A história do laboratório farmacêutico brasileiro mais avançado na área de pesquisa
Revista EXAME - Poucos anos atrás, quando o químico José Antonio Martins voltou ao Brasil, depois de terminar seu pós-doutorado nos Estados Unidos, as chances de continuar morando na sua cidade natal -- a pequena Itapira, no interior paulista -- eram mínimas. Martins não via como poderia trabalhar num município com menos de 65 000 habitantes e pouquíssimas empresas. Um mês depois, Martins estava empregado lá mesmo, fazendo o que a maioria dos seus colegas de profissão considera o trabalho mais bacana da indústria farmacêutica: pesquisar novos remédios.
Martins, hoje com 35 anos, é funcionário do laboratório brasileiro Cristália. Com faturamento de 100 milhões de dólares por ano, a Cristália é reconhecida por pesquisadores, clientes, fornecedores e até concorrentes como a empresa brasileira mais avançada em pesquisa de princípios ativos, a alma de um medicamento. Dos 250 principais laboratórios farmacêuticos instalados no Brasil (incluindo as multinacionais), apenas 20 têm capacidade de fabricar esses princípios ativos, também chamados de moléculas. Nesse universo, a Cristália chama atenção porque, além de copiar moléculas com patentes vencidas, inventa outras novas.
Dos 11 princípios ativos patenteados pela empresa em seus 30 anos de existência, metade deles dedicada à pesquisa, dois tornaram-se anestésicos vendidos a hospitais. Um deles, o KetaminS+, obteve a patente americana na primeira semana de março. Um terceiro medicamento, para disfunção erétil, já passou pelos testes em animais e aguarda autorização para ser experimentado em seres humanos. A Cristália está em fase avançada no desenvolvimento de dois anti retrovirais, utilizados no tratamento de Aids, em parceria com o laboratório fluminense Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz.
Isso não significa que a Cristália esteja no mesmo nível de inovação de empresas do primeiro time do setor farmacêutico, como a Pfizer, dona do Viagra, ou do Aventis, fabricante do Lantus, para diabetes. Remédios revolucionários como o Viagra e o Lantus chegam a consumir 12 anos de pesquisas e até 800 milhões de dólares antes de chegar às farmácias. É o triplo do tempo que a Embraer levou para desenvolver sua nova família de aviões de passageiros, que consumiu 700 milhões de dólares antes de chegar aos hangares de montagem.
Uma empresa como a Pfizer, que em 2003 desembolsou 5 bilhões de dólares em pesquisas, investe para descobrir mecanismos do corpo humano que possam indicar espaço para a criação de remédios totalmente inéditos. O desenvolvimento de novos produtos é uma etapa demorada e cara em qualquer indústria, e a farmacêutica está entre as que exigem mais capital. Para chegar a uma molécula nova uma empresa pesquisa cerca de 10 000 moléculas. As outras 9 999 são descartadas na fase dos testes de laboratório, nos testes em animais ou na última fase, quando experimentada em seres humanos.
A Cristália faz pesquisas sim, mas não a partir do zero. As anestesias da Cristália, por exemplo, foram originadas de moléculas já conhecidas, das quais os pesquisadores brasileiros conseguiram extrair pedaços que causavam efeitos colaterais. O remédio para disfunção erétil da Cristália terá o mesmo mecanismo de ação do Viagra, assim como fazem o Cialis, da Eli Lilly, e o Levitra, da GSK/Bayer.
Para sintetizar moléculas novas, a Cristália investe 7% de seu faturamento anual, apostando em gente qualificada. Só na divisão de pesquisa farmoquímica, com 65 funcionários, ela emprega 21 pesquisadores com mestrado, doutorado ou pós-doutorado. "Nessa área, não há outra companhia no Brasil com uma estrutura dessas", afirma o executivo da subsidiária local de uma farmacêutica americana que está entre as dez do setor que mais faturam no país.
As razões que levaram a Cristália a essa posição podem ser em grande parte creditadas ao empreendedorismo e à personalidade de seu principal líder, o médico Ogari Pacheco, presidente e um dos quatro fundadores da companhia. "A idéia de que brasileiro não é capaz de produzir conhecimento funciona para mim como desafio", diz Pacheco, de 65 anos. Ao nascer, em 1974, a Cristália era apenas uma fábrica de remédios que abastecia a clínica psiquiátrica que Pacheco e três colegas tinham montado ao sair das faculdades de medicina e odontologia da USP. "Éramos dependentes, pois as empresas estrangeiras só nos vendiam as matérias-primas que queriam", diz Pacheco. Foi aí que ele decidiu fabricar também princípios ativos, com base em cópias de suas concorrentes estrangeiras. Depois, em 1988, Pacheco criou o centro de pesquisa e desenvolvimento farmoquímico da Cristália.
Recentemente, dois produtos da Cristália -- o anestésico Sufentanil e o analgésico Droperidol -- foram incluídos na United States Pharmacopeia, o órgão que estabelece o padrão dos princípios ativos de remédios nos EUA. Isso significa que uma empresa canadense, por exemplo, que queira checar a qualidade do princípio ativo do Sufentanil de um de seus fornecedores, pelo padrão americano, receberá da farmacopéia americana o produto da Cristália como amostra para os testes. Nenhum outro laboratório brasileiro tem registros no organismo americano. "Chegar a esse nível não é para qualquer um", afirma José Correia da Silva, presidente do conselho da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica.
A Cristália é a segunda maior fornecedora de remédios para hospitais brasileiros, ficando atrás apenas da subsidiária local da suíça Roche. Atuar no segmento hospitalar, que representa cerca de 17% dos 5,5 bilhões de dólares que a indústria de medicamentos movimenta no país, foi estratégico. "Não teríamos bala para sustentar a força de vendas que o varejo exige", diz Pacheco. Só de quatro anos para cá é que a Cristália começou a vender para farmácias produtos como o antidepressivo Amytril e a pomada para herpes Aciclovir.
Do faturamento da Cristália, 85% vêm do ramo hospitalar. Sua presença é forte em anestésicos. Desses medicamentos, a Cristália é líder em vendas no país, com cerca de 30% de um mercado estimado em 120 milhões de dólares anuais. "Em todos os hospitais em que opero, seja no Incor, no Albert Einstein ou no Sírio Libanês, trabalho com medicamentos da Cristália", afirma o médico anestesista Ruy Vaz Gomide do Amaral, professor da Faculdade de Medicina da USP e responsável pela anestesia do primeiro transplante de coração realizado no Brasil. De acordo com Amaral, os hospitais compram da Cristália não só pela qualidade dos produtos, mas também porque o laboratório fabrica alguns medicamentos que nenhuma outra empresa sintetiza no Brasil. É o caso do Dantrolen, antes só produzido pela Procter & Gamble. O medicamento combate a hipertemia maligna, uma reação anestésica rara, porém letal. Até 1999, quando a Cristália chegou à síntese desse princípio ativo e começou a fabricar o remédio no Brasil, o medicamento custava aos hospitais cerca de 4 000 reais, contra os 2 500 cobrados pela Cristália.
A escolha desse caminho abriu as portas do mercado internacional -- hoje a Cristália exporta para hospitais de 27 países. A decisão de permanecer em nichos foi fundamental para que a Cristália sobrevivesse como pequena e depois se firmasse como empresa de médio porte num setor em que as multinacionais não param de se juntar, tornando-se cada vez mais poderosas. Para Pacheco, o caminho da inovação vem assegurando à Cristália crescimento e rentabilidade. Nos últimos dez anos, a receita da empresa cresceu a taxas de 15% a 25%. Em 2003, o aumento em relação a 2002 foi de 23% ante apenas 5,9% no setor. "Nessa indústria, o grau de inovação é diretamente proporcional à rentabilidade", afirma Nelson Libbos, consultor de estratégia e operação da indústria farmacêutica e ex-presidente da multinacional Aventis e do laboratório Farmasa.
A Cristália vai continuar inovando? Quando colocado diante dessa questão, Pacheco afirma vislumbrar apenas dois caminhos para a indústria farmacêutica. "Um é o dos genéricos, que proporciona volume e baixa rentabilidade. O outro é o da inovação, que é mais rentável, mas só aceita empresas de primeira divisão", diz Pacheco. "Meu desejo é que a Cristália continue na primeira divisão, mesmo que seja o último time da lista."
Fonte: Revista Exame
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O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
quarta-feira, 31 de março de 2010
SISTEMA CRIADO POR PESQUISADORES CHEGA AO MERCADO
Iniciativa mostra a importância das pesquisas realizadas por profissionais da Universidade de São Paulo
Um sistema que acelera a cicatrização de feridas complexas, desenvolvido pelo Hospital Universitário (HU) e pela Escola Politécnica da USP, chega ao mercado. Com baixo custo o produto trará benefícios econômicos para pacientes e hospitais. Será comercializado pela Ventrix, empresa brasileira que abastecerá o sistema de saúde.
Esse produto possibilita tratar feridas graves em menos tempo e com cirurgias menos complexas. É indicado para queimaduras, enxertos de pele, feridas abdominais, feridas pós-traumáticas e pós-operatórias, feridas crônicas e úlceras, entre outros. O equipamento funciona acelerando a cicatrização por meio da utilização de pressão negativa, responsável por remover fluidos da ferida, estimular o crescimento do tecido e atrair as bordas da ferida.
Com isso, o paciente ganha qualidade de vida, já que a terapia reduz o tempo de internação, custos do tratamento e o número de trocas de curativos. É possível retornar às atividades com menos sofrimento e sequelas. Segundo o cirurgião Fábio Kamamoto, da Divisão de Clínica Cirúrgica do HU, idealizador do sistema em parceria com o professor José Carlos de Moraes, da Politécnica da USP, “o fato de essa pesquisa científica ter saído da bancada de um laboratório para uma aplicação direta a pacientes revela que os impostos pagos pelos cidadãos à USP puderam ser revertidos em beneficio da sociedade”, comemora.
A patente foi solicitada por meio da Agência USP de Inovação, que faz a ligação entre a Universidade e as empresas. Atualmente, a Agência recebe em média 100 projetos de pesquisas com pedidos de patentes por ano.
O doutor Fábio Kamamoto ressalta ainda a importância do incentivo do governo para descobertas futuras. “A Universidade necessita receber investimentos do governo para que possam ser pesquisados outros produtos capazes de gerar benefícios e melhorias no dia a dia da sociedade.”
“No mundo, estima-se que cerca de 10% das patentes solicitadas se transformam em um produto para o consumidor. Na USP, com a criação da Agência, esse percentual está sendo mantido, porém com expectativa de aumento, já que neste momento estamos acompanhando processos que podem se tornar produtos”, explica Alexandre Venturini Lima, agente de inovação, da Agência USP de Inovação.
O produto comercializado é formado por uma válvula reguladora de pressão conectada a um tubo plástico de drenagem e um coletor de secreção. Este ligado a um curativo composto por uma espuma hidrofóbica e filme adesivo transparente.
Para Alexandre, a expectativa agora é aguardar a venda do produto para verificar o sucesso comercial e o retorno efetivo. “Imaginamos um excelente resultado financeiro, que possibilitará cobrir todos os custos de desenvolvimento de tecnologia, de depósito do pedido de patente e permitir novos investimentos em pesquisa, e ainda premiar os inventores com 50% dos retornos financeiros obtidos”, conclui.
Fonte: SNIFBrasil
Um sistema que acelera a cicatrização de feridas complexas, desenvolvido pelo Hospital Universitário (HU) e pela Escola Politécnica da USP, chega ao mercado. Com baixo custo o produto trará benefícios econômicos para pacientes e hospitais. Será comercializado pela Ventrix, empresa brasileira que abastecerá o sistema de saúde.
Esse produto possibilita tratar feridas graves em menos tempo e com cirurgias menos complexas. É indicado para queimaduras, enxertos de pele, feridas abdominais, feridas pós-traumáticas e pós-operatórias, feridas crônicas e úlceras, entre outros. O equipamento funciona acelerando a cicatrização por meio da utilização de pressão negativa, responsável por remover fluidos da ferida, estimular o crescimento do tecido e atrair as bordas da ferida.
Com isso, o paciente ganha qualidade de vida, já que a terapia reduz o tempo de internação, custos do tratamento e o número de trocas de curativos. É possível retornar às atividades com menos sofrimento e sequelas. Segundo o cirurgião Fábio Kamamoto, da Divisão de Clínica Cirúrgica do HU, idealizador do sistema em parceria com o professor José Carlos de Moraes, da Politécnica da USP, “o fato de essa pesquisa científica ter saído da bancada de um laboratório para uma aplicação direta a pacientes revela que os impostos pagos pelos cidadãos à USP puderam ser revertidos em beneficio da sociedade”, comemora.
A patente foi solicitada por meio da Agência USP de Inovação, que faz a ligação entre a Universidade e as empresas. Atualmente, a Agência recebe em média 100 projetos de pesquisas com pedidos de patentes por ano.
O doutor Fábio Kamamoto ressalta ainda a importância do incentivo do governo para descobertas futuras. “A Universidade necessita receber investimentos do governo para que possam ser pesquisados outros produtos capazes de gerar benefícios e melhorias no dia a dia da sociedade.”
“No mundo, estima-se que cerca de 10% das patentes solicitadas se transformam em um produto para o consumidor. Na USP, com a criação da Agência, esse percentual está sendo mantido, porém com expectativa de aumento, já que neste momento estamos acompanhando processos que podem se tornar produtos”, explica Alexandre Venturini Lima, agente de inovação, da Agência USP de Inovação.
O produto comercializado é formado por uma válvula reguladora de pressão conectada a um tubo plástico de drenagem e um coletor de secreção. Este ligado a um curativo composto por uma espuma hidrofóbica e filme adesivo transparente.
Para Alexandre, a expectativa agora é aguardar a venda do produto para verificar o sucesso comercial e o retorno efetivo. “Imaginamos um excelente resultado financeiro, que possibilitará cobrir todos os custos de desenvolvimento de tecnologia, de depósito do pedido de patente e permitir novos investimentos em pesquisa, e ainda premiar os inventores com 50% dos retornos financeiros obtidos”, conclui.
Fonte: SNIFBrasil
ROCHE: BIOMARCADORES SÃO FUTURO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
O futuro da indústria farmacêutica no mundo está ligado a Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de biomarcadores, meios de medição dos processos biológicos normais do corpo, das patologias e, sobretudo, das respostas do organismo a determinadas intervenções terapêuticas. A avaliação é de Adriano Treve, presidente do laboratório Roche no Brasil. Segundo ele, estudos globais demonstram que cerca de 30% dos pacientes não se beneficiam dos medicamentos que lhes são indicados, sendo que uma parcela chega até a falecer por esse motivo. Isso porque os indivíduos dão respostas diferenciadas a determinados produtos, dependendo de características genéticas, comportamentais e nutricionais, entre outros aspectos. Nesse contexto, médicos costumam tentar uma série de remédios até encontrar o que funciona melhor, prática que resulta em gastos maiores na cadeia da saúde. Já Com o uso de biomarcadores – genômicos e/ou proteômicos –, é possível checar qual é o medicamento mais efetivo de cada pessoa.
“O desperdício é grande na área de medicamentos. Os biomarcadores são uma saída para essa situação por funcionar como teste para saber qual é o melhor produto para o paciente. O diagnóstico é o ponto crítico para criar valor na área da saúde. Atualmente, dentro da medicina, deve haver uma aplicação individualizada para se obter as melhores respostas dos pacientes e também ajudar as fontes pagadoras – governos, planos de saúde e consumidores – nos controles de custos”, afirmou Treve.
Cadeia da saúde
Rendrik Franco, diretor-executivo de Estratégia e Marketing do Grupo Fleury, destacou que a rede está investindo em pesquisas no segmento de biomarcadores. Em 2009, em conjunto com o Instituto do Coração (Incor), o Fleury desenvolveu um marcador de isquemia do miocárdio. Atualmente, em outra parceria, dessa vez com o Exército, trabalha no desenvolvimento de biomarcadores para eventos cardiovasculares maiores.
Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein destacou que, olhando a cadeia da saúde como um todo, diante das necessidades crescentes da população com saúde (especialmente devido ao envelhecimento) e da ampliação dos gastos devido a avanços tecnológicos, há necessidade de uma gestão mais eficiente dos recursos, que são limitados.
“Deve-se trabalhar com ‘orçamentalização’ e racionalização. O elemento-chave é a separação do que agrega valor e do que não agrega, gerenciando o custo pela qualidade”, comentou. Nesse caminho, ainda segundo ele, o médico é o principal gestor.
Fonte: SNIFBRASIL
“O desperdício é grande na área de medicamentos. Os biomarcadores são uma saída para essa situação por funcionar como teste para saber qual é o melhor produto para o paciente. O diagnóstico é o ponto crítico para criar valor na área da saúde. Atualmente, dentro da medicina, deve haver uma aplicação individualizada para se obter as melhores respostas dos pacientes e também ajudar as fontes pagadoras – governos, planos de saúde e consumidores – nos controles de custos”, afirmou Treve.
Cadeia da saúde
Rendrik Franco, diretor-executivo de Estratégia e Marketing do Grupo Fleury, destacou que a rede está investindo em pesquisas no segmento de biomarcadores. Em 2009, em conjunto com o Instituto do Coração (Incor), o Fleury desenvolveu um marcador de isquemia do miocárdio. Atualmente, em outra parceria, dessa vez com o Exército, trabalha no desenvolvimento de biomarcadores para eventos cardiovasculares maiores.
Claudio Luiz Lottenberg, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein destacou que, olhando a cadeia da saúde como um todo, diante das necessidades crescentes da população com saúde (especialmente devido ao envelhecimento) e da ampliação dos gastos devido a avanços tecnológicos, há necessidade de uma gestão mais eficiente dos recursos, que são limitados.
“Deve-se trabalhar com ‘orçamentalização’ e racionalização. O elemento-chave é a separação do que agrega valor e do que não agrega, gerenciando o custo pela qualidade”, comentou. Nesse caminho, ainda segundo ele, o médico é o principal gestor.
Fonte: SNIFBRASIL
terça-feira, 30 de março de 2010
HOMENS X VARIZES
Número de homens que procuram tratamento é cada vez maior
Quando pensamos em varizes, é comum a associação com mulheres ou idosos, mas os homens também desenvolvem esta doença. No Brasil, cerca de 35% da população sofre com as varizes. Estima-se que uma em cada 5 mulheres e um em cada 15 homens seja portador deste problema vascular. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças vasculares comprometem aproximadamente 17% da população. Estudos realizados em Israel e nos EUA mostram que 3% dos homens e 20% das mulheres têm varizes até os 30 anos de idade. Aos 70 anos, 70% dos indivíduos apresentam algum tipo de varicosidade. 'As mulheres têm uma preocupação estética maior. Os homens procuram o consultório quando estão com dor ou quando sentem seus movimentos limitados. Alguns homens já têm a consciência que as varizes são um problema de saúde e não apenas estético, mas precisamos criar uma consciência preventiva na sociedade', afirma o Prof. Dr. Eduardo Toledo Aguiar, cirurgião vascular membro da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular) e diretor clínico da Spaço Vascular.
Os fatores que podem causar varizes nos homens são a hereditariedade, o excesso de peso e a vida sedentária. Atividades profissionais que exigem a permanência por muito tempo em uma única posição (sentado ou em pé) também contribuem. 'O principal fator é a hereditariedade. O homem deve ficar atento às pernas se houver casos na família', complementa o Prof. Eduardo.
Muitos homens também não reparam nos pequenos vasinhos que surgem, pois as marcas se escondem sob os pêlos. Os primeiros sinais das varizes são manchas nos tornozelos e sensação de peso nas pernas. Na seqüência, surgem as manchas e riscos azulados ou avermelhados, acompanhados de inchaço, ardência, formigamento e dor, dependendo da gravidade do caso.
A espera não é uma boa opção. A detecção e o tratamento precoce garantem melhor qualidade de vida ao paciente.
As varizes são classificadas em seis tipos, variando do C1 ao C6. Os vasinhos pequenos são considerados varizes do tipo C1. As varizes de grosso calibre ou até mesmo feridas provocadas por distúrbios venosos estão entre as classificações C2 e C6.
O melhor tratamento é a escleroterapia com espuma. O método não é cirúrgico e pode ser realizado no consultório. Logo após a injeção da espuma (com aspecto semelhante a uma espuma de barbear), a veia comprometida fica enrijecida e sensível ao toque. O paciente pode retomar a rotina normalmente.
Fonte: www.segs.com.br/
Quando pensamos em varizes, é comum a associação com mulheres ou idosos, mas os homens também desenvolvem esta doença. No Brasil, cerca de 35% da população sofre com as varizes. Estima-se que uma em cada 5 mulheres e um em cada 15 homens seja portador deste problema vascular. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças vasculares comprometem aproximadamente 17% da população. Estudos realizados em Israel e nos EUA mostram que 3% dos homens e 20% das mulheres têm varizes até os 30 anos de idade. Aos 70 anos, 70% dos indivíduos apresentam algum tipo de varicosidade. 'As mulheres têm uma preocupação estética maior. Os homens procuram o consultório quando estão com dor ou quando sentem seus movimentos limitados. Alguns homens já têm a consciência que as varizes são um problema de saúde e não apenas estético, mas precisamos criar uma consciência preventiva na sociedade', afirma o Prof. Dr. Eduardo Toledo Aguiar, cirurgião vascular membro da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular) e diretor clínico da Spaço Vascular.
