o que conclui Robert Kock, presidente da Rede Hiperfarma, presente em 28 municípios dos dois estados. Para Nelson Mussolini, vice-presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), falta divulgação para que pelo menos as pessoas de outros estados que visitem o Paraná possam comprar os remédios no estado a preços mais acessíveis.

Impostos elevam preços dos remédios no Brasil

A carga tributária média sobre medicamentos no Brasil é de 33,9%, enquanto em outros países, sem o Brasil, a média é de 6,3%, segundo o Sindusfarma. Dos 33,9%, cerca de 17,5% é de ICMS (legislação estadual com limites estabelecidos pelo Senado), como ocorreu no Paraná, onde o ICMS dos medicamentos é de 12% desde 2009. Na época, outros produtos que não são considerados essenciais tiveram a alíquota elevada para compensar as perdas com os medicamentos.

Mussolini lembra que em países como México, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, Reino Unido e Suécia, a carga tributária sobre remédios é de 0%, porque medicamentos são considerados bens essenciais. “A alegação para alíquota maior no Brasil é que a sonegação fiscal no país é muito grande. Mas isso diminuiu muito com a implantação do processo eletrônico. A velha máxima do ‘preciso cobrar mais porque são poucos que pagam’ não é mais válida", diz Mussolini.

O presidente do Sindicato da Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná (Sinqfar), Marcelo Ivan Melek, concorda que os impostos poderiam ser reduzidos significativamente. "O governador Beto Richa (PSDB) prometeu trabalhar para isso no estado, então temos expectativa que possa haver redução da carga tributária", comenta.

Mussolini disse que o sindicato busca reunir representantes das indústrias farmacêuticas de diversos estados para buscar uma forma de redução da carga tributária junto ao governo federal. Mesmo assim ele admite que o trabalho é longo e está apenas no começo.

Segundo Vanderlei Hartwig, gerente de controladoria da Prati-Donaduzzi, empresa do ramo de medicamentos estabelecida em Toledo, no Oeste do Paraná, o consumidor final é o grande beneficiado com a redução dos impostos. "Para a indústria, menos impostos pra mim significa o mesmo para o meu concorrente, o que não gera tanta diferença. Mesmo assim, na competição com outros estados, a disputa com uma empresa de São Paulo, por exemplo, seria facilitada. Lá eles precisam cobrar mais pelo fato de a carga tributária ser ainda maior", explica o gerente.

Fonte: WWW.GAZETADOPARANA.COM.BR

Mulher é mais suscetível a sofrer de pressão alta

Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão, que acontece amanhã, salienta a importância da adesão ao tratamento

A mudança do estilo de vida, a rotina estafante e a necessidade de assumir vários papéis estão fazendo com que a mulher sofra mais de pressão alta. Pesquisa recente do Ministério da Saúde revela que 27,2% das brasileiras têm hipertensão. Um índice maior que o dos homens: 21,2%. Para especialistas, a mudança nos hábitos femininos serve de reflexão para o Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hiper­­tensão, comemorado amanhã. O dia terá o slogan “Eu sou 12 por 8”, em referência ao indicador de uma pressão considerada normal.

A redução da pressão arterial em mulheres é um fator significativo para prevenir enfarte ou acidente vascular cerebral (AVC), segundo um estudo feito com cerca de 9 mil pacientes em 11 países, publicado no Hypertension: Journal of the American Heart Association. A diminuição da pressão em 15 mmHg, aponta a pesquisa, afastaria a possibilidade desses eventos em 40% das mulheres.

E uma das medidas mais eficazes para a redução desses níveis é a diminuição do peso. “Cada cinco quilos perdidos reduzem de 10 a 20 milímetros de mercúrio na pressão arterial. Isso significa que uma pessoa que tem pressão 160 por 100 pode reduzir para 140 por 150, sem usar medicamentos”, salienta o cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças Dalton Bertolim Precoma. Além da manutenção do peso, diminuição do sal na comida, melhora dos hábitos alimentares e prática regular de exercícios físicos são medidas que ajudam no controle da pressão, além do uso de medicamento específico quando necessário.

A adesão ao tratamento da doença, no entanto, é baixa: apenas uma em cada quatro pessoas hipertensas estão em tratamento. “É preciso conscientização e que as campanhas sejam mais ostensivas. A hipertensão gera custos altíssimos para a saúde, já que muitos têm de se submeter a cirurgias complexas como colocação de ponte de safena”, afirma o presidente do departamento de pressão arterial Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Vinícius Bolívar Malachias.

Problemas

Para o cardiologista do Hospital Car­­diológico Costan­­tini Mi­­guel Morita Fernan­­des da Silva, a falta de sintomas – na maior parte dos casos – e a dificuldade de adequar o tratamento à rotina são fatores que fazem o paciente não seguir com a medicação. “Pelo organismo estar acostumado com um nível mais alto, ele pode ter um mal estar em um primeiro momento e crer que o remédio faz mal, o que não é verdade”.

A hipertensão mal tratada, de acordo com o cardiologista Miguel Morita, pode levar a outras complicações como insuficiência renal, enfarte e AVC. Para descobrir o problema, a me­­lhor forma é medir a pressão regularmente. “Não tem ou­­tra maneira de saber. Todo adulto deve me­­dir pelo me­­nos uma vez ao ano e regularmente após aos 40 anos”, saliente Morita.

Elisabeth Cristina Triska, 55 anos, faz parte do porcentual de brasileiras que têm de conviver com a hipertensão. Descobriu a doença há dez anos ao realizar um exame de rotina e, desde então, toma medicação três vezes ao dia. Ela também controla a alimentação e vai e volta do trabalho a pé (cerca de 18 quadras) todos os dias. Diferen­­temente de grande parte dos hipertensos que não aderem ao tratamento, Elisabeth deixa para tomar o medicamento junto com a refeição. “Desta forma eu consigo seguir os horários sem problema nenhum”.

Serviço

A campanha tem atividades programadas por estados e vai focar em ações por meio das redes sociais Twitter, Facebook e Orkut. Mais informações pelos sites: www.eusou12por8.com.br e www.cardiol.br. Em Curitiba, os hospitais Vita auferem pressão e dão dicas sobre o assunto no Shopping Palladium.

O que fazer
Para manter a pressão no nível ideal (de 120 por 80 ou menos), algumas medidas são importantes:

- Mantenha regularmente uma atividade física.

- Diminua o consumo de sal e sódio proveniente de alimentos industrializados.

- Evite refrigerantes, até mesmo os da versão diet e light. Pesquisas mostram que o consumo dessa bebida aumenta as chances de desenvolver problemas cardiovasculares.

- Controle o peso. Quilos a menos significam pressão mais baixa.

- Verifique a pressão regularmente, principalmente após os 40 anos ou quando há casos da doença na família.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia

O sol que faz bem ao organismo

O contato entre os raios e a pele ajuda a sintetizar a vitamina D, que facilita a absorção de cálcio e fósforo no intestino

Se você é daqueles que não aproveitam os dias de sol para fazer atividades ao ar livre, é bom se preparar. Em dias cada vez mais nublados, o nível de vitamina D no organismo pode ter uma queda significativa e trazer prejuízos à saúde. Isso porque apenas o contato entre os raios de sol e a pele ajuda o organismo a sintetizar esta vitamina, responsável por facilitar a absorção de cálcio e fósforo no intestino e, consequentemente, manter a saúde dos ossos e das funções neuromusculares em dia.
O alerta serve principalmente para quem não aproveita ao ar livre os parcos dias de sol – principalmente em Curitiba. Segundo a médica Victória Borba, do Setor de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da Universi­dade Federal do Paraná, se a pessoa vai para a praia no verão ou aproveita os dias ensolarados para praticar esportes ao ar livre ou fazer caminhadas, ela produz mais vitamina D que o necessário, e essa quantidade é “poupada” para ser usada em momentos em que a frequência de exposição é muito menor. “Ela fica armazenada no fígado e nas camadas adiposas do corpo [a gordura], sendo usada quando há baixa de estoques da vitamina no corpo”, diz Victória.

Segundo a médica, a incidência dos raios solares no inverno não permite uma síntese da vitamina em quantidade adequada. “Da maneira como eles entram na superfície, a produção de vitamina D é mínima. Mesmo que a pessoa fique muito tempo exposta, o que não é recomendado, não será suficiente.”

