O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Conheça o significado do Laço Dourado como símbolo da amamentação
O Laço Dourado, além de ser um símbolo de comunicação social, possui um significado dentro do seu desenho. É em si, uma maneira de promovermos o valor da amamentação para a sociedade.
Ouro: a cor dourada para o laço simboliza que a amamentação é o padrão ouro para a alimentação infantil, ante a qual toda alternativa deve ser comparada e questionada.
O laço: Cada parte do laço mostra uma mensagem especial:
* Uma parte do laço representa a MÃE.
* A outra parte, representa a CRIANÇA.
* O laço é simétrico, dizendo-nos que a mãe e a criança são ambos vitais para o sucesso da amamentação – igualmente necessários.
* O nó é o PAI, a família e a sociedade - sem o nó, não haveria o laço; sem o apoio, a amamentação não seria exitosa.
As pontas do laço são o futuro: o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e a amamentação continuada por 2 anos ou mais, com a adequada introdução de alimentos e um espaçamento das gestações preferencialmente de 3 anos ou mais; dando a mulher o tempo necessário para assegurar o cuidado da saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.
O Banco de Leite do HRA convida a todos a se mobilizarem para a Semana Mundial de Aleitamento Materno de 1 a 7 de agosto.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Entrevista com especialista que discute se é correto criar inteligência a base de remédios
Um dilema moral
Especialista discute se é correto criar inteligência à base de drogas
O uso de remédios para turbinar o cérebro está levantando questões éticas nos Estados Unidos. Um dos precursores dessa discussão é Steven Hyman, professor de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, onde acumula o posto de vice-reitor. Ex-diretor do Centro Americano de Estudo da Saúde Mental, Hyman falou a ÉPOCA sobre os temores de uma sociedade mais classista no futuro.
ÉPOCA - Como o senhor vê os novos medicamentos usados para melhorar o funcionamento cerebral?
Steven Hyman - A Ciência busca remédios para tratar e curar doenças. Ao encontrá-los, descobrimos que muitos ajudam quem não está doente. O ser humano sempre procurou melhorar sua performance cerebral. Se algumas drogas têm esse efeito, é uma tentação para todos.
ÉPOCA - O senhor é contra?
Hyman - Não sou contra nem a favor. Só acho que se trata de questão ética a ser discutida pela sociedade. Vejo três grandes problemas. O primeiro é o da segurança. Se uma pessoa está doente e assume o risco dos efeitos colaterais, tudo bem. Mas alguém saudável não deveria correr esses riscos desnecessariamente. Outro problema é de justiça. Como ficam aquelas pessoas com menos recursos, que não poderão comprar essas drogas? Vamos criar mais um gap entre ricos e pobres.
ÉPOCA - E qual é o terceiro problema?
Hyman - Coerção. Se várias pessoas começarem a tomar drogas para não dormir e funcionar 24 horas por dia, todo mundo vai se sentir coagido a fazer o mesmo. Caso contrário, não poderá competir no ambiente de trabalho. Nos esportes, as drogas são proibidas e os atletas são testados para todos terem as mesmas condições. Mas, em um escritório, como isso vai acontecer? É claro que os chefes vão ficar bem satisfeitos com funcionários que não ficam irritados, não sentem sono e são mais espertos.
ÉPOCA - Isso já está acontecendo?
Hyman - Há escola nos EUA querendo testar alunos por desconfiar que eles tomam estimulantes para ficar mais ligados em dias de provas. É uma polêmica.
ÉPOCA - A Ciência de hoje encara o cérebro de forma diferente?
Hyman - Sim. Estamos desvendando a caixa-preta, como o cérebro era encarado antigamente, o que nos levava a separar o corpo da mente. Agora que temos ferramentas para compreender seu funcionamento como um todo, podemos entender de que maneira o homem funciona - desde o processo de aprendizagem até como nos viciamos em drogas.
Fonte: Revista Época
Especialista discute se é correto criar inteligência à base de drogas
O uso de remédios para turbinar o cérebro está levantando questões éticas nos Estados Unidos. Um dos precursores dessa discussão é Steven Hyman, professor de Neurobiologia da Faculdade de Medicina de Harvard, onde acumula o posto de vice-reitor. Ex-diretor do Centro Americano de Estudo da Saúde Mental, Hyman falou a ÉPOCA sobre os temores de uma sociedade mais classista no futuro.
ÉPOCA - Como o senhor vê os novos medicamentos usados para melhorar o funcionamento cerebral?
Steven Hyman - A Ciência busca remédios para tratar e curar doenças. Ao encontrá-los, descobrimos que muitos ajudam quem não está doente. O ser humano sempre procurou melhorar sua performance cerebral. Se algumas drogas têm esse efeito, é uma tentação para todos.
ÉPOCA - O senhor é contra?
Hyman - Não sou contra nem a favor. Só acho que se trata de questão ética a ser discutida pela sociedade. Vejo três grandes problemas. O primeiro é o da segurança. Se uma pessoa está doente e assume o risco dos efeitos colaterais, tudo bem. Mas alguém saudável não deveria correr esses riscos desnecessariamente. Outro problema é de justiça. Como ficam aquelas pessoas com menos recursos, que não poderão comprar essas drogas? Vamos criar mais um gap entre ricos e pobres.
ÉPOCA - E qual é o terceiro problema?
Hyman - Coerção. Se várias pessoas começarem a tomar drogas para não dormir e funcionar 24 horas por dia, todo mundo vai se sentir coagido a fazer o mesmo. Caso contrário, não poderá competir no ambiente de trabalho. Nos esportes, as drogas são proibidas e os atletas são testados para todos terem as mesmas condições. Mas, em um escritório, como isso vai acontecer? É claro que os chefes vão ficar bem satisfeitos com funcionários que não ficam irritados, não sentem sono e são mais espertos.
ÉPOCA - Isso já está acontecendo?
Hyman - Há escola nos EUA querendo testar alunos por desconfiar que eles tomam estimulantes para ficar mais ligados em dias de provas. É uma polêmica.
ÉPOCA - A Ciência de hoje encara o cérebro de forma diferente?
Hyman - Sim. Estamos desvendando a caixa-preta, como o cérebro era encarado antigamente, o que nos levava a separar o corpo da mente. Agora que temos ferramentas para compreender seu funcionamento como um todo, podemos entender de que maneira o homem funciona - desde o processo de aprendizagem até como nos viciamos em drogas.
Fonte: Revista Época
Bebidas e a memória
SMART DRINKS
Bebidas prometem melhorar memória
A nova promessa para turbinar o cérebro é uma simples bebida, batizada de smart drink. São sucos ou água, não alcoólicos, misturados com aminoácidos como colina, l-cisteína e taurina, que têm como objetivo ativar o sistema nervoso central. "Nos EUA, são vendidos como se realmente pudessem melhorar a inteligência", afirma a nutricionista Heloísa Guarita. "Mas a FDA rejeita esse apelo por não haver comprovação."
O perigo, diz o fisiologista Turíbio Leite Barros, são fórmulas com efedrina. "É uma substância que deixa a pessoa alerta, mas foi banida por causar dependência." Os smart drinks ainda não são vendidos no Brasil. Na opinião do fisiologista, quando têm cafeína, como as bebidas energéticas, surtirão algum efeito. "A cafeína aumenta a concentração", diz. Mas, no caso, um cafezinho ou um chá fazem o mesmo
Bebidas prometem melhorar memória
A nova promessa para turbinar o cérebro é uma simples bebida, batizada de smart drink. São sucos ou água, não alcoólicos, misturados com aminoácidos como colina, l-cisteína e taurina, que têm como objetivo ativar o sistema nervoso central. "Nos EUA, são vendidos como se realmente pudessem melhorar a inteligência", afirma a nutricionista Heloísa Guarita. "Mas a FDA rejeita esse apelo por não haver comprovação."