Os fatores que podem causar varizes nos homens são a hereditariedade, o excesso de peso e a vida sedentária. Atividades profissionais que exigem a permanência por muito tempo em uma única posição (sentado ou em pé) também contribuem. 'O principal fator é a hereditariedade. O homem deve ficar atento às pernas se houver casos na família', complementa o Prof. Eduardo.
Muitos homens também não reparam nos pequenos vasinhos que surgem, pois as marcas se escondem sob os pêlos. Os primeiros sinais das varizes são manchas nos tornozelos e sensação de peso nas pernas. Na seqüência, surgem as manchas e riscos azulados ou avermelhados, acompanhados de inchaço, ardência, formigamento e dor, dependendo da gravidade do caso.
A espera não é uma boa opção. A detecção e o tratamento precoce garantem melhor qualidade de vida ao paciente.
As varizes são classificadas em seis tipos, variando do C1 ao C6. Os vasinhos pequenos são considerados varizes do tipo C1. As varizes de grosso calibre ou até mesmo feridas provocadas por distúrbios venosos estão entre as classificações C2 e C6.
O melhor tratamento é a escleroterapia com espuma. O método não é cirúrgico e pode ser realizado no consultório. Logo após a injeção da espuma (com aspecto semelhante a uma espuma de barbear), a veia comprometida fica enrijecida e sensível ao toque. O paciente pode retomar a rotina normalmente.
Fonte: www.segs.com.br/
Um propósito na vida pode reduzir o risco de Alzheimer
Pesquisadores reportam que idosos com um forte senso de propósito na vida são quase 2 vezes e meia menos propensos a desenvolver a doença de Alzheimer (DA).
O novo resultado soma-se aos dados emergentes sugerindo que fatores psicológicos e vivenciais estão associados à disfunção cognitiva.
“Nossos resultados sugerem que fatores positivos, como um senso de orientação para metas, que direciona o comportamento, podem fornecer um amortecedor contra desfechos negativos na saúde, especialmente na velhice”, a co-autora Lisa Barnes, PhD, do Rush University Medical Center, em Chicago, Illinois, contou à Medscape Psychiatry.
“Esses resultados são importantes por causa das implicações potenciais na saúde pública”, ela observou. “Um propósito na vida é algo que nós realmente podemos modificar na velhice, ao fornecer aos idosos estratégias específicas que eles possam utilizar para encontrar um significado nas atividades, alcançar propósitos e objetivos”.
Menos disfunção cognitiva
Os pesquisadores conduziram um estudo epidemiológico, prospectivo, longitudinal, com mais de 900 de idosos sem demência, residentes na comunidade.
O grupo, liderado por Patricia Boyle, PhD, também da Rush University, avaliou o propósito na vida e uma média de 4 anos de avaliações clínicas anuais detalhadas de acompanhamento. Os participantes eram oriundos do Rush Memory and Aging Project.
Pouco mais de 16% da população do estudo desenvolveu DA. Em um modelo de risco proporcional ajustado para idade, sexo e educação, os pesquisadores descobriram que um propósito maior na vida foi associado a um risco de doença substancialmente reduzido. O hazard ratio foi de 0,48, com um intervalo de confiança de 95% de 0,33 a 0,69 (P < ,001).
Em análises subsequentes, a Dra. Boyle e sua equipe examinaram a associação de um propósito na vida com a disfunção cognitiva leve, uma manifestação pré-clínica precoce da doença de Alzheimer.
Eles concluíram que o propósito na vida também reduziu o risco de disfunção cognitiva incidente. O hazard ratio foi de 0,71, com um intervalo de confiança de 95% de 0,53 a 0,95 (P = ,02).
“Não podemos estabelecer a causalidade com certeza”, afirmou a Dra. Barnes. “Contudo, descobrimos que o propósito na vida foi um fator de proteção contra a doença de Alzheimer, mesmo após ajustes para fatores importantes, como sintomas depressivos, neuroticismo, redes sociais e várias condições médicas crônicas. Ele também persistiu em análises de sensibilidade, nas quais nós excluímos sequencialmente as pessoas que desenvolveram a doença de Alzheimer durante cada um dos 3 primeiros anos de acompanhamento”.
Isso, a Dra. Barnes explicou, foi para lidar com as preocupações de que talvez aqueles na coorte apresentavam doença de Alzheimer não diagnosticada ou leve.
“Embora nossa capacidade de inferir causalidade possa ser limitada, esses tipos de controles adicionais reforçam nossa confiança nos resultados”, ela observou.
Bem-estar psicológico
Outro estudo recente concluiu que um sentimento de propósito na vida foi o fator mais importante na determinação dos desfechos de saúde mental após um trauma grave (Am J Psychiatry. 2008;165:1566-1575).
“Descobrimos que o fator psicossocial mais importante associado à resiliência ou ao estado de recuperação foi um grande sentimento de propósito na vida”, Adriana Feder, médica, da Mount Sinai School of Medicine, na cidade de Nova York, contou à Medscape Psychiatry quando o estudo foi publicado pela primeira vez na edição eletrônica de novembro. “Nós também descobrimos que o domínio, ou um forte sentimento de controle sobre a vida de alguém, foi significativamente associado a um estado de recuperação”.
Este novo estudo é supostamente o primeiro a avaliar o propósito na vida e o risco de DA, mas os pesquisadores avaliaram outros desfechos na saúde nesta mesma coorte e observaram uma redução no risco de morte.
“O propósito na vida é um indicador de desenvolvimento humano que se supõe estar relacionado a um bem-estar psicológico melhor”, alegou a Dra. Barnes.
Este estudo foi financiado pelo National Institute on Aging, do departamento de saúde pública de Illinois, e pelo Robert C Borwell Endowment Fund. Os pesquisadores não declararam conflitos de interesses.
Fonte: Arch Gen Psychiatry. 2010;67:304-310.
O novo resultado soma-se aos dados emergentes sugerindo que fatores psicológicos e vivenciais estão associados à disfunção cognitiva.
“Nossos resultados sugerem que fatores positivos, como um senso de orientação para metas, que direciona o comportamento, podem fornecer um amortecedor contra desfechos negativos na saúde, especialmente na velhice”, a co-autora Lisa Barnes, PhD, do Rush University Medical Center, em Chicago, Illinois, contou à Medscape Psychiatry.
“Esses resultados são importantes por causa das implicações potenciais na saúde pública”, ela observou. “Um propósito na vida é algo que nós realmente podemos modificar na velhice, ao fornecer aos idosos estratégias específicas que eles possam utilizar para encontrar um significado nas atividades, alcançar propósitos e objetivos”.
Menos disfunção cognitiva
Os pesquisadores conduziram um estudo epidemiológico, prospectivo, longitudinal, com mais de 900 de idosos sem demência, residentes na comunidade.
O grupo, liderado por Patricia Boyle, PhD, também da Rush University, avaliou o propósito na vida e uma média de 4 anos de avaliações clínicas anuais detalhadas de acompanhamento. Os participantes eram oriundos do Rush Memory and Aging Project.
Pouco mais de 16% da população do estudo desenvolveu DA. Em um modelo de risco proporcional ajustado para idade, sexo e educação, os pesquisadores descobriram que um propósito maior na vida foi associado a um risco de doença substancialmente reduzido. O hazard ratio foi de 0,48, com um intervalo de confiança de 95% de 0,33 a 0,69 (P < ,001).
Em análises subsequentes, a Dra. Boyle e sua equipe examinaram a associação de um propósito na vida com a disfunção cognitiva leve, uma manifestação pré-clínica precoce da doença de Alzheimer.
Eles concluíram que o propósito na vida também reduziu o risco de disfunção cognitiva incidente. O hazard ratio foi de 0,71, com um intervalo de confiança de 95% de 0,53 a 0,95 (P = ,02).
“Não podemos estabelecer a causalidade com certeza”, afirmou a Dra. Barnes. “Contudo, descobrimos que o propósito na vida foi um fator de proteção contra a doença de Alzheimer, mesmo após ajustes para fatores importantes, como sintomas depressivos, neuroticismo, redes sociais e várias condições médicas crônicas. Ele também persistiu em análises de sensibilidade, nas quais nós excluímos sequencialmente as pessoas que desenvolveram a doença de Alzheimer durante cada um dos 3 primeiros anos de acompanhamento”.
Isso, a Dra. Barnes explicou, foi para lidar com as preocupações de que talvez aqueles na coorte apresentavam doença de Alzheimer não diagnosticada ou leve.
“Embora nossa capacidade de inferir causalidade possa ser limitada, esses tipos de controles adicionais reforçam nossa confiança nos resultados”, ela observou.
Bem-estar psicológico
Outro estudo recente concluiu que um sentimento de propósito na vida foi o fator mais importante na determinação dos desfechos de saúde mental após um trauma grave (Am J Psychiatry. 2008;165:1566-1575).
“Descobrimos que o fator psicossocial mais importante associado à resiliência ou ao estado de recuperação foi um grande sentimento de propósito na vida”, Adriana Feder, médica, da Mount Sinai School of Medicine, na cidade de Nova York, contou à Medscape Psychiatry quando o estudo foi publicado pela primeira vez na edição eletrônica de novembro. “Nós também descobrimos que o domínio, ou um forte sentimento de controle sobre a vida de alguém, foi significativamente associado a um estado de recuperação”.
Este novo estudo é supostamente o primeiro a avaliar o propósito na vida e o risco de DA, mas os pesquisadores avaliaram outros desfechos na saúde nesta mesma coorte e observaram uma redução no risco de morte.
“O propósito na vida é um indicador de desenvolvimento humano que se supõe estar relacionado a um bem-estar psicológico melhor”, alegou a Dra. Barnes.
Este estudo foi financiado pelo National Institute on Aging, do departamento de saúde pública de Illinois, e pelo Robert C Borwell Endowment Fund. Os pesquisadores não declararam conflitos de interesses.
Fonte: Arch Gen Psychiatry. 2010;67:304-310.
ANVISA libera venda de Creatina no Brasil
Precificação do produto foi divulgada no última semana e permite que a substância seja comercializada como medicamento tarjado e controlado por receita médica
Após 7 anos de proibição e um incansável debate entre a ANVISA, a indústria de suplementos alimentares e o setor academico, a Creatina finalmente teve sua comercializacao liberada no Brasil como medicamento tarjado e controlado por receita médica. Embora a resolução nº 1.226 tenha sido publicada em abril do ano passado, somente no último dia 16/03 é que a ANVISA publicou a precificação do produto, ou seja, os parâmetros do preço para venda ao consumidor final.
“No caso de medicamentos, a legislação determina que a ANVISA é responsável por regular o preço de mercado, estipulando os valores mínimo e máximo para o comércio. Essa regulação, chamada precificação, levou quase um ano para ser elaborada devido a ausência de parametros no mercado”, explica o gerente de marketing da Probiótica Laboratórios, Marcelo Bella.
Maior fabricante de suplementos alimentares e esportivos da América Latina, a Probiótica foi a primeira empresa do setor a obter o registro de Laboratorio Farmacêutico.
E o seu produto, o Creatineâ , foi o primeiro a ser registrado como medicamento comercial. “Temos licença da ANVISA para produzir o produto Creatineâ e já o revendemos para mais 22 países, onde o uso já era permitido, como EUA, Canadá, Alemanha, França e Japão. Agora, vamos iniciar a distribuição para o mercado brasileiro, iniciando pelo mercado farmacêutico”, afirma Bella.
A Creatina é uma molécula encontrada no corpo humano e obtida através da ingestão de carne e peixe. É essencial no processo de fornecimento de energia, sendo útil, portanto, em casos onde exista uma necessidade de reposição rápida de energia.
A suplementação de creatina contribui ainda com o ganho de massa magra para todos os casos, esportes ou modalidades onde isso seja útil ou necessário. Seja um idoso que treina casualmente para fortalecer os músculos e melhorar o estilo de vida, um atleta amador que quer melhorar o rendimento de seus treinos, ou um profissional que busca melhores resultados na carreira, todos podem ser beneficiados pelo uso da Creatina.
Para Érico Caperuto, mestre em fisiologia humana e doutor em biologia celular e tecidual pela USP, e diretor técnico do Instituto de Ciência em Nutrição e Performance, a liberação é tardia e imperfeita, já que a substância só poderá ser vendida com prescrição médica, e não regulada como alimento, como ainda defendem especialistas em suplementação alimentar. “Ainda assim, a medida demonstra flexibilização e modernização da ANVISA, que, ao menos, se abriu ao debate e compreendeu os benefícios do uso da Creatina“, afirma Caperuto.
O debate, no entanto, ainda nao chegou ao fim: na próxima sexta-feira (26) será realizada a Consulta Pública 60, que pode trazer a Creatina de volta a sua classificação inicial: alimento para atletas e praticantes de atividades fisicas.
“Nenhum efeito colateral ligado ao uso da substância foi comprovado até hoje. A decisão da ANVISA se baseava em um antigo laudo da vigilância sanitária francesa. Diversos estudos já provaram as falhas técnicas desse laudo, tanto que a substância é largamente difundida e consumida no resto do mundo“, explica Caperuto.
A desinformação é a principal inimiga da substância e o principal motivo para sua má reputação. “Os efeitos são tão benéficos que as pessoas se tornam céticas”, comenta Caperuto. A orientação médica pode acabar com as dúvidas e a Creatina, depois de martirizada, finalmente pode mostrar suas qualidades.
Caperuto sugere a dosagem: “Na primeira semana a ingestão é de 20g por dia, quantidade divida em quatro doses de 5g. Nas três semanas seguintes, 5g diárias bastam para que os efeitos sejam sentidos. A ingestão acompanhada de carboidrato auxilia na absorção, assim como o uso durante o treino”, finaliza o especialista.
Histórico
Classificada inicialmente como alimento para atletas e praticantes de atividades físicas, a substância se tornou popular no Brasil até que, em 1998, a ANVISA optou por alterar sua classificação. Com uma liminar concedida pelo Ministério Público, a indústria de suplementos alimentares continuou a comercializar Creatina até que, em 2003, a liminar foi suspensa e a venda de produtos, com Creatina como principio ativo, proibida.
Fonte: www.segs.com.br
Após 7 anos de proibição e um incansável debate entre a ANVISA, a indústria de suplementos alimentares e o setor academico, a Creatina finalmente teve sua comercializacao liberada no Brasil como medicamento tarjado e controlado por receita médica. Embora a resolução nº 1.226 tenha sido publicada em abril do ano passado, somente no último dia 16/03 é que a ANVISA publicou a precificação do produto, ou seja, os parâmetros do preço para venda ao consumidor final.
“No caso de medicamentos, a legislação determina que a ANVISA é responsável por regular o preço de mercado, estipulando os valores mínimo e máximo para o comércio. Essa regulação, chamada precificação, levou quase um ano para ser elaborada devido a ausência de parametros no mercado”, explica o gerente de marketing da Probiótica Laboratórios, Marcelo Bella.
Maior fabricante de suplementos alimentares e esportivos da América Latina, a Probiótica foi a primeira empresa do setor a obter o registro de Laboratorio Farmacêutico.
E o seu produto, o Creatineâ , foi o primeiro a ser registrado como medicamento comercial. “Temos licença da ANVISA para produzir o produto Creatineâ e já o revendemos para mais 22 países, onde o uso já era permitido, como EUA, Canadá, Alemanha, França e Japão. Agora, vamos iniciar a distribuição para o mercado brasileiro, iniciando pelo mercado farmacêutico”, afirma Bella.
A Creatina é uma molécula encontrada no corpo humano e obtida através da ingestão de carne e peixe. É essencial no processo de fornecimento de energia, sendo útil, portanto, em casos onde exista uma necessidade de reposição rápida de energia.
A suplementação de creatina contribui ainda com o ganho de massa magra para todos os casos, esportes ou modalidades onde isso seja útil ou necessário. Seja um idoso que treina casualmente para fortalecer os músculos e melhorar o estilo de vida, um atleta amador que quer melhorar o rendimento de seus treinos, ou um profissional que busca melhores resultados na carreira, todos podem ser beneficiados pelo uso da Creatina.
Para Érico Caperuto, mestre em fisiologia humana e doutor em biologia celular e tecidual pela USP, e diretor técnico do Instituto de Ciência em Nutrição e Performance, a liberação é tardia e imperfeita, já que a substância só poderá ser vendida com prescrição médica, e não regulada como alimento, como ainda defendem especialistas em suplementação alimentar. “Ainda assim, a medida demonstra flexibilização e modernização da ANVISA, que, ao menos, se abriu ao debate e compreendeu os benefícios do uso da Creatina“, afirma Caperuto.
O debate, no entanto, ainda nao chegou ao fim: na próxima sexta-feira (26) será realizada a Consulta Pública 60, que pode trazer a Creatina de volta a sua classificação inicial: alimento para atletas e praticantes de atividades fisicas.
“Nenhum efeito colateral ligado ao uso da substância foi comprovado até hoje. A decisão da ANVISA se baseava em um antigo laudo da vigilância sanitária francesa. Diversos estudos já provaram as falhas técnicas desse laudo, tanto que a substância é largamente difundida e consumida no resto do mundo“, explica Caperuto.
A desinformação é a principal inimiga da substância e o principal motivo para sua má reputação. “Os efeitos são tão benéficos que as pessoas se tornam céticas”, comenta Caperuto. A orientação médica pode acabar com as dúvidas e a Creatina, depois de martirizada, finalmente pode mostrar suas qualidades.
Caperuto sugere a dosagem: “Na primeira semana a ingestão é de 20g por dia, quantidade divida em quatro doses de 5g. Nas três semanas seguintes, 5g diárias bastam para que os efeitos sejam sentidos. A ingestão acompanhada de carboidrato auxilia na absorção, assim como o uso durante o treino”, finaliza o especialista.
Histórico
Classificada inicialmente como alimento para atletas e praticantes de atividades físicas, a substância se tornou popular no Brasil até que, em 1998, a ANVISA optou por alterar sua classificação. Com uma liminar concedida pelo Ministério Público, a indústria de suplementos alimentares continuou a comercializar Creatina até que, em 2003, a liminar foi suspensa e a venda de produtos, com Creatina como principio ativo, proibida.
Fonte: www.segs.com.br
sábado, 27 de março de 2010
Abordagem para diagnóstico e tratamento da tosse crônica baseada em evidência
Uma revisão baseada em evidências, publicada no volume de abril do Annals of Allergy, Asthma & Immunology, fornece informação sobre vários diagnósticos e tratamentos da tosse crônica em adultos e crianças.
“A tosse crônica (com duração de mais de oito semanas em adultos e quatro semanas em crianças) é um evento comum (10% a 20% em adultos) e debilitante”, segundo Dr. Matthew A. Rank, da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota. Ele lembra que a tosse possui um importante papel fisiológico no sistema de defesa orgânico devido à limpeza do excesso de secreções e dos organismos estranhos às vias aéreas. Em alguns pacientes, contudo, ela pode ser excessiva, desnecessária e deteriorar a qualidade de vida do paciente.
Três organizações publicaram diretrizes para avaliação e tratamento da tosse crônica: American College of Chest Physicians (ACCP), British Thoracic Society (BTS) e European Respiratory Society. Esta revisão cobre os pontos-chave destas diretrizes, enfatizando três principais causas de tosse crônica em adulto (síndrome da tosse da via aérea superior (conhecida também como síndrome do gotejamento pós-nasal), asma e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), além de aspectos do diagnóstico e tratamento da tosse crônica em crianças.
Os autores selecionaram estudos baseados na relevância diagnóstica e terapêutica da tosse crônica. Foram identificados poucos estudos randomizados e por isso os autores selecionaram, também, estudos retrospectivos e não-randomizados após considerarem seu impacto e suas limitações.
Existem vários estudos prospectivos, não-controlados, para adultos com tosse crônica que apresentam alta percentagem de diminuição da tosse com uma abordagem focada no diagnóstico e tratamento das causas mais comuns citadas acima. Estudos preliminares realizados com crianças endossam uma abordagem que diferencie a tosse seca da tosse produtiva e associe uma investigação aprofundada dos sintomas específicos que indiquem doença crônica. Os alergistas, como especialistas em tratamento de vias aéreas, são preparados para tratar a tosse crônica.
Os autores recomendam uma abordagem de tratamento baseada na anatomia das terminações aferentes vagais. Essa abordagem se mostra bem sucedida com a maioria dos pacientes.
Em pacientes adultos sem causa aparente para a tosse, as três causas mais comuns são: síndrome do gotejamento pós-nasal, asma e doença do refluxo gastroesofágico. Tais condições requerem um tratamento meticuloso.
Para adultos que apresentam radiografias de tórax normais e nenhuma história de tabagismo, são recomendados os seguintes testes e abordagens terapêuticas:
■Síndrome do gotejamento pós-nasal – trate a causa específica, caso seja encontrada; outra opção é usar tratamento empírico com esteróide intranasal ou anti-histamínico de primeira geração ou descongestionante.
