sábado, 31 de outubro de 2009

Estudo traz pistas sobre defesa inata

A pesquisa sobre a ação da coleira molecular chama a atenção para um pedaço importante da ação natural do organismo contra invasores. Trata-se da chamada resposta imune inata, uma primeira linha de defesa contra parasitas.
"Ela é diferente daquele processo no qual o organismo primeiro analisa o agente e só então produz anticorpos contra ele", diz Luís Fernando Brígido. "Existem outros mecanismos parecidos, como a Apobec, uma molécula que destrói o DNA usada pelo HIV como intermediário em sua replicação", diz Atila Iamarino.
"Acho que a aplicação mais direta [da nova pesquisa] é conhecer esse mecanismo de ação e descobrir a importância dele contra outros vírus que não se dão tão bem em humanos", afirma Iamarino. Para Brígido, um exemplo é o Ebola, muito letal, mas felizmente ainda incompetente para infectar muitas pessoas.

Fonte: Folha de S.Paulo

Matriz de colágeno: um anti-hemorrágico para tratar grandes lesões


Uma matriz de colágeno, capaz de aderir às bordas irregulares de um ferimento, prevenindo possíveis hemorragias. A proposta é da Silvestre Labs Química e Farmacêutica, empresa que, com apoio do edital Rio Inovação, parceria Finep-FAPERJ, está desenvolvendo um produto com propriedades anti-hemorrágicas, indicado em procedimentos cirúrgicos para grandes lesões, como por exemplo. lesões traumáticas de fígado provocadas por armas de fogo ou acidentes de automóvel.

Por seu tamanho e localização, o fígado é um dos órgãos do abdômen mais afetados em traumas resultantes de acidentes automobilísticos, e as lesões causadas por armas de fogo também se tornaram cada vez mais frequentes. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que os tumores de fígado e vias biliares são o sétimo tipo de câncer mais comum no País, responsáveis por 4.682 mortes ao ano. Geralmente, nestas situações a indicação é cirúrgica e os riscos de hemorragia estão sempre presentes, já que as incisões em procedimentos desse porte podem levar a sangramentos importantes, que muitas vezes não se consegue solucionar com os procedimentos convencionais de ligaduras e suturas. "Tudo isso representa um grande e positivo impacto social para o produto. Além disso, produzindo-se um material nacional com alto padrão de qualidade, reduz-se a necessidade de importações de produtos para essa aplicação", diz Eduardo Cruz, presidente da empresa. Para desenvolver o biomaterial, a Silvestre Labs conta também com a consultoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

As propriedades do colágeno como material hemostático, ou seja, como anti-hemorrágico, são bastante conhecidas e já existem alguns produtos no mercado com essa aplicação. "A diferença do nosso material é que conseguimos, por processo tecnológico diferenciado, obter um gel contendo fibras reconstituídas de colágeno tipo I altamente purificadas", explica Tatiana Lima, diretora técnica da Silvestre Labs.

Depois de reconstituídas e hidratadas, as fibras de colágeno são submetidas à esterilização por radiação gama. O resultado é uma matriz de colágeno altamente polimerizado, cristalino e estéril, o que lhe confere inúmeras vantagens. "Nosso produto se adapta facilmente à superfície lesada, controlando a hemorragia e o extravasamento biliar. Isso é importante porque, particularmente, os procedimentos cirúrgicos sobre o fígado exigem um tamponamento mais rápido, já que, em geral, são lesões graves e costumam gerar intenso sangramento", diz Fabiana Serra, gerente médica da empresa.

O fato de se tratar de um material com elevado grau de pureza também significa que tem menor chance de provocar uma resposta imunológica ou rejeição no organismo humano. "Ele é capaz de acelerar a reparação dos tecidos, já que funciona como uma matriz, em que as células podem aderir e se expandir. E como é biocompatível, apresenta um risco bem menor de causar reações inflamatórias, alérgicas ou tóxicas, quando comparado a outros materiais. Além disso, o organismo consegue absorvê-lo mais facilmente", explica Fabiana. "Trata-se de um material altamente purificado, com alta capacidade de absorção e biocompatibilidade, características ideais para a indicação proposta", acrescenta Fabiana.

Por suas características, o material poderá ainda servir como base para o desenvolvimento de outros produtos para diferentes aplicações, como reparo de feridas e outros procedimentos cirúrgicos. "Com algumas adequações na composição e na forma de apresentação, podemos desenvolver produtos derivados. É um material muito promissor", resume Tatiana.

Fonte: Planeta Universitário

Propagandas de medicamentos para gripe já podem ser veiculadas

Anvisa tomou a deisão após o Ministério da Saúde apontar queda do número de casos da síndrome respiratória aguda grave

A Anvisa revogou, nesta última quinta-feira (29), a Resolução RDC 43 de 2009. A norma suspendia temporariamente as propagandas de medicamentos isentos de prescrição médica à base de ácido acetilsalisílico, além dos analgésicos, antitérmicos e dos destinados ao alívio dos sintomas da gripe (a determinação foi publicada no Diário Oficial da União).

A decisão foi tomada após nota oficial do Ministério da Saúde apontar, no último mês, queda consistente (97,3%) do número de casos da síndrome respiratória aguda grave. Normas relativas à restrição da propaganda destes produtos podem ser reeditadas caso surja nova circunstância especial de saúde.


As informações são da Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tamiflu® deve voltar a ser vendido em farmácias e drogarias

O governo brasileiro já estuda a liberação da venda do antiviral Tamiflu® (fosfato de oseltamivir) em farmácias e drogarias, medida que entraria em vigor a partir do ano que vem.

Para tanto, a Anvisa recebeu a incumbência de rever a política de controle do medicamento para torná-la mais rígida. O medicamento é indicado para o tratamento dos casos de gripe A (H1N1).

Até o início deste ano, antes da epidemia do Influenza A, era possível adquirir o Tamiflu® em farmácias e drogarias, mediante apresentação de receita médica. Segundo informações da Anvisa, a ideia é que em 2010 ocorra também a retenção da receita, como ocorre com outros medicamentos de controle especial.

A mudança na política de dispensação do Tamiflu® tem o objetivo de evitar que o medicamento seja usado de forma indiscriminada.

Na ocasião em que foram confirmados os primeiros casos de gripe A no Brasil, o Ministério da Saúde solicitou à empresa fabricante, a Roche, que recolhesse o medicamento do varejo, já que a prioridade era atender a demanda do governo.

Para 2010, quando é esperada uma nova onda do Influenza A, a Roche prevê uma produção maior do antiviral, de forma que possa atender também a demanda do medicamento no varejo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Genéricos - Brasil e Índia se unem contra União Europeia

Desde o fim do ano passado, 19 envios de medicamentos genéricos para países em desenvolvimento foram barrados nas aduanas da Holanda e Alemanha. O primeiro caso foi de um lote de remédios para pressão sanguínea que foi apreendido pela alfândega holandesa - o carregamento vinha da Índia com destino ao Brasil.

É por essa razão que os dois países, que são produtores e defensores de remédios genéricos, decidiram levar o caso com a União Europeia ao tribunal da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo diplomatas da Índia e do Brasil, o caso é um exemplo do descaso dos países ricos e da indústria à necessidade da população pobre de ter acesso a medicamentos mais baratos. Já a União Europeia diz que irá analisar as apreensões realizadas nos últimos meses. Mas reafirma a necessidade de checar os medicamentos que passam pelo território europeu e assim combater o comércio de medicamentos falsificados ou perigosos à saúde pública - tanto de seus países como daqueles de destino. Formalmente, Brasil e Índia levarão a acusação de forma distinta à OMC, o que não impede que o caso seja futuramente unificado.

Quando tudo começou

Desde 2003 a OMC autoriza que países pobres importem medicamentos genéricos para combater doenças letais, como Aids e malária. O acordo foi fruto de uma campanha de dois anos liderada pelo Brasil, Índia, Quênia e África do Sul. Na época, a OMC também possibilitou a quebra de patentes de multinacionais, ação que foi prontamente combatida pelos EUA, onde estão instaladas as maiores indústrias farmacêuticas, que temiam que a quebra de patente poderia ser usada para fins comerciais, principalmente pelo Brasil e pela Índia.

DIABETES GESTACIONAL PRECISA DE MONITORAMENTO E CUIDADOS DIÁRIOS

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 7% das grávidas brasileiras desenvolvem diabetes na gestação. Obesidade, casos da doença na família e partos anteriores de bebês com mais de 4 quilos elevam o risco para o problema

A gravidez é um período muito importante na vida de uma mulher, pois muitas transformações acontecem na vida e no corpo a partir da concepção de um filho. E a mudança pode ser ainda maior quando se descobre algo como a diabetes gestacional. No Brasil, o problema atinge aproximadamente 7% das gestantes segundo dados do Ministério da Saúde. “Normalmente, o diabetes gestacional desaparece logo depois do parto, mas até 40% das mulheres que passaram pelo problema desenvolverão diabetes tipo 2 num prazo de 10 anos”, afirma José Bento, ginecologista e obstetra dos hospitais São Luiz e Albert Einstein. No entanto, um pré-natal bem feito, cuidados especiais em relação à dieta e monitoramento constante da glicemia – combinado à medicação – são a chave para que a mulher garanta a sua saúde e a do bebê.
De acordo com José Bento, os sintomas do diabetes gestacional se confundem com sinais característicos da gravidez, como aumento de apetite, fraqueza e maior quantidade de urina, o que dificulta a percepção das mulheres de que algo não está bem. “Por isso, é preciso ficar atenta e fazer o exame de glicemia de jejum, que deve ser realizado no início da gravidez, pois se o resultado for maior do que 86, é preciso acompanhar o aspecto glicêmico mais de perto durante a gestação”, explica o médico.
Constatada a alteração por meio de exames laboratoriais, o primeiro passo é cuidar muito bem do cardápio diário. “Uma consulta com nutricionista é importante para que a futura mamãe consiga controlar melhor a dieta, especialmente a ingestão de carboidratos”, comenta o especialista. Mas existem casos em que somente a dieta não é suficiente para manter a glicemia da gestante em níveis aceitáveis e é preciso iniciar a terapia com insulina. “De todo modo, realizar um monitoramento glicêmico diário é fundamental nos casos de diabetes gestacional, pois é somente assim que médico e paciente conseguirão manter o problema sob controle”, afirma José Bento.
Para auxiliar a mulher a controlar o diabetes gestacional com segurança e precisão, a Bayer Diabetes Care trouxe para o Brasil a tecnologia Já Codificado™, presente em seus monitores da linha Breeze® 2. Essa tecnologia oferece mais precisão aos resultados, pois o paciente não precisa codificar o aparelho cada vez que troca as tiras reagentes. O Breeze® 2 ainda é o único que dispensa o manuseio das tiras, pois possui um exclusivo sistema de discos que contempla 10 testes.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes gestacional são: obesidade, casos da doença em família, partos anteriores de bebês com mais de 4 quilos e histórico de abortos espontâneos ou morte fetal sem explicação. No entanto, independente desses fatores, durante a gravidez o organismo feminino se depara com uma condição especial: a placenta produz uma substância que interfere na ação da insulina, o hormônio responsável pela síntese da glicose. Em condições normais, o organismo da gestante passa a produzir mais insulina para dar conta da síntese do açúcar. “Mas, em algumas mulheres, esse aumento na produção de insulina não acontece e ela acaba por acumular muita glicose no sangue, o que também afeta o bebê”, conta José Bento. O diabetes gestacional não controlado pode levar ao quadro de toxemia gravídica – que engloba pressão alta, inchaço generalizado e presença de proteína na urina – cujas conseqüências vão desde o adiantamento do parto até convulsões e a morte de mãe e filho.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uso racional dos medicamentos

