domingo, 31 de outubro de 2010

Sistema de Monitoramento de Serviços Farmacêuticos

Cinco dicas para viver pelo menos 20 anos mais????

Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.

Coma mais fibras

As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.

E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.

Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.

Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.

Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.



Fuja do açúcar

De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.

"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.

Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:

- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)

- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;

- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;

- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.

- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).

Dormir bem

Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.

De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.

A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.

Não se sature de gordura

Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.

Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.



Fazer mais sexo

Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.

Sorrir mais

Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.

E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.

sábado, 30 de outubro de 2010

A superbactéria que contaminou 183 pessoas e matou 18 no Distrito Federal

os menos quatro unidades particulares do DF registram infecção pela KPC
Secretaria, no entanto, se recusa a divulgar a lista detalhada das unidades onde houve contaminações e mortes

A superbactéria que contaminou 183 pessoas e matou 18 no Distrito Federal se alastra também pelos hospitais particulares. Ao menos quatro unidades privadas admitiram a presença da Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC). Nelas, houve o registro de 19 infecções e duas mortes, do total de casos anotados pela Secretaria de Saúde. Os problemas são os mesmos da rede pública: abuso de antibióticos e falhas com a higiene.

Sob a alegação de evitar pânico, a Secretaria de Saúde decidiu divulgar apenas os dados globais sobre a superbactéria, sem detalhar os casos por hospital. Mas isso não traz tranquilidade à população. Mãe de três filhos e prestes a dar à luz Vitor Hugo, a dona de casa Elma Pereira de Souza, 32 anos, questionou a ginecologista sobre os riscos de contrair a KPC. “O neném vai nascer nesta quarta-feira e estou preocupada. Quis saber como se pega essa bactéria e se corro algum risco. A ginecologista disse que o perigo é para quem está na UTI e com a imunidade baixa”, contou a gestante.

Na tarde de ontem, o empresário Luciano Ribeiro dos Santos, 38 anos, aguardava para visitar a avó de 72, internada na UTI de um hospital particular da Asa Norte. “Estamos preocupados com essa história de KPC, porque sabemos que ela pode ser contaminada”, comentou. Segundo ele, o controle dentro do hospital é rigoroso. “Mandam a gente lavar a mão com água, sabão e depois passar álcool. Funcionários ficam ao lado, orientando. Só então deixam entrar na UTI”, relatou.

Antibióticos

Especialistas afirmam que os profissionais de saúde também são responsáveis pelo surgimento de bactérias resistentes e que o surto no DF pode contribuir para o aprofundamento das discussões sobre as práticas nos hospitais públicos e privados. Presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-DF), Iran Augusto Gonçalves Cardoso diz que o medo de erro médico leva os profissionais a abusarem dos antibióticos. “Em alguns casos, os médicos temem o erro e acabam usando de cara um antibiótico quando não é necessário. Essa situação obrigará os profissionais a fazer um histórico melhor do paciente”, avalia.

Exames físicos e análise mais aprofundada dos sintomas podem evitar o excesso de medicação, segundo Iran Cardoso. O ideal, diz ele, é fazer exames laboratoriais sempre que um paciente apresenta sinais de infecção. “É preciso fazer a cultura de bactérias para se ver se há ou não processo infeccioso e descobrir por qual bactéria. Só então, inicia-se uma antibioticoterapia”, recomenda. O resultado da cultura pode demorar entre 48 horas e 72 horas.

O assédio da indústria farmacêutica sobre os médicos, assim como a automedicação, são apontadas pela infectologista-chefe do Hospital Daher, Luciana Teodoro Lara, como agravantes para o problema. “Às vezes, o médico prescreve um antibiótico superpotente para tratar uma dor de garganta. É como dar um tiro de canhão para matar mosquito. Um dos efeitos colaterais é a resistência adquirida pela bactéria”, afirma.

Mas, apesar de existirem falhas, Luciana Lara assegura que, na maioria das vezes, o uso do antibiótico no ambiente hospitalar é feito corretamente. “Quando há tempo hábil, o exame de cultura bacteriana detecta qual é o tipo de organismo responsável pela infecção e então a prescrição é feita exatamente para aquele caso, na dose e pelo tempo necessário”, explica. A direção do Daher informou que não há registros de KPC no hospital.

Treinamento

Amanhã, médicos da área de ginecologia e obstetrícia da Rede Brasília de Hospitais participarão de um workshop sobre o uso racional dos antibióticos. A direção não informou quantos casos foram registrados na rede — Hospital Brasília, Dr. Juscelino Kubitschek e Hospital das Clínicas de Brasília — sob a alegação de que os dados são sigilosos. A infectologista Maria de Lourdes Worisch Ferreira Lopes, da Rede Brasília de Hospitais, afirma que os funcionários receberam treinamento intensivo para lidar com infecções pela KPC e que as normas de higiene das instalações e das mãos de enfermeiros e médicos foram reforçadas.

Paciente diagnosticado com a enzima carbapenemase — que torna a bactéria resistente — é isolado dos demais, segundo Maria de Lourdes. “Para evitar abusos dos medicamentos para tratar dos pacientes com infecções, existe apoio diário da infectologia com discussão de todos os casos à beira de leito”, esclarece a médica. E, nesses hospitais particulares, pacientes vindos de outras unidades de saúde são submetidos a testes logo após a admissão.

Fonte: http://www.sindilegis.org.br/conteudo/texto.asp?tipo=NaImprensa&id=751500875575016731430001

Especialistas: uso exagerado de antibióticos ameaça medicina

O uso exagerado de antibióticos na Europa está produzindo resistência e ameaçando interromper tratamentos médicos vitais, como transplantes, cuidado intensivo para bebês prematuros e terapias contra o câncer, dizem especialistas em saúde.
Dominique Monnet, da unidade de aconselhamento científico do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), disse que "toda a medicina moderna" está sob ameaça porque os microorganismos estão se tornando resistentes aos antibióticos, deixando as drogas sem serventia.
"Se essa onda de resistência a antibióticos nos vencer, não seremos capazes de realizar transplantes, artroplastias de quadril, quimioterapia e cuidados intensivo e neonatal para bebês prematuros", disse ele a jornalistas em entrevista.
Os antibióticos são necessários em todos esses tratamentos a fim de evitar infecção bacteriana. As bactérias resistentes às drogas, no entanto, são um problema crescente em hospitais marcado pelo aumento das superbactérias como a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (MRSA).
Além dos riscos aos tratamentos no futuro, Monnet afirmou que os custos da resistência aos antibióticos já são altos - e poderão atingir de forma ainda mais dura os orçamentos dos sistemas de saúde de toda a União Europeia, caso não se resolva o problema.
As seis bactérias resistentes a antibióticos mais comuns - em geral chamadas de superbactérias - causam cerca de 400 mil infecções por ano na Europa, matando por volta de 25 mil pessoas e consumindo 2,5 milhões de diárias hospitalares por ano.
O ECDC, que monitora e orienta sobre doenças na UE, calcula que, com o dia de internação custando em média 366 euros (548 dólares), as infecções por superbactérias já consomem 900 milhões de euros por ano em custos hospitalares adicionais e outros 600 milhões de euros por ano em perda de produtividade.
"Por toda a União Europeia o número de pacientes infectados por bactérias resistentes aumenta e a resistência a antibióticos é uma grande ameaça à saúde pública", disse o ECDC.
O governo britânico foi criticado por um comitê parlamentar na terça-feira por não conseguir combater a maioria das infecções hospitalares ao concentrar seu foco em duas infecções principais - MRSA e Clostridium difficile.
O ECDC planeja fazer uma campanha sobre o uso de antibióticos no dia 18 de novembro, para pedir que os médicos parem de prescrever antibióticos em demasia.
Os pacientes que exigem antibióticos para infecções virais em geral não sabem que eles não funcionam para isso, disse o centro, mas os médicos sim, e deveriam parar de ceder à pressão.
Sarah Earnshaw, da unidade de comunicações do ECDC, ressaltou que uma pesquisa feita em 2002 indicou que 60 por cento dos pacientes não sabem que os antibióticos não funcionam contra vírus de gripes e resfriados.
"Os pacientes em geral exigem antibióticos," afirmou ela. "E os médicos pensam que receitá-los é uma forma mais rápida de lidar com pacientes exigentes em vez de convencê-los do contrário"

Fonte: REUTERS

Antibióticos controlados: más caro el remedio que la enfermedad

MÉXICO, D.F.- El Instituto Nacional de Pediatría señala que los pacientes reingresan al hospital con cuadro de enfermedad más grave.

Agencias
MÉXICO, D.F.- El director general del Instituto Nacional de Pediatría, Guillermo Solómon Santibáñez aseguró que el control en la venta de medicamentos con receta médica ha impactado de manera negativa a las familias más pobres, las cuales al carecer de recursos para surtir su fármacos, reingresan a las salas hospitalarias con un cuadro de enfermedad aún más grave.

"En el instituto estamos obligados por ley a dar los medicamentos a los clientes hospitalizados, pero en el momento que salen sólo los recetamos, entonces a veces los pacientes regresaban a los 15 días, a los 8 días, a volverse a internar por no poder comprar la medicina, y resulta que salió más caro la medida que la enfermedad, porque el paciente vuelve a ser internado con un costo más y con un cuadro más grave de salud", dijo.

En el Foro Nacional de Enfermedades de las Vías Respiratorias, organizado por la Asociación Nacional de Farmacias de México, Solomon Santibáñez precisó que los reingresos al INP llegaron hasta el 30 por ciento, por lo que tuvieron que tomar medidas urgentes, como crear una farmacia que abastece a los sectores más pobres a efecto de que haya una adherencia terapéutica, informó Milenio.

De igual manera, el directivo de INP, criticó que la medida no se haya dado de manera paulatina ya que solo ha generado confusión entre médicos, farmacias y pacientes, sumado a ello, a que han proliferado los "médicos patito", que carecen de título profesional, pero tienen la capacidad de recetar medicamentos.