■Doença do refluxo gastroesofágico – trate empiricamente com terapia farmacológica anti-refluxo; se não houver melhora, considere esofagograma, phmetria ou manometria.
■Asma – realize barometria e broncoestimulação, se necessário; caso contrário, tratamento empírico com corticosteróides inalatórios e modificadores de leucotrienos e esteróides sistêmicos.
■Bronquite eosinofílica não-asmática - teste eosinofilia no escarro se disponível; trate com corticosteróides inalatórios.
■Tosse por uso de inibidor da enzima conversora da angiotensina – interrompa a droga e acompanhe por três meses.
■Tosse ocupacional – elimine, reduza ou modifique a exposição aos fatores desencadeantes.
■Doença supurativa das vias aéreas – realize diagnóstico com broncoscopia e trate com antibioticoterapia de longo prazo.
■Tumores de pulmão – se houver suspeita, mesmo com radiografia e tomografia computadorizada do tórax normais, realize broncoscopia.
■Aspiração – realize uma avaliação da deglutição e trate com base nos achados.
■Tosse por tique nervoso – encaminhe o paciente a um psiquiatra.
■Nervo de Arnold – remova o fator irritante da membrana timpânica.
■Tosse inexplicada – trate empiricamente com medicações antitussígenas.
Em crianças com tosse crônica, achados específicos podem representar dicas para um diagnóstico específico. Sibilos podem indicar asma ou traqueomalácia; roncos podem indicar doença parenquimatosa, tosse purulenta pode indicar bronquiectasia ou fibrose cística, baqueteamento digital pode indicar doença supurativa pulmonar; atraso no desenvolvimento pode estar relacionado à aspiração e falha no crescimento pode indicar grave alteração sistêmica.
A tosse crônica é uma das causas principais de consultas médicas e de frustrações para os pacientes, os quais muitas vezes já foram submetidos a um tratamento sem os resultados esperados. A tosse crônica em crianças deve ser abordada de maneira diferente, para isso o alergista deve estar no papel principal de diagnosticar e tratar essa condição.
Ann Allergy Asthma Immunol. 2007;98:305-313.
“A tosse crônica (com duração de mais de oito semanas em adultos e quatro semanas em crianças) é um evento comum (10% a 20% em adultos) e debilitante”, segundo Dr. Matthew A. Rank, da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota. Ele lembra que a tosse possui um importante papel fisiológico no sistema de defesa orgânico devido à limpeza do excesso de secreções e dos organismos estranhos às vias aéreas. Em alguns pacientes, contudo, ela pode ser excessiva, desnecessária e deteriorar a qualidade de vida do paciente.
Três organizações publicaram diretrizes para avaliação e tratamento da tosse crônica: American College of Chest Physicians (ACCP), British Thoracic Society (BTS) e European Respiratory Society. Esta revisão cobre os pontos-chave destas diretrizes, enfatizando três principais causas de tosse crônica em adulto (síndrome da tosse da via aérea superior (conhecida também como síndrome do gotejamento pós-nasal), asma e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), além de aspectos do diagnóstico e tratamento da tosse crônica em crianças.
Os autores selecionaram estudos baseados na relevância diagnóstica e terapêutica da tosse crônica. Foram identificados poucos estudos randomizados e por isso os autores selecionaram, também, estudos retrospectivos e não-randomizados após considerarem seu impacto e suas limitações.
Existem vários estudos prospectivos, não-controlados, para adultos com tosse crônica que apresentam alta percentagem de diminuição da tosse com uma abordagem focada no diagnóstico e tratamento das causas mais comuns citadas acima. Estudos preliminares realizados com crianças endossam uma abordagem que diferencie a tosse seca da tosse produtiva e associe uma investigação aprofundada dos sintomas específicos que indiquem doença crônica. Os alergistas, como especialistas em tratamento de vias aéreas, são preparados para tratar a tosse crônica.
Os autores recomendam uma abordagem de tratamento baseada na anatomia das terminações aferentes vagais. Essa abordagem se mostra bem sucedida com a maioria dos pacientes.
Em pacientes adultos sem causa aparente para a tosse, as três causas mais comuns são: síndrome do gotejamento pós-nasal, asma e doença do refluxo gastroesofágico. Tais condições requerem um tratamento meticuloso.
Para adultos que apresentam radiografias de tórax normais e nenhuma história de tabagismo, são recomendados os seguintes testes e abordagens terapêuticas:
■Síndrome do gotejamento pós-nasal – trate a causa específica, caso seja encontrada; outra opção é usar tratamento empírico com esteróide intranasal ou anti-histamínico de primeira geração ou descongestionante.
■Doença do refluxo gastroesofágico – trate empiricamente com terapia farmacológica anti-refluxo; se não houver melhora, considere esofagograma, phmetria ou manometria.
■Asma – realize barometria e broncoestimulação, se necessário; caso contrário, tratamento empírico com corticosteróides inalatórios e modificadores de leucotrienos e esteróides sistêmicos.
■Bronquite eosinofílica não-asmática - teste eosinofilia no escarro se disponível; trate com corticosteróides inalatórios.
■Tosse por uso de inibidor da enzima conversora da angiotensina – interrompa a droga e acompanhe por três meses.
■Tosse ocupacional – elimine, reduza ou modifique a exposição aos fatores desencadeantes.
■Doença supurativa das vias aéreas – realize diagnóstico com broncoscopia e trate com antibioticoterapia de longo prazo.
■Tumores de pulmão – se houver suspeita, mesmo com radiografia e tomografia computadorizada do tórax normais, realize broncoscopia.
■Aspiração – realize uma avaliação da deglutição e trate com base nos achados.
■Tosse por tique nervoso – encaminhe o paciente a um psiquiatra.
■Nervo de Arnold – remova o fator irritante da membrana timpânica.
■Tosse inexplicada – trate empiricamente com medicações antitussígenas.
Em crianças com tosse crônica, achados específicos podem representar dicas para um diagnóstico específico. Sibilos podem indicar asma ou traqueomalácia; roncos podem indicar doença parenquimatosa, tosse purulenta pode indicar bronquiectasia ou fibrose cística, baqueteamento digital pode indicar doença supurativa pulmonar; atraso no desenvolvimento pode estar relacionado à aspiração e falha no crescimento pode indicar grave alteração sistêmica.
A tosse crônica é uma das causas principais de consultas médicas e de frustrações para os pacientes, os quais muitas vezes já foram submetidos a um tratamento sem os resultados esperados. A tosse crônica em crianças deve ser abordada de maneira diferente, para isso o alergista deve estar no papel principal de diagnosticar e tratar essa condição.
Ann Allergy Asthma Immunol. 2007;98:305-313.
ONDE DÓI MAIS?
A dor acomete muitos brasileiros e, em cada região do Brasil, de uma maneira diferente
Em qual capital brasileira a dor é mais comum? Que tipo de dor tira o sono dos brasilienses? O que os paulistanos fazem diante de uma dor desconhecida? A quem os soteropolitanos recorrem para resolver o problema? A dor atinge grande parte da população e pode ter diferentes causas. Entre os tipos mais comuns no Brasil estão as dores de cabeça e as da região da coluna vertebral – que acometem 92% e 64% das pessoas, respectivamente, pelo menos alguma vez na vida dos brasileiros*.
Na região metropolitana de Brasília, 64% das pessoas relatam ter sentido algum tipo de dor na semana anterior à pesquisa realizada pela Pfizer. Já a dor de cabeça atinge 99% dos soteropolitanos pelo menos alguma vez na vida, enquanto as dores da região da coluna vertebral acometem 68% dos moradores de Belo Horizonte, 65% da população de Porto Alegre, 64% de Curitiba e Rio de Janeiro, e 63% de Belém.
Entre as que atrapalham o sono dos brasileiros, a dor de cabeça atormenta 48% da população de Brasília e as da região da coluna vertebral foram mencionadas por 41% dos moradores de Belo Horizonte. Nessa mesma região metropolitana, as dores de cabeça (58%) e na coluna (42%) são as que mais interferem no humor e disposição das pessoas – enquanto os processos inflamatórios nas articulações e anexos (18%) são motivo para tirar o humor dos habitantes de Porto Alegre.
Em casos de dores de origem desconhecida, a maioria dos brasileiros recorre a alguma ajuda, independentemente da região metropolitana pesquisada. Porém, quando a dor é conhecida, 44% dos moradores da região metropolitana de São Paulo recorrem a um hospital ou pronto socorro. Em Salvador, 69% das pessoas preferem marcar uma consulta médica, seguida pela população de Curitiba (59%).
Entretanto, a população brasileira costuma deixar que a dor alcance nível moderado ou intenso para procurar um médico (69%) – mesmo quando ela é muito incapacitante, como é o caso da dor na região da coluna vertebral, citada como a que mais incomoda os brasileiros (53%). Na região metropolitana de São Paulo, 73% das pessoas consultam um médico quando a dor já é intensa, seguidos por Rio de Janeiro e Recife (71%). Entre os que procuram ajuda médica quando o nível de dor é moderado estão os habitantes de Belo Horizonte (41%), Salvador (38%) e Curitiba (32%).
Para especialistas no assunto, não é preciso conviver com a dor, já que existem tratamentos para solucionar o problema e devolver a qualidade de vida ao paciente que, geralmente, incluem o uso de anti-inflamatórios.
Mas se o paciente não procurar um médico ou não seguir tratamento correto, a dor pode retornar: as dores na região da coluna vertebral e os processos inflamatórios nas articulações e anexos são repetitivos em 80% das pessoas. Na maioria das vezes, elas já são consideradas crônicas, ou seja, ocorrem durante mais de um ano: é o que acontece em 73% dos casos dos processos inflamatórios nas articulações e anexos e em 69% das pessoas com dor na região coluna vertebral.
* Os dados mencionados no texto são da pesquisa Dor no Brasil, realizada pela Pfizer e conduzida pelo Ibope com 1,4 mil pessoas em nove regiões metropolitanas do Brasil (Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília), em 2008.
Em qual capital brasileira a dor é mais comum? Que tipo de dor tira o sono dos brasilienses? O que os paulistanos fazem diante de uma dor desconhecida? A quem os soteropolitanos recorrem para resolver o problema? A dor atinge grande parte da população e pode ter diferentes causas. Entre os tipos mais comuns no Brasil estão as dores de cabeça e as da região da coluna vertebral – que acometem 92% e 64% das pessoas, respectivamente, pelo menos alguma vez na vida dos brasileiros*.
Na região metropolitana de Brasília, 64% das pessoas relatam ter sentido algum tipo de dor na semana anterior à pesquisa realizada pela Pfizer. Já a dor de cabeça atinge 99% dos soteropolitanos pelo menos alguma vez na vida, enquanto as dores da região da coluna vertebral acometem 68% dos moradores de Belo Horizonte, 65% da população de Porto Alegre, 64% de Curitiba e Rio de Janeiro, e 63% de Belém.
Entre as que atrapalham o sono dos brasileiros, a dor de cabeça atormenta 48% da população de Brasília e as da região da coluna vertebral foram mencionadas por 41% dos moradores de Belo Horizonte. Nessa mesma região metropolitana, as dores de cabeça (58%) e na coluna (42%) são as que mais interferem no humor e disposição das pessoas – enquanto os processos inflamatórios nas articulações e anexos (18%) são motivo para tirar o humor dos habitantes de Porto Alegre.
Em casos de dores de origem desconhecida, a maioria dos brasileiros recorre a alguma ajuda, independentemente da região metropolitana pesquisada. Porém, quando a dor é conhecida, 44% dos moradores da região metropolitana de São Paulo recorrem a um hospital ou pronto socorro. Em Salvador, 69% das pessoas preferem marcar uma consulta médica, seguida pela população de Curitiba (59%).
Entretanto, a população brasileira costuma deixar que a dor alcance nível moderado ou intenso para procurar um médico (69%) – mesmo quando ela é muito incapacitante, como é o caso da dor na região da coluna vertebral, citada como a que mais incomoda os brasileiros (53%). Na região metropolitana de São Paulo, 73% das pessoas consultam um médico quando a dor já é intensa, seguidos por Rio de Janeiro e Recife (71%). Entre os que procuram ajuda médica quando o nível de dor é moderado estão os habitantes de Belo Horizonte (41%), Salvador (38%) e Curitiba (32%).
Para especialistas no assunto, não é preciso conviver com a dor, já que existem tratamentos para solucionar o problema e devolver a qualidade de vida ao paciente que, geralmente, incluem o uso de anti-inflamatórios.
Mas se o paciente não procurar um médico ou não seguir tratamento correto, a dor pode retornar: as dores na região da coluna vertebral e os processos inflamatórios nas articulações e anexos são repetitivos em 80% das pessoas. Na maioria das vezes, elas já são consideradas crônicas, ou seja, ocorrem durante mais de um ano: é o que acontece em 73% dos casos dos processos inflamatórios nas articulações e anexos e em 69% das pessoas com dor na região coluna vertebral.
* Os dados mencionados no texto são da pesquisa Dor no Brasil, realizada pela Pfizer e conduzida pelo Ibope com 1,4 mil pessoas em nove regiões metropolitanas do Brasil (Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília), em 2008.
sexta-feira, 26 de março de 2010
ESTUDO MOSTRA QUE NÃO HÁ DIFERENÇAS NO METABOLISMO FEMININO AO SE USAR CONTRACEPTIVO COM OU SEM PAUSA
Estudo publicado na edição de fevereiro da Contraception, revista referência na área de saúde reprodutiva e planejamento familiar, comprovou que não existem diferenças significativas no metabolismo (níveis de gordura e de açúcares) do organismo das mulheres que usam contraceptivo oral em regime contínuo, com interrupção da menstruação, se comparadas às pacientes que optam pelo contraceptivo cíclico, que menstruam todos os meses. O estudo foi realizado com contraceptivos que têm o princípio ativo etinilestradiol (30mcg) associado à drospirenona (3mg).
O estudo foi conduzido junto a uma amostra de 78 mulheres, sendo que 39 usaram o contraceptivo por 168 dias ininterruptos e 39 tomaram o medicamento durante seis ciclos de 21 dias, interrompendo por sete dias. Ao final da análise, os dois grupos apresentaram variações não significativas no metabolismo (índices de glicídios, colesterol - HDL e LDL - e triglicérides, entre outros). Também tiveram bons resultados na taxa de amenorréia (suspensão do fluxo menstrual) e redução de intensidade dos sintomas típicos das fases pré-menstrual e menstrual, como dismenorreia (menstruação dolorosa), cefaléia (dor de cabeça), acne, náusea, edema, mastalgia (dor no peito) e ganho de peso.
"A conclusão do estudo garante às mulheres mais tranquilidade e segurança na hora de decidir, junto com seu médico, qual é o melhor e o mais adequado regime para o seu caso", afirma Achilles Machado Cruz, especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Outro aspecto positivo do estudo é esclarecer dúvidas de alguns médicos e pacientes em relação aos efeitos adversos do contraceptivo de uso contínuo na coagulação sanguínea. "Esse é um aspecto importante do estudo, pois um problema de coagulação sanguínea causa risco de diabetes e tromboses e mais uma série de doenças graves", esclarece o especialista. O estudo também mostra que, em ambos os casos (com ou sem pausa), o contraceptivo não acarreta problemas de doenças cardiovasculares em função do aumento de colesterol e triglicérides.
Além de Machado Cruz, mais três especialistas em Ginecologia e Obstetrícia foram responsáveis pelo estudo: Rogério Bonassi Machado, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Jundiaí; Nilson Roberto de Melo, da Faculdade de Medicina da USP; e Hugo Maia, do Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), de Salvador (BA).
O estudo foi conduzido junto a uma amostra de 78 mulheres, sendo que 39 usaram o contraceptivo por 168 dias ininterruptos e 39 tomaram o medicamento durante seis ciclos de 21 dias, interrompendo por sete dias. Ao final da análise, os dois grupos apresentaram variações não significativas no metabolismo (índices de glicídios, colesterol - HDL e LDL - e triglicérides, entre outros). Também tiveram bons resultados na taxa de amenorréia (suspensão do fluxo menstrual) e redução de intensidade dos sintomas típicos das fases pré-menstrual e menstrual, como dismenorreia (menstruação dolorosa), cefaléia (dor de cabeça), acne, náusea, edema, mastalgia (dor no peito) e ganho de peso.
"A conclusão do estudo garante às mulheres mais tranquilidade e segurança na hora de decidir, junto com seu médico, qual é o melhor e o mais adequado regime para o seu caso", afirma Achilles Machado Cruz, especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Outro aspecto positivo do estudo é esclarecer dúvidas de alguns médicos e pacientes em relação aos efeitos adversos do contraceptivo de uso contínuo na coagulação sanguínea. "Esse é um aspecto importante do estudo, pois um problema de coagulação sanguínea causa risco de diabetes e tromboses e mais uma série de doenças graves", esclarece o especialista. O estudo também mostra que, em ambos os casos (com ou sem pausa), o contraceptivo não acarreta problemas de doenças cardiovasculares em função do aumento de colesterol e triglicérides.
Além de Machado Cruz, mais três especialistas em Ginecologia e Obstetrícia foram responsáveis pelo estudo: Rogério Bonassi Machado, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Jundiaí; Nilson Roberto de Melo, da Faculdade de Medicina da USP; e Hugo Maia, do Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH), de Salvador (BA).
Hipertensão: Principal causa de diálise
Nos últimos dez anos, a hipertensão passou a ser o principal problema que leva à diálise no Brasil, segundo dados de um censo feito pela SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) com mais da metade das unidades de diálise de todo o país.
Em 1999, 17% dos pacientes que faziam o tratamento eram hipertensos.
Em 2009, essa proporção subiu para 35%.
De acordo com Carmen Tzanno, membro da SBN, houve uma mudança no perfil do doente renal. Antes, o problema era causado principalmente por doenças infecciosas, e os jovens eram a maioria dos pacientes que faziam diálise. Hoje, dois terços dos pacientes que fazem o tratamento têm mais de 40 anos.
Segundo Tzanno, a melhora do acesso ao atendimento médico para tratar infecções contribuiu para a mudança. "Além disso, as pessoas com doenças crônicas vivem mais e, assim, têm mais tempo de vida para desenvolver outros problemas, como a doença renal."
No Brasil, a segunda principal causa de doenças renais é o diabetes -27% dos pacientes que fazem diálise têm o problema.
Nos Estados Unidos, essa é a principal causa.
Quando não são controlados, o diabetes e a hipertensão danificam os vasos sanguíneos, o que é especialmente prejudicial no caso do rim, órgão filtrador, como explica Paulo Luconi, presidente da ABCDT (Associação Brasileira dos Centros de Diálises e Transplantes).
"As doenças crônicas são altamente tratáveis. Mesmo para quem tem doença crônica renal, é possível postergar ou evitar a diálise com o acompanhamento correto", diz o médico, também professor da Unifesp.
No total, o número de doentes renais que fazem diálise cresceu 81% entre 2000 e 2009. Para Luconi, os dados revelam uma "epidemia da doença renal" devido à piora dos hábitos de vida da população e ao crescimento da obesidade e do sedentarismo. "Aumentou o número de pacientes com doenças renais que fazem diálise, e esse número vai continuar a aumentar", afirma.
PREVENÇÃO
No Dia Mundial do Rim, a SBN vai lançar uma campanha nacional para incentivar o controle do diabetes e o diagnóstico precoce da doença renal. A ideia é encorajar a triagem dos pacientes com diabetes e hipertensão para detecção de doenças renais e evitar que o paciente evolua até a insuficiência renal.
A identificação da doença renal é realizada por dois exames simples -um de urina, para ver se há perda de proteínas, e outro que mede uma proteína chamada creatinina no sangue.
Luconi recomenda que os pacientes peçam que seus médicos incluam os dois exames no checkup. "Eles são simples e baratos, mas muitos médicos deixam de fazê-los porque não ainda não existe uma cultura para prevenir ou detectar doenças renais."
"Mesmo para quem tem doença crônica renal é possível postergar ou evitar a diálise com o acompanhamento médico correto"
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
Em 1999, 17% dos pacientes que faziam o tratamento eram hipertensos.
Em 2009, essa proporção subiu para 35%.
De acordo com Carmen Tzanno, membro da SBN, houve uma mudança no perfil do doente renal. Antes, o problema era causado principalmente por doenças infecciosas, e os jovens eram a maioria dos pacientes que faziam diálise. Hoje, dois terços dos pacientes que fazem o tratamento têm mais de 40 anos.
Segundo Tzanno, a melhora do acesso ao atendimento médico para tratar infecções contribuiu para a mudança. "Além disso, as pessoas com doenças crônicas vivem mais e, assim, têm mais tempo de vida para desenvolver outros problemas, como a doença renal."
No Brasil, a segunda principal causa de doenças renais é o diabetes -27% dos pacientes que fazem diálise têm o problema.
Nos Estados Unidos, essa é a principal causa.
Quando não são controlados, o diabetes e a hipertensão danificam os vasos sanguíneos, o que é especialmente prejudicial no caso do rim, órgão filtrador, como explica Paulo Luconi, presidente da ABCDT (Associação Brasileira dos Centros de Diálises e Transplantes).