O perigo, diz o fisiologista Turíbio Leite Barros, são fórmulas com efedrina. "É uma substância que deixa a pessoa alerta, mas foi banida por causar dependência." Os smart drinks ainda não são vendidos no Brasil. Na opinião do fisiologista, quando têm cafeína, como as bebidas energéticas, surtirão algum efeito. "A cafeína aumenta a concentração", diz. Mas, no caso, um cafezinho ou um chá fazem o mesmo
Receitas para a inteligência - continuação
Sono Um poderoso aliado
ESSENCIAL Ao contrário do que muitos pensam, dormir não é um desperdício de tempo. A cabeça continua "plugada" nos problemas e funciona melhor ao acordar
Há quem se vanglorie de dormir quatro, cinco horas porque acha um desperdício ficar oito horas na cama. Mal sabe que dormir pouco tem conseqüências diretas na atividade mental. Deixar o cérebro descansar significa ter sua capacidade de ação aumentada. "Dormir pouco é como correr a São Silvestre com uma lesão", compara o neurologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas. "Você termina a corrida, mas pode errar mais, demorar muito tempo para concluí-la e se prejudicar."
O cérebro sofre muito com uma noite mal dormida (leia o quadro à pág. 74). Essas alterações estão ligadas à privação do sono REM, o período em que acontecem os sonhos. É durante essa fase que o cérebro armazena o que foi aprendido durante o dia e deleta tudo aquilo que não interessa. Vários estudos comprovam que quem passa o dia estudando um problema e tem uma boa noite de sono acorda com novos e mais certeiros caminhos para resolvê-lo. Vale tanto para questões profissionais como para um jogo de videogame e até para dilemas pessoais. Há evidências também de que uma ou duas horas extras na cama levam a uma performance melhor em atividades como uma prova. Quando se dorme mais, o poder de concentração aumenta
Quando se dorme menos que o necessário, ocorrem alguns tipos de comprometimento
A criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas diminuem
O humor sofre oscilações repentinas
O raciocínio fica lento
A chamada memória de trabalho (working memory) falha: uma pessoa está conversando com outra, toca o celular, alguém dita um número de telefone que precisa ser guardado. Quando ela quiser ligar para esse número, a memória a trairá
Fonte: University of California
Memória Potencial para o futuro
Ler temas novos e interessantes tem o efeito de um exercício para a memória
Treinar a memória equivale a treinar os músculos do corpo - é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque, no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe interesse em determinado assunto ou trabalho - o desinteresse, ao contrário, é uma espécie de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra forma de deixar a memória viva é o convívio com familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade para onde já se viajou e relembrar os pontos mais importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver um suprimento de informações acima do que é capaz de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto ä se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária. É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade. Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela "luz" que se acende quando se encontra a solução de um problema. Por exemplo: a comum esquece do aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia ser um presente especial para ela. A comum esquece o nome de um conhecido encontrado na rua; a inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele trabalha, pistas que acabam levando ao nome da pessoa.
Relaxamento
Alma leve, cabeça idem
Manter a cabeça tranqüila, livre do stress e dos pensamentos negativos, também melhora a performance mental
Inimigo do corpo, o stress também faz mal para a mente. Os hormônios produzidos por ele matam células neurais ligadas à memória. Fazer ioga e meditação ajudam. Mas não basta apenas relaxar. "Você é o que você come e também o que você pensa", diz o neurocientista Daniel Amen. "Quando temos bons pensamentos, nossa mente libera substâncias químicas diferentes de quando estamos zangados. O stress do pessimismo gera substâncias que atrapalham o fluxo sanguíneo. E tudo o que prejudica a circulação interfere no bom funcionamento cerebral", diz Amen. Ouvir música também faz bem. "Gera estimulação cerebral, principalmente nas áreas ligadas ao prazer", diz o psiquiatra Forlenza. "E ajuda a estimular processos intelectuais, como raciocínio e pensamento."
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
ESSENCIAL Ao contrário do que muitos pensam, dormir não é um desperdício de tempo. A cabeça continua "plugada" nos problemas e funciona melhor ao acordar
Há quem se vanglorie de dormir quatro, cinco horas porque acha um desperdício ficar oito horas na cama. Mal sabe que dormir pouco tem conseqüências diretas na atividade mental. Deixar o cérebro descansar significa ter sua capacidade de ação aumentada. "Dormir pouco é como correr a São Silvestre com uma lesão", compara o neurologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas. "Você termina a corrida, mas pode errar mais, demorar muito tempo para concluí-la e se prejudicar."
O cérebro sofre muito com uma noite mal dormida (leia o quadro à pág. 74). Essas alterações estão ligadas à privação do sono REM, o período em que acontecem os sonhos. É durante essa fase que o cérebro armazena o que foi aprendido durante o dia e deleta tudo aquilo que não interessa. Vários estudos comprovam que quem passa o dia estudando um problema e tem uma boa noite de sono acorda com novos e mais certeiros caminhos para resolvê-lo. Vale tanto para questões profissionais como para um jogo de videogame e até para dilemas pessoais. Há evidências também de que uma ou duas horas extras na cama levam a uma performance melhor em atividades como uma prova. Quando se dorme mais, o poder de concentração aumenta
Quando se dorme menos que o necessário, ocorrem alguns tipos de comprometimento
A criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas diminuem
O humor sofre oscilações repentinas
O raciocínio fica lento
A chamada memória de trabalho (working memory) falha: uma pessoa está conversando com outra, toca o celular, alguém dita um número de telefone que precisa ser guardado. Quando ela quiser ligar para esse número, a memória a trairá
Fonte: University of California
Memória Potencial para o futuro
Ler temas novos e interessantes tem o efeito de um exercício para a memória
Treinar a memória equivale a treinar os músculos do corpo - é preciso usá-la ou ela atrofia. Há duas boas maneiras para fazer isso: a primeira é a leitura, porque, no instante em que se lê algo, ativam-se as memórias visual, auditiva, verbal e lingüística. "A qualidade do que se lê importa mais que a quantidade, porque gostar do assunto gera interesse", diz o médico e pesquisador Iván Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A memória sofre influência do humor e da atenção, despertada quando existe interesse em determinado assunto ou trabalho - o desinteresse, ao contrário, é uma espécie de "sedativo", que faz a pessoa memorizar mal. A outra forma de deixar a memória viva é o convívio com familiares e amigos, com quem se podem trocar idéias e experiências. "Palavras cruzadas são inferiores à leitura, mas também ajudam. Da mesma forma que ouvir uma música e tentar lembrar a letra ou visitar uma cidade para onde já se viajou e relembrar os pontos mais importantes", afirma Izquierdo.
É preciso corrigir o estilo de vida para manter a memória funcionando bem. "Uma pessoa de 40 anos só sofre de esquecimento se viver estressada e tiver um suprimento de informações acima do que é capaz de processar. Não dá para esperar o mesmo nível de retenção de informação quando se lê um e-mail enquanto ä se conversa ao telefone e é interrompido pela secretária. É preciso dar tempo para o cérebro", explica o psiquiatra Orestes Forlenza, da USP.
Segundo Barry Gordon, professor da Johns Hopkins Medical Institution, a memória "comum" focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e tem capacidade limitada, deteriorando-se com a idade. Já a "inteligente" é um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias. É a que ajuda a tomar decisões diárias, aquela "luz" que se acende quando se encontra a solução de um problema. Por exemplo: a comum esquece do aniversário da mulher; a inteligente lembra o que poderia ser um presente especial para ela. A comum esquece o nome de um conhecido encontrado na rua; a inteligente lembra o nome da mulher dele e onde ele trabalha, pistas que acabam levando ao nome da pessoa.