El funcionario refirió que esta medida también se está prestando para que haya actos de corrupción no sólo entre los inspectores encargados de vigilar las farmacias, sino también entre un sector de médicos poco éticos que están vendiendo las recetas para que el paciente no regrese a consulta.

Por su parte, el presidente de Anafarmex, Antonio Pascual Feria, reconoció que de los 22 mil millones de pesos que representa el mercado de antibióticos, han sufrido una caída en la venta en una 30%, alrededor de 8 mil mdp de pesos en tan solo dos meses.

Por lo mismo, exigió a la Comisión Federal Contra Riesgos Sanitarios que también regulen el mercado de antigripales con la finalidad de que solo se vendan en farmacias y no en tienditas, centrales de abasto y centros de autoservicios

Además comentó que a los farmacéuticos los mantienen en estado de intimidación, pero el gobierno ha sido incapaz de regular los medicamentos milagro, que dicen que hacen de todo.

"Tenemos 10 mil medicamentos registrados y más de 25 mil suplementos, entre vitamínicos y alimenticios, que circulan sin control en el país y se venden como si fuera medicamentos", señaló

Fonte: http://www.sipse.com/noticias/69036-antibioticos-controlados-caro-remedio-enfermedad.html

Antibiótico passa a ser vendido só com receita

Farmácias deverão reter a prescrição do medicamento; decisão vale a partir do dia 28 de novembro e é bem avaliada por médicos

A partir do dia 28 de novembro não será mais possível comprar antibióticos sem prescrição médica. Isso porque as farmácias terão de ficar com uma via da receita e a outra será entregue ao paciente, carimbada. O prazo para comprar o medicamento será de dez dias, contando da data da emissão. A decisão é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a resolução foi publicada ontem no Diário Oficial da União.

Paulo Pinto/AE
Estabelecimento têm 30 dias para se adaptarem
Os infectologistas concordam com a medida. Na avaliação deles, o uso indiscriminado do remédio cria bactérias resistentes. Mas alguns profissionais da saúde acreditam que a medida não é viável no País por causa da dificuldade de acesso aos serviços médicos.

Nédia Maria Hallage, professora de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC, diz que a decisão é uma medida de saúde pública. "As receitas têm de ser retidas. Hoje as pessoas nem estão doentes e tomam antibiótico. É o balconista quem prescreve." Ela diz que há quase 20 anos os infectologistas pedem maior controle na venda do remédio.

Sérgio Craff, médico toxicologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que a lei já determina que as vendas sejam feitas com receita. "Estamos criando uma lei para fazer valer o que já existe." Para ele, deveria ocorrer uma fiscalização mais efetiva nos estabelecimentos. As farmácias terão 30 dias para se adaptar à medida.

Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), afirmou que do ponto de vista técnico a resolução é correta. "Mas na prática isso terá um impacto muito grande na vida da população, porque moramos em um País que não garante o acesso aos serviços médicos. Até para quem tem convênio existe restrição de consultas", diz.

Os laboratórios terão 180 dias para fazer as mudanças nas caixas e bulas dos antibióticos.


Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 29/10/2010
Autor: Marici Capitelli e Mariana Lenharo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pia, banheira e escova de dentes têm o maior nº de bactérias na casa

Já pensou na quantidade de bactérias escondidas na banheira, no teclado do computador, na pia da cozinha ou na escova de dentes? Segundo a infectologista Eileen Abruzzo, do Long Island College Hospital, em Nova York, estes são os locais e objetos mais sujos da casa. Os restos de comida - que costumam ficar principalmente na pia e na escova de dentes - aumentam a proliferação do E.coli e da salmonella, duas bactérias que causam dor de cabeça, vômito e diarreia.

- As pessoas automaticamente assumem que algo está limpo porque foi enxaguado, mas isto não é verdade - disse a médica ao site WebMD. Leia a seguir as dicas da médica para deixar a sua casa realmente limpa.

Pia da cozinha e máquina de lavar louça - Os restos de comida podem ser perigosos, principalmente se você tem o hábito de deixar os pratos sujos empilhados por dias a fio. Para limpar bem a pia ou a máquina de lavar pratos, deixa-as de molho com uma mistura de água sanitária e água pelo menos uma vez ao dia e depois enxague bem. Lembre-se de lavar também a tampa ou a rede do ralo.

Escova de dentes - O perigo das escovas é que elas costumam ficar no banheiro úmido, ambiente ótimo para a proliferação de germes e bactérias. Se ficarem em cima da pia então, podem ser contaminadas pelas gotas de água que se espalham no ar com a descarga. Um estudo feito no Arizona, EUA, mostrou que essas partículas minúsculas de água podem ficar no banheiro por até duas horas após a descarga. Para manter a escova de dentes limpa, deixe-a bem longe do vaso sanitário, de preferência em um local arejado. Abaixe a tampa sempre que der a descarga e jogue a escova fora depois de ficar doente ou após dois meses de uso.

Saleiro - Um estudo feito pela Universidade de Vírginia, em 2008, revelou que pelo menos 41% dos saleiros, moedores de pimenta e galheteiros dos lares americanos estavam contaminados com o vírus da gripe. Para evitar possíveis contaminações, lembre-se de limpá-los junto com a louça e sempre lave as mãos antes e depois das refeições.

Controle remoto -Ele cai no chão, fica largado no sofá, passa pelas mãos de várias pessoas da casa e volta e meia está na boca do cachorro. Por isso, durante a faxina, não esqueça de limpar os controles também. Abruzzo ensina que basta passar um desinfetante ou um pouco de álcool em gel.

Teclado do computador - O acessório acaba recebendo restos de comidas, espirros e poeira. Também são poucas as pessoas que lembram de lavar as mãos antes de sentar para trabalhar. Uma pesquisa feita na Inglaterra mostrou que a maioria dos teclados das empresas do país contém resíduos das bactérias E.coli e estafilococos. Alguns tinham até mais bactérias do que o vaso sanitário. Para manter o teclado sempre limpo, use um pequeno aspirador ou um spray de ar comprimido. Depois, higienize toda a área de trabalho, incluindo o mouse, com álcool.

Banheira - Quase um terço das banheiras americanas tem estafilococos, mostra um estudo feito pela Universidade de Texas A&M. Algumas tinham resíduos fecais e 81% das banheiras analisadas tinham fungos. O perigo maior é nas banheiras com funções de hidromassagem, que acabam acumulando mais sujeira nos canos que emitem os jatos de água. Para limpar bem a área, desinfete toda a banheira com água sanitária ou uma mistura de água com cloro. Depois, enxague bem e, se possível, seque tudo com um pano.

Fonte: http://oglobo.globo.com/vivermelhor

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pague Menos sonha com sócio estrangeiro

A rede de farmácias Pague Menos já despertou o interesse de nomes de peso do mercado varejista e financeiro. O Pão de Açúcar e a GP Investimentos não comentam o assunto, mas ambos teriam se esforçado para obter pelo menos 51% da rede cearense fundada em 1981 por Francisco Deusmar de Queirós. O empresário, no entanto, desdenha da hipótese de ter sócios controladores. "No máximo, vendo um terço da empresa", diz Queirós, que vendeu laranjas na infância, antes de se tornar dono do primeiro milhão no fim dos anos 70, com a Pax Corretora de Valores, da qual ainda é sócio.
Mas Queirós admite que adoraria ter um sócio estrangeiro de grande porte. Neste caso, venderia até 51% do capital da Pague Menos, rede presente em todos os Estados do país e no Distrito Federal, que deve fechar o ano com faturamento de R$ 2,24 bilhões e 400 lojas. "Nesse caso, eu poderia ter 2% de uma empresa como a americana Walgreens, para poder aprender também com o negócio deles", diz Queirós. A Walgreens, gigante do varejo farmacêutico nos Estados Unidos, faturou US$ 63,3 bilhões em 2009.

Para o empresário, o Brasil estará no foco das grandes varejistas do setor a partir de agora, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou um acórdão favorável à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), contra uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permitindo a venda de produtos de conveniência nas lojas. "O forte dessas grandes varejistas americanas, como a Walgreens, a CVS Pharmacy e a Rite Aid é a venda de conveniência, que agora está liberada no país", diz Queirós.

Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, concorda, mas acredita que as gigantes americanas vão estar mais preocupadas em atender a demanda interna - com a reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama - do que em procurar novos mercados. "É mais provável que o interesse venha de outras redes estrangeiras, como as inglesas Alliance Boots e a Lloyds, que vendem até brinquedos e eletroeletrônicos nas farmácias", diz Barreto, que deve integrar uma comitiva de diretores da Abrafarma para fazer uma visita técnica, no próximo mês, a varejistas inglesas. "Vamos passar um dia na Boots, a convite deles", diz.

Na Pague Menos, a venda de produtos de conveniência, como sorvetes e chocolates, representa 5% do faturamento, que foi de R$ 1,85 bilhão no ano passado. "Mas podemos fazer esse percentual dobrar em menos de cinco anos", diz Queirós, que já promete vender panetone nas lojas neste fim de ano. Hoje, medicamentos respondem por 70% das vendas e perfumaria, por 25%. "Para nós, é interessante depender cada vez menos dos medicamentos", diz Patriciana Rodrigues, diretora de compras e marketing da Pague Menos.

A rede vai investir R$ 50 milhões para abrir 50 lojas em 2011. Seu foco está nas cidades entre 100 mil e 300 mil habitantes, especialmente em São Paulo, Minas Gerais e Paraná. "Nas capitais há muita concorrência e o custo de operação é maior", afirma Queirós. Este ano, estão sendo investidos R$ 80 milhões na abertura de 60 lojas, 40 delas fora do Nordeste, região que responde por 60% do faturamento.