"As doenças crônicas são altamente tratáveis. Mesmo para quem tem doença crônica renal, é possível postergar ou evitar a diálise com o acompanhamento correto", diz o médico, também professor da Unifesp.
No total, o número de doentes renais que fazem diálise cresceu 81% entre 2000 e 2009. Para Luconi, os dados revelam uma "epidemia da doença renal" devido à piora dos hábitos de vida da população e ao crescimento da obesidade e do sedentarismo. "Aumentou o número de pacientes com doenças renais que fazem diálise, e esse número vai continuar a aumentar", afirma.
PREVENÇÃO
No Dia Mundial do Rim, a SBN vai lançar uma campanha nacional para incentivar o controle do diabetes e o diagnóstico precoce da doença renal. A ideia é encorajar a triagem dos pacientes com diabetes e hipertensão para detecção de doenças renais e evitar que o paciente evolua até a insuficiência renal.
A identificação da doença renal é realizada por dois exames simples -um de urina, para ver se há perda de proteínas, e outro que mede uma proteína chamada creatinina no sangue.
Luconi recomenda que os pacientes peçam que seus médicos incluam os dois exames no checkup. "Eles são simples e baratos, mas muitos médicos deixam de fazê-los porque não ainda não existe uma cultura para prevenir ou detectar doenças renais."
"Mesmo para quem tem doença crônica renal é possível postergar ou evitar a diálise com o acompanhamento médico correto"
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
quinta-feira, 25 de março de 2010
Alimentação e exercícios físicos reforçam a fertilidade
Atualmente, as mulheres se preocupam mais com a carreira e o sonho de ter filhos vai sendo adiado. No entanto, estudos mostram que aos 35 anos, a chance de engravidar é de apenas 9% a cada mês. Mas, hábitos de vida saudáveis, como alimentação correta e prática de exercícios físicos reforçam a fertilidade.
Saiba mais no vídeo abaixo.
Fonte: R7.com
Saiba mais no vídeo abaixo.
Fonte: R7.com
Cientistas testam pílula que substitui ginástica
Produto deve demorar dez anos até chegar ao mercado
Pesquisadores dos Estados Unidos estão testando uma pílula que promete os mesmos efeitos de uma hora de ginástica por dia. Nos experimentos feitos com ratos, os animais perderam gordura e mantiveram índices baixos de glicose e insulina. Mas, segundo os cientistas, ainda deve demorar dez anos até que o produto chegue ao mercado.
Fonte: R7.com
Pesquisadores dos Estados Unidos estão testando uma pílula que promete os mesmos efeitos de uma hora de ginástica por dia. Nos experimentos feitos com ratos, os animais perderam gordura e mantiveram índices baixos de glicose e insulina. Mas, segundo os cientistas, ainda deve demorar dez anos até que o produto chegue ao mercado.
Fonte: R7.com
Anvisa enquadra antibióticos e quer dificultar compra
Medida em estudo determina que receita médica fique retida na farmácia
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quer incluir os antibióticos na lista de medicamentos que têm controle especial no Brasil. Com isso, para comprar o produto, o consumidor seria obrigado a ter um tipo de receita que é retida na farmácia, o que obriga a realização de uma consulta médica a cada vez que ele precise do produto.
O objetivo do órgão é "ampliar o controle sobre esses produtos e contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade". Hoje, o paciente precisa de uma receita simples para comprar os antibióticos, mas grande parte das farmácias ignora essa exigência e vende o produto sem prescrição médica.
Com as novas regras, a compra do remédio só poderia ser feita com uma receita de controle especial, que vem em duas vias – uma fica na farmácia e a outra com o paciente, mas carimbada com a confirmação da compra. A bula do medicamento também passaria a ter a frase "Venda sob prescrição médica - só pode ser vendido com retenção da receita". Além disso, a entrada e saída do produto nas farmácias e drogarias devem ser controladas por meio eletrônico.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, classificou o problema como mundial.
– O uso indiscriminado de antibióticos é um problema de saúde pública em todo o mundo. A ideia é que o controle sobre esses medicamentos seja feito de forma mais efetiva, contribuindo para o consumo racional desses produtos.
De acordo com a Anvisa, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. No Brasil, a venda desses remédios movimentou, em 2009, R$ 1,6 bilhão, aponta o instituto IMS Health.
As propostas serão consolidadas pela agência e vão passar por consulta pública. Ainda não há data para que a medida entre em vigor.
Fonte: R7.com
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quer incluir os antibióticos na lista de medicamentos que têm controle especial no Brasil. Com isso, para comprar o produto, o consumidor seria obrigado a ter um tipo de receita que é retida na farmácia, o que obriga a realização de uma consulta médica a cada vez que ele precise do produto.
O objetivo do órgão é "ampliar o controle sobre esses produtos e contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade". Hoje, o paciente precisa de uma receita simples para comprar os antibióticos, mas grande parte das farmácias ignora essa exigência e vende o produto sem prescrição médica.
Com as novas regras, a compra do remédio só poderia ser feita com uma receita de controle especial, que vem em duas vias – uma fica na farmácia e a outra com o paciente, mas carimbada com a confirmação da compra. A bula do medicamento também passaria a ter a frase "Venda sob prescrição médica - só pode ser vendido com retenção da receita". Além disso, a entrada e saída do produto nas farmácias e drogarias devem ser controladas por meio eletrônico.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, classificou o problema como mundial.
– O uso indiscriminado de antibióticos é um problema de saúde pública em todo o mundo. A ideia é que o controle sobre esses medicamentos seja feito de forma mais efetiva, contribuindo para o consumo racional desses produtos.
De acordo com a Anvisa, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. No Brasil, a venda desses remédios movimentou, em 2009, R$ 1,6 bilhão, aponta o instituto IMS Health.
As propostas serão consolidadas pela agência e vão passar por consulta pública. Ainda não há data para que a medida entre em vigor.
Fonte: R7.com
terça-feira, 23 de março de 2010
Consumo cresce pelo 6º ano seguido
O consumo das famílias cresceu 4,1% em 2009 e revelou-se o mais resistente e importante dos componentes da demanda brasileira diante da crise econômica global. Enquanto a indústria despencava, investimentos eram cancelados e o comércio exterior sofria quedas superiores a 10% tanto das exportações quanto das importações, os brasileiros prosseguiram comprando, impulsionados pela expansão do crédito, pelo aumento da massa salarial e pelas isenções tributárias.
Em 2009, houve um aumento de 3,3% da massa salarial em termos reais, e uma expansão nominal de 19,7% nas operações de crédito para as pessoas físicas no segmento de taxas livres.
O consumo das famílias vem se revelando um componente de grande fôlego e regularidade. Na comparação com o trimestre anterior, em base dessazonalizada, com exceção do quarto trimestre de 2008, quando recuou 1,8% (para uma contração do PIB de 3,5%), o consumo das famílias cresce ininterruptamente desde o terceiro trimestre de 2003.
Na comparação com os mesmos trimestres dos anos anteriores, o consumo das famílias completou, de outubro a dezembro de 2009, o vigésimo-quinto crescimento trimestral seguido. O avanço de 7,7%, ante a base deprimida do último trimestre de 2008, foi o terceiro maior desse longo período de bonança dos consumidores brasileiros.
"O consumo das famílias voltou a crescer no mesmo patamar anterior à crise", comentou Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do IBGE. Ela se referiu ao fato de que, entre o quatro trimestre de 2008 e o terceiro de 2009, houve desaceleração do crescimento do consumo das famílias, que, mesmo assim, permaneceu em níveis significativos, considerando a intensidade da crise global.
A força do consumidor deixou marcas no padrão de desempenho setorial da economia em 2009. Na indústria, por exemplo, que sofreu uma queda dramática, os poucos setores que se saíram bem estão diretamente ligados ao consumo, como os eletrodomésticos, beneficiados pelas isenções, e os produtos farmacêuticos e de perfumaria, higiene e beleza.
Nos serviços, o subsetor de intermediação financeira, o de maior crescimento em 2009 (6,5%), está ligado à forte expansão do crédito, e também ao desempenho dos seguros e planos de saúde. Os serviços de informação, que cresceram 4,9%, incluem a telefonia celular, em processo contínuo de crescimento.
Mesmo o comércio, que teve um recuo de 1,2%, ainda registrou desempenho muito superior ao de fatias importantes do PIB, como agropecuária, construção civil e indústria de transformação, que caíram mais de 5%.
Impostos
A crise global também foi sentida nos impostos sobre a produção, que recuaram 0,8% em 2009, puxados pela queda de 11,9% no Imposto de Importação e de 2,9% no IPI - em consonância com o recuo da indústria e das importações. No quarto trimestre, porém, com a recuperação desses setores, os impostos sobre os produtos cresceram 6,2%.
Desempregados, mas confiantes
Jornalista: Naiana Oscar
12/03/2010
Na lista de sonhos de consumo do casal Luciano Borges e Nilde dos Santos está um segundo imóvel, de preferência um apartamento. O carro já conseguiram comprar no ano passado e ontem tiraram da sala a televisão de tubo de 29 polegadas para dar lugar a uma LCD.
A ida para o supermercado rendeu também um aparelho microsystem com MP3 para o quarto. Riscaram a TV e o som da lista e já pensam em colocar outros, mesmo estando os dois desempregados desde o início do mês. Borges trabalhava num escritório de advocacia e foi demitido um dia depois de a mulher ter pedido as contas para cuidar do primeiro filho, Gregory, de 10 meses. "Mas estamos tranquilos. Com a rescisão e a reserva que temos, posso procurar emprego até o fim do ano", diz.
No auge da crise econômica, Borges viu uma dezena de colegas de trabalho serem demitidos com a justificativa de redução dos custos. Ele mesmo não chegou a ser afetado e, por isso, não precisou apertar as contas da casa. Os gastos, aliás, só aumentaram com a chegada de Gregory, no ano passado. O bebê já tem até sua própria poupança. "Depois do susto, ficou claro para a gente que a situação aqui foi muito diferente. Acho que essa confiança fez a diferença."
Fonte: O Estado de S. Paulo
Em 2009, houve um aumento de 3,3% da massa salarial em termos reais, e uma expansão nominal de 19,7% nas operações de crédito para as pessoas físicas no segmento de taxas livres.
O consumo das famílias vem se revelando um componente de grande fôlego e regularidade. Na comparação com o trimestre anterior, em base dessazonalizada, com exceção do quarto trimestre de 2008, quando recuou 1,8% (para uma contração do PIB de 3,5%), o consumo das famílias cresce ininterruptamente desde o terceiro trimestre de 2003.
Na comparação com os mesmos trimestres dos anos anteriores, o consumo das famílias completou, de outubro a dezembro de 2009, o vigésimo-quinto crescimento trimestral seguido. O avanço de 7,7%, ante a base deprimida do último trimestre de 2008, foi o terceiro maior desse longo período de bonança dos consumidores brasileiros.
"O consumo das famílias voltou a crescer no mesmo patamar anterior à crise", comentou Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do IBGE. Ela se referiu ao fato de que, entre o quatro trimestre de 2008 e o terceiro de 2009, houve desaceleração do crescimento do consumo das famílias, que, mesmo assim, permaneceu em níveis significativos, considerando a intensidade da crise global.
A força do consumidor deixou marcas no padrão de desempenho setorial da economia em 2009. Na indústria, por exemplo, que sofreu uma queda dramática, os poucos setores que se saíram bem estão diretamente ligados ao consumo, como os eletrodomésticos, beneficiados pelas isenções, e os produtos farmacêuticos e de perfumaria, higiene e beleza.
Nos serviços, o subsetor de intermediação financeira, o de maior crescimento em 2009 (6,5%), está ligado à forte expansão do crédito, e também ao desempenho dos seguros e planos de saúde. Os serviços de informação, que cresceram 4,9%, incluem a telefonia celular, em processo contínuo de crescimento.
Mesmo o comércio, que teve um recuo de 1,2%, ainda registrou desempenho muito superior ao de fatias importantes do PIB, como agropecuária, construção civil e indústria de transformação, que caíram mais de 5%.
Impostos
A crise global também foi sentida nos impostos sobre a produção, que recuaram 0,8% em 2009, puxados pela queda de 11,9% no Imposto de Importação e de 2,9% no IPI - em consonância com o recuo da indústria e das importações. No quarto trimestre, porém, com a recuperação desses setores, os impostos sobre os produtos cresceram 6,2%.
Desempregados, mas confiantes
Jornalista: Naiana Oscar
12/03/2010
Na lista de sonhos de consumo do casal Luciano Borges e Nilde dos Santos está um segundo imóvel, de preferência um apartamento. O carro já conseguiram comprar no ano passado e ontem tiraram da sala a televisão de tubo de 29 polegadas para dar lugar a uma LCD.
A ida para o supermercado rendeu também um aparelho microsystem com MP3 para o quarto. Riscaram a TV e o som da lista e já pensam em colocar outros, mesmo estando os dois desempregados desde o início do mês. Borges trabalhava num escritório de advocacia e foi demitido um dia depois de a mulher ter pedido as contas para cuidar do primeiro filho, Gregory, de 10 meses. "Mas estamos tranquilos. Com a rescisão e a reserva que temos, posso procurar emprego até o fim do ano", diz.
No auge da crise econômica, Borges viu uma dezena de colegas de trabalho serem demitidos com a justificativa de redução dos custos. Ele mesmo não chegou a ser afetado e, por isso, não precisou apertar as contas da casa. Os gastos, aliás, só aumentaram com a chegada de Gregory, no ano passado. O bebê já tem até sua própria poupança. "Depois do susto, ficou claro para a gente que a situação aqui foi muito diferente. Acho que essa confiança fez a diferença."
Fonte: O Estado de S. Paulo
EUA alertam sobre mau uso do sling
Comissão registrou 14 mortes relacionadas ao acessório para carregar bebês, 12 envolvendo menores de quatro meses
Pano pode gerar sufocação; problema é maior para menores de quatro meses, bebês com baixo peso ou com doenças respiratórias
Eles são populares e estão na moda, com o aval das celebridades hollywoodianas. Mas, dependendo da forma como são usados, os slings, feitos para carregar o bebê "amarrado" ao corpo da mãe, podem ser perigosos e até matar a criança.
O aviso foi divulgado no último dia 12 por uma comissão do governo americano (Consumer Product Safety Commission) e causou polêmica na internet, entre mães e médicos favoráveis ao contato próximo com o bebê e órgãos contrários à comercialização do produto.
Segundo o alerta americano, os pais e responsáveis devem tomar especial cuidado ao carregar bebês com menos de quatro meses nos slings, que podem causar sufocamento.
A comissão diz ter identificado 14 mortes, nas últimas duas décadas, associadas ao produto -três delas aconteceram em 2009 e 12 envolveram menores de quatro meses.
No Brasil, não há registro de ocorrências desse tipo, segundo o Ministério da Saúde.
"Nos primeiros meses, os bebês não controlam a cabeça pela fraqueza dos músculos do pescoço. O tecido pode apertar o nariz ou a boca do bebê, bloqueando sua respiração e sufocando-o em um minuto ou dois. O sling mantém a criança em uma posição curva, dobrando o queixo em direção ao peito, e as vias aéreas podem ficar comprometidas. O bebê não conseguirá chorar por socorro", diz o alerta americano.
Brasil
Não há regulamentação para o acessório no Brasil, de acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial).
Para Renata Waksman, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, além do risco de asfixia e sufocação, há risco de fraturas e quedas quando o sling é mal utilizado. "Mas, bem utilizado, é bom, pois permite mais aconchego e libera a mãe para algumas tarefas", diz ela.
Segundo Waksman, devem ser observados alguns cuidados: escolher um produto com tecido macio e confortável, porém resistente, com largura suficiente para acomodar o bebê e laterais elevadas. Bebês com menos de um mês não devem ser transportados no sling, e os pais devem perceber se a criança está grande ou ativa demais para usar o produto.
A agência americana pediu cuidado extra aos pais de crianças prematuras, com peso baixo ou problemas respiratórios e recomendou que a cabeça do bebê fique sempre visível.
O governo canadense endossou as preocupações dos EUA e divulgou comunicado em que recomenda ainda cuidado para que o bebê não vá ao chão pelos buracos do sling ou quando quem o carrega tropeça ou cai.
A associação americana de fabricantes de produtos juvenis foi mais uma a apoiar as preocupações do governo, em comunicado da semana passada.
A associação (JPMA) não reconhece slings e certifica apenas os "soft infant carriers", espécie de mochila em que o bebê fica sentado e ligado à mãe por duas alças. O órgão não vetou o uso do produto, mas repetiu as recomendações do governo.
Para o médico Mike Gittleman, membro da Injury Free Coalition, programa de prevenção ligado à Universidade Columbia, os slings "são ótimos, permitem ao bebê se sentir mais perto da mãe, ouvir o seu coração". "No mundo da prevenção, não dá para dizer "livre-se de tudo, isso é ruim". Em geral, o sling é bom", diz.
Para ele, o importante é que a família se certifique de que a criança não faz parte do grupo de risco -bebês prematuros, com peso baixo ou problemas respiratórios.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 23/03/2010
Pano pode gerar sufocação; problema é maior para menores de quatro meses, bebês com baixo peso ou com doenças respiratórias
Eles são populares e estão na moda, com o aval das celebridades hollywoodianas. Mas, dependendo da forma como são usados, os slings, feitos para carregar o bebê "amarrado" ao corpo da mãe, podem ser perigosos e até matar a criança.
O aviso foi divulgado no último dia 12 por uma comissão do governo americano (Consumer Product Safety Commission) e causou polêmica na internet, entre mães e médicos favoráveis ao contato próximo com o bebê e órgãos contrários à comercialização do produto.
Segundo o alerta americano, os pais e responsáveis devem tomar especial cuidado ao carregar bebês com menos de quatro meses nos slings, que podem causar sufocamento.
A comissão diz ter identificado 14 mortes, nas últimas duas décadas, associadas ao produto -três delas aconteceram em 2009 e 12 envolveram menores de quatro meses.
No Brasil, não há registro de ocorrências desse tipo, segundo o Ministério da Saúde.
"Nos primeiros meses, os bebês não controlam a cabeça pela fraqueza dos músculos do pescoço. O tecido pode apertar o nariz ou a boca do bebê, bloqueando sua respiração e sufocando-o em um minuto ou dois. O sling mantém a criança em uma posição curva, dobrando o queixo em direção ao peito, e as vias aéreas podem ficar comprometidas. O bebê não conseguirá chorar por socorro", diz o alerta americano.
Brasil
Não há regulamentação para o acessório no Brasil, de acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial).
Para Renata Waksman, presidente do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, além do risco de asfixia e sufocação, há risco de fraturas e quedas quando o sling é mal utilizado. "Mas, bem utilizado, é bom, pois permite mais aconchego e libera a mãe para algumas tarefas", diz ela.
Segundo Waksman, devem ser observados alguns cuidados: escolher um produto com tecido macio e confortável, porém resistente, com largura suficiente para acomodar o bebê e laterais elevadas. Bebês com menos de um mês não devem ser transportados no sling, e os pais devem perceber se a criança está grande ou ativa demais para usar o produto.
A agência americana pediu cuidado extra aos pais de crianças prematuras, com peso baixo ou problemas respiratórios e recomendou que a cabeça do bebê fique sempre visível.
O governo canadense endossou as preocupações dos EUA e divulgou comunicado em que recomenda ainda cuidado para que o bebê não vá ao chão pelos buracos do sling ou quando quem o carrega tropeça ou cai.
A associação americana de fabricantes de produtos juvenis foi mais uma a apoiar as preocupações do governo, em comunicado da semana passada.
A associação (JPMA) não reconhece slings e certifica apenas os "soft infant carriers", espécie de mochila em que o bebê fica sentado e ligado à mãe por duas alças. O órgão não vetou o uso do produto, mas repetiu as recomendações do governo.
Para o médico Mike Gittleman, membro da Injury Free Coalition, programa de prevenção ligado à Universidade Columbia, os slings "são ótimos, permitem ao bebê se sentir mais perto da mãe, ouvir o seu coração". "No mundo da prevenção, não dá para dizer "livre-se de tudo, isso é ruim". Em geral, o sling é bom", diz.
Para ele, o importante é que a família se certifique de que a criança não faz parte do grupo de risco -bebês prematuros, com peso baixo ou problemas respiratórios.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 23/03/2010
sábado, 20 de março de 2010
12 curiosidades sobre Pedras nos Rins
SAIBA 12 CURIOSIDADES SOBRE PEDRAS NOS RINS
A litíase urinária ou cálculo renal, chamada popularmente de pedras nos rins, é conhecida pelas fortes cólicas que tende a ocasionar.
Mas outros sintomas podem indicar sua presença.
Confira abaixo essa e outras curiosidades sobre a doença, formas de preveni-la e tratá-la, de acordo com o urologista Oskar Kaufmann, dos Hospitais Albert Einstein e São Luiz, e membro da Sociedade Brasileira de Urologia e da Associação Americana de Urologia.
1 - O problema costuma acometer mais homens do que mulheres, numa proporção de 3 para 1.