Relaxamento
Alma leve, cabeça idem
Manter a cabeça tranqüila, livre do stress e dos pensamentos negativos, também melhora a performance mental
Inimigo do corpo, o stress também faz mal para a mente. Os hormônios produzidos por ele matam células neurais ligadas à memória. Fazer ioga e meditação ajudam. Mas não basta apenas relaxar. "Você é o que você come e também o que você pensa", diz o neurocientista Daniel Amen. "Quando temos bons pensamentos, nossa mente libera substâncias químicas diferentes de quando estamos zangados. O stress do pessimismo gera substâncias que atrapalham o fluxo sanguíneo. E tudo o que prejudica a circulação interfere no bom funcionamento cerebral", diz Amen. Ouvir música também faz bem. "Gera estimulação cerebral, principalmente nas áreas ligadas ao prazer", diz o psiquiatra Forlenza. "E ajuda a estimular processos intelectuais, como raciocínio e pensamento."
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
Receitas para a inteligência - continuação
Alimentação Inteligência à mesa
Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que pulam a refeição ou ficam no café com pão
Novos estudos também associam a performance intelectual à dieta. Recentemente, a Tufts University, reconhecida mundialmente por seus estudos ligados à educação, divulgou trabalho com a comprovação de que crianças bem alimentadas tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de junk food. Mais: alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de matemática e ciências. "Alimentar sabiamente a mente leva-a a trabalhar melhor", afirma Michael Roizen, médico americano, fundador de um dos mais conceituados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano. Não se trata apenas de diminuir as calorias. É preciso saber separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance (leia as quadros nas laterais das páginas). Sanduíches, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente ä minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória.
DIETA ESPERTA
Confira os alimentos que turbinam o cérebro
Peixes com ômega-3: os ácidos graxos são os "lubrificantes" da cabeça. Peixes como salmão, truta e atum fazem as células ficar mais rígidas e aumentam a produção dos neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor
Frutas e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória
Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante
Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória
Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e na performance cerebral. Ex.: leite, queijo branco, carnes magras e nozes
Morango e mirtilo (blueberry): essas frutas tendem a produzir melhora considerável na concentração, coordenação motora e memória
Remédios
Viagra para o cérebro?
Divulgação
MODA Europeus e americanos aderiram ao modafilina para ficar plugados por mais tempo
Receitados para tratar doenças, alguns medicamentos têm sido usados para melhorar a performance mental, o que causa polêmica. O modafinil é um desses casos: indicado para o tratamento da narcolepsia (doença que provoca sono súbito e incontrolável), é agora consumido como estimulante por quem quer manter-se em alerta por muito tempo. Há quem diga ser possível ficar acordado por 60 horas sem nem piscar os olhos. Mas o uso prolongado tem diversos efeitos colaterais, como irritabilidade, tontura e dor de cabeça. Nos EUA e na Europa, onde o remédio já é vendido, as pessoas não estão muito preocupadas com as conseqüências. O número de receitas dobrou de 1 milhão em 2002 para 2 milhões no ano passado, com faturamento de US$ 440 milhões. Segundo o laboratório Cephalon, que espera um aumento de 25% neste ano, mais da metade dos usuários compra o remédio para efeitos que não estão indicados em sua bula. É o "Viagra" de quem precisa encarar uma longa jornada depois de uma noitada ou estar mais alerta para fechar um negócio ou participar de uma reunião de trabalho.
A ritalina, substância indicada para quem tem síndrome do déficit de atenção e hiperatividade, também vem sendo usada como estimulante. Da mesma classe das anfetaminas, a ritalina proporciona maior concentração e aumenta o estado de alerta. Pesquisadores fizeram um teste para ver se essa vantagem era mesmo mesurável: por meio de tomografias, detectaram que os níveis de dopamina - o neurotransmissor responsável pela euforia e pelo estado de alerta - subiram. Outra droga é a ampaquina, classe de medicamento que vem sendo usada experimentalmente como tônico da memória. Estudos mostram que ela pode melhorar as sinapses cerebrais. "A ampaquina modula o glutamato, substância que age no sistema excitatório do cérebro controlando o aprendizado e a capacidade de memória", diz Rodrigo Bressan, psiquiatra da Unifesp. Os médicos têm dois grandes receios: que o remédio impeça o cérebro de filtrar informações e, principalmente, de esquecer o que não se deseja mais lembrar.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
Crianças que fazem um desjejum reforçado tiram notas melhores em comparação às que pulam a refeição ou ficam no café com pão
Novos estudos também associam a performance intelectual à dieta. Recentemente, a Tufts University, reconhecida mundialmente por seus estudos ligados à educação, divulgou trabalho com a comprovação de que crianças bem alimentadas tiram notas melhores que seus colegas que se abastecem de junk food. Mais: alunos entre 9 e 11 anos que comeram cereais, frutas e iogurte no café-da-manhã mostraram maior capacidade de memória espacial, habilidade importante na resolução de problemas de matemática e ciências. "Alimentar sabiamente a mente leva-a a trabalhar melhor", afirma Michael Roizen, médico americano, fundador de um dos mais conceituados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano. Não se trata apenas de diminuir as calorias. É preciso saber separar os alimentos que fazem o cérebro ficar mais ativo daqueles que tendem a diminuir sua performance (leia as quadros nas laterais das páginas). Sanduíches, salgadinhos e refrigerantes, por exemplo, são pobres em nutrientes, especialmente ä minerais, que têm papel importante no sistema nervoso central. A falta desses nutrientes prejudica o rendimento cerebral e a qualidade do sono. Por sua vez, ovos ajudam o corpo a produzir o neurotransmissor acetilcolina, usado na memória.
DIETA ESPERTA
Confira os alimentos que turbinam o cérebro
Peixes com ômega-3: os ácidos graxos são os "lubrificantes" da cabeça. Peixes como salmão, truta e atum fazem as células ficar mais rígidas e aumentam a produção dos neurotransmissores responsáveis pela disposição e pelo bom humor
Frutas e óleos vegetais: o cérebro produz grande quantidade de energia e, dessa forma, gera também muitos radicais livres. Por serem antioxidantes, as vitaminas C e E atuam como neuroprotetores. A vitamina B12 e o ácido fólico melhoram a memória
Carboidratos: a glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante
Café: a cafeína é um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória
Proteínas: são formadas por aminoácidos como o triptofano, que atua no sono e na performance cerebral. Ex.: leite, queijo branco, carnes magras e nozes
Morango e mirtilo (blueberry): essas frutas tendem a produzir melhora considerável na concentração, coordenação motora e memória
Remédios
Viagra para o cérebro?
Divulgação
MODA Europeus e americanos aderiram ao modafilina para ficar plugados por mais tempo
Receitados para tratar doenças, alguns medicamentos têm sido usados para melhorar a performance mental, o que causa polêmica. O modafinil é um desses casos: indicado para o tratamento da narcolepsia (doença que provoca sono súbito e incontrolável), é agora consumido como estimulante por quem quer manter-se em alerta por muito tempo. Há quem diga ser possível ficar acordado por 60 horas sem nem piscar os olhos. Mas o uso prolongado tem diversos efeitos colaterais, como irritabilidade, tontura e dor de cabeça. Nos EUA e na Europa, onde o remédio já é vendido, as pessoas não estão muito preocupadas com as conseqüências. O número de receitas dobrou de 1 milhão em 2002 para 2 milhões no ano passado, com faturamento de US$ 440 milhões. Segundo o laboratório Cephalon, que espera um aumento de 25% neste ano, mais da metade dos usuários compra o remédio para efeitos que não estão indicados em sua bula. É o "Viagra" de quem precisa encarar uma longa jornada depois de uma noitada ou estar mais alerta para fechar um negócio ou participar de uma reunião de trabalho.