Ministério da Saúde amplia tratamento de hepatites virais

A convite do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o senador Tião Viana (PT-AC) participou ontem, no auditório do ministério, da solenidade de assinatura da atualização do Protocolo de Hepatites Virais, que estabelece uma nova política nacional para o tratamento das hepatites no país.
O novo protocolo, que vai pautar a atuação de hepatologistas e infectologistas de todo o território nacional, amplia as possibilidades de combate à doença, com a utilização de novos medicamentos como o Tenofovir, o Entecavir e o Adefovir. O Ministério da Saúde está finalizando as negociações com os laboratórios e os medicamentos devem estar disponíveis nas unidades de saúde até o fim do primeiro trimestre de 2010. Atualmente, o Sistema único de Saúde (SUS) já utiliza os medicamentos Lamivudina e Interferon. Entre 1999 e 2008, foram notificados 374,8 mil casos de hepatites A, B, C e D no Brasil.
Estudo de prevalência das infecções pelos Vírus das Hepatites A, B e C nas capitais do Brasil, referido na solenidade desta terça-feira, mostra que 7,44% da população entre 10 a 69 anos já tiveram contato com o vírus da hepatite B. Desses, quase todos eliminaram o vírus do organismo. Mas 0,37% da população pesquisada, em torno de 127 mil pessoas, continuavam com o vírus. Ou seja, estavam com a forma aguda da doença ou desenvolveram a forma crônica.
A evolução para a forma crônica, segundo o ministério, ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos adultos expostos ao vírus. Associada ao consumo de álcool e fumo, à idade e ao histórico familiar, aumenta o risco de cirrose e câncer no fígado. é o tratamento que, ao reduzir a replicação da carga viral e o dano hepático, diminui as chances de evolução para essas doenças graves.
Ao longo dos anos, os estados começaram a adotar medicamentos independentemente da recomendação do Ministério da Saúde, o que levou a uma oferta de terapia diferenciada entre as unidades da federação. ?Com a compra centralizada dos medicamentos, o país vai oferecer as melhores opções de tratamento a menores custos, já que aumentará seu poder de negociação com os laboratórios?, explicou a diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão.
A diretora Mariângela Simão esteve na solenidade ao lado de Tião Viana, a quem o ministro José Gomes Temporão agradeceu a presença e a força política que o senador costuma dar para melhorar o atendimento da saúde pública no Brasil. O ministro chamou Tião Viana de ?verdadeiro cientista? pelo envolvimento dele enquanto profissional de saúde, tendo feito doutorado na Universidade de Brasília sobre as hepatites B e Delta na Amazônia, conforme lembrou o doutor Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, também presente na solenidade.
Uso racional dos medicamentos
Além dos novos medicamentos, a atualização do Protocolo de Hepatites Virais avança por recomendar a combinação de drogas para tratar pacientes em caso de resistência viral, além de propiciar o uso racional dos medicamentos. Isto é, o melhor medicamento ao custo mais baixo. Outra característica importante destacada pelo ministério é a recomendação da abordagem sequencial do tratamento, que preserva alternativas futuras de tratamento para eventual resistência viral e falha terapêutica.
Segundo o ministério, estudos internacionais mostraram que o antirretroviral tenofovir, usado na terapia contra Aids no país desde julho de 2003, apresenta boa resposta para supressão do vírus da hepatite B em pacientes que nunca entraram em tratamento com medicamentos antivirais.

O novo protocolo foi publicado pelo Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde. Ainda de acordo com o ministério, as vantagens do tenofovir não se restringem à melhor alternativa de tratamento: ?Como a patente do medicamento não foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2008, em seguimento à manifestação de interesse público e subsídios técnicos do Ministério da Saúde, o Brasil está se organizando por meio de uma parceria público-privada para a produção nacional, prevista para o próximo ano.

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oriente-se com seu farmacêutico

Biogenérico pode injetar US$ 1 bilhão nas farmacêuticas

Uma nova categoria de medicamentos promete trazer novos investimentos para a indústria farmacêutica brasileira a partir do ano que vem. São os biogenéricos, remédios que utilizam células de seres vivos em sua composição, em vez de elementos químicos. As empresas que atuam no mercado de genéricos vêm negociando para que haja no país uma regulamentação para esse tipo de produto, que já é comercializado nos Estados Unidos e em diversos países da Europa.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém normas apenas para a síntese biológica em medicamentos de referência, e não para genéricos. De acordo com Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), estima-se um mercado de US$ 1 bilhão com os biogenéricos.
“São produtos caros e de alta complexidade, mas nossa expectativa é disponibilizar esses medicamentos já em 2010”, afirma. Ontem, um evento reuniu especialistas e profissionais da categoria para debater os prós e contras das cópias de remédios biológicos e acelerar uma possível regulamentação no país para o segmento. O principal entrave é a dificuldade em ter um medicamento genérico de um produto que é composto por matéria-prima de seres vivos. As grandes empresas que atuam no ramo de genéricos tratam o assunto com cautela e não antecipam sua estratégia para a nova categoria. A EMS, uma das líderes do segmento, diz estar acompanhando atentamente a questão dos biogenéricos, mas não quer se pronunciar sobre o tema por enquanto.

A Medley, outra gigante do mercado, prefere esperar para ver como se comportará o biogenérico. “Essa é uma categoria que não faz parte de nossos planos até 2010. Temos muito a crescer ainda no mercado de genéricos tradicionais”, diz Manoel Messias Cavalcante, gerente demarketing e genéricos da companhia.

10 anos de mercado
A possibilidade de surgir uma categoria de grande potencial no mercado amplia ainda mais os horizontes dos genéricos no país. Segundo a IMS Health, o segmento cresceu 21% no terceiro trimestre de 2009 e chega ao décimo ano nas prateleiras das drogarias com 20% de participação de mercado. De janeiro a setembro, movimentou R$ 3,2 bilhões e o cenário é extremamente favorável para crescer dois dígitos nos próximos anos. O bom resultado é liderado pelos medicamentos para doenças crônicas, de consumo diário. “Até alguns anos atrás, éramos uma categoria limitada mas hoje atendemos à maioria das necessidades da população”, avalia Finotti.

Em 2010, os genéricos devem ser reforçados por três medicamentos de venda elevada no mercado: Diovan (anti-hipertensivo), Lipitor (colesterol) e Viagra (impotência). Além destes, foi quebrada a patente do Reductil,medicamento indicado para combater a obesidade.

EXPECTATIVA NO ANO R$ 4,5 bi é o quanto a categoria de genéricos espera movimentar este ano tendo como base o crescimento na casa de 20%. De janeiro a setembro, o segmento movimentou R$ 3,2 bilhões

DIFERENÇA NO BOLSO R$ 12,7 bi é a economia estimada com os medicamentos genéricos após dez anos no mercado brasileiro. A avaliação é baseada em valores acumulados tendo como base o levantamento realizado pelo instituto IMS Health.

Tecnologia RFID rastreia medicamentos por meio de radiofrequência.

Você vai ao supermercado, enche o carrinho de produtos para o resto do mês e, em vez de esperar longos minutos na fila do caixa até realizar o pagamento, passa por uma espécie de portal que "lê" tudo que você está levando e lhe informa, em questão de segundos, o preço total das compras. Essa é apenas uma das aplicações possíveis da RFID (identificação por radiofrequência), tecnologia que aos poucos começa a ganhar força no país e abre um leque de possibilidades para as empresas que trabalham nos setores de atacado e varejo.

Criado para uso militar durante a Segunda Guerra Mundial(1), o sistema foi desenvolvido inicialmente para permitir, por meio de monitoramento das frequências de rádio, a distinção entre aviões inimigos e aliados. Com o passar dos anos, a indústria identificou todo um potencial em volta da tecnologia e de suas possíveis aplicações, para uso civil ou industrial.

Tido como o sucessor dos códigos de barras, a solução permite que objetos possam ser identificados sem intervenção humana, eliminando a necessidade do emparelhamento do item a um leitor, tão comum no atual padrão. Um pequeno chip (conhecido como EPC ou tag, código eletrônico de produto) colado nos produtos funciona como um verdadeiro RG de cada item. Desse modo, várias informações contidas nele podem ser consultadas ou alteradas remotamente, por meio de radiofrequência. Ou seja, uma etiqueta colada numa lata de refrigerante, numa televisão ou num pacote de arroz pode conter dados como preço, componentes, data de fabricação, lote, destino final, ente outros, que podem ser acessados a quilômetros de distância. Para isso, basta que uma pequena antena compatível com o sistema ative o chip, eletronicamente, identificando cada produto.

No mundo dos negócios em grande escala, a tecnologia vêm se mostrando bastante útil para fabricantes que têm que lidar com entregas de volumes expressivos de produtos, melhorando a logística e a gestão de processos. "A principal aplicação da tecnologia ao redor do mundo está voltada para a autenticação de processos na cadeia de suprimentos. Isso possibilita saber de onde veio um produto, quando ele chegou, quando saiu e para onde foi despachado. Com o EPC, passamos a ter um código exclusivo para cada item e não mais um mesmo código de barras para um lote inteiro", explica o assessor de soluções de negócios da GS1 Brasil, Adriano Bronzatto. Com o passar dos anos, a tecnologia vem se tornando cada vez mais acessível. Há cinco anos, por exemplo, cada chip custava cerca de US$ 1. Hoje, dependendo da demanda, eles podem sair por US$ 0,10.

A fabricante HP é uma das empresas que já utilizam a RFID. Em 2004, a companhia começou a analisar no Brasil como a tecnologia poderia melhorar o gerenciamento de sua cadeia de suprimentos. O projeto-piloto foi bem-sucedido e, desde então, a marca etiqueta todos os chassis de impressoras e cartuchos que saem da unidade de Sorocaba (SP), com o propósito de obter informações sobre todo o ciclo de vida dos produtos.