Indicações

O ideal para manter os níveis de vitamina D em dia é se expor ao sol por 10 a 15 minutos, duas vezes por semana. E sempre com o rosto, os braços e as pernas expostos, explica o médico reumatologista Cristiano Zerbini, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele orienta que em um curto período a pessoa não passe filtro solar na pele, já que o produto impede a penetração dos raios solares UVB, responsáveis pela ativação da síntese de vitamina D. “São só alguns minutos sem proteção e, se a pessoa pensa em exceder esse tempo, deve passar o filtro solar”, diz Zerbini. “Quem tem pele clara e histórico familiar de câncer de pele deve entrar em contato com um médico para ver se a melhor opção não é a suplementação de vitamina.”

Por outro lado, Lincoln Fabri­cio, médico dermatologista e chefe do setor de dermatologia do Hospital Evangélico, diz que essa aceleração da síntese de vitamina D pela exposição ao sol sem filtro não é completamente comprovada. O consenso entre os dermatologistas, explica, é que cada pessoa se exponha ao sol semanalmente, mas sempre usando o filtro solar com fator de proteção adequado ao seu tipo de pele.

“Mesmo Curitiba sendo uma cidade com inverno frio e chuvoso, é difícil alguém que não tome sol pelo menos uma vez por se­­mana. Se a criança brinca todos os dias no recreio ao ar livre ou os adultos fazem uma boa caminhada aos fins de semana no parque, já está ótimo.”

Benefícios

Ao contrário das vitaminas A e B, adquiridas a partir do consumo de alguns alimentos, a vitamina D é encontrada em quantidade muito reduzida em alguns alimentos e não é sintetizada pelo organismo sem a ajuda do sol.

“Pesquisas mostram que a combinação alimentação adequada e exposição diária ao sol previne osteoporose, diabete, tuberculose e até alguns tipos de câncer, como o de pulmão e de mama”, explica Denise Johnsson Amaral, nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná.

Segundo Denise, para resolver o problema da baixa de vitamina D durante o inverno, países que sofrem com invernos rigorosos mantêm leis determinando o acréscimo de vitamina D aos alimentos. “Como as pessoas não conseguem sintetizá-la adequadamente, farinhas, leite e até sucos de frutas são suplementados com uma quantidade deste nutriente. Como ainda há poucos alimentos fortificados no Brasil, o ideal é investir no consumo de leite e derivados, principalmente no inverno”, orienta.

Melhorias nítidas

Muitas caminhadas, várias doses de leite e pelo menos uma hora de sol no começo da manhã – sempre com filtro solar – todos os dias. Esta é a receita da professora aposentada Thereza Maria Malicheski Finato, de 72 anos, para manter os níveis de vitamina D em dia. Diagnosticada com osteoporose há alguns anos, ela diz que se arrepende de não ter conhecido os benefícios do sol e da boa alimentação antes. “Fiquei muito tempo só tomando medicação e suplementação e não tinha avanços. Agora, decidi conciliar isto com tomar sol e aumentar a ingestão de laticínios e as melhoras são nítidas. Meus níveis de vitamina D nunca estiveram tão bons.”

Fonte: Gazetadopovo.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ameaça a genéricos trava acordo entre União Europeia e Índia

Manifestações em Nova Délhi contra o acordo negociado com a União Europeia.

Mais de quatro anos depois que a União Europeia (UE) começou a negociar um acordo comercial com a Índia, o processo continua paralisado por causa da insistência do bloco em manter a chamada cláusula de exclusividade de dados, apesar da forte oposição de Nova Délhi e de organizações não governamentais. A UE e o governo indiano iniciaram as negociações para um tratado de livre comércio em abril de 2007.

Já desde o começo ficou claro que a exigência da UE para que Nova Délhi aceitasse a cláusula significaria um obstáculo importante. A exclusividade de dados proibiria a indústria farmacêutica da Índia de utilizar fórmulas disponíveis de produtos já patenteados, especialmente medicamentos, para fabricar cópias genéricas e de baixo custo acessíveis para pacientes dos países do Sul em desenvolvimento.

A cláusula "é uma porta dos fundos para que os laboratórios multinacionais formem monopólios e cobrem altos preços, ainda que seu medicamento não mereça uma patente ou esta tenha expirado. A exclusividade de dados se aplicaria a todas as drogas", disse à IPS Leena Menghaney, diretora da campanha da Médicos Sem Fronteiras (MSF) por acesso a remédios essenciais. O MSF é uma organização internacional independente e humanitária que presta ajuda médica de emergência a pessoas afetadas por conflitos armados, epidemias, exclusão dos sistemas de saúde e desastres naturais ou causados pelo homem.

Menghaney recordou que a "Índia é chamada de farmácia do Sul em desenvolvimento". Por exemplo, mais de 80% dos medicamentos usados pelo MSF para tratar 170 mil pessoas com HIV/aids procedem da Índia. Doadores internacionais necessitam dos genéricos indianos em proporções similares. Muitos Estados pobres da África dependem dessas drogas para 90% de suas necessidades de saúde.

Os genéricos são essenciais para combater doenças endêmicas como aids, tuberculose e malária, na África e em outras regiões pobres. A cláusula de exclusividade de dados impediria companhias indianas fabricantes de genéricos de fornecer mais medicamentos acessíveis a pessoas no Sul, disse Menghaney. O não governamental Observatório da Europa Corporativa (CEO) acusou a Comissão Europeia, órgão executivo da UE, de manter a cláusula em cumplicidade com a indústria farmacêutica.

Em fevereiro de 2010, o CEO apresentou acusações contra a Comissão Europeia por "reter documentos relacionados com as conversações comerciais da UE com a Índia". O caso ainda continua no Tribunal Geral do bloco. O CEO, grupo especializado em revelar a influência das indústrias europeias nas relações comerciais e de investimentos do bloco no Sul em desenvolvimento, acusou a Comissão de "discriminar a favor do lobby corporativo e violar as regras de transparência da UE".

"Nosso caso se baseia em numerosos documentos da Comissão Europeia, incluindo atas de reuniões, emails e uma carta que o Diretório de Comércio enviou às associações de indústrias europeias, como BusinessEurope e Confederação de Indústrias de Alimentos e Bebidas da Europa", disse à IPS Pia Eberhardt, pesquisadora do CEO.

Eberhardt afirmou que enquanto os grupos de pressão recebiam versões completas dos documentos, a Comissão Europeia divulgava apenas versões censuradas aos grupos da sociedade civil, argumentando que de outra maneira seriam "minadas" as relações internacionais da União Europeia. Após numerosos adiamentos dos prazos para responder ao CEO, a Comissão tornou pública uma lista com 170 documentos relacionados com as negociações, incluindo atas de reuniões, cartas e emails.

"Desses papéis, 50 documentos foram apenas parcialmente divulgados, e mais de 30 ficaram completamente retidos, incluindo troca de emails e atas de reuniões com as companhias farmacêuticas europeias Sanofi-Aventis, Eli Lili e GalxoSmithKline, e com o grupo de pressão farmacêutica EFPIA", disse Eberhardt. EFPIA é a siga da Federação Europeia de Indústrias e Associações Farmacêuticas. O CEO diz que todos esses grupos pressionaram a Comissão Europeia para que defendesse os direitos de propriedade intelectual introduzindo a cláusula de exclusividade de dados no acordo negociado com a Índia.

Madi Sharma, do Comitê Econômico e Social Europeu (EESC), disse que as negociações entre Bruxelas e Nova Délhi "não são transparentes". O EESC é um órgão consultivo da UE criado para aconselhar suas instituições, e é considerado oficialmente uma "ponte entre a União Europeia e a sociedade civil organizada". Em abril, Sharma, encarregada de acompanhar e apresentar um relatório sobre o processo de negociações com a Índia, apresentou suas "considerações preliminares" à imprensa em Bruxelas.

Sharma pediu a suspensão das conversações até a realização de estudos para "avaliar os prováveis riscos econômicos e sociais para a sociedade indiana". Por seu lado, Nova Délhi continua se opondo à exclusividade de dados. Em março, o ministro de Comércio e Indústria indiano, Shri Anand Sharma, rejeitou a cláusula, por ir "muito além" das obrigações comerciais internacionais, e alertou que pode ter um importante impacto na distribuição de medicamentos genéricos.