Queirós descarta a possibilidade de adquirir redes. "As maiores como a Araújo e a Panvel, não estão à venda, e pode ser perigoso comprar pequenas redes, de 30 ou 40 lojas, porque elas não são profissionalizadas e podem guardar alguns 'esqueletos'", diz ele, que afirma receber ofertas de pequenas redes com frequência.

A empresa lança em janeiro uma campanha publicitária nacional, de R$ 40 milhões, para comemorar os seus 30 anos. Queirós reafirmou o plano de abrir o capital da companhia em 2012, ano em que deve construir seu segundo centro de distribuição.

Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 27/10/2010

Droga Raia vai abrir capital no Novo Mercado

Empresa deve finalizar o ano com 350 lojas em todo o País

Até março, a Droga Raia pensava em retomar o plano (há dois anos adiado) de listar ações na BM&FBovespa somente em 2011 ou 2012. Mas resolveu encarar os investidores e abrir capital ainda neste ano. Segundo reportagem do Valor Econômico, a companhia, fundada em 1905, estava na fila para abrir capital no auge da atividade do mercado brasileiro. Porém, desistiu da operação e no fim de 2008 recebeu como sócios os fundos de participações Gávea e Pragma. Cada um deles comprou 15% do capital, por valor não revelado. Desde então, ambos possuem vaga no conselho de administração da empresa. A Raia está entre as cinco maiores redes farmacêuticas do País. Com receita líquida acumulada nos primeiros nove meses do ano de R$ 1,3 bilhão, a companhia deve encerrar este ano com 350 lojas espalhadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

domingo, 24 de outubro de 2010

Combate ao colesterol ganha aliado inovador

Além de reduzir o mau colesterol, medicamento aumenta o bom colesterol e controla os triglicérides. Terapia reduz em até 50% o flushing, que pode fazer os pacientes abandonarem o tratamento com o ácido nicotínico.

São Paulo- O número de mortes por infarto no Brasil deverá crescer 250% até 2040, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, em média, a cada 47 segundos uma pessoa poderá morrer vítima da doença. Atualmente, o intervalo é de cinco minutos. Para combater o colesterol alto, principal fator de risco para doença cardiovascular, a que causa mais óbitos no Brasil e no mundo, os brasileiros contam agora com um tratamento inovador.

Trata-se do medicamento que combina ácido nicotínico e laropipranto, comercialmente denominado Cordaptive. Além de reduzir os níveis de LDL-colesterol (o mau colesterol) e os índices de triglicérides (um tipo de gordura existente no sangue), o medicamento aumenta o HDL-colesterol (o bom colesterol) em até 35%. Diversos estudos internacionais apontam que, isoladamente, os níveis baixos de HDL e as taxas elevadas de triglicérides são fatores que predispõem a doenças cardiovasculares, mesmo na presença de níveis desejáveis de LDL-colesterol.

A partícula de HDL ajuda a eliminar a gordura que tende a acumular-se na parede das artérias, favorecendo a regressão da aterosclerose, sendo um fator de proteção cardiovascular.

“Uma das barreiras no tratamento do colesterol era aumentar o HDL. O lançamento do produto vem preencher essa lacuna e deve ajudar os pacientes a controlar os três lípides (LDL, HDL e triglicérides), pois eles são fatores de risco para as doenças cardiovasculares, responsáveis por 30% das mortes no mundo. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos e alguns países europeus desenvolvidos conseguiram reduzir pela metade a mortalidade por esse tipo de enfermidade. Mais de 50% desta redução foi devido ao melhor controle de fatores de risco, sendo o principal motivo a diminuição dos níveis de colesterol, seguido de melhor controle dos níveis de pressão arterial”, diz Francisco Fonseca, professor livre-docente da Disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Outro ponto importante para o paciente com níveis inadequados de lípides apontado pelo especialista da Unifesp é a adesão ao tratamento, que, no Brasil, dura em média 60 dias, quando, na verdade, deveria durar a vida inteira. “Interromper o tratamento é um erro muito grave. Testes em pacientes indicam que 24 horas sem o medicamento são suficientes para alterar os índices do colesterol. Depois de quinze dias, metade dos benefícios conquistados com o tratamento desaparece e, depois de quatro semanas, os níveis do colesterol voltam ao índice inicial, aumentando o risco de complicações e de doenças cardiovasculares”, explica o médico.

Flushing - O laropipranto, um dos princípios ativos do medicamento, aumenta a tolerabilidade ao ácido nicotínico e, nos estudos clínicos, proporcionou redução expressiva, em média, de 50% de um efeito adverso comum denominado flushing. Esse é um efeito peculiar ao ácido nicotínico, que consequentemente, limita seu uso, embora esse medicamento esteja disponível há mais de 50 anos para o tratamento do colesterol.

De acordo com o Dr. Fonseca, usualmente, a dose recomendada de ácido nicotínico é de 2 g. “Com a ingestão de apenas 500 mg, o paciente pode apresentar o flushing, embora seja geralmente mais acentuado com doses mais elevadas. O flushing é caracterizado por vasodilatação cutânea acentuada, principalmente da face e do pescoço, com duração variável, que pode irradiar para outras partes do corpo, como braços e pernas, e que pode ser acompanhado por sensação de prurido e grande desconforto. Para se ter uma ideia, dos pacientes que se submetem ao tratamento com ácido nicotínico isoladamente, menos de 30% toleram esse efeito e continuam a tomar o medicamento. Desse modo, a inovadora combinação com o laropipranto permitirá que maior número de pacientes tomem as doses adequadas e possam controlar os níveis plasmáticos dos lípides.”

Perfil- A MSD é uma nova empresa farmacêutica global, fruto da fusão, em 2009, entre duas empresas tradicionais na área de saúde: a Merck Sharp & Dohme e a Schering-Plough. A MSD é líder global na área de cuidados com a saúde e conta com uma linha diversificada de medicamentos, vacinas e produtos para a saúde humana e a animal. Seu portfólio inclui atualmente mais de 15 produtos em fase avançada de pesquisa, em áreas terapêuticas fundamentais, como cardiologia, diabetes, neurologia, infectologia, doenças respiratórias e distúrbios neurológicos. Além disso, é uma empresa comprometida em ampliar o acesso a seus medicamentos para o maior número de pacientes possível, por meio de programas abrangentes de educação em saúde dirigidos à população e doação de seus medicamentos às pessoas que deles necessitam.

Conhecida globalmente como MSD (somente nos EUA e Canadá a empresa é denominada Merck), conta atualmente com cerca de 106 mil funcionários e opera em mais de 140 países. No Brasil, a empresa conta com seis unidades fabris, nos estados de São Paulo e Ceará, e mais de 2.000 funcionários.

Fonte: www.revistafator.com.br

Governo impulsiona uso de nano e biotecnologia pela indústria da saúde

Especialistas do governo e da academia se reúnem com representantes da indústria de saúde para estimular o uso da Nanotecnologia e da Biotecnologia como forma de promover o desenvolvimento competitivo no complexo industrial. O seminário “Áreas Estratégicas na Indústria de Saúde”, realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Produtivo (ABDI), no dia 26 de outubro, em São Paulo, tem como objetivo promover o intercâmbio entre o setor produtivo e os centros de pesquisa e apoiar na elaboração de uma agenda de ações em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no setor de fármacos e medicamentos, produtos médicos e odontológicos. A tendência é de que em países emergentes como o Brasil só o setor farmacêutico cresça, em média, 11% ao ano – de acordo com dados da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo.

“Investimentos voltados para a aplicação dos conhecimentos em pesquisa como a Nanotecnologia e Biotecnologia para inovação de produtos médicos e medicamentos são fundamentais para aumentar a competitividade das empresas nacionais”, afirma a diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. Hoje, as empresas nacionais sofrem forte e desproporcional concorrência das multinacionais, principalmente em relação aos produtos de maior valor agregado.

No seminário, que contará com a presença do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, serão abordados temas como “Nanotecnologia e suas aplicações na indústria”, “Nanotecnologia no setor de produtos médicos e odontológicos”, “Programas, Fontes de Financiamentos e Infraestrutura em P&D e “Recursos Humanos voltados para áreas estratégicas no Complexo Industrial da Saúde”.

As palestras serão ministradas por representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade de São Paulo (USP), do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS), da Financiadora de Estudos e Projetos (FInep) e do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma).

A líder de projetos da ABDI na área de Saúde, Cleila Guimarães, explica que no seminário será possível discutir e avaliar “casos concretos de empresas brasileiras que investem em inovações para o aprimoramento de produtos”.

O mercado brasileiro de medicamentos conta com cerca de 600 empresas, dentre elas laboratórios, importadores e distribuidores. Segundo dados de 2009 do Conselho Federal de Farmácia existem 550 indústrias farmacêuticas no Brasil. O evento é uma parceria da ABDI como o (Sindusfarma), a Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Médicos (ABIMO) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

.[Seminário “Áreas Estratégicas na Indústria de Saúde”, no dia 26 de outubro (terça-feira), das 8h30 ás 17h30, no Auditório do Sindusfarma – Rua Alvorada, 1280, Vila Olímpica - São Paulo (SP)].

Pfizer adquire parte do Teuto

Operação possibilitará à empresa aumentar a base de penetração e alcance de seus produtos no mercado brasileiro.

A Pfizer acaba de anunciar a aquisição de 40% da companhia de genéricos e genéricos de marca Teuto, indústria farmacêutica brasileira, localizada em Anápolis, Goiás. A aquisição parcial possibilitará à Pfizer ampliar a penetração e alcance de seus medicamentos para um maior número de pacientes, complementar seu portfólio no País e potencializar sua participação em mercados emergentes, como o Brasil.

