Prescrever tratamento placebo, com medicamentos que não têm indicação para cura, mas que deixam o paciente mais confiante, está cada vez mais comum entre os médicos estrangeiros. No Brasil, a prática é vista com ressalvas
Receitar um tratamento placebo (usando medicamentos que não possuem indicações específicas para curar uma doença e que fazem o paciente se sentir mais confiante) pode beirar a loucura, mas não para vários médicos estrangeiros e até para alguns profissionais brasileiros. Uma pesquisa publicada no British Medical Journal mostrou que, nos Estados Unidos, pelo menos 50% dos médicos prescrevem estes tratamentos a seus pacientes. E isso não acontece só lá. Um índice similar foi verificado em outros países, como Dinamarca, Israel, Suécia, Reino Unido e Nova Zelândia.
Entre os americanos, os medicamentos prescritos variam de comprimidos para dor de cabeça a vitaminas, além de antibióticos e sedativos. Os médicos receitam estes remédios em busca do chamado “efeito placebo”. Ou seja, eles estão atrás das consequências do uso da droga sobre a mente do paciente e não do resultado químico da utilização do medicamento no organismo.
E, por mais controverso que seja o uso deste método, esses médicos encontram respaldo científico no que estão fazendo. Estudos internacionais sugerem que 60% a 90% das drogas prescritas pelos médicos dependem do efeito placebo para serem efetivas, o que significa que a cura também está na cabeça do paciente.
“Há uma expectativa do sistema nervoso em relação ao efeito das medicações: ele pode anular, reverter ou ampliar as ações farmacológicas de certos medicamentos, o que faz com que até substâncias inertes [o placebo puro] provoquem efeitos”, explica o psiquiatra e secretário da Associação Brasileira de Psiquiatria na Região Sul, Cláudio Meneghello Martins.
Embora não se tenha conhecimento para explicar cientificamente como e por que acontece o efeito placebo, sabe-se que o estímulo gerado pelo uso de um remédio pode alterar a percepção cerebral da dor e causar impactos físicos e emocionais. “As hipóteses giram em torno de uma alteração nos neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina”, diz Martins. Essas três substâncias são responsáveis pelas nossas variações de humor, disposição e energia.
“O paciente tem a sensação de que alguém realmente se interessou pelo seu problema. Nesses casos, o tratamento placebo dá um apoio psicológico fantástico e faz com que a pessoa se sinta melhor e mais segura”, esclarece o presidente do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o urologista Renato Tâmbara. “Mas essa prática não deve ser usada indiscriminadamente”, adverte.
Neste ponto, a discussão sobre esta prática expõe seu ponto frágil, já que no tratamento placebo a droga é receitada sem que o paciente saiba que, na verdade, ela não possui ação efetiva contra o seu mal. “Se o profissional perceber que não há necessidade do uso de medicações, ele não deve receitar nada. Esse tipo de conduta não possui amparo ético: não se pode enganar o paciente”, critica o cardiologista, especialista em bioética, membro do Conselho Federal de Medicina e um dos revisores da última versão do código de ética médica brasileiro, José Eduardo de Siqueira.
Brasil proíbe o uso em pesquisas quando há alternativas
A comparação da eficácia de novos medicamentos com uma substância inerte, o placebo puro, é restrita no Brasil. Este recurso é autorizado somente quando uma doença ainda não possui tratamentos descobertos contra ela – segundo os médicos, uma situação cada vez mais rara.
“Não aceitamos que, em um estudo, um grupo receba uma droga ativa e o outro fique sem tratamento. Isso contribuiria para a piora de pessoas que já estão em situação vulnerável. Se um paciente tem uma doença com tendência à progressão, ele tem direito a um tratamento efetivo durante uma pesquisa”, afirma a especialista em neurociência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (Conep), Margareth Priel.
Esta posição brasileira, porém, entra em rota de colisão com a Declaração de Helsinque, que autoriza a comparação de medicamentos novos com substâncias inertes, mesmo que já existam tratamentos estabelecidos. Esta declaração é responsável por normatizar universalmente a ética em pesquisas com seres humanos.
“Esse foi o único ponto da declaração que o Brasil não aceitou. A última revisão do nosso código de ética médica incluiu o artigo 106, que proíbe o profissional de manter qualquer vínculo com pesquisas médicas que usem placebos em seus experimentos quando já houver um tratamento eficaz em uso”, explica o especialista em bioética, José Eduardo Siqueira.
A explicação para esta relutância é simples. Segundo os médicos, utilizar o placebo seria mais vantajoso para os laboratórios farmacêuticos, não para o paciente. “Não tem cabimento comparar uma droga com uma substância inerte, pois é claro que a substância ativa terá efeito mais benéfico do que o placebo”, diz Siqueira.
Nocebo
Tratamento com resultados ruins
O efeito placebo também tem o seu reverso: o efeito colateral a substâncias inertes ou a tratamentos aos quais um paciente sente rejeição ou temor caracteriza o chamado efeito nocebo. De acordo com o artigo “Novos dados sobre o efeito nocebo”, da Harvard Health Publications, enquanto o efeito placebo libera endorfinas que aliviam a dor, o nocebo ativa receptores que estimulam a produção de hormônios relacionados ao estresse, como o cortisol, afetando a percepção de incômodos.
“Se existe uma expectativa negativa por parte do paciente, a tendência é que o tratamento não corra bem. As consequências seriam o aparecimento de queixas, efeitos colaterais e o abandono do acompanhamento médico”, diz o psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria Cláudio Meneghello Martins.
O efeito nocebo traz à tona até mesmo maus momentos do passado. “Experiências negativas ou efeitos colaterais ocorridos anteriormente podem se repetir diante de visões, sons ou outros sinais associados a um tratamento. Este ‘condicionamento’ ajuda a explicar por que cerca de uma a cada três pessoas sente náusea e até mesmo vomita ao entrar no local onde fez quimioterapia”, diz o artigo da universidade americana.
Bê-á-bá
Para ler com seu filho
Placebo
é um termo técnico utilizado em pesquisas clínicas que comparam a ação de uma substância ativa com outra inerte – o medicamento placebo.
Tratamento placebo
é usado na medicina, fora da pesquisa, quando um médico receita uma droga ciente de que ela não possui ação farmacológica contra uma doença específica.
Efeito placebo
é o resultado esperado quando se faz um tratamento placebo. Sob o efeito placebo o paciente se sente mais confiante e até a apresenta melhoras em seus sintomas.
Aspas
“Há uma expectativa do sistema nervoso em relação ao efeito das medicações: ele pode anular, reverter ou ampliar as ações farmacológicas, o que faz com que até substâncias inertes provoquem efeitos que não dependem delas.”
“Não aceitamos que em um estudo, um grupo receba uma droga ativa e o outro fique sem tratamento.”
Fonte:Margareth Priel, especialista em neurociência da Universidade Federal de São Paulo e membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (Conep)
Cláudio Meneghello Martins, psiquiatra e secretário da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) na região Sul.
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Unicamp revela os poderes medicinais de mais três frutas do cerrado
Elas são desconhecidas da maioria da população, sobretudo dos jovens. Passam ignoradas pela cadeia produtiva e comercial e raramente entram na dieta brasileira. Costumam crescer, aleatoriamente, em áreas de cerrado, caatinga e em regiões de transição — como as do semiárido e do Sudeste — que se limitam com o Centro-Oeste. Suas espécies são alvo frequente da destruição promovida pela mecanização agrícola. Ao mesmo tempo em que sofrem essas agressões, contudo, a guapeva, o murici e a gabiroba, entre outras frutas do cerrado, chamam a atenção de estudiosos de diversas universidades por seu incontestável poder de se defender e de se adaptar a situações adversas, além de manter as qualidades funcionais.
Foram exatamente as características nutritivas e medicinais desses frutos que levaram a aluna de doutorado Luciana Malta, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a investigar as atividades biológicas de suas cascas, sementes e polpas. O trabalho comprovou o alto potencial antioxidante e anticarcinogênico das três espécies. “Na primeira etapa do projeto, in vitro, fizemos um mapeamento para conhecer qual dos extratos das frutas era mais eficiente, mas em todas elas foram identificadas substâncias de potencial bioativo (veja infografia), com destaque para a gabiroba, que apresentou um alto poder de ação antioxidante”, explica Luciana.
Na segunda fase das pesquisas, in vivo, compostos bioativos encontrados na gabiroba e na casca da guapeva testados em camundongos revelaram efeitos positivos, como propriedades anti-inflamatórias, antimutagênicas e antigenotóxicas (para barrar a ação tóxica em genes que poderiam sofrer danos irreversíveis). A última etapa do doutorado de Luciana foi executada na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde ela testou o potencial antioxidante celular e antiproliferativo dos extratos das frutas em um banco de células no Departamento de Ciência de Alimentos.
Segundo a pesquisadora, outra vez a casca da guapeva se destacou. De acordo com Luciana, as conclusões de sua tese abriram perspectivas para que sejam feitos, no futuro, testes em humanos. Como numa corrida de revezamento, a aluna de pós-doutorado da Unicamp Aline Castaldi Sampaio será responsável pelas investigações com pacientes de câncer de mama, numa primeira fase. “Os extratos de gabiroba e de casca de guapeva, por exemplo, se revelaram nos testes feitos em Cornell como agentes que atuam na diminuição da proliferação celular de tumores de mama”, justifica Luciana Malta.
Voluntários
A nutricionista Elisa Goulart, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comemora a comprovação de benefícios de mais frutas do cerrado. “As substâncias presentes na composição dessas frutas impedem a liberação dos radicais livres e é claro que, se uma pessoa consumi-las diariamente, elas agem de forma preventiva.” Elisa explica que a oxidação causa desgaste no DNA e que o poder antioxidante de algumas frutas já foi comprovado em diversos estudos científicos. “É muito bom que existam agora mais três frutas daqui da região para oferecer qualidade de vida melhor às pessoas. É preciso divulgar essa pesquisa”, afirma a especialista, que também integra a equipe do Laboratório Sabin.
A professora Gláucia Pastore, da FEA/Unicamp, orientadora de Luciana e de Aline, explica que está em fase de negociações com o corpo médico do Hospital das Clínicas da Unicamp para a seleção de pacientes voluntários. Em seguida, a ideia é apresentar a proposta à Comissão de Ética da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela espera que a nova etapa do projeto comece em março de 2012. “Além dos efeitos terapêuticos, pensamos em trabalhar também na prevenção, porque sabemos que o acesso regular a essas frutas vai causar efeitos benéficos. O problema no Brasil é que não há uma mobilização mais intensa em termos de prevenção. A visão aqui é mais clínica”, observa Gláucia.
Conhecimento escasso
A professora da Unicamp explica ainda que atualmente existe uma linha de pesquisa muito forte na instituição com frutas do cerrado — pouco conhecidas, mas altamente resistentes em condições ambientais adversas e “muito ricas” em compostos bioativos. “Embora pouco estudadas, sabemos que existe um conhecimento popular, sobretudo das gerações mais velhas, quanto às qualidades funcionais dessas frutas. O que estamos fazendo é procurar identificar essas propriedades e tornar mais fácil o acesso a elas pela população”, diz a especialista.
Luciana Malta acrescenta que o potencial anticâncer dessas frutas pode ser aumentado com o fracionamento dos extratos, com o uso de diferentes solventes, para que outros compostos bioativos sejam revelados. Ela explica que o poder desses extratos é medido primeiramente em ensaios antiproliferativos testando-se diferentes linhagens de células cancerígenas humanas, tais como melanoma, mama, rim, fígado, pulmão, próstata, ovário, leucemia. Elas são incubadas com os extratos das frutas e, em seguida, é observada capacidade de redução da divisão celular desordenada.
“As melhores frações dos extratos da guapeva e da gabiroba serão avaliadas também como agentes que induzem a apoptose (morte celular) em células tumorais”, destaca. A pesquisadora lembra que a experiência na universidade norte-americana serviu também para que ela agregasse conhecimento e pudesse ter a oportunidade de usar no Laboratório de Bioaromas da Unicamp, pela primeira vez no Brasil, a técnica de determinação do potencial antioxidante em células humanas, baseada em uma descoberta da Universidade de Cornell. Foi possível observar, segundo Luciana, que o potencial antioxidante do murici, da gabiroba e da guapeva é maior que o de frutas consumidas nos Estados Unidos, como blueberry e ameixa, entre outras.
Riqueza regional
Não é de hoje que a professora Gláucia Pastore e a doutoranda Luciana Malta se debruçam sobre propriedades funcionais de plantas do cerrado. Em 2005, uma parceria entre a Unicamp e a Universidade Católica de Goiás permitiu às pesquisadoras investigar o potencial antioxidante de outras cinco frutas típicas da savana brasileira — araticum, pequi, cagaita, banha-de-galinha e lobeira.
Do mesmo modo que se observa hoje com o murici, a guapeva e a gabiroba, as frutas da pesquisa anterior são praticamente desconhecidas do grande público, consumidas apenas por uma parte da população local. Um dos resultados da pesquisa mostrou, naquela época, que a casca e a semente do pequi e do araticum apresentaram grande concentração de substâncias antioxidantes. Ao analisar as condições em que essas frutas nascem, crescem e resistem, Gláucia Pastore observa a necessidade de difusão dessas espécies como forma também de preservá-las e ampliar o acesso a elas tanto por parte da população, quanto da própria indústria alimentícia e farmacêutica.
A professora também expressa preocupação com a riqueza do bioma e a devastação do cerrado. Ela lembra que o deslocamento das fronteiras agrícolas para o Centro-Oeste, nas décadas de 1970 e 1980, provocou a mudanças em mais de 60% das áreas de cerrado. “Hoje, apenas 20% da área original de cerrado permanece preservada”, ressalta. (CT)
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/
Foram exatamente as características nutritivas e medicinais desses frutos que levaram a aluna de doutorado Luciana Malta, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a investigar as atividades biológicas de suas cascas, sementes e polpas. O trabalho comprovou o alto potencial antioxidante e anticarcinogênico das três espécies. “Na primeira etapa do projeto, in vitro, fizemos um mapeamento para conhecer qual dos extratos das frutas era mais eficiente, mas em todas elas foram identificadas substâncias de potencial bioativo (veja infografia), com destaque para a gabiroba, que apresentou um alto poder de ação antioxidante”, explica Luciana.
Na segunda fase das pesquisas, in vivo, compostos bioativos encontrados na gabiroba e na casca da guapeva testados em camundongos revelaram efeitos positivos, como propriedades anti-inflamatórias, antimutagênicas e antigenotóxicas (para barrar a ação tóxica em genes que poderiam sofrer danos irreversíveis). A última etapa do doutorado de Luciana foi executada na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, onde ela testou o potencial antioxidante celular e antiproliferativo dos extratos das frutas em um banco de células no Departamento de Ciência de Alimentos.
Segundo a pesquisadora, outra vez a casca da guapeva se destacou. De acordo com Luciana, as conclusões de sua tese abriram perspectivas para que sejam feitos, no futuro, testes em humanos. Como numa corrida de revezamento, a aluna de pós-doutorado da Unicamp Aline Castaldi Sampaio será responsável pelas investigações com pacientes de câncer de mama, numa primeira fase. “Os extratos de gabiroba e de casca de guapeva, por exemplo, se revelaram nos testes feitos em Cornell como agentes que atuam na diminuição da proliferação celular de tumores de mama”, justifica Luciana Malta.
Voluntários
A nutricionista Elisa Goulart, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comemora a comprovação de benefícios de mais frutas do cerrado. “As substâncias presentes na composição dessas frutas impedem a liberação dos radicais livres e é claro que, se uma pessoa consumi-las diariamente, elas agem de forma preventiva.” Elisa explica que a oxidação causa desgaste no DNA e que o poder antioxidante de algumas frutas já foi comprovado em diversos estudos científicos. “É muito bom que existam agora mais três frutas daqui da região para oferecer qualidade de vida melhor às pessoas. É preciso divulgar essa pesquisa”, afirma a especialista, que também integra a equipe do Laboratório Sabin.
A professora Gláucia Pastore, da FEA/Unicamp, orientadora de Luciana e de Aline, explica que está em fase de negociações com o corpo médico do Hospital das Clínicas da Unicamp para a seleção de pacientes voluntários. Em seguida, a ideia é apresentar a proposta à Comissão de Ética da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela espera que a nova etapa do projeto comece em março de 2012. “Além dos efeitos terapêuticos, pensamos em trabalhar também na prevenção, porque sabemos que o acesso regular a essas frutas vai causar efeitos benéficos. O problema no Brasil é que não há uma mobilização mais intensa em termos de prevenção. A visão aqui é mais clínica”, observa Gláucia.
Conhecimento escasso
A professora da Unicamp explica ainda que atualmente existe uma linha de pesquisa muito forte na instituição com frutas do cerrado — pouco conhecidas, mas altamente resistentes em condições ambientais adversas e “muito ricas” em compostos bioativos. “Embora pouco estudadas, sabemos que existe um conhecimento popular, sobretudo das gerações mais velhas, quanto às qualidades funcionais dessas frutas. O que estamos fazendo é procurar identificar essas propriedades e tornar mais fácil o acesso a elas pela população”, diz a especialista.
Luciana Malta acrescenta que o potencial anticâncer dessas frutas pode ser aumentado com o fracionamento dos extratos, com o uso de diferentes solventes, para que outros compostos bioativos sejam revelados. Ela explica que o poder desses extratos é medido primeiramente em ensaios antiproliferativos testando-se diferentes linhagens de células cancerígenas humanas, tais como melanoma, mama, rim, fígado, pulmão, próstata, ovário, leucemia. Elas são incubadas com os extratos das frutas e, em seguida, é observada capacidade de redução da divisão celular desordenada.
“As melhores frações dos extratos da guapeva e da gabiroba serão avaliadas também como agentes que induzem a apoptose (morte celular) em células tumorais”, destaca. A pesquisadora lembra que a experiência na universidade norte-americana serviu também para que ela agregasse conhecimento e pudesse ter a oportunidade de usar no Laboratório de Bioaromas da Unicamp, pela primeira vez no Brasil, a técnica de determinação do potencial antioxidante em células humanas, baseada em uma descoberta da Universidade de Cornell. Foi possível observar, segundo Luciana, que o potencial antioxidante do murici, da gabiroba e da guapeva é maior que o de frutas consumidas nos Estados Unidos, como blueberry e ameixa, entre outras.
Riqueza regional
Não é de hoje que a professora Gláucia Pastore e a doutoranda Luciana Malta se debruçam sobre propriedades funcionais de plantas do cerrado. Em 2005, uma parceria entre a Unicamp e a Universidade Católica de Goiás permitiu às pesquisadoras investigar o potencial antioxidante de outras cinco frutas típicas da savana brasileira — araticum, pequi, cagaita, banha-de-galinha e lobeira.