A ritalina, substância indicada para quem tem síndrome do déficit de atenção e hiperatividade, também vem sendo usada como estimulante. Da mesma classe das anfetaminas, a ritalina proporciona maior concentração e aumenta o estado de alerta. Pesquisadores fizeram um teste para ver se essa vantagem era mesmo mesurável: por meio de tomografias, detectaram que os níveis de dopamina - o neurotransmissor responsável pela euforia e pelo estado de alerta - subiram. Outra droga é a ampaquina, classe de medicamento que vem sendo usada experimentalmente como tônico da memória. Estudos mostram que ela pode melhorar as sinapses cerebrais. "A ampaquina modula o glutamato, substância que age no sistema excitatório do cérebro controlando o aprendizado e a capacidade de memória", diz Rodrigo Bressan, psiquiatra da Unifesp. Os médicos têm dois grandes receios: que o remédio impeça o cérebro de filtrar informações e, principalmente, de esquecer o que não se deseja mais lembrar.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1062522-1664-3,00.html
"Pílula da inteligência" promete turbinar o cérebro
Depois de “turbinar” o desempenho sexual de milhares de brasileiros com o lançamento de vários estimulantes sexuais, o novo mercado de drogas lança no Brasil um medicamento, que promete dar superpoderes ao cérebro. Na Paraíba, a chamada “pílula da inteligência” já está sendo usada por vestibulandos, concurseiros, estudantes universitários, empresários e médicos residentes, que têm um ritmo de estudo e de trabalho muito intensos. No País, o medicamento, também chamado de “viagra do cérebro”, foi lançado este ano com nome de Stavigile, cuja substância é a modafinila.
Na Paraíba, esse remédio já está sendo vendido em algumas farmácias. Ele promete turbinar o cérebro, dando mais concentração nos estudos e no trabalho, mais memória, mais raciocínio e deixando a pessoa acordada por até 12 horas, sem perda do desempenho cognitivo. Além disso, a nova droga não causaria dependência, porque é um estimulante não anfetamínico.
“Já passei até três dias participando de reuniões intermináveis, que exigem uma atenção redobrada. Um dia, decidi tomar um remédio, que o neurologista receitou para melhorar minha concentração. E funcionou. Tomei um comprimido desse Stavigile e passei 12 horas com a concentração melhorada e sem sono. Sei que jovens também estão usando, para conseguirem estudar mais”, revelou Antônio, 30 anos, empresário, que mora em João Pessoa.
“Depois de tomar o remédio, parece que tudo ficou mais fácil. Antes, lia um texto três ou cinco vezes para conseguir assimilar. Agora, leio uma vez e já aprendo”, relatou Renata, 29 anos, estudante de Direito, da Capital.
Os depoimentos são de paraibanos normais, que não têm problemas neurológicos, mas que decidiram tomar o remédio para aumentar o desempenho nos estudos e no trabalho. A modafinila é uma droga indicada para tratar, a princípio, a narcolepsia, um distúrbio que provoca um sono excessivo durante o dia e, ainda, para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Em pessoas normais, o medicamento parece “turbinar” a mente, aumentando a capacidade de pensar. Mas até que ponto é seguro usar esse tipo de remédio? O neurologista Ronald Farias afirmou que a modafinila não vicia, mas alerta que é preciso ter cautela.
Stavigile trata sonolência e age como ‘viagra do cérebro’
O neurologista Ronald de Lucena Farias disse que a modafinila é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que atua em várias áreas do cérebro, aumentando a transmissão bioquímica entre os neurônios. “Ela acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília. A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada”, explicou. “A modafinila é um novo tipo de estimulante cerebral, que atua como uma espécie de ‘viagra’ do cérebro”, acrescentou o médico Fernando Menezes Segundo.
Segundo Ronald Farias, a modafinila, também chamada de “pílula da vigília”, é a droga mais nova disponível no mercado, utilizada para o tratamento de sonolência diurna (narcolepsia) e, secundariamente, como estimulante, para pessoas com déficit de concentração, sonolentas, além de estudantes, motoristas e outros trabalhadores da noite. “É um estimulante não anfetamínico. Não tem relatos de que vicia e nem de lesão cerebral a curto prazo. Mas não pode ser usado direto”, alertou.
Aprovado, na época, em 1º lugar para Medicina e Direito no vestibular da UFPB, o médico Ronald Farias revelou o segredo: “Estudar intensamente durante o dia, aproveitando o máximo esse período e dormir bem à noite, em média oito horas, para que haja repouso dos neurônios e recomposição dos neurotransmissores cerebrais”.
Efeitos colaterais
Para a neurologista Alba Medeiros Batista, as drogas estimulantes, principalmente as anfetaminas, têm efeitos colaterais, porque reduzem a capacidade de relaxamento. “O importante é conhecer seus limites, ter uma alimentação saudável, fazer uma atividade física e, se necessário, tomar algum polivitamínico para aumentar o rendimento. As anfetaminas causam dependência. Não existe milagre, mas bom senso”, pontuou.
Melhora da concentração
A psiquiatra Andréia Lígia Correia tem recebido muitos jovens em seu consultório, pedindo ajuda para melhorar a concentração e o desempenho nos estudos. Segundo ela, a maioria tem entre 16 e 35 anos. São adolescentes, jovens e adultos jovens, que estão se preparando para vestibulares e concursos, são universitários, estudantes de Medicina e médicos em residência.
“Chegou um jovem muito ansioso aqui, pedindo um remédio para melhorar a concentração dele e ‘turbinar’ a memória. Outra estudante, concluinte de Direito, também se queixou da falta de concentração. Depois de tomarem o remédio (modafinila), eles disseram que aprendem mais rápido e que só precisam ler uma vez para assimilar bem”, relatou a médica.
Segundo a psiquiatra, existem vários tipos de medicamentos estimulantes, como a Ritalina, cuja substância é metilfenidato, do grupo das anfetaminas. “A modafinila é recente no Brasil e uma droga não anfetamínica. Por isso, é preciso ter cuidado, porque não temos ainda dados científicos para dizer o que essa droga pode causar no cérebro a longo prazo”, observou.
Ela disse que a modafinila e outras drogas semelhantes só devem ser usadas por um determinado período de tempo, com uma finalidade, como se preparar para um concurso, uma prova ou um trabalho. E o uso só deve ser feito com prescrição médica. “Nossa mente precisa descansar. Ninguém precisa ser super homem o tempo inteiro. Existem drogas novas para todos os tipos de problemas, mas é preciso ter moderação, porque são drogas específicas para grupos específicos”, advertiu Andréia Correia.
Preparação sem drogas
A paraibana Aline Nascimento está se preparando para concursos e disse que não toma nenhum remédio para estimular o cérebro, porque acredita que pode trazer problemas no futuro. Já aprovada na primeira etapa de um deles, ela diz que a fórmula é simples: “O segredo é fazer um cronograma de estudo, organizar os horários e ter uma vida saudável, praticando uma atividade física”, ensinou.
Ronald Farias recomendou cautela, principalmente para alguns tipos de pacientes. Ele disse que hipertensos precisam consultar primeiro seu cardiologista antes de fazer uso da modafinila, porque essa droga acelera o coração. O Stavigile não deve ser usado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou pressão alta não tratada. “Não é indicado para pacientes cardiopatas. Além disso, pode anular o efeito do anticoncepcional”, alertou.
Testes com 60 voluntários
A “pílula da inteligência” foi lançada na França em 1994 e batizada de “modafinil”. Após o lançamento, atraiu o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram os testes. “O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais”, concluiu estudo do governo francês. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o medicamento em 60 voluntários saudáveis e descansados. Os pesquisadores descobriram que os voluntários tiveram melhor desempenho em testes cognitivos.