Atinge frequentemente pessoas entre 25 e 35 anos, e é mais comum em brancos;
2 - Pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, em geral, têm quase duas vezes mais risco de desenvolver pedras nos rins e de sofrer de deficiência de cálcio e de vitamina D;
3 - Os principais fatores que influenciam no aparecimento de cálculos renais são baixo volume de urina, excesso de eliminação de cálcio, diminuição de citrato na urina e fatores dietéticos, como baixo consumo de líquidos e alta ingestão de cloreto de sódio e de proteínas;
4 - É fundamental tomar bastante água, chá e suco de frutas cítricas (ricas em citrato) para evitar a formação de cálculos. Cerca de 50% das pessoas com história de cálculo urinam menos de dois litros por dia. Aumentar a diurese para quatro litros diminui o risco;
5 - Atletas têm perda intensa de líquidos e devem se hidratar adequadamente para manter o fluxo renal correto;
6 - Mantenha uma dieta rica em cálcio para evitar a formação de cálculos, mesmo que a maior parte deles seja de oxalato de cálcio. É que o cálcio da alimentação se liga na luz intestinal (espaço por onde circulam as fezes) com o oxalato. O oxalato de cálcio formado não é absorvido pelo intestino e é eliminado na evacuação. Refeições pobres em cálcio fazem com que o oxalato fique livre. Nessa forma, é absorvido pelo intestino, vai para o sangue e acaba na urina, onde se combina com o cálcio, formando as indesejáveis pedras;
7 - Entre os sintomas estão dor lombar, casos de infecção urinária de repetição, presença de sedimentos/areia, pedras ou sangue na urina. Ao notar esses sinais, procure um urologista para avaliação;
8 - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 10% e 15% da população mundial pode apresentar em algum momento da vida pelo menos um episódio de cólica nefrética. É causada pela migração do cálculo formado dentro do ureter e consiste numa dor muito forte, que começa na região da coluna lombar (nas costas) e vai migrando em direção à raiz da coxa. O paciente com cólica renal não consegue ficar parado, não há posição de melhora. Além da dor, a passagem do cálculo pelo ureter provoca sangramentos e a urina sai avermelhada. Também é comum sentir náuseas e apresentar vômitos;
9 - Se a doença não for tratada, em alguns casos, cálculos muitos grandes podem se formar na saída dos ureteres do rim, uma região chamada de pelve renal. Esses tipos de cálculo podem levar à insuficiência renal, porque crescem lentamente e, como são muito grandes, não migram pelo ureter e acabam impedindo a saída da urina. Geralmente não causam dor e, muitas vezes, o diagnóstico deixa de ser feito. Cálculos menores, além de dolorosos, quando forem obstrutivos, podem levar a um quadro de infecção dos rins se a urina permanecer em estase (parada) por um tempo prolongado;
10 - Uma das possibilidades de tratamento são medicamentos utilizados para diminuir a excreção de cálcio na urina, como os diuréticos tiazídicos. Em relação ao oxalato, a conduta é diminuir a ingestão de líquidos e alimentos ricos nessa substância, como chá-mate. A falta de citrato pode ser revertida pela reposição diária com cápsulas de citrato de potássio ou bicarbonato de potássio. Quando o cálculo está no ureter é indicado o procedimento endoscópico (consiste em passar um endoscópio pela uretra e bexiga, e entrar no ureter para destruir a pedra por meio de laser). Para casos de pedras na região da pelve renal, a sugestão é a litotripsia (procedimento que bombardeia a região do rim com ondas de choque com o objetivo de implodir a pedra);
11 - Depois que alguém apresenta um episódio de litíase, tem 15% de chance de ter o problema novamente no ano seguinte; de 35% a 40%, em cinco anos; e de 60% a 70%, em dez anos.
12 - Cerca de 30% dos pacientes precisarão de algum tipo de internação em pronto-socorro ou enfermaria por causa de cálculos; e aproximadamente 15% deles necessitarão de procedimento cirúrgico ou endoscópico para eliminar as pedras.
Fonte: JORNAL DO BRASIL – RJ
A litíase urinária ou cálculo renal, chamada popularmente de pedras nos rins, é conhecida pelas fortes cólicas que tende a ocasionar.
Mas outros sintomas podem indicar sua presença.
Confira abaixo essa e outras curiosidades sobre a doença, formas de preveni-la e tratá-la, de acordo com o urologista Oskar Kaufmann, dos Hospitais Albert Einstein e São Luiz, e membro da Sociedade Brasileira de Urologia e da Associação Americana de Urologia.
1 - O problema costuma acometer mais homens do que mulheres, numa proporção de 3 para 1.
Atinge frequentemente pessoas entre 25 e 35 anos, e é mais comum em brancos;
2 - Pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, em geral, têm quase duas vezes mais risco de desenvolver pedras nos rins e de sofrer de deficiência de cálcio e de vitamina D;
3 - Os principais fatores que influenciam no aparecimento de cálculos renais são baixo volume de urina, excesso de eliminação de cálcio, diminuição de citrato na urina e fatores dietéticos, como baixo consumo de líquidos e alta ingestão de cloreto de sódio e de proteínas;
4 - É fundamental tomar bastante água, chá e suco de frutas cítricas (ricas em citrato) para evitar a formação de cálculos. Cerca de 50% das pessoas com história de cálculo urinam menos de dois litros por dia. Aumentar a diurese para quatro litros diminui o risco;
5 - Atletas têm perda intensa de líquidos e devem se hidratar adequadamente para manter o fluxo renal correto;
6 - Mantenha uma dieta rica em cálcio para evitar a formação de cálculos, mesmo que a maior parte deles seja de oxalato de cálcio. É que o cálcio da alimentação se liga na luz intestinal (espaço por onde circulam as fezes) com o oxalato. O oxalato de cálcio formado não é absorvido pelo intestino e é eliminado na evacuação. Refeições pobres em cálcio fazem com que o oxalato fique livre. Nessa forma, é absorvido pelo intestino, vai para o sangue e acaba na urina, onde se combina com o cálcio, formando as indesejáveis pedras;
7 - Entre os sintomas estão dor lombar, casos de infecção urinária de repetição, presença de sedimentos/areia, pedras ou sangue na urina. Ao notar esses sinais, procure um urologista para avaliação;
8 - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 10% e 15% da população mundial pode apresentar em algum momento da vida pelo menos um episódio de cólica nefrética. É causada pela migração do cálculo formado dentro do ureter e consiste numa dor muito forte, que começa na região da coluna lombar (nas costas) e vai migrando em direção à raiz da coxa. O paciente com cólica renal não consegue ficar parado, não há posição de melhora. Além da dor, a passagem do cálculo pelo ureter provoca sangramentos e a urina sai avermelhada. Também é comum sentir náuseas e apresentar vômitos;
9 - Se a doença não for tratada, em alguns casos, cálculos muitos grandes podem se formar na saída dos ureteres do rim, uma região chamada de pelve renal. Esses tipos de cálculo podem levar à insuficiência renal, porque crescem lentamente e, como são muito grandes, não migram pelo ureter e acabam impedindo a saída da urina. Geralmente não causam dor e, muitas vezes, o diagnóstico deixa de ser feito. Cálculos menores, além de dolorosos, quando forem obstrutivos, podem levar a um quadro de infecção dos rins se a urina permanecer em estase (parada) por um tempo prolongado;
10 - Uma das possibilidades de tratamento são medicamentos utilizados para diminuir a excreção de cálcio na urina, como os diuréticos tiazídicos. Em relação ao oxalato, a conduta é diminuir a ingestão de líquidos e alimentos ricos nessa substância, como chá-mate. A falta de citrato pode ser revertida pela reposição diária com cápsulas de citrato de potássio ou bicarbonato de potássio. Quando o cálculo está no ureter é indicado o procedimento endoscópico (consiste em passar um endoscópio pela uretra e bexiga, e entrar no ureter para destruir a pedra por meio de laser). Para casos de pedras na região da pelve renal, a sugestão é a litotripsia (procedimento que bombardeia a região do rim com ondas de choque com o objetivo de implodir a pedra);
11 - Depois que alguém apresenta um episódio de litíase, tem 15% de chance de ter o problema novamente no ano seguinte; de 35% a 40%, em cinco anos; e de 60% a 70%, em dez anos.
12 - Cerca de 30% dos pacientes precisarão de algum tipo de internação em pronto-socorro ou enfermaria por causa de cálculos; e aproximadamente 15% deles necessitarão de procedimento cirúrgico ou endoscópico para eliminar as pedras.
Fonte: JORNAL DO BRASIL – RJ
Alterações do funcionamento intestinal podem esconder doença inflamatória
As alterações do funcionamento intestinal podem esconder uma doença inflamatória.
As alterações do funcionamento normal do intestino, como diarreia persistente ou diminuição da consistência das fezes, devem ser mantidas sob vigilância e comunicadas ao médico de família se persistirem por períodos superiores a uma semana. Segundo um comunicado enviado à TVNET, por trás de um problema que se supõe passageiro podem estar situações mais graves, tais como a Colite Ulcerosa ou a Doença de Crohn.
"O intestino é um regulador das diversas funções do nosso organismo, sendo responsável pela absorção de nutrientes e a eliminação de detritos orgânicos. Quando as suas funções se alteram podem ser sinal de doenças graves e nem sempre relacionadas com o funcionamento deste órgão. É necessário que as pessoas dêem a devida atenção a situações de diarreia prolongada, dores abdominais intensas e necessidade urgente e inesperada de evacuar. Sintomas como estes podem ser indicativos de Doença Inflamatória Intestinal e devem ser comunicados ao Médico de Família que, posteriormente, encaminhará o doente para uma consulta de Gastroenterologia", alerta Francisco Portela, Gastroenterologista dos Hospitais Universitários de Coimbra (HUC) e Presidente do Grupo de Estudos de Doença Inflamatória Intestinal (GEDDI).
A Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa são patologias crónicas e que afetam cerca de 15 mil portugueses. Caracterizam-se por inflamação crónica, de causa desconhecida, do tubo digestivo, sobretudo do intestino delgado, no caso da Doença de Crohn, e do cólon e recto, na Colite Ulcerosa. Atualmente não têm cura. No entanto, existem terapêuticas biológicas muito eficazes capazes de controlar os sintomas, conseguir remissão clínica e garantir uma qualidade de vida normal aos doentes.
http://tvnet.sapo.pt
As alterações do funcionamento normal do intestino, como diarreia persistente ou diminuição da consistência das fezes, devem ser mantidas sob vigilância e comunicadas ao médico de família se persistirem por períodos superiores a uma semana. Segundo um comunicado enviado à TVNET, por trás de um problema que se supõe passageiro podem estar situações mais graves, tais como a Colite Ulcerosa ou a Doença de Crohn.
"O intestino é um regulador das diversas funções do nosso organismo, sendo responsável pela absorção de nutrientes e a eliminação de detritos orgânicos. Quando as suas funções se alteram podem ser sinal de doenças graves e nem sempre relacionadas com o funcionamento deste órgão. É necessário que as pessoas dêem a devida atenção a situações de diarreia prolongada, dores abdominais intensas e necessidade urgente e inesperada de evacuar. Sintomas como estes podem ser indicativos de Doença Inflamatória Intestinal e devem ser comunicados ao Médico de Família que, posteriormente, encaminhará o doente para uma consulta de Gastroenterologia", alerta Francisco Portela, Gastroenterologista dos Hospitais Universitários de Coimbra (HUC) e Presidente do Grupo de Estudos de Doença Inflamatória Intestinal (GEDDI).
A Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa são patologias crónicas e que afetam cerca de 15 mil portugueses. Caracterizam-se por inflamação crónica, de causa desconhecida, do tubo digestivo, sobretudo do intestino delgado, no caso da Doença de Crohn, e do cólon e recto, na Colite Ulcerosa. Atualmente não têm cura. No entanto, existem terapêuticas biológicas muito eficazes capazes de controlar os sintomas, conseguir remissão clínica e garantir uma qualidade de vida normal aos doentes.
http://tvnet.sapo.pt
Dormir pouco durante adolescência pode originar depressões
Os adolescentes que dormem pouco estão mais propensos a terem depressões. A conclusão é de um estudo norte-americano. De acordo com os investigadores, a falta de sono pode gerar irritação, prejudicando as relações com os colegas e adultos.
Fonte: RTP.com
Sanofi-Aventis busca projetos de inovação no Brasil
O laboratório francês fechou parceria com a Fundação Biominas
O laboratório Sanofi-Aventis, em conjunto com a Fundação Biominas, procura identificar, no Brasil, projetos na área da saúde com foco em diabetes, doenças tropicais e câncer. Criada há 20 anos, a fundação mineira trabalha na prospecção de projetos com potencial de inovação. No ano passado, a Fundação Biominas, entidade privada sem fins lucrativos, apoiou cerca de 25 projetos com esse objetivo. É a primeira vez que uma empresa do porte da farmacêutica francesa elege o Brasil para buscar novos produtos com foco em inovação.
Fonte: Valor Econômico - SP.
O laboratório Sanofi-Aventis, em conjunto com a Fundação Biominas, procura identificar, no Brasil, projetos na área da saúde com foco em diabetes, doenças tropicais e câncer. Criada há 20 anos, a fundação mineira trabalha na prospecção de projetos com potencial de inovação. No ano passado, a Fundação Biominas, entidade privada sem fins lucrativos, apoiou cerca de 25 projetos com esse objetivo. É a primeira vez que uma empresa do porte da farmacêutica francesa elege o Brasil para buscar novos produtos com foco em inovação.
Fonte: Valor Econômico - SP.
EU ME ORGULHO EM SER HUMILDE
A frase acima bem poderia ter sido dita por Alberto Roberto, personagem interpretado por Chico Anísio, cujo bordão era: "eu sou apenas o máximo, o resto é figuração".
Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não terá sido mera coincidência...
No mundo corporativo é muito comum encontrarmos pessoas vaidosas que se julgam o centro do universo, em torno das quais, elas imaginam gravitar os míseros mortais na condição de simples coadjuvantes.
Trata-se de uma disfunção comportamental envolvendo diferentes perfis, dentre os quais encontramos:
· EGÓLATRA - como aquela pessoa que resolveu escrever um livro ao qual lhe deu o seguinte título: "as dez pessoas mais humildes do mundo e como é que eu fiz para encontrar as outras nove". Costuma também racionalizar a respeito de suas falhas dizendo: “Falem mal, mas falem de mim”.
· ENSIMESMADO - típico de alguém que, após falar duas horas a respeito de si mesmo, vira-se para seu pobre interlocutor e diz: “Cansei de falar de mim. Fala você um pouco agora. O que você acha de mim?”
· NARCISISTA - característico de pessoas que necessitam confirmar sua suposta superioridade frente a seus “concorrentes”, como se estivessem perguntando a todo instante: "espelho, espelho meu, há alguém mais belo (forte, inteligente, etc.) do que eu? Esclareça-se que, nesta metáfora, as consultas ao espelho refletem a insegurança típica de um quadro de alucinação persecutória.
· BULLY - termo atribuído a pessoas que pretendem intimidar seus circunstantes através do uso da força física, agressividade, atos de violência ou provocação, todos enquadrados como manifestações de assédio moral e/ou sexual.
· DOGMÁTICO – pretenso dono da verdade, caracterizado por um rei da mitologia grega, chamado Procrusteu, que mandou construir uma cama com a exata dimensão de seu corpo. A cada dia ele ordenava que um de seus súditos deitasse nela. Se o tamanho da pessoa fosse maior que sua cama, ele mandava cortar a cabeça. Se fosse menor, ele mandava esticar o seu corpo para que, em qualquer caso, ficassem de seu tamanho. E assim, por se julgar o gabarito do certo e do errado, invariavelmente, matava um súdito por dia.
· MANIPULADOR – pessoa que se utiliza de chantagens visando a incutir medo, culpa ou suborno a fim de obter em troca, tempo, afeto, bens materiais ou informação. Ao fazê-lo, reduz seus interlocutores a meros objetos de sua vontade utilitarista e pragmática.
· AUTOCRÁTICO – por sua sede de poder busca sobrepujar os outros numa relação de DOMINAÇÃO/ PASSIVIDADE. Exemplificando, poderíamos imaginar um chefe que, num arroubo de despotismo, dissesse a seus subordinados: “a partir de amanhã quero que todos vocês estacionem seus cérebros e corações lá fora, antes de entrar para o serviço, pois aqui só eu sou pago para pensar e vocês, na condição de mão-de-obra, são pagos para obedecer”.
· RÍGIDO – que adota julgamentos dicotômicos do tipo certo ou errado; preto ou branco, e ainda, valorações maniqueístas como bom ou mau; bonito ou feio. Em decorrência de sua falta de flexibilidade, tenta impor às demais pessoas sua visão reducionista do mundo, esquecendo-se de que existem muitas nuanças como possíveis alternativas entre os extremos de um continuum.
REFLEXÕES:
· Todos os comportamentos citados anteriormente provocam desequilíbrios disfuncionais nos relacionamentos interpessoais.
· Como não há dois seres humanos iguais na face da terra, cada pessoa merece consideração por sua singularidade, não havendo motivos que justifiquem sentimentos de superioridade ou inferioridade entre seres humanos.
· A riqueza nos relacionamentos decorre exatamente da heterogeneidade de opiniões e da diversidade de pontos de vista.
· Vale lembrar que até um relógio parado, duas vezes por dia, está certo. Ou seja, dificilmente, em situações de conflito, alguém possui 100% de razão.
· Qualquer tentativa de intimidação, ou demonstração de pretensa superioridade deveria ser recusada através de posturas assertivas por parte de quem se sente desrespeitado.
· “Quem se exaltar, será humilhado; e quem se humilhar, será exaltado” (Jesus Cristo).
· “Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; Outras pessoas, não os seus próprios lábios” (provérbio do rei Salomão).
· Humildade tem a ver com humus, termo que deu origem à palavra fertilizante. Nesse contexto, uma pessoa humilde é aquela que sabe apoiar as demais para que evoluam, assim como a terra fértil contribui para que uma semente germine.
· Uma banda de jazz é um exemplo de relacionamento sinérgico e equilibrado. Nela, não existe o maestro e todos os seus integrantes são polivalentes, pois dominam mais de um instrumento. Dada uma linha melódica, sabem fazer improvisações jazzísticas, alternando-se em momentos de solo e retaguarda, de modo que, a seu tempo, todos brilhem e não haja limitação de bem-sucedidos.
Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não terá sido mera coincidência...
No mundo corporativo é muito comum encontrarmos pessoas vaidosas que se julgam o centro do universo, em torno das quais, elas imaginam gravitar os míseros mortais na condição de simples coadjuvantes.
Trata-se de uma disfunção comportamental envolvendo diferentes perfis, dentre os quais encontramos:
· EGÓLATRA - como aquela pessoa que resolveu escrever um livro ao qual lhe deu o seguinte título: "as dez pessoas mais humildes do mundo e como é que eu fiz para encontrar as outras nove". Costuma também racionalizar a respeito de suas falhas dizendo: “Falem mal, mas falem de mim”.
· ENSIMESMADO - típico de alguém que, após falar duas horas a respeito de si mesmo, vira-se para seu pobre interlocutor e diz: “Cansei de falar de mim. Fala você um pouco agora. O que você acha de mim?”
· NARCISISTA - característico de pessoas que necessitam confirmar sua suposta superioridade frente a seus “concorrentes”, como se estivessem perguntando a todo instante: "espelho, espelho meu, há alguém mais belo (forte, inteligente, etc.) do que eu? Esclareça-se que, nesta metáfora, as consultas ao espelho refletem a insegurança típica de um quadro de alucinação persecutória.
· BULLY - termo atribuído a pessoas que pretendem intimidar seus circunstantes através do uso da força física, agressividade, atos de violência ou provocação, todos enquadrados como manifestações de assédio moral e/ou sexual.
· DOGMÁTICO – pretenso dono da verdade, caracterizado por um rei da mitologia grega, chamado Procrusteu, que mandou construir uma cama com a exata dimensão de seu corpo. A cada dia ele ordenava que um de seus súditos deitasse nela. Se o tamanho da pessoa fosse maior que sua cama, ele mandava cortar a cabeça. Se fosse menor, ele mandava esticar o seu corpo para que, em qualquer caso, ficassem de seu tamanho. E assim, por se julgar o gabarito do certo e do errado, invariavelmente, matava um súdito por dia.
· MANIPULADOR – pessoa que se utiliza de chantagens visando a incutir medo, culpa ou suborno a fim de obter em troca, tempo, afeto, bens materiais ou informação. Ao fazê-lo, reduz seus interlocutores a meros objetos de sua vontade utilitarista e pragmática.
· AUTOCRÁTICO – por sua sede de poder busca sobrepujar os outros numa relação de DOMINAÇÃO/ PASSIVIDADE. Exemplificando, poderíamos imaginar um chefe que, num arroubo de despotismo, dissesse a seus subordinados: “a partir de amanhã quero que todos vocês estacionem seus cérebros e corações lá fora, antes de entrar para o serviço, pois aqui só eu sou pago para pensar e vocês, na condição de mão-de-obra, são pagos para obedecer”.