Uma semana depois, em 7 de abril, o comissário de Comércio da UE, Karel de Gucht, disse no Parlamento Europeu que "a proteção de dados poderia ser conciliada com o acesso a remédios por meio de instrumentos como as licenças obrigatórias ou as exceções para necessidades de saúde pública". As negociações entre Bruxelas e Nova Délhi estão em sua décima rodada, depois do fracasso da última em março devido a esta disputa. Está prevista uma reunião de cúpula Índia-UE para 10 de dezembro, em Bruxelas.

Fonte: Envolverde/IPS
http://www.abifina.org.br/

Viagra ajuda a combater sintomas da esclerose múltipla

Estudo espanhol apresentou recuperação quase completa em 50% dos casos observados

SÃO PAULO - Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) divulgaram um estudo que mostra os efeitos positivos da administração de Viagra em animais com esclerose múltipla. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista Acta Neuropathologica.

De acordo com o estudo de dois grupos, liderados pela Dr. Agustina García e pelo Dr. Juan Hidalgo, ambos da UAB, foram observadas recuperações quase completa em 50% dos casos após tratamento de apenas oito dias. Como o medicamento já é comercializado e bem tolerado, os pesquisadores acreditam que testes com seres humanos serão autorizados em breve.

A esclerose múltipla não tem cura, mas alguns medicamentos já se mostraram eficientes no combate de alguns sintomas e para prevenir a progressão do problema, que é o tipo de doença inflamatória crônica mais comum do sistema nervoso central e uma das principais causas de invalidez em adultos. Ela é causada pela presença de focos múltiplos de desmielinização (que resulta na perda da bainha da mielina em torno dos axônios e afeta a capacidade dos neurônios de se comunicarem) e pela neurodegeneração em diferentes áreas do sistema nervoso central.

Os pesquisadores estudaram os efeitos do sildenafil, que é vendido como Viagra, em animais que apresentavam um tipo de esclerose múltipla conhecida como encefalomielite autoimune experimental (EAE). Eles observaram como o remédio reduziu a infiltração de células inflamatórias na massa branca da medula espinal e por consequência nos danos no axônio da célula nervosa, facilitando a reparação da mielina.

O Sidenafil faz parte de um grupo de medicamentos conhecidos como vasodilatadores e usados nos tratamentos de disfunção erétil e hipertensão arterial pulmonar. Estudos anteriores sobre doenças no sistema nervoso central de animais já mostraram que, além da vasodilatação, este tipo de medicamento pode apresentar ações neuroprotetoras.

FONTE: ESTADAO.COM

GERMED PHARMA LANÇA LINHA DE DERMOCOSMÉTICOS

Linha chega ao mercado em 8 categorias de produtos
A Germed Pharma lança sua linha de dermocosméticos, composta por 8 categorias de produtos, sendo apresentados com 4 protetores solares, 1 creme para mancha de pele, 1 anti-acne e 1 anti-idade, além de 2 hidratantes, um para rosto e mãos e outro para o corpo, 1 creme de limpeza facial e 1 para celulite. Para os cabelos a Germed Pharma traz um xampu e um hidratante.
A linha foi adquirida da empresa DERMS, que já atuava em algumas regiões do Brasil e agora a Germed Pharma expande a distribuição para todo o Brasil, através uma equipe de representantes que vão visitar dermatologistas. A apresentação dos produtos também mereceu atenção pela empresa, que desenvolveu uma nova identidade visual. O investimento previsto para o primeiro ano é de R$ 5 milhões com uma expectativa de chegar em 4 anos aos R$ 50 milhões de faturamento.
Lançamento Nacional
O lançamento nacional foi através de seminários nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Goiânia, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife. Segundo Mauricio Pinheiro, responsável pela linha de dermocosméticos, “os seminários para 2 mil médicos dermatologistas foram dados por médicos palestrantes e abordam os Tópicos Importantes do 69º Encontro Anual de Dermatologia, que aconteceu nos Estados Unidos”.
Linha Dermocosmética Germed Pharma
Um dos destaques da linha de dermocosméticos DERMS é o SINEIK, um gel restaurador para tratamento anti-aging que contém ativos de última geração que reduz o surgimento de linhas de expressão, suavizando as rugas já existentes, e uso ouro 24 quilates em sua formulação que age na mineralização da pele e a deixa iluminada e radiante.
Os protetores solares SkinBLOCK vem em 4 apresentações. O destaque fica por conta dos SkinBLOCK ACQUA e SkinBLOCK ACQUAMAX. Com FPS de 35 e 50 respectivamente, estas inovadores produtos são os primeiros protetores solares totalmente à base de água no mercado brasileiro. Completam a linha os protetores Skin BLOCK SENSIBLE FPS 30 e o SkinBLOCK EXTREME FPS 60.
O ACnuss é um anti acne extremamente eficaz no tratamento de Acne Grau 1 e Grau 2, sendo coadjuvante na Acne Grau 3. Com uma formulação inovadora em Gel Serum que proporciona rápida absorção, é também eficaz na redução da oleosidade da pele e não afeta os componentes da flora normal da pele.
SanLESS é um clareador de manchas da pela causadas pelo Sol, gravidez ou mancha de idade, que possui um complexo clareador intensivo, de toque aveludado e não oleoso, contribuindo para a renovação celular, com proteção contra os raios UVA e UVB.

fONTE: SNIFBRASIL.COM.BR

EUROFARMA SEGMENTA APRESENTA NOVOS PRODUTOS E SE TORNA A ÚNICA EMPRESA NACIONAL A OFERECER UM SISTEMA COMPLETO DE INFUSÃO

Empresa lança, durante a Hospitalar 2011, linha de bombas de infusão, materiais de limpeza em tabletes e produtos para higiene do paciente com mobilidade reduzida
A Eurofarma Segmenta, empresa 100% focada no mercado hospitalar e uma das líderes nacionais em Soluções Parenterais de Grande Volume (SPGV's), lança três novas linhas de produtos que, além de modernizar, trazem mais segurança, praticidade e economia aos hospitais. As novidades, que vão desde bombas de infusão, materiais de limpeza do local e higienização do paciente, serão apresentadas durante a Hospitalar 2011, feira internacional de produtos, equipamentos, serviços e tecnologia para hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas e consultórios, realizada em São Paulo, nos dias 24 a 27 de maio, no Expo Center Norte. Um dos destaques da Eurofarma Segmenta é a I.P Precision, uma linha de bombas de infusão e seringas com sistema inédito no país, mais compacta flexível e prática de utilizar. Será lançada também a linha Klorsept & Klorkleen, de desinfecção de superfícies fixas. A apresentação dos produtos desta linha, em tabletes, é inédita no país e proporciona maior tempo de uso pelos hospitais, além de facilidade de armazenamento, gerando economia de tempo, dinheiro e espaço. Já a linha Puradex, traz produtos de higiene pessoal para pacientes acamados ou com dificuldades de locomoção. A linha de banho seco possuí shampoo, sabonete, talco liquido e higienizante perineal. “Esses produtos, além de facilitar o trabalho nos hospitais, demonstra o respeito às necessidades do paciente com dificuldade de locomoção, que em muitos casos não consegue cuidar completamente da higiene”, afirma Aide Bisulli, Diretora Executiva da Eurofarma Segmenta. Com os lançamentos, a empresa se torna a única indústria nacional a oferecer um sistema completo de infusão, levando aos hospitais Medicamentos, Solução Parenteral de Grande Volume, Equipos, Conectores para diluição e Bomba de Infusão. Além disto, toda linha de infusão é isenta de PVC e não oferecem riscos de interação do material da embalagem com o medicamento. Ao todo serão mais de 100 produtos em seu portfólio, que possuí, além de soros, antibióticos, anticoagulantes, anestésicos, higiene, entre outros. “Nosso objetivo é buscar atender todas as necessidades dos hospitais, com produtos mais seguros, de fácil manuseio, visando proporcionar mais segurança e qualidade aos usuários”, complementa Aide Bisulli.

Fonte: SNIFBRASIL.COM.BR

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Chupeta: grande vilã?

