domingo, 18 de dezembro de 2011

Unicamp revela os poderes medicinais de mais três frutas do cerrado

Elas são desconhecidas da maioria da população, sobretudo dos jovens. Passam ignoradas pela cadeia produtiva e comercial e raramente entram na dieta brasileira. Costumam crescer, aleatoriamente, em áreas de cerrado, caatinga e em regiões de transição — como as do semiárido e do Sudeste — que se limitam com o Centro-Oeste. Suas espécies são alvo frequente da destruição promovida pela mecanização agrícola. Ao mesmo tempo em que sofrem essas agressões, contudo, a guapeva, o murici e a gabiroba, entre outras frutas do cerrado, chamam a atenção de estudiosos de diversas universidades por seu incontestável poder de se defender e de se adaptar a situações adversas, além de manter as qualidades funcionais.

Foram exatamente as características nutritivas e medicinais desses frutos que levaram a aluna de doutorado Luciana Malta, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a investigar as atividades biológicas de suas cascas, sementes e polpas. O trabalho comprovou o alto potencial antioxidante e anticarcinogênico das três espécies. “Na primeira etapa do projeto, in vitro, fizemos um mapeamento para conhecer qual dos extratos das frutas era mais eficiente, mas em todas elas foram identificadas substâncias de potencial bioativo (veja infografia), com destaque para a gabiroba, que apresentou um alto poder de ação antioxidante”, explica Luciana.

Na segunda fase das pesquisas, in vivo, compostos bioativos encontrados na gabiroba e na casca da guapeva testados em camundongos revelaram efeitos positivos, como propriedades anti-inflamatórias, antimutagênicas e antigenotóxicas (para barrar a ação tóxica em genes que poderiam sofrer danos irreversíveis). A última etapa do doutorado de Luciana foi executada na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde ela testou o potencial antioxidante celular e antiproliferativo dos extratos das frutas em um banco de células no Departamento de Ciência de Alimentos.

Segundo a pesquisadora, outra vez a casca da guapeva se destacou. De acordo com Luciana, as conclusões de sua tese abriram perspectivas para que sejam feitos, no futuro, testes em humanos. Como numa corrida de revezamento, a aluna de pós-doutorado da Unicamp Aline Castaldi Sampaio será responsável pelas investigações com pacientes de câncer de mama, numa primeira fase. “Os extratos de gabiroba e de casca de guapeva, por exemplo, se revelaram nos testes feitos em Cornell como agentes que atuam na diminuição da proliferação celular de tumores de mama”, justifica Luciana Malta.

Voluntários
A nutricionista Elisa Goulart, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comemora a comprovação de benefícios de mais frutas do cerrado. “As substâncias presentes na composição dessas frutas impedem a liberação dos radicais livres e é claro que, se uma pessoa consumi-las diariamente, elas agem de forma preventiva.” Elisa explica que a oxidação causa desgaste no DNA e que o poder antioxidante de algumas frutas já foi comprovado em diversos estudos científicos. “É muito bom que existam agora mais três frutas daqui da região para oferecer qualidade de vida melhor às pessoas. É preciso divulgar essa pesquisa”, afirma a especialista, que também integra a equipe do Laboratório Sabin.

A professora Gláucia Pastore, da FEA/Unicamp, orientadora de Luciana e de Aline, explica que está em fase de negociações com o corpo médico do Hospital das Clínicas da Unicamp para a seleção de pacientes voluntários. Em seguida, a ideia é apresentar a proposta à Comissão de Ética da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela espera que a nova etapa do projeto comece em março de 2012. “Além dos efeitos terapêuticos, pensamos em trabalhar também na prevenção, porque sabemos que o acesso regular a essas frutas vai causar efeitos benéficos. O problema no Brasil é que não há uma mobilização mais intensa em termos de prevenção. A visão aqui é mais clínica”, observa Gláucia.

Conhecimento escasso
A professora da Unicamp explica ainda que atualmente existe uma linha de pesquisa muito forte na instituição com frutas do cerrado — pouco conhecidas, mas altamente resistentes em condições ambientais adversas e “muito ricas” em compostos bioativos. “Embora pouco estudadas, sabemos que existe um conhecimento popular, sobretudo das gerações mais velhas, quanto às qualidades funcionais dessas frutas. O que estamos fazendo é procurar identificar essas propriedades e tornar mais fácil o acesso a elas pela população”, diz a especialista.

Luciana Malta acrescenta que o potencial anticâncer dessas frutas pode ser aumentado com o fracionamento dos extratos, com o uso de diferentes solventes, para que outros compostos bioativos sejam revelados. Ela explica que o poder desses extratos é medido primeiramente em ensaios antiproliferativos testando-se diferentes linhagens de células cancerígenas humanas, tais como melanoma, mama, rim, fígado, pulmão, próstata, ovário, leucemia. Elas são incubadas com os extratos das frutas e, em seguida, é observada capacidade de redução da divisão celular desordenada.

“As melhores frações dos extratos da guapeva e da gabiroba serão avaliadas também como agentes que induzem a apoptose (morte celular) em células tumorais”, destaca. A pesquisadora lembra que a experiência na universidade norte-americana serviu também para que ela agregasse conhecimento e pudesse ter a oportunidade de usar no Laboratório de Bioaromas da Unicamp, pela primeira vez no Brasil, a técnica de determinação do potencial antioxidante em células humanas, baseada em uma descoberta da Universidade de Cornell. Foi possível observar, segundo Luciana, que o potencial antioxidante do murici, da gabiroba e da guapeva é maior que o de frutas consumidas nos Estados Unidos, como blueberry e ameixa, entre outras.

Riqueza regional
Não é de hoje que a professora Gláucia Pastore e a doutoranda Luciana Malta se debruçam sobre propriedades funcionais de plantas do cerrado. Em 2005, uma parceria entre a Unicamp e a Universidade Católica de Goiás permitiu às pesquisadoras investigar o potencial antioxidante de outras cinco frutas típicas da savana brasileira — araticum, pequi, cagaita, banha-de-galinha e lobeira.

Do mesmo modo que se observa hoje com o murici, a guapeva e a gabiroba, as frutas da pesquisa anterior são praticamente desconhecidas do grande público, consumidas apenas por uma parte da população local. Um dos resultados da pesquisa mostrou, naquela época, que a casca e a semente do pequi e do araticum apresentaram grande concentração de substâncias antioxidantes. Ao analisar as condições em que essas frutas nascem, crescem e resistem, Gláucia Pastore observa a necessidade de difusão dessas espécies como forma também de preservá-las e ampliar o acesso a elas tanto por parte da população, quanto da própria indústria alimentícia e farmacêutica.

A professora também expressa preocupação com a riqueza do bioma e a devastação do cerrado. Ela lembra que o deslocamento das fronteiras agrícolas para o Centro-Oeste, nas décadas de 1970 e 1980, provocou a mudanças em mais de 60% das áreas de cerrado. “Hoje, apenas 20% da área original de cerrado permanece preservada”, ressalta. (CT)

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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