Menos perdas

A adoção da tecnologia comprovou a viabilidade de se criar uma identidade para cada produto, que o acompanha desde o momento em que o equipamento é empacotado até quando ele vai para a prateleira do expositor. "O sistema permite ter um ganho em vários momentos da cadeia produtiva. Com a RFID, por exemplo, podemos ter uma redução na margem de perdas, além de conseguir monitorar tudo o que acontece dentro da fábrica", opina o gerente de estratégia e desenvolvimento de operações para o Mercosul da HP, Marcelo Pandini.

O executivo explica que, a partir do monitoramento remoto dos itens que saem da fábrica, a empresa consegue verificar gargalos até então impossíveis de serem controlados pelo antigo código de barras. "Se deixamos um lote de produtos num local inadequado, por exemplo, podemos ser alertados por meio de um sistema", exemplifica.

A RFID também tem sido utilizada em aplicações para setores como farmacêutico, educacional, de gêneros alimentícios, hospitalar, automobilístico e até de aviação. No Brasil, o sistema de cobrança de pedágio Sem Parar — que permite o trânsito livre de veículos por pedágios e estacionamentos de shoppings — também utiliza a tecnologia. Assim que o carro passa pela cancela, ele é identificado eletronicamente e, no fim do mês, o proprietário recebe uma conta do que foi utilizado com a tag.

Em 2007, o grupo Pão de Açúcar inaugurou um supermercado em São Paulo trazendo a tecnologia ao alcance real do consumidor. A rede varejista etiquetou todos os vinhos vendidos na adega da loja com tags que permitem que o caixa leia o preço dos itens a distância, sem que comprador tenha que retirá-los do carrinho. Os chips também contêm dados sobre procedência do vinho, tipo de uva usada, safra, preço, etc. Para visualizar as informações, basta o consumidor aproximar a garrafa de um monitor. "As aplicações oferecidas pelo RFID são infinitas. Todos os setores deverão ser atingidos e, nos próximos anos, vamos ver a tecnologia ser adotada com maior força no país", diz a presidente da Vip Systems, Regiane Relva Romano.

Gôndola eletrônica

Além das EPCs, o sistema de identificação por meio de radiofrequência traz uma outra possibilidade: a de se comunicar com gôndolas eletrônicas espalhadas por lojas ou supermercados. Sim, no lugar das velhas etiquetas nas prateleiras que indicam o valor dos produtos, a tecnologia aposenta os tradicionais canetões e máquinas marcadores de preços.

Um pequeno display de cristal líquido com um chip embarcado substitui os velhos papéis com os preços nas vitrines e traz uma série de benefícios que só o sistema de comunicação por RFID permite. "A grande vantagem das gôndolas eletrônicas é a possibilidade de modificar, em questões de segundos, o preço de vários produtos nas prateleiras", explica o diretor comercial da Unisys, Antônio Braga. "A tecnologia também permite corrigir, rapidamente, os preços errados de um produto. Com certeza, o lojista que tiver essa facilidade vai levar vantagem sobre o concorrente", afirma.

Cada "etiqueta" eletrônica traz diferentes páginas que podem conter informações pré-armazenadas pelo supermercado. Por exemplo, o estabelecimento pode programar para que as etiquetas da prateleira de uma marca de leite condensado mudem de tela a cada 10 segundos, mostrando dados como data de fabricação, características, sugestões receitas, etc. Caso o produto esteja em promoção, as telas também podem começar a piscar para chamar a atenção dos consumidores.

1 - Precaução de guerra

A solução é descendente da tecnologia dos transponders usados pelos ingleses na Segunda Guerra Mundial. Ainda utilizado nos dias de hoje, o transponder funciona recebendo e transmitindo sinais quando uma "pergunta", em forma de pulso eletrônico, é feita. Quando foi utilizado na Segunda Guerra, ele identificava os aviões da Royal Air Force (RAF — Força Aérea Real do Reino Unido). Assim, quando uma aeronave surgia no radar e não "respondia" com seu transponder, ela era identificada como inimiga e abatida.

Fonte: Correio Braziliense

ANVISA APROVA NOVA CLASSE DE MEDICAMENTO PARA TRATAMENTO DE PSORÍASE MODERADA E GRAVE

Além de atuar de forma direta em proteínas responsáveis pelo desencadeamento da doença, STELARAä (ustequinumabe) necessita de apenas quatro aplicações para manutenção do tratamento anual

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, acaba de anunciar a aprovação do STELARAä (ustequinumabe), medicamento biológico desenvolvido pela Janssen-Cilag e indicado para tratamento de psoríase moderada e grave. A psoríase é uma doença imunológica que causa graves inflamações na pele e cujos pacientes reportam insatisfação e frustração com as opções de tratamento disponíveis atualmente. Na segunda quinzena de setembro, o medicamento também foi aprovado pela agência sanitária norte-americana, FDA - Food and Drug Administration, e pelo NICE - National Institute for Health and Clinical, do Reino Unido.
A psoríase é uma doença imunológica crônica, causada pela intolerância do sistema imunológico aos componentes do próprio organismo. Como resultado, a pessoa apresenta superprodução das células da pele, que causam inflamações, manchas avermelhadas e placas que podem sangrar. Estima-se que 3% da população mundial têm psoríase, sendo que um quarto dos casos são considerados moderados a graves.
“A psoríase pode impactar de forma considerável a vida do paciente, causando estigma social, maior incidência de comorbidades e menor produtividade, pela rotina constante do tratamento. Com apenas uma dose a cada três meses, o STELARAä é eficaz no tratamento da doença e o seu uso está associado a uma melhora na qualidade de vida do paciente, tratando as inflamações sem deixar que a rotina de medicação interfira no seu dia-a-dia”, afirma José Carlos Appolinário, diretor médico da Janssen-Cilag no Brasil.
O STELARAä é uma nova classe de medicamento biológico para tratamento da psoríase, que atua nas proteínas naturais IL-12 e IL-23, responsáveis pelo desencadeamento da doença. Além da significativa melhora dos pacientes, o medicamento também tem um número reduzido de aplicações. São apenas quatro doses ao ano, ou uma a cada 12 meses na fase de manutenção, contra 104 ao ano de outros tratamentos com biológicos.
A eficácia do STELARAä foi comprovada em um dos maiores programas clínicos já realizados para tratamento da condição, que incluiu 2200 pacientes. O Programa comprovou que sete de cada dez pessoas que receberam o tratamento apresentaram melhora significativa de mais de 75% nas inflamações da pele em apenas 12 semanas de tratamento. Os bons resultados foram mantidos após um ano de tratamento contínuo.

Compra bilionária da Merck é aprovada pela União Europeia

Para comissão, união das indústrias Schering-Plough e Merck não prejudica concorrência no mercado

A compra da farmacêutica suíça Schering-Plough pelo laboratório americano Merck foi autorizada no último dia 23 pela Comissão Europeia, após conclusão de que o negócio não afetará a concorrência no espaço econômico europeu.
A Merck pagou US$ 41 bilhões para adquirir a concorrente em março deste ano. As companhias informaram em comunicado conjunto que a empresa combinada manterá o nome Merck e que o acordo foi unanimemente aprovado pelos conselhos administrativos das companhias.
No terceiro trimestre de 2009, o laboratório americano triplicou o seu lucro, ficando em US$ 3,4 milhões.


As informações são da Saúde Business Web.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Estudo liga deficiência de vitamina D a Mal de Parkinson

Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que pessoas que sofrem do Mal de Parkinson têm deficiência de vitamina D.

A equipe, da Universidade de Emory, examinou os níveis de vitamina D em 100 pessoas com Parkinson, 100 com Mal de Alzheimer e 100 idosos saudáveis.

Eles perceberam que 55% dos pacientes de Parkinson tinham níveis insuficientes de vitamina D, em comparação com 41% dos pacientes com Alzheimer e 36% dos idosos saudáveis.

Os especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada Archives of Neurology, não souberam explicar se a deficiência da vitamina é a causa da doença ou resultado dela.

A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos como salmão e atum, mas sua principal fonte de absorção é a luz do sol.

Entretanto, a habilidade de processar a vitamina diminui com a idade, fazendo com que os idosos fiquem mais vulneráveis à deficiência.

Teorias

Uma das teorias científicas defende que pessoas com Parkinson ficam particularmente vulneráveis à falta de vitamina D porque sua condição não lhes permite passar muito tempo do lado de fora.

No entanto, outros cientistas acreditam que baixas taxas de vitamina D estejam relacionadas à causa da doença.

Os cientistas dizem ter se surpreendido com os resultados da pesquisam já que os voluntários eram residentes da região sudoeste dos Estados Unidos, onde a luz do sol está presente em grande parte do ano.

A coordenadora da pesquisa, Marian Evatt, disse ser "intrigante descobrir que a insuficiência de vitamina D pode ter uma ligação única com o Mal de Parkinson".

A doença de Parkinson afeta as células nervosas em várias partes do cérebro, principalmente as que usam o mensageiro químico dopamina para controlar os movimentos.

Os principais sintomas da doença são tremores, rigidez e lentidão dos movimentos, que normalmente podem ser tratados com ingestão oral de dopamina

Fonte: site da BBC Brasil

Vitamina D pode ajudar a evitar fraturas em idosos

Conclusão é de revisão de 12 estudos anteriores.
Juntos, eles tiveram mais de 65 mil participantes.
Suplementos de vitamina D podem ajudar a evitar fraturas em pessoas com mais de 65 anos, desde que eles tomem o suficiente e do tipo certo. Uma nova revisão de experimentos clínicos parece mostrar um forte efeito da vitamina D em reduzir o risco de fraturas não-vertebrais para pessoas mais velhas.
O principal autor da análise, Heike A. Bischoff-Ferrari, professor de medicina da Universidade de Zurique, disse que "a vitamina D, numa dose alta o suficiente, é benéfica não só para a população idosa frágil, mas também funciona àqueles que ainda moram sozinhos e tomam conta de si mesmos."

Os pesquisadores, escrevendo na edição de 23 de março da publicação médica "The Archives of Internal Medicine", revisaram 12 experimentos aleatórios que, juntos, incluíam mais de 65 mil participantes. Doses diárias abaixo de 400 unidades internacionais não tiveram efeitos aparentes, mas para doses maiores que isso, os dados coletivos mostraram reduções de 20% no risco para todas as fraturas não-vertebrais, e 18% para quadris fraturados.

O tipo de vitamina D fez a diferença. O efeito da vitamina D3 foi significativo, com uma redução de risco de 23%, mas não houve redução relevante com a vitamina D2. Os autores sugerem que a D3 é mais eficaz em manter os níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D, a forma ativa que o suplemento assume no corpo.