Uma clínica inglesa acaba de lançar um tratamento para crianças que não param de chupar o dedo e, com isso, abre um debate: se é melhor ou não dar a chupeta

Poucos assuntos no universo de quem tem filhos causam tanta polêmica quanto o uso da chupeta. Na Europa, esse tema ganhou um novo capítulo.
Uma clínica inglesa lançou um tratamento exclusivo para crianças que têm o vício de chupar o dedo. O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, que inclui de psicólogo a fonoaudiólogo. O fundador, Neil Counihan, decidiu abrir o serviço depois de anos tratando crianças com problemas dentários sérios, como mau posicionamento dos dentes e formação do maxilar, causados pelo hábito. Muitas vezes, o dedo é substituto imediato da chupeta, e é aí que a polêmica começa. Os especialistas dizem que nem o dedo nem a chupeta devem ser estimulados. Mas, o que fazer quando você já tentou tudo e o bebê continua chorando? Não há consenso. Alguns dizem que é melhor deixar chupar o dedo porque, à medida que cresce, a criança abandona o vício porque precisa das mãos para explorar. Os que contra-argumentam afirmam que, na hora de dormir, o dedo volta para a boca, e a chupeta pode ser retirada ou a própria criança cospe. No Brasil, os especialistas afirmam que há mais crianças usando a chupeta – certamente mais da metade usa em algum momento nos dois primeiros anos de vida.

Nos Estados Unidos, ela é recomendada – uma das razões é prevenir contra a morte súbita. A Sociedade Brasileira de Pediatria é contra. “Não indicamos, mas se você não consegue fazer com que os pais não deem, tem de dizer como usar e quando parar”, diz Adalberto Stape, pediatra do Hospital Albert Einstein (SP). É como a letra da música “Tchau Chupeta”, do grupo Pequeno Cidadão, que diz: “Todo mundo uma hora tem que se libertar” (a imagem ao lado é do clipe dessa música). Se você optou por dar, veja as respostas para as principais dúvidas que surgem nesse momento.

Tudo sobre chupeta

Qual o modelo indicado? O ortodôntico (a informação está na embalagem); que seja indicado para a idade do seu filho; que tenha bico de silicone, e não de látex; com formato anatômico e furinhos nas laterais.

Como cuidar? Depois de comprar, lave a chupeta com água e sabão neutro. Esterilize em água quente por cinco minutos, seja no fogo ou no micro-ondas. Faça isso uma vez por dia. Quando a chupeta cair no chão, lave imediatamente com água corrente e sabão neutro. Se notar que o bico rachou, está pegajoso ou com qualquer outra alteração, é hora de trocar.

Quando meu filho pode usar? Alguns médicos liberam o uso quando a criança passa por algum momento de ansiedade, como a entrada na escola e até mesmo quando não consegue dormir. “Serve como uma possibilidade de acalmar a mãe e o bebê e auxilia no desenvolvimento emocional. Mas ficar com ela por muito tempo não vai fazer bem”, afirma Eloisa Tavares de Lacerda, psicanalista e fonoaudióloga da PUC-SP. O uso indiscriminado pode causar vários malefícios, que vão desde um maior risco de infecções por bactérias até a elevação do céu da boca. Mas a chupeta, por si só, não é uma vilã. O problema é o uso que se faz dela. Por isso é tão importante prestar atenção no tempo que o seu filho fica com ela na boca – quanto menos, melhor – e fazer a transição para que ele pare de usá-la (leia ao lado). Veja o que fazer em casos específicos:

• Primeiros dias do bebê: os especialistas dizem para os pais insistirem em não dar a chupeta. Mas o que fazer se a criança usa o peito como chupeta? Aí... tudo bem dar, eles dizem.

• Hora de dormir: a maioria das crianças cospe a chupeta naturalmente durante o sono. Se ele não fizer isso – e você ainda estiver acordado – pode tirar.

• Pendurada na fralda ou na roupa: não deixe, de jeito nenhum. Isso só estimula o uso. Também não é legal deixar chupeta espalhada pela casa.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI157440-15151,00.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lavar as mãos pode evitar várias doenças que se tornam mais comuns no inverno

Com as opções sabonete em barra e líquido e espuma antisséptica, a linha Soapex é a mais indicada pelos médicos.*

A chegada do inverno deixa as pessoas mais expostas a algumas doenças provocadas por vírus e bactérias. Nesse período os ambientes permanecem mais tempo fechados e fica ainda mais difícil evitar o contato com agentes causadores de doenças. É bem aí que mora o perigo: nas épocas mais frias do ano, é importante reforçar a assepsia das mãos e do corpo e redobrar a atenção com as crianças.

O simples ato de lavar as mãos com um sabonete antisséptico reduz a possibilidade de contrair doenças como a gripe ou a conjuntivite, que neste ano, causou surtos em algumas cidades brasileiras. Assim como em várias outras infecções, a transmissão da conjuntivite não se dá pelo ar, e pode ser facilmente evitada com a assepsia das mãos e de objetos de uso comum. “Mesmo conhecendo os riscos, as pessoas tendem a tocar em objetos de uso coletivo, como telefones, elevadores e maçanetas, e depois tocar em objetos pessoais ou até levar as mãos à boca e coçar os olhos”, afirma a dermatologista Danielle Shitard Nascimento. A médica lembra que é possível se prevenir de muitas doenças apenas fazendo a assepsia de maneira correta.

O hábito de compartilhar objetos como copos ou toalhas, também deve ser evitado. No ambiente de trabalho ou em locais onde as pessoas passam muito tempo juntas, lavar as mãos deve ser uma prática constante. Quem tem filhos na escola deve incentivar este hábito e alertar as crianças para o risco de contaminação por microorganismos ao coçar os olhos, boca ou nariz. Algumas pequenas mudanças na rotina podem colaborar para a saúde de sua família e das pessoas com quem convivem diariamente.

Com eficácia comprovada na eliminação de bactérias e outros microorganismos como vírus, a linha de antissépticos Soapex, da Galderma, é a mais recomendada pelos especialistas brasileiros. Soapex pode ser utilizado por toda a família e conta com as opções sabonete em barra, versão cremosa (sabonete líquido) e espuma antisséptica, que dispensa o uso de água, não resseca a pele e é ideal para ser levada na bolsa.

.*Fonte: Close Up Março 2011. | Linha Soapex – preços sugeridos: Soapex barra 80 G - R$ 15,52 / Soapex Cremoso 120 Ml - R$ 20,49 / Soapex Espuma Antisséptica 50 ml - R$ 10,88 / Soapex 1% Sabonete Barra - R$ 18,24 / Soapex 1% Sabonete Liquido - R$ 27,23. |MS 2.2262.0143.001-8 |MS-2.2262.0039.001-2|MS-2.2262.0152.001-7| SAC: 0800 0155552 / sac@galderma.com

Perfil- A Galderma é uma companhia farmacêutica exclusivamente dermatológica, criada a partir de uma joint-venture entre Nestlé e L’Oréal, em 1981. Presente em 65 países, é líder mundial no segmento e, no Brasil desde 1995, já conquistou o segundo lugar no ranking nacional da dermatologia. Especializada em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de soluções terapêuticas, corretivas e estéticas para doenças de pele, unhas e cabelos, a Galderma possui centros dedicados à inovação em dermatologia em Sophia Antipolis (sudeste da França), Princetown (New Jersey, EUA) e Tóquio (Japão), além das fábricas localizadas na França, Canadá e em Hortolândia, interior do estado de São Paulo. [www.galderma.com.br].

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS É UM BOM MOMENTO PARA SE PENSAR EM PREVENÇÃO

Dos cinco tipos conhecidos desta infecção no fígado, apenas dois (A e B) podem ser prevenidos por vacina. O epidemiologista José Geraldo Ribeiro, professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e da Faseh, aconselha a vacina para todas as pessoas.
Nesta quinta-feira, 19 de maio, é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais – infecções provocadas por um grupo de vírus que, ao comprometer em graus variados o funcionamento do fígado, podem levar o doente à morte. Atualmente, são conhecidos mais de cinco tipos de hepatites virais, sendo as mais comuns as - A, B, C, D e E. Destas, apenas duas podem ser prevenidas pela vacinação: as dos tipos A e B.
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que dois bilhões de pessoas ao redor do planeta já foram infectadas com o vírus da hepatite B, dos quais 325 milhões tornaram-se portadores crônicos – cerca de 5% da população mundial. Sem falar os 170 milhões dos portadores da hepatite C. A maioria das pessoas desconhece sua condição sorológica, agravando a cadeia de transmissão da infecção e as formas crônicas da doença.
Das hepatites evitadas por vacina, a hepatite B destaca-se pela sua gravidade: seu vírus é 100 vezes mais contagioso que o vírus HIV. O Brasil é classificado pela OMS como tendo elevada prevalência na região da Amazônia Legal e intermediária no restante do seu território. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 1999 a 2009, houve 96.044 casos confirmados da doença, dos quais 90% agudos e mais da metade em indivíduos de 20 a 39 anos.