· RÍGIDO – que adota julgamentos dicotômicos do tipo certo ou errado; preto ou branco, e ainda, valorações maniqueístas como bom ou mau; bonito ou feio. Em decorrência de sua falta de flexibilidade, tenta impor às demais pessoas sua visão reducionista do mundo, esquecendo-se de que existem muitas nuanças como possíveis alternativas entre os extremos de um continuum.
REFLEXÕES:
· Todos os comportamentos citados anteriormente provocam desequilíbrios disfuncionais nos relacionamentos interpessoais.
· Como não há dois seres humanos iguais na face da terra, cada pessoa merece consideração por sua singularidade, não havendo motivos que justifiquem sentimentos de superioridade ou inferioridade entre seres humanos.
· A riqueza nos relacionamentos decorre exatamente da heterogeneidade de opiniões e da diversidade de pontos de vista.
· Vale lembrar que até um relógio parado, duas vezes por dia, está certo. Ou seja, dificilmente, em situações de conflito, alguém possui 100% de razão.
· Qualquer tentativa de intimidação, ou demonstração de pretensa superioridade deveria ser recusada através de posturas assertivas por parte de quem se sente desrespeitado.
· “Quem se exaltar, será humilhado; e quem se humilhar, será exaltado” (Jesus Cristo).
· “Que outros façam elogios a você, não a sua própria boca; Outras pessoas, não os seus próprios lábios” (provérbio do rei Salomão).
· Humildade tem a ver com humus, termo que deu origem à palavra fertilizante. Nesse contexto, uma pessoa humilde é aquela que sabe apoiar as demais para que evoluam, assim como a terra fértil contribui para que uma semente germine.
· Uma banda de jazz é um exemplo de relacionamento sinérgico e equilibrado. Nela, não existe o maestro e todos os seus integrantes são polivalentes, pois dominam mais de um instrumento. Dada uma linha melódica, sabem fazer improvisações jazzísticas, alternando-se em momentos de solo e retaguarda, de modo que, a seu tempo, todos brilhem e não haja limitação de bem-sucedidos.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Uso caseiro de droga abortiva é efetivo e seguro para a maioria das mulheres
Um novo estudo sueco evidencia que abortos caseiros induzidos por medicações são seguros em mulheres entre os 50 e 63 dias de gravidez.
Até o momento, os estudos observaram apenas o uso caseiro do procedimento até 49 dias após a concepção, a Dra. Helena Kopp Kallner, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e seus colaboradores observam em seu trabalho.
No aborto médico, normalmente a mulher irá usar duas drogas: primeiro, uma dose de mifepristona (RU-486, popularmente conhecida como “pílula do aborto”), seguida pelo misoprostol três a quatro dias depois.
Nos Estados Unidos, foi permitido às mulheres usar o misoprostol em casa por conta própria desde 2000, afirmam os pesquisadores, enquanto a maioria dos países europeus exigem que a droga seja administrada em uma clínica ou hospital. Contudo, a administração caseira é uma opção na Suécia e, em 2008, observam os pesquisadores, metade das mulheres em suas clínicas que tiveram abortos médicos escolheram usar o misoprostol em casa.
A Dra. Kallner e colaboradores ofereceram a opção de aborto médico ou cirúrgico para todas as mulheres com até 63 dias de gravidez que buscaram tratamento em suas clínicas entre janeiro de 2004 e abril de 2007. Conforme eles reportaram na edição eletrônica de 19 de fevereiro de Human Reproduction, aproximadamente 3.000 mulheres escolheram abortos médicos, incluindo 395 que optaram pelo uso caseiro de misoprostol.
Entre essas mulheres, 203 estavam com menos de 50 dias gravidez e 192 estavam entre os 50 e 63 dias. Elas ingeriram mifepristona na clínica, e se auto-administraram comprimidos de misoprostol por via vaginal 36 a 48 horas depois. Também foram instruídas a tomar analgésicos preventivamente e aumentar a dose, caso fosse necessário.
Para 199 das mulheres com menos de 50 dias de gravidez e 186 entre os 50 e 63 dias, o uso dessas medicações resultou em abortos completos; as 10 mulheres restantes necessitaram de cirurgia. Cerca de 60% das mulheres nos dois grupos necessitaram de medicações extras para dor.
Nas mulheres no grupo de gestação precoce, 92% optaria pela administração caseira novamente caso necessitasse de outro aborto, bem como 87% das mulheres nas fases mais posteriores da gestação.
Mulheres com uma gravidez mais avançada relataram mais hemorragias, mas a diferença entre este grupo e as mulheres que não chegaram tão longe em suas gestações pode ser devida ao acaso, considerando o pequeno número de pessoas no estudo.
Os pesquisadores concluem que o uso caseiro de misoprostol é “seguro e altamente aceitável também em mulheres com duração gestacional de 50 – 63 dias, comparado às gestações mais curtas”.
Fonte: Human Reproduction 2010.
Até o momento, os estudos observaram apenas o uso caseiro do procedimento até 49 dias após a concepção, a Dra. Helena Kopp Kallner, do Karolinska Institutet, em Estocolmo, e seus colaboradores observam em seu trabalho.
No aborto médico, normalmente a mulher irá usar duas drogas: primeiro, uma dose de mifepristona (RU-486, popularmente conhecida como “pílula do aborto”), seguida pelo misoprostol três a quatro dias depois.
Nos Estados Unidos, foi permitido às mulheres usar o misoprostol em casa por conta própria desde 2000, afirmam os pesquisadores, enquanto a maioria dos países europeus exigem que a droga seja administrada em uma clínica ou hospital. Contudo, a administração caseira é uma opção na Suécia e, em 2008, observam os pesquisadores, metade das mulheres em suas clínicas que tiveram abortos médicos escolheram usar o misoprostol em casa.
A Dra. Kallner e colaboradores ofereceram a opção de aborto médico ou cirúrgico para todas as mulheres com até 63 dias de gravidez que buscaram tratamento em suas clínicas entre janeiro de 2004 e abril de 2007. Conforme eles reportaram na edição eletrônica de 19 de fevereiro de Human Reproduction, aproximadamente 3.000 mulheres escolheram abortos médicos, incluindo 395 que optaram pelo uso caseiro de misoprostol.
Entre essas mulheres, 203 estavam com menos de 50 dias gravidez e 192 estavam entre os 50 e 63 dias. Elas ingeriram mifepristona na clínica, e se auto-administraram comprimidos de misoprostol por via vaginal 36 a 48 horas depois. Também foram instruídas a tomar analgésicos preventivamente e aumentar a dose, caso fosse necessário.
Para 199 das mulheres com menos de 50 dias de gravidez e 186 entre os 50 e 63 dias, o uso dessas medicações resultou em abortos completos; as 10 mulheres restantes necessitaram de cirurgia. Cerca de 60% das mulheres nos dois grupos necessitaram de medicações extras para dor.
Nas mulheres no grupo de gestação precoce, 92% optaria pela administração caseira novamente caso necessitasse de outro aborto, bem como 87% das mulheres nas fases mais posteriores da gestação.
Mulheres com uma gravidez mais avançada relataram mais hemorragias, mas a diferença entre este grupo e as mulheres que não chegaram tão longe em suas gestações pode ser devida ao acaso, considerando o pequeno número de pessoas no estudo.
Os pesquisadores concluem que o uso caseiro de misoprostol é “seguro e altamente aceitável também em mulheres com duração gestacional de 50 – 63 dias, comparado às gestações mais curtas”.
Fonte: Human Reproduction 2010.
Medicamentos contra o colesterol também podem combater a asma
Novamente, as estatinas, medicamentos redutores do colesterol, mostraram-se boas para outros sistemas além do coração.
Já relacionadas a uma redução do risco de artrite reumatóide, diabetes, esclerose múltipla e câncer, as estatinas também podem ajudar pessoas com asma a respirar mais facilmente, reportam os pesquisadores.
Em um estudo com 70 pessoas, o uso de estatinas foi associado a melhorias na função pulmonar.
Os pacientes que usavam estatinas, em comparação àqueles que não a estavam usando, foram menos propensos a usar medicações inalatórias de resgate, que fornecem um alívio rápido e de curta duração, durante as crises.
Odelya E. Pagovich, médica, do Beth Israel Medical Center, em Nova York, apresentou os resultados no encontro anual da American Academy of Allergy, Asthma, and Immunology.
Aproximadamente 21 milhões de norte-americanos sofrem de asma, que é causada pela inflamação e edema das vias aéreas. A inflamação, por sua vez, pode causar uma produção excessiva de muco e o estreitamento das vias respiratórias, resultando nos sintomas da asma, como dispnéia, tosse e sibilância.
Parece lógico que as estatinas aliviem os sintomas da asma, diz Pagovich. Em estudos animais e laboratoriais, evidenciou-se que elas reduzem a inflamação nos pulmões.
Considerando que até um terço das pessoas com asma também apresentam altos níveis de colesterol e outros fatores de risco para doença cardíaca e acidente vascular encefálico que possam exigir a terapia com estatinas, a ideia de que elas possam aliviar os sintomas da asma “é extremamente atraente e digna de estudos adicionais”, afirma William Busse, médico, presidente do departamento de medicina da University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, em Madison.
Porém, ninguém deve iniciar as estatinas em uma tentativa de repelir um ataque de asma, ele ressalta.
Os estudos até hoje apresentaram resultados conflitantes, disse Busse. Algumas pesquisas relacionaram as estatinas a menos visitas ao serviço de emergência e internações por asma, mas outras sugeriram que pessoas com asma que usam estatinas sofrem mais ataques do que aquelas que não usam.
“Se ficar evidente que as estatinas possuem este benefício extra, isso seria incrível”, disse Busse, o autor principal das diretrizes sobre asma, seguidas pelos médicos ao tratarem a doença.
Pacientes asmáticos respiram melhor
O nova estudo compreendeu 70 pessoas, em sua maioria mulheres, que receberam prescrições de Lipitor ou Zocor, ambas estatinas.
Dois meses antes do início da terapia com estatinas, os participantes estavam usando um medicamento inalatório de resgate em uma média de 9 vezes por semana.
Essa frequência caiu para 3 vezes por semana no primeiro e segundo mês após o início do tratamento com estatinas.
“Após a terapia com estatinas, a maioria das pessoas também melhorou de classe”, disse Pagovich.
Após um mês de tratamento com estatinas, apenas 14% dos pacientes foram classificadas como portadores de asma persistente grave, caindo de 17% antes do início do tratamento. Apenas 44% apresentaram asma persistente moderada vs. 55% antes do início do tratamento com estatinas.
Um total de 42% dos pacientes foram classificados como portadores de asma leve, comparados a 30% antes do início da terapia com estatinas.
“A capacidade pulmonar em inspirar e expirar também melhorou nos meses após o início do tratamento com estatinas”, afirmou Pagovitch.
A dose de estatinas não afetou os resultados, disse ela. Os pesquisadores não destrincharam se um tipo de estatina apresentou propriedades mais potentes no combate à asma do que outro. Outras estatinas incluem Crestor, Pravachol, Mevacor e Lescol.
Fonte: American Academy of Allergy, Asthma & Immunology Annual Meeting 2010, New Orleans, Feb. 26-March 2, 2010. Odelya E. Pagovich, MD, Beth Israel Medical Center, New York. William Busse, MD, chair, department of medicine, University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, Madison.
Já relacionadas a uma redução do risco de artrite reumatóide, diabetes, esclerose múltipla e câncer, as estatinas também podem ajudar pessoas com asma a respirar mais facilmente, reportam os pesquisadores.
Em um estudo com 70 pessoas, o uso de estatinas foi associado a melhorias na função pulmonar.
Os pacientes que usavam estatinas, em comparação àqueles que não a estavam usando, foram menos propensos a usar medicações inalatórias de resgate, que fornecem um alívio rápido e de curta duração, durante as crises.
Odelya E. Pagovich, médica, do Beth Israel Medical Center, em Nova York, apresentou os resultados no encontro anual da American Academy of Allergy, Asthma, and Immunology.
Aproximadamente 21 milhões de norte-americanos sofrem de asma, que é causada pela inflamação e edema das vias aéreas. A inflamação, por sua vez, pode causar uma produção excessiva de muco e o estreitamento das vias respiratórias, resultando nos sintomas da asma, como dispnéia, tosse e sibilância.
Parece lógico que as estatinas aliviem os sintomas da asma, diz Pagovich. Em estudos animais e laboratoriais, evidenciou-se que elas reduzem a inflamação nos pulmões.
Considerando que até um terço das pessoas com asma também apresentam altos níveis de colesterol e outros fatores de risco para doença cardíaca e acidente vascular encefálico que possam exigir a terapia com estatinas, a ideia de que elas possam aliviar os sintomas da asma “é extremamente atraente e digna de estudos adicionais”, afirma William Busse, médico, presidente do departamento de medicina da University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, em Madison.
Porém, ninguém deve iniciar as estatinas em uma tentativa de repelir um ataque de asma, ele ressalta.
Os estudos até hoje apresentaram resultados conflitantes, disse Busse. Algumas pesquisas relacionaram as estatinas a menos visitas ao serviço de emergência e internações por asma, mas outras sugeriram que pessoas com asma que usam estatinas sofrem mais ataques do que aquelas que não usam.
“Se ficar evidente que as estatinas possuem este benefício extra, isso seria incrível”, disse Busse, o autor principal das diretrizes sobre asma, seguidas pelos médicos ao tratarem a doença.
Pacientes asmáticos respiram melhor
O nova estudo compreendeu 70 pessoas, em sua maioria mulheres, que receberam prescrições de Lipitor ou Zocor, ambas estatinas.
Dois meses antes do início da terapia com estatinas, os participantes estavam usando um medicamento inalatório de resgate em uma média de 9 vezes por semana.
Essa frequência caiu para 3 vezes por semana no primeiro e segundo mês após o início do tratamento com estatinas.
“Após a terapia com estatinas, a maioria das pessoas também melhorou de classe”, disse Pagovich.
Após um mês de tratamento com estatinas, apenas 14% dos pacientes foram classificadas como portadores de asma persistente grave, caindo de 17% antes do início do tratamento. Apenas 44% apresentaram asma persistente moderada vs. 55% antes do início do tratamento com estatinas.
Um total de 42% dos pacientes foram classificados como portadores de asma leve, comparados a 30% antes do início da terapia com estatinas.
“A capacidade pulmonar em inspirar e expirar também melhorou nos meses após o início do tratamento com estatinas”, afirmou Pagovitch.
A dose de estatinas não afetou os resultados, disse ela. Os pesquisadores não destrincharam se um tipo de estatina apresentou propriedades mais potentes no combate à asma do que outro. Outras estatinas incluem Crestor, Pravachol, Mevacor e Lescol.
Fonte: American Academy of Allergy, Asthma & Immunology Annual Meeting 2010, New Orleans, Feb. 26-March 2, 2010. Odelya E. Pagovich, MD, Beth Israel Medical Center, New York. William Busse, MD, chair, department of medicine, University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, Madison.
Calvície precoce pode indicar menor risco de câncer de próstata
Homens que apresentam sinais de calvície antes dos 30 anos podem ter menos chance de desenvolver câncer de próstata, segundo um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e divulgado na publicação especializada "Cancer Epidemiology".
Os pesquisadores estudaram 2 mil homens entre 40 e 47 anos de idade e notaram uma aparente ligação entre o alto nível do hormônio masculino testosterona - presente nos homens que se tornam calvos mais cedo - e um risco mais baixo de ter a doença.
Metade dos homens que participaram do estudo sofreu de câncer de próstata. Os pesquisadores compararam a incidência de tumores entre aqueles que disseram ter começado a perder cabelo antes dos 30 e aqueles que não relataram ter sofrido queda.
Aqueles que começaram a ficar calvos até os 30 apresentavam um risco entre 29% e 45% menor de desenvolver câncer de próstata.
Raiz da calvície
Os pesquisadores acreditam que entre 25% e 30% dos homens apresentam sinais de calvície até os 30 anos de idade. Metade dos homens terá sofrido significativa queda de cabelo até os 50 anos de idade.
A calvície ocorre quando os folículos capilares são expostos a uma quantidade muito grande de dihidrotestosterona (DHT) - uma substância produzida pela testosterona.
Especialistas acreditam que homens com níveis mais altos de testosterona estão mais propensos a perder cabelo, especialmente se houver casos de calvície na família.
É comum que pacientes de câncer de próstata façam terapia para reduzir os níveis de testosterona porque o hormônio pode acelerar o crescimento de alguns tumores, uma vez que eles apareçam.
Mas esse estudo sugere que os altos níveis de testosterona desde uma tenra idade podem, na verdade, proteger contra a doença.
"Claramente, a idade em que um homem começa a perder o cabelo é, infelizmente, (indicador de) um fator de risco para o câncer de próstata sobre o qual não temos nenhum controle", disse Helen Rippon, chefe da administração de pesquisas da fundação britânica The Prostate Cancer.
"Se os resultados estiverem corretos, eles podem ser úteis para aumentar nossa compreensão sobre como a testosterona se comporta no corpo humano e como pode afetar diferentes tecidos."
Alison Ross, da fundação de pesquisa britânica Cancer Research UK, disse que a ligação entre o câncer de próstata e a calvície ainda é desconhecida, porque estudos anteriores apresentaram um resultado exatamente oposto a este.
"Os resultados (do novo estudo americano) são baseados em perguntar a homens com idade entre 40 e 70 anos se eles se lembram se começaram a ficar calvos aos 30 anos, o que não significa uma medida muito confiável", disse ela.
Fonte: G1
Notícia publicada em: 17/03/2010
Os pesquisadores estudaram 2 mil homens entre 40 e 47 anos de idade e notaram uma aparente ligação entre o alto nível do hormônio masculino testosterona - presente nos homens que se tornam calvos mais cedo - e um risco mais baixo de ter a doença.
Metade dos homens que participaram do estudo sofreu de câncer de próstata. Os pesquisadores compararam a incidência de tumores entre aqueles que disseram ter começado a perder cabelo antes dos 30 e aqueles que não relataram ter sofrido queda.
Aqueles que começaram a ficar calvos até os 30 apresentavam um risco entre 29% e 45% menor de desenvolver câncer de próstata.
Raiz da calvície
Os pesquisadores acreditam que entre 25% e 30% dos homens apresentam sinais de calvície até os 30 anos de idade. Metade dos homens terá sofrido significativa queda de cabelo até os 50 anos de idade.
A calvície ocorre quando os folículos capilares são expostos a uma quantidade muito grande de dihidrotestosterona (DHT) - uma substância produzida pela testosterona.
Especialistas acreditam que homens com níveis mais altos de testosterona estão mais propensos a perder cabelo, especialmente se houver casos de calvície na família.
É comum que pacientes de câncer de próstata façam terapia para reduzir os níveis de testosterona porque o hormônio pode acelerar o crescimento de alguns tumores, uma vez que eles apareçam.
Mas esse estudo sugere que os altos níveis de testosterona desde uma tenra idade podem, na verdade, proteger contra a doença.
"Claramente, a idade em que um homem começa a perder o cabelo é, infelizmente, (indicador de) um fator de risco para o câncer de próstata sobre o qual não temos nenhum controle", disse Helen Rippon, chefe da administração de pesquisas da fundação britânica The Prostate Cancer.
"Se os resultados estiverem corretos, eles podem ser úteis para aumentar nossa compreensão sobre como a testosterona se comporta no corpo humano e como pode afetar diferentes tecidos."
Alison Ross, da fundação de pesquisa britânica Cancer Research UK, disse que a ligação entre o câncer de próstata e a calvície ainda é desconhecida, porque estudos anteriores apresentaram um resultado exatamente oposto a este.
"Os resultados (do novo estudo americano) são baseados em perguntar a homens com idade entre 40 e 70 anos se eles se lembram se começaram a ficar calvos aos 30 anos, o que não significa uma medida muito confiável", disse ela.
Fonte: G1
Notícia publicada em: 17/03/2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Lista de retaliação aos Estados Unidos inclui medicamentos
O governo brasileiro iniciou no último dia 15 a segunda fase da retaliação aos Estados Unidos, autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou no Diário Oficial da União uma lista com 21 itens na área de propriedade intelectual que ficará em consulta pública por 20 dias.
Desta vez, a medida afeta o registro de marcas e patentes e a cobrança de direitos sobre obras audiovisuais e musicais. O setor farmacêutico americano pode ser prejudicado. Para o consumidor brasileiro, a medida poderá reduzir preços de medicamentos. A quebra de patentes poderá levar à produção de determinado remédio no Brasil, o que aumentaria a concorrência.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
Desta vez, a medida afeta o registro de marcas e patentes e a cobrança de direitos sobre obras audiovisuais e musicais. O setor farmacêutico americano pode ser prejudicado. Para o consumidor brasileiro, a medida poderá reduzir preços de medicamentos. A quebra de patentes poderá levar à produção de determinado remédio no Brasil, o que aumentaria a concorrência.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
Estudo com 30 mil pessoas comprova novos efeitos da vitamina D
Apesar do bom resultado, cientistas reforçam necessidade de fazer exames e consultar médico
Estudo divulgado nesta segunda-feira (15) descobriu novos efeitos da vitamina D. Cientistas americanos acompanharam mais de 30 mil pessoas durante um ano. Aqueles que aumentaram o nível de vitamina D no organismo passaram a ter menos hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infartos. Pesquisas anteriores mostraram que a falta da supervitamina pode elevar o risco de câncer, diabetes, tuberculose e esclerose múltipla.