Uma em cada cinco crianças nos EUA tem deficiência de vitamina D

Entre crianças negras indíce de deficiência pode chegar a 90%.
Foram analisadas cerca de 3 mil pessoas entre 1 ano e 11 anos de idade.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos afirma que pelo menos uma em cada cinco crianças do país, entre 1 ano e 11 anos de idade, tem deficiência de vitamina D, e pode estar em risco para uma variedade de problemas de saúde, como ossos frágeis
O estudo, publicado pelo "Journal of Pediatrics" nesta segunda-feira (26), analisou dados de 2001 a 2006 de aproximadamente 3 mil crianças.
De acordo com o estudo, cerca de 90% das crianças negras e 80% das com origem latina podem ter deficiências dessa vitamina.

“Números impressionantes”, que poderiam servir para a adoção de alguma medida, disse Jonathan Mansbach, coordenador do estudo e pesquisador da Harvard Medical School e do Children's Hospital, em Boston.

Os resultados se somam às evidências cada vez mais numerosas sobre a deficiência de vitamina D em crianças, adolescentes e adultos, um problema que preocupa ainda mais quando se constata que recentes pesquisas apontam que essa vitamina ajuda na prevenção de doenças como sérias infecções, diabetes e alguns tipos de cânceres.

A definição exata de quantas crianças e adultos têm deficiência de vitamina D nos EUA, ainda é discutida. Os pesquisadores usam diferentes definições, e muitos esperam por um protocolo que deve ser lançado pelo Instituto de Medicina no próximo ano. O instituto é um órgão do governo americano responsável pela publicação de padrões de dieta.

O novo estudo é o primeiro a analisar a carência de vitamina em crianças entre 1 ano e 11 anos de idade.

Pesquisas anteriores, também publicadas pelo Journal of Pediatrics neste ano, encontraram baixos níveis de vitamina D em adolescentes e apontaram que crianças com deficiência desse tipo de vitamina e níveis altos de pressão arterial e colesterol são mais propensas a ter sobrepeso.

sábado, 24 de outubro de 2009

Aché pode liderar criação de grande laboratório farmacêutico nacional, projeto do BNDES

Famílias que controlam a empresa querem particiopar da consolidação do setor no país

O projeto do BNDES de fomentar a criação de um grande laboratório farmacêutico de capital nacional já tem seu candidato a cavalo vencedor. Todos os caminhos apontam na direção do Aché.
Dentro do próprio banco, a empresa é tratada como a maior aposta para encabeçar o processo de consolidação no setor de medicamentos. Além de uma situação financeira saudável, é forte no segmento de genéricos e tem um pé razoavelmente fincado no setor de pesquisas. Não custa lembrar que uma das principais motivações do BNDES em relação ao projeto é aumentar o ainda incipiente desenvolvimento de remédios no país, reduzindo a dependência de medicamentos formulados pelos laboratórios internacionais.
O que também pesa a favor do Aché é o bom trânsito dos seus controladores junto ao BNDES. Há cerca de três anos, o banco teve um papel fundamental para que a empresa fechasse a compra do laboratório Biosintética – à época, concedeu um financiamento e R$ 300 milhões.
As famílias Syaulis, Baptista e Depieri, donas do Aché, já teriam manifestado à agência de fomento seu interesse em participar ativamente do processo de consolidação da indústria farmacêutica, seja por meio da compra de laboratórios menores, seja até mesmo a partir da fusão com empresas de grande porte do setor.
Outros fabricantes nacionais que já foram informalmente consultados pelo BNDES não demonstram a mesma disposição. Teria sido o caso da Medley, segundo maior produtor de genéricos do país. A família Negrão não quis saber dos argumentos do banco e optou pela venda da empresa para o grupo francês Sanofi-Aventis.
Na bula elaborada pelo BNDES, a prescrição ideal contemplaria a fusão do Aché com outro grande fabricante nacional. No banco, a opção vista como a mais factível é a associação com o Eurofarma. A parceria daria origem a um dos dois maiores laboratórios farmacêuticos do país. A disputa com a dobradinha Sanofi-Aventis/Medley seria no photochart.
Juntos, Aché e Eurofarma vão faturar neste ano cerca de R$ 3,3 bilhões. Por sua vez, o grupo francês deverá atingir a marca de R$ 3,4 bilhões de receita com a compra do Medley.
Nos planos do BNDES, caberia a este grande grupo criado a partir da fusão entre Aché e Eurofarma comprar laboratórios de menor porte no país. Este movimento serviria para conter o avanço das empresas estrangeiras no mercado nacional, vide a própria venda da Medley e a iminente negociação da Neo Química para a Pfizer.

Fonte: http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/50001_51000/50138-1.html

ALCOOLISMO FEMININO: AUMENTA O NÚMERO DE MULHERES DEPENDENTES NO BRASIL

Apesar de se recuperarem mais facilmente do que os homens, as mulheres têm mais dificuldade em admitir que sofrem com o problema porque, para a sociedade, ele representa fracasso moral e compromete seu papel na família

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde aponta que 10,5% das mulheres brasileiras consomem bebidas alcoólicas em excesso. Os dados, que foram obtidos por meio da VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostram que os números de 2008 superam os registros dos anos anteriores, quando os indicadores não chegaram aos 9%.
Para Adriano Alves, diretor da Central Terapêutica, o aumento no número de mulheres que sofrem com o problema do alcoolismo ou dependência química também está ligado às transformações sociais que aconteceram ao longo das ultimas décadas. “Hoje as mulheres não apenas conseguiram igualdade em questões positivas como o espaço no mercado de trabalho, o respeito a seus direitos e a independência financeira, mas também acabaram se igualando no que se refere ao consumo de álcool e drogas”, esclarece.
Embora a incidência do alcoolismo seja maior entre os homens, que atualmente representam 2/3 dos casos no país, o crescimento dos registros de abuso alcoólico pelo público feminino é preocupante. As mulheres desenvolvem problemas de saúde relacionados à bebida com mais facilidade do que as pessoas do sexo oposto, mesmo consumindo menores quantidades de álcool por um período de tempo mais curto.
Além da predisposição para adquirir doenças como hepatite, cirrose, hipertensão, cardiopatias, pancreatite, câncer na boca, garganta, cordas vocais e esôfago, que são comuns aos dependentes de álcool, elas ficam mais suscetíveis ao câncer de mama e distúrbios emocionais. “O motivo é que em nossa sociedade prevalece o mito de que o alcoolismo é sinônimo de fraqueza moral. Para a mulher, isso representa o comprometimento de seu papel como mãe e esposa. Por isso é tão difícil admitir que precisa de ajuda, o que só faz piorar a situação”, explica.
Mas não só quem faz a ingestão excessiva do álcool corre riscos de saúde. Algumas crianças nascem com anormalidades físicas, mentais e comportamentais devido à dependência de suas mães durante a gravidez. “O ideal é que uma mulher grávida nunca beba. Mas se ela tiver dificuldades em se controlar, é melhor que procure auxílio quanto antes for possível”, alerta o diretor da Central Terapêutica.
Alves comenta que o tratamento específico do alcoolismo feminino no Brasil ainda é escasso. “A maioria das clinicas de recuperação atende somente o público masculino e, quando diferente, mistura homens e mulheres no mesmo ambiente” revela. Ele ainda conta que a presença feminina em grupos de apoio vem aumentando a cada dia, mas que só isso não é suficiente para chegar à abstinência. “É preciso fazer um trabalho mais profundo, abordando questões relacionadas à vida pessoal e familiar, como casamento, filhos, conquistas e derrotas”, detalha.

Como detectar a doença?
O alcoolismo, também conhecido como ‘’síndrome da dependência do álcool ‘’, é uma doença caracterizada pelos seguintes elementos:

Compulsão: uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber;
Perda de controle: a inabilidade frequente de parar de beber uma vez que a pessoa já começou;
Dependência física: a ocorrência de sintomas de abstinência, como náusea, suor, tremores, e ansiedade, quando se para de beber após ter passado um grande período bebendo;
Tolerância: a necessidade de aumentar a quantidade de álcool para sentir-se ‘’alto’’.
A pessoa também pode fazer quatro questões para si mesma com o objetivo de descobrir se há alguma probabilidade de que tenha algum problema com o álcool. São elas:
-Já sentiu que deveria diminuir a bebida?
-Já te irritaram quando criticaram sua bebida?
-Já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?
-Já tomou bebida alcoólica pela manhã para ‘’aquecer’’ os nervos ou para se livrar de uma ressaca?

Apenas um “sim” já sugere um pouco mais de atenção ao consumo de álcool.

A OBESIDADE E O CÂNCER

Estudos comprovam a relação com o excesso de peso e vários tipos de câncer. Mulheres são as principais vítimas

Já não é novidade que a obesidade causa vários problemas de saúde, como a diabetes, a pressão alta e problemas cardiovasculares. Existem muitos estudos também que relacionam vários tipos de câncer à obesidade, entre eles os de útero, esôfago, intestino, rim, leucemia, mama, mieloma múltiplo (médula óssea), pâncreas, linfoma não-hodgkin e ovário. O excesso de gordura corporal é um verdadeiro veneno para a saúde humana. As células de gordura são ativas na produção hormonal e fatores de crescimento, características que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular. E, quanto mais células se duplicam, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna. A partir daí, estes hormônios adicionais levam a uma rápida reprodução das células cancerígenas.
As mulheres são o maior alvo. Cerca de 60% dos casos de câncer por causa da obesidade atingem mama ou útero e a ligação entre o peso e o risco de câncer também depende do estágio de vida da mulher. O risco de câncer de mama, pela obesidade, aumenta apenas depois da menopausa, implicado com a variação de estrogênios – mais abundantes no sangue das obesas.
O câncer de ovário é a doença ginecológica mais fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de apenas 37% das pacientes. Os pesquisadores notaram que, entre as mulheres que não haviam feito terapia de reposição hormonal durante a menopausa, a obesidade estava associada a um risco quase 80% maior de desenvolver a doença.
Alguns tipos de câncer de intestino também estão relacionados ao excesso de peso. Trabalho, publicado na população japonesa, sugere que diagnóstico de adenoma colorretal (tipo de neoplasia de intestino) foi maior nos indivíduos com maiores índices de massa corpórea e, à medida que houve a redução do peso, também houve a diminuição da prevalência da doença.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DICAS DE COMO ADAPTAR O ORGANISMO AO HORÁRIO DE VERÃO

Atitudes simples ajudam a driblar sono causado pela mudança de horário

A chegada do horário de verão, que adianta em uma hora o relógio em dez estados brasileiros e no Distrito Federal, pode trazer alguns desconfortos para as pessoas, principalmente nos primeiros dias. Isso acontece porque o organismo demora para se adaptar à nova rotina.
Estudos mostram que nos primeiros dias as pessoas encontram mais dificuldade para dormir e apresentam sonolência durante o período da manhã, provocando cansaço ao longo do dia, alterações de humor e de apetite. Em alguns casos, uma hora a menos de sono provoca dificuldades de concentração e dores de cabeça.
Para amenizar os efeitos causados no organismo durante os quatro meses de duração do horário de verão, segue abaixo algumas dicas:

Ø Nos primeiros dias de vigência do novo horário faça refeições leves, ricas em frutas, verduras e legumes, que facilitam a digestão;
Ø Procure se deitar mais cedo, mesmo que encontre dificuldades para pegar no sono, o ambiente calmo ajudará a dormir melhor;
Ø Evite, nas primeiras semanas, realizar exercícios físicos pesados. Prefira atividades relaxantes como alongamento e yoga;
Ø Evite o consumo de café, cigarro e bebidas alcoólicas no período noturno;
Ø Nas primeiras semanas procure fazer refeições sempre no mesmo horário, isso evita a fome fora de hora;
Ø Não faça uso de medicamentos para dormir sem prescrição médica e supervisão de seu farmacêutico de confiança.