A partir dessa aquisição parcial, Pfizer e Teuto terão oportunidade de iniciar uma parceria diferenciada. O Teuto poderá lançar genéricos dos produtos Pfizer. A Pfizer, por sua vez, poderá utilizar produtos do Teuto em sua Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos. Depois dessa primeira fase e com os resultados do acordo, serão definidos os passos futuros, sendo que há a possibilidade de a Pfizer adquirir 100% do Teuto a partir de 2014.

Presente no Brasil há quase 60 anos, a Pfizer fechou essa parceria com o Teuto por ser uma companhia de grande potencial no Brasil, com uma história de sólido e contínuo crescimento. Além disso, a empresa tem excelente parque industrial, operação, rede de distribuição, qualidade e portfólio, composto por medicamentos genéricos, isentos de prescrição (MIPs/OTC) e similares, com mais de 400 apresentações.

"Essa aquisição possibilitará à Pfizer incrementar sua participação no mercado farmacêutico brasileiro", comenta Victor Mezei, Presidente da Pfizer Brasil. "Este acordo demonstra o compromisso da Pfizer em investir nos principais mercados emergentes para acelerar o crescimento local e aumentar o alcance dos pacientes aos medicamentos de alta qualidade", completa Mezei.

"Para o Teuto esta parceria com a Pfizer é de suma importância para nossos objetivos de negócio. Expandiremos nosso portfólio de produtos para atender às demandas os pacientes", comenta Marcelo Henriques, presidente do Teuto.

Essa iniciativa também é parte da estratégia da Pfizer de fortalecer sua atuação nos mercados emergentes, incluindo o Brasil, por meio de investimentos voltados à pesquisa e ao desenvolvimento local de medicamentos, a busca de novas opções terapêuticas em áreas médicas não atendidas, além de fortalecer o portfólio dos produtos estabelecidos, já consolidados no mercado. A compra parcial do Teuto, no valor de R$ 400 milhões, é parte dos investimentos que a Pfizer pretende fazer no Brasil.

Os produtos estabelecidos são medicamentos sem proteção de patentes, que representam um dos segmentos de mais rápido crescimento no mercado farmacêutico mundial. Eles respondem por US$ 270 bilhões do mercado global anual, com crescimento previsto de US$ 500 bilhões nos próximos cinco anos, especialmente em mercados emergentes, de acordo com a consultoria EvaluatePharma. O portfólio de produtos estabelecidos da Pfizer compreende hoje 380 medicamentos e é responsável por 35% das vendas da Pfizer no Brasil.

Pfizer - Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a Pfizer é a indústria que mais investe em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, a partir de parcerias com profissionais de saúde, hospitais, governos e comunidades em todo o mundo. A companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação e saúde no país.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=135248

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tudo sobre memória:

Causas, doenças, esquecimentos normais e como melhorar seu desempenho.
•Esquecimentos normais

•Como melhorar a memória

•Quando procurar um médico
As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.

Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.

Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.

Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:

•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.

O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.

É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.

Esquecimentos considerados normais:

•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.

O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.

A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.

Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.

Alguns truques para melhorar a memória, incluem:

•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.

Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:

•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.

Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:

•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.


fONTE: http://www.bancodesaude.com.br

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ministro da Saúde confirma casos de superbactéria em SP e PR, além do DF

Secretarias negam surto de KPC, resistente a antibióticos, e falam em ocorrências isoladas
20 de outubro de 2010


SÃO PAULO - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou na tarde desta quarta-feira, 20, que há casos confirmados de infecção hospitalar causado pela superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) em São Paulo, Paraná e Distrito Federal.
No entanto, as secretarias Municipal e Estadual da Saúde de São Paulo e a Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro informaram que não receberam nenhuma notificação de surto de infecção hospitalar causado pela KPC na rede pública de saúde.
Segundo os dois órgãos, as unidades de atendimento não têm obrigação de notificar casos isolados, apenas surtos - quando há o registro de no mínimo duas ocorrências da doença no mesmo local e período.
A Secretaria da Saúde de Minas Gerais enviou um alerta técnico aos profissionais do Estado. No comunicado, informa que "as medidas de prevenção e controle devem ser estabelecidas pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)".
Entre as medidas de prevenção e controle recomendadas estão: identificar precocemente o paciente com infecção; isolar essas pessoas de contato até a alta médica; acomodá-las em quarto privativo quando possível ou em quarto com paciente que apresenta infecção pelo mesmo microrganismo; higienizar as mãos e usar luvas e avental; limpar e desinfetar superfícies, equipamentos e artigos; e restringir visitas.
A nota informa ainda que "os casos deverão ser notificados à Vigilância Sanitária de seu município ou às Gerências Regionais de Saúde, por meio do formulário de notificação (Ficha de Investigação de Surtos) preenchido pelo profissional de saúde".
Desde o início da semana, o número de casos suspeitos de contaminação pela bactéria resistente a antibióticos KPC no Distrito Federal subiu de 108 para 135. Desse total, 48 pacientes permanecem internados em 16 hospitais, dos quais nove são públicos e sete, privados. A informação é da Secretaria de Saúde do DF. No Hospital de Base de Brasília (HBB), há 23 casos de KPC. As pessoas que desenvolveram a infecção são doentes graves da terapia intensiva, da neurocirurgia ou politraumatizados.
Segundo o diretor do HBB, Carlos Schmin, essa superbactéria, que surgiu em 2000 nos Estados Unidos, é hoje uma preocupação mundial. De acordo com ele, o micro-organismo está presente tanto em hospitais públicos como privados, em vários Estados brasileiros. “O Pronto-Socorro do Hospital de Base recebe diariamente de 6 mil a 7 mil pessoas, o que aumenta o risco. Temos reforçado o cuidado com a higienização e impedido o contato com pacientes suspeitos para evitar novos contágios”, afirmou.

Anvisa vai mudar regra para compra de antibióticos após superbactéria no DF
Alteração busca coibir uso indiscriminado de medicamentos, que torna organismos resistentes
19 de outubro de 2010
BRASÍLIA - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta terça-feira, 19, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está concluindo uma regulamentação para evitar a venda de antibióticos sem receita médica.
As mudanças serão feitas para coibir o uso indiscriminado desses medicamentos, que leva as bactérias a ficarem mais resistentes, fazendo com que o corpo humano não reaja tão bem no caso de infecções graves. Segundo Temporão, esse pode ter sido o motivo para o surgimento da superbactéria Klebsiella Penumoniae Carbapenemase (KPC), cujo número de casos no Distrito Federal chega a 135.
Além disso, o ministro acredita que tenha havido falhas no processo de controle de infecção hospitalar. “Infelizmente, no Brasil, ainda temos uso indiscriminado de antibióticos. A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação com indicação de acesso nas farmácias, o que só poderá ser feito com receita médica. A má prescrição é que leva a situações como essa. Claro que temos de avaliar também aspectos internos da dinâmica dos hospitais, que podem ter levado a falhas do processo de controle de infecções”, disse.
Em junho, a Anvisa abriu uma consulta pública sobre as mudanças nas regras para a venda de antibióticos a fim de aumentar a fiscalização sobre esses produtos. Hoje, o paciente precisa apenas de uma receita simples para comprar a medicação, mas muitas farmácias ignoram a exigência e fazem a venda sem prescrição médica.



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Louváveis Sustentáculos

O que estas pessoas têm em comum: Steve Jobs, magnata, inventor e inovador tecnológico; Jackie Robinson, que rompeu com a barreira da cor no beisebol americano; Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, que promoveu a reconciliação por toda a nação; Madre Teresa, linda mulher de Deus, que sacrificou a vida pelos pobres e necessitados?
Cada uma delas foi o que chamo de sustentáculo. Em inglês a palavra é uma cavilha que impede que a roda de um veículo escape do eixo. Ela é comumente usada na indústria agrícola para dar segurança a implementos atrelados a tratores. A palavra original deriva de outra que significa “fixador do eixo da roda”. Em termos humanos, sustentáculo é o que mantém as pessoas unidas.
Sob outra ótica, sustentáculo é alguém que faz diferença. Pessoas que promovem ligação e não meros dentes de uma engrenagem.
Ao descrever pessoas importantes, essenciais para sucesso de um empreendimento, falamos em coluna dorsal, pedra fundamental, âncora, esteio e pilar. No basquete essa pessoa é o armador. No exército geralmente é o sargento. No lar, se a família quiser sobreviver à travessia da temível selva cotidiana, creio que vai precisar de um líder treinado, designado por Deus para ocupar o lugar destinado ao pai ou papai. O mesmo diz respeito à mãe.
“Queimem os navios” - foi a ordem dada pelo famoso explorador Hernando Cortes ao conquistar o império Asteca, no local hoje conhecido como México, em março de 1519. Cortes navegou desde a Espanha, com onze navios e quinhentos homens procurando por um grande tesouro. Pouco depois de colocar os pés nas praias da península de Yucatán, surpreendeu seus homens com a ordem para incendiar os navios. Ele estava fazendo a simples e definitiva afirmação: não há retorno, não há recuo! Cortes, conquistador do México, tornou-se um sustentáculo.

Na Bíblia vemos muitos exemplos de sustentáculos – pessoas que agiram com bravura e audácia porque deram ouvidos à vocação de Deus e não temeram as consequências.
Eis alguns: Abraão, que obedeceu ao chamado de Deus para sair de sua terra, mesmo sem saber o destino final (Gênesis 17); Gideão, que liderou os israelitas levando-os a grande vitória, apesar das probabilidades contrárias (Juízes 6); Ester, jovem judia, que corajosamente se posicionou e foi usada para livrar seu povo de um massacre (Ester 2-9); Daniel, que ousou resistir sozinho em meio a uma cultura pagã (Daniel 1-10); Davi, descrito como "homem segundo o coração de Deus", que serviu sua própria geração, apesar de suas falhas pessoais.
“Assim diz o Senhor: eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da Minha palavra” (Isaías 66.1-2). Se for chamado ou se a oportunidade se apresentar, você estará disposto a ser “sustentáculo” onde você trabalha ou em sua comunidade? Você é sustentáculo em seu lar? Próxima semana tem mais!