A vitamina D é encontrada em ovos, cereais, leite e peixes. Também é produzida pelo próprio organismo humano quando entra em contato com o sol. Mas ficar exposto aos raios solares para buscar a vitamina D é arriscado. Sem proteção adequada, podem surgir outros problemas, como câncer de pele.
Fonte: G1.
Estudo divulgado nesta segunda-feira (15) descobriu novos efeitos da vitamina D. Cientistas americanos acompanharam mais de 30 mil pessoas durante um ano. Aqueles que aumentaram o nível de vitamina D no organismo passaram a ter menos hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infartos. Pesquisas anteriores mostraram que a falta da supervitamina pode elevar o risco de câncer, diabetes, tuberculose e esclerose múltipla.
A vitamina D é encontrada em ovos, cereais, leite e peixes. Também é produzida pelo próprio organismo humano quando entra em contato com o sol. Mas ficar exposto aos raios solares para buscar a vitamina D é arriscado. Sem proteção adequada, podem surgir outros problemas, como câncer de pele.
Fonte: G1.
terça-feira, 16 de março de 2010
OS NOVOS TEMPOS DAS FARMÁCIAS
Entrou em vigor a resolução 44/2009 da ANVISA. Com ela, várias mudanças serão sentidas em sua próxima visita à farmácia. Sorvetes, comidas, revistas e guloseimas não mais farão companhia a antibióticos, antidepressivos e antialérgicos. Os mais saudosistas devem se lembrar do tempo em que farmácia tinha balcão de madeira, expositores de vidro e cheiro de remédio.
Naquele tempo - e nem faz tanto assim - os farmacêuticos diagnosticavam e receitavam medicamentos e dosagens. Muitas vezes sem formação específica, acertavam pela experiência acumulada. Conhecíamos o estabelecimento pelo nome do proprietário, o qual invariavelmente de branco e com medidor de pressão nas mãos fazia muitas vezes, o papel de médico da família.
Os tempos passaram, chegaram as grandes redes e com elas a padronização no atendimento. Lojas com temperatura controlada, mostradores luxuosos, promotores de vendas, programas de relacionamento e descontos, uniformes e discursos padronizados. Estratégias utilizadas para construir a lealdade do consumidor à marca e sustentar este novo modelo de negócios.
Ir a farmácia é hoje pura diversão. Passear por seus corredores largos e bem iluminados, conferindo os lançamentos virou programa. Batons, perfumes, sabonetes, xampus e medicamentos estão sempre à mão. Ou melhor, estavam. E vêm mais mudanças. Antigripais, antiácidos, antitérmicos e outros remedinhos que compõem nossa farmácia caseira serão transferidos para trás do balcão, como antigamente.
Não que eu queira voltar ao passado, até porque não me acostumaria às instalações espartanas, nem teria tempo para prosear com o farmacêutico. Como consumidor, tenho receio do impacto que esta medida trará ao ponto de venda. Sinto dor de cabeça só de pensar em mais uma fila, agora na farmácia. Se já não fosse suficiente o martírio vivido nos bancos, supermercados, shoppings e restaurantes.
Existem diferentes tipos de fila, para os mais variados gostos. Única com etapas sequenciais, paralelas para múltiplos atendentes, específicas para atendentes específicos, em formato de cobra e aleatórias com a distribuição de senhas. As empresas utilizam um ou mais modelos, adequando a demanda à capacidade do sistema. Embora muitas vezes pareça o contrário...
Antes de escolher o modelo de fila a ser utilizado, é importante levantar sua real necessidade. Seguem algumas dicas:
- Avalie os horários de pico, por dia e por loja. Monitore o fluxo de clientes, o tempo médio gasto e as áreas da loja com maior concentração. Coloque as informações numa planilha ou gráfico, até que uma tendência seja estabelecida.
- Estude o comportamento de compra dos consumidores. Verifique se há algum padrão entre os medicamentos que foram para trás do balcão versus horário, clima, dia da semana ou tipo de loja. Correlações interessantes podem ser encontradas.
- Considere as vendas cruzadas de produtos. Descubra qual produto leva o consumidor ao ponto de venda. A venda de um barco de pesca pode começar pelo anzol.
Se depois desta análise, a implantação de algum sistema de fila seja inevitável, lembre-se que para um consumidor:
- O tempo desocupado parece mais longo do que o ocupado.
- A espera incerta é mais longa do que a espera conhecida, finita.
- A espera fisicamente incômoda parece maior do que a confortável.
- A espera injusta é mais longa do que a equitativa.
- A espera sem explicação é mais longa do que a explicada.
Com base nessas premissas, lembre-se de que você só terá a ganhar investindo no bem estar de seus clientes. Conforto, tecnologia, funcionários preparados e transparência são o mínimo que se espera de alguém em quem um dia confiamos tanto.
Naquele tempo - e nem faz tanto assim - os farmacêuticos diagnosticavam e receitavam medicamentos e dosagens. Muitas vezes sem formação específica, acertavam pela experiência acumulada. Conhecíamos o estabelecimento pelo nome do proprietário, o qual invariavelmente de branco e com medidor de pressão nas mãos fazia muitas vezes, o papel de médico da família.
Os tempos passaram, chegaram as grandes redes e com elas a padronização no atendimento. Lojas com temperatura controlada, mostradores luxuosos, promotores de vendas, programas de relacionamento e descontos, uniformes e discursos padronizados. Estratégias utilizadas para construir a lealdade do consumidor à marca e sustentar este novo modelo de negócios.
Ir a farmácia é hoje pura diversão. Passear por seus corredores largos e bem iluminados, conferindo os lançamentos virou programa. Batons, perfumes, sabonetes, xampus e medicamentos estão sempre à mão. Ou melhor, estavam. E vêm mais mudanças. Antigripais, antiácidos, antitérmicos e outros remedinhos que compõem nossa farmácia caseira serão transferidos para trás do balcão, como antigamente.
Não que eu queira voltar ao passado, até porque não me acostumaria às instalações espartanas, nem teria tempo para prosear com o farmacêutico. Como consumidor, tenho receio do impacto que esta medida trará ao ponto de venda. Sinto dor de cabeça só de pensar em mais uma fila, agora na farmácia. Se já não fosse suficiente o martírio vivido nos bancos, supermercados, shoppings e restaurantes.
Existem diferentes tipos de fila, para os mais variados gostos. Única com etapas sequenciais, paralelas para múltiplos atendentes, específicas para atendentes específicos, em formato de cobra e aleatórias com a distribuição de senhas. As empresas utilizam um ou mais modelos, adequando a demanda à capacidade do sistema. Embora muitas vezes pareça o contrário...
Antes de escolher o modelo de fila a ser utilizado, é importante levantar sua real necessidade. Seguem algumas dicas:
- Avalie os horários de pico, por dia e por loja. Monitore o fluxo de clientes, o tempo médio gasto e as áreas da loja com maior concentração. Coloque as informações numa planilha ou gráfico, até que uma tendência seja estabelecida.
- Estude o comportamento de compra dos consumidores. Verifique se há algum padrão entre os medicamentos que foram para trás do balcão versus horário, clima, dia da semana ou tipo de loja. Correlações interessantes podem ser encontradas.
- Considere as vendas cruzadas de produtos. Descubra qual produto leva o consumidor ao ponto de venda. A venda de um barco de pesca pode começar pelo anzol.
Se depois desta análise, a implantação de algum sistema de fila seja inevitável, lembre-se que para um consumidor:
- O tempo desocupado parece mais longo do que o ocupado.
- A espera incerta é mais longa do que a espera conhecida, finita.
- A espera fisicamente incômoda parece maior do que a confortável.
- A espera injusta é mais longa do que a equitativa.
- A espera sem explicação é mais longa do que a explicada.
Com base nessas premissas, lembre-se de que você só terá a ganhar investindo no bem estar de seus clientes. Conforto, tecnologia, funcionários preparados e transparência são o mínimo que se espera de alguém em quem um dia confiamos tanto.
OS 50 ANOS DA PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
"As mulheres não estão inteiramente erradas quando rejeitam as regras de vida determinadas para o mundo, uma vez que foram estabelecidas apenas pelos homens, sem seu consentimento" Michel Eyquem Montaigne,1588
Neste oito de Março foi celebrado em todo o mundo o Dia Internacional da Mulher. A data é uma homenagem a todas as mulheres, em especial, àquelas que nos vários momentos da história da humanidade lutaram pelos seus direitos. A comemoração, como símbolo de luta e de conquistas, faz parte de um passado histórico de organização das mulheres, que permitiu a elas que lutassem por igualdade e autonomia e participassem ativamente das transformações que ocorreram na sociedade.
Entre os acontecimentos que marcaram esta revolução, um deles foi fundamental para a liberdade da mulher, o lançamento da pílula anticoncepcional. Descoberta que propiciou mudanças na postura das mulheres, com forte impacto nas relações e comportamento das pessoas, mas que também provocou grandes debates e polêmicas, nos âmbitos científico, social, religioso, moral e ético.
A primeira pílula foi produzida e lançada nos EUA em 1960, a segunda, de origem alemã, no ano seguinte, na Europa e Austrália. E continua sendo, até hoje, a primeira opção entre os métodos anticoncepcionais, em quase todo mundo. No Brasil, ela surgiu em 1962, sendo utilizada atualmente por 23% das mulheres em idade reprodutiva.
Historicamente, na época do lançamento, havia entre os americanos um clima de euforia, pela retomada do crescimento econômico. Surgia uma geração, de jovens, dispostos a se rebelar contra os valores, de uma sociedade que consideravam moralista e conservadora. Tinham muitos ídolos, surgidos nos anos cinqüenta, entre eles, James Dean no cinema e Little Richard e Elvis Presley no “rock and roll”, que difundiram com as suas atitudes, um novo modelo de comportamento.
Surgida neste contexto, a pílula foi criticada por setores da sociedade, porque permitia mudanças no comportamento sexual, dando controle e maior liberdade às mulheres, alterando o quadro social e o processo natural de reprodução. A sua utilização acabou provocando avanços nos direitos reprodutivos e sexuais, ampliando as possibilidades de um planejamento familiar. Permitindo ainda, maior flexibilização dos valores morais, e sem os impedimentos da gravidez, o ingresso da mulher no mercado de trabalho.
Na aprovação pelo FDA (EUA), em 23 de junho de 1960, a pílula recebeu críticas da comunidade científica, temerosa da exposição das mulheres a riscos, pela falta de avaliação da sua segurança. Mas significou o final de uma longa trajetória com muitos obstáculos, iniciada pelo fisiologista austríaco Ludwig Haberland, que em 1922 já demonstrava a possibilidade de “esterilização hormonal temporária” em animais férteis. Sendo identificado, posteriormente, a progesterona, como responsável pela ação. Sua morte precoce em 1932 retardou em pelo menos 20 anos, o desenvolvimento da pílula.
Em 1939, Russell Marker, químico da Penn State University, começou a pesquisar uma raiz usada pelos índios mexicanos conhecida como “yam” ou “cabeza de negro”, para extração da progesterona. Com o desinteresse americano pela pesquisa, ele montou um pequeno laboratório farmacêutico no México, para produção. Após alguns anos, desiludido, abandonou a atividade.
Dez anos depois, o químico Carl Djerassi, retomou as pesquisas, que permitiram em 1951 a síntese de uma progesterona indicada para distúrbios menstruais, mas que não tinha sido testada como contraceptivo em humanos. Pesquisas que só ocorreram pela intervenção de Margaret Sanger, defensora do controle da natalidade, fundadora em 1916 da primeira clínica de planejamento familiar dos EUA e de Katharine McCormick, filantropa, que obteve recursos financeiros.
Que permitiram em 1953 que Gregory Pincus, bioquímico da Worcester Foundation for Experimental Biology, e John Rock, ginecologista da Harvard Medical School, iniciassem as pesquisas para avaliar a possibilidade de lançamento de um comprimido, que impedisse a gravidez. Que foram realizadas em Porto Rico, devido à descrença de alguns, a resistência de muitos e as restrições legais americanas. Mas que confirmaram os estudos anteriores e o conceito, de que a progesterona teria ação inibidora da ovulação e que combinada aos estrogênios manteria o ciclo menstrual regular.
Poucos medicamentos foram tão investigados e por tanto tempo, como a pílula. Com a descoberta de novos hormônios, foram lançadas pílulas com baixíssimas dosagens, com redução de 10 x nos estrogênios e 164 x nos progestogênios em relação à primeira pílula, que mantêm a eficácia, com menos efeitos adversos e riscos à saúde.
Hoje, utiliza-se na forma combinada ou só com progesterona. Em comprimidos por via oral ou vaginal. E por outras formas e vias de administração: injetáveis, adesivos, anéis vaginais, implantes subcutâneos, dispositivos intra-uterinos com hormônio, além da “pílula emergencial” indicada após relação sexual desprotegida.
Quanto ao futuro da pílula, existe uma tendência mundial, que indica o interesse das mulheres em utilizar produtos com ação prolongada. Que produzam a suspensão ou redução do fluxo, que permitam uma maior comodidade no uso, se possível, abolindo a necessidade de ingestão diária de comprimidos. E que principalmente, promova a redução dos sintomas de diversas doenças, que estão relacionadas à menstruação.
Autor: Odair Albano é Médico e Administrador em Saúde, ex-Secretário de Saúde de Campinas (SP).
E-mail: odairalbano@uol.com.br
Neste oito de Março foi celebrado em todo o mundo o Dia Internacional da Mulher. A data é uma homenagem a todas as mulheres, em especial, àquelas que nos vários momentos da história da humanidade lutaram pelos seus direitos. A comemoração, como símbolo de luta e de conquistas, faz parte de um passado histórico de organização das mulheres, que permitiu a elas que lutassem por igualdade e autonomia e participassem ativamente das transformações que ocorreram na sociedade.
Entre os acontecimentos que marcaram esta revolução, um deles foi fundamental para a liberdade da mulher, o lançamento da pílula anticoncepcional. Descoberta que propiciou mudanças na postura das mulheres, com forte impacto nas relações e comportamento das pessoas, mas que também provocou grandes debates e polêmicas, nos âmbitos científico, social, religioso, moral e ético.
A primeira pílula foi produzida e lançada nos EUA em 1960, a segunda, de origem alemã, no ano seguinte, na Europa e Austrália. E continua sendo, até hoje, a primeira opção entre os métodos anticoncepcionais, em quase todo mundo. No Brasil, ela surgiu em 1962, sendo utilizada atualmente por 23% das mulheres em idade reprodutiva.
Historicamente, na época do lançamento, havia entre os americanos um clima de euforia, pela retomada do crescimento econômico. Surgia uma geração, de jovens, dispostos a se rebelar contra os valores, de uma sociedade que consideravam moralista e conservadora. Tinham muitos ídolos, surgidos nos anos cinqüenta, entre eles, James Dean no cinema e Little Richard e Elvis Presley no “rock and roll”, que difundiram com as suas atitudes, um novo modelo de comportamento.
Surgida neste contexto, a pílula foi criticada por setores da sociedade, porque permitia mudanças no comportamento sexual, dando controle e maior liberdade às mulheres, alterando o quadro social e o processo natural de reprodução. A sua utilização acabou provocando avanços nos direitos reprodutivos e sexuais, ampliando as possibilidades de um planejamento familiar. Permitindo ainda, maior flexibilização dos valores morais, e sem os impedimentos da gravidez, o ingresso da mulher no mercado de trabalho.
Na aprovação pelo FDA (EUA), em 23 de junho de 1960, a pílula recebeu críticas da comunidade científica, temerosa da exposição das mulheres a riscos, pela falta de avaliação da sua segurança. Mas significou o final de uma longa trajetória com muitos obstáculos, iniciada pelo fisiologista austríaco Ludwig Haberland, que em 1922 já demonstrava a possibilidade de “esterilização hormonal temporária” em animais férteis. Sendo identificado, posteriormente, a progesterona, como responsável pela ação. Sua morte precoce em 1932 retardou em pelo menos 20 anos, o desenvolvimento da pílula.
Em 1939, Russell Marker, químico da Penn State University, começou a pesquisar uma raiz usada pelos índios mexicanos conhecida como “yam” ou “cabeza de negro”, para extração da progesterona. Com o desinteresse americano pela pesquisa, ele montou um pequeno laboratório farmacêutico no México, para produção. Após alguns anos, desiludido, abandonou a atividade.
Dez anos depois, o químico Carl Djerassi, retomou as pesquisas, que permitiram em 1951 a síntese de uma progesterona indicada para distúrbios menstruais, mas que não tinha sido testada como contraceptivo em humanos. Pesquisas que só ocorreram pela intervenção de Margaret Sanger, defensora do controle da natalidade, fundadora em 1916 da primeira clínica de planejamento familiar dos EUA e de Katharine McCormick, filantropa, que obteve recursos financeiros.
Que permitiram em 1953 que Gregory Pincus, bioquímico da Worcester Foundation for Experimental Biology, e John Rock, ginecologista da Harvard Medical School, iniciassem as pesquisas para avaliar a possibilidade de lançamento de um comprimido, que impedisse a gravidez. Que foram realizadas em Porto Rico, devido à descrença de alguns, a resistência de muitos e as restrições legais americanas. Mas que confirmaram os estudos anteriores e o conceito, de que a progesterona teria ação inibidora da ovulação e que combinada aos estrogênios manteria o ciclo menstrual regular.
Poucos medicamentos foram tão investigados e por tanto tempo, como a pílula. Com a descoberta de novos hormônios, foram lançadas pílulas com baixíssimas dosagens, com redução de 10 x nos estrogênios e 164 x nos progestogênios em relação à primeira pílula, que mantêm a eficácia, com menos efeitos adversos e riscos à saúde.
Hoje, utiliza-se na forma combinada ou só com progesterona. Em comprimidos por via oral ou vaginal. E por outras formas e vias de administração: injetáveis, adesivos, anéis vaginais, implantes subcutâneos, dispositivos intra-uterinos com hormônio, além da “pílula emergencial” indicada após relação sexual desprotegida.
Quanto ao futuro da pílula, existe uma tendência mundial, que indica o interesse das mulheres em utilizar produtos com ação prolongada. Que produzam a suspensão ou redução do fluxo, que permitam uma maior comodidade no uso, se possível, abolindo a necessidade de ingestão diária de comprimidos. E que principalmente, promova a redução dos sintomas de diversas doenças, que estão relacionadas à menstruação.
Autor: Odair Albano é Médico e Administrador em Saúde, ex-Secretário de Saúde de Campinas (SP).
E-mail: odairalbano@uol.com.br
SIBUTRAMINA: ANVISA FAZ ESCLARECIMENTOS SOBRE A INTERDIÇÃO DA FÁBRICA LEDAL
Em relação à operação realizada em 10 de março, na fábrica da empresa de alimentos Ledal Química do Brasil Ltda.,em Goiânia (GO), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que:
1 – A Agência interditou a fábrica da empresa que adicionava a substância sibutramina de forma ilegal em alimentos;
2- O uso de sibutramina é proibido em alimentos;
3 – No Brasil, a sibutramina é classificada como medicamento sujeito a controle especial (Portaria 344/98) e a sua venda exige a retenção de uma via da receita nas farmácias e drogarias;
4 – O uso de medicamentos a base de sibutramina não foi proibido;
5 – A Anvisa, por meio da Câmara Técnica de Medicamentos, está avaliando o estudo, denominado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes), que demonstrou aumento do risco cardiovascular não fatal nos pacientes tratados com a substância.
Fonte: SNIFBRASIL.COM
1 – A Agência interditou a fábrica da empresa que adicionava a substância sibutramina de forma ilegal em alimentos;
2- O uso de sibutramina é proibido em alimentos;
3 – No Brasil, a sibutramina é classificada como medicamento sujeito a controle especial (Portaria 344/98) e a sua venda exige a retenção de uma via da receita nas farmácias e drogarias;
4 – O uso de medicamentos a base de sibutramina não foi proibido;
5 – A Anvisa, por meio da Câmara Técnica de Medicamentos, está avaliando o estudo, denominado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes), que demonstrou aumento do risco cardiovascular não fatal nos pacientes tratados com a substância.
Fonte: SNIFBRASIL.COM
sábado, 13 de março de 2010
Anvisa faz manual para orientar utilização de plantas medicinais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma resolução para orientar o uso terapêutico das chamadas drogas vegetais, como erva-cidreira e camomila, no alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade. Passados de geração em geração, os conhecimentos de como curar utilizando plantas, folhas, cascas, raízes e flores agora estão sistematizados. O objetivo é esclarecer em quais situações essas drogas podem ser administradas.
O trabalho da agência se baseou em estudos que comprovam os efeitos benéficos de 66 espécies vegetais, cujas ações terapêuticas mudam de acordo com a forma de preparo. Os usos também variam: elas podem ser ingeridas, inaladas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento.
Os resultados foram compilados numa tabela com informações que vão do nome científico da planta até as contraindicações para o uso e possíveis efeitos colaterais. A listagem saiu na edição de anteontem do Diário Oficial da União.