O MAL SILENCIOSO E A VACINA

A hepatite B é considerada um mal silencioso, porque nem todos que contraem a doença apresentam sintomas. A maioria das crianças infectadas é assintomática. Já pouco mais de 50% dos adultos apresentam sinais da doença - mal-estar, febre, diarréia, vômitos e icterícia (pele e olhos amarelados).
Dos adultos infectados, entre 90 a 95% têm total recuperação. Menos de 1% desenvolve uma forma aguda da doença, a hepatite fulminante, que provoca hemorragia em vários órgãos e pode levar o indivíduo à morte. De 5 a 10% dos adultos infectados não conseguem eliminar o vírus após seis meses, tornam-se portadores crônicos e podem desenvolver cirrose, falência do fígado e câncer no fígado.
“A maioria das pessoas não sabe que é portador crônico porque a doença é assintomática. A descoberta ocorre após um check-up, doação de sangue ou manifestação dos sintomas – inchaço, pele amarelada, sangramento, barriga d’água. Por isso, essa pessoa pode contaminar os outros sem saber”, afirma infectologista Rosana Richtmann, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia.
A transmissão ocorre pelo contato com o sangue e as secreções corpóreas de uma pessoa infectada. As formas mais comuns são contatos sexuais, uso compartilhado de seringas e injeções e transfusões de sangue contaminado. O contágio pode ocorrer ainda via objetos cortantes - alicates de unha, lâminas usadas por barbeiros, tatuagens, piercings - e o uso compartilhado de escovas de dente. A mulher infectada pode contagiar o filho durante o parto. Para não contrair a doença, o bebê precisa ser vacinado nas primeiras 12 horas de vida. De 70% a 90% das crianças nascidas de mãe infectadas, e que não foram vacinadas ao nascer, tornam-se doentes crônicos.
O Programa Nacional de Imunização prevê a vacinação gratuita para pessoas até 24 anos e grupos de risco. O epidemiologista José Geraldo Ribeiro, professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, aconselha a vacina para todas as pessoas. “A hepatite B pode infectar pessoas de qualquer idade. É uma doença transmitida principalmente por via sexual entre os adultos. Por isso, pessoas com mais de 24 anos sexualmente ativas devem se prevenir”, diz.
A Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do grupo francês Sanofi-Aventis, distribui uma vacina contra a hepatite B, internacionalmente conhecida como Euvax B. A partir de tecnologia de engenharia genética, a vacina é produzida apenas com a parte do vírus responsável por causar a infecção e apresenta alta eficácia. A vacina possui duas apresentações: uma pediátrica e outra para maiores de 16 anos. A vacina deve ser tomada em três doses, a segunda passados 30 dias da primeira dose aplicada e a última após 180 dias. "As três doses da vacina são fundamentais para conferir a proteção necessária contra a hepatite B", afirma a gerente médica da Sanofi Pasteur, Sheila Homsani.

Fonte: WWW.SNIFBRASIL.COM.BR

terça-feira, 17 de maio de 2011

Prisão de ventre ou intestino preso. O que fazer?

A prisão de ventre ou intestino preso, é um problema bastante freqüente nos dias de hoje. Uma em cada 5 pessoas reclama que não evacua todos os dias, como seria o normal. Essa proporção duplica quando estamos falando somente das mulheres. Isso traz desconforto abdominal, excesso de gases e ressecamento das fezes, o que por sua vez pode gerar problemas no reto, como fissuras, sangramentos e dores para evacuar.

Alimentação inadequada e vida sedentária são os principais complicantes para o aumento desse problema. Aquilo que é mais "fácil" e rápido de ingerir não é, definitivamente, o mais saudável. Sanduíches rápidos, frituras, refrigerantes, biscoitos e açúcar dominam cada vez mais o dia-a-dia do brasileiro. O aumento desse tipo de alimentação rápida é diretamente proporcional ao dos pacientes nos consultórios de doenças gastrintestinais.

O tipo mais freqüente prisão de ventre é a chamada funcional. Outras causas, porém menos freqüentes, são hipotireoidismo, diabetes e uso de alguns medicamentos como analgésicos, antiácidos, antidepressivos e sais de ferro.

Algumas pessoas tentam explicar esse problema como sendo hereditário. Entretanto, quando toda uma família tem dificuldade de funcionamento intestinal, o mais previsível é que todos tenham os mesmos maus hábitos que levam à prisão de ventre.

1. Redução dos estímulos para evacuar

É importante evacuar diariamente pela manhã. A milenar Tradicional Medicina Chinesa (MTC) já considerava isso, antes mesmo do surgimento da civilização ocidental. E por uma simples razão: é pela manhã que o relógio biológico sinaliza com o comando de eliminar excretos. Evacuar logo ao despertar alivia o metabolismo - limpa a área - para a plena captação (em todos os níveis de conscência) de todos registros do dia que se inicia.

Existem 3 reflexos para evacuar e ativar o funcionamento intestinal diário e matinal:


reflexo ortocólico - quando acordamos e ficamos de pé;
reflexo gastrocólico - com a chegada do desjejum ao estômago, que se distende e avisa ao intestino ser hora de funcionar; e
reflexo colocólico - provocado pela entrada do bolo fecal no ceco.


Os reflexos fisiológicos não passam pelo cérebro, porém, conscientemente o reflexo pode ser inibido. Muitas pessoas, apressadas, suprimem essa vontade.

Quando, dia após dia, ano após ano, esses reflexos deixam de ser atendidos por restrição de tempo, eles se tornam quase imperceptíveis. Como reflexos fisiológicos, podem ser desenvolvidos novamente, pois mediante uma reeducação, o organismo pede reconquistar o hábito de evacuar todas as manhãs.


2. Falta água - líquidos - na Alimentação diária

Cerca de 65% do peso de um adulto é água!

Sem água nada funciona bem, especialmente intestinos os rins. Água é alimento, aliás, depois do oxigênio, é o mais essencial dos alimentos. Ela cumpre também uma função importantíssima: a de transportar os nutrientes até às células que deles necessita e, retirar das células todos os seus excretos e subprodutos, encaminhando-os para os cinco sistemas excretores.


3. Vida Sedentária

A atividade física regular e responsável acelera o metabolismo basal, proporcionando um despertar, uma nutrição vital de todos os órgãos e sistemas. O sedentarismo leva à atonia, com enfraquecimento da musculatura abdominal, diminuindo a força para evacuar.


4. Baixo consumo de alimentos integrais e crus

Os alimentos que favorecem o bom funcionamento intestinal são aqueles ricos em fibras, como as verduras (folhas verdes), frutas como o limão, laranja, tangerina, ameixa, figo, abacate, manga, mamão e uva, legumes como o xuxu e o brócolis, além de sementes como a linhaça e o gergelim.

E uma excelente pedida é misturar estes alimentos no preparo de sucos desintoxicantes, tomados idealmente em jejum, imediatamente após seu preparo.

Alguns chás são estimulantes do intestino, como o senne (Cassia angustifolia), porém, seu uso continuado não é indicado e vai perdendo seu poder laxante. Isso também ocorre com a maioria das fórmulas de laxantes (naturais e sintéticas), e só devem ser usados numa emergência e com acompanhamento médico.

O que de fato corrige o funcionamento adequado do intestino é a mudança de hábitos como alimentação natural e desintoxicante, além da atividade física diária. Se a prisão de ventre não melhorar totalmente com essas medidas, não interrompa, pois leva um bom tempo para um organismo por demais debilitado se recuperar. E, importante, consulte um médico.

Num país onde há produção abundante de frutas, verduras, legumes e sementes, tanto sol e clima adequado para uma caminhada, não tem porque existir esta endemia com tantas pessoas com intestino preso e barriga estufada.

* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.


Fonte: Doce Limão - Cuidados com seu Intestino

POR QUE VALIDAR O PROCESSO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS DE CADEIA FRIA?