Começa imunização contra H1N1

Início do inverno no Hemisfério Norte será teste para autoridades


Começou na última quarta-feira (22), em diversos países do Hemisfério Norte, a campanha de vacinação contra a influenza A (H1N1), também chamada de gripe suína. Em geral, a imunização contra a nova gripe ocorrerá em paralelo à normalmente aplicada contra a gripe sazonal.

O governo americano admitiu o que não haverá vacinas contra a gripe suína para 100% da população até dezembro, quando o inverno americano estará no auge e especialistas estimam que até 60% da população poderá contrair a doença.

Fonte: O Globo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Página eletrônica conscientiza a população sobre os riscos que existem quando se viaja para dentre e fora do País

Sanofi pasteur lança o site
Página eletrônica conscientiza a população sobre os riscos que existem quando se viaja para dentre e fora do País

O website www.viagemcomsaude.com.br foi criado pela Sanofi Pasteur, divisão de vacinas do grupo Sanofi-Aventis, para informar os brasileiros que pretendem viajar para dentro e fora do País como prevenir doenças com vacinas, evitar riscos à saúde durante a viagem, enfrentar problemas como jet lag, enjôos marítimos, falta de ar em grandes altitudes, como se proteger contra o sol intenso, baixas temperaturas e picadas de insetos.
Ilustrada com fotos e mapas é possível consultar dados sobre 223 destinos nos cinco continentes, notícias e links como a lista de Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa, clínicas particulares de vacinação, secretarias de saúde em todos os estados e representações estrangeiras no Brasil.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Piolho prejudica aprendizado, conclui estudo da Unesp

Infestação afeta autoestima das crianças em idade escolar.
Pente fino de plástico é a forma mais eficaz de eliminar piolho.
A infestação por piolhos (Pediculus capitis) prejudica o aprendizado ao reduzir a autoestima das crianças em idade escolar. Pesquisa do biólogo Newton Madeira, do Departamento de Parasitologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), câmpus de Botucatu, comprovou que o problema de saúde é comumente vinculado a fatores socioeconômicos e encarado pela população – e pelo poder público – como um mero incômodo, e não um como problema de saúde.
“Nos países desenvolvidos, a comunidade dermatológica discute a classificação da pediculose (o nome técnico da infestação por piolho) como doença”, afirma o biólogo. Para Madeira, as autoridades brasileiras agem com descaso e falta infra-estrutura para um trabalho de controle.
No combate à doença, o uso indiscriminado de piolhicidas - produtos potencialmente tóxicos - pode criar resistência no inseto, o que torna as futuras infestações mais difíceis de combater. Já raspar a cabeça pode deixar traumas nas crianças. “Métodos caseiros não têm eficácia comprovada e podem ser perigosos, levando a alergias e a irritações”. O pente fino de plástico é a forma mais eficaz e mais econômica de eliminar o piolho, recomenda o biólogo.
A coceira provocada pelo inseto causa irritação, distúrbios do sono e lesões no couro cabeludo. A criança infectada sofre discriminação na escola e na comunidade e em casos mais graves pode ter anemia, já que esses parasitas se alimentam de sangue.


Fonte: boletim Notícias Unesp

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Colesterol: Estatinas dividem ricos e pobres

A popularização das estatinas no fim dos anos 1980 pode estar levando a uma divisão social na questão do colesterol alto nos Estados Unidos, mostra um estudo da Universidade da Pensilvânia. Enquanto na década de 1970 os mais ricos tinham os níveis mais altos de colesterol, hoje a situação se inverteu. Os autores acreditam que isso se deva, em parte, ao acesso aos medicamentos.

Fonte: Folha de S.Paulo 16/10/2009.

Diarreia é causa de uma em cada cinco mortes

A diarreia causa uma em cada cinco mortes de crianças com até cinco anos no mundo, mostra um relatório da Organização Mundial da Saúde. São cerca de 1,5 milhão de mortes -mais do que as causadas por Aids, malária e sarampo juntas.
Quase 90% dos casos se devem ao consumo de água imprópria e à falta de saneamento. Nos países em desenvolvimento, apenas 39% das crianças recebem o tratamento correto.
A vacinação contra o rotavírus -uma das principais causas de diarreias- e a adoção de medidas sanitárias poderiam mudar o quadro, diz a OMS.

Fonte: Folha de S.Paulo 16/10/2009

FDA aprova vacina contra HPV em homem

Imunização é indicada dos 9 aos 26 anos

De acordo com a Folha de São Paulo, a agência americana reguladora de medicamentos e alimentos (FDA) aprovou o uso em homens da vacina que previne as verrugas genitais causadas pelo papilomavírus humano (HPV), tipos 6 e 11 ( a imunização está indicada para a faixa etária entre 9 e 26 anos). "Essa vacina é a primeira terapia preventiva contra verrugas genitais em meninos e homens até 26 anos. Como resultado, menos homens precisarão de tratamentos para curar essas verrugas", disse o diretora do centro de pesquisas biológicas da FDA, Karen Midthun.

Pesquisas mostram que o HPV pode influenciar o surgimento de tumores no pênis, no ânus e também o câncer de cabeça e pescoço -mais comuns em homens.

No Brasil, a vacina está aprovada para mulheres entre 9 e 26 anos desde agosto de 2006.

Empresa japonesa lança terno antigripe suína

Haruyama Trading Co, desenvolveu um terno que supostamente protege seu usuário de contrair a doença

De acordo com o JB Online, a empresa japonesa, a Haruyama Trading Co, desenvolveu um terno que supostamente protege seu usuário de contrair a doença. Na realidade, o tecido é recoberto de dióxido de titânio, também encontrado em pastas de dentes e cosméticos e, reagente à luz, tem a capacidade de matar o vírus quando entra em contato com ele.

A empresa afirmou que o projeto levou um ano para ser concluído e lançou na primeira semana de outubro quatro modelos em variados estilos e cores. Esteticamente, as peças não são diferentes de qualquer terno comum e custam em torno de US$ 580. O representante da Haruyama também afirmou que as propriedades bactericidas do tecido se mantém, mesmo após multiplas lavagens.

sábado, 17 de outubro de 2009

Google adiciona serviço de telemedicina

Usuários do Google Health poderão acessar e compartilhar seus exames antes ou depois da consulta

Pacientes lembram apenas 25% do que o médico falou na consulta. Diante de dados como esses, o Google Health adicionou um novo serviço à sua plataforma: a telemedicina. O serviço permitirá que qualquer usuário do Google Health possa compartilhar o histórico médico com seu médico ou terapeuta antes ou depois da consulta.

A ferramenta estará disponível por meio de uma parceria do Google Health com o MDLiveCare HIPAA, que permitirá enviar e examinar exames ou vídeos de forma segura, tanto pelo telefone como pelo e-mail.

Fonte:Saúde Business Web

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Farmácias e indústrias juntas em prol da saúde das pessoas e do meio ambiente

Empresas realizam campanhas que contribuem para disseminar informação. Veja algumas iniciativas

Ser diferente e promover ações que possam contribuir tanto para a saúde da população quando para o meio ambiente são diferenciais que algumas empresas do canal farma estão trabalhando. A Farmais investe esse objetivo e a cerca de 20 anos vem realizando atividades em prol das pessoas como o Dia da Hipertensão e a Campanha do Agasalho. "No começo as campanhas eram voltadas ao calendário promocional da rede e, mas ao longo do tempo, entendemos que a responsabilidade social centra-se em continuidade, engajamento e conscientização maior sobre a questão", diz a responsável pelo Marketing da Rede Farmais, Célia Ayako Sekiguchi.
Em setembro, a Farmais iniciou a Campanha Pequeno Cidadão em comemoração ao Dia das Crianças. Todas as unidades da rede estão recebendo doações de brinquedos, materiais escolares, livros e revistas infantis e ao final cada uma delas escolhem uma instituição que será beneficiada com esses itens. "Essa ação tem dois objetivos: contribuir para a formação das crianças e contemplar entidades infantis (priorizando as que cuidam de crianças portadoras do vírus HIV e depois das que recebem crianças carentes)", explica Célia.

As Farmácias Nissei também estão empenhadas e com a ajuda de parceiros realizam campanhas nas áreas de saúde, bem-estar e responsabilidade social para a comunidade. Recentemente a Nissei apoiou projetos como caminhadas e campanhas de prevenção à Gripe A. "Temos o Clube da Melhor Idade que oferece desconto em medicamentos de uso contínuo e promove bailes e viagens, onde os idosos praticam atividades físicas e fazem amizades" fala a gerente de marketing das Farmácias Nissei, Patricia Maeoka.

As filiais terão promoções em toda a linha infantil e realizará um evento para os filhos dos funcionários em comemoração ao Dia das Crianças. Não são somente as redes de farmácias estão engajadas nesse assunto. A indústria também está de olho nesse processo. Como é o Novo Nordisk que no dia 14 de novembro realizará a Corrida NovoNordisk Mudando o Diabetes, que acontecerá na Cidade Universitária, em São Paulo. O objetivo é chamar a atenção e mostrar que apesar de ser uma doença crônica é possível ter uma vida ativa e saudável.
Além do exemplo da indústria farmacêutica cita à cima voltamos às lojas do varejo e citamos o exemplo da Drogaria São Paulo, que além de ter ações voltadas para a sociedade e para o meio ambiente como a Campanha de Arrecadação de Brinquedos e Pilhas e Baterias também realiza duas ações com a ajuda de seus funcionários. Cada unidade possui uma biblioteca graças à ajuda de seus colaboradores. Atualmente há uma biblioteca em cada unidade, com acervos que variam de 200 a 1.200 livros e revistas. Uma atividade que acontece o ano inteiro é a Campanha de Doação de Sangue que conta com a participação de todo o pessoal. Essa prática já recolheu, neste ano, 3.492 bolsas de sangue em apenas um mês, um aumento de mais de 30% em relação ao ano de 2008.