A resolução traz novas regras para empresas. De cinco em cinco anos, elas terão de notificar a Anvisa sobre a fabricação, a importação e a comercialização dessas drogas vegetais. Os produtos deverão passar por testes para garantir sua identidade e qualidade. Nas embalagens, o consumidor encontrará uma espécie de bula, com informações a respeito do uso e advertências específicas para cada caso, datas de fabricação e validade, nome, endereço e CNPJ do fabricante.
Tanto as drogas vegetais como os medicamentos fitoterápicos são obtidos de plantas medicinais, mas preparados de forma diferente.
As drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores), utilizadas na preparação dos populares chás. Os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso - comprimidos, cápsulas e xaropes.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/03/2010
O trabalho da agência se baseou em estudos que comprovam os efeitos benéficos de 66 espécies vegetais, cujas ações terapêuticas mudam de acordo com a forma de preparo. Os usos também variam: elas podem ser ingeridas, inaladas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento.
Os resultados foram compilados numa tabela com informações que vão do nome científico da planta até as contraindicações para o uso e possíveis efeitos colaterais. A listagem saiu na edição de anteontem do Diário Oficial da União.
A resolução traz novas regras para empresas. De cinco em cinco anos, elas terão de notificar a Anvisa sobre a fabricação, a importação e a comercialização dessas drogas vegetais. Os produtos deverão passar por testes para garantir sua identidade e qualidade. Nas embalagens, o consumidor encontrará uma espécie de bula, com informações a respeito do uso e advertências específicas para cada caso, datas de fabricação e validade, nome, endereço e CNPJ do fabricante.
Tanto as drogas vegetais como os medicamentos fitoterápicos são obtidos de plantas medicinais, mas preparados de forma diferente.
As drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores), utilizadas na preparação dos populares chás. Os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso - comprimidos, cápsulas e xaropes.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/03/2010
Sibutramina é achada em composto alimentar
Perícia da Anvisa constatou a presença de sibutramina - uma droga controlada para controle da obesidade - em três produtos alimentícios de venda livre: Fibra Regi, Sliminus em cápsulas e Sliminus em comprimidos. Além de proibir a comercialização dos lotes irregulares, a agência interditou a fábrica de alimentos Ledal Química do Brasil, em Goiânia (GO). A empresa tem prazo de 90 dias para recorrer.
Aumenta procura por vacinas contra a nova gripe em clínicas particulares
Ministério da Saúde priorizou imunização de grupos de risco
Segundo o G1, a campanha contra a nova gripe fez com que a procura pela vacina aumentasse em clínicas particulares em São Paulo. Em uma delas, por exemplo, são recebidas, em média, 250 ligações diárias de pessoas atrás de imunização.
O Ministério da Saúde priorizou os grupos nos quais o risco de complicação e morte é maior. Até o dia 19 são imunizados os profissionais da saúde e indígenas. No estado de São Paulo, a Secretaria da Saúde diz esperar imunizar 20 milhões de pessoas contra a nova gripe, o que representa menos da metade da população.
As gestantes, crianças de 6 meses a 1 ano e 11 meses de idade e pacientes com doenças crônicas com menos de 60 anos serão vacinados do dia 22 até dois de abril; adultos de vinte a vinte e nove anos, de cinco a 23 de abril; pessoas a partir de 60 anos portadoras de doenças crônicas, de 24 de abril a 7 de maio. Quem tem idade entre 30 e 39 anos deverá ser imunizado entre os dias 10 e 21 de maio.
A vacina pode provocar dor e vermelhidão no local onde é aplicada, além de febre. Mas os médicos dizem que é normal e só acontece em 10% dos casos. Apenas as pessoas que têm alergia a ovo não pode tomar a vacina.
Segundo o G1, a campanha contra a nova gripe fez com que a procura pela vacina aumentasse em clínicas particulares em São Paulo. Em uma delas, por exemplo, são recebidas, em média, 250 ligações diárias de pessoas atrás de imunização.
O Ministério da Saúde priorizou os grupos nos quais o risco de complicação e morte é maior. Até o dia 19 são imunizados os profissionais da saúde e indígenas. No estado de São Paulo, a Secretaria da Saúde diz esperar imunizar 20 milhões de pessoas contra a nova gripe, o que representa menos da metade da população.
As gestantes, crianças de 6 meses a 1 ano e 11 meses de idade e pacientes com doenças crônicas com menos de 60 anos serão vacinados do dia 22 até dois de abril; adultos de vinte a vinte e nove anos, de cinco a 23 de abril; pessoas a partir de 60 anos portadoras de doenças crônicas, de 24 de abril a 7 de maio. Quem tem idade entre 30 e 39 anos deverá ser imunizado entre os dias 10 e 21 de maio.
A vacina pode provocar dor e vermelhidão no local onde é aplicada, além de febre. Mas os médicos dizem que é normal e só acontece em 10% dos casos. Apenas as pessoas que têm alergia a ovo não pode tomar a vacina.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Vacina Gripe A - A segurança do Escaleno
O escaleno é um componente de alguns adjuvantes que é adicionado às vacinas para reforçar a resposta imunológica. É uma substância que existe naturalmente em plantas, animais e seres humanos; nos humanos o escaleno é sintetizado no fígado e circula no sangue. Ele também é encontrado em vários alimentos, cosméticos, medicamentos e suplementos de saúde. O escaleno é comercialmente extraídos do óleo de peixe - em especial óleo de fígado de tubarão - e é purificado a partir desta fonte, quando utilizado em produtos farmacêuticos e vacinas.
O escaleno sozinho não é um coadjuvante, mas emulsões de escaleno com surfactantes reforçam a resposta imunológica quando adicionado aos antigénios. MF59, um adjuvante contendo escaleno, foi incluído numa subunidade de vacinas contra a gripe sazonal licenciadas pela autoridade de regulamentação italiano em 1997 e posteriormente por vários outros países. A vacina contém cerca de 10 mg de escaleno por dose. Mais de 22 milhões de doses já foram distribuídas desde essa altura. A percentagem de efeitos adversos e reactividade local não são superiores aos das outras vacinas inactivadas contra a gripe sazonal, sugerindo que o escaleno desta vacina não apresenta nenhum risco significativo. Esta vacina foi administrada principalmente para indivíduos com 65 anos ou mais, para quem a vacina foi licenciada.
Várias vacinas experimentais, incluindo algumas vacinas contra a gripe pandémica, vacinas contra a malária, e várias vacinas virais e bacterianas, também estão a ser desenvolvidas com adjuvantes contendo escaleno, com a intenção de aumentar a imunogenicidade e, assim, a eficácia. Os estudos clínicos de vacinas contendo escaleno foram realizados em crianças e recém-nascidos sem evidência de problemas de segurança.
Foi sugerida uma ligação entre os problemas de saúde de veteranos da Guerra do Golfo e a eventual presença de escaleno em vacinas recebidas por esses soldados. Um relatório publicado sugeriu que alguns veteranos do exército que receberam vacinas contra o antraz desenvolveram anticorpos anti-escaleno e que estes anticorpos causaram doença. No entanto, o escaleno não foi adicionado às vacinas administradas a esses veteranos, nem era usado no processo de fabricação. Diversos trabalhos têm sido publicados descrevendo as deficiências técnicas desse primeiro relatório.
A maioria dos adultos, especialmente os mais idosos, independentemente da sua história de vacinação, têm anticorpos que reagem com o escaleno. Num ensaio clínico, a imunização com a vacina licenciada contra a gripe contendo escaleno não afectou a frequência ou o título de anticorpos anti-escaleno.
O Comité concordou que os receios da indução da formação de anticorpos anti-escaleno patológicos (indutores de doença) pelas vacinas contendo escaleno, são infundados. Ele fez notar, contudo, que a experiência com vacinas contendo escaleno tem ocorrido principalmente nas faixas etárias mais velhas e recomendou que estas vacinas sejam introduzidas em outros grupos etários, com o habitual cuidado de acompanhamento pós-comercialização para detectar quaisquer efeitos adversos relacionados com a vacina.
http://www.who.int/vaccine_safety/topics/adjuvants/squalene/Jun_2006/en/index.html
O escaleno sozinho não é um coadjuvante, mas emulsões de escaleno com surfactantes reforçam a resposta imunológica quando adicionado aos antigénios. MF59, um adjuvante contendo escaleno, foi incluído numa subunidade de vacinas contra a gripe sazonal licenciadas pela autoridade de regulamentação italiano em 1997 e posteriormente por vários outros países. A vacina contém cerca de 10 mg de escaleno por dose. Mais de 22 milhões de doses já foram distribuídas desde essa altura. A percentagem de efeitos adversos e reactividade local não são superiores aos das outras vacinas inactivadas contra a gripe sazonal, sugerindo que o escaleno desta vacina não apresenta nenhum risco significativo. Esta vacina foi administrada principalmente para indivíduos com 65 anos ou mais, para quem a vacina foi licenciada.
Várias vacinas experimentais, incluindo algumas vacinas contra a gripe pandémica, vacinas contra a malária, e várias vacinas virais e bacterianas, também estão a ser desenvolvidas com adjuvantes contendo escaleno, com a intenção de aumentar a imunogenicidade e, assim, a eficácia. Os estudos clínicos de vacinas contendo escaleno foram realizados em crianças e recém-nascidos sem evidência de problemas de segurança.
Foi sugerida uma ligação entre os problemas de saúde de veteranos da Guerra do Golfo e a eventual presença de escaleno em vacinas recebidas por esses soldados. Um relatório publicado sugeriu que alguns veteranos do exército que receberam vacinas contra o antraz desenvolveram anticorpos anti-escaleno e que estes anticorpos causaram doença. No entanto, o escaleno não foi adicionado às vacinas administradas a esses veteranos, nem era usado no processo de fabricação. Diversos trabalhos têm sido publicados descrevendo as deficiências técnicas desse primeiro relatório.
A maioria dos adultos, especialmente os mais idosos, independentemente da sua história de vacinação, têm anticorpos que reagem com o escaleno. Num ensaio clínico, a imunização com a vacina licenciada contra a gripe contendo escaleno não afectou a frequência ou o título de anticorpos anti-escaleno.
O Comité concordou que os receios da indução da formação de anticorpos anti-escaleno patológicos (indutores de doença) pelas vacinas contendo escaleno, são infundados. Ele fez notar, contudo, que a experiência com vacinas contendo escaleno tem ocorrido principalmente nas faixas etárias mais velhas e recomendou que estas vacinas sejam introduzidas em outros grupos etários, com o habitual cuidado de acompanhamento pós-comercialização para detectar quaisquer efeitos adversos relacionados com a vacina.
http://www.who.int/vaccine_safety/topics/adjuvants/squalene/Jun_2006/en/index.html
Tiomersal e vacinas: Perguntas e respostas
O que é o tiomersal?
Tiomersal (também conhecido como timerosal, mercurothiolate de sódio e 2-etilmercuriotio benzoato) é um composto contendo mercúrio usado para impedir o crescimento de bactérias e fungos em algumas vacinas durante o armazenamento, e especialmente durante o uso de frascos multidoses. Também tem sido usado durante a produção de vacinas tanto para inactivar certos organismos e toxinas como para manter uma linha de produção estéril. O tiomersal tem sido utilizado desde 1930 na fabricação de algumas vacinas e outros medicamentos.
Todas as vacinas contêm tiomersal?
Muitas vacinas licenciadas não contêm tiomersal. Essas vacinas incluem vacinas em apresentação em doses únicas ou vacinas em que o tiomersal iria interferir com a sua eficácia, tais como vacinas vivas, incluindo VASPR (vacina contra sarampo, papeira e rubéola), pólio oral e inactivada, febre amarela e BCG. Estas vacinas, porém, quando em apresentações multi-dose, devem ser descartados no final da sessão de imunização. Outras vacinas podem conter pequenas quantidades de tiomersal (<0,5 mg por dose), se o preservante foi usado no processo de produção, mas não foi adicionado ao produto final. Um terceiro grupo de vacinas têm tiomersal adicionado em diferentes concentrações (10 a 50 mg por dose), como um preservante para evitar a contaminação com microorganismos quando formulada em frascos multidose. Essas vacinas incluem as vacinas contra difteria, tétano e tosse convulsa (DTP), difteria e tétano (DT), toxóide tetânico (TT), hepatite B, Haemophilus influenzae tipo b (Hib), e gripe.
As vacinas podem ser feitas sem tiomersal?
Qualquer alteração na formulação de uma vacina licenciada, incluindo mudanças no conteúdo de tiomersal, pode ter um impacto sobre a qualidade, segurança e eficácia das vacinas e serão provavelmente necessários testes adicionais antes que o produto reformulado possa ser licenciado. Substituir o tiomersal por um agente inactivante e/ou preservante diferente durante o processo de produção e/ou no produto final, irá requerer um novo processo de licenciamento com uma série de ensaios pré-clínicos e clínicos para garantir a qualidade, segurança e eficácia da vacina. No caso das vacinas utilizadas em várias formulações multi-dose, o tiomersal oferece melhor protecção contra a contaminação do que outros conservantes tais como 2-fenoxietanol.
As vacinas podem ser fornecidas em frascos de dose única?
As vacinas podem ser fornecidas em frascos de dose única, mas esta opção requer um aumento significativo da capacidade de produção e tem um custo elevado. Frascos unidose precisam de espaço de armazenamento frio significativamente maior, bem como aumento das necessidades de transporte. Este é actualmente inviável para a maioria dos países. Para algumas vacinas, é mais rentável o uso de frascos multi-dose. No entanto, se tiomersal for usado como agente de inactivação no processo de produção, e não for adicionado como conservante, isto irá resultar em apenas vestígios de tiomersal no produto final, tanto em apresentações individuais como multi-dose
Qual é a recomendação do GACVS (Global Advisor Committee on Vaccine Safety) sobre a segurança de vacinas que contêm tiomersal?
Após a revisão da evidência epidemiológica actual e perfil farmacocinético do tiomersal, o Global Advisory Committee on Vaccine Safety concluiu que não há actualmente nenhuma evidência de toxicidade do mercúrio em recém-nascidos, crianças ou adultos expostos ao tiomersal em vacinas. Concluiu também que não há razão para mudar as práticas de imunização com vacinas contendo tiomersal por motivos de segurança. A segurança de vacinas contendo timerosal é avaliada a intervalos regulares. Entretanto, a evidência disponível justifica a recomendação de que política de vacinação da OMS, no que diz respeito a vacinas contendo timerosal, não deve ser alterada.
Tiomersal é o mesmo que o metilmercúrio?
Não. Há várias formas de mercúrio que ocorrem no ambiente, no entanto, de longe, o composto orgânico de mercúrio mais comum é o metilmercúrio. O principal risco para o metilmercúrio é a sua capacidade de se acumular no organismo e aí permanecer por um longo tempo. A exposição a este composto de ocorrência natural e os seus efeitos tóxicos sobre os seres humanos têm sido bem estudados. Como a maioria dos seres humanos estão expostos ao mercúrio, de alguma forma, a OMS e algumas autoridades reguladoras nacionais definiram os níveis seguros de exposição ao mercúrio e esses os valores reflectem sobretudo a exposição ao mercúrio metílico. Tiomersal contém uma forma diferente de mercúrio, ou seja, o etil mercúrio, que não se acumula e é metabolizado e eliminado do organismo muito mais rápidamente do que o metilmercúrio.
Por que é que alguns países retiraram o tiomersal se não existe qualquer risco?
Algumas autoridades nacionais responsáveis pela saúde pública estão a tentar substituir as vacinas contendo tiomersal como medida de precaução. Não existe actualmente qualquer evidência de toxicidade do mercúrio contido nas vacinas. Existem apenas algumas vacinas testadas, eficazes e seguras como alternativa às vacinas contendo tiomersal. A capacidade actual de produção dessas vacinas é limitada e insuficiente para cobrir as necessidades globais.
Fonte: http://www.who.int/vaccine_safety/topics/thiomersal/questions/en/index.html
Tiomersal (também conhecido como timerosal, mercurothiolate de sódio e 2-etilmercuriotio benzoato) é um composto contendo mercúrio usado para impedir o crescimento de bactérias e fungos em algumas vacinas durante o armazenamento, e especialmente durante o uso de frascos multidoses. Também tem sido usado durante a produção de vacinas tanto para inactivar certos organismos e toxinas como para manter uma linha de produção estéril. O tiomersal tem sido utilizado desde 1930 na fabricação de algumas vacinas e outros medicamentos.
Todas as vacinas contêm tiomersal?
Muitas vacinas licenciadas não contêm tiomersal. Essas vacinas incluem vacinas em apresentação em doses únicas ou vacinas em que o tiomersal iria interferir com a sua eficácia, tais como vacinas vivas, incluindo VASPR (vacina contra sarampo, papeira e rubéola), pólio oral e inactivada, febre amarela e BCG. Estas vacinas, porém, quando em apresentações multi-dose, devem ser descartados no final da sessão de imunização. Outras vacinas podem conter pequenas quantidades de tiomersal (<0,5 mg por dose), se o preservante foi usado no processo de produção, mas não foi adicionado ao produto final. Um terceiro grupo de vacinas têm tiomersal adicionado em diferentes concentrações (10 a 50 mg por dose), como um preservante para evitar a contaminação com microorganismos quando formulada em frascos multidose. Essas vacinas incluem as vacinas contra difteria, tétano e tosse convulsa (DTP), difteria e tétano (DT), toxóide tetânico (TT), hepatite B, Haemophilus influenzae tipo b (Hib), e gripe.
As vacinas podem ser feitas sem tiomersal?
Qualquer alteração na formulação de uma vacina licenciada, incluindo mudanças no conteúdo de tiomersal, pode ter um impacto sobre a qualidade, segurança e eficácia das vacinas e serão provavelmente necessários testes adicionais antes que o produto reformulado possa ser licenciado. Substituir o tiomersal por um agente inactivante e/ou preservante diferente durante o processo de produção e/ou no produto final, irá requerer um novo processo de licenciamento com uma série de ensaios pré-clínicos e clínicos para garantir a qualidade, segurança e eficácia da vacina. No caso das vacinas utilizadas em várias formulações multi-dose, o tiomersal oferece melhor protecção contra a contaminação do que outros conservantes tais como 2-fenoxietanol.
As vacinas podem ser fornecidas em frascos de dose única?
As vacinas podem ser fornecidas em frascos de dose única, mas esta opção requer um aumento significativo da capacidade de produção e tem um custo elevado. Frascos unidose precisam de espaço de armazenamento frio significativamente maior, bem como aumento das necessidades de transporte. Este é actualmente inviável para a maioria dos países. Para algumas vacinas, é mais rentável o uso de frascos multi-dose. No entanto, se tiomersal for usado como agente de inactivação no processo de produção, e não for adicionado como conservante, isto irá resultar em apenas vestígios de tiomersal no produto final, tanto em apresentações individuais como multi-dose
Qual é a recomendação do GACVS (Global Advisor Committee on Vaccine Safety) sobre a segurança de vacinas que contêm tiomersal?
Após a revisão da evidência epidemiológica actual e perfil farmacocinético do tiomersal, o Global Advisory Committee on Vaccine Safety concluiu que não há actualmente nenhuma evidência de toxicidade do mercúrio em recém-nascidos, crianças ou adultos expostos ao tiomersal em vacinas. Concluiu também que não há razão para mudar as práticas de imunização com vacinas contendo tiomersal por motivos de segurança. A segurança de vacinas contendo timerosal é avaliada a intervalos regulares. Entretanto, a evidência disponível justifica a recomendação de que política de vacinação da OMS, no que diz respeito a vacinas contendo timerosal, não deve ser alterada.
Tiomersal é o mesmo que o metilmercúrio?
Não. Há várias formas de mercúrio que ocorrem no ambiente, no entanto, de longe, o composto orgânico de mercúrio mais comum é o metilmercúrio. O principal risco para o metilmercúrio é a sua capacidade de se acumular no organismo e aí permanecer por um longo tempo. A exposição a este composto de ocorrência natural e os seus efeitos tóxicos sobre os seres humanos têm sido bem estudados. Como a maioria dos seres humanos estão expostos ao mercúrio, de alguma forma, a OMS e algumas autoridades reguladoras nacionais definiram os níveis seguros de exposição ao mercúrio e esses os valores reflectem sobretudo a exposição ao mercúrio metílico. Tiomersal contém uma forma diferente de mercúrio, ou seja, o etil mercúrio, que não se acumula e é metabolizado e eliminado do organismo muito mais rápidamente do que o metilmercúrio.
Por que é que alguns países retiraram o tiomersal se não existe qualquer risco?
Algumas autoridades nacionais responsáveis pela saúde pública estão a tentar substituir as vacinas contendo tiomersal como medida de precaução. Não existe actualmente qualquer evidência de toxicidade do mercúrio contido nas vacinas. Existem apenas algumas vacinas testadas, eficazes e seguras como alternativa às vacinas contendo tiomersal. A capacidade actual de produção dessas vacinas é limitada e insuficiente para cobrir as necessidades globais.
Fonte: http://www.who.int/vaccine_safety/topics/thiomersal/questions/en/index.html
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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