No Brasil é comercializado pelo nome comercial STAVIGILE
Fonte: CRF/MS
Na Paraíba, esse remédio já está sendo vendido em algumas farmácias. Ele promete turbinar o cérebro, dando mais concentração nos estudos e no trabalho, mais memória, mais raciocínio e deixando a pessoa acordada por até 12 horas, sem perda do desempenho cognitivo. Além disso, a nova droga não causaria dependência, porque é um estimulante não anfetamínico.
“Já passei até três dias participando de reuniões intermináveis, que exigem uma atenção redobrada. Um dia, decidi tomar um remédio, que o neurologista receitou para melhorar minha concentração. E funcionou. Tomei um comprimido desse Stavigile e passei 12 horas com a concentração melhorada e sem sono. Sei que jovens também estão usando, para conseguirem estudar mais”, revelou Antônio, 30 anos, empresário, que mora em João Pessoa.
“Depois de tomar o remédio, parece que tudo ficou mais fácil. Antes, lia um texto três ou cinco vezes para conseguir assimilar. Agora, leio uma vez e já aprendo”, relatou Renata, 29 anos, estudante de Direito, da Capital.
Os depoimentos são de paraibanos normais, que não têm problemas neurológicos, mas que decidiram tomar o remédio para aumentar o desempenho nos estudos e no trabalho. A modafinila é uma droga indicada para tratar, a princípio, a narcolepsia, um distúrbio que provoca um sono excessivo durante o dia e, ainda, para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Em pessoas normais, o medicamento parece “turbinar” a mente, aumentando a capacidade de pensar. Mas até que ponto é seguro usar esse tipo de remédio? O neurologista Ronald Farias afirmou que a modafinila não vicia, mas alerta que é preciso ter cautela.
Stavigile trata sonolência e age como ‘viagra do cérebro’
O neurologista Ronald de Lucena Farias disse que a modafinila é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que atua em várias áreas do cérebro, aumentando a transmissão bioquímica entre os neurônios. “Ela acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília. A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada”, explicou. “A modafinila é um novo tipo de estimulante cerebral, que atua como uma espécie de ‘viagra’ do cérebro”, acrescentou o médico Fernando Menezes Segundo.
Segundo Ronald Farias, a modafinila, também chamada de “pílula da vigília”, é a droga mais nova disponível no mercado, utilizada para o tratamento de sonolência diurna (narcolepsia) e, secundariamente, como estimulante, para pessoas com déficit de concentração, sonolentas, além de estudantes, motoristas e outros trabalhadores da noite. “É um estimulante não anfetamínico. Não tem relatos de que vicia e nem de lesão cerebral a curto prazo. Mas não pode ser usado direto”, alertou.
Aprovado, na época, em 1º lugar para Medicina e Direito no vestibular da UFPB, o médico Ronald Farias revelou o segredo: “Estudar intensamente durante o dia, aproveitando o máximo esse período e dormir bem à noite, em média oito horas, para que haja repouso dos neurônios e recomposição dos neurotransmissores cerebrais”.
Efeitos colaterais
Para a neurologista Alba Medeiros Batista, as drogas estimulantes, principalmente as anfetaminas, têm efeitos colaterais, porque reduzem a capacidade de relaxamento. “O importante é conhecer seus limites, ter uma alimentação saudável, fazer uma atividade física e, se necessário, tomar algum polivitamínico para aumentar o rendimento. As anfetaminas causam dependência. Não existe milagre, mas bom senso”, pontuou.
Melhora da concentração
A psiquiatra Andréia Lígia Correia tem recebido muitos jovens em seu consultório, pedindo ajuda para melhorar a concentração e o desempenho nos estudos. Segundo ela, a maioria tem entre 16 e 35 anos. São adolescentes, jovens e adultos jovens, que estão se preparando para vestibulares e concursos, são universitários, estudantes de Medicina e médicos em residência.
“Chegou um jovem muito ansioso aqui, pedindo um remédio para melhorar a concentração dele e ‘turbinar’ a memória. Outra estudante, concluinte de Direito, também se queixou da falta de concentração. Depois de tomarem o remédio (modafinila), eles disseram que aprendem mais rápido e que só precisam ler uma vez para assimilar bem”, relatou a médica.
Segundo a psiquiatra, existem vários tipos de medicamentos estimulantes, como a Ritalina, cuja substância é metilfenidato, do grupo das anfetaminas. “A modafinila é recente no Brasil e uma droga não anfetamínica. Por isso, é preciso ter cuidado, porque não temos ainda dados científicos para dizer o que essa droga pode causar no cérebro a longo prazo”, observou.
Ela disse que a modafinila e outras drogas semelhantes só devem ser usadas por um determinado período de tempo, com uma finalidade, como se preparar para um concurso, uma prova ou um trabalho. E o uso só deve ser feito com prescrição médica. “Nossa mente precisa descansar. Ninguém precisa ser super homem o tempo inteiro. Existem drogas novas para todos os tipos de problemas, mas é preciso ter moderação, porque são drogas específicas para grupos específicos”, advertiu Andréia Correia.
Preparação sem drogas
A paraibana Aline Nascimento está se preparando para concursos e disse que não toma nenhum remédio para estimular o cérebro, porque acredita que pode trazer problemas no futuro. Já aprovada na primeira etapa de um deles, ela diz que a fórmula é simples: “O segredo é fazer um cronograma de estudo, organizar os horários e ter uma vida saudável, praticando uma atividade física”, ensinou.
Ronald Farias recomendou cautela, principalmente para alguns tipos de pacientes. Ele disse que hipertensos precisam consultar primeiro seu cardiologista antes de fazer uso da modafinila, porque essa droga acelera o coração. O Stavigile não deve ser usado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou pressão alta não tratada. “Não é indicado para pacientes cardiopatas. Além disso, pode anular o efeito do anticoncepcional”, alertou.
Testes com 60 voluntários
A “pílula da inteligência” foi lançada na França em 1994 e batizada de “modafinil”. Após o lançamento, atraiu o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram os testes. “O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais”, concluiu estudo do governo francês. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o medicamento em 60 voluntários saudáveis e descansados. Os pesquisadores descobriram que os voluntários tiveram melhor desempenho em testes cognitivos.
No Brasil é comercializado pelo nome comercial STAVIGILE
Fonte: CRF/MS
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Veja os motivos da insônia e as consequências de uma noite mal dormida
Neurologista indica as causas do mal e dá dicas de como prevení-lo
Muitas pessoas sentem cansaço e até sono, mas não conseguem dormir, por sofrerem com a insônia. Ao todo, 32% da população urbana no Brasil sofre desse mal, segundo médicos.
Estresse, ansiedade e insônia são hábitos que costumam vir em conjunto. Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que o número de pessoas com insônia aumentou muito em 20 anos em São Paulo.
Uma das causas de ela aparecer é justamente dormir pouco, diminuindo a qualidade do sono. Mas, de maneira geral, acomete mais as mulheres e a pessoas com predisposição.
Veja as dicas do neurologista Luciano Ribeiro no vídeo abaixo.
Muitas pessoas sentem cansaço e até sono, mas não conseguem dormir, por sofrerem com a insônia. Ao todo, 32% da população urbana no Brasil sofre desse mal, segundo médicos.
Estresse, ansiedade e insônia são hábitos que costumam vir em conjunto. Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que o número de pessoas com insônia aumentou muito em 20 anos em São Paulo.
Uma das causas de ela aparecer é justamente dormir pouco, diminuindo a qualidade do sono. Mas, de maneira geral, acomete mais as mulheres e a pessoas com predisposição.