A Organização Mundial de Saúde afirma que 50% das vacinas em todo mundo chegam sem condições de uso aos pacientes. A cada dez pessoas vacinadas, cinco não estão protegidas.
A garantia de ter o produto entregue de forma segura vai além das exigências dos órgãos reguladores. A preocupação dos laboratórios e empresas farmacêuticas é manter o produto em temperatura ideal no transporte sem que altere suas características.
Com armazenamento e transporte incorretos de vacinas, exames laboratoriais, medicamentos e sangue é impossível garantir a qualidade do produto em trânsito sem levar em consideração a embalagem e os elementos refrigerantes ideais para a sua manutenção térmica.
Cadeia fria é um sistema de conservação, manejo, transporte e distribuição dos produtos perecíveis, que contempla desde a sua saída do laboratório fabricante até o cliente final, conservados em temperatura ideal com eficácia, estabilidade e características físico-químicas asseguradas.
Quando ocorrem falhas nesse sistema, a saúde do paciente é colocada em risco, pois a exposição a temperaturas inadequadas faz com que os medicamentos percam o efeito esperado, podendo, muitas vezes, trazer consequências graves para toda a população.

Fonte: Polar Técnica Comercial e Industrial Ltda.

CADA VEZ MAIS PAULISTANOS DESCOBREM TER HEPATITE

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde e SP no Centro de Referência e Treinamento (CRT) em DST/Aids, órgão da pasta, aponta que, em cinco anos, houve aumento de 56,9% no número de casos de hepatites identificados pelo serviço.
Em 2004, quando o Ambulatório de Hepatites do CRT-DST/Aids iniciou suas atividades, foram identificados de 388 casos da doença. Em 2009 (último dado consolidado disponível), o número pulou para 609. Durante esse período, houve 4.164 casos de hepatites virais, dos quais 68,5% em homens.
O crescimento das notificações levou o serviço a traçar um perfil dos atendidos. Entre os pacientes do sexo masculino, 51,8% eram portadores do tipo C e 33,1% haviam contraído o tipo B da doença. Já entre as mulheres, 69,8% foram infectadas com o tipo C e 18,1% com o tipo B.
Do total de pacientes, 73,6% têm entre 20 e 49 anos de idade. Com relação aos estudos, 45,7% completaram têm entre 8 e 11 anos de escolaridade e 20,7% estudaram por 12 anos ou mais.
"O levantamento dos casos de hepatites virais possibilitou conhecer melhor o perfil dos nossos usuários e traçar estratégias específicas para essa população, a fim de atender cada vez melhor nossos pacientes", afirma a diretora do CRT-DST/Aids, Maria Clara Gianna.
A hepatite B é transmitida principalmente por meio do sangue. Os usuários de drogas injetáveis estão entre as maiores vítimas. O vírus também pode ser também passado pelo contato sexual e durante o nascimento (transmissão entre mãe e feto).
A hepatite C é transmitida por meio do sangue, raramente a infecção pode ocorrer por conta do ato sexual ou durante o nascimento. Ambos os vírus podem evoluir para um quadro crônico, a exemplo da cirrose ou do câncer de fígado.
Segundo Maria Clara Gianna, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que cerca de 3% da população mundial estejam infectadas com o vírus da hepatite C, sendo 170 milhões de pessoas são portadoras da forma crônica da doença.
O Ambulatório de Hepatites Virais oferece assistência integral, por meio de equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatra.

Fonte: SNIFBRASIL.COM.BR

CIMED E SKY OFICIALIZAM PARCERIA PARA A TEMPORADA 2011/2012 DA SUPERLIGA MASCULINA

Em evento, realizado em São Paulo (SP), empresas apresentaram projeto e forte base da equipe que buscará o pentacampeonato da competição

A Cimed e a SKY deram o primeiro saque na parceria que originou a nova equipe do vôlei nacional: o Cimed/SKY. O anúncio foi feito de forma oficial, em 16 de maio, em São Paulo (SP), com as presenças de João Adibe, presidente do Grupo Farmacêutico Cimed; Luiz Eduardo Baptista, presidente da SKY; Renan Dal Zotto, gestor do Cimed Esporte Clube; Marcos Pacheco, técnico do time; além dos atletas Bruninho, Gustavo, Giba, Éder e João Paulo Tavares.
Entrando em seu sétimo ano de existência, o Cimed Esporte Clube conquistou nada menos do que quatro Superligas (2005/2006, 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010) e um campeonato sul-americano (2009), tornando-se uma referência do esporte nacional. Este retrospecto, juntamente com todo o trabalho já implantado pelo grupo farmacêutico em Florianópolis (SC), sede da equipe, foi fortemente enaltecido pelos presidentes das duas empresas.
"Nós, do Grupo Cimed, tentamos trazer o espírito do esporte para dentro da empresa e levar o nosso espírito para dentro do time. Essa é uma das fórmulas do nosso sucesso, que a gente vem aperfeiçoando a cada dia que passa", declarou João Adibe, presidente da Cimed.
"Juntar-se com a Cimed é uma honra e uma enorme satisfação para a SKY, pela qualidade do seu trabalho. A gente entende que o esporte faz parte da formação do cidadão. Alguns anos atrás, nós tomamos a decisão de apoiar o esporte de forma mais estruturada. Era uma forma consistente de devolver para a sociedade um pouco que ela dá para a SKY. A Olimpíada de Londres está chegando, que muito provavelmente vai alavancar apoios para Rio-2016, e a SKY quer, sim, reforçar e aprofundar seus laços com o esporte nacional. Poder apoiar o esporte nacional ajudando na repatriação e manutenção de ídolos é absolutamente espetacular. Isso é motivo de orgulho para a SKY, seja como empresa-cidadã, seja como do ponto de vista esportivo e de competição", afirmou Luiz Eduardo Baptista.
Renan Dal Zotto falou sobre o sucesso da gestão do Cimed Esporte Clube até agora e sobre a importância da nova parceria com a SKY para que o projeto mantenha os grandes resultados conquistados nos últimos anos. "Começamos em 2005 um projeto extremamente simples, que logo no primeiro momento rendeu grandes resultados. Nós conseguimos trazer a gestão empreendedora do Grupo Cimed para dentro da equipe de voleibol. É algo que a SKY, nesta parceria, vai nos ajudar tremendamente. Esse lado da gestão profissional foi fundamental e fez a diferença desde o início do projeto. O Grupo Cimed sempre esteve muito próximo ao time. Tenho certeza que vai ser a mesma coisa com a SKY, que é uma referência no mercado, como a Cimed. A gente agradece muito à essa parceria. Se não estivéssemos com a SKY, inevitavelmente perderíamos vários jogadores para o exterior. Essa retenção de talentos no Brasil se deve muito à SKY. É uma parceria fundamental."
Marcos Pacheco, treinador da equipe, não quis garantir títulos, mas assegurou que o Cimed/SKY vai estar preparado para lutar para ser campeão em todas as competições que o time disputar. "A Cimed agregou o seu nome à marca SKY, que busca conquistas o tempo todo, como nós. É uma grande satisfação trabalhar com dois atletas (Giba e Gustavo) com quem ainda não tinha trabalhado. É um time experiente, com alternativas. É bom que haja grandes equipes no vôlei brasileiro, a disputa vai ser imensa, mas não tenho dúvidas que a Cimed/SKY estará preparada para as conquistas. Nós gostamos muito de vencer. Não posso prometer que o time vai ser campeão, mas tenho como garantir que a equipe vai estar preparada para isso. A Cimed/SKY nasce com vontade e muita determinação para vencer", comentou.
Os três principais destaques da nova equipe também fizeram questão de demonstrar a vontade de fazerem parte da nova fase do Cimed/SKY. Bruninho, que está na equipe desde o início do projeto, em 2005, disse que a expectativa para este ano, com o apoio da SKY e as chegadas de Gustavo e Giba, são as melhores possíveis.
"O Giba e o Gustavo são exemplos. São meus ídolos e sempre torci muito por eles. Já joguei com eles na seleção, mas agora posso me unir a eles em um projeto vencedor, que tem tudo para continuar com esse sucesso. São dois jogadores que dispensam comentários, que continuam motivados e vão ajudar muito para que a gente faça um ótimo ano. Em 15 minutos de papo com o presidente Bap (Luiz Eduardo Baptista), deu para sentir e para ver o quanto a Cimed/SKY vai ser guerreira. Acho que isso é o mais importante, é o exemplo que a gente tem de passar. As vitórias vão depender de alguma coisa a mais, mas sem dúvida nenhuma a entrega que essa equipe terá vai ser o principal. É maravilhoso fazer parte de um projeto como esse, recebendo esses dois jogadores e uma marca tão consolidada como a SKY", garantiu.