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Texto adaptado de "The Clallenge" (O Desafio), escrito e publicado por Robert D e Rick Foster. Autorização para reprodução desde que com os devidos créditos é concedido e estimulado. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)




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MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2007 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL - E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.




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Questões Para Reflexão ou Discussão


1.Você conhece um sustentáculo em seu trabalho? Como você o descreveria?
2.Quais, em sua opinião, são os traços ou características de um sustentáculo, no trabalho, no governo, na sociedade ou no lar?
3.É importante que pessoas sirvam de sustentáculo no ambiente em que vivem e trabalham? Por que?
4.Se surgisse oportunidade, você estaria disposto a ser sustentáculo no local onde vive ou trabalha? As pessoas deveriam buscar tornar-se um sustentáculo ou isso é algo que simplesmente acontece?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: I Reis 8.14-26; 54-61; 18.16-46; Neemias 1.1, 2.20; Atos 4.32-37; 11.19-26.

Pfizer fecha compra do laboratório Teuto

19/10/2010 - Depois de uma longa negociação, a americana Pfizer deve anunciar nos próximos dias a compra da brasileira Teuto, a primeira fabricante de genéricos do País. Segundo fontes, o acordo entre as duas empresas estava sendo assinado ontem à noite.

Procuradas, a assessoria de imprensa do laboratório goiano afirmou que a empresa não comentará o assunto. Já a assessoria da farmacêutica americana divulgou uma nota afirmando que "a companhia tem como uma de suas metas a expansão do portfólio de produtos estabelecidos nos mercados emergentes" e que o "Brasil é um mercado estratégico por seu potencial de crescimento", mas que a companhia "não fechou nem anunciou qualquer acordo no País".

Com uma participação tímida na venda de medicamentos para farmácias e distribuidores (cerca de 1%), a Teuto passou a chamar mais a atenção dos concorrentes nos últimos tempos. No início do ano, pelo menos três laboratórios (Pfizer, Aché e GlaxoSmithKline) analisaram a possibilidade de compra ou associação com a empresa de Anápolis (GO), com faturamento de R$ 280 milhões em 2009.

A Pfizer era a mais avançada nas conversas. De lá pra cá as negociações chegaram a esfriar bastante, a ponto de o mercado passar a olhar com descrença que as empresas chegassem a um acordo. Mas as conversas foram retomadas e sua conclusão deve ser anunciada em breve.

Mercado. Com a expiração das patentes de algumas de suas drogas mais bem-sucedidas, como Lipitor e Viagra, a Pfizer busca alternativas para compensar as perdas de receita no mundo. Juntos, os dois medicamentos faturaram globalmente cerca de US$ 3 bilhões no ano passado. É neste cenário que a compra da Teuto pela americana se justifica.

A multinacional, que até pouco tempo ignorava o mercado de genéricos, há dois anos decidiu investir em todo o mundo na aquisição de companhias do ramo. A compra de empresas transformou-se em uma alternativa de crescimento para a fabricante.

Na corrida por oportunidades de compra, a Pfizer ficou para trás em alguns negócios. Só neste ano, perdeu a aquisição da fabricante de genéricos alemã Ratiopharm para a israelense Teva e a disputa pela brasileira Neo Química, que acabou sendo vendida para a Hypermarcas, em um negócio de cerca de R$ 1,3 bilhão, em dinheiro e ações.

O Brasil, um dos mercados que mais crescem no mundo na área de medicamentos, mas ainda responde por menos 2% das vendas da Pfizer, a maior empresa global do setor.

PARA ENTENDER

Segundo a consultoria IMS Health, no ano que vem, o mercado farmacêutico brasileiro vai ultrapassar o da Inglaterra, enquanto os chineses comprarão mais remédios que franceses e alemães. Trata-se de uma inversão na lógica dessa indústria, em que os países em desenvolvimento sempre ocuparam uma posição marginal.

Hoje, o grupo de 15 maiores farmacêuticas do mundo - incluindo Pfizer, Merck e Eli Lilly - tem menos de 10% de suas vendas originadas em países emergentes. Se quiserem crescer, porém, as empresas terão de revisar sua estratégia. Em 2013, o grupo de 17 países considerados emergentes deve trazer vendas adicionais de US$ 90 bilhões - ou metade do crescimento do setor.

domingo, 17 de outubro de 2010

Refrigerantes adocicados artificialmente podem aumentar risco de parto prematuro, segundo estudo do AJCN



Estudo prospectivo de coorte1, realizado com 59.334 grávidas dinamarquesas, avaliou a relação entre o consumo de refrigerantes artificialmente adocicados e o risco de partos prematuros. O estudo foi publicado no The American Journal of Clinical Nutrition (AJCN) e mostrou que o consumo diário destes refrigerantes aumenta o risco de parto prematuro.

Refrigerantes adocicados com açúcar2 já foram associados a vários efeitos adversos à saúde, principalmente ao ganho de peso exagerado. Os refrigerantes adocicados artificialmente (com adoçantes) são vistos como uma alternativa de consumo. Entretanto, a segurança do uso destes refrigerantes por mulheres grávidas ainda foi pouco estudado.

Pesquisadores da Dinamarca conduziram um estudo prospectivo de coorte1 em que analisaram 59.334 grávidas do Danish National Birth Cohort, a ingestão de refrigerantes durante a gravidez3 e associaram este consumo ao risco de parto prematuro (antes de 37 semanas de gestação).

Nos resultados, foi observada uma relação de grande aumento no risco de partos prematuros e o consumo de refrigerantes adocicados artificialmente, tanto em mulheres com peso normal, quanto naquelas acima do peso. Não foram observadas alterações no risco de parto prematuro quando refrigerantes adocicados com açúcar2 eram consumidos. O ganho de peso nestes casos não foi objetivo do estudo.

Para mais esclarecimentos, novos estudos nesta área precisam ser realizados, de acordo com o grupo de cientistas.

Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition, volume 92 de setembro de 2010

Unifesp recruta voluntários para pesquisas sobre chocolate e menopausa

Universidade quer testar tratamentos alternativos, com Ômega 3 e medicamento à base de soja

SÃO PAULO - A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está recrutando voluntários para duas pesquisas: uma sobre compulsão por chocolate e outra sobre tratamentos alternativos para menopausa.
Para o primeiro estudo, o Departamento de Psicobiologia precisa de pessoas de ambos os sexos, com idade entre 18 e 45 anos e que apresentem compulsão por chocolate. O levantamento está focado em um tratamento alternativo, baseado na ingestão de Ômega 3, pelo período mínimo de dois meses.

O interessado deve ter Índice de Massa Corpórea (IMC) dentro da normalidade - de 18 a 25 -, não usar nenhum tipo de medicamento psicoativo (antidepressivos ou antipsicóticos) nem ter doenças psiquiátricas.
Para o segundo trabalho, o Ambulatório do Climatério estuda um tratamento que combata os sintomas da menopausa, com medicamento à base de soja. As voluntárias devem ter entre 40 e 65 anos, atividade sexual regular e queixas sobre o sexo, esquecimento e perda de memória. É necessário que as mulheres apresentem ausência de menstruação por pelo menos um ano e não tenham utilizado nenhum tipo de terapia hormonal nos últimos três meses.
Quem tiver interesse deve ligar para o telefone (11) 2149-0162, ramal 262, ou (11) 5549-6174, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 15 horas.

Pharma Summit discute pontos estratégicos da indústria

Pharma Summit discute pontos estratégicos da indústria

Nos dias 7 e 8 de dezembro, acontece em São Paulo o Pharma Summit Brazil 2010, que vai reunir os principais gestores e players do setor. O encontro vai discutir assuntos estratégicos para a indústria farmacêutica e promover a aproximação entre governo, sindicatos e associações setoriais.

Confira a programação do evento:

* Terça-Feira, 07 de dezembro de 2010

08h50 - Abertura da Conferência pelo Presidente de Mesa

09h00 - Overview do setor farmacêutico mundial.
Luis Fernando Miranda.
Diretor de Marketing e Inteligência de Mercado da Zambon.

09h45 - Coffe Break e Networking Meeting

10h05 - Overview do setor farmacêutico no Brasil.
Reinaldo Felippe Nery Guimarães
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

10h50 - A visão da Anvisa sobre a indústria farmacêutica nacional.
Dirceu Raposo de Mello
Diretor Presidente da Anvisa.

11h35 - Mudanças regulatórias os impactos para o setor.
Renata Ploetterle de Almeida
Diretora de Marketing e Comercial da Pierre-Fabre Oncologia e Medicamentos

Marcelo Polacow Bisson
Vice-Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-P)

12h35 - Almoço

13h35 - A consolidação dos genéricos e novas oportunidades para a indústria.
Luciano Lobo
Coordenador Técnico-Administrativo da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).

14h20 - Reflexões ao respeito do marketing farmacêutico.
Waldir Eschberger Júnior
Vice-presidente da EMS Sigma Farma

15h05 - Tendências sobre medicamentos biológicos.
Erica Maluf
Diretora da Área Regulatória da Zambon Group

15h50 - Coffe Break

16h10 - A realidade das pesquisas clínicas no Brasil sob a visão SBPPC.
Conceição Aparecida Accetturi
Presidente da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC)

16h55 - Cases de pesquisas clínicas nacionais
Maurício Silva de Lima
Diretor Médico da Roche.

Marcio Falci
Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Biolab Sanus Farmacêutica.

17h55 - Um novo olhar sobre os cosmecêuticos
Márcio Rodrigues
Diretor de Marketing da Galderma do Brasil.