Veja as dicas do neurologista Luciano Ribeiro no vídeo abaixo.
Mulheres que consomem muita cafeína têm menos chances de engravidar
A substância interfere no funcionamento adequado das tubas uterinas
Mulheres que consomem quantidades elevadas de bebidas cafeinadas têm menos chances de engravidar. Segundo o resultado de uma pesquisa publicada no British Journal of Pharmacology, isso aconteceria porque a substância reduz a atividade das tubas uterinas (também conhecidas como trompas de Falópio), dificultando a locomoção adequada dos óvulos. Assim, eles não chegariam ao útero para serem fertilizados e completarem seu desenvolvimento.
Para que a concepção seja possível, é preciso que o óvulo viaje pelas trompas, indo do ovário até o útero. Os cílios, estruturas da parede interna da tuba, ajudam diretamente nessa locomoção do óvulo, colaborando para que ele deslize até o útero. O processo tem ainda participação de células especializadas, responsáveis pelas contrações das trompas.
Durante o estudo com os camundongos, Sean Ward, professor de fisiologia e biologia celular da Escola de Medicina da Universidade de Nevada e coordenador da pesquisa, descobriu que a cafeína impedia a ação dessas células que contraem as tubas. Quando elas estavam inibidas, os óvulos não conseguiam se mexer, ficando presos nas tubas. “Isso fornece uma explicação intrigante do por que mulheres com alto consumo de cafeína geralmente demoram mais para engravidar”, diz Ward.
Segundo o pesquisador, além de poder vir a ajudar mulheres com problemas de fertilidade, a descoberta poderá também ajudar médicos a tratarem inflamações pélvicas e doenças sexualmente transmissíveis com mais sucesso. “Há ainda uma chance de aumentar nossa compreensão das causas da gravidez ectópica, problema extremamente doloroso onde os embriões ficam presos nas tubas e se desenvolvem ali mesmo”, diz Ward.
Autor: Editoria Saúde
Fonte: Veja.com
Mulheres que consomem quantidades elevadas de bebidas cafeinadas têm menos chances de engravidar. Segundo o resultado de uma pesquisa publicada no British Journal of Pharmacology, isso aconteceria porque a substância reduz a atividade das tubas uterinas (também conhecidas como trompas de Falópio), dificultando a locomoção adequada dos óvulos. Assim, eles não chegariam ao útero para serem fertilizados e completarem seu desenvolvimento.
Para que a concepção seja possível, é preciso que o óvulo viaje pelas trompas, indo do ovário até o útero. Os cílios, estruturas da parede interna da tuba, ajudam diretamente nessa locomoção do óvulo, colaborando para que ele deslize até o útero. O processo tem ainda participação de células especializadas, responsáveis pelas contrações das trompas.
Durante o estudo com os camundongos, Sean Ward, professor de fisiologia e biologia celular da Escola de Medicina da Universidade de Nevada e coordenador da pesquisa, descobriu que a cafeína impedia a ação dessas células que contraem as tubas. Quando elas estavam inibidas, os óvulos não conseguiam se mexer, ficando presos nas tubas. “Isso fornece uma explicação intrigante do por que mulheres com alto consumo de cafeína geralmente demoram mais para engravidar”, diz Ward.
Segundo o pesquisador, além de poder vir a ajudar mulheres com problemas de fertilidade, a descoberta poderá também ajudar médicos a tratarem inflamações pélvicas e doenças sexualmente transmissíveis com mais sucesso. “Há ainda uma chance de aumentar nossa compreensão das causas da gravidez ectópica, problema extremamente doloroso onde os embriões ficam presos nas tubas e se desenvolvem ali mesmo”, diz Ward.
Autor: Editoria Saúde
Fonte: Veja.com
CREATINA: PRECISO OU NÃO CONSUMIR?
Atualmente, a busca pelo “corpo perfeito” é constante. Nas academias sempre há trocas de informações sobre o que seria melhor ingerir. E quem é malhador de carteirinha com toda certeza já ouviu falar sobre a Creatina e seus efeitos no aumento de performance, força e ganho muscular.
Em 2005 a Creatina foi proibida no Brasil, sendo revogada a decisão em 2010 pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanaitária, porém com algumas restrições: apenas para atletas que praticam exercícios de alta intensidade.
Na prática, não é assim que acontece. A creatina hoje tem se tornado um dos suplementos alimentares mais populares e consumidos, devido seus benefícios na atividade física. Suplemento alimentar segundo a legislação vigente, é toda e qualquer substância, em geral produzida quimicamente, que tem a propriedade de completar a ação dos alimentos naturais quando o consumo for insuficiente. Ou seja, é necessário verificar a real necessidade para sua ingestão.
A Creatina vendida como suplemento, é a Creatina monoidratada, um pó branco de fácil solubilidade. Seu principal objetivo é aumentar a quantidade total de Creatina no músculo, principalmente na forma fosforilada ou em fosfocreatina (no músculo há uma reação química que ocorre por uma enzima chamada creatina quinase), que é forma energética utilizada por algumas fibras musculares, para a manutenção de força em exercícios de alta intensidade e consequentemente, aumento de massa muscular. Alguns estudos mostram que a Creatina também possui atividade antioxidante e de melhora da sensibilidade da insulina para glicose. Mais uma vez: só o profissional poderá avaliar seu caso! Ele irá verificar parâmetros como: altas ou baixas dosagens para efeitos positivos, melhor momento (antes, durante ou após o treino), quanto de tempo consumo será necessário, qual atividade física você pratica, sua intensidade de treino e principalmente contra-indicações.
A creatina é uma substância produzida pelo corpo a partir de 3 aminoácidos: glicina, arginina e metionina. O fígado é o principal órgão capaz de sintetizá-la, seguido por rins e pâncreas. Há também outros órgãos nos quais a Creatina fica depositada, como por exemplo, coração, retina e cérebro. Além disso, podemos consumir aproximadamente 1 grama de creatina diariamente, quando consumimos carnes (todos os tipos), seguido do bacalhau, linguado, salmão, atum. É encontrada também em outros alimentos, porém em quantidades muito pequenas. Mas somente a alimentação é suficiente para que esses resultados sejam atingidos?
Essa pergunta precisa ser respondida por uma Nutricionista ou Médico habilitado no assunto, para avaliar a real necessidade do paciente. Pois ao contrário, o produto poderá ser eliminado, caso seu organismo não precise dela (o organismo possui um ponto de saturação, ou seja, há uma quantidade “x” para ser absorvido). Há também a possibilidade de sobrecarga em algum órgão podendo trazer sérios prejuízos, além de inchaços (principalmente em mulheres) ou ainda sintomas como náuseas ou diarréias. Com o consumo inadequado, vem a má notícia: ao invés de ter aquele corpo desejado, de quebra você poderá adquirir aquela gordurinha excedente para contabilizar na balança. Esse é o motivo principal que o trio: atividade física x suplementação x alimentação equilibrada com todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas, minerais), precisam sempre estar em dia. De nada adianta consumir mega doses de creatina, se sua alimentação não estiver adequada. Ou o que era sonho, pode virar pesadelo. Acredito que não vale apena arriscar, ok?
Outra dica: cuidado com a embalagem. Claro que todo e qualquer rótulo é necessário chamar (e muito!) a atenção do consumidor, com fotos de corpos esculturais e atléticos. Havendo indicação do profissional, sempre procure por marcas ou farmácias confiáveis, para garantir resultados satisfatórios e efetivos.
Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com/
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Polícia investiga comércio de remédios falsificados e ilegais vindos da China e do Paraguai em mercados populares do Rio
A descoberta de dezenas de caixas de medicamentos com rótulos em mandarim num depósito no Cachambi, na Zona Norte, revelou a participação de uma quadrilha de chineses no contrabando e distribuição de remédios falsificados e ilegais a ambulantes e até farmácias do Rio.