Fonte: snifbrasil.com.br

sábado, 14 de maio de 2011

Efeitos das Radiações Nucleares

Com o terremoto – seguido de tsumani – ocorrido no nordeste do Japão, um assunto até então mantido em banho-maria veio à tona: os perigos das radiações ionizantes para os seres humanos, mesmo quando são usadas para fins pacíficos (produção de energia elétrica por usinas nucleares). Sendo assim, acompanhe esta postagem resumida sobre seus efeitos deletérios.

A radiação nuclear (ionizante) causa uma série de danos às pessoas, imediatos ou em longo prazo. Os principais são: queimaduras (de variadas extensões e profundidades), tumores malignos, envelhecimento precoce, esterilidade, imperfeições genéticas em futuras gerações e até mesmo a morte.

A radiação atua de forma diferente para cada tipo de célula. A Lei de Bergonie & Tribondeau resume bem isso: “A sensibilidade das células à radiação é diretamente proporcional à sua atividade reprodutora e inversamente proporcional ao seu grau de especialização”.

Ou seja, quanto menor sua capacidade de se multiplicar e mais especializada a célula (neurônios, por exemplo), menores os efeitos da radiação, ao passo que, quanto menos especializada (portanto, com maior atividade multiplicadora), maiores e mais precoces os danos.

Podemos dividir os efeitos da radiação em duas categorias:

1) Efeitos Somáticos (corpo): são provenientes de danos nas células corporais e se manifestam apenas na pessoa irradiada, não oferecendo riscos às gerações futuras.
Quando a exposição é aguda, ou seja, a dose total de radiação é recebida num curto intervalo de tempo, os efeitos são imediatos (poucas horas, dias ou semanas), como por exemplo, náusea, perda de apetite e de peso e até mesmo a morte.
Quando a exposição é crônica, ou seja, a dose é recebida pouco a pouco, durante anos, os efeitos são tardios (anos ou décadas), como por exemplo, câncer, úlcera, catarata, esterilidade, envelhecimento precoce, leucemia.
A gravidade dos efeitos somáticos depende da dose total de radiação recebida, do intervalo de tempo em que ela foi recebida, e da região do corpo que foi atingida.

2) Efeitos Hereditários (DNA): também conhecidos com efeitos genéticos, são originados somente no descendente da pessoa irradiada. São resultantes dos danos que as radiações provocam nas células dos órgãos reprodutores.

Efeitos da radiação de acordo com a absorção corporal:

1) Absorção de 0 a 25 rem – nada se observa
2) Absorção de 25 a 50 rem – redução dos glóbulos brancos
3) Absorção de 100 a 200 rem – náuseas – intensa redução dos glóbulos brancos
4) Absorção de 500 rem – 50% de probabilidade de morte em 30 dias


O corpo humano é insensível à radiação ionizante, o que significa que sua ação maléfica não é percebida e nem vista, fato que deixa mais vulnerável o corpo humano.
As radiações nucleares possuem uma quantidade de energia suficiente para provocar a ionização, enquanto as radiações mais comuns como o calor e a luz visível não possuem essa capacidade.

Nas células, a ionização pode provocar alterações moleculares, e formação de um tipo de espécies químicas que causam danos para a célula. O ser humano é o alvo mais susceptível à radiação nuclear, e os efeitos da radiação no corpo humano resultam dos danos de cada célula em particular.

Os danos que a radiação pode provocar no homem são:

- danos à divisão celular*
- impedimento da divisão celular
- modificações na estrutura genética das células reprodutoras
- destruição total da célula


Se o corpo humano receber de uma vez de cerca de 700 rads***, ocorrerá um efeito fatal. A exposição a doses de 50 rads não provoca nos seres humanos sinais imediatos de doenças, o que não afasta essa possibilidade em médio e longo prazo.



*Entenda-se divisão celular como mitose e meiose.

**rem: é uma unidade usada para calcular o efeito que a absorção de certa quantidade de energia provocou em determinado organismo. O rem está relacionado com a quantidade necessária de radiação para causar uma quantidade particular de efeitos danosos ao organismo. Um rem é equivalente a 0,01 joule por quilograma.


***rad: é uma unidade definida como a quantidade de energia absorvida pelos tecidos e ossos por unidade de massa. Um rad é equivalente a 0,01 joule por quilograma.

Fonte: http://diario-saude.blogspot.com/

A doença da desinformação

Há uma doença que quase ninguém fala: é a da desinformação. E isso é sério. O que tenho visto de gente que se alimenta mal, mesmo tendo razoável nível de conhecimento e cultura, é absurdo. Esse é só um aspecto. O outro que também me deixa alerta é a velocidade com que se come. Ninguém parece saber mastigar bem e consegue almoçar ou jantar em dois ou três minutos. Literalmente, os alimentos (muitas vezes de má qualidade) são empurrados goela abaixo.

Longe de ser algo que atinge apenas as classes sociais mais baixas, a desinformação sobre prevenção e bons hábitos é chocante. Pacientes ainda me perguntam se carne de porco faz mal à infecção, se podem tomar caldo de cana ou se pode misturar caranguejo com antibiótico. Amigos e amigas, precisamos ler mais e se interessar por coisas que dizem respeito a nossas vidas. Quando não se sabe nada sobre o corpo em que “se mora”, como cuidar dele e viver mais e melhor?

O aprendizado sobre nosso corpo, nossa mente e nossas emoções deveriam ser matérias obrigatórias de curriculum escolar, assim como lidar com finanças e, pelo menos, ter noções básicas de civilidade. Não dá para viver em um mundo altamente tecnológico sem saber que manga com leite não mata, vitaminas não engordam e que gonorréia não dá câncer de próstata. O acesso à informação hoje é fácil. A preguiça em se inteirar dos assuntos – gerando a desinformação – é que é a doença miserável que exclui a evolução. Informação de qualidade é saúde!

Fonte: Médico Carlos Bayma, disponivel em http://www.bancodesaude.com.br/user/4474/blog/doenca-desinformacao.

domingo, 8 de maio de 2011

Osteoporose tem novo tratamento

Ben-Hur Albergaria, médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)

Uma doença incurável e silenciosa, que não tem sintomas, compromete a qualidade de vida dos pacientes e causa cerca de 200 mil mortes todos os anos no Brasil. Assustador, esse é o perfil da osteoporose, um problema que afeta principalmente mulheres a partir da menopausa e virou caso de saúde pública no país pela incidência cada vez maior e a gravidade dos atendimentos.

Apresentado em março deste ano em um congresso internacional na Espanha, um estudo envolvendo pesquisadores de vários países – inclusive o Brasil –, deu novo fôlego ao tratamento da doença ao confirmar que, diferentemente dos medicamentos mais usados atualmente, uma substância, o ranelato de estrôncio, é capaz de combater o enfraquecimento dos ossos e fortalecer a massa óssea restante, diminuindo consideravelmente os riscos de fraturas.

Em entrevista à Gazeta do Povo , o médico ginecologista e presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Bra­­sileira das Asso­ciações de Gine­cologia e Obstetrícia (Febrasgo), Ben-Hur Albergaria, fala sobre os benefícios dessa novidade.

Por que a osteoporose preocupa tanto?

Ela é uma doença silenciosa e não rende sintomas até que o osso fique tão fraco a ponto de a pessoa ter fraturas graves. Os números da doença são impressionantes. Cerca de 10 milhões de brasileiros têm osteoporose, mas não sabem e só descobrem quando vão ao hospital com alguma fratura e, a partir do raio X, descobrem que o problema está em estágio avançado. Isso é terrível porque, geralmente, as lesões atingem ossos em locais de difícil recuperação e que comprometem muito a qualidade de vida, como vértebras, quadril e fêmur. Só no Brasil, são 200 mil mortes todos os anos causadas por complicações derivadas da osteoporose e isso se reflete na quantidade e gravidade dos casos atendidos em hospitais por todo o país. De cada quatro pessoas com fratura no fêmur, uma morre em menos de um ano em decorrência de complicações do problema. Por isso, não é exagero dizer que a osteoporose virou uma preocupação de saúde pública.

Como são os tratamentos atuais de osteoporose?

Temos basicamente duas linhas de frente no tratamento. A primeira é apostar na regularização da ingestão de cálcio e vitamina D, dois componentes essenciais para fortalecer os ossos, além de incentivar a prática de atividade física e pedir que os pacientes evitem o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. A outra parte diz respeito aos remédios, que se dividem em dois grupos. O primeiro, dos antirreabsortivos, é formado por drogas que inibem o enfraquecimento dos ossos, mas não formam novas estruturas. A pessoa freia a evolução do problema, mas não consegue ter de volta o que já havia perdido. O outro grupo é dos medicamentos que fazem o contrário: formam massa óssea, mas não contêm o processo de reabsorção.