Do mesmo modo que se observa hoje com o murici, a guapeva e a gabiroba, as frutas da pesquisa anterior são praticamente desconhecidas do grande público, consumidas apenas por uma parte da população local. Um dos resultados da pesquisa mostrou, naquela época, que a casca e a semente do pequi e do araticum apresentaram grande concentração de substâncias antioxidantes. Ao analisar as condições em que essas frutas nascem, crescem e resistem, Gláucia Pastore observa a necessidade de difusão dessas espécies como forma também de preservá-las e ampliar o acesso a elas tanto por parte da população, quanto da própria indústria alimentícia e farmacêutica.
A professora também expressa preocupação com a riqueza do bioma e a devastação do cerrado. Ela lembra que o deslocamento das fronteiras agrícolas para o Centro-Oeste, nas décadas de 1970 e 1980, provocou a mudanças em mais de 60% das áreas de cerrado. “Hoje, apenas 20% da área original de cerrado permanece preservada”, ressalta. (CT)
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/
Pesquisadores europeus anunciam estar mais próximos da "partícula de Deus"
Este ano, as grandes estrelas da ciência, ironicamente, pertencem ao mundo das minúsculas partículas. Depois de pesquisa-dores italianos terem medido neutrinos viajando mais rápido do que a luz, estruturas menores que os átomos voltaram a causar alvoroço na comunidade científica. Pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) anunciaram ontem ter “encurralado” o bóson de Higgs, ou “partícula de Deus”, hipoteticamente responsável pela matéria, logo pela existência da gravidade e de todo o Universo.
Segundo o Modelo Padrão de Partículas, principal teoria que explica a formação dos átomos, o bóson seria uma estrutura subatômica, ou seja, menor que um átomo, formada durante o big bang, há cerca de 13,7 bilhões de anos.
Pelo modelo, o bóson teria a capacidade de interagir com o campo magnético que permeia todas as partículas existentes no mundo. Dependendo de como acontece essa interação, as demais partículas ganham ou permanecem sem massa, como ocorre com a luz, por exemplo. Embora a teoria se encaixe na maioria dos experimentos existentes até hoje, ela nunca foi comprovada.
Para encontrar o rastro dessa espécie de “tijolo” do cosmos, proposto pelo pesquisador britânico Peter Higgs na década de 1960, os pesquisadores precisaram investir tempo e recursos, além de contar um pouco com a sorte.
A ocorrência do bóson é extremamente rara. Dentro do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), um gigantesco equipamento com 27km de diâmetro, instalado no subsolo da fronteira entre a França e a Suíça, os cientistas enviaram em direções opostas prótons que, ao se chocarem, liberavam uma série de partículas.
Cada minúscula estrutura possuiu uma massa, medida na forma de energia por giga elétron-volts (GeV). O LHC tenta então encontrar os bósons observando aquelas partículas com massa entre 100 GeV a 600 GeV. Os dois grupos (Atlas e CMS) que pesquisam no laboratório europeu chegaram às mesmas conclusões.
“Nossas análises confirmam a exclusão do bóson de Higgs em um intervalo de massa de 127 a 600 GeV, mas ao mesmo tempo mostram pela primeira vez alguns indícios, ainda não conclusivos, de que o bóson de Higgs pode existir com uma massa ao redor de 125 GeV”, contou o pesquisador do Cern Rogerio Rosenfeld, também ligado à Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Rastros importantes
Além de descartar uma ampla gama de possibilidades de faixas de localização, os cientistas determinaram na faixa dos 127GeV a provável localização das ditas partículas divinas. “O que vemos hoje são apenas ‘rastros’ do que podem ser os bósons. Os resultados ainda são muito tênues para determinar conclusivamente a existência da partícula, mas dão uma pista importantíssima de onde procurá-la”, conta o também pesquisador do Cern e da Unesp Sérgio Novaes. “É como se fosse um rádio chiando. Conseguimos, em meio a todo o barulho, encontrar um sinal do que estamos procurando. Agora, precisamos tentar fazer esse sinal ocorrer novamente para confirmar sua existência.”
A expectativa dos especialistas é de que o próximo ano seja histórico para a física. Seguindo o planejamento de experiências, até o final de 2012 os pesquisadores já terão realizado colisões de prótons suficientes para ter observado a liberação dos bósons. “O próximo passo agora é repetir os experimentos várias vezes para tentar localizar novamente essas alterações na faixa dos 127GeV, o que esperamos ter conseguido até o final do próximo ano, se tudo correr bem”, conta Novaes. “Somente resultados mais robustos podem confirmar a existência destas partículas, mas o apresentado hoje (ontem) mostra que estamos no caminho certo”, completa.
Há dois anos em funcionamento, o LHC foi concebido justamente para confirmar a existência e compreender melhor essa partícula, que há décadas se esconde dos pesquisadores. Ela seria uma das últimas — e talvez a mais importante — peças do quebra-cabeça que explica o surgimento da matéria.
Embora o restante do Modelo Padrão de Partículas e Interações já tenha sido desvendado, ainda faltava confirmar a existência da partícula e determinar sua massa. “Ao longo das últimas décadas, a massa de outras partículas elementares da matérias, os quarks e os léptons, foram determinadas. Mas, para confirmar essa teoria, ainda falta entender a cola que une essas informações: o bóson”, conta Eduardo do Couto e Silva, físico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT).
Para ele, embora ainda não seja possível determinar com exatidão a existência da partícula, este é um momento “extraordinário” para a física. “O homem foi capaz de criar condições para entender alguns dos processos que mais desafiam o nosso entendimento”, afirma Eduardo, que já trabalhou no Cern e é membro afiliado do Kavli Institute of Particle Astrophysics and Cosmology, da Universidade de Stanford. “Se ficar comprovada a existência do bóson, será uma descoberta importantíssima. Mas, se ficar comprovada a sua não existência, será ainda mais importante, pois veremos que existe algo que ainda não foi entendido”, completa.
Maldição
Embora o termo “partícula de Deus” tenha sido consagrado, ele desagrada muitos cientistas, que consideram a designação exagerada. A origem do apelido não se deve a um pesquisador, mas a uma editora de livros. Quando o vencedor no Nobel de Física de 1988, Leon Lederman, terminou de escrever, em 1993, um livro sobre o assunto, nomeou-o como the goddamn particle (expressão em inglês que pode ser traduzida como maldita partícula), em função da dificuldade que os cientistas enfrentam para localizá-la. No entanto, o editor do livro achou o termo agressivo e de pouco impacto, e sugeriu o título The God particle (A partícula de Deus), termo do qual os cientistas nunca mais conseguiram se livrar.
Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br
Segundo urologistas, homens se preocupam pouco com hábitos saudáveis
Todo mundo sabe que fumo e obesidade aumentam o risco de disfunção erétil e de doenças cardiovasculares. Da mesma forma, o álcool em excesso e uma dieta imprudente, à base de alimentos ricos em gordura saturada e condimentos, acionam o gatilho desses problemas de saúde. Mas os homens brasileiros parecem não se preocupar. Foi essa uma das conclusões de especialistas que participaram do 33º Congresso Brasileiro de Urologia, em Florianópolis (SC).
Durante o evento, realizado no mês passado, foram debatidas questões revisionais em torno de uma das mais respeitadas pesquisas sobre a impotência masculina. O Estudo de Massachusetts sobre envelhecimento masculino (MMAS, sigla inglês), publicado em janeiro no The American Journal of Cardiology, investigou, durante décadas, a relação do problema com idade, diabetes, obesidade e males cardiovasculares. “Essa pesquisa mostra que, dependendo do estilo de vida do indivíduo, o processo de morte celular (apoptose) é acelerado, as células envelhecem, a pessoa envelhece, e passa a ser mais contemplada com doenças como hipertensão arterial, infarto e acidente vascular cerebral (AVC)”, analisa o urologista Cláudio Telöken, chefe do Departamento de Urologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).
De acordo com o médico, o problema é a falta de autocuidado: o fumante não acredita que o cigarro faz mal, as pessoas não acreditam que o álcool diário é prejudicial, e os jovens que usam cocaína não acreditam que a droga é nociva. “A verdade é que quase ninguém pensa em controlar o colesterol, fazer caminhadas, dormir mais de seis horas por dia”, lamenta o especialista.
Exemplo claro de uma doença cardiovascular anunciada por disfunção erétil é o do empresário gaúcho L.G.A*, 64 anos, fumante, obeso (98kg) e adepto de bebidas destiladas. Ele foi atendido este ano, de madrugada, em um hospital de Porto Alegre. Chegou acompanhado da mulher, suava muito, queixava-se de cefaleia e dor no peito. Disse que há dois anos perdera a libido, não tinha mais ereção matinal e que, há um ano, não praticava sexo.
A mulher contou ao médico que as últimas tentativas foram “trágicas”. Após os exames, identificou-se obstrução das coronárias e foram colocados dois stents para aliviar o fluxo sanguíneo. Seis meses depois do tratamento — que incluiu dieta, caminhadas semanais, exercícios com pilates, controle de colesterol e de triglicerídeos —, L.G.A perdeu 16kg e resgatou a atividade sexual de modo regular.
Um país doente
Dezenas de milhares de casos semelhantes ao do empresário colaboram para que o Brasil venha a ser uma das nações mais debilitadas do planeta em termos de saúde humana. Dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que até 2040 o índice de doenças cardiovasculares no país deve aumentar em 250%. Hoje, 300 mil brasileiros morrem anualmente por causa desses problemas. Além disso, 30% dos brasileiros são hipertensos, e, de cada 100 pessoas, um grupo de apenas 25 a 30 consegue controlar a doença.
Na outra face da moeda, o país caminha para o topo do ranking das nações com população de baixa atividade sexual devido à impotência masculina. Pesquisas recentes mostram que mais de 150 milhões de homens em todo o mundo possuem algum nível de disfunção erétil, e estima-se que um número acima de 11 milhões de brasileiros conviva com a dificuldade de ereção. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) feito em Salvador (BA) com 77 mil homens de 24 estados apontou que 65,6% dos entrevistados apresentavam algum grau de disfunção erétil.
Segundo o urologista Eriston Ulmann, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, as pesquisas em discussão no congresso de Santa Catarina apenas consolidam uma certeza: “A disfunção erétil é um dos mais importantes sintomas de que algo não vai bem no sistema circulatório e serve para orientar o paciente a procurar ajuda”. De acordo com o urologista, o indivíduo que apresenta o problema tem três vezes mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral. “A medicina já definiu claramente que o aparecimento da disfunção erétil pode ser um indício de um futuro quadro de isquemia ou um infarto do miocárdio”, atesta Ulmann. A disfunção está presente em cerca de 64% de homens com infarto agudo do miocárdio, em 57% dos candidatos a angioplastia ou cirurgia cardíaca, em 40% dos fumantes e em 68% dos hipertensos.
Ajuda aos 60
Na primeira etapa da pesquisa de saúde masculina de Massachusetts, conduzida entre 1987 e 1989 em áreas ao redor de Boston, nos Estados Unidos, os cientistas analisaram 1.290 homens com idades entre 40 e70 anos. Eles observaram que 52% dos indivíduos apresentaram disfunção erétil leve, moderada ou completa. De acordo com o urologista Cláudio Telöken, o estudo envolveu mais de 27 mil homens, até a última revisão, em 2010. “Ele confirma que, a partir dos 40 anos, a cada década o homem perde parte de sua capacidade de ereção. Por exemplo, 50% dos homens acima dos 60 anos vão precisar de alguma ajuda para ter atividade sexual.” Segundo as investigações americanas, a disfunção sexual era mais provável entre homens de saúde física e emocional ruins.
Para Telöken, a medicina não avançou apenas na descoberta de medicamentos nos últimos 20 anos, mas também nas pesquisas que levaram a importantes conclusões. “Por exemplo, em se sabendo que a doença crônica nos ataca e provoca a disfunção erétil, nós vamos, paulatinamente, mudando uma realidade atualmente complicada, que é a de convencer as pessoas de que elas precisam cuidar dos níveis da glicose, que temos de caminhar, alterar o estilo de vida para serem saudáveis etc.”
Paralelamente, segundo o médico, foram descobertos princípios ativos fundamentais para o tratamento da disfunção erétil, como o sildenafil, a tadalafila, entre outros. “Essas drogas liberam o óxido nítrico, que é uma substância vasodilatadora indispensável para a ereção”, explica Telöken. Segundo o urologista, a tendência, hoje, é usar os fármacos de forma fixa, alternando-se os dias, ou duas vezes por semana, para manter a saúde do indivíduo e resgatar a ereção.
* Nome não divulgado por questões éticas
Relaxamento
Os princípios ativos que ajudam a ereção liberam o óxido nítrico, substância que provoca relaxamento do músculo liso da parede do vaso e faz com que este se dilate, aumentando o fluxo sanguíneo, ao mesmo tempo em que diminui a pressão arterial. O óxido nítrico tem sido usado também para reduzir amputações do chamado pé diabético e melhorar as condições de pacientes com insuficiência respiratória.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/16/interna_ciencia_saude,283093/segundo-urologistas-homens-se-preocupam-pouco-com-habitos-saudaveis.shtml
Durante o evento, realizado no mês passado, foram debatidas questões revisionais em torno de uma das mais respeitadas pesquisas sobre a impotência masculina. O Estudo de Massachusetts sobre envelhecimento masculino (MMAS, sigla inglês), publicado em janeiro no The American Journal of Cardiology, investigou, durante décadas, a relação do problema com idade, diabetes, obesidade e males cardiovasculares. “Essa pesquisa mostra que, dependendo do estilo de vida do indivíduo, o processo de morte celular (apoptose) é acelerado, as células envelhecem, a pessoa envelhece, e passa a ser mais contemplada com doenças como hipertensão arterial, infarto e acidente vascular cerebral (AVC)”, analisa o urologista Cláudio Telöken, chefe do Departamento de Urologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).
De acordo com o médico, o problema é a falta de autocuidado: o fumante não acredita que o cigarro faz mal, as pessoas não acreditam que o álcool diário é prejudicial, e os jovens que usam cocaína não acreditam que a droga é nociva. “A verdade é que quase ninguém pensa em controlar o colesterol, fazer caminhadas, dormir mais de seis horas por dia”, lamenta o especialista.
Exemplo claro de uma doença cardiovascular anunciada por disfunção erétil é o do empresário gaúcho L.G.A*, 64 anos, fumante, obeso (98kg) e adepto de bebidas destiladas. Ele foi atendido este ano, de madrugada, em um hospital de Porto Alegre. Chegou acompanhado da mulher, suava muito, queixava-se de cefaleia e dor no peito. Disse que há dois anos perdera a libido, não tinha mais ereção matinal e que, há um ano, não praticava sexo.
A mulher contou ao médico que as últimas tentativas foram “trágicas”. Após os exames, identificou-se obstrução das coronárias e foram colocados dois stents para aliviar o fluxo sanguíneo. Seis meses depois do tratamento — que incluiu dieta, caminhadas semanais, exercícios com pilates, controle de colesterol e de triglicerídeos —, L.G.A perdeu 16kg e resgatou a atividade sexual de modo regular.
Um país doente
Dezenas de milhares de casos semelhantes ao do empresário colaboram para que o Brasil venha a ser uma das nações mais debilitadas do planeta em termos de saúde humana. Dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que até 2040 o índice de doenças cardiovasculares no país deve aumentar em 250%. Hoje, 300 mil brasileiros morrem anualmente por causa desses problemas. Além disso, 30% dos brasileiros são hipertensos, e, de cada 100 pessoas, um grupo de apenas 25 a 30 consegue controlar a doença.
Na outra face da moeda, o país caminha para o topo do ranking das nações com população de baixa atividade sexual devido à impotência masculina. Pesquisas recentes mostram que mais de 150 milhões de homens em todo o mundo possuem algum nível de disfunção erétil, e estima-se que um número acima de 11 milhões de brasileiros conviva com a dificuldade de ereção. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) feito em Salvador (BA) com 77 mil homens de 24 estados apontou que 65,6% dos entrevistados apresentavam algum grau de disfunção erétil.
Segundo o urologista Eriston Ulmann, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, as pesquisas em discussão no congresso de Santa Catarina apenas consolidam uma certeza: “A disfunção erétil é um dos mais importantes sintomas de que algo não vai bem no sistema circulatório e serve para orientar o paciente a procurar ajuda”. De acordo com o urologista, o indivíduo que apresenta o problema tem três vezes mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral. “A medicina já definiu claramente que o aparecimento da disfunção erétil pode ser um indício de um futuro quadro de isquemia ou um infarto do miocárdio”, atesta Ulmann. A disfunção está presente em cerca de 64% de homens com infarto agudo do miocárdio, em 57% dos candidatos a angioplastia ou cirurgia cardíaca, em 40% dos fumantes e em 68% dos hipertensos.
Ajuda aos 60
Na primeira etapa da pesquisa de saúde masculina de Massachusetts, conduzida entre 1987 e 1989 em áreas ao redor de Boston, nos Estados Unidos, os cientistas analisaram 1.290 homens com idades entre 40 e70 anos. Eles observaram que 52% dos indivíduos apresentaram disfunção erétil leve, moderada ou completa. De acordo com o urologista Cláudio Telöken, o estudo envolveu mais de 27 mil homens, até a última revisão, em 2010. “Ele confirma que, a partir dos 40 anos, a cada década o homem perde parte de sua capacidade de ereção. Por exemplo, 50% dos homens acima dos 60 anos vão precisar de alguma ajuda para ter atividade sexual.” Segundo as investigações americanas, a disfunção sexual era mais provável entre homens de saúde física e emocional ruins.
Para Telöken, a medicina não avançou apenas na descoberta de medicamentos nos últimos 20 anos, mas também nas pesquisas que levaram a importantes conclusões. “Por exemplo, em se sabendo que a doença crônica nos ataca e provoca a disfunção erétil, nós vamos, paulatinamente, mudando uma realidade atualmente complicada, que é a de convencer as pessoas de que elas precisam cuidar dos níveis da glicose, que temos de caminhar, alterar o estilo de vida para serem saudáveis etc.”
Paralelamente, segundo o médico, foram descobertos princípios ativos fundamentais para o tratamento da disfunção erétil, como o sildenafil, a tadalafila, entre outros. “Essas drogas liberam o óxido nítrico, que é uma substância vasodilatadora indispensável para a ereção”, explica Telöken. Segundo o urologista, a tendência, hoje, é usar os fármacos de forma fixa, alternando-se os dias, ou duas vezes por semana, para manter a saúde do indivíduo e resgatar a ereção.