Na lista de medicamentos falsos ou ilegais recolhidos, os destinados ao tratamento de disfunção erétil e os anabolizantes ocupam o topo do ranking. Há, contudo, registros relacionados à apreensão de remédios para câncer, problemas cardíacos e disfunções psiquiátricas. Em geral, os produtos são comercializados no mercado paralelo por valores que representam de 30% a 40% do preço de mercado. O delegado ressalta que, nos casos de medicamentos falsificados ou ilegais vendidos em algumas farmácias, o valor é praticamente igual ao do medicamento original.
Fonte: O Globo (online)
Na lista de medicamentos falsos ou ilegais recolhidos, os destinados ao tratamento de disfunção erétil e os anabolizantes ocupam o topo do ranking. Há, contudo, registros relacionados à apreensão de remédios para câncer, problemas cardíacos e disfunções psiquiátricas. Em geral, os produtos são comercializados no mercado paralelo por valores que representam de 30% a 40% do preço de mercado. O delegado ressalta que, nos casos de medicamentos falsificados ou ilegais vendidos em algumas farmácias, o valor é praticamente igual ao do medicamento original.
Fonte: O Globo (online)
NOVAS FRENTES EM SERVIÇOS PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NO BRASIL
Ampliar o ROI e a Saúde dos doentes crônicos por meio do desenvolvimento de ações conjugadas que formam um programa de orientação aos pacientes, ampliando assim a aderência ao tratamento e a qualidade de vida. Essa é a proposta do programa de Orientação a Pacientes lançado pela pharmexx Brasil.
"Hoje, se investe bastante na geração de demanda, porém, nos casos dos tratamentos mais complexos, o abandono dos pacientes é grande, chegando a 50%. Isso impacta fortemente as indústrias farmacêuticas e também prejudica a melhora da saúde da população". A análise acima é de Cássio Rossetti, gerente-geral da empresa. Já no Brand Managment, de acordo com Rossetti, a pharmexx "administra as ações de marketing, geração de demanda e até mesmo a distribuição de produtos, que estão há algum tempo sem qualquer tipo de investimento pelo seu fabricante".
"Os resultados gerados com esse novo ciclo vivenciado pelos produtos são então rateados entre a pharmexx Brasil e o fabricante em proporções que dependem diretamente dos níveis de investimentos exigidos", finaliza. Mais informações: www.pharmexxbrasil.com.br
"Hoje, se investe bastante na geração de demanda, porém, nos casos dos tratamentos mais complexos, o abandono dos pacientes é grande, chegando a 50%. Isso impacta fortemente as indústrias farmacêuticas e também prejudica a melhora da saúde da população". A análise acima é de Cássio Rossetti, gerente-geral da empresa. Já no Brand Managment, de acordo com Rossetti, a pharmexx "administra as ações de marketing, geração de demanda e até mesmo a distribuição de produtos, que estão há algum tempo sem qualquer tipo de investimento pelo seu fabricante".
"Os resultados gerados com esse novo ciclo vivenciado pelos produtos são então rateados entre a pharmexx Brasil e o fabricante em proporções que dependem diretamente dos níveis de investimentos exigidos", finaliza. Mais informações: www.pharmexxbrasil.com.br
INCOR ABRE INSCRIÇÕES GRATUITAS PARA CURSO ON-LINE “COMO CUIDAR DO SEU CORAÇÃO”
Pessoas de todas as idades e de todas as regiões do Brasil podem se inscrever para participar de curso gratuito de prevenção das doenças do coração, ministrado por médicos e especialistas do Incor
Acontece em 6 de agosto próximo, das 8h às 18h, gratuitamente para todo o Brasil, o curso “Como cuidar do seu coração”, realizado pela equipe do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). O curso organizado há 22 anos na modalidade presencial, no anfiteatro do Incor, em São Paulo, também é transmitido em tempo real pela internet, através do site do Incor www.incor.usp.br. Os participantes do curso on-line têm acesso aos mesmos conteúdos do curso presencial, inclusive com a possibilidade de fazer perguntas a distância aos professores. As inscrições do curso on-line vão até o dia 5 de agosto, pelo site do Incor. As inscrições para o curso presencial - que se encerram em 29 de julho ou até o preenchimento das 90 vagas – deve ser feita exclusivamente pelo telefone 11-3069-5428 ou pelo e-mail: arismar.neves@incor.usp.br.
O curso “Como cuidar do seu coração” é conduzido pela equipe de médicos, nutricionistas, psicólogos e professores de educação física do Incor, em palestras e oficinas sobre os principais conceitos da alimentação saudável, prática de exercícios físicos e controle do estresse e da depressão.
Como as sugestões e a linguagem utilizadas no curso são deliberadamente simples, qualquer pessoa, de qualquer idade e de qualquer nível de escolaridade, poderá colocá-las em prática. "Como cuidar do seu coração" é feito sob medida tanto para pessoas que querem tratar de forma adequada os males que acometem seu coração, como para aquelas que desejam somente prevenir as doenças cardíacas e seus fatores de risco (hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol e triglicérides altos).
Pelo computador, os participantes, individualmente ou em família, poderão assistir as palestras dos médicos e especialistas do Incor, com dicas preciosas sobre como driblar, de maneira descomplicada, as ameaças de doenças do coração. Para aqueles que assistirem, no mínimo, 75% das aulas, serão concedidos certificados de participação.
Além da equipe do Incor, o curso “Como cuidar do seu coração” conta com um depoimento de paciente sobre sua experiência de sucesso na mudança de hábitos para uma vida mais saudável
Acontece em 6 de agosto próximo, das 8h às 18h, gratuitamente para todo o Brasil, o curso “Como cuidar do seu coração”, realizado pela equipe do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP). O curso organizado há 22 anos na modalidade presencial, no anfiteatro do Incor, em São Paulo, também é transmitido em tempo real pela internet, através do site do Incor www.incor.usp.br. Os participantes do curso on-line têm acesso aos mesmos conteúdos do curso presencial, inclusive com a possibilidade de fazer perguntas a distância aos professores. As inscrições do curso on-line vão até o dia 5 de agosto, pelo site do Incor. As inscrições para o curso presencial - que se encerram em 29 de julho ou até o preenchimento das 90 vagas – deve ser feita exclusivamente pelo telefone 11-3069-5428 ou pelo e-mail: arismar.neves@incor.usp.br.
O curso “Como cuidar do seu coração” é conduzido pela equipe de médicos, nutricionistas, psicólogos e professores de educação física do Incor, em palestras e oficinas sobre os principais conceitos da alimentação saudável, prática de exercícios físicos e controle do estresse e da depressão.
Como as sugestões e a linguagem utilizadas no curso são deliberadamente simples, qualquer pessoa, de qualquer idade e de qualquer nível de escolaridade, poderá colocá-las em prática. "Como cuidar do seu coração" é feito sob medida tanto para pessoas que querem tratar de forma adequada os males que acometem seu coração, como para aquelas que desejam somente prevenir as doenças cardíacas e seus fatores de risco (hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol e triglicérides altos).
Pelo computador, os participantes, individualmente ou em família, poderão assistir as palestras dos médicos e especialistas do Incor, com dicas preciosas sobre como driblar, de maneira descomplicada, as ameaças de doenças do coração. Para aqueles que assistirem, no mínimo, 75% das aulas, serão concedidos certificados de participação.