No que consiste essa nova técnica?

Ela se baseia no uso de ranelato de estrôncio, uma substância capaz de fazer simultaneamente, com um só remédio, esses dois processos [formação de massa óssea nova e reabsorção dos ossos antigos]. Seu uso é aprovado pela Anvisa [Agên­­cia Nacional de Vigilância Sani­tá­­ria] e já era receitado no Brasil há alguns anos, mas os médicos não sabiam exatamente o grau de eficiência alcançado pela medicação.

Por que essa descoberta é tão revolucionária?

Porque, pela primeira vez, conseguimos comparar os efeitos do ranelato de estrôncio com os de outra substância usada no tratamento, o alendronato de sódio, que tem efeito de redução na reabsorção, e ver como ele age de maneira muito mais eficiente. Além de formar novos ossos e conter o enfraquecimento dos antigos, outra vantagem é a facilidade do uso da substância. Hoje, o ranelato de estrôncio é vendido em pó, em sachês individuais que a pessoa dissolve em um copo de água e toma à noite antes de dormir. Também sabemos que ele não traz complicações a longo prazo, já que estudos na Europa mostram que pessoas que usam a substância há pelo menos dez anos continuam tendo menos fraturas sem efeitos colaterais preocupantes.

O ranelato de estrôncio é indicado para todos os tipos de pacientes? Ele pode ser usado no tratamento de outras doenças, como artrite ou reumatismo?

A princípio, o estudo se concentrou no tratamento de mulheres que tiveram osteoporose a partir da menopausa. É óbvio que não existe um medicamento ideal para todos e cada pessoa precisa verificar com seu médico qual o melhor caminho para o seu tratamento. Mas sem dúvidas o ranelato de estrôncio, por enquanto, é o que mais se aproxima do ideal. Agora, temos novos focos de pesquisa despontando. Um deles tenta mostrar a efetividade desta substância em homens com osteoporose. Outro tenta descobrir se ela poderia ser usada contra osteoartrose, artrite ou reumatismo ou mesmo contra o desgaste natural das nossas articulações causado pelo envelhecimento. Não há nada comprovado, mas uma gama grande de estudos deve vir por aí a partir desta primeira descoberta.


Fonte: www.gazetadopovo.com.br

domingo, 1 de maio de 2011

ANO DA QUÍMICA

A ONU definiu que 2011 é o Ano Internacional da Química. Haverá atividades em mais de 60 países para refletir sobre suas descobertas, conquistas e inovações.

Na programação brasileira (www.quimica2011.org.br), constam exposições, atividades educativas, concursos, palestras, homenagens à cientista Marie Curie e o lançamento de um site educacional, dentre outras.

O site http://quid.sbq.org.br, com diversas secções interessantes, tem como sub-título “Química para ler e sonhar”. Já que é dedicado ao público escolar é muito didático que queira despertar sonhos e novas vocações para a ciência da Química. Mas acho que se deve dizer também que a Química é para transformar a vida. Para o bem e para o mal.

Uma das maiores descobertas recentes na área dos novos materiais é o grafeno. Seus descobridores foram agraciados com o Prêmio Nobel de Química em 2010. É considerado como o material que substituirá o silício nos chips de computadores e eletrônicos em geral, abrindo novos e promissores horizontes.

Acabo de saber que pesquisadores do ITME (Instituto de Tecnologia de Materiais Eletrônicos), na Polônia, descobriram um método de produção do grafeno em escala industrial. Pode ser que tal descoberta antecipe o uso do grafeno nos equipamentos de uso cotidiano, mudando ainda mais as nossas vidas.

Isso é Química.

CHEGA AO BRASIL O PRIMEIRO XAROPE PARA TOSSE SECA E TOSSE PRODUTIVA

Stodal é recomendado para todas as idades e não possui contraindicações

A Boiron, laboratório de medicamentos homeopáticos, lança no mercado brasileiro o Stodal, o único xarope que pode ser utilizado tanto para tratamento da tosse seca quanto para a tosse produtiva. Sem contraindicações nem efeitos colaterais, o medicamento promove alívio da irritação da garganta, diminui a viscosidade das secreções e facilita a expectoração.
“A maior dúvida na hora de comprar um xarope é identificar se a tosse é seca ou produtiva. Por isso, o Stodal é a melhor opção para o tratamento desse sintoma”, acredita a diretora farmacêutica da Boiron, Maria Isabel de Almeida Prado. Ela explica que a tosse seca está relacionada a infecções virais ou à poluição do ambiente, e é irritativa e até dolorosa. Já a tosse produtiva é provocada pela inflamação ou infecção das vias respiratórias e geralmente tem origem em gripes e resfriados. Na tosse produtiva ocorre a eliminação de secreções, por isso é considerada importante para defesa do organismo.

Indicações e posologia
Stodal não causa sonolência, intolerância digestiva ou intestinal e também não faz interação medicamentosa. É um xarope indicado para todas as idades – crianças, gestantes, adultos ou até idosos podem fazer uso. Além disso, não possui álcool, nem parabenos. “É muito importante que o xarope para crianças não possua álcool, como é o caso do Stodal”, afirma Maria Isabel. Ela ainda completa que o xarope possui um gosto adocicado e é muito bem aceito entre os pequenos.
O médico ou farmacêutico são as pessoas indicadas para informar sobre o tempo de tratamento, de acordo com o quadro clínico do paciente.
A posologia recomendada é de uma dose de 2,5 ml, de duas a três vezes ao dia, para as crianças de até cinco anos (não usar mais do que 7,5ml/dia). Para crianças com mais de cinco anos, é indicada uma dose de 5 ml, duas a três vezes ao dia (não usar mais do que 15ml/dia). Adultos podem utilizar uma dose de 15 ml duas a três vezes ao dia.

fONTE: snifbrasil.com.br

Um terço dos brasileiros não recebe tratamento

Para um dos problemas cardiovasculares que mais cresce no mundo

Severa, moderada ou leve, doença que estreita válvula aórtica atinge 5% da população global, sendo 630 mil brasileiros. Estenose aórtica está entre os principais problemas cardiovasculares que atingem pessoas na terceira idade.

Para especialistas, cirurgia minimamente invasiva é a melhor opção de tratamento para estenose aórtica.

O que infarto, insuficiência cardíaca e arritmia têm em comum? Acertou quem respondeu que essas três doenças podem ser fatais e estão entre as mais conhecidas quando o assunto são problemas de coração. Porém, hoje essas doenças têm outra "concorrente": a estenose aórtica. O problema, que preocupa cardiologistas em todo o mundo, ocorre devido ao estreitamento da válvula aórtica que reduz significativamente o sangue arterial bombeado para o corpo e sobrecarrega o coração.

A doença, que pode ser congênita, reumática (infecção subtratada) ou degenerativa, será tema de simpósio durante o GI2 - Global Summit on Innovations in Interventions (Encontro Global de Inovações em Intervenções Cirúrgicas Cardiovasculares), evento que ocorreu entre os dias 13 e 15 de abril, no Sheraton WTC (World Trade Center), em São Paulo (SP).

A estenose aórtica, quando é degenerativa, incide em idosos a partir de 65 anos que pela idade e estado de saúde, não têm condições de suportar uma cirurgia convencional e, pela necessidade de abrir o peito, a torna muito mais agressiva. A partir daí, a alternativa é a utilização de técnicas por abordagem percutânea (por meio de cateter), que consiste na passagem de um fio guia através da artéria femoral (transfemoral) ou pela ponta inferior (ápice) do coração (transapical), e por ele, a introdução de uma válvula que será insuflada por meio de um cateter balão no interior da área afetada. O procedimento evita a reação inflamatória de graus variados causada pela circulação extracorpÍ rea.

No Brasil, estima-se que 630 mil pessoas sofrem da doença e um terço - 210 mil pacientes - não foram encaminhados para a cirurgia de troca da válvula. Subtratados à base de medicamentos, 40% desses pacientes - 84 mil, apresentam outros problemas como doenças graves de fígado, rim e pulmão que podem levá-los à morte em até 1 ano.

Fonte: ABCFORMA.ORG.BR

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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