quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tecnologia RFID rastreia medicamentos por meio de radiofrequência.

Você vai ao supermercado, enche o carrinho de produtos para o resto do mês e, em vez de esperar longos minutos na fila do caixa até realizar o pagamento, passa por uma espécie de portal que "lê" tudo que você está levando e lhe informa, em questão de segundos, o preço total das compras. Essa é apenas uma das aplicações possíveis da RFID (identificação por radiofrequência), tecnologia que aos poucos começa a ganhar força no país e abre um leque de possibilidades para as empresas que trabalham nos setores de atacado e varejo.

Criado para uso militar durante a Segunda Guerra Mundial(1), o sistema foi desenvolvido inicialmente para permitir, por meio de monitoramento das frequências de rádio, a distinção entre aviões inimigos e aliados. Com o passar dos anos, a indústria identificou todo um potencial em volta da tecnologia e de suas possíveis aplicações, para uso civil ou industrial.

Tido como o sucessor dos códigos de barras, a solução permite que objetos possam ser identificados sem intervenção humana, eliminando a necessidade do emparelhamento do item a um leitor, tão comum no atual padrão. Um pequeno chip (conhecido como EPC ou tag, código eletrônico de produto) colado nos produtos funciona como um verdadeiro RG de cada item. Desse modo, várias informações contidas nele podem ser consultadas ou alteradas remotamente, por meio de radiofrequência. Ou seja, uma etiqueta colada numa lata de refrigerante, numa televisão ou num pacote de arroz pode conter dados como preço, componentes, data de fabricação, lote, destino final, ente outros, que podem ser acessados a quilômetros de distância. Para isso, basta que uma pequena antena compatível com o sistema ative o chip, eletronicamente, identificando cada produto.

No mundo dos negócios em grande escala, a tecnologia vêm se mostrando bastante útil para fabricantes que têm que lidar com entregas de volumes expressivos de produtos, melhorando a logística e a gestão de processos. "A principal aplicação da tecnologia ao redor do mundo está voltada para a autenticação de processos na cadeia de suprimentos. Isso possibilita saber de onde veio um produto, quando ele chegou, quando saiu e para onde foi despachado. Com o EPC, passamos a ter um código exclusivo para cada item e não mais um mesmo código de barras para um lote inteiro", explica o assessor de soluções de negócios da GS1 Brasil, Adriano Bronzatto. Com o passar dos anos, a tecnologia vem se tornando cada vez mais acessível. Há cinco anos, por exemplo, cada chip custava cerca de US$ 1. Hoje, dependendo da demanda, eles podem sair por US$ 0,10.

A fabricante HP é uma das empresas que já utilizam a RFID. Em 2004, a companhia começou a analisar no Brasil como a tecnologia poderia melhorar o gerenciamento de sua cadeia de suprimentos. O projeto-piloto foi bem-sucedido e, desde então, a marca etiqueta todos os chassis de impressoras e cartuchos que saem da unidade de Sorocaba (SP), com o propósito de obter informações sobre todo o ciclo de vida dos produtos.

Menos perdas

A adoção da tecnologia comprovou a viabilidade de se criar uma identidade para cada produto, que o acompanha desde o momento em que o equipamento é empacotado até quando ele vai para a prateleira do expositor. "O sistema permite ter um ganho em vários momentos da cadeia produtiva. Com a RFID, por exemplo, podemos ter uma redução na margem de perdas, além de conseguir monitorar tudo o que acontece dentro da fábrica", opina o gerente de estratégia e desenvolvimento de operações para o Mercosul da HP, Marcelo Pandini.

O executivo explica que, a partir do monitoramento remoto dos itens que saem da fábrica, a empresa consegue verificar gargalos até então impossíveis de serem controlados pelo antigo código de barras. "Se deixamos um lote de produtos num local inadequado, por exemplo, podemos ser alertados por meio de um sistema", exemplifica.

A RFID também tem sido utilizada em aplicações para setores como farmacêutico, educacional, de gêneros alimentícios, hospitalar, automobilístico e até de aviação. No Brasil, o sistema de cobrança de pedágio Sem Parar — que permite o trânsito livre de veículos por pedágios e estacionamentos de shoppings — também utiliza a tecnologia. Assim que o carro passa pela cancela, ele é identificado eletronicamente e, no fim do mês, o proprietário recebe uma conta do que foi utilizado com a tag.

Em 2007, o grupo Pão de Açúcar inaugurou um supermercado em São Paulo trazendo a tecnologia ao alcance real do consumidor. A rede varejista etiquetou todos os vinhos vendidos na adega da loja com tags que permitem que o caixa leia o preço dos itens a distância, sem que comprador tenha que retirá-los do carrinho. Os chips também contêm dados sobre procedência do vinho, tipo de uva usada, safra, preço, etc. Para visualizar as informações, basta o consumidor aproximar a garrafa de um monitor. "As aplicações oferecidas pelo RFID são infinitas. Todos os setores deverão ser atingidos e, nos próximos anos, vamos ver a tecnologia ser adotada com maior força no país", diz a presidente da Vip Systems, Regiane Relva Romano.

Gôndola eletrônica

Além das EPCs, o sistema de identificação por meio de radiofrequência traz uma outra possibilidade: a de se comunicar com gôndolas eletrônicas espalhadas por lojas ou supermercados. Sim, no lugar das velhas etiquetas nas prateleiras que indicam o valor dos produtos, a tecnologia aposenta os tradicionais canetões e máquinas marcadores de preços.

Um pequeno display de cristal líquido com um chip embarcado substitui os velhos papéis com os preços nas vitrines e traz uma série de benefícios que só o sistema de comunicação por RFID permite. "A grande vantagem das gôndolas eletrônicas é a possibilidade de modificar, em questões de segundos, o preço de vários produtos nas prateleiras", explica o diretor comercial da Unisys, Antônio Braga. "A tecnologia também permite corrigir, rapidamente, os preços errados de um produto. Com certeza, o lojista que tiver essa facilidade vai levar vantagem sobre o concorrente", afirma.

Cada "etiqueta" eletrônica traz diferentes páginas que podem conter informações pré-armazenadas pelo supermercado. Por exemplo, o estabelecimento pode programar para que as etiquetas da prateleira de uma marca de leite condensado mudem de tela a cada 10 segundos, mostrando dados como data de fabricação, características, sugestões receitas, etc. Caso o produto esteja em promoção, as telas também podem começar a piscar para chamar a atenção dos consumidores.

1 - Precaução de guerra

A solução é descendente da tecnologia dos transponders usados pelos ingleses na Segunda Guerra Mundial. Ainda utilizado nos dias de hoje, o transponder funciona recebendo e transmitindo sinais quando uma "pergunta", em forma de pulso eletrônico, é feita. Quando foi utilizado na Segunda Guerra, ele identificava os aviões da Royal Air Force (RAF — Força Aérea Real do Reino Unido). Assim, quando uma aeronave surgia no radar e não "respondia" com seu transponder, ela era identificada como inimiga e abatida.

Fonte: Correio Braziliense

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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