* Quarta-Feira, 08 de dezembro de 2010

08h20 - Abertura da Conferência pelo Presidente de Mesa

08h30 - Varejo farmacêutico - Desafios & Tendências
Sérgio Mena Barreto
Presidente-Executivo da Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

09h00 - Fusões e aquisições no setor farmacêutico - Aspectos jurídicos do investimento brasileiro no exterior
Eduardo Lameirão Roncolatto
Diretor Jurídico ara a América Latina da Merck Sharp & Dohme

09h45 - Coffe Break

10h05 - Questões controvertidas na cobrança PIS, Cofins e ICMS sobre medicamentos
Bruno Henrique Coutinho de Aguiar
Sócio do RFOR Advogados

10h40 - Compliance: Teoria e prática, distância e obstáculos.
Alexandre da Cunha Serpa
Country Ethics & Compliance Officer da Novartis

11h25 - Acesso a medicamentos - Aspectos Legislatórios
Alexandre Dalmasso
Diretor Jurídico da Astellas Farma do Brasil

12h10 - Estudo de adesão e persistência e estudo de evasão e retorno e a importância para indústria farmacêutica.
Sergio Santos
Presidente da Orizon.

12h55 - Almoço

13h55 - A visão da industria sobre a rastreabilidade de medicamentos
César Martin Rengifo Dussan
Presidente da GlaxoSmithKline.

14h40 - Acesso a medicamentos - Aspectos mercadológicos
Jaime Ribeiro
Global Customer Strategy Director, Latin America & Brazil da Merck Sharp & Dohme.

15h25 - Coffe Break

15h45 - Farmacovigilância e a nova realidade do setor.
Claudio Péricles Cruz
Diretor Médico do Grupo Ipsen Brasil

Dr. Adalton Ribeiro
Diretor de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo.

16h45 - Disposições acerca da biotecnologia
Fábio Carvalho
Disease Area Head of Immunology da Bristol-Myers Squibb

17h25 - A gestão estratégica na industria farmacêutica e a necessidade de inovação
Fernando de Castro Marques
Presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac)

Eduardo Novaes
Strategic Development Manager da Sanofi Aventis.ç

Serviço

Pharma Summit Brazil 2010
Data: de 7 a 8 de dezembro de 2010.
Local: Hotel Golden Tulip Paulista Plaza
Endereço: Alameda Santos, 85, São Paulo.

Investimento:
Até 5 de novembro: R$ 3.395.
De 5 de novembro até 7 de dezembro: R$ 3.895.

Mais informações: http://www.informagroup.com.br/pt/event/show/id/1293/evento/DY0715210?bannerCampaign=abifina

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Das promessas aos atos

as promessas aos atos

Foi preciso que se tornasse incontestável a perda da capacidade inovadora e da competitividade da indústria brasileira para o governo federal dar mais um passo à frente na implantação da sua política de desenvolvimento industrial e tecnológico, que tem sido extremamente lenta. Mas, antes tarde do que nunca.

As recentes medidas provisórias 495 e 497 estabeleceram o uso do poder de compra do Estado em favor dos produtos fabricados no país e o acesso das micro e pequenas empresas inovadoras aos incentivos fiscais previstos em lei.

A Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), lançada em 2004 e transformada em 2008 na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), rendeu ao longo de 2009 alguns avanços pontuais, a exemplo da concepção do Complexo Industrial da Saúde.

Contudo, esse avanço ainda é muito pequeno diante do desequilíbrio econômico que se avoluma. As referidas MPs balizam a ação dos órgãos operacionais, mas, se não forem emitidos imediatamente atos normativos para determinar sua aplicação, as melhorias desejadas no perfil da produção brasileira não serão efetivadas.

Na área da química fina, que abriga as indústrias farmacêutica e de defensivos agrícolas, um meio simples de incentivar a inovação e a produção nacional seria os órgãos reguladores diretamente envolvidos, como a Anvisa e o INPI, adotarem uma “fila verde-amarela” para analisar com prioridade pedidos de registro sanitário e de patentes relativos a produtos desenvolvidos no país.

O sucesso de uma política industrial voltada para o desenvolvimento econômico demanda elevado grau de convergência e articulação nas ações administrativas de diferentes instâncias do Poder Executivo, bem como o envolvimento do Legislativo e do Judiciário, o que está longe de ocorrer no Brasil. Nosso poder público permanece atado a uma herança que hoje mais compromete do que estimula o desenvolvimento econômico e social: o “assembleísmo” e a descentralização exacerbada promovidos pela Constituição de 1988, explicáveis como reação ao período de exceção anteriormente vigente, bem como pela excessiva partidarização da máquina pública, porém contraproducentes sob a ótica da gestão.

Uma administração pública que mereça este nome requer coordenação central forte, consistente nas decisões e eficaz no mon i t o r a m e n t o d a i mplantação das políticas públicas.

Entre as promessas e os atos, como também entre os projetos e sua implementação prática, há uma distância que o governo precisa encurtar, sob pena de ver malogradas as políticas sobre as quais construiu sua identidade eleitoral. A tendência crescente de déficit na balança comercial brasileira, decorrente da perda de valor agregado das exportações e do processo inverso nas importações, está muito longe de ser revertida, a despeito da PITCE e da PDP.

A edição das MPs 495 e 497 mostrou que o governo mantém seu compromisso com a PDP. Mas como no Brasil as leis têm que “pegar”, para deixarem de ser meros instrumentos de ficção, é indispensável uma rápida edição de regulamentos e instruções claras determinando às instâncias operacionais os procedimentos e critérios de aplicação.

Neste momento carecemos, apenas, de uma forte liderança legitimada pelas urnas para exercer com autoridade o poder central, articulando os agentes econômicos de forma a torná-los tão produtivos quanto o país precisa para atingir um crescimento sustentável.

A tendência de déficit na balança comercial brasileira está longe de ser revertida

NELSON BRASIL DE OLIVEIRA é vicepresidente da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina (abifina)

Cirurgias por orifícios naturais são tendência

Na busca por procedimentos minimamente invasivos, as técnicas de cirurgias por orifícios naturais vêm ganhando força no mundo todo.
O princípio é utilizar vias como a vagina, a cavidade oral, a uretra ou o ânus para alcançar órgãos internos.
Com esses procedimentos que não deixam cicatrizes, é possível diminuir o trauma e garantir uma recuperação mais rápida, com menos dores no pós-operatório. Isso sem contar que os custos costumam ser menores.

BRASIL

No Brasil, essas cirurgias já vêm sendo feitas. No Hospital Pérola Byington, há um projeto para realização de histerectomias (retirada do útero) via vagina. Essas operações são realizadas no caso de doenças benignas e quando não há suspeita de endometriose pélvica.
Em países europeus, cirurgias para retirada de tumores benignos nos ovários já são feitas rotineiramente por via vaginal.
(GC)

Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 15/10/2010

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto

Evangélicos querem que petista se comprometa por escrito a não enviar ao Congresso projetos que legalizem a prática ou o casamento gay

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito.

O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.

Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. "Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)", escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.

A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto.

Nos bastidores, porém, a reunião de quarta-feira entre Lula, Dilma e evangélicos de 51 denominações dividiu o governo e o QG dilmista. O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha, achava que o encontro era desnecessário e poderia criar ruídos. Na outra ponta, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, incentivou a reunião.

Lula avalia que o comando petista não está conseguindo superar a agenda negativa do aborto e do casamento entre homossexuais. "Precisamos sair dessa pauta, ir para a rua", esbravejou o presidente, segundo relato de um de seus auxiliares. "Há muita hipocrisia nisso."

A preocupação com o impacto desses temas na campanha de Dilma é cada vez maior. Um dirigente do PT lembrou que a candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo, em 2008, desandou de vez no segundo turno depois que homossexuais sentiram-se ofendidos com um programa de TV da petista. Nele, um locutor perguntava se o prefeito Gilberto Kassab (DEM) era casado e tinha filhos. Detalhe: o marqueteiro de Marta, hoje senadora eleita, também era João Santana, que agora assina a propaganda de Dilma.

Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 15/10/2010

Serra defende quebra na patente de medicamentos para tratamento da aids

O candidato do PSDB, José Serra, afirmou que a falta de medicamentos
anti-retrovirais distribuídos gratuitamente pelo SUS comprometeu a
luta contra a aids no país. Durante encontro com ONGs do setor em São
Paulo, ele disse que o país precisa retomar uma política de distribuição
dos remédios e defendeu a quebra de patentes sempre que um
laboratório se negar a reduzir o preço de remédios considerados vitais.

Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 15/10/2010

Anvisa lança selo de segurança e movimenta setor farmacêutico

A Anvisa acaba de lançar um selo de segurança que deve estar em todas as caixas de medicamentos a partir de 2012 e que pode movimentar toda a cadeia produtiva do setor farmacêutico já em 2011. A Lei nº 11.903 foi sancionada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, em 14 de janeiro de 2009, e obriga toda a cadeia produtiva do setor farmacêutico a se encaixar no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. Ao final de todo o processo de adequação, o consumidor poderá consultar o código 2D nas farmácias para saber a procedência do medicamento. Vale ressaltar que as indústrias e fornecedores precisam implantar o sistema até janeiro 2012. De acordo com reportagem do Portal Fator Brasil, desde já, as indústrias terão de direcionar parte do caixa de 2011, e que já começa a ser formatado no final deste ano, para investimentos na adequação das linhas de embalagem e tecnologia de leitura do código 2D que integra o selo, que será fornecido pela Casa da Moeda.