* Nome não divulgado por questões éticas
Relaxamento
Os princípios ativos que ajudam a ereção liberam o óxido nítrico, substância que provoca relaxamento do músculo liso da parede do vaso e faz com que este se dilate, aumentando o fluxo sanguíneo, ao mesmo tempo em que diminui a pressão arterial. O óxido nítrico tem sido usado também para reduzir amputações do chamado pé diabético e melhorar as condições de pacientes com insuficiência respiratória.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/16/interna_ciencia_saude,283093/segundo-urologistas-homens-se-preocupam-pouco-com-habitos-saudaveis.shtml
Cientistas brasileiros defendem novo método para o uso de estatinas
Popularmente conhecido como “ataque do coração”, o infarto do miocárdio é hoje responsável por 10,28% das 742.779 mortes por doenças crônicas não transmissíveis, segundo dados do Ministério da Saúde. A dor e a sensação de aperto no peito que precedem o problema vêm acompanhadas de náuseas, vômitos e vertigem, e podem durar por longos 20 minutos. Durante o ataque, parte do músculo cardíaco é perdido, por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. Para minimizar as lesões dos tecidos atingidos e reduzir as chances de complicações fatais no futuro, a ciência está constantemente em busca de novos métodos e tratamentos. Dois estudos, feitos pelo Grupo Brasileiro de Estudo do Coração (Coorte Brasil) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), descobriram que o uso de estatinas (lipoproteínas utilizadas para controlar níveis altos de colesterol no sangue) pode ajudar a conter a inflamação durante e após o infarto — e que ter um alto nível de de HDL (conhecido popularmente como colesterol “bom”) ajuda a prevenir a hiperglicemia durante a fase aguda do infarto, uma das principais causas de mortalidade entre esses pacientes.
Andrei Sposito, cardiologista e professor da Unicamp que liderou os estudos, explica que cerca de 50% das pessoas infartadas não conseguem ser atendidas. Dos pacientes que chegam ao hospital, até 15% morrem. “Mesmo depois que recebem alta, uma grande parte deles vai ter outro infarto nos primeiros dois anos”, completa o médico. “É uma doença que hoje mata mais que câncer ou infecções.” Sposito frisa que praticar atividade física e manter hábitos saudáveis, como não fumar e ter uma alimentação balanceada, ainda são atitudes essenciais para prevenir o infarto. Quando ele ocorre, contudo, um dos principais desafios da medicina é saber o que fazer quando o paciente chega ao hospital — e como evitar que ele sofra novas complicações.
Para tentar responder a essas perguntas e aliviar os sintomas do infarto, o grupo de pesquisadores focou, em um primeiro momento, nas doses de estatina — capaz de diminuir em 1% a 2% o risco anual de infarto em pacientes crônicos, uma vez que, além de reduzir o colesterol, também diminui a formação de trombos e a atividade inflamatória do coração. De acordo com os estudos existentes até então, acreditava-se que o tratamento com o remédio deveria começar em até 12 horas após o início dos sintomas. Sabe-se, contudo, que é nas primeiras 24 horas que a atividade inflamatória tem seu ápice — e um tratamento tardio pode significar sequelas sérias, como a cicatrização irreversível do músculo cardíaco.
Os pesquisadores resolveram, então, refazer os estudos com 125 pacientes infartados. As pessoas foram divididas em quatro grupos, que receberam, respectivamente, zero, 20, 40 e 80 miligramas do remédio assim que começaram os sintomas. Os médicos descobriram, então, que o coração daqueles que receberam altas doses do medicamento quase não apresentou inflamação, enquanto os tratados sem a estatina sofreram o maior aumento da atividade inflamatória. Nos outros grupos, quanto maior foi a dose do medicamento, mais a inflamação retrocedeu. “Essa pesquisa muda a maneira com que a gente trata os pacientes infartados”, comenta Andrei Sposito. “O que os estudos anteriores não sabiam é que a maneira correta de usar a estatina é com altas doses logo que o paciente chega, e não na pré-alta.”
Estresse
Luiz Sérgio de Carvalho, um dos principais autores do segundo estudo, explica que a ideia central foi analisar como o HDL, também conhecido como o “colesterol bom”, ajuda na diminuição da glicose em pacientes infartados. Segundo o médico, após o infarto, hormônios sinalizam para o corpo que existe uma situação de estresse — e isso faz com que o nível glicêmico aumente. “No estresse agudo, logo depois que acontece o infarto, de 90% a 100% dos pacientes desenvolvem hiperglicemia”, reforça. Quando a tensão passa, o corpo volta ao normal. Partindo desse pressuposto, a equipe médica estudou 183 pacientes infartados e não diabéticos. A partir de amostras do sangue, foram medidos os níveis de glicose, colesterol total, triglicérides, HDL, proteína C reativa e insulina nas primeiras 24 horas e no quinto dia após o infarto.
Os pesquisadores descobriram, então, que aqueles pacientes com níveis de HDL alto tinham uma recuperação melhor e mais rápida, já que esse tipo de colesterol acelera a recuperação da sensibilidade à insulina e estimula a secreção do hormônio pelo pâncreas. “O infarto tem que ser entendido como se fosse uma espinha dentro do vaso sanguíneo”, compara Carvalho. “Se ela aumenta demais, explode dentro do vaso e, com isso, o material necrótico rico em espécies inflamatórias se espalha e ocasiona a trombogênese. As plaquetas vão para lá tentar tirar essas células inflamatórias, o que causa o infarto.” Ele explica que, enquanto o LDL (o colesterol “ruim”) aumenta a quantidade dessas plaquetas — o que causa um “engarrafamento” ainda maior no vaso sanguíneo —, o HDL age como um anti-inflamatório, reduzindo a oxidação do LDL e parte da trombogênese.
Daniel Branco de Araújo, diretor do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que a dúvida sobre qual o melhor momento para receitar estatina a pacientes infartados já vem de muito tempo. “Já tínhamos a ideia de que o início imediato melhora os resultados, mas ainda faltavam pesquisas como essa para confirmar”, reforça. Contudo, ele acredita que esse é apenas o primeiro passo em direção à uma mudança efetiva no tratamento.
“É um estudo que precisa ser feito a longo prazo. Não sabemos se vai mudar a mortalidade dos pacientes, mas é importante para a gente ajustar a conduta em relação a isso.” O médico frisa que o “colesterol bom” tem ainda uma função restauradora das células envolvidas. “A dúvida que tínhamos era se prescrever medicamentos para diminuir o colesterol seria bom para o paciente, já que, depois do infarto, há o ‘machucado’ que precisa ser reparado”, detalha. “Com a pesquisa, vimos que isso não acontece.”
Um dos diretores da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Carlos Magalhães explica que, embora ainda iniciais, os estudos feitos pela Unicamp representam novos caminhos para as pesquisas em cardiologia. “A coisa mais importante do primeiro estudo foi ter sido feito com pacientes não diabéticos”, completa. Para o médico, a análise sobre o colesterol embasa a necessidade de manter medicamentos que melhorem a inflamação endotelial e a atividade vascular. “A estatina é um remédio que precisa ser usado a vida toda, mas algumas pessoas não tomam. Os vasos sanguíneos não relaxam e há o aumento da produção de óxido nítrico”, justifica. “Um dos grandes desafios é descobrir como aumentar o HDL. É um problema que ainda não tem um tratamento definitivo.”
Suprimento interrrompido
No infarto do miocárdio, há a interrupção do suprimento de sangue ocasionada por uma obstrução da artéria. A falta de irrigação sanguínea faz com que a região do músculo cardíaco que costumava ser atendida por essa artéria morra. Além da dor, acontece a instabilidade do sistema de transmissão e de geração de impulsos elétricos que fazem o coração bater, que podem ocasionar a fibrilação ventricular (arritmia cardíaca grave em que há contrações ventriculares rápidas, porém fracas). Se o ritmo dos batimentos não for revertido rapidamente, podem ocorrer danos irreparáveis ao cérebro ou a morte do paciente.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/15/interna_ciencia_saude,282984/cientistas-brasileiros-defendem-novo-metodo-para-o-uso-de-estatinas.shtml
Andrei Sposito, cardiologista e professor da Unicamp que liderou os estudos, explica que cerca de 50% das pessoas infartadas não conseguem ser atendidas. Dos pacientes que chegam ao hospital, até 15% morrem. “Mesmo depois que recebem alta, uma grande parte deles vai ter outro infarto nos primeiros dois anos”, completa o médico. “É uma doença que hoje mata mais que câncer ou infecções.” Sposito frisa que praticar atividade física e manter hábitos saudáveis, como não fumar e ter uma alimentação balanceada, ainda são atitudes essenciais para prevenir o infarto. Quando ele ocorre, contudo, um dos principais desafios da medicina é saber o que fazer quando o paciente chega ao hospital — e como evitar que ele sofra novas complicações.
Para tentar responder a essas perguntas e aliviar os sintomas do infarto, o grupo de pesquisadores focou, em um primeiro momento, nas doses de estatina — capaz de diminuir em 1% a 2% o risco anual de infarto em pacientes crônicos, uma vez que, além de reduzir o colesterol, também diminui a formação de trombos e a atividade inflamatória do coração. De acordo com os estudos existentes até então, acreditava-se que o tratamento com o remédio deveria começar em até 12 horas após o início dos sintomas. Sabe-se, contudo, que é nas primeiras 24 horas que a atividade inflamatória tem seu ápice — e um tratamento tardio pode significar sequelas sérias, como a cicatrização irreversível do músculo cardíaco.
Os pesquisadores resolveram, então, refazer os estudos com 125 pacientes infartados. As pessoas foram divididas em quatro grupos, que receberam, respectivamente, zero, 20, 40 e 80 miligramas do remédio assim que começaram os sintomas. Os médicos descobriram, então, que o coração daqueles que receberam altas doses do medicamento quase não apresentou inflamação, enquanto os tratados sem a estatina sofreram o maior aumento da atividade inflamatória. Nos outros grupos, quanto maior foi a dose do medicamento, mais a inflamação retrocedeu. “Essa pesquisa muda a maneira com que a gente trata os pacientes infartados”, comenta Andrei Sposito. “O que os estudos anteriores não sabiam é que a maneira correta de usar a estatina é com altas doses logo que o paciente chega, e não na pré-alta.”
Estresse
Luiz Sérgio de Carvalho, um dos principais autores do segundo estudo, explica que a ideia central foi analisar como o HDL, também conhecido como o “colesterol bom”, ajuda na diminuição da glicose em pacientes infartados. Segundo o médico, após o infarto, hormônios sinalizam para o corpo que existe uma situação de estresse — e isso faz com que o nível glicêmico aumente. “No estresse agudo, logo depois que acontece o infarto, de 90% a 100% dos pacientes desenvolvem hiperglicemia”, reforça. Quando a tensão passa, o corpo volta ao normal. Partindo desse pressuposto, a equipe médica estudou 183 pacientes infartados e não diabéticos. A partir de amostras do sangue, foram medidos os níveis de glicose, colesterol total, triglicérides, HDL, proteína C reativa e insulina nas primeiras 24 horas e no quinto dia após o infarto.
Os pesquisadores descobriram, então, que aqueles pacientes com níveis de HDL alto tinham uma recuperação melhor e mais rápida, já que esse tipo de colesterol acelera a recuperação da sensibilidade à insulina e estimula a secreção do hormônio pelo pâncreas. “O infarto tem que ser entendido como se fosse uma espinha dentro do vaso sanguíneo”, compara Carvalho. “Se ela aumenta demais, explode dentro do vaso e, com isso, o material necrótico rico em espécies inflamatórias se espalha e ocasiona a trombogênese. As plaquetas vão para lá tentar tirar essas células inflamatórias, o que causa o infarto.” Ele explica que, enquanto o LDL (o colesterol “ruim”) aumenta a quantidade dessas plaquetas — o que causa um “engarrafamento” ainda maior no vaso sanguíneo —, o HDL age como um anti-inflamatório, reduzindo a oxidação do LDL e parte da trombogênese.
Daniel Branco de Araújo, diretor do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), diz que a dúvida sobre qual o melhor momento para receitar estatina a pacientes infartados já vem de muito tempo. “Já tínhamos a ideia de que o início imediato melhora os resultados, mas ainda faltavam pesquisas como essa para confirmar”, reforça. Contudo, ele acredita que esse é apenas o primeiro passo em direção à uma mudança efetiva no tratamento.
“É um estudo que precisa ser feito a longo prazo. Não sabemos se vai mudar a mortalidade dos pacientes, mas é importante para a gente ajustar a conduta em relação a isso.” O médico frisa que o “colesterol bom” tem ainda uma função restauradora das células envolvidas. “A dúvida que tínhamos era se prescrever medicamentos para diminuir o colesterol seria bom para o paciente, já que, depois do infarto, há o ‘machucado’ que precisa ser reparado”, detalha. “Com a pesquisa, vimos que isso não acontece.”
Um dos diretores da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Carlos Magalhães explica que, embora ainda iniciais, os estudos feitos pela Unicamp representam novos caminhos para as pesquisas em cardiologia. “A coisa mais importante do primeiro estudo foi ter sido feito com pacientes não diabéticos”, completa. Para o médico, a análise sobre o colesterol embasa a necessidade de manter medicamentos que melhorem a inflamação endotelial e a atividade vascular. “A estatina é um remédio que precisa ser usado a vida toda, mas algumas pessoas não tomam. Os vasos sanguíneos não relaxam e há o aumento da produção de óxido nítrico”, justifica. “Um dos grandes desafios é descobrir como aumentar o HDL. É um problema que ainda não tem um tratamento definitivo.”
Suprimento interrrompido
No infarto do miocárdio, há a interrupção do suprimento de sangue ocasionada por uma obstrução da artéria. A falta de irrigação sanguínea faz com que a região do músculo cardíaco que costumava ser atendida por essa artéria morra. Além da dor, acontece a instabilidade do sistema de transmissão e de geração de impulsos elétricos que fazem o coração bater, que podem ocasionar a fibrilação ventricular (arritmia cardíaca grave em que há contrações ventriculares rápidas, porém fracas). Se o ritmo dos batimentos não for revertido rapidamente, podem ocorrer danos irreparáveis ao cérebro ou a morte do paciente.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/12/15/interna_ciencia_saude,282984/cientistas-brasileiros-defendem-novo-metodo-para-o-uso-de-estatinas.shtml
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
HIPOTIREOIDISMO
O que é HIPOTIREOIDISMO ?
Hipotiroidismo é a condição em que a quantidade de hormônios produzidos pela tireóide, em nosso organismo, está abaixo do normal.
A diminuição da quantidade de hormônios pode ocorrer devido a uma doença tiroideana congênita, após uma inflamação da tireóide, cirurgia de tireóide, tratamento da tireóide com iodo radioativo, após tratamento medicamentoso do hipertiroidismo ou por carência severa de iodo na dieta.
Normalmente, as pessoas com hipotiroidismo leve não apresentam sintomas.
Entretanto, alguns referem uma sensação de conforto ou de bem estar após tratamento com hormônio tiroideano.
Estudos realizados em pacientes com hipotiroidismo leve mostraram que muitos deles irão apresentar hipotiroidismo mais severo no futuro.
O hipotiroidismo é causado principalmente por uma inflamação da tireóide, chamada Tireoidite de Hashimoto. Esta doença auto imune faz com que o próprio corpo ataque a sua tireóide.
O exame em familiares pode revelar indivíduos com doença tiroidiana pois essas doenças tendem a ser hereditárias.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO HIPOTIROIDISMO ?
Pessoas com hipotireoidismo leve não costumam apresentar sintomas nítidos ou os mesmos podem aparecer muito lentamente.
Com a piora do hipotireoidismo, as pessoas começam a sentir-se mais lentas, deprimidas, com frio, cansadas e perdem o interesse pelas atividades diárias.
Outros sintomas incluem pele seca, perda do brilho do cabelo, constipação, fraqueza muscular e aumento do fluxo menstrual.
O QUE CAUSA O HIPOTIROIDISMO
HIPOTIROIDISMO E O IDOSO
É muito comum a mulher, após 60 anos, desenvolver hipotiroidismo.
Os idosos, homens ou mulheres, são vulneráveis à diminuição da função tireoideana portanto, é importante o exame anual para determinação do nível do TSH após os 60 anos.
Alguns dos sinais ou sintomas comuns aos idosos, como cansaço, queda do cabelo, pele seca, constipação e perda da memória podem ser curáveis se forem relacionadas ao hipotiroidismo. Pessoas que trataram hipertirodismo quando jovens, apresentam maior chance de apresentar hipotiroidismo no futuro.
TIROIDITE PÓS PARTO
Aproximadamente 5 a 11% das mulheres após o parto apresentam a tireoidite pós parto e algumas delas podem evoluir para o hipotiroidismo, Muitos sintomas atribuídos ao período de depressão pós parto pode ser consequência do hipotireoidismo.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO ?
Como qualquer outra doença, é importante que você perceba precocemente os sintomas do hipotiroidismo. Entretanto, somente o médico pode afirmar com segurança se você tem a doença.
O seu médico pode examinar a sua história e exame físico, determinar a quantidade de hormônios da tireóide, o hormônio estimulador da tireóide (TSH) e os anti-corpos anti-tireóide no sangue.
COMO É FEITO O TRATAMENTO DO HIPOTIROIDISMO ?
O hipotiroidismo é tratado com comprimidos contendo hormônio tiroideano que a glândula não é mais capaz de produzir em quantidades suficientes
.
Desta forma, os sintomas do hipertiroidismo são corrigidos em algumas semanas, sendo que o tratamento de reposição hormonal é necessário pelo resto da vida.
No Brasil, existem vários fabricantes de hormônios tiroidianos. Alguns indivíduos podem se sentir melhor com uma marca do que com outra, portanto, é recomendável que se use sempre a mesma marca.
Alguns pacientes tomam mais ou menos comprimidos que o recomendado, buscando agilizar a cura da doença mas isso pode acarretar sinais ou sintomas de hipertiroidismo, com todas as suas conseqüências.
Você deve tomar o comprimido na dosagem exata que o seu médico recomendou.
Durante a sua vida, você pode precisar de quantidades diferentes do hormônio. Visite o seu médico regularmente para ter certeza que tudo está sob controle.
HIPOTIROIDISMO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
A dose de hormônio tireoidiano deve ser aumentada durante a gravidez, pois a mãe transfere parte do hormônio (LT4) ao feto.
Os idosos necessitam de menos hormônio, portanto, as doses devem ser ajustadas de acordo com a idade.
