Prescrever tratamento placebo, com medicamentos que não têm indicação para cura, mas que deixam o paciente mais confiante, está cada vez mais comum entre os médicos estrangeiros. No Brasil, a prática é vista com ressalvas
Receitar um tratamento placebo (usando medicamentos que não possuem indicações específicas para curar uma doença e que fazem o paciente se sentir mais confiante) pode beirar a loucura, mas não para vários médicos estrangeiros e até para alguns profissionais brasileiros. Uma pesquisa publicada no British Medical Journal mostrou que, nos Estados Unidos, pelo menos 50% dos médicos prescrevem estes tratamentos a seus pacientes. E isso não acontece só lá. Um índice similar foi verificado em outros países, como Dinamarca, Israel, Suécia, Reino Unido e Nova Zelândia.
Entre os americanos, os medicamentos prescritos variam de comprimidos para dor de cabeça a vitaminas, além de antibióticos e sedativos. Os médicos receitam estes remédios em busca do chamado “efeito placebo”. Ou seja, eles estão atrás das consequências do uso da droga sobre a mente do paciente e não do resultado químico da utilização do medicamento no organismo.
E, por mais controverso que seja o uso deste método, esses médicos encontram respaldo científico no que estão fazendo. Estudos internacionais sugerem que 60% a 90% das drogas prescritas pelos médicos dependem do efeito placebo para serem efetivas, o que significa que a cura também está na cabeça do paciente.
“Há uma expectativa do sistema nervoso em relação ao efeito das medicações: ele pode anular, reverter ou ampliar as ações farmacológicas de certos medicamentos, o que faz com que até substâncias inertes [o placebo puro] provoquem efeitos”, explica o psiquiatra e secretário da Associação Brasileira de Psiquiatria na Região Sul, Cláudio Meneghello Martins.
Embora não se tenha conhecimento para explicar cientificamente como e por que acontece o efeito placebo, sabe-se que o estímulo gerado pelo uso de um remédio pode alterar a percepção cerebral da dor e causar impactos físicos e emocionais. “As hipóteses giram em torno de uma alteração nos neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina”, diz Martins. Essas três substâncias são responsáveis pelas nossas variações de humor, disposição e energia.
“O paciente tem a sensação de que alguém realmente se interessou pelo seu problema. Nesses casos, o tratamento placebo dá um apoio psicológico fantástico e faz com que a pessoa se sinta melhor e mais segura”, esclarece o presidente do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o urologista Renato Tâmbara. “Mas essa prática não deve ser usada indiscriminadamente”, adverte.
Neste ponto, a discussão sobre esta prática expõe seu ponto frágil, já que no tratamento placebo a droga é receitada sem que o paciente saiba que, na verdade, ela não possui ação efetiva contra o seu mal. “Se o profissional perceber que não há necessidade do uso de medicações, ele não deve receitar nada. Esse tipo de conduta não possui amparo ético: não se pode enganar o paciente”, critica o cardiologista, especialista em bioética, membro do Conselho Federal de Medicina e um dos revisores da última versão do código de ética médica brasileiro, José Eduardo de Siqueira.
Brasil proíbe o uso em pesquisas quando há alternativas
A comparação da eficácia de novos medicamentos com uma substância inerte, o placebo puro, é restrita no Brasil. Este recurso é autorizado somente quando uma doença ainda não possui tratamentos descobertos contra ela – segundo os médicos, uma situação cada vez mais rara.
“Não aceitamos que, em um estudo, um grupo receba uma droga ativa e o outro fique sem tratamento. Isso contribuiria para a piora de pessoas que já estão em situação vulnerável. Se um paciente tem uma doença com tendência à progressão, ele tem direito a um tratamento efetivo durante uma pesquisa”, afirma a especialista em neurociência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (Conep), Margareth Priel.
Esta posição brasileira, porém, entra em rota de colisão com a Declaração de Helsinque, que autoriza a comparação de medicamentos novos com substâncias inertes, mesmo que já existam tratamentos estabelecidos. Esta declaração é responsável por normatizar universalmente a ética em pesquisas com seres humanos.
“Esse foi o único ponto da declaração que o Brasil não aceitou. A última revisão do nosso código de ética médica incluiu o artigo 106, que proíbe o profissional de manter qualquer vínculo com pesquisas médicas que usem placebos em seus experimentos quando já houver um tratamento eficaz em uso”, explica o especialista em bioética, José Eduardo Siqueira.
A explicação para esta relutância é simples. Segundo os médicos, utilizar o placebo seria mais vantajoso para os laboratórios farmacêuticos, não para o paciente. “Não tem cabimento comparar uma droga com uma substância inerte, pois é claro que a substância ativa terá efeito mais benéfico do que o placebo”, diz Siqueira.
Nocebo
Tratamento com resultados ruins
O efeito placebo também tem o seu reverso: o efeito colateral a substâncias inertes ou a tratamentos aos quais um paciente sente rejeição ou temor caracteriza o chamado efeito nocebo. De acordo com o artigo “Novos dados sobre o efeito nocebo”, da Harvard Health Publications, enquanto o efeito placebo libera endorfinas que aliviam a dor, o nocebo ativa receptores que estimulam a produção de hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, afetando a percepção de incômodos.
“Se existe uma expectativa negativa por parte do paciente, a tendência é que o tratamento não corra bem. As consequências seriam o aparecimento de queixas, efeitos colaterais e o abandono do acompanhamento médico”, diz o psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria Cláudio Meneghello Martins.
O efeito nocebo traz à tona até mesmo maus momentos do passado. “Experiências negativas ou efeitos colaterais ocorridos anteriormente podem se repetir diante de visões, sons ou outros sinais associados a um tratamento. Este ‘condicionamento’ ajuda a explicar por que cerca de uma a cada três pessoas sente náusea e até mesmo vomita ao entrar no local onde fez quimioterapia”, diz o artigo da universidade americana.
Bê-á-bá
Para ler com seu filho
Placebo
é um termo técnico utilizado em pesquisas clínicas que comparam a ação de uma substância ativa com outra inerte – o medicamento placebo.
Tratamento placebo
é usado na medicina, fora da pesquisa, quando um médico receita uma droga ciente de que ela não possui ação farmacológica contra uma doença específica.
Efeito placebo
é o resultado esperado quando se faz um tratamento placebo. Sob o efeito placebo o paciente se sente mais confiante e até a apresenta melhoras em seus sintomas.
Aspas
“Há uma expectativa do sistema nervoso em relação ao efeito das medicações: ele pode anular, reverter ou ampliar as ações farmacológicas, o que faz com que até substâncias inertes provoquem efeitos que não dependem delas.”
“Não aceitamos que em um estudo, um grupo receba uma droga ativa e o outro fique sem tratamento.”
Fonte:Margareth Priel, especialista em neurociência da Universidade Federal de São Paulo e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (Conep)
Cláudio Meneghello Martins, psiquiatra e secretário da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) na região Sul.
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
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Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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