Pesquisadores da USP estudam o fundamento do medo e da ansiedade

Algumas manifestações têm origem em áreas distintas do sistema nervoso central

Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) está empenhado em compreender os fundamentos das manifestações de medo e de ansiedade, tanto em relação ao processamento das informações sensoriais e à expressão comportamental, como no que diz respeito aos mecanismos neuroquímicos e moleculares que geram respostas defensivas associadas a esses estímulos.
As manifestações de medo e as de ansiedade têm origem em áreas distintas do sistema nervoso central. Os circuitos neuroquímicos localizados na parte caudal - área mais primitiva do cérebro do ponto de vista filogenético - são responsáveis por reações relacionadas ao medo. Nos dois casos, medo e ansiedade são neutralizados pelo ácido gama-aminobutírico que desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso e que, nos seres humanos, é diretamente responsável pela regulação do tônus muscular.

As informações são do Envolverde.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bloqueio das duas fontes do colesterol proporciona mais eficacia contra o LDL-(colesterol ruim)

Durante o 64º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado em Salvador (BA), o pesquisador Harry R. Davis Jr., descobridor da molécula ezetimiba e fellow de pesquisa clínica cardiovascular e metabólica da Schering-Plough Research Institute, enfatizou a importância da dupla inibição no tratamento do colesterol ruim (LDL-C), ou seja, o bloqueio das duas fontes de colesterol como um tratamento eficaz e seguro para a dislipidemia, doença caracterizada por elevadas taxas de colesterol no sangue e um dos principais fatores de risco para eventos cardiovasculares, tais como infarto do miocárdio e derrame cerebral.
O colesterol possui duas fontes no organismo: a absorção no intestino do colesterol proveniente da bile e dos alimentos, e a produção no fígado e nos tecidos periféricos. De acordo com o especialista, a ezetimiba é uma molécula capaz de inibir a absorção do colesterol no intestino e potencializar a ação da estatina no bloqueio da produção do colesterol no fígado.
A ezetimiba é uma molécula presente em medicamentos para dislipidemia, na forma isolada ou combinada com a sinvastatina. Sua forma combinada permite a redução de mais de 50% do LDL-C (colesterol ruim). A ezetimiba é indicada principalmente como associação para pacientes que necessitam de eficácia adicional para atingir sua meta de redução do LDL-C. Isso ocorre quando o tratamento com a estatina isoladamente não é suficiente para alcançar a redução do colesterol. Neste caso, dobrar a dose da estatina levaria a uma redução de apenas 6% do LDL-C com maior risco de efeitos colaterais; em contrapartida, a ezetimiba adicionada à estatina em uso permite uma redução adicional de cerca de 20% do LDL-C com excelente tolerabilidade.
Segundo o especialista, vários estudos nas últimas décadas têm comprovado que a diminuição do LDL-C proporciona a redução da ocorrência de doenças cardiovasculares.

Consumidor pesquisa na internet, mas compra no ponto de venda

Recentemente, a consultoria Deloitte apresentou, durante o 12º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, a pesquisa As Relações de Consumo na Era do Comércio Online. O estudo contou com a participação de 109 empresas, de diferentes portes e segmentos, que atuam no País e seus representantes responderam à pesquisa entre 20 de agosto e 8 de setembro.

As empresas analisadas consideram as relações online um meio eficiente para a promoção de suas vendas - a internet é apontada por quase 70% das empresas da amostra e o celular, por 22%. Apenas 2% acreditam que o consumidor compra o produto ou serviço por impulso, sem análise criteriosa.

Para 50% dos entrevistados, os potenciais compradores buscam obter melhores condições de compra ao utilizar a rede. Mais de 40% percebem que as pessoas e as empresas, na maioria das vezes, acabam por efetuar suas compras em instalações físicas.

Das empresas analisadas, 53% utilizam a internet com a finalidade de aumentar ou melhorar o relacionamento com consumidores e clientes.


Fonte: Meio&Mensagem

Obesidade é a segunda maior causa de cancêr

A maioria das pessoas credita à obesidade os problemas cardíacos, vasculares e diabetes, que realmente são doenças ligadas diretamente ao excesso de peso. Mas poucos sabem que os quilos a mais na população preocupam de maneira significativa os oncologistas em todo o mundo. A obesidade vem em segundo lugar entre as prováveis causas do aparecimento de câncer, depois do cigarro.
“Muitos se preocupam com a estética, mas a obesidade hoje se tornou um problema de saúde pública e é vista como uma epidemia, principalmente na América Latina”, lembra o diretor científico do Centro de Oncologia Campinas, Fernando Medina da Cunha. E o alerta de Medina está baseado na experiência de quem convive com pacientes oncológicos no dia a dia e, principalmente, em dados levantados por estudos científicos.
Uma pesquisa feita pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC) mostra que 30% dos casos de câncer nos países ocidentais são provocados pela combinação da alimentação inadequada com o sedentarismo, que também traz como consequência o sobrepeso. “Quanto mais células se duplicam, maiores as chances de algo dar errado na célula e originar uma célula maligna. Esses hormônios adicionais levam a uma rápida reprodução das células de câncer. Além do que, as células de gordura podem manter os agentes que causam o câncer escondidos no corpo e levar ao desenvolvimento da doença”, diz Medina.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, entre um terço e um quarto dos casos de câncer em todo o mundo podem estar relacionados ao excesso de peso e à falta de atividade física. Segundo o relatório, os riscos de câncer de mama após a menopausa, câncer de cólon, próstata, esôfago, endométrio e rins aumentam entre não fumantes acima do peso e entre adultos obesos. “Andar ao menos 30 minutos por dia, parar de fumar e manter uma alimentação equilibrada devem ser as primeiras medidas adotadas para se ter uma vida saudável. A obesidade e o hábito de fumar são os fatores que mais contribuem para a manifestação do câncer e podem ser fatores decisivos na sobrevida dos pacientes que convivem com a doença” ressalta Fernando Medida.
A pesquisa revela que a obesidade aumentou nos brasileiros: 13% dos adultos são obesos, sendo maior o índice nas mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Ainda segundo a pesquisa, o índice de brasileiros com excesso de peso se manteve estável nos últimos três anos. Entre os adultos das 26 capitais e do Distrito Federal, 43,3% estão acima do peso. Neste caso, a frequência entre os homens é maior: 47,3% contra 39,5% das mulheres.


Veja mais nóticias no Site WWW.SNIFBRASIL.COM.BR

Rede Nissei triplica receita e retoma plano de expansão fora do Paraná

Segundo o empresário Sergio Maeoka, quando a bandeira for fincada no varejo paulista, será preciso abrir cerca de 30 lojas por ano

O empresário Sergio Maeoka, dono da rede de farmácias Nissei, com sede em Curitiba, adiou por três anos a intenção de instalar-se em outros Estados. Primeiro decidiu dedicar-se ao que chama de Projeto Paraná, com o qual dobrou o número de lojas, de 75 para 150, e triplicou o faturamento, que chegou a R$ 500 milhões em 2008. Em 2010 o empresário quer ter 15 lojas em Santa Catarina e, no segundo semestre, voltará a analisar o mercado de São Paulo.

"Ainda não sabemos se entraremos pela capital ou pelo interior", diz Maeoka, que não descarta fazer aquisições. "Vamos avaliar o que é mais favorável", afirma. Pelos seus cálculos, quando a bandeira for fincada no varejo paulista, será preciso abrir cerca de 30 lojas por ano.

Hoje, a venda de medicamentos responde por 60% das receitas e itens de conveniência, perfumaria e cosméticos, por 40%. Das 150 lojas, 72 estão em Curitiba e o restante na região metropolitana e nos principais municípios do Estado. A expansão no interior começou em 2006, quando a Nissei comprou dez lojas da Drogamed. Em 2008 adquiriu quatro lojas da Farmaútil, de Cascavel. No período, Maeoka dobrou a capacidade do seu centro de distribuição, em Curitiba, que já está preparado para o avanço previsto. Os investimentos somaram R$ 60 milhões em 2008 e R$ 25 milhões em 2009.

As informações são da Revista Guia Da Farmácia.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

31% dos lares brasileiros têm morador com doença crônica

Um em cada três domicílios brasileiros tem ao menos um morador com doença crônica. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pelo Datafolha para uma empresa farmacêutica, entre 18 e 22 de agosto.

É chamada crônica a doença que interfere no estado do paciente por período prolongado. Muitas, como o diabetes e a hipertensão, podem ser controladas, mas não curadas. Não tratadas, podem levar à incapacitação e à morte precoce.

O envelhecimento da população é um dos principais fatores para o aumento de doenças crônicas no mundo todo, segundo a pesquisadora Maria Lúcia Lebrão, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Lebrão diz que há pesquisas apontando que 82% dos moradores da cidade de São Paulo com mais de 66 anos têm ao menos uma dessas doenças. A mais comum é a hipertensão.

Em termos da população em geral, considerando todas as faixas etárias, 30% é um número bem alto, na avaliação de Lebrão. "É preciso uma série de medidas para permitir que essa população controle a doença e para garantir a sua qualidade de vida. E isso não é só distribuir medicamentos. Uma das maiores dificuldades para o controle da doença crônica é garantir a aderência ao tratamento."

O aumento da expectativa de vida pode dificultar ainda mais a situação. "Conseguimos jogar a mortalidade para frente. Agora, o nó da questão é saber se as pessoas vão começar a apresentar a doença crônica na mesma idade ou mais tarde. Se continuarem a ficar doentes na mesma idade e viverem por mais tempo, teremos que cuidar delas por um período mais prolongado, e o impacto disso na saúde pública é enorme."

Na pesquisa feita pelo Datafolha, a maioria dos pacientes crônicos vai ao médico regularmente e toma medicamentos -quase metade (49%) adquire os remédios gratuitamente. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Stephen Stefani, do comitê latino-americano da Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Estudos de Desfechos, que ajudou a elaborar as perguntas da pesquisa, diz que a ideia é quantificar o problema, para a elaboração de estratégias de prevenção e controle mais eficazes -tanto para o paciente quanto para o sistema de saúde- além de mapear a ocorrência dessas doenças no país.

A menor prevalência de doenças crônicas foi observada na região Norte (23%), e a maior, no Nordeste (36%).

O percentual de domicílios com doentes crônicos, 31%, corresponde grosso modo aos números observados nos países desenvolvidos ocidentais, segundo Stefani. "Mas, embora não tenhamos esse dado na pesquisa, acredito que em vários países desenvolvidos o manejo desses pacientes seja melhor, garantindo uma melhor qualidade de vida", diz ele.