Outra indicação para o uso do hormônio tireoidiano é a reposição nos pacientes tratados de câncer da tireóide.Nestes pacientes, a dose necessária de hormônio tiroidiano é maior para diminuir ao máximo a concentração sanguínea do TSH.
O TSH elevado pode estimular o crescimento e a disseminação do câncer da tireóide. Para se manter sempre o TSH baixo é necessário repetir freqüentemente os exames de sangue.
FALTA OU EXCESSO DE HORMÔNIO DURANTE O TRATAMENTO DE REPOSIÇÃO
Se você estiver se tratando de uma doença que necessite a reposição hormonal e se você não estiver repondo adequadamente, os sintomas como cansaço, lentidão, sonolência, frio exagerado, dores musculares poderão surgir.
Além disso o seu nível do colesterol pode estar aumentado, aumentando o risco de obstrução das artérias.
Se você estiver consumindo uma quantidade excessiva do hormônio tireoidiano, você poderá sentir nervosismo, palpitações, insônia e tremores.
O excesso de hormônio tiroideano pode levar também a uma grande perda de cálcio do osso, aumentando o risco de fratura no futuro. (osteoporose)
Para o tratamento correto procure seu médico de confiança.
Fonte: Instituto da tireóide
http://www.indatir.org.br/a_tiroide_hipo.htm
Hipotiroidismo é a condição em que a quantidade de hormônios produzidos pela tireóide, em nosso organismo, está abaixo do normal.
A diminuição da quantidade de hormônios pode ocorrer devido a uma doença tiroideana congênita, após uma inflamação da tireóide, cirurgia de tireóide, tratamento da tireóide com iodo radioativo, após tratamento medicamentoso do hipertiroidismo ou por carência severa de iodo na dieta.
Normalmente, as pessoas com hipotiroidismo leve não apresentam sintomas.
Entretanto, alguns referem uma sensação de conforto ou de bem estar após tratamento com hormônio tiroideano.
Estudos realizados em pacientes com hipotiroidismo leve mostraram que muitos deles irão apresentar hipotiroidismo mais severo no futuro.
O hipotiroidismo é causado principalmente por uma inflamação da tireóide, chamada Tireoidite de Hashimoto. Esta doença auto imune faz com que o próprio corpo ataque a sua tireóide.
O exame em familiares pode revelar indivíduos com doença tiroidiana pois essas doenças tendem a ser hereditárias.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO HIPOTIROIDISMO ?
Pessoas com hipotireoidismo leve não costumam apresentar sintomas nítidos ou os mesmos podem aparecer muito lentamente.
Com a piora do hipotireoidismo, as pessoas começam a sentir-se mais lentas, deprimidas, com frio, cansadas e perdem o interesse pelas atividades diárias.
Outros sintomas incluem pele seca, perda do brilho do cabelo, constipação, fraqueza muscular e aumento do fluxo menstrual.
O QUE CAUSA O HIPOTIROIDISMO
HIPOTIROIDISMO E O IDOSO
É muito comum a mulher, após 60 anos, desenvolver hipotiroidismo.
Os idosos, homens ou mulheres, são vulneráveis à diminuição da função tireoideana portanto, é importante o exame anual para determinação do nível do TSH após os 60 anos.
Alguns dos sinais ou sintomas comuns aos idosos, como cansaço, queda do cabelo, pele seca, constipação e perda da memória podem ser curáveis se forem relacionadas ao hipotiroidismo. Pessoas que trataram hipertirodismo quando jovens, apresentam maior chance de apresentar hipotiroidismo no futuro.
TIROIDITE PÓS PARTO
Aproximadamente 5 a 11% das mulheres após o parto apresentam a tireoidite pós parto e algumas delas podem evoluir para o hipotiroidismo, Muitos sintomas atribuídos ao período de depressão pós parto pode ser consequência do hipotireoidismo.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO ?
Como qualquer outra doença, é importante que você perceba precocemente os sintomas do hipotiroidismo. Entretanto, somente o médico pode afirmar com segurança se você tem a doença.
O seu médico pode examinar a sua história e exame físico, determinar a quantidade de hormônios da tireóide, o hormônio estimulador da tireóide (TSH) e os anti-corpos anti-tireóide no sangue.
COMO É FEITO O TRATAMENTO DO HIPOTIROIDISMO ?
O hipotiroidismo é tratado com comprimidos contendo hormônio tiroideano que a glândula não é mais capaz de produzir em quantidades suficientes
.
Desta forma, os sintomas do hipertiroidismo são corrigidos em algumas semanas, sendo que o tratamento de reposição hormonal é necessário pelo resto da vida.
No Brasil, existem vários fabricantes de hormônios tiroidianos. Alguns indivíduos podem se sentir melhor com uma marca do que com outra, portanto, é recomendável que se use sempre a mesma marca.
Alguns pacientes tomam mais ou menos comprimidos que o recomendado, buscando agilizar a cura da doença mas isso pode acarretar sinais ou sintomas de hipertiroidismo, com todas as suas conseqüências.
Você deve tomar o comprimido na dosagem exata que o seu médico recomendou.
Durante a sua vida, você pode precisar de quantidades diferentes do hormônio. Visite o seu médico regularmente para ter certeza que tudo está sob controle.
HIPOTIROIDISMO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
A dose de hormônio tireoidiano deve ser aumentada durante a gravidez, pois a mãe transfere parte do hormônio (LT4) ao feto.
Os idosos necessitam de menos hormônio, portanto, as doses devem ser ajustadas de acordo com a idade.
Outra indicação para o uso do hormônio tireoidiano é a reposição nos pacientes tratados de câncer da tireóide.Nestes pacientes, a dose necessária de hormônio tiroidiano é maior para diminuir ao máximo a concentração sanguínea do TSH.
O TSH elevado pode estimular o crescimento e a disseminação do câncer da tireóide. Para se manter sempre o TSH baixo é necessário repetir freqüentemente os exames de sangue.
FALTA OU EXCESSO DE HORMÔNIO DURANTE O TRATAMENTO DE REPOSIÇÃO
Se você estiver se tratando de uma doença que necessite a reposição hormonal e se você não estiver repondo adequadamente, os sintomas como cansaço, lentidão, sonolência, frio exagerado, dores musculares poderão surgir.
Além disso o seu nível do colesterol pode estar aumentado, aumentando o risco de obstrução das artérias.
Se você estiver consumindo uma quantidade excessiva do hormônio tireoidiano, você poderá sentir nervosismo, palpitações, insônia e tremores.
O excesso de hormônio tiroideano pode levar também a uma grande perda de cálcio do osso, aumentando o risco de fratura no futuro. (osteoporose)
Para o tratamento correto procure seu médico de confiança.
Fonte: Instituto da tireóide
http://www.indatir.org.br/a_tiroide_hipo.htm
domingo, 4 de dezembro de 2011
Alimentos que desintoxicam o organismo
Os excessos cometidos nas festas de fim de ano acabam deixando muitas pessoas se sentindo culpadas e com vontade de promover uma limpeza geral no organismo. E, para isso, nada melhor do que fazer uma dieta de desintoxicação, que promete ajudar o corpo a eliminar substâncias nocivas, consumidas em demasia nas comemorações.
Preocupada sempre com a saúde e bem-estar dos seus consumidores, o Farmacêutico Daniel preparou 5 dicas para ajudar na sua dieta de desintoxacação. Veja abaixo:
1.Evite consumir produtos industrializados e opte pelos naturais, como frutas e verduras;
2.Couve-flor e brócolis são ricos em glucosinolatos, que aumentam a produção de enzimas que participam da limpeza do fígado;
3.Os sucos de laranja, limão, as nozes, castanhas do Pará e amêndoas são alimentos que ajudam a combater os radicais livres;
4.A bebida alcoólica provoca a desidratação e a perda de potássio, portanto é importante beber água de coco, sucos e água;
5.A coca-cola, café e mate têm efeito diurético e desidratam mais, então evite bebidas que possuem cafeína em sua composição.
Importante:
A prática de atividade física também é essencial para o processo de desintoxicação, lembrando que é importante voltar à prática esportiva aos poucos depois de certo tempo parada.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!!!
sábado, 19 de novembro de 2011
REMÉDIOS PARA HUMANOS CUSTAM TRÊS VEZES MAIS EM IMPOSTOS QUE OS DE USO VETERINÁRIO NO BRASIL
Enquanto a média mundial de tributos sobre medicamentos é de pouco mais de 6%, no Brasil quase 35% do valor dos remédios correspondem a impostos. Mesmo acostumados a uma carga tributária das mais altas do mundo, os brasileiros amargam o elevado índice de imposto sobre um produto cujo consumo não é opcional. Pagamos mais impostos nos remédios para humanos que em inseminadores para vacas.
Medicamentos de consumo veterinário, para animais de grande porte, possuem uma carga tributária de 13,1%. Nos medicamentos para humanos, esse percentual é quase três vezes maior, 33,9%. Os dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de SP (Sindusfarma) apontam para a necessidade de rever e planejar a desoneração de produtos de primeira necessidade, como os fármacos. Com um giro comercial anual de R$ 30 bilhões no mercado farmacêutico, a população paga R$ 9 bilhões por ano de impostos em remédios; quase o dobro do que a União, Estados e Municípios gastam anualmente com medicamentos, que são R$ 5 bilhões.
Tanto no longínquo e primeiro-mundista Canadá, quanto na vizinha e sub-desenvolvida Colômbia, a tributação para remédios é zero. Apesar da carga tributária cinco vezes maior que a dos demais países, o comércio de medicamentos no Brasil alcançou o recorde, no ano passado, de 2 bilhões de caixas de remédios – o equivalente a 10,4 caixas por pessoa ao ano.
O Brasil é hoje o nono maior consumidor de medicamentos do mundo e a previsão é que alcance a sétima posição em quatro anos, segundo a consultoria IMS Health. O aumento na expectativa de vida da nossa população contribui muito para a elevação do consumo de remédios, e para que o Brasil se torne também uma alterntiva de produção para o mercado internacional de fármacos.
Apesar do cenário positivo, ainda são necessárias melhorias na qualidade da assistência farmacêutica prestada no país e a universalização do acesso à população. Para tanto, buscam-se políticas efetivas de estímulo à inovação, um ambiente regulatório estável e transparente, a identificação de novas fontes de fomento, a desoneração da carga tributária, o aumento de verbas para a saúde e a formação de parcerias entre empresas públicas e privadas para o desenvolvimento de novos produtos.
Medicamentos de consumo veterinário, para animais de grande porte, possuem uma carga tributária de 13,1%. Nos medicamentos para humanos, esse percentual é quase três vezes maior, 33,9%. Os dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de SP (Sindusfarma) apontam para a necessidade de rever e planejar a desoneração de produtos de primeira necessidade, como os fármacos. Com um giro comercial anual de R$ 30 bilhões no mercado farmacêutico, a população paga R$ 9 bilhões por ano de impostos em remédios; quase o dobro do que a União, Estados e Municípios gastam anualmente com medicamentos, que são R$ 5 bilhões.
Tanto no longínquo e primeiro-mundista Canadá, quanto na vizinha e sub-desenvolvida Colômbia, a tributação para remédios é zero. Apesar da carga tributária cinco vezes maior que a dos demais países, o comércio de medicamentos no Brasil alcançou o recorde, no ano passado, de 2 bilhões de caixas de remédios – o equivalente a 10,4 caixas por pessoa ao ano.
O Brasil é hoje o nono maior consumidor de medicamentos do mundo e a previsão é que alcance a sétima posição em quatro anos, segundo a consultoria IMS Health. O aumento na expectativa de vida da nossa população contribui muito para a elevação do consumo de remédios, e para que o Brasil se torne também uma alterntiva de produção para o mercado internacional de fármacos.
Apesar do cenário positivo, ainda são necessárias melhorias na qualidade da assistência farmacêutica prestada no país e a universalização do acesso à população. Para tanto, buscam-se políticas efetivas de estímulo à inovação, um ambiente regulatório estável e transparente, a identificação de novas fontes de fomento, a desoneração da carga tributária, o aumento de verbas para a saúde e a formação de parcerias entre empresas públicas e privadas para o desenvolvimento de novos produtos.
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Armazenagem e expedição
Não é à toa que aqui estão dois setores que promovem o sucesso da logística dentro de uma empresa ou podem ser um grande fator gerador de problemas e de perdas. Não existe abismo entre facilitar e travar. Essas condições estão bem próximas.
O homem sempre se utilizou dos recursos de armazenagem desde os primórdios para garantir sua sobrevivência. No Egito (a.C.) colheitas eram estocadas durante anos. Na década de 70, muitas empresas começaram a se destacar sobre seus concorrentes devido à redução dos custos de armazenagem. Esse “ouro” ainda está muito presente nos mais diversos segmentos do mercado. Mesmo com o afunilamento dessas técnicas e com o desenvolvimento de equipamentos para a área, ainda há muito que melhorar nesses processos. Cada empresa ou segmento dispõe de várias formas de lidar nessa área. Optar e executar bem as que mais se adéquam aos seus processos é o que as diferenciam.
Tenho observado que várias empresas desprezam esses setores quando se focam apenas na captação da receita através dos departamentos Comercial e Financeiro. Vi Almoxarifados devolvendo requisições por não achar a peça requisitada por estar fora do sistema ou do alcance da vista, mas existia. Vi Expedições (que também armazenam o produto acabado) impossibilitadas de atender aos pedidos de clientes por não identificar e separar os produtos em tempo hábil ou praticarem métodos danosos. Ou seja, se deixo de produzir devido a um e deixo de faturar devido a outro, não preciso ser especialista para saber no que vai dar.
Se você só se preocupa com o coração para não ter um infarto, mas não cuida de seus rins, pulmões, fígado, cérebro… Seu médico não vai conseguir isolar os outros órgãos e lhe deixar vivo apenas com aquilo que você julga importante e necessário – Algumas empresas buscam esse “médico” incessantemente. Às vezes, nem percebem esse absurdo.
Sempre destaco a importância desses dois setores por ser um a fase final da logística de entrada e o outro a fase inicial da logística de saída (conhecidas como Inbound e Outbound, respectivamente). E é devido a essa lógica que a Expedição é o termômetro da logística interna (a intra-logística). Se esse setor possui deficiências, elas representarão diversos problemas na sua cadeia. Não dá para listar todos, mas basta citar a insatisfação dos clientes.
Então, quais os segredos para evitar tais dificuldades nesses setores? Um só: seleção da equipe. Isso mesmo! PESSOAL. Claro que não significa que todos os problemas serão resolvidos, pois a MAM (Movimentação e Armazenagem de Materiais) é muito ampla e nesses setores podem surgir problemas originados nos métodos de transporte, produção, comercialização, coleta… Mas nisso também, a questão do preparo e atributos pessoais serão fundamentais para a identificação e solução desses problemas. Não quero desmerecer uma ou outra função dentro de uma empresa. Do zelador ao presidente, cada um tem sua importância. Mas não é qualquer pessoa que levará esses setores ao sucesso. Sempre digo que o setor de armazenagem abriga as “personae non gratae” (plural de ‘persona non grata’ que significa pessoa não bem-vinda) para os demais funcionários que necessitam de uma relação próxima com esses setores. Na verdade, é assim que tem que ser. Essas pessoas tratam a organização como mãe e o envolvimento do seu papel na empresa como pai. São elas que são chamadas de chatas pela primazia dos procedimentos corretos, seja na segurança, limpeza, organização e cuidados com o dinheiro da empresa investido nos materiais. Não só nos itens A, mas até num simples parafuso, numa simples arruela. Para a empresa, pessoas assim são mais do que bem-vindas, são essenciais.
Nada adianta treinar alguém sem esse senso de organização e envolvimento para compor esses setores. É necessária muita responsabilidade para que pequenos atos não gerem grandes problemas. O controle é crucial. Também digo que, ao assumir essa função, o responsável deve solicitar um inventário de partida para que sua história seja iniciada sem falhas ou interferências anteriores. Afinal, estar-se-á lidando com os cofres da empresa. Parece exagero, mas não é.
Com essa equipe selecionada, as soluções fluem. O preparo é constante. O aprimoramento através do conhecimento deve ser buscado com fome. As técnicas de armazenagem e movimentação são sempre renovadas e os profissionais têm que sintonizar isso para trazê-las para si e para a empresa. Claro, a empresa tem que investir nisso. Esse complemento é decisivo.
No campo básico, a obediência a um layout bem definido que contemple seu espaço, localização, condição, acessibilidade e segurança vai facilitar sua movimentação e lhe trazer um ganho de tempo bem significativo. As definições de métodos e processos vão fluir naturalmente se bem organizados e bem executados. As ferramentas, os equipamentos devem ser voltados ao bom uso para agilizar e preservar os materiais e, assim, sempre agregar valor. Se internamente isso já representa muito para uma empresa, imagine tudo isso potencializado em empresas voltadas ao mercado da distribuição de produtos (os chamados Operadores e Centros de Distribuição).
Os custos totais de movimentação podem variar de 15 a 50% do custo de produção de um produto. A redução desses custos de movimentação e armazenagem estará sempre associada às melhorias e essas sempre conduzirão às melhores condições de trabalho. Nenhum sistema será eficaz se esse contexto não partir da forma correta. Nenhuma empresa terá sucesso sem a dedicação desses setores. O cuidado com o todo é fundamental. Como já dito, não é só de infarto que se morre.
Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/armazenagem-e-expedicao/
O homem sempre se utilizou dos recursos de armazenagem desde os primórdios para garantir sua sobrevivência. No Egito (a.C.) colheitas eram estocadas durante anos. Na década de 70, muitas empresas começaram a se destacar sobre seus concorrentes devido à redução dos custos de armazenagem. Esse “ouro” ainda está muito presente nos mais diversos segmentos do mercado. Mesmo com o afunilamento dessas técnicas e com o desenvolvimento de equipamentos para a área, ainda há muito que melhorar nesses processos. Cada empresa ou segmento dispõe de várias formas de lidar nessa área. Optar e executar bem as que mais se adéquam aos seus processos é o que as diferenciam.
Tenho observado que várias empresas desprezam esses setores quando se focam apenas na captação da receita através dos departamentos Comercial e Financeiro. Vi Almoxarifados devolvendo requisições por não achar a peça requisitada por estar fora do sistema ou do alcance da vista, mas existia. Vi Expedições (que também armazenam o produto acabado) impossibilitadas de atender aos pedidos de clientes por não identificar e separar os produtos em tempo hábil ou praticarem métodos danosos. Ou seja, se deixo de produzir devido a um e deixo de faturar devido a outro, não preciso ser especialista para saber no que vai dar.