Fonte: Guia da Farmácia

Empresas barram genéricos, diz secretário

Companhias tentariam impedir na justiça o fim de patentes

Cerca de 20 medicamentos genéricos devem entrar no mercado nacional nos próximos dois anos. Apesar disso, grandes laboratórios estão usando uma série de artifícios para retardar ao máximo a venda desses produtos, com pedidos de expansão de patentes na justiça. É o que afirma o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, em reportagem do Valor Econômico. O secretário conta que existem mais de 150 ações judiciais abertas pela indústria farmacêutica para estender os prazos de patentes no Brasil, "numa tentativa clara" de frear a entrada dos genéricos no mercado. Ainda segundo a reportagem, Reinaldo Guimarães considera que os laboratórios usam, inclusive, "pequeníssimas modificações na molécula, que não implica nenhuma invenção, para justificar o pedido de nova patente". No Brasil, a produção de genéricos cresceu até seis vezes mais do que a indústria farmacêutica tradicional nos últimos anos, impulsionada também pelo maior poder de compra da população. O Ministério da Saúde estima que o mercado farmacêutico deve faturar R$ 35 bilhões este ano, numa alta de 25,7% em relação aos R$ 26 bilhões no ano passado.

Fonte: Guia da farmácia

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nanotecnologia para transporte eficaz de medicamentos

Uma nova geração de sistemas nanométricos capazes de levar medicamentos até o local do organismo no qual devem agir foi desenvolvida em um trabalho conjunto feito entre pesquisadores da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O trabalho gerou um depósito de patente feito com apoio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual da FAPESP e foi apresentado na 2nd Conference Innovation in Drug Delivery, em Aix-en-Provence, na França, na semana passada. “Trata-se de um nanocarreador capaz de levar drogas hidrofílicas (solúveis em água), o que é inédito”, disse o professor Antonio Cláudio Tedesco, do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, à Agência FAPESP.
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Ele conta que os nanocarreadores já desenvolvidos só obtiveram sucesso ao transportar substâncias hidrofóbicas, as quais não se dissolvem na água, o que limitava o campo de aplicação.

Tedesco é coordenador de um Projeto Temático FAPESP voltado ao desenvolvimento de nanocarreadores de fármacos aplicados à saúde (câncer, doenças degenerativas do sistema nervoso central, entre outros). O produto desenvolvido em parceria com o IPT surgiu do projeto de doutorado em desenvolvimento da bioquímica-farmacêutica Natália Neto Pereira Cerize, orientanda de Tedesco.

Natália tinha Bolsa de Doutorado Direto da FAPESP até o início de 2010, quando passou em um concurso para pesquisadora do Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas (LPP) do IPT. A pesquisa desenvolvida desde o início na USP em parceria com o instituto contou sempre com a coorientação da pesquisadora Maria Inês Ré, do LPP.

“Tivemos a preocupação de utilizar substâncias biocompatíveis, de modo que não apresentem problemas em uma futura aplicação em humanos”, afirmou Natália.

Ela também salientou a versatilidade do produto, que poderá ser empregado em diferentes partes do organismo, como pele e mucosas. “Por esse motivo, patenteamos o processo de fabricação do nanocarreador e não de um medicamento ou de uma aplicação específica”, explicou.

Diferentemente dos medicamentos convencionais, que precisam ser administrados em doses maiores a fim de que uma parte deles chegue ao local desejado, os nanocarreadores podem levar quantidades bem menores do princípio ativo.

Além de gerar economia de fármacos, essa característica reduz os efeitos colaterais causados pelas drogas. Isso ocorre porque as nanopartículas são projetadas para apresentar seletividade para um determinado alvo biológico.

Outra vantagem é que as partículas nanométricas executam uma liberação controlada do medicamento. Essa ação evita os picos de dosagem que ocorrem com os remédios convencionais. Ao serem liberados continuamente, os princípios ativos mantêm níveis constantes no organismo.

Escala industrial

O novo nanocarreador começou a ser aplicado em testes laboratoriais no tratamento de câncer de pele. A ideia é que uma solução tópica aplicada sobre a pele atinja as células tumorais. O estímulo para a ação do medicamento é dado pela exposição à luz, na chamada terapia fotodinâmica.

Ao serem expostas à luz, as substâncias utilizadas no medicamento dão início a um processo complexo que resulta na liberação de radicais livres, que funcionariam como disparadores da apoptose (morte celular programada) das células doentes.

“A célula neoplásica não dispara a apoptose. É como se ela se esquecesse de morrer e assim se reproduz indefinidamente. Ao receber um choque de radicais livres disparados por um flash de luz, a célula reativa o sistema de apoptose”, explicou Tedesco.

Natália ressalta que outra preocupação da equipe foi produzir um nanocarreador que pudesse ser fabricado em larga escala e com os equipamentos já existentes na indústria farmacêutica. “Há muita pesquisa que gera produtos eficazes, mas que são comercialmente inviáveis, pois apresentam incompatibilidade com a tecnologia farmacêutica atual”, pontuou.

No entanto, apesar de apresentar grande potencial, a tecnologia patenteada ainda terá de percorrer um longo caminho antes de ser disponibilizada nas farmácias, ressaltam os pesquisadores.

O grupo acaba de iniciar a etapa laboratorial dos testes e ainda virão as fases in vitro, in vivo em animais e, finalmente, testes clínicos, com muitos ativos de interesse.

“Trata-se de um produto inovador e promissor, com perspectivas de aplicação, mas que ainda precisa de muitos estudos para que seja disponibilizado no mercado”, disse Natália.

FONTE: Agência FAPESP

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Laboratório nacional EMS planeja nova fábrica para 2011

Vice-presidente de mercado diz que unidade será voltada para desenvolver medicamentos para doenças respiratórias, como parte de acordos fechados de transferência de tecnologia

Depois de ter suas vendas turbinadas a partir do fim deste primeiro semestre com as versões genéricas e similares de dois importantes medicamentos que tiveram suas patentes expiradas - Viagra e Lipitor, ambos da Pfizer -, o laboratório nacional EMS, o maior do País, deverá erguer sua terceira fábrica no Brasil a partir de 2011. O local e o valor que será injetado nessa futura unidade serão definidos até o fim do ano, mas esses aportes já estão incluídos nos cerca de R$ 500 milhões que a empresa pretende investir no ano que vem no País.

Waldir Eschberger Jr., vice-presidente de mercado da companhia, disse que essa terceira unidade será voltada para desenvolver medicamentos para tratamento de doenças respiratórias, como parte de acordos fechados de transferência de tecnologia entre a EMS e os governos de Cuba e da China. "Será uma fábrica dedicada para esses medicamentos e deverá atender aos mercados interno e externo".

Com uma postura agressiva nos últimos meses nos segmentos de genéricos e similares, a estratégia da EMS este ano concentrou-se em avançar sobre os medicamentos "blockbusters" (campeões de vendas) de multinacionais líderes no mercado. "Brigar com gente pequena não tem graça", brinca o executivo.

A meta da EMS é abocanhar uma fatia de R$ 1,6 bilhão, estimada com o fim da patente de importantes medicamentos entre este ano e 2011. Desde o fim de junho, o laboratório recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar as versões genéricas e similares do Viagra, que combate disfunção erétil.

E desde agosto, vende o genérico do Lipitor, que trata colesterol elevado. A partir do próximo dia 15 começa a distribuir o similar desse remédio, com a marca Lipisat.

Agora, o plano do laboratório nacional é colocar no mercado o valsartana (combate hipertensão), da Novartis, que negocia o produto com a marca Diovan, e Seroquel (esquizofrenia), da Astrazeneca. Outros dois novos medicamentos genéricos e similares deverão ser lançados a partir de 2011, segundo Eschberger Jr.

As decisões tomadas neste ano estão dentro da meta traçada pela companhia no fim do ano passado. Entre janeiro e julho, a EMS registrou receita de R$ 1,8 bilhão, crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado. No mesmo período, a companhia vendeu 128 milhões de unidades (caixas de remédios), o que representa uma expansão de 26% em relação ao ano passado. A expectativa da farmacêutica é elevar o faturamento em 30% este ano, na comparação com 2009, que ficou em R$ 2,45 bilhões.

As unidades de Hortolândia (SP) e São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, receberam aportes, com aquisição de novas máquinas, permitindo elevar de 30 milhões para 40 milhões de unidades/mês a partir deste mês a produção de medicamentos.

Embora tenha o foco ajustado para genéricos e similares, a empresa também quer avançar no segmento de medicamentos com prescrição médica. A farmacêutica decidiu reforçar sua área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com a contratação do executivo Tobias Henzel para assumir o cargo de diretor dessa divisão na empresa. O executivo, egresso da Sandoz, braço de genéricos da suíça Novartis, chega com a missão de liderar uma equipe de 200 pesquisadores, fortalecer a política de inovação da companhia, coordenar o desenvolvimento de novos medicamentos e garantir a manutenção do maior portfólio de produtos farmacêuticos do Brasil.

Com o mercado inflacionado por conta do interesse das multinacionais em comprar laboratórios do País, Eschberger afirmou que a empresa está de olho em aquisições, mas não tem urgência. "Os preços dos ativos estão muito caros", disse. Os planos de internacionalização também continuam no radar da companhia, mas seguem um ritmo mais lento, considerando que o mercado interno para a farmacêutica este ano foi o principal alvo. "Em 2011 teremos grandes novidades".





(Fonte: Valor Econômico - 13/10/2010)

Projetos para promover integração entre indústria e SUS terão R$ 10 milhões para desenvolver pesquisa clínica

O Ministério da Ciência e Tecnologia e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Saúde lançam edital para selecionar projetos para a realização de pesquisa clínica com produtos estratégicos que propiciem maior integração entre a indústria nacional e o Sistema Único de Saúde (SUS).

"Com o lançamento desse edital espera-se promover vínculo entre a indústria nacional e centros de pesquisa brasileiros, no intuito de desenvolver pesquisa clínica com potencial de inovação no setor da saúde, objetivando também a redução da dependência brasileira por insumos estratégicos em saúde oriundos de indústrias estrangeiras", afirma a gestora do Edital, Sara Campos.