O professor de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Paulo Olzon ressalta que a melhor estratégia para manejar a doença crônica é a prevenção primária (com alimentação saudável e prática regular de exercícios, por exemplo). "Se você muda os hábitos de vida, a tendência é que os casos dessas doenças diminuam, se desenvolvam mais tardiamente e apresentem menos doenças associadas", diz.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mercado farmacêutico deve movimentar até US$ 940 bilhões

Essa projeção para os próximos quatro anos é da IMS Health

Dados da consultoria IMS Health apontam que no ano passado o mercado farmacêutico global movimentou US$ 773 bilhões. A expectativa da consultoria é que as vendas cheguem a US$ 910 bilhões a US$ 940 bilhões em 2013. A projeção é que "pharmerging" atinjam vendas entre US$ 155 bilhões a US$ 185 bilhões.

A Sanofi-Aventis pode ser considerada a maior multinacional farmacêutica com a presença nos países emergentes. A lista inclui os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), além da Turquia, México e Coreia do Sul. Em 2008, o laboratório obteve receita de US$ 3,1 bilhões nos chamados "pharmerging".

Já a Bayer é a empresa com maior exposição aos mercados emergentes. A empresa teve quase 15% de sua receita auferida nos "pharmerging". E ainda, dados do ano passado, mostram que a Pfizer ocupava a terceira posição no ranking em vendas absolutas.

As informações são da Saúde Business Web.

sábado, 10 de outubro de 2009

Anvisa define composição de vacina contra gripe sazonal

A vacina para a gripe A que será utilizada no Brasil ainda está em desenvolvimento

A Anvisa publicou no último dia 7, a resolução RDC 49/2009 que determina as cepas (linhagens) de vírus que devem ser utilizadas na formulação das vacinas contra gripe para utilização no país em 2010. A composição da vacina é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. A resolução está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. As vacinas, que serão utilizadas a partir de fevereiro do próximo ano, deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação: um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1), um vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2) e um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.

As cepas definidas se referem à vacina contra a gripe sazonal. A vacina para a gripe A que será utilizada no Brasil ainda está em desenvolvimento. Fica proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas contra gripe. Aquelas que atualmente estão sendo comercializadas ou fabricadas fora destas determinações deverão ser retiradas do mercado até 31 de janeiro de 2010.


As informações são da Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa.

Sociedade Brasileira de Dermatologia é contra mudança de classificação do filtro solar

Para a entidade, o projeto de lei aprovado na Assembléia Legislativa de São Paulo pode prejudicar a comercialização e distribuição do produto

A Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD-SP), presidida pelo Prof. Dr. João Roberto Antonio, apresentou nesta quinta-feira (8) posicionamento contrário à regulamentação do projeto de lei (PL) que tem como objetivo alterar a classificação do protetor solar de cosmético para item de saúde. A proposta, de autoria do deputado estadual Luciano Batista (PSB), visa alterar as alíquotas do imposto para diminuir o custo do protetor solar para o consumidor.

Para a diretora de comunicação da SBD-SP, Dra. Flávia Addor, "isso pode resultar em prejuízos ao consumidor, porque os fabricantes passariam a contar com um campo menor de distribuição e comercialização dos seus produtos. Supermercados, por exemplo, deixariam de vender o produto, que passaria a ser comercializado somente em farmácias ou drogarias". A maioria das empresas que fabricam protetores solares são empresas cosméticas, e já em um primeiro momento estes produtos deixariam de existir.

Aché estreia no mercado de diabetes

A intenção é conquistar uma fatia de 8,5% do segmento de mercado das associações em diabetes

O Valor Econômico noticia que o Aché começou a tirar seus primeiros frutos da parceria com a mexicana Silanes e está ingressando no mercado para o tratamento do diabetes, que cresce acima de 20% ao ano. A farmacêutica nacional lança nesta semana o Meritor, uma associação de dois princípios ativos - glimepirida e cloridrato de metformina - num único comprimido, que pertence à empresa mexicana.

A intenção é conquistar uma fatia de 8,5% do segmento de mercado das associações em diabetes, algo por volta de R$ 7 milhões nos próximos 12 meses.

O acordo permitirá também que o Aché venda no México seu medicamento contra hipertensão Lotar, também uma droga "dois em um". A exportação começará em abril de 2010, almejando receitas de R$ 6 milhões no primeiro ano.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Medicamentos puxam a produção industrial

O índice médio apurado foi de 3,2%, contra queda de 7,2% na média nacional

De acordo com O Popular, o segmento de medicamentos foi o principal responsável pelo fato de a produção industrial de Goiás ter registrado em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o único resultado positivo entre as 14 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE). O índice médio apurado foi de 3,2%, contra queda de 7,2% na média nacional.

Já na comparação com julho deste ano, a produção industrial goiana recuou 6,5%, depois de ter crescido em junho (7,2%) e em julho (6,3%). Para o economista do IBGE, André Macedo, o resultado de agosto sobre o mês anterior representa uma correção natural da atividade produtiva, principalmente do segmento farmacêutico, depois de dois meses de forte crescimento. E na avaliação do vice-presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goiás, Eribaldo Egídio, além da venda de medicamentos genéricos e similares estarem em alta, a cotação mais baixa do dólar, contribui para ampliar as importações de insumos e componentes farmacêuticos e de equipamentos por parte dos laboratórios do Estado, garantindo a modernização e o incremento da produtividade.

Sanofi tem maior exposição nos mercados emergentes

Laboratório fatura US$ 3,1 bilhões nestes países

O Valor Econômico noticia que a Sanofi-Aventis pode ser considerada a maior multinacional farmacêutica com a presença nos países emergentes, segundo um revela um levantamento realizado pela consultoria IMS Health. A farmacêutica francesa obteve receita de US$ 3,1 bilhões em 2008 nos chamados "pharmerging". O neologismo engloba a posição crescente das empresas farmacêuticas nos mercados emergentes. A lista inclui os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), além da Turquia, México e Coreia do Sul. Os sete mercados vão responder em 2009 por mais da metade da taxa de crescimento das vendas globais da indústria farmacêutica.

A posição absoluta da Sanofi-Aventis deve aumentar diante dos demais rivais em razão de aquisições feitas pela empresa francesa nestes mercados. Além da compra do laboratório Kendrick no México, a Sanofi adquiriu a Medley, fabricante de medicamentos genéricos no Brasil.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por que as mulheres sofrem mais com a visão?


Em coletiva, médica da Unicamp diz que fatores hormonais contribuem para os problemas visuais
No mundo existem 45 milhões de cegos, desses 30 milhões são mulheres e 80% dessa cegueira poderia ser evitável e tratável. Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (6) foi divulgada que ainda não há um consenso total sobre os motivos que levam as mulheres a apresentarem mais problemas visuais que os homens, o que já se sabe, segundo a médica e coordenadora do Núcleo de Prevenção à Cegueira da Universidade Estadual de Campinas, Denise Fornazari é que fatores hormonais contribuem para os problemas visuais. " As alterações hormonais da menopausa levam a uma diminuição na produção de lágrima, o que pode acarretar na doença do olho seco - primeira queixa nos consultórios oftalmológicos", explica Denise.

Também existe uma possibiliade da catarata se manifestar mais em mulheres por causa dos hormônios. Mas, de uma forma geral, os fatore que contribuem par a cegueria são: envelhecimento, tabagismo, exposição aos raios ultra-violeta, fatores nutricionais (geralmente falta de vitamina A) e diabetes. Durante a gravidez pode ocorrer o aumento da pressão intraocular, a córnea pode aumentar sua espessura e talvez por isso muitas gestantes tenham intolerância a lente de contato, mas, segundo a médica, esse não é o momento de alterar o grau porque após o nascimento do filho, tudo volta ao normal, é reversível.

Fatores que influenciam na sua qualidade de vida

O Healhty Sight Institute realizou uma pesquisa com 1.007 adultos ( 598 homens e 409 mulheres) e 55% delas não sabem ou não acreditam que fatores hormonais, provocados pela menopausa, pode acarretar na cegueira; 56% das pessoas não acreditam que o cigarro pode influenciar na visão;60% não sabem ou não acreditam que a gravidez pode influenciar na qualidade visual.

"No geral há uma falta de informação e a melhor forma de prevenção é o conhecimento", finaliza a médica Denise Fornazari

Fonte: Revista Guia da farmácia

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mecanismos de Ação e Interações dos Psicofármacos da RDC 58

Curso em Marília-SP Dia 10/10/2009 sabado

Mecanismos de Ação e Interações dos Psicofármacos da RDC 58 ( Aplicados às Farmácias com Manipulação e Drogarias)

Ministrante: DRA. AMOUNI M. MOURAD


Farmacêutica;
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Pós-graduada em Análises Clínicas e Fundamentos da Educação;
*
Mestre em Análises Clínicas
*
Leciona as disciplinas: Psicofarmacologia; Assistência Farmacêutica; Fisiologia; Coordenação de Estágios na Unicastelo;
*
Assistência farmacêutica; Atenção Farmacêutica; Deontologia, Ética e Legislação Farmacêutica; Coordenação de Estágio no Mackenzie;
*
Assessora Técnica CRF-SP desde 1996;
*
Ministrante do Módulo Interpretação dos resultados de exames laboratoriais na Pós-Graduação na UniCastelo;
*
Ministrante do curso de pós-graduação em Farmacologia Clínica e no curso de Atenção Farmacêutica da F E F.



Objetivo do curso:

*
Apresentar as principais interações medicamentosas presentes entre os fármacos de que trata a RDC 58.



Conteúdo Programático:

* RDC Nº 58, de 05 de setembro de 2007;
* Interações medicamentosas: vantagens, desvantagens, causas, fatores relacionados com o paciente, fatores relacionados com a administração das drogas e classificação.





Vagas limitadas, faça já sua inscrição!



Endereço : Marília
Contato : 14 3422 4398 - com Silvana

Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS


Grupo de estudo do Ministério da Saúde dá início a trabalho que pretende aumentar oferta desses medicamentos na rede pública


Criado em dezembro do ano passado por meio da Portaria 2.960/08 do Ministério da Saúde, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos deu início esta semana aos trabalhos de avaliação e monitoramento do programa que pretende ampliar a oferta de fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, apenas a espinheira-santa e o guaco são financiados com recursos da União, estados e municípios na assistência farmacêutica básica.
O objetivo do programa é contemplar todas as etapas de produção de um fitoterápico; desde o início, com pesquisas que demonstrem evidências científicas da planta para determinado tratamento, passando pelo cultivo, colheita, extração, produção e comercialização.
Formado por membros do governo federal e da sociedade civil, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos conta com a participação de dez ministérios, entre os quais: Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura; Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional; Meio Ambiente; além da Saúde.
Durante a cerimônia que marcou o início das atividades do Comitê, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Mendonça, afirmou que a questão dos fitoterápicos é “crucial para a qualidade vida da população”.
Mendonça citou exemplos de comunidades científicas de outros países que já realizam estudos e até dispensam fitoterápicos à base de plantas de origem brasileira em suas farmácias. É o caso da graviola, na Alemanha, usada para o tratamento do câncer, além da copaíba, andiroba e unha-de-gato, que já são encontradas em farmácias norte-americanas.