Se você só se preocupa com o coração para não ter um infarto, mas não cuida de seus rins, pulmões, fígado, cérebro… Seu médico não vai conseguir isolar os outros órgãos e lhe deixar vivo apenas com aquilo que você julga importante e necessário – Algumas empresas buscam esse “médico” incessantemente. Às vezes, nem percebem esse absurdo.
Sempre destaco a importância desses dois setores por ser um a fase final da logística de entrada e o outro a fase inicial da logística de saída (conhecidas como Inbound e Outbound, respectivamente). E é devido a essa lógica que a Expedição é o termômetro da logística interna (a intra-logística). Se esse setor possui deficiências, elas representarão diversos problemas na sua cadeia. Não dá para listar todos, mas basta citar a insatisfação dos clientes.
Então, quais os segredos para evitar tais dificuldades nesses setores? Um só: seleção da equipe. Isso mesmo! PESSOAL. Claro que não significa que todos os problemas serão resolvidos, pois a MAM (Movimentação e Armazenagem de Materiais) é muito ampla e nesses setores podem surgir problemas originados nos métodos de transporte, produção, comercialização, coleta… Mas nisso também, a questão do preparo e atributos pessoais serão fundamentais para a identificação e solução desses problemas. Não quero desmerecer uma ou outra função dentro de uma empresa. Do zelador ao presidente, cada um tem sua importância. Mas não é qualquer pessoa que levará esses setores ao sucesso. Sempre digo que o setor de armazenagem abriga as “personae non gratae” (plural de ‘persona non grata’ que significa pessoa não bem-vinda) para os demais funcionários que necessitam de uma relação próxima com esses setores. Na verdade, é assim que tem que ser. Essas pessoas tratam a organização como mãe e o envolvimento do seu papel na empresa como pai. São elas que são chamadas de chatas pela primazia dos procedimentos corretos, seja na segurança, limpeza, organização e cuidados com o dinheiro da empresa investido nos materiais. Não só nos itens A, mas até num simples parafuso, numa simples arruela. Para a empresa, pessoas assim são mais do que bem-vindas, são essenciais.
Nada adianta treinar alguém sem esse senso de organização e envolvimento para compor esses setores. É necessária muita responsabilidade para que pequenos atos não gerem grandes problemas. O controle é crucial. Também digo que, ao assumir essa função, o responsável deve solicitar um inventário de partida para que sua história seja iniciada sem falhas ou interferências anteriores. Afinal, estar-se-á lidando com os cofres da empresa. Parece exagero, mas não é.
Com essa equipe selecionada, as soluções fluem. O preparo é constante. O aprimoramento através do conhecimento deve ser buscado com fome. As técnicas de armazenagem e movimentação são sempre renovadas e os profissionais têm que sintonizar isso para trazê-las para si e para a empresa. Claro, a empresa tem que investir nisso. Esse complemento é decisivo.
No campo básico, a obediência a um layout bem definido que contemple seu espaço, localização, condição, acessibilidade e segurança vai facilitar sua movimentação e lhe trazer um ganho de tempo bem significativo. As definições de métodos e processos vão fluir naturalmente se bem organizados e bem executados. As ferramentas, os equipamentos devem ser voltados ao bom uso para agilizar e preservar os materiais e, assim, sempre agregar valor. Se internamente isso já representa muito para uma empresa, imagine tudo isso potencializado em empresas voltadas ao mercado da distribuição de produtos (os chamados Operadores e Centros de Distribuição).
Os custos totais de movimentação podem variar de 15 a 50% do custo de produção de um produto. A redução desses custos de movimentação e armazenagem estará sempre associada às melhorias e essas sempre conduzirão às melhores condições de trabalho. Nenhum sistema será eficaz se esse contexto não partir da forma correta. Nenhuma empresa terá sucesso sem a dedicação desses setores. O cuidado com o todo é fundamental. Como já dito, não é só de infarto que se morre.
Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/armazenagem-e-expedicao/
sábado, 15 de outubro de 2011
Com previsão de chuva, Marília está pronta para largada do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011
Cidade do interior paulista é a primeira a receber os melhores ciclistas da América Latina
A cidade de Marília está pronta para receber os 140 atletas que disputarão o 8º Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011, a partir deste domingo (16). A largada será às 7h05 na Rua Jesus Montolar, próxima à Rodoviária Municipal. A Polícia Militar e a Rodoviária farão um trabalho especial de fechamento das principais vias e estradas da região.
O destino da primeira etapa com 114 quilômetros de extensão será Bauru pelas rodovias João Ribeiro de Barros e Marechal Rondon. A meteorologia prevê chuva durante todo o domingo e temperatura variando de 16 a 23 graus.
“Com essas condições é preciso ter cautela para evitar quedas no pelotão. A dica é andar um pouco mais distante um do outro. Outro detalhe com chuva pode ser resolvido na parte técnica como calibragem de pneus”, contou o Marcelo Donnabella, diretor do São Francisco Saúde/ KHS/ Ribeirão Preto, que levará seis ciclistas para o evento.
Algumas equipes conhecem a região e as pistas por treinarem perto. Isso, segundo o líder do Velo/ Seme/ Rio Claro (SP), Walter Hohne Júnior, pode fazer a diferença.
“Quando chove tudo fica mais liso e perigoso, se o atleta conhece as curvas e o tipo de asfalto fica um pouco mais seguro. É uma pequena vantagem para os ciclistas locais”, concluiu o ciclista.
A caravana do Tour do Brasil passará por Vera Cruz, Garça, Gália, Duartina e Avaí. A expectativa de chegada em Bauru será às 9h30 na Avenida Nações Unidas – Anfiteatro Vitória Régia.
As equipes OGM – Macul (Chile), Seleção da Dinamarca (Dinamarca), Seleção do Uruguai (Uruguai), San Luis/Somos Todos (Argentina) e Start Cycling (Argentina) tem chegada prevista para sexta-feira (14), por volta das 15h. Os grupos brasileiros chegam a Marília no início da tarde do sábado (15).
Mais sobre Marília – Conhecida como a capital nacional do alimento, o parque industrial mariliense conta com cerca de 1.100 empresas do setor alimentício, metalúrgico, construção, têxtil, gráfico e plástico. Marília está localizada na região Centro Oeste do Estado de São Paulo (443 quilômetros da capital paulista) e tem altitude de 675 metros. A cidade possui aproximadamente 226 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2009.
Além dos 140 ciclistas, a caravana do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional de São Paulo 2011 é formada por cerca de 300 pessoas, sendo 30 profissionais de apoio médico, 40 policiais rodoviários, staff das equipes e da organização, em 70 carros, 40 motos, 2 ônibus, 10 caminhões e 3 ambulâncias.
A orientação do trânsito será feita por profissionais especializados da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo que, conforme o grupo evolui, liberarão faixas das rodovias para o tráfego normal de veículos.
Saiba mais sobre a primeira etapa Marília / Bauru – 114 quilômetros :
13.2 km – Meta-Volante: Municipio Vera Cruz – Km 435
34.0 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 415
50.0 km – Início de Abastecimento
60.9 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 389
71.2 km – Meta-Volante: Km 379
94.0 km – Fim de Abastecimento
Previsão de chegada em Bauru:
40 km/h – tempo de prova : 2h51min00s e chegada às 9h51min do domingo
43 km/h – tempo de prova: 2h39min04s e chegada às 9h39min do domingo
47 km/h – tempo de prova : 2h25min32s e chegada às 9h25min do domingo
Equipes nacionais:
ADF Liniers/São Paulo (SP)
Altolim/Assis/AMEA (SP)
Avai/FME Florianópolis/APGF (SC)
BM Suzano/Trotz/Microchift (SP)
DataRO/Foz Do Iguaçu/Itaipu/Binacional (PR)
Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba (SP)
FW Engenharia/Amazonas Bike (RJ)
GRCE Memorial/Prefeitura De Santos/Giant (SP)
Padaria Real/Caloi/Ceu Azul Alimentos/Sorocaba (SP)
PZ Racing/Refactor/DKS Bike/SEJEL/Ribeirão Pires (SP)
São Francisco Saúde/KHS/Ribeirão Preto (SP)
São José Dos Campos/Cannondale (SP)
São Lucas Ciclo Ravena Americana (SP)
Velo/Seme/Rio Claro (SP)
Equipes estrangeiras
OGM – Macul (Chile)
Panavial (Equador)
San Luis/Somos Todos (Argentina)
Seleção da Dinamarca (Dinamarca)
Seleção do Uruguai (Uruguai)
Start Cycling (Argentina)
A elite do ciclismo da América Latina percorrerá as cidades do interior paulista buscando pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI). O evento tem oito etapas bastante variadas. Algumas longas, outras curtas, de montanha e contra-relógio, características técnicas que o definem como o melhor do País e um dos mais importantes das Américas. A largada será em Marília e, durante os oito dias de prova, os ciclistas passarão por cidades como Bauru, São Carlos, Rio Claro,Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e finalizam em São Paulo.
Etapas:
1ª etapa, dia 16 – Marília – Bauru – 114 km (SP 294 e SP 300) – largada : 7h05min – chegada: 9h45min
2ª etapa, dia 17 - Bauru – São Carlos – 178 km (SP 225 e SP 310) – largada : 7h05min – chegada: 11h15min
3ª etapa, dia 18 - São Carlos – contra-relógio – 23,4 km (Parque Eco-Esportivo Dahma) – largada : 7h05min
4ª etapa, dia 19 - São Carlos – Rio Claro (neutralizado de 70 km) e Rio Claro – Sorocaba – 179 km (SP 310, SP 348 e SP 075) – largada : 11 horas – chegada: 15h10min
5ª etapa, dia 20 - Sorocaba – Atibaia – 150,2 km (SP 075, 102, 300, 360, 063 e 065) – largada : 7h05min – chegada: 10h30min
6ª etapa, dia 21 - Atibaia – Pindamonhangaba – 183,7 km (SP 65, 70, 123, 132) – largada : 7h05min – chegada: 11h20min
7ª etapa, dia 22 - Pindamonhangaba – Campos do Jordão – 62 km (SP 132, 123, 046, 050) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min – Campos do Jordão – Campinas (neutralizado, 250 km)
8ª etapa, dia 23 - Jundiaí – São Paulo – 72 km (SP 330, 348, Marginal Pinheiros) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min
Total de competição : 962,3 km
Total percorrido : 1.282,3 (320km neutralizados)
O 8° Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011 é uma realização e organização da Rede Globo, Yescom, Ideeia, Governo do Estado de São Paulo, Federação Paulista de Ciclismo e Confederação Brasileira de Ciclismo, com transmissão da Rede Globo, SporTV e Globo Internacional. O patrocínio de arena é da Redecard e Fisk Centro de Ensino, com co-patrocínio de Montevérgine e HCor e apoio da Refactor. O apoio especial é da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, SecretariaEstadual dos Transportes, Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Turismo de São Paulo, das prefeituras de Marília, Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e São Paulo, Artesp e das concessionárias Dersa, DER, Rota das Bandeiras, Eco Pista, Triângulo do Sol, Colinas, Rodovias do Tietê, CCR Autoban, Centrovias GrupoOHL, CCR. A supervisão é da União Ciclística Internacional , da Confederação Brasileira de Ciclismo , Federação Paulista de Ciclismo e Ideeia.
Fonte: http://fpciclismo.org.br/?p=12675
A cidade de Marília está pronta para receber os 140 atletas que disputarão o 8º Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011, a partir deste domingo (16). A largada será às 7h05 na Rua Jesus Montolar, próxima à Rodoviária Municipal. A Polícia Militar e a Rodoviária farão um trabalho especial de fechamento das principais vias e estradas da região.
O destino da primeira etapa com 114 quilômetros de extensão será Bauru pelas rodovias João Ribeiro de Barros e Marechal Rondon. A meteorologia prevê chuva durante todo o domingo e temperatura variando de 16 a 23 graus.
“Com essas condições é preciso ter cautela para evitar quedas no pelotão. A dica é andar um pouco mais distante um do outro. Outro detalhe com chuva pode ser resolvido na parte técnica como calibragem de pneus”, contou o Marcelo Donnabella, diretor do São Francisco Saúde/ KHS/ Ribeirão Preto, que levará seis ciclistas para o evento.
Algumas equipes conhecem a região e as pistas por treinarem perto. Isso, segundo o líder do Velo/ Seme/ Rio Claro (SP), Walter Hohne Júnior, pode fazer a diferença.
“Quando chove tudo fica mais liso e perigoso, se o atleta conhece as curvas e o tipo de asfalto fica um pouco mais seguro. É uma pequena vantagem para os ciclistas locais”, concluiu o ciclista.
A caravana do Tour do Brasil passará por Vera Cruz, Garça, Gália, Duartina e Avaí. A expectativa de chegada em Bauru será às 9h30 na Avenida Nações Unidas – Anfiteatro Vitória Régia.
As equipes OGM – Macul (Chile), Seleção da Dinamarca (Dinamarca), Seleção do Uruguai (Uruguai), San Luis/Somos Todos (Argentina) e Start Cycling (Argentina) tem chegada prevista para sexta-feira (14), por volta das 15h. Os grupos brasileiros chegam a Marília no início da tarde do sábado (15).
Mais sobre Marília – Conhecida como a capital nacional do alimento, o parque industrial mariliense conta com cerca de 1.100 empresas do setor alimentício, metalúrgico, construção, têxtil, gráfico e plástico. Marília está localizada na região Centro Oeste do Estado de São Paulo (443 quilômetros da capital paulista) e tem altitude de 675 metros. A cidade possui aproximadamente 226 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2009.
Além dos 140 ciclistas, a caravana do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional de São Paulo 2011 é formada por cerca de 300 pessoas, sendo 30 profissionais de apoio médico, 40 policiais rodoviários, staff das equipes e da organização, em 70 carros, 40 motos, 2 ônibus, 10 caminhões e 3 ambulâncias.
A orientação do trânsito será feita por profissionais especializados da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo que, conforme o grupo evolui, liberarão faixas das rodovias para o tráfego normal de veículos.
Saiba mais sobre a primeira etapa Marília / Bauru – 114 quilômetros :
13.2 km – Meta-Volante: Municipio Vera Cruz – Km 435
34.0 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 415
50.0 km – Início de Abastecimento
60.9 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 389
71.2 km – Meta-Volante: Km 379
94.0 km – Fim de Abastecimento
Previsão de chegada em Bauru:
40 km/h – tempo de prova : 2h51min00s e chegada às 9h51min do domingo
43 km/h – tempo de prova: 2h39min04s e chegada às 9h39min do domingo
47 km/h – tempo de prova : 2h25min32s e chegada às 9h25min do domingo
Equipes nacionais:
ADF Liniers/São Paulo (SP)
Altolim/Assis/AMEA (SP)
Avai/FME Florianópolis/APGF (SC)
BM Suzano/Trotz/Microchift (SP)
DataRO/Foz Do Iguaçu/Itaipu/Binacional (PR)
Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba (SP)
FW Engenharia/Amazonas Bike (RJ)
GRCE Memorial/Prefeitura De Santos/Giant (SP)
Padaria Real/Caloi/Ceu Azul Alimentos/Sorocaba (SP)
PZ Racing/Refactor/DKS Bike/SEJEL/Ribeirão Pires (SP)
São Francisco Saúde/KHS/Ribeirão Preto (SP)
São José Dos Campos/Cannondale (SP)
São Lucas Ciclo Ravena Americana (SP)
Velo/Seme/Rio Claro (SP)
Equipes estrangeiras
OGM – Macul (Chile)
Panavial (Equador)
San Luis/Somos Todos (Argentina)
Seleção da Dinamarca (Dinamarca)
Seleção do Uruguai (Uruguai)
Start Cycling (Argentina)
A elite do ciclismo da América Latina percorrerá as cidades do interior paulista buscando pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI). O evento tem oito etapas bastante variadas. Algumas longas, outras curtas, de montanha e contra-relógio, características técnicas que o definem como o melhor do País e um dos mais importantes das Américas. A largada será em Marília e, durante os oito dias de prova, os ciclistas passarão por cidades como Bauru, São Carlos, Rio Claro,Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e finalizam em São Paulo.
Etapas:
1ª etapa, dia 16 – Marília – Bauru – 114 km (SP 294 e SP 300) – largada : 7h05min – chegada: 9h45min
2ª etapa, dia 17 - Bauru – São Carlos – 178 km (SP 225 e SP 310) – largada : 7h05min – chegada: 11h15min
3ª etapa, dia 18 - São Carlos – contra-relógio – 23,4 km (Parque Eco-Esportivo Dahma) – largada : 7h05min
4ª etapa, dia 19 - São Carlos – Rio Claro (neutralizado de 70 km) e Rio Claro – Sorocaba – 179 km (SP 310, SP 348 e SP 075) – largada : 11 horas – chegada: 15h10min
5ª etapa, dia 20 - Sorocaba – Atibaia – 150,2 km (SP 075, 102, 300, 360, 063 e 065) – largada : 7h05min – chegada: 10h30min
6ª etapa, dia 21 - Atibaia – Pindamonhangaba – 183,7 km (SP 65, 70, 123, 132) – largada : 7h05min – chegada: 11h20min
7ª etapa, dia 22 - Pindamonhangaba – Campos do Jordão – 62 km (SP 132, 123, 046, 050) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min – Campos do Jordão – Campinas (neutralizado, 250 km)
8ª etapa, dia 23 - Jundiaí – São Paulo – 72 km (SP 330, 348, Marginal Pinheiros) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min
Total de competição : 962,3 km
Total percorrido : 1.282,3 (320km neutralizados)
O 8° Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011 é uma realização e organização da Rede Globo, Yescom, Ideeia, Governo do Estado de São Paulo, Federação Paulista de Ciclismo e Confederação Brasileira de Ciclismo, com transmissão da Rede Globo, SporTV e Globo Internacional. O patrocínio de arena é da Redecard e Fisk Centro de Ensino, com co-patrocínio de Montevérgine e HCor e apoio da Refactor. O apoio especial é da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, SecretariaEstadual dos Transportes, Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Turismo de São Paulo, das prefeituras de Marília, Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e São Paulo, Artesp e das concessionárias Dersa, DER, Rota das Bandeiras, Eco Pista, Triângulo do Sol, Colinas, Rodovias do Tietê, CCR Autoban, Centrovias GrupoOHL, CCR. A supervisão é da União Ciclística Internacional , da Confederação Brasileira de Ciclismo , Federação Paulista de Ciclismo e Ideeia.