O Edital apoiará duas linhas de pesquisa. A primeira abrange o Segmento Farmacêutico que visa a Destinação Terapêutica ou Rota de Produção de Medicamento e/ou Fármaco; e a segunda linha, projetos de pesquisa no Segmento de Dispositivos médicos e Dispositivos em geral de apoio a saúde.

As propostas aprovadas serão financiadas no valor estimado de R$ 10 milhões, sendo R$ 5 milhões oriundos do Fundo Nacional de Saúde/Decit/SCTIE/MS, e R$ 5 milhões do FNDCT/Fundos Setoriais. Serão priorizados projetos de hospitais de ensino pertencentes à Rede Nacional de Pesquisa Clínica ou dos Centros de Referência do SUS (RNPC). Os projetos devem ter seu prazo máximo de execução estabelecido em 24 meses.

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até o dia 8 de novembro.

Acesse na íntegra o Edital.

http://www.cnpq.br/editais/ct/2010/067.htm

PESQUISA DATAFOLHA INÉDITA MOSTRA DESCONHECIMENTO DE ESPECIALISTA PARA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: UM RISCO À SAÚDE E A VIDA DOS CIDADÃOS

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), preocupada com a falta de informação da população em relação à saúde respiratória, encomendou junto ao Instituto Datafolha, pesquisa inédita no país. Denominado Saúde Respiratória e do Pulmão, o estudo comprova o desconhecimento sobre os principais males que atingem a saúde respiratória; e também quanto aos médicos que devem ser procurados em caso de asma, pneumonia, gripe, tuberculose e até mesmo câncer de pulmão.
Esta realidade coloca os médicos pneumologistas em estado de alerta, pois o atraso em diagnósticos e tratamentos destes males pode evoluir rapidamente para quadros bem mais graves, levando inclusive à morte.
O pneumologista é médico especialista em saúde respiratória. Doenças que afetam todo o sistema respiratório, que vai do nariz aos pulmões, são de sua alçada e devem ser encaminhadas para sua avaliação. As doenças que mais frequentemente atingem as vias respiratórias são asma, rinite, tuberculose, gripe e resfriado, câncer de pulmão, pneumonia, além de outras menos conhecidas, como a fibrose cística, DPOC ou hipertensão pulmonar”, explica a dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT.
Para ter uma ideia, o desconhecimento existe inclusive em casos de doenças graves, como o câncer de pulmão. Nada menos que 49% dos entrevistados que conhecem o mal não sabem qual especialista procurar em caso de suspeita. Dos demais, 23% iriam a um clínico geral, 14% ao pneumologista, 11% ao oncologista, 1% ao infectologista. Ainda, 1% referiu procurar um ‘médico de pulmão’, e outro 1% iria a um ‘especialista em câncer.
Também quase metade dos entrevistados que conhece a asma não sabe o médico especialista nesta área (49%). E a doença, crônica, atinge até 10% da população brasileira e causa cerca de 3.000 óbitos notificados por ano. O pneumologista não apenas deve ser consultado, mas é o médico indicado para fazer o acompanhamento destes pacientes. Como a asma não tem cura, os pacientes precisam deste tratamento, realizado de maneira preventiva e prolongada, para usufruir excelente qualidade de vida e não serem pegos de surpresa com crises e necessidade de hospitalização.
Ainda falando em asma, 28% iriam a um clínico geral, 16% ao pneumologista, 4% ao alergista e 2% otorrinolaringologista. Também foram citados infectologista (1%), oncologista (1%) e especialista, médico de pulmão (1%).
O pneumologista foi o médico mais lembrado apenas no caso de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Dos 535 entrevistados que afirmaram conhecer a doença, 29% procurariam este especialista caso fossem portadores da doença. Em seguida, foram listados clínico geral (21%), médico de pulmão (2%), infectologista (1%), Otorrinolaringologista (1%) e oncologista (1%). Mas 45% não souberam responder.
O índice de respostas ‘não sabe’ foi na maioria das vezes superior à citação de qualquer especialista. Dos entrevistados que afirmaram conhecer cada uma das patologias em pergunta prévia, 40% não faziam ideia de qual médico procurar em caso de pneumonia e 47% para a bronquite. No caso da tuberculose, que faz 85 mil novos casos por ano no país e 6 mil mortes, este número sobe para 48%.
A gripe e resfriado foram as doenças com menor índice de dúvida quanto ao médico a ser procurado. Ainda assim, 29%, ou aproximadamente um terço, não souberam dizer a qual recorreriam. Dos 2213 entrevistados que afirmaram conhecer as doenças, 59% recorreriam a um clínico geral, 5% ao pneumologista, 1% ao infectologista, 1% ao alergista e 1% otorrinolaringologista. Ainda houve 3% que não procurariam nenhum médico no caso destas doenças.

As idas ao pneumologista

O estudo Saúde Respiratória e do Pulmão também constatou que dos 2242 entrevistados, todos eles com 16 anos de idade ou mais, somente 16% já passaram por consulta com um médico pneumologista. Os principais motivos foram dor no pulmão/peito, tosse persistente, falta de ar, diagnóstico de pneumonia, febre e crise de asma. Alguns também relataram ter recebido a indicação de médico de outra especialidade ou que a consulta fazia parte de check up anual ou exame periódico do trabalho. A procura por um pneumologista é mais expressiva entre a população com 60 anos ou mais, entre os pertencentes às classes A e B, e entre os com nível escolar superior.
Na pesquisa foram entrevistados 2242 brasileiros com 16 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, em uma pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal, em pontos de fluxo populacional.
As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de questionário estruturado, com cerca de 20 minutos de duração, distribuídas em 143 municípios, com margem de erro máxima de dois pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O desenho amostral foi elaborado com base em informações do Censo 2000/ estimativa 2009 (Fonte: IBGE), com a estratificação por Unidade Federativa e porte dos municípios, de acordo com os pesos das regiões brasileiras, de forma a representar o universo estudado.
Desta forma, 39% dos entrevistados residem na região Metropolitana e 61% no interior. A maioria deles possuía entre 16 e 44 anos (67%), tem filhos (62%), possui escolaridade fundamental (47%), pertence à classe C (48%), faz parte da população economicamente ativa (68%), possui renda familiar até R$ 1.020,00 (até 2 salários mínimos, 51%), reside na região Sudeste (43%).

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cardeal de São Paulo cobra ''posição clara'' de candidatos sobre o aborto

D. Odilo Scherer considera presença do tema na campanha parte do legítimo jogo democrático e um dos assuntos que interessam aos eleitores, mas para ele o que definirá o voto é o conjunto de posições e propostas, e não uma questão específica

Sem manifestar preferência partidária, o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer, defendeu ontem um "posicionamento claro" dos candidatos à Presidência sobre a questão do aborto e avaliou como "parte do jogo democrático" a presença do tema na campanha eleitoral.

Na opinião do religioso, é importante que o assunto seja debatido pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pois constitui "uma das questões que os eleitores querem saber".

"É bom que a questão do aborto seja também levada em consideração dentro dos debates políticos. É uma questão que merece consideração política. Ou a vida humana seria tão desprezível que não merece consideração política?", questionou o cardeal em coletiva sobre a Semana Nacional da Vida, em São Paulo.

"Acho que é desejo dos eleitores que os candidatos tenham posições claras e coerentes com aquilo que de fato pretendem levar adiante", acrescentou o cardeal.

D. Odilo se esquivou de responder se são transparentes as posições de Dilma e Serra sobre a questão. Segundo ele, suas considerações foram feitas "em linhas gerais", sem conhecimento específico sobre as posições dos candidatos. Questionado se a questão poderá definir a eleição, o cardeal disse que é o "conjunto de questões e de propostas que os eleitores vão levar em consideração" na hora do voto.

Contradições. As declarações foram feitas em meio à polêmica sobre a posição de Dilma acerca do tema. A disseminação de e-mails dando conta de que, no passado, a candidata petista defendeu a descriminalização da prática é apontada como um dos motivos para o fato de ela não ter vencido já no primeiro turno.

Embora tenha reiterado a posição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que é contrária à manifestação partidária por parte dos membros da Igreja Católica, d. Odilo atenuou a atuação do bispo de Guarulhos, d. Luiz Gonzaga Bergozini, que tem defendido o voto em Serra. "A posição da Igreja é de que não declaramos nem partido nem candidato. Agora, se alguém faz isso por responsabilidade própria, não é a posição oficial."

Subsídios. Segundo o cardeal, a função da Igreja no debate deve ser no sentido de dar subsídios para que o fiel tome sua decisão por conta própria. "A Igreja e a CNBB se propuseram a não indicar partidos nem candidatos. Mas a apontar critérios e princípios em relação à escolha, que deve ser livre e autônoma dos próprios eleitores. E essa também é a minha posição", disse.

D. Odilo descarta a hipótese de punição a religiosos que contrariarem a determinação da CNBB, uma vez que "eles são livres para se manifestar". Na opinião do cardeal, é "legítimo" que haja divergência de posições dentro do episcopado, mas isso não acarreta prejuízo para a unidade da Igreja. "Não há divisão na CNBB. Evidentemente que nós somos mais de 400 bispos católicos, membros da CNBB. Temos cabeças diferentes e, muitas vezes, posições diferentes."


A POLÊMICA DO ABORTO

CRISE COMEÇOU COM DIVULGAÇÃO DE VÍDEO NA INTERNET


1 Internet

15 dias antes das eleições, pastor evangélico divulga vídeo afirmando que PT defende o aborto

2 Contra-ataque

PT divulga Carta ao Povo de Deus defendendo a família e prometendo não espichar a polêmica

3 Reflexo

Às vésperas da eleição, pesquisas mostram queda de Dilma e maior rejeição entre evangélicos

4 Resultados

Eleição vai para o segundo turno, com destaque para o desempenho de Marina Silva

5 Ofensiva no 2º turno

Petistas acionam lideranças religiosas para defender Dilma e dizer que ela é contra o aborto

Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 08/10/2010

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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