terça-feira, 11 de maio de 2010

Fenafar intensifica pressão no Congresso pela votação do PL 4385/94

A Federação Nacional dos Farmacêuticos realiza no próximo dia 12 de Maio uma grande manifestação em Brasília para pressionar os parlamentares do Congresso Nacional a colocarem em votação o substitutivo ao projeto de lei 4385/94, que transforma a farmácia em estabelecimento de saúde. Leia entrevista da presidente da Fenafar, Célia Chaves, ao Portal da CTB.

A Fenafar tem travado uma intensa luta no Congresso Nacional para que o Projeto de Lei 4385/94 entre na pauta da Câmara Federal. Como estão as conversas agora?
Célia: Ele está como prioridade para entrar em votação. O que quer dizer tudo e não quer dizer nada. Afinal, são muitos projetos importantes também. Desde nossa última mobilização, em 2008, ele recebeu o apoio de diversos parlamentares, de líderes partidários. Fizemos essa manifestação, à época, para desengavetá-lo e isso nós conseguimos. Agora vamos fazer uma nova manifestação no dia 12 de Maio, em Brasília, para ver se ele entra na pauta de votação.

Faz um bom tempo que o projeto está emperrado no congresso. De onde vem a resistência?
Célia: Na realidade a resistência está no comércio varejista e farmacêutico. Porque disciplina o comércio farmacêutico e dificulta a venda indiscriminada de medicamentos, como estabelecido pela RDC- Resolução da Diretoria Colegiada n°44/2009 – da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - que criou critérios e condições mínimas para o cumprimento das boas práticas farmacêuticas. Como a retirada dos medicamentos das prateleiras nas farmácias. Então, esse atraso no andamento do PL demonstra que a resistência que a medidas encontra por tentar colocar um pouco de ordem no setor. O PL 4385 não é resolução, como no caso da ANVISA, ele restringe as ações mercadológicas. Visa mudar esse caráter de mercado encontrado nas farmácias. O problema é que no congresso encontramos projetos igualmente prioritários. Então se torna um jogo político. Temos o apoio de centenas de parlamentares. Mas precisamos continuar pressionando.

Quais os benefícios que esse projeto trará para a população?
Célia: Ele tem o principal objetivo de fazer com que a farmácia deixe de ser um estabelecimento comercial. De ter esse caráter de venda, de empurrar os medicamentos. A perspectiva é que comece a ser vista pela população como um estabelecimento de saúde. Fortalecerá a obrigatoriedade de manter um farmacêutico em tempo integral a disposição da população. Isso já é uma lei, mas nem sempre aplicada. O que também favorece a categoria. Isso só ocorre no setor, porque quando queremos consultar um médico, um advogado, por exemplo, não aceitamos ser atendidos por outro tipo de profissional. Precisamos mudar a ótica que a farmácia é um mero comércio. Aquele produto tem que se acompanhado por algum tipo de orientação, com a indicação de um profissional. Outro destaque, diz respeito à abertura de novas farmácias, que necessitaria de aval dos conselhos municipais, que verificaria a necessidade de mais de um estabelecimento no local. Porque essa abertura indiscriminada eleva a prática da concorrência, que afeta a prestação de serviços à população. Como a oferta de medicamentos falsos, baixa qualidade, péssima prestação de serviços. Temos que mostra que o remédio não é uma mercadoria que se pode comprar indiscriminadamente. Já que essa venda muitas vezes é induzida, principalmente por propagandas sem critérios.

O PL é a saída para reverter esse quadro?
Célia: O projeto é uma das medidas que vão ajudar na conscientização das pessoas. Vai dar mais força à ANVISA, para que se faça outras regulamentações, mais rigorosas. Temos leis que fazem essas restrições, elas têm algumas restrições, mas está defasada. Precisa de um aprimoramento, uma atualização. Ela sozinha não dá conta.

Como está mobilização para o Dia 12 de Maio?
Célia: Pretendemos levar um grande numero de profissionais. Estamos mobilizando sindicatos filiados, conselhos, estudantes, diversas entidades dos movimentos sociais e sindical. Pretendemos unir forças com profissionais e acadêmicos num movimento permanente. Faremos uma caminhada, tentaremos conversar ministros, como fizemos à época lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica, em 2008. Conseguimos a adesão de centenas de parlamentares. No dia 07 de abril, também promovemos uma atividade. No Dia mundial da Saúde, realizamos um café da manhã, no restaurante da Câmara com a presença de dezenas de pessoas. Agora para o dia 12 de maio, pretendemos mobilizar duas mil pessoas, em Brasília.

Há pouco tempo a Fenafar se filiou à CTB. Qual a contribuição que a Central pode dar para essa luta específica?
Célia: Esperamos uma mudança radical. Nós estávamos muito afastados da Central a qual estávamos filiados. Agora queremos uma proximidade. Esperamos o apoio político e logístico, no sentido de nos ajudar a mobilizar a categoria e os apoiadores. Se a gente consegue o apoio da central e de outros sindicatos, isso fortalece, e muito, o movimento e mostra que essa não é uma luta corporativa, apenas da categoria, mas sim, da população. É nisso, é fundamental ter o apoio da Central.

Como se deu a escolha pela central que representariam os 80 mil farmacêuticos brasileiros?
Célia: Fizemos uma boa discussão nesse sentido, com a presença de cinco centrais. Os delegados tiveram a oportunidade de ouvir inclusive a central na qual estávamos filiados. Tivemos um debate, uma discussão profunda antes de fazer essa escolha. Foram colocadas para a categoria as bandeiras de cada central. Entre outros pontos, o que fez a diferença foi a questão da contribuição e da unicidade sindical. Atualmente, enfrentamos o enfraquecimento da categoria, pelo fato de haver duas federações. Houve um racha. Por isso defendemos a unicidade, uma bandeira da CTB. Esses, entre outros pontos, fizeram partes da discussão. Juntamente como a análise da posição política e de luta na defesa dos direitos dos trabalhadores, que as centrais têm. Tudo isso foi determinante. E pelo resultado expressivo, a eleição mostrou que a categoria considerou a CTB a melhor escolha para a defesa dos interesses dos farmacêuticos do Brasil.

Fonte: http://www.fenafar.org.br

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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