Fonte: http://fpciclismo.org.br/?p=12675
domingo, 4 de setembro de 2011
Victoza Emagrece - Novo medicamento para tratamento da Diabetes tipo 2
Na edição da revista Veja em 03/09/2011 foi publicada matéria de capa sobre o Victoza Liraglutide. O medicamento já lançado nos EUA e agora no Brasil foi aprovado para uso na diminuição do açúcar no sangue em pacientes com Diabetes do Tipo 2.
Mas assim como aconteceu com o Viagra e outros medicamentos o Vitoza deve ter suas indicações revistas, sua ação promete revolucionar o tratamento da obesidade, isso porque nos pacientes tratados com Victoza já é percebido uma grande redução de peso. Num estudo realizado na Dinamarca, num universo de 564 pessoas obesas em que um grupo recebeu o Victoza, outro Placebo, e o terceiro Orlistat percebeu-se que o grupo que recebeu Victoza perdeu 2 vezes mais peso do que o grupo tratado com Orlistat e quase 3 vezes mais quando comparado ao placebo.
O que mais impressionou os pesquisadores foi que o Victoza ainda reduziu a pressão sanguínea em todas as dosagens utilizadas, e a sua dosagem mais alta também reduziu os sintomas da pré-diabetes. Os efeitos colaterais foram considerados leves e mais frequentemente náusea e vômitos.
Victoza age por simular a liberação da insulina quando os níveis de glicose ficam muito altos no sangue. Victoza também ajuda a diminuir o apetite.
Mas assim como aconteceu com o Viagra e outros medicamentos o Vitoza deve ter suas indicações revistas, sua ação promete revolucionar o tratamento da obesidade, isso porque nos pacientes tratados com Victoza já é percebido uma grande redução de peso. Num estudo realizado na Dinamarca, num universo de 564 pessoas obesas em que um grupo recebeu o Victoza, outro Placebo, e o terceiro Orlistat percebeu-se que o grupo que recebeu Victoza perdeu 2 vezes mais peso do que o grupo tratado com Orlistat e quase 3 vezes mais quando comparado ao placebo.
O que mais impressionou os pesquisadores foi que o Victoza ainda reduziu a pressão sanguínea em todas as dosagens utilizadas, e a sua dosagem mais alta também reduziu os sintomas da pré-diabetes. Os efeitos colaterais foram considerados leves e mais frequentemente náusea e vômitos.
Victoza age por simular a liberação da insulina quando os níveis de glicose ficam muito altos no sangue. Victoza também ajuda a diminuir o apetite.
Perder peso: Medicamento contra diabetes tem o dobro da eficiência dos melhores emagrecedores
Um medicamento que ainda está sendo testado nos Estados Unidos para o tratamento da diabetes de tipo 2 pode também promover a perda de peso. A substância, chamada liraglutide, foi aprovada no início do ano na Europa para o tratamento da diabetes, e lá já é comercializada com o nome de Victoza.
A injeção da substância simula a liberação da insulina quando os níveis de glicose ficam muito altos no sangue. Ela também ajuda a diminuir o apetite. No estudo feito com a substância, realizado na Dinamarca com 564 pessoas obesas, parte do grupo recebeu a liraglutide (liraglutídeo, em tradução livre), outra parte recebeu um placebo, e o resto recebeu orlistat, um medicamento para perda de peso. Todos os participantes receberam uma dieta com aproximadamente 500 calorias a menos do que seria necessário para manter o peso, e aumentaram os níveis de atividade física.
Após 20 semanas com o tratamento, as pessoas que receberam o medicamento perderam mais peso que aquelas que tomaram o placebo. Aquelas que receberam as maiores doses da substância perderam aproximadamente 8 quilos, enquanto aquelas que tomaram o placebo perderam 3, e os que receberam o orlistat emagreceram cerca de 4 quilos e meio.
A liraglutide também reduziu a pressão sanguínea em todas as dosagens, e a sua dosagem mais alta também reduziu os sintomas da pré-diabetes, quando os níveis de glicose no sangue são acima do normal, mas ainda não podem ser classificados como diabetes. Os efeitos colaterais mais comuns do medicamento foram náusea e vômitos, e os cientistas afirmam ter notado que os pacientes não se importam que a droga é injetável.
Apesar dos efeitos animadores mostrados pelo produto, George Bray, da Universidade de Louisiana (EUA), afirma que são necessários mais estudos sobre a substância, inclusive para verificar se o uso de um medicamento injetável para a obesidade é viável a longo prazo.
O órgão de regulação de medicamentos estadunidense, FDA, também levantou dúvidas sobre a possibilidade da substância causar câncer de tireóide. “Até ser usada como medicamento para perda de peso, a liraglutide ainda tem que passar por muitos obstáculos”, afirma Mitchell Roslin, especialista em cirurgias de emagrecimento. Ainda assim, ele afirma que “Medicamentos que podem controlar a diabetes sem causar aumento de peso têm um enorme potencial”. [LA Times]
http://hypescience.com/23472-liraglutide-liraglutideo-remedio-emagrecer/
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Comer batatas reduz pressão arterial, indica estudo
Um estudo científico apresentado na quarta-feira (31) nos Estados Unidos indica que o consumo moderado de batata reduz a pressão arterial e não produz aumento de peso.Preparada sem fritar e sem manteiga, uma batata tem apenas 110 calorias e dezenas de fitoquímicos e vitaminas
O trabalho, dirigido pelo pesquisador Joe Vinson da Universidade de Stranton da Pensilvânia, foi apresentado ontem no Encontro Anual da Sociedade Química dos EUA (ACS, na sigla em inglês), realizado em Denver, Estado de americano do Colorado.
"A batata, mais do que qualquer outro vegetal, tem uma desmerecida má reputação que levou muita gente que busca uma alimentação saudável a eliminá-la de sua dieta", explicou Vinson.
O cientista indicou que, "na realidade, quando se prepara sem fritar e sem manteiga, uma batata só tem 110 calorias e dezenas de saudáveis fitoquímicos e vitaminas. Nosso estudo espera ajudar a refazer a popular imagem nutricional da batata".
A pesquisa foi realizada com batatas preparadas no micro-ondas sem maionese nem ketchup, condimentos preferidos pelos consumidores, sobre 18 pacientes com sobrepeso e pressão alta, que comeram entre seis e oito batatas duas vezes por dia durante um mês.
Após a dieta, a equipe de Vinson constatou que a pressão arterial média diastólica tinha caído 4,3% e a sistólica havia diminuído 3,5%. Além disso, nenhum dos participantes do estudo tinha ganhado peso.
A batata é o vegetal mais consumido pelos americanos, no entanto o estudo explicou que as batatas fritas, devido às altas temperaturas empregadas em sua preparação, destroem a maior parte das substâncias saudáveis.
Vinson destacou que, segundo os resultados obtidos, a maneira mais saudável de preservar os nutrientes da batata é "cozida simplesmente no micro-ondas".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/968850-comer-batatas-reduz-pressao-arterial-indica-estudo.shtml
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Síndromes ansiosas - um vilão do nosso tempo?
Vivemos numa sociedade na qual a maioria das pessoas acabam naturalizando o sentimento de ansiedade e não percebem o mal que fazem a si mesmas. É importante saber diferenciar uma reação ansiosa de um estado ansioso. Conhecer os sintomas e estar atento também é fundamental, pois a ansiedade pode desencadear outros sintomas e acabar virando uma bola de neve, resultando em algo de maior gravidade. Além disso, dificulta que a pessoa viva a vida plenamente. O sentimento vivido pela ansiedade é de angustia, nervosismo, preocupação e irritação, podendo ocasionar também insônia, dificuldades de relaxar, de concentração e irritação em excesso. O corpo também sinaliza que algo não está bem, pois ocorrem dores de cabeça, tontura e dores musculares. A partir do momento em que se torna algo excessivo, é caracterizado como ansiedade generalizada, que pode levar a crises de pânico.
A síndrome do pânico caracteriza-se pela ocorrência inesperada de ataques de medo intenso de forma recorrente. Iniciam com um período de 5 a 10 minutos e vão aumentando de acordo com o desenvolvimento do quadro. Pode ou não ser acompanhado de agorafobia, que é o medo de ficar só em lugares públicos; este último tipo de fobia é a mais incapacitante, pois interfere na vida social e no desempenho escolar ou profissional da pessoa. Ocorre em ambos os sexos, em sua maioria no sexo feminino e costuma ocorrer no final da adolescência e na fase adulta, mas há indícios que os pacientes tenham passado também por experiências ansiosas durante a infância.
Os ataques de pânico podem ocorrer a qualquer momento e podem ou não estar associados a algum estímulo identificável, mas não necessariamente são apresentados dessa forma, podem estar relacionados à excitação, esforço físico ou trauma emocional moderado. Vale ressaltar também que esse transtorno, geralmente vem acompanhado de outros transtornos, como por exemplo, o transtorno depressivo.
Os sintomas mentais apresentados costumam ser de medo extremo e sensação de morte ou tragédia eminente; e como a causa é desconhecida pelo paciente, podem sentir-se confusos e com problemas de concentração. Quanto aos sintomas físicos, ocorre taquicardia, palpitações, formigamento, náuseas, falta de ar e sudorese. Alguns pacientes chegam a experimentar algum grau de despersonalização, no qual dizem sentir uma sensação da cabeça ficar leve, sentem o corpo estranho e um auto estranhamento.
Até o momento venho levantando os sinais apresentados pelo transtorno, mas o mais importante é o respeito pelo que o outro vivencia e o cuidado que se deve ter por esse sentimento. Já escutei pessoas dizendo que não tem tempo para passar por isso, como se pudéssemos prever tal acontecimento. É necessário respeitar o momento de cada um, não vendo como algo tolo ou como um fingimento. A maioria da sociedade só cuida do que acontece com o corpo, não se preocupando com o sofrimento da mente.
Vamos cuidar de ambos.
Fonte: bancodasaude.com.br
A síndrome do pânico caracteriza-se pela ocorrência inesperada de ataques de medo intenso de forma recorrente. Iniciam com um período de 5 a 10 minutos e vão aumentando de acordo com o desenvolvimento do quadro. Pode ou não ser acompanhado de agorafobia, que é o medo de ficar só em lugares públicos; este último tipo de fobia é a mais incapacitante, pois interfere na vida social e no desempenho escolar ou profissional da pessoa. Ocorre em ambos os sexos, em sua maioria no sexo feminino e costuma ocorrer no final da adolescência e na fase adulta, mas há indícios que os pacientes tenham passado também por experiências ansiosas durante a infância.
Os ataques de pânico podem ocorrer a qualquer momento e podem ou não estar associados a algum estímulo identificável, mas não necessariamente são apresentados dessa forma, podem estar relacionados à excitação, esforço físico ou trauma emocional moderado. Vale ressaltar também que esse transtorno, geralmente vem acompanhado de outros transtornos, como por exemplo, o transtorno depressivo.
Os sintomas mentais apresentados costumam ser de medo extremo e sensação de morte ou tragédia eminente; e como a causa é desconhecida pelo paciente, podem sentir-se confusos e com problemas de concentração. Quanto aos sintomas físicos, ocorre taquicardia, palpitações, formigamento, náuseas, falta de ar e sudorese. Alguns pacientes chegam a experimentar algum grau de despersonalização, no qual dizem sentir uma sensação da cabeça ficar leve, sentem o corpo estranho e um auto estranhamento.
Até o momento venho levantando os sinais apresentados pelo transtorno, mas o mais importante é o respeito pelo que o outro vivencia e o cuidado que se deve ter por esse sentimento. Já escutei pessoas dizendo que não tem tempo para passar por isso, como se pudéssemos prever tal acontecimento. É necessário respeitar o momento de cada um, não vendo como algo tolo ou como um fingimento. A maioria da sociedade só cuida do que acontece com o corpo, não se preocupando com o sofrimento da mente.
Vamos cuidar de ambos.
Fonte: bancodasaude.com.br
domingo, 28 de agosto de 2011
Quase metade dos médicos duvida da eficácia dos genéricos
Mas 83% dos consumidores confiam nesses medicamentos, diz pesquisa com 690 adultos e 119 médicos
SÃO PAULO - Pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revela que 46% dos médicos ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança dos genéricos. Entre os consumidores, porém, o cenário é bem mais favorável: 83% disseram confiar nesse tipo de droga.
Entre abril e junho, foram entrevistados 690 adultos e 119 médicos. Para quase metade dos profissionais, o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente que o do medicamento de marca. Para 44%, esses remédios sofrem mais falsificações.
Especialistas atribuem o receio à desinformação. "O medo da falsificação mostra o desconhecimento", afirma Cadri Awad, do Conselho Federal de Farmácia. "Os produtos mais sujeitos à falsificação são os de maior valor agregado e maior apelo, como emagrecedores, anabolizantes e produtos de estética", diz.
Para Regina Parizi, da Faculdade de Saúde Pública da USP, é fundamental que entidades médica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizem campanhas para melhorar a imagem dos genéricos. "A indústria de medicamentos de marca tem um marketing agressivo e normalmente tem sucesso ao tentar criar uma relação de desconfiança com o genérico."
Já Maria Inês Dolci, da Proteste, defende a realização de testes independentes para comparar a eficácia do medicamento de marca com o genérico e dar mais segurança aos prescritores. "Hoje todos os testes são feitos pelo próprio fabricante", diz.
Ainda maior. Médicos ouvidos pela reportagem avaliam que, na realidade, a desconfiança da classe vai além do apontado na pesquisa. "Dez entre dez colegas meus dizem não ter segurança ao prescrever genéricos", conta o cirurgião vascular Francisco Osse. Para muitos, o problema seria a matéria-prima inferior.
Norberto Rech, da Anvisa, diz que o receio é infundado. "A qualidade é avaliada no momento do registro e, a cada dois anos, a Anvisa faz inspeções nas fábricas para renovar o certificado de boas práticas de fabricação".
Rech diz também haver um programa para monitorar a qualidade do medicamento que já está nas farmácias. "Esse programa está sendo remodelado e será ampliado."
FONTE: estadao.com.br
SÃO PAULO - Pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revela que 46% dos médicos ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança dos genéricos. Entre os consumidores, porém, o cenário é bem mais favorável: 83% disseram confiar nesse tipo de droga.
Entre abril e junho, foram entrevistados 690 adultos e 119 médicos. Para quase metade dos profissionais, o processo de avaliação e controle de qualidade dos genéricos é menos exigente que o do medicamento de marca. Para 44%, esses remédios sofrem mais falsificações.
Especialistas atribuem o receio à desinformação. "O medo da falsificação mostra o desconhecimento", afirma Cadri Awad, do Conselho Federal de Farmácia. "Os produtos mais sujeitos à falsificação são os de maior valor agregado e maior apelo, como emagrecedores, anabolizantes e produtos de estética", diz.
Para Regina Parizi, da Faculdade de Saúde Pública da USP, é fundamental que entidades médica e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizem campanhas para melhorar a imagem dos genéricos. "A indústria de medicamentos de marca tem um marketing agressivo e normalmente tem sucesso ao tentar criar uma relação de desconfiança com o genérico."
Já Maria Inês Dolci, da Proteste, defende a realização de testes independentes para comparar a eficácia do medicamento de marca com o genérico e dar mais segurança aos prescritores. "Hoje todos os testes são feitos pelo próprio fabricante", diz.
Ainda maior. Médicos ouvidos pela reportagem avaliam que, na realidade, a desconfiança da classe vai além do apontado na pesquisa. "Dez entre dez colegas meus dizem não ter segurança ao prescrever genéricos", conta o cirurgião vascular Francisco Osse. Para muitos, o problema seria a matéria-prima inferior.
Norberto Rech, da Anvisa, diz que o receio é infundado. "A qualidade é avaliada no momento do registro e, a cada dois anos, a Anvisa faz inspeções nas fábricas para renovar o certificado de boas práticas de fabricação".
Rech diz também haver um programa para monitorar a qualidade do medicamento que já está nas farmácias. "Esse programa está sendo remodelado e será ampliado."
FONTE: estadao.com.br
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Por que cuidar melhor da sua Saúde
Um dos grandes objetivos da vida é sentir-se bem, ou seja, ter e manter BEM-ESTAR: uns alcançam isto ajudando o próximo, outros ganhando dinheiro (ou gastando este), alguns perdendo gordura corporal, outros ganhando massa muscular, muitos por melhorarem a aparência e há aqueles que simplesmente gostariam de eliminar algum sintoma para julgarem estar BEM. Fato é que, qualquer que seja a sua motivação, ela necessariamente pressupõe alguma atitude, alguma ação, que nunca será possível se você não tem SAÚDE para executá-la e assim correr atrás dos seus objetivos. Ou seja, se não existe bem-estar sem saúde, quem deixa de cuidar desta está cometendo o absurdo de prejudicar a si mesmo e seu próprio caminho para o sucesso!
Mas como ter SAÚDE nos dias de hoje, se estamos submetidos constantemente a tantos fatores agressores, como stress, poluição, patógenos (por exemplo, vírus e bactérias) e “fatalidades” em geral? Sobre isto, acredite: seu organismo tem o potencial de ajudar no tratamento de todas as doenças (em algumas, até melhorar ou curar-se sozinho) mas para isso ele precisa do SEU apoio: dando a ele condições de manter e recuperar seu equilíbrio.
Só que estas condições só você pode fornecer, através da adoção e manutenção de hábitos saudáveis de vida: são eles que permitem ao seu corpo e mente fortalecer-se para combater as doenças agindo nas suas causas, assim eliminando ou melhorando sintomas de forma natural mas duradoura e efetiva. Medicamentos e suplementos são importantes? É claro que sim, mas como auxiliares e não como os fatores principais para a sua recuperação: quem confia sua saúde exclusivamente a “remédios” e não faz a sua parte em benefício do seu próprio organismo, na maioria das vezes termina a vida tomando vários e sem nunca ter de fato experimentado real bem-estar.
Então, quais são estes Hábitos Saudáveis de Vida?
1 – Beba água de 1 em 1 hora
A maior parte do corpo é constituída por água, ou seja, na falta dela, TUDO fica prejudicado e funciona pior. Água deve ser ingerida várias vezes por dia, mais que 3 litros/dia (para um adulto). A falta de água está envolvida em praticamente todas as doenças e sintomas, desde obesidade e dores de cabeça até pressão alta, inflamações e doenças circulatórias em geral.
2 – Alimente-se de 3 em 3 horas
Os alimentos (busque sempre qualidade nestes) trazem energia e “matéria-prima” para nosso organismo reconstruir-se. Por isso, ele precisa receber estes nutrientes, em variada qualidade (e sem excessos por vez) no máximo de 3 em 3h. Quem passa muito tempo sem comer funciona como um carro com problemas de combustível: simplesmente não anda direito.