Ato Médico: audiência pública discutirá PL 7.703/06 - 30/09/2009

O Conselho Federal e os Regionais de Farmácia pedem mudanças na proposição, em defesa da classe farmacêutica

O deputado Eleuses Paiva (DEM/SP), relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), solicitou, no dia 23 de setembro, uma audiência pública para discutir o PL 7.703/06, que regulamenta as atividades privativas dos médicos. A audiência foi aprovada no mesmo dia pela comissão, e está confirmada para o dia 7 de outubro.
Entre os convidados para a audiência estão os presidentes dr. Paulo de Argollo Mendes, da Federação Nacional dos Médicos; dr. Edson de Oliveira Andrade, do Conselho Federal de Medicina; dr. Silvio José Cecchi, do Conselho Federal de Biomedicina; dr. José Luiz Gomes do Amaral, da Associação Médica Brasileira; e dr. Jaldo de Souza Santos, do Conselho Federal de Farmácia.
As diretorias do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia estiveram no dia 21 de setembro na Câmara dos Deputados para solicitar, junto aos deputados, a alteração do PL 7.703/06, conhecido como “Ato Médico” – que regulamenta as atividades e cargos privativos dos médicos. A convocação de uma audiência pública para discutir pontos da proposição caracteriza um sinal positivo em resposta à visita.
O presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, expôs ao deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO) que as Portarias 182/94 e 1230/99 do Ministério da Saúde – que tratam da tabela de procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais (SAI/SUS) – reconhecem o farmacêutico como profissional habilitado para o exercício da citopatologia. A classe pede a retirada do termo “Citopatológico” do artigo 4º, inciso VIII, e lembra que a Justiça Federal, na jurisdição dos Tribunais Regionais Federais, já decidiu pela legalidade da realização de exames citopatológicos por farmacêuticos.
A proposição é um substitutivo ao PL 268/02, que por sua vez é oriundo do PL 92/99. Ela tramita há anos na Câmara, e desde então tem sido exaustivamente discutida por inúmeros profissionais de áreas afins e deputados. Muitas emendas foram feitas e, hoje, acredita-se que o projeto está mais próximo do formato justo para que outras profissões não sejam lesadas com a nova regulamentação.
Durante a aprovação do projeto na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), duas mudanças foram acordadas. A primeira inclui no § 2º do artigo 4º, que dispõe sobre as atividades não privativas do médico, a expressão “avaliações psicomotoras”, e a segunda retira o termo “sem emissão de diagnóstico nosológico”, do § 5º, do inciso VII.
O trâmite nas comissões está sob caráter de urgência, por este motivo a análise é feita simultaneamente nas Comissões de Educação e Cultura (CEC) – que já emitiu seu parecer – e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
O deputado Lobbe Neto (PSDB/SP), relator da CEC, emitiu parecer favorável, porém com mudanças, na última sexta-feira (25/09). Entre as solicitações propostas pelo deputado estão, mais uma vez, a retirada dos termos “diagnóstico nosológico” e “emissão dos diagnósticos anatomopatológicos e citopatológicos”, como atividades exclusivas dos médicos.
O CRF-SP solicita a todos os farmacêuticos que lutem para preservar seu âmbito de atuação, e para isso solicitem aos deputados relatores, através de e-mails, a retirada dos termos citados acima, que lesionarão profundamente a profissão farmacêutica, caso venham a ser aprovados.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Para pesquisa, Champix não eleva depressão

Um estudo publicado no "British Medical Journal" diz que não há evidências de que a droga antitabagismo Champix (vareniclina) aumente o risco da ocorrência de pensamentos suicidas ou de depressão em relação a outros produtos para parar de fumar.
Em julho, as agências de saúde dos EUA e do Brasil ordenaram que a bula do remédio alertasse para esse risco, com base em mais de 5.000 relatos de depressão e outras mudanças de comportamento possivelmente ligadas ao uso da droga.
Nos registros médicos de 80 mil pacientes que usaram diferentes produtos para largar o cigarro, os pesquisadores não encontraram evidências de aumento no risco de problemas mentais graves, como pensamentos suicidas ou depressão. Eles afirmam, no entanto, que são necessários mais estudos.
"Nós sabemos que existe uma prevalência maior de depressão entre os fumantes", afirma a psiquiatra Célia Lídia da Costa, coordenadora do Grupo de Apoio ao Tabagista do Hospital A.C. Camargo. Segundo ela, como o Champix não é um antidepressivo, se essa depressão não for tratada, os sintomas podem aparecer.

Fonte: Folha de S.Paulo, 05/10/2009

COMBINAÇÃO DE DROGAS CORTA RISCO EM ATÉ 80%

Pacientes de alto risco que tomam três drogas combinadas -estatina, pílula para a pressão e aspirina de baixa dosagem- têm um risco até 80% menor de sofrer um ataque cardíaco ou AVC, revela uma pesquisa americana. Ela aponta um modo simples, barato e eficaz para ajudar diabéticos e cardíacos a evitar esses problemas, segundo os autores, que acompanharam 68 mil pessoas.
Fonte: Folha de S.Paulo, 05/10/2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Universidade Estadual de Maringá escolhe fabricar Tamiflu em pó

A outra opção, dada pelo Ministério da Saúde, seria a versão líquida

Segundo o Diário de Maringá, o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicamentos e Cosméticos da Universidade Estadual de Maringá (Lepemc) pretende produzir a versão em pó do Tamiflu, medicamento para tratamento gripe suína. A outra opção, dada pelo Ministério da Saúde (MS), seria a versão líquida.

Além de questionar qual versão do medicamento a Universidade pretende fabricar, o MS também solicitou informações sobre a capacidade de produção do laboratório e tipos de equipamentos que serão utilizados no processo. O interesse do laboratório é iniciar a produção antes da nova onda da gripe suína, prevista para 2010. Este ano, a nova gripe matou 13 pessoas em Maringá.

Hypermarcas compra as fraldas Pom Pom

Companhia paga R$ 300 milhões pelo negócio e começará a produzir absorventes

A Hypermarcas deu um lance de R$ 300 milhões pela Pom Pom, especializada na fabricação de fraldas infantis e geriátricas. No segmento infantil, a marca Pom Pom é a quinta mais vendida no Brasil, atrás de empresas como Procter & Gamble e Kimberly-Clark. Com a marca BigFral, a empresa lidera o segmento de fraldas geriátricas, com cerca de 40% de participação.

O segmento de descartáveis, que inclui fraldas geriátricas e infantis, além de absorventes, faturou no ano passado no País por volta de R$ 4 bilhões (R$ 3 bilhões só com a linha infantil). A Pom Pom ainda não produz absorventes, provavelmente a marca escolhida para a nova linha de produtos será Lucretin, líder na linha de sabonetes líquidos femininos que já é da Hypermarcas. A Pom Pom tem produção própria e 30% da fábrica está ociosa.

Os outros produtos com a marca Pom Pom, como sabonetes e colônias infantis, não entraram na negociação porque foram adquiridos no passado pela Colgate-Palmolive.

As informações são do O Estado de São Paulo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Johnson compra Crucell por € 302 milhões

Foco na descoberta, desenvolvimento e comercialização de anticorpos monoclonais e vacinas para o tratamento e prevenção da gripe

A Johnson & Johnson, através da sua filial JHC Nederland, pagou € 301,8 milhões por 14,6 milhões de nova emissão de ações ordinárias da companhia de biotecnologia Crucell, representando aproximadamente 18% do saldo de ações. Os pagamentos de royalties serão feitos em etapas, conforme sucesso no desenvolvimento e comercialização de produtos no âmbito da colaboração. A transação deverá ter um impacto estimado diluidor de US $ 0,02 a $ 0,04 no lucro de 2009 da Johnson & Johnson, ajustados por ação.

A compra é uma colaboração estratégica centrada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de anticorpos monoclonais e vacinas para o tratamento e prevenção da gripe e outras doenças infecciosas e não infecciosas.

As empresas irão partilhar responsabilidades de desenvolver um produto dirigido a todos os cepas de influenza A, incluindo as cepas H1N1 (que causa a gripe sazonal e pandemia atual) e os cepas H5N1, ou gripe aviária.

Crucell será responsável pela pesquisa e desenvolvimento através da Fase II dos anticorpos da gripe já descobertos. Já a Johnson & Johnson, ou suas afiliadas, será responsável pelo desenvolvimento do tarde-estágio da gripe diante da Fase Ilb.

A J&J deterá os direitos de comercialização para os produtos resultantes de ambas as colaborações em quase todos os países do mundo, com exceção da União Europeia e certos países europeus adicionais, onde Crucell reterá os direitos de comercialização.

Em 18 de agosto deste ano, a Crucell anunciou um contrato com a E.U. National Institutes of Health (NIH) que visa promover o desenvolvimento de anticorpos monoclonais para o tratamento da gripe sazonal e pandemia. O contrato prevê financiamento de até US$ 40,7 milhões, com opções adicionais no valor de mais US$ 28,4 milhões que podem ser acionados a critério do NIH.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Anvisa aprova medicamento de ação prolongada para transtorno bipolar

Quem sofre de transtorno bipolar - doença psiquiátrica crônica caracterizada por bruscas mudanças de humor - ganhou mais um medicamento na luta contra a doença, segundo Eliana Benedictis, gerente de grupo médico da Janssen-Cilag, fabricante do remédio. Trata-se do Risperdal Consta (risperidona), o primeiro antipsicótico atípico injetável no tratamento do transtorno bipolar. A fabricante divulgou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento para tratar quem sofre desse mal.

De acordo com ela, o novo medicamento trará pelo menos duas grandes vantagens: primeiro, a medicação é aplicada apenas duas vezes por mês - e não diariamente, como no uso oral; segundo, há uma diminuição dos efeitos colaterais. O transtorno bipolar ainda não tem cura, mas, segundo Eliana, com medicação adequada, o paciente pode ter uma vida normal.

Atípico

Na década de 50 os primeiros medicamentos antipsicóticos foram batizados de típicos. Eles basicamente atuavam sobre a dopamina nos neurotransmissores, explica Eliana. Na década de 90, veio a segunda geração dos medicamentos antipsicóticos, chamados de atípicos, que atuam principalmente sobre a dopamina e a serotonina dos neurotransmissores.

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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