domingo, 2 de maio de 2010

Multinacionais americanas investiram US$ 570 milhões em 2007.Brasil na rota global de P&D

Para o National Science Board (NSB), o Brasil é um dos 15 maiores investidores em P&D

Nas últimas duas décadas, o mundo assiste ao redesenho do mapa de investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I). Nesse processo, está diminuindo a concentração dos recursos aplicados nos e pelos países desenvolvidos, e aumentado os registrados nas economias em desenvolvimento. No entanto, há diferenças relevantes nesse último grupo, chamando a atenção para a necessidade de aplicação, pelo Brasil, de uma estratégia para fazer o melhor proveito possível do movimento em curso.
Tal movimento deve-se a diversos fatores, sendo um dos principais a inclusão de P&D&I nas políticas de desenvolvimento de vários países. Para incentivar a produção do conhecimento que é capaz de se transformar em bem ou serviço de maior tecnologia e valor agregado, esses países adotaram medidas em diferentes áreas. E empresas inovadoras que procuram reduzir custos e acessar novos processos de pesquisa não tardaram a reconhecer, nessas economias, oportunidades de investimento.
O Science and Engineering Indicators 2010 do National Science Board (NSB), dos Estados Unidos, mostra a descentralização em P&D. Em 2007, América do Norte e União Europeia respondiam por 63% do US$ 1,1 trilhão em investimentos mundiais nessa área, ante 71% em 1996. O principal ganho foi da Ásia/Pacífico, que subiu de 24% para 31%, em boa parte devido à China e tigres asiáticos. A fatia do resto do mundo subiu de 5% para 6% (2,6% são da América Latina e Caribe).
As multinacionais dos EUA são outro indicador importante. Em 1995, cerca de 90% dos investimentos em P&D de suas afiliadas (mais de 50% de capital dos EUA) foram em países europeus desenvolvidos, Canadá e Japão. Em 2006 foram 80%. Enquanto isso, as filiais na China, Coreia do Sul e Cingapura puxaram a participação da Ásia, excluído o Japão, de 5,4% para 13,5%. China e Índia, que em 1994 respondiam por menos de US$ 10 milhões cada, passaram a contar com US$ 800 milhões e US$ 310 milhões, respectivamente. No Brasil foram US$ 570 milhões, a maioria no setor automobilístico.
Para o NSB, o Brasil é um dos 15 maiores investidores em P&D. De fato houve um salto no país, que também identificou nessa área chances de acelerar seu desenvolvimento. Segundo o governo, os dispêndios em P&D passaram de US$ 6,64 bilhões (1,3% do PIB) em 2000, para US$ 20 bilhões (1,43% do PIB) em 2008. Isso reflete ações como as leis de patentes (1996), que foi um divisor de águas em P&D, a da Inovação (2004), a Política de Desenvolvimento Produtivo (2008), a criação de órgãos como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a reestruturação de outros como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Reflete também a liberação de recursos do governo e investimentos do setor privado. Com isso tudo, áreas de destaque global estão surgindo, incluindo a de saúde e biotecnologia, além da consolidação de outras, como a de tecnologia verde e de exploração petrolífera. Isso se comprova ainda pelos temas predominantes nos artigos brasileiros em publicações indexadas.
O que esses e muitos outros dados demonstram, portanto, é que o Brasil responde aos estímulos para gerar e exportar conhecimento produtivo. Mas o país deve agora avaliar os resultados obtidos desde a implantação da lei de patentes e estabelecer diretrizes para o futuro. Ainda há tempo para correções de percurso, evitando que fiquemos para trás na corrida global do conhecimento.
As travas à maior competitividade que já podem ser identificadas têm solução. Um exemplo: falta uma estratégia que coordene as ações dos atores envolvidos em P&D&I dentro e fora do governo, o que é possível de ser feito. Isso resolveria outras questões, como o temor de algumas empresas de usar a lei da Inovação para desoneração de impostos. Como a definição de inovação na lei é ampla, teme-se que o fisco não aceite a aplicação feita. Outro exemplo são incertezas referentes à proteção da propriedade intelectual, causadas em grande parte devido ao posicionamento adotado pelo Brasil em fóruns internacionais.
Há espaço para incrementar a parceria empresas/universidades, reconhecida internacionalmente como produtiva. A parceria cresceu, mas continua em nível que impede que boa parte da produção dos cientistas atinja o mercado. A co-operação entre países - como entre governo/governo, governo/empresa, empresa/empresa, universidade/universidade e empresa/universidade - também deve ser estimulada.
Os financiamentos para P&D aumentaram, porém é necessário mais, porque os inovadores lidam com investimentos elevados e de alto risco. Os investimentos em inovação pelas filiais dos EUA no Brasil mostram áreas ainda pouco exploradas e que podem ser atrativas, como a de serviços científicos e a indústria farmacêutica.
Outro ponto crucial é educação. Nossas universidades são um foco importante de produção científica. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) diz que em 2006, os Bric (Brasil, Índia, Rússia e China) formavam 50% mais doutorandos que a OCDE. Mas outros dados nessa área mostram diferenças. Segundo o NSB, de 1980 a 2000, a fatia de China de pessoas com terceiro grau passou de 5% para 11% do total mundial. O da Índia subiu de 4% para 8%. O Brasil ficou estagnado em 2%.
O Brasil está amadurecendo rapidamente em P&D&I e por isso deve ter uma estratégia para utilizar melhor suas capacidades competitivas. O mais preocupante é que estamos perdendo terreno em diversos aspectos para vários asiáticos. Poucas são as economias em desenvolvimento com atrativos como a nossa - como estabilidade econômica e política, segurança nas regras de propriedade intelectual e presença de empresas multinacionais no mercado há mais de cem anos. Por isso, aqui dentro é preciso equacionar os gargalos para a inovação e, no exterior, é fundamental promover esses ativos.
Ricardo Camargo Mendes é mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Cambridge e sócio-diretor da Prospectiva Consultoria em Negócios Internacionais.

Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 30/04/2010

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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