3 – Coma fibras pelo menos 2x/dia
Folhas verdes, frutas, cereais, “granolas”, brotos, cogumelos e similares são ricos em fibras, que devem ser consumidas entre 25 e 35 gramas/dia (todos os dias). Por que são importantes? Porque ajudam a “limpar” nosso organismo por dentro e nenhum intestino funciona direito sem elas.
4 – Pratique exercícios pelo menos 3x/semana, por mais de 30 minutos por vez
O exercício físico regular (caminhadas, ginástica, pedalar, etc) melhora a circulação do sangue, o que ajuda o coração na sua função e evita as piores conseqüências dos “entupimentos” de veias e artérias: aumento de pressão, tromboses, embolias, infartos e “derrames”. Também ajuda a respirar melhor e ganhar mais músculos, necessários a uma “melhor idade” mais saudável. Só observe que é mais seguro buscar avaliação médica antes de iniciar uma atividade física.
5 - Mantenha postura positiva e pró-ativa
O pensamento negativo prejudica o funcionamento de vários sistemas do corpo; o positivo, ao contrario, ajuda.
6 - Consulte regularmente os profissionais de saúde adequados e necessários, seguindo suas orientações
A consulta regular permite identificar e tratar distúrbios em sua fase inicial, bem como receber orientações sobre prevenção e tratamentos. Afinal, mesmo quem se cuida, por vezes, adoece. Fundamental, também, é seguir os tratamentos exatamente como os profissionais prescreveram, para que tenho maior chance de alcançar os efeitos desejados.
7 – Cuide do seu sono
É durante o sono que seu corpo e sua mente recuperam-se do dia que passou e preparam-se para enfrentar o próximo, fixando memórias, repondo nutrientes, selecionando o que é necessário e o que precisa ser eliminado, etc. Quem não dorme direito, portanto, está adoecendo aos poucos. Prefira dormir no escuro, em ambiente tranqüilo, horas suficientes, com bom colchão e travesseiros, etc.
8 – Evite excessos
O excesso de qualquer coisa faz mal; sempre. Por isso, excessos devem ser ocasionais e são melhor tolerados (fazem menos mal) pelo organismo que é bem cuidado no seu dia-a-dia. Por exemplo, mais que 2 xícaras de café expresso por dia podem causar muitos sintomas, como: aumento da pressão sangüínea, gastrite, má absorção do cálcio, mau funcionamento intestinal, etc.
9 – Respire direito
A vida rápida e estressante de hoje em dia tem feito com que respiremos cada vez mais superficialmente e isso prejudica o fornecimento de oxigênio para o nosso organismo; e este gás é fundamental para o bom funcionamento de corpo e mente. Lembre-se sempre que temos 3 “combustíveis” para funcionar: o ar que respiramos, a comida que comemos e a água que bebemos; problemas com qualquer deles fará com que adoeçamos.
10 – Reduza seu stress
O stress é uma das maiores causas de doença dos “tempos modernos”. Para combatê-lo, 4 dicas básicas: 1 - Planeje-se e seja menos “pego desprevenido” pelos imprevistos; 2 - Foque sua energia na ação para resolver problemas e não em ficar remoendo os problemas em si; 3 - Evite fazer “tempestade em copo d’água”, já que isto consome sua energia e pouco resolve; 4 - Mantenha atividades regulares de lazer (enfim, “desligue-se” periodicamente); afinal até uma máquina tem que ser desligada periodicamente para “esfriar”, não?
Se você promover o máximo possível destes hábitos em sua vida diária, terá mais Saúde e um organismo mais capaz de responder aos tantos fatores de desequilíbrio a que estamos expostos diariamente. Resultado? Menos doenças e bem mais Qualidade de Vida e Bem-Estar.
Procure informar-se melhor sobre o assunto. Afinal, lembre-se que toda energia e tempo que você deixa de investir para ter e manter saúde tornam você cada vez menos apto para alcançar seus objetivos na vida, quaisquer que sejam eles. E tenho certeza que, em um mundo onde produtividade é cada vez mais cobrada, ninguém quer isso para si.
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com
domingo, 7 de agosto de 2011
Palestra: Da Planta Medicinal ao Medicamento Fitoterápico
Palestra: Da Planta Medicinal ao Medicamento Fitoterápico
Data: Segunda 15/08/11 as 19:30 – 21:30
Localização: UNESP Assis
Inscrições pelo e-mail: ped.eventos@gmail.com -Entrada Franca - Vagas Limitadas!!!
Resumo: A pesquisa e o desenvolvimento qualificando os recursos naturais em benefício da saúde humana. Será abordada tanto a parte biológica quanto a biotecnológica.
Palestrante: Dr. Luiz Sérgio Passos Alves
Médico
Pós em Plantas Medicinais UFLA
Pós em Fitoterapia UNIFESP
Responsável pelo Módulo Médico do Pós-fito UFLA
Consultor de P&D em Fitoterapia na Marjan Farma
Levar 1 kg de alimento sem ser sal e açúcar
Data: Segunda 15/08/11 as 19:30 – 21:30
Localização: UNESP Assis
Inscrições pelo e-mail: ped.eventos@gmail.com -Entrada Franca - Vagas Limitadas!!!
Resumo: A pesquisa e o desenvolvimento qualificando os recursos naturais em benefício da saúde humana. Será abordada tanto a parte biológica quanto a biotecnológica.
Palestrante: Dr. Luiz Sérgio Passos Alves
Médico
Pós em Plantas Medicinais UFLA
Pós em Fitoterapia UNIFESP
Responsável pelo Módulo Médico do Pós-fito UFLA
Consultor de P&D em Fitoterapia na Marjan Farma
Levar 1 kg de alimento sem ser sal e açúcar
sábado, 6 de agosto de 2011
Cardíacos desconhecem alimentos que fazem bem ao coração
Estudo foi feito no hospital estadual Dante Pazzanese, que criou ‘cardápios’ para que pacientes possam manter a saúde do coração em dia
Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizada com pacientes cardiopatas do hospital estadual Dante Pazzanese, referência em tratamento cardíaco na capital paulista, aponta falta de conhecimento sobre os alimentos que previnem e auxiliam no tratamento das doenças cardiovasculares.
Em um questionário aplicado com cerca de 50 pacientes em tratamento, todos afirmaram conhecer ao menos um de uma lista de 17 alimentos mais recomendados para o cuidado com o coração, mas desconheciam os benefícios da grande maioria deles.
O estudo revelou também que a maioria dos pacientes não sabe qual a quantidade diária recomendada de cada alimento. Segundo o levantamento, os alimentos cardioprotetores mais consumidos pelos pacientes dentro das quantidades recomendadas foram o azeite (87,23%), o alho (82,98%), a linhaça (76,60%), os produtos integrais (72,34%) e a aveia (70,21%).
No trabalho de orientação alimentar realizado pela equipe de nutricionistas Dante Pazzanese, a dieta ideal para o cardíaco deve ser composta principalmente de alimentos como: linhaça, peixes (como o salmão, a sardinha e o atum), chá verde, chocolate amargo, azeite, alho, abacate, aveia, soja, cereais e produtos integrais, óleos vegetais, iogurte, tomate, vinho, suco de uva e margarina com fitosteróis (componente que tem ação para diminuição do colesterol ruim).
Os alimentos cardioprotetores são compostos bioativos que possuem ação sobre a diminuição da pressão arterial, do colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim), triglicérides e controle do peso. Também contribuem na melhora do HDL (colesterol bom) e a diminuição da agregação plaquetária, que é responsável por controlar a boa circulação sanguínea para evitar coágulos e derrames.
Segundo Renata Alves, nutricionista e responsável pela pesquisa no Dante Pazzanese, alguns desses alimentos possuem até mais de um composto, e os benefícios para o paciente cardíaco dependem do consumo frequente e nas quantidades recomendadas por um nutricionista após uma avaliação individual. "Uma alimentação saudável, quando aliada ao tratamento clínico, melhora não só quadro geral do cardiopata, mas possibilita qualidade de vida ao longo do tratamento, principalmente nos casos crônicos", explica.
Nutrólogos e cardiologistas do Instituto Dante Pazzanese fazem um alerta sobre o assunto e sugerem cardápios para a saúde do coração, ricos em compostos bioativos para as refeições diárias. Seguem, abaixo, dois exemplos:
Cardápio para a saúde do coração (sugestão da equipe de nutrição do hospital estadual Dante Pazzanese)
Opção 1
Café da manhã:
- Pão francês pode ser substituído por pão integral, bolacha de água e sal ou torrada com margarina com fitosteróis (para diminuição do colesterol ruim).
- Leite desnatado ou queijo branco, leite de soja, ou iogurte natural.
- Pode-se substituir café por chá verde. Cereais, ou aveia;
Lanche da manhã: fruta da época ou suco natural (uva, ou suco de uva);
Almoço e jantar:
- Arroz (preferencialmente integral) ou batata ou mandioca ou milho ou inhame ou cará. Feijão pode ser trocado por ervilha, soja, grão de bico, ou lentilha.
- Carnes magras e grelhadas, cozidas e assadas, preferencialmente frango ou peixe.
- Ovo cozido ou omelete. Incluir legumes crus e cozidos como: tomate, cenoura, beterraba, nabo, rabanete, abobrinha, abóbora, chuchu, berinjela, quiabo, vagem, pepino, jiló. A sugestão é que sejam temperados com um pouco de azeite e alho;
- Verduras cruas e cozidas como: alface, acelga, agrião, escarola, mostarda, espinafre, couve, rúcula ou almeirão;
Fruta ou suco natural;
Importante: Uma colher de farinha de linhaça na refeição do almoço ajuda a diminuir a absorção de gorduras e carboidratos;
Lanche da tarde: fruta ou suco natural;
Lanche da noite: chá e torradas. Substituir o pão francês por pão integral.
Opção 2
Café da manhã: iogurte com morangos e cereais sem açúcar, ou vitamina de leite de soja com aveia em flocos e banana, ou leite desnatado com pão integral e margarina light.
Almoço ou jantar: salada verde com abacaxi e azeite para temperar. Arroz (preferencialmente integral), ou batata cozida, ou purê de mandioca ou purê de mandioquinha. Feijão ou vinagrete de grão (lentilha, soja, feijão branco ou ervilha). Filé de peixe assado empanado com linhaça e gergelim, ou filé de frango grelhado. Tomate recheado com queijo branco ou legumes cozidos (cenoura, beterraba, chuchu, abobrinha). Suco de laranja com couve. Queijo branco com geleia de goiaba sem açúcar ou fruta da época;
Lanche da tarde: abacate ou fruta com farinha de linhaça, ou suco de limão com água de coco;
Ceia: chá verde com suco de maracujá;
Sugestão de lanches saudáveis: pastel assado de berinjela, sanduíche de pão integral com atum enlatado em água e sal, cebola e alface. Sopa de abóbora com gengibre.
Autoria: Assessoria de Imprensa HRA
fonte: www.saude.sp.gov.br
Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizada com pacientes cardiopatas do hospital estadual Dante Pazzanese, referência em tratamento cardíaco na capital paulista, aponta falta de conhecimento sobre os alimentos que previnem e auxiliam no tratamento das doenças cardiovasculares.
Em um questionário aplicado com cerca de 50 pacientes em tratamento, todos afirmaram conhecer ao menos um de uma lista de 17 alimentos mais recomendados para o cuidado com o coração, mas desconheciam os benefícios da grande maioria deles.
O estudo revelou também que a maioria dos pacientes não sabe qual a quantidade diária recomendada de cada alimento. Segundo o levantamento, os alimentos cardioprotetores mais consumidos pelos pacientes dentro das quantidades recomendadas foram o azeite (87,23%), o alho (82,98%), a linhaça (76,60%), os produtos integrais (72,34%) e a aveia (70,21%).
No trabalho de orientação alimentar realizado pela equipe de nutricionistas Dante Pazzanese, a dieta ideal para o cardíaco deve ser composta principalmente de alimentos como: linhaça, peixes (como o salmão, a sardinha e o atum), chá verde, chocolate amargo, azeite, alho, abacate, aveia, soja, cereais e produtos integrais, óleos vegetais, iogurte, tomate, vinho, suco de uva e margarina com fitosteróis (componente que tem ação para diminuição do colesterol ruim).
Os alimentos cardioprotetores são compostos bioativos que possuem ação sobre a diminuição da pressão arterial, do colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim), triglicérides e controle do peso. Também contribuem na melhora do HDL (colesterol bom) e a diminuição da agregação plaquetária, que é responsável por controlar a boa circulação sanguínea para evitar coágulos e derrames.
Segundo Renata Alves, nutricionista e responsável pela pesquisa no Dante Pazzanese, alguns desses alimentos possuem até mais de um composto, e os benefícios para o paciente cardíaco dependem do consumo frequente e nas quantidades recomendadas por um nutricionista após uma avaliação individual. "Uma alimentação saudável, quando aliada ao tratamento clínico, melhora não só quadro geral do cardiopata, mas possibilita qualidade de vida ao longo do tratamento, principalmente nos casos crônicos", explica.
Nutrólogos e cardiologistas do Instituto Dante Pazzanese fazem um alerta sobre o assunto e sugerem cardápios para a saúde do coração, ricos em compostos bioativos para as refeições diárias. Seguem, abaixo, dois exemplos:
Cardápio para a saúde do coração (sugestão da equipe de nutrição do hospital estadual Dante Pazzanese)
Opção 1
Café da manhã:
- Pão francês pode ser substituído por pão integral, bolacha de água e sal ou torrada com margarina com fitosteróis (para diminuição do colesterol ruim).
- Leite desnatado ou queijo branco, leite de soja, ou iogurte natural.
- Pode-se substituir café por chá verde. Cereais, ou aveia;
Lanche da manhã: fruta da época ou suco natural (uva, ou suco de uva);
Almoço e jantar:
- Arroz (preferencialmente integral) ou batata ou mandioca ou milho ou inhame ou cará. Feijão pode ser trocado por ervilha, soja, grão de bico, ou lentilha.
- Carnes magras e grelhadas, cozidas e assadas, preferencialmente frango ou peixe.
- Ovo cozido ou omelete. Incluir legumes crus e cozidos como: tomate, cenoura, beterraba, nabo, rabanete, abobrinha, abóbora, chuchu, berinjela, quiabo, vagem, pepino, jiló. A sugestão é que sejam temperados com um pouco de azeite e alho;
- Verduras cruas e cozidas como: alface, acelga, agrião, escarola, mostarda, espinafre, couve, rúcula ou almeirão;
Fruta ou suco natural;
Importante: Uma colher de farinha de linhaça na refeição do almoço ajuda a diminuir a absorção de gorduras e carboidratos;
Lanche da tarde: fruta ou suco natural;
Lanche da noite: chá e torradas. Substituir o pão francês por pão integral.
Opção 2
Café da manhã: iogurte com morangos e cereais sem açúcar, ou vitamina de leite de soja com aveia em flocos e banana, ou leite desnatado com pão integral e margarina light.
Almoço ou jantar: salada verde com abacaxi e azeite para temperar. Arroz (preferencialmente integral), ou batata cozida, ou purê de mandioca ou purê de mandioquinha. Feijão ou vinagrete de grão (lentilha, soja, feijão branco ou ervilha). Filé de peixe assado empanado com linhaça e gergelim, ou filé de frango grelhado. Tomate recheado com queijo branco ou legumes cozidos (cenoura, beterraba, chuchu, abobrinha). Suco de laranja com couve. Queijo branco com geleia de goiaba sem açúcar ou fruta da época;
Lanche da tarde: abacate ou fruta com farinha de linhaça, ou suco de limão com água de coco;
Ceia: chá verde com suco de maracujá;
Sugestão de lanches saudáveis: pastel assado de berinjela, sanduíche de pão integral com atum enlatado em água e sal, cebola e alface. Sopa de abóbora com gengibre.
Autoria: Assessoria de Imprensa HRA
fonte: www.saude.sp.gov.br
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Conheça o significado do Laço Dourado como símbolo da amamentação
O Laço Dourado, além de ser um símbolo de comunicação social, possui um significado dentro do seu desenho. É em si, uma maneira de promovermos o valor da amamentação para a sociedade.
Ouro: a cor dourada para o laço simboliza que a amamentação é o padrão ouro para a alimentação infantil, ante a qual toda alternativa deve ser comparada e questionada.
O laço: Cada parte do laço mostra uma mensagem especial:
* Uma parte do laço representa a MÃE.
* A outra parte, representa a CRIANÇA.
* O laço é simétrico, dizendo-nos que a mãe e a criança são ambos vitais para o sucesso da amamentação – igualmente necessários.
* O nó é o PAI, a família e a sociedade - sem o nó, não haveria o laço; sem o apoio, a amamentação não seria exitosa.
As pontas do laço são o futuro: o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e a amamentação continuada por 2 anos ou mais, com a adequada introdução de alimentos e um espaçamento das gestações preferencialmente de 3 anos ou mais; dando a mulher o tempo necessário para assegurar o cuidado da saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.
O Banco de Leite do HRA convida a todos a se mobilizarem para a Semana Mundial de Aleitamento Materno de 1 a 7 de agosto.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Entrevista com especialista que discute se é correto criar inteligência a base de remédios
Um dilema moral
Especialista discute se é correto criar inteligência à base de drogas
O uso de remédios para turbinar o cérebro está levantando questões éticas nos Estados Unidos. Um dos precursores dessa discussão é Steven Hyman, professor de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, onde acumula o posto de vice-reitor. Ex-diretor do Centro Americano de Estudo da Saúde Mental, Hyman falou a ÉPOCA sobre os temores de uma sociedade mais classista no futuro.
ÉPOCA - Como o senhor vê os novos medicamentos usados para melhorar o funcionamento cerebral?
Steven Hyman - A Ciência busca remédios para tratar e curar doenças. Ao encontrá-los, descobrimos que muitos ajudam quem não está doente. O ser humano sempre procurou melhorar sua performance cerebral. Se algumas drogas têm esse efeito, é uma tentação para todos.
ÉPOCA - O senhor é contra?
Hyman - Não sou contra nem a favor. Só acho que se trata de questão ética a ser discutida pela sociedade. Vejo três grandes problemas. O primeiro é o da segurança. Se uma pessoa está doente e assume o risco dos efeitos colaterais, tudo bem. Mas alguém saudável não deveria correr esses riscos desnecessariamente. Outro problema é de justiça. Como ficam aquelas pessoas com menos recursos, que não poderão comprar essas drogas? Vamos criar mais um gap entre ricos e pobres.
ÉPOCA - E qual é o terceiro problema?
Hyman - Coerção. Se várias pessoas começarem a tomar drogas para não dormir e funcionar 24 horas por dia, todo mundo vai se sentir coagido a fazer o mesmo. Caso contrário, não poderá competir no ambiente de trabalho. Nos esportes, as drogas são proibidas e os atletas são testados para todos terem as mesmas condições. Mas, em um escritório, como isso vai acontecer? É claro que os chefes vão ficar bem satisfeitos com funcionários que não ficam irritados, não sentem sono e são mais espertos.
ÉPOCA - Isso já está acontecendo?
Hyman - Há escola nos EUA querendo testar alunos por desconfiar que eles tomam estimulantes para ficar mais ligados em dias de provas. É uma polêmica.
ÉPOCA - A Ciência de hoje encara o cérebro de forma diferente?
Hyman - Sim. Estamos desvendando a caixa-preta, como o cérebro era encarado antigamente, o que nos levava a separar o corpo da mente. Agora que temos ferramentas para compreender seu funcionamento como um todo, podemos entender de que maneira o homem funciona - desde o processo de aprendizagem até como nos viciamos em drogas.
Fonte: Revista Época
Especialista discute se é correto criar inteligência à base de drogas
O uso de remédios para turbinar o cérebro está levantando questões éticas nos Estados Unidos. Um dos precursores dessa discussão é Steven Hyman, professor de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, onde acumula o posto de vice-reitor. Ex-diretor do Centro Americano de Estudo da Saúde Mental, Hyman falou a ÉPOCA sobre os temores de uma sociedade mais classista no futuro.
ÉPOCA - Como o senhor vê os novos medicamentos usados para melhorar o funcionamento cerebral?
Steven Hyman - A Ciência busca remédios para tratar e curar doenças. Ao encontrá-los, descobrimos que muitos ajudam quem não está doente. O ser humano sempre procurou melhorar sua performance cerebral. Se algumas drogas têm esse efeito, é uma tentação para todos.
ÉPOCA - O senhor é contra?
Hyman - Não sou contra nem a favor. Só acho que se trata de questão ética a ser discutida pela sociedade. Vejo três grandes problemas. O primeiro é o da segurança. Se uma pessoa está doente e assume o risco dos efeitos colaterais, tudo bem. Mas alguém saudável não deveria correr esses riscos desnecessariamente. Outro problema é de justiça. Como ficam aquelas pessoas com menos recursos, que não poderão comprar essas drogas? Vamos criar mais um gap entre ricos e pobres.
ÉPOCA - E qual é o terceiro problema?
Hyman - Coerção. Se várias pessoas começarem a tomar drogas para não dormir e funcionar 24 horas por dia, todo mundo vai se sentir coagido a fazer o mesmo. Caso contrário, não poderá competir no ambiente de trabalho. Nos esportes, as drogas são proibidas e os atletas são testados para todos terem as mesmas condições. Mas, em um escritório, como isso vai acontecer? É claro que os chefes vão ficar bem satisfeitos com funcionários que não ficam irritados, não sentem sono e são mais espertos.
ÉPOCA - Isso já está acontecendo?
Hyman - Há escola nos EUA querendo testar alunos por desconfiar que eles tomam estimulantes para ficar mais ligados em dias de provas. É uma polêmica.
ÉPOCA - A Ciência de hoje encara o cérebro de forma diferente?
Hyman - Sim. Estamos desvendando a caixa-preta, como o cérebro era encarado antigamente, o que nos levava a separar o corpo da mente. Agora que temos ferramentas para compreender seu funcionamento como um todo, podemos entender de que maneira o homem funciona - desde o processo de aprendizagem até como nos viciamos em drogas.
Fonte: Revista Época
Bebidas e a memória
SMART DRINKS
Bebidas prometem melhorar memória
A nova promessa para turbinar o cérebro é uma simples bebida, batizada de smart drink. São sucos ou água, não alcoólicos, misturados com aminoácidos como colina, l-cisteína e taurina, que têm como objetivo ativar o sistema nervoso central. "Nos EUA, são vendidos como se realmente pudessem melhorar a inteligência", afirma a nutricionista Heloísa Guarita. "Mas a FDA rejeita esse apelo por não haver comprovação."
O perigo, diz o fisiologista Turíbio Leite Barros, são fórmulas com efedrina. "É uma substância que deixa a pessoa alerta, mas foi banida por causar dependência." Os smart drinks ainda não são vendidos no Brasil. Na opinião do fisiologista, quando têm cafeína, como as bebidas energéticas, surtirão algum efeito. "A cafeína aumenta a concentração", diz. Mas, no caso, um cafezinho ou um chá fazem o mesmo
Bebidas prometem melhorar memória
A nova promessa para turbinar o cérebro é uma simples bebida, batizada de smart drink. São sucos ou água, não alcoólicos, misturados com aminoácidos como colina, l-cisteína e taurina, que têm como objetivo ativar o sistema nervoso central. "Nos EUA, são vendidos como se realmente pudessem melhorar a inteligência", afirma a nutricionista Heloísa Guarita. "Mas a FDA rejeita esse apelo por não haver comprovação."
O perigo, diz o fisiologista Turíbio Leite Barros, são fórmulas com efedrina. "É uma substância que deixa a pessoa alerta, mas foi banida por causar dependência." Os smart drinks ainda não são vendidos no Brasil. Na opinião do fisiologista, quando têm cafeína, como as bebidas energéticas, surtirão algum efeito. "A cafeína aumenta a concentração", diz. Mas, no caso, um cafezinho ou um chá fazem o mesmo
Receitas para a inteligência - continuação
Sono Um poderoso aliado
ESSENCIAL Ao contrário do que muitos pensam, dormir não é um desperdício de tempo. A cabeça continua "plugada" nos problemas e funciona melhor ao acordar
Há quem se vanglorie de dormir quatro, cinco horas porque acha um desperdício ficar oito horas na cama. Mal sabe que dormir pouco tem conseqüências diretas na atividade mental. Deixar o cérebro descansar significa ter sua capacidade de ação aumentada. "Dormir pouco é como correr a São Silvestre com uma lesão", compara o neurologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas. "Você termina a corrida, mas pode errar mais, demorar muito tempo para concluí-la e se prejudicar."
O cérebro sofre muito com uma noite mal dormida (leia o quadro à pág. 74). Essas alterações estão ligadas à privação do sono REM, o período em que acontecem os sonhos. É durante essa fase que o cérebro armazena o que foi aprendido durante o dia e deleta tudo aquilo que não interessa. Vários estudos comprovam que quem passa o dia estudando um problema e tem uma boa noite de sono acorda com novos e mais certeiros caminhos para resolvê-lo. Vale tanto para questões profissionais como para um jogo de videogame e até para dilemas pessoais. Há evidências também de que uma ou duas horas extras na cama levam a uma performance melhor em atividades como uma prova. Quando se dorme mais, o poder de concentração aumenta
Quando se dorme menos que o necessário, ocorrem alguns tipos de comprometimento
A criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas diminuem
O humor sofre oscilações repentinas
O raciocínio fica lento
A chamada memória de trabalho (working memory) falha: uma pessoa está conversando com outra, toca o celular, alguém dita um número de telefone que precisa ser guardado. Quando ela quiser ligar para esse número, a memória a trairá
Fonte: University of California
Memória Potencial para o futuro
Ler temas novos e interessantes tem o efeito de um exercício para a memória
Treinar a memória equivale a treinar os músculos do corpo - é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque, no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe interesse em determinado assunto ou trabalho - o desinteresse, ao contrário, é uma espécie de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra forma de deixar a memória viva é o convívio com familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade para onde já se viajou e relembrar os pontos mais importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver um suprimento de informações acima do que é capaz de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto ä se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária. É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade. Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela "luz" que se acende quando se encontra a solução de um problema. Por exemplo: a comum esquece do aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia ser um presente especial para ela. A comum esquece o nome de um conhecido encontrado na rua; a inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele trabalha, pistas que acabam levando ao nome da pessoa.
Relaxamento
Alma leve, cabeça idem
Manter a cabeça tranqüila, livre do stress e dos pensamentos negativos, também melhora a performance mental
Inimigo do corpo, o stress também faz mal para a mente. Os hormônios produzidos por ele matam células neurais ligadas à memória. Fazer ioga e meditação ajudam. Mas não basta apenas relaxar. "Você é o que você come e também o que você pensa", diz o neurocientista Daniel Amen. "Quando temos bons pensamentos, nossa mente libera substâncias químicas diferentes de quando estamos zangados. O stress do pessimismo gera substâncias que atrapalham o fluxo sanguíneo. E tudo o que prejudica a circulação interfere no bom funcionamento cerebral", diz Amen. Ouvir música também faz bem. "Gera estimulação cerebral, principalmente nas áreas ligadas ao prazer", diz o psiquiatra Forlenza. "E ajuda a estimular processos intelectuais, como raciocínio e pensamento."
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
ESSENCIAL Ao contrário do que muitos pensam, dormir não é um desperdício de tempo. A cabeça continua "plugada" nos problemas e funciona melhor ao acordar
Há quem se vanglorie de dormir quatro, cinco horas porque acha um desperdício ficar oito horas na cama. Mal sabe que dormir pouco tem conseqüências diretas na atividade mental. Deixar o cérebro descansar significa ter sua capacidade de ação aumentada. "Dormir pouco é como correr a São Silvestre com uma lesão", compara o neurologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas. "Você termina a corrida, mas pode errar mais, demorar muito tempo para concluí-la e se prejudicar."
O cérebro sofre muito com uma noite mal dormida (leia o quadro à pág. 74). Essas alterações estão ligadas à privação do sono REM, o período em que acontecem os sonhos. É durante essa fase que o cérebro armazena o que foi aprendido durante o dia e deleta tudo aquilo que não interessa. Vários estudos comprovam que quem passa o dia estudando um problema e tem uma boa noite de sono acorda com novos e mais certeiros caminhos para resolvê-lo. Vale tanto para questões profissionais como para um jogo de videogame e até para dilemas pessoais. Há evidências também de que uma ou duas horas extras na cama levam a uma performance melhor em atividades como uma prova. Quando se dorme mais, o poder de concentração aumenta
Quando se dorme menos que o necessário, ocorrem alguns tipos de comprometimento
A criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas diminuem
O humor sofre oscilações repentinas
O raciocínio fica lento
A chamada memória de trabalho (working memory) falha: uma pessoa está conversando com outra, toca o celular, alguém dita um número de telefone que precisa ser guardado. Quando ela quiser ligar para esse número, a memória a trairá
Fonte: University of California
Memória Potencial para o futuro
Ler temas novos e interessantes tem o efeito de um exercício para a memória
Treinar a memória equivale a treinar os músculos do corpo - é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque, no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe interesse em determinado assunto ou trabalho - o desinteresse, ao contrário, é uma espécie de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra forma de deixar a memória viva é o convívio com familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade para onde já se viajou e relembrar os pontos mais importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver um suprimento de informações acima do que é capaz de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto ä se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária. É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade. Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela "luz" que se acende quando se encontra a solução de um problema. Por exemplo: a comum esquece do aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia ser um presente especial para ela. A comum esquece o nome de um conhecido encontrado na rua; a inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele trabalha, pistas que acabam levando ao nome da pessoa.
Relaxamento
Alma leve, cabeça idem
Manter a cabeça tranqüila, livre do stress e dos pensamentos negativos, também melhora a performance mental
Inimigo do corpo, o stress também faz mal para a mente. Os hormônios produzidos por ele matam células neurais ligadas à memória. Fazer ioga e meditação ajudam. Mas não basta apenas relaxar. "Você é o que você come e também o que você pensa", diz o neurocientista Daniel Amen. "Quando temos bons pensamentos, nossa mente libera substâncias químicas diferentes de quando estamos zangados. O stress do pessimismo gera substâncias que atrapalham o fluxo sanguíneo. E tudo o que prejudica a circulação interfere no bom funcionamento cerebral", diz Amen. Ouvir música também faz bem. "Gera estimulação cerebral, principalmente nas áreas ligadas ao prazer", diz o psiquiatra Forlenza. "E ajuda a estimular processos intelectuais, como raciocínio e pensamento."
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
Receitas para a inteligência - continuação
Alimentação Inteligência à mesa
Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que pulam a refeição ou ficam no café com pão
Novos estudos também associam a performance intelectual à dieta. Recentemente, a Tufts University, reconhecida mundialmente por seus estudos ligados à educação, divulgou trabalho com a comprovação de que crianças bem alimentadas tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de junk food. Mais: alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de matemática e ciências. "Alimentar sabiamente a mente leva-a a trabalhar melhor", afirma Michael Roizen, médico americano, fundador de um dos mais conceituados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano. Não se trata apenas de diminuir as calorias. É preciso saber separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance (leia as quadros nas laterais das páginas). Sanduíches, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente ä minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória.
DIETA ESPERTA
Confira os alimentos que turbinam o cérebro
Peixes com ômega-3: os ácidos graxos são os "lubrificantes" da cabeça. Peixes como salmão, truta e atum fazem as células ficar mais rígidas e aumentam a produção dos neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor
Frutas e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória
Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante
Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória
Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e na performance cerebral. Ex.: leite, queijo branco, carnes magras e nozes
Morango e mirtilo (blueberry): essas frutas tendem a produzir melhora considerável na concentração, coordenação motora e memória
Remédios
Viagra para o cérebro?
Divulgação
MODA Europeus e americanos aderiram ao modafilina para ficar plugados por mais tempo
Receitados para tratar doenças, alguns medicamentos têm sido usados para melhorar a performance mental, o que causa polêmica. O modafinil é um desses casos: indicado para o tratamento da narcolepsia (doença que provoca sono súbito e incontrolável), é agora consumido como estimulante por quem quer manter-se em alerta por muito tempo. Há quem diga ser possível ficar acordado por 60 horas sem nem piscar os olhos. Mas o uso prolongado tem diversos efeitos colaterais, como irritabilidade, tontura e dor de cabeça. Nos EUA e na Europa, onde o remédio já é vendido, as pessoas não estão muito preocupadas com as conseqüências. O número de receitas dobrou de 1 milhão em 2002 para 2 milhões no ano passado, com faturamento de US$ 440 milhões. Segundo o laboratório Cephalon, que espera um aumento de 25% neste ano, mais da metade dos usuários compra o remédio para efeitos que não estão indicados em sua bula. É o "Viagra" de quem precisa encarar uma longa jornada depois de uma noitada ou estar mais alerta para fechar um negócio ou participar de uma reunião de trabalho.
A ritalina, substância indicada para quem tem síndrome do déficit de atenção e hiperatividade, também vem sendo usada como estimulante. Da mesma classe das anfetaminas, a ritalina proporciona maior concentração e aumenta o estado de alerta. Pesquisadores fizeram um teste para ver se essa vantagem era mesmo mesurável: por meio de tomografias, detectaram que os níveis de dopamina - o neurotransmissor responsável pela euforia e pelo estado de alerta - subiram. Outra droga é a ampaquina, classe de medicamento que vem sendo usada experimentalmente como tônico da memória. Estudos mostram que ela pode melhorar as sinapses cerebrais. "A ampaquina modula o glutamato, substância que age no sistema excitatório do cérebro controlando o aprendizado e a capacidade de memória", diz Rodrigo Bressan, psiquiatra da Unifesp. Os médicos têm dois grandes receios: que o remédio impeça o cérebro de filtrar informações e, principalmente, de esquecer o que não se deseja mais lembrar.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que pulam a refeição ou ficam no café com pão
Novos estudos também associam a performance intelectual à dieta. Recentemente, a Tufts University, reconhecida mundialmente por seus estudos ligados à educação, divulgou trabalho com a comprovação de que crianças bem alimentadas tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de junk food. Mais: alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de matemática e ciências. "Alimentar sabiamente a mente leva-a a trabalhar melhor", afirma Michael Roizen, médico americano, fundador de um dos mais conceituados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano. Não se trata apenas de diminuir as calorias. É preciso saber separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance (leia as quadros nas laterais das páginas). Sanduíches, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente ä minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória.
DIETA ESPERTA
Confira os alimentos que turbinam o cérebro
Peixes com ômega-3: os ácidos graxos são os "lubrificantes" da cabeça. Peixes como salmão, truta e atum fazem as células ficar mais rígidas e aumentam a produção dos neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor
Frutas e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória
Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante
Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória
Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e na performance cerebral. Ex.: leite, queijo branco, carnes magras e nozes
Morango e mirtilo (blueberry): essas frutas tendem a produzir melhora considerável na concentração, coordenação motora e memória
Remédios
Viagra para o cérebro?
Divulgação
MODA Europeus e americanos aderiram ao modafilina para ficar plugados por mais tempo
Receitados para tratar doenças, alguns medicamentos têm sido usados para melhorar a performance mental, o que causa polêmica. O modafinil é um desses casos: indicado para o tratamento da narcolepsia (doença que provoca sono súbito e incontrolável), é agora consumido como estimulante por quem quer manter-se em alerta por muito tempo. Há quem diga ser possível ficar acordado por 60 horas sem nem piscar os olhos. Mas o uso prolongado tem diversos efeitos colaterais, como irritabilidade, tontura e dor de cabeça. Nos EUA e na Europa, onde o remédio já é vendido, as pessoas não estão muito preocupadas com as conseqüências. O número de receitas dobrou de 1 milhão em 2002 para 2 milhões no ano passado, com faturamento de US$ 440 milhões. Segundo o laboratório Cephalon, que espera um aumento de 25% neste ano, mais da metade dos usuários compra o remédio para efeitos que não estão indicados em sua bula. É o "Viagra" de quem precisa encarar uma longa jornada depois de uma noitada ou estar mais alerta para fechar um negócio ou participar de uma reunião de trabalho.
A ritalina, substância indicada para quem tem síndrome do déficit de atenção e hiperatividade, também vem sendo usada como estimulante. Da mesma classe das anfetaminas, a ritalina proporciona maior concentração e aumenta o estado de alerta. Pesquisadores fizeram um teste para ver se essa vantagem era mesmo mesurável: por meio de tomografias, detectaram que os níveis de dopamina - o neurotransmissor responsável pela euforia e pelo estado de alerta - subiram. Outra droga é a ampaquina, classe de medicamento que vem sendo usada experimentalmente como tônico da memória. Estudos mostram que ela pode melhorar as sinapses cerebrais. "A ampaquina modula o glutamato, substância que age no sistema excitatório do cérebro controlando o aprendizado e a capacidade de memória", diz Rodrigo Bressan, psiquiatra da Unifesp. Os médicos têm dois grandes receios: que o remédio impeça o cérebro de filtrar informações e, principalmente, de esquecer o que não se deseja mais lembrar.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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