Além da equipe do Incor, o curso “Como cuidar do seu coração” conta com um depoimento de paciente sobre sua experiência de sucesso na mudança de hábitos para uma vida mais saudável
quarta-feira, 20 de julho de 2011
A preocupação com riscos pode se tornar uma epidemia
Luís David Castiel, médico pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública – Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz)
Programas de check-ups desnecessários, dietas hiper-restritivas, exercícios em quantidade exagerada e tratamentos ditos “preventivos” crescem de maneira exponencial no mundo. Cercar-se de cuidados para evitar riscos em saúde tem se tornado um modo de vida cada vez mais adotado pelas pessoas. Estas atitudes revertem em mais saúde, certo? Para o médico Luís David Castiel, pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), a resposta é “não necessariamente”. O pós-doutor pela Universidade de Alicante, na Espanha, acaba de lançar o livro Correndo o Risco, pela Editora Fiocruz, escrito em companhia dos doutores em Saúde Coletiva Maria Cristina Guilam e em Saúde Pública Marcos Santos Ferreira. Nele, analisa a origem do conceito de risco em saúde e de que maneira pode acarretar problemas ao invés de mais qualidade de vida. Confira a entrevista:
Há atualmente uma supervalorização no conceito de risco em saúde?
Este conceito teve início em meados do século passado, em relação a estudos epidemiológicos que indicavam os riscos do hábito de fumar. Mas apenas na década de 1980 ela surge no âmbito da Saúde Pública, em relação à saúde materno-infantil, quando se buscava conhecer as ameaças à saúde da gestante e da criança com a finalidade de preveni-las. Depois, surgiram as pesquisas sobre o risco de desenvolvimento de doenças degenerativas. Hoje a noção de risco em saúde foi bastante ampliada – a ponto de haver estudos se referindo à ‘epidemia de risco’ nas revistas médicas.
Em quais situações a preocupação com o risco não se justifica?
Há condições potencialmente complicadas para se administrar: a velhice é inevitável e é fator de risco para muitas doenças; há epidemias com novas cepas de bactérias ou tipos de vírus que nos levam a ter reações de alarme que podem ser desmedidas; há uma tendência à patologização do sedentarismo, quase como se fosse uma pré-doença; paira uma constante ameaça de contaminação de alimentos por agrotóxicos e de efeitos adversos pelo uso de medicamentos.
O risco está diretamente relacionado ao medo?
Há uma aproximação íntima com ele. Afinal, o risco em saúde trata da finitude de nossas vidas, em última análise. O conceito serve a um desejo ou projeto de longevidade com qualidade de vida. É inegável que se vive mais tempo hoje, e que a idéia de prevenção está ligada a isso, mas cada vez mais parece que vivemos em um ambiente de ameaças à saúde que podem ser capazes de nos surpreender, o que pode gerar um excesso de prevenção.
Esse tipo de comportamento pode gerar problemas?
O ambiente de risco pode gerar situações de ansiedade e até causar adoecimentos em algumas pessoas. Para alguns, manifestar alguns sintomas é como entrar em um ‘trem-fantasma’: uma caverna escura que não se sabe se está de fato mal–assombrada ou se será apenas um susto e logo se chegará à saída.Como não se sabe se sairá bem ou mal, até o fim da viagem a pessoa é afetada pela ansiedade. Por este motivo há um autor espanhol que fala do nível de prevenção quaternária. A primária é a profilaxia e detecção precoce, a secundária é o tratamento e a terciária, de reabilitação. A quaternária seria a prevenção contra os excessos das intervenções de saúde, que podem surgir pelo uso abusivo e errado dos serviços de saúde. Não faço elogios à displicência em relação à saúde, mas um ambiente de exagero preventivo pode dar margem a problemas obsessivos: em exercícios físicos o exagero pode significar um estado chamado vigorexia, a preocupação excessiva com a alimentação saudável é vista como ortorexia e, até mesmo podem acontecer estados de hipocondria – preocupação excessiva com doenças. A supervalorização indiscriminada do risco pode causar transtornos aos modos possíveis de levarmos nossas vidas.
O que influencia diretamente nesse exagero?
Entre outros aspectos, em torno dessa preocupação crescente há interesses de mercado. Existe uma indústria da prevenção que envolve o segmento de alimentos, de exercícios físicos, de medicamentos preventivos. Em suma, de diversas intervenções e práticas que vendem produtos em nome da prevenção. Como este conceito está muito associado à noção de segurança, podemos comparar às medidas tomadas para conter os riscos de violência onde há toda uma gama de precauções, alarmes e sistemas de vigilância.
Atuar na prevenção gera mais tranquilidade?
Sim, quando isso significa um aparente controle do que se passa com a nossa saúde. Seria negligente criticar os exames anuais de próstata e de colo de útero, por exemplo, mas diante de todos aos check-ups passíveis de se fazer para a manutenção de saúde, não há como dar conta dessa insegurança de modo sustentado, até porque o risco está no âmbito das probabilidades. Mesmo com reduzidas probabilidades, algumas pessoas podem ser atingidas por eventos indesejados. O check-up não garante incondicionalmente a proteção. Pretende-se crer que há formas de se controlar as contingências que podem nos afetar, mas elas, muitas vezes, escapam do nosso domínio. Há um pressuposto complexo nas medidas de prevenção em massa: como se fôssemos todos equivalentes, iguais nas nossas suscetibilidades e propensões ao adoecimento. E isto não é assim. Mesmo em número reduzido, sempre há fumantes que não serão afetados pelo câncer de pulmão.
Evitar comportamento de risco não garante o retorno esperado?
Sim, pois os estudos que determinam o grau de risco de algo mostram o que acontece com grupos expostos a riscos comparando com não-expostos. Mas não sabemos exatamente o que vai ocorrer em casos individuais específicos. Além das vicissitudes probabilísticas, em nome da prevenção, somos pressionados a acreditar e a fazer atividades que demandam esforços e restrições que podem não ser fáceis de serem mantidos.
Mas há medidas preventivas que funcionam.
Apesar de existirem dúvidas se de fato alguns medicamentos ou medidas protegem na medida esperada, temos de admitir que, se tomarmos determinados riscos em termos específicos, é possível defini-los, descrevê-los, desenvolver estratégias de proteção e prevenção e estabelecer sua eficácia. Agora, quando juntamos os muitos riscos acumulados aos quais podemos estar expostos e correspondentes medidas de prevenção, a situação deixa de ser razoável, pelas dificuldades de seguirmos a todas as recomendações. Aí, para se viver, seria necessário incluir uma sucessão de muitas terapias e ações preventivas.
O que isso altera na vida da pessoa?
Do ponto de vista social, a idéia de risco pode chegar a ordenar a vida das pessoas, tanto no sentido de seguir as recomendações de prevenção, como no de não obedecê-las. Inclusive, pessoas aparentemente saudáveis podem passar a ficar preocupadas por não haver garantias incondicionais de que continuarão com saúde. Em excesso, essa preocupação é capaz de configurar a própria subjetividade do indivíduo, influenciando decisões cotidianas sobre alimentação, exercícios, sexo e demais hábitos.
Interatividade
Você já se submeteu a tratamentos preventivos, fez check-ups desnecessários ou tomou medicamentos buscando evitar riscos?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor
Serviço:
O livro Correndo o Risco, da Editora Fiocruz, pode ser adquirido por R$ 15 no site www.fiocruz.br/editora
Programas de check-ups desnecessários, dietas hiper-restritivas, exercícios em quantidade exagerada e tratamentos ditos “preventivos” crescem de maneira exponencial no mundo. Cercar-se de cuidados para evitar riscos em saúde tem se tornado um modo de vida cada vez mais adotado pelas pessoas. Estas atitudes revertem em mais saúde, certo? Para o médico Luís David Castiel, pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), a resposta é “não necessariamente”. O pós-doutor pela Universidade de Alicante, na Espanha, acaba de lançar o livro Correndo o Risco, pela Editora Fiocruz, escrito em companhia dos doutores em Saúde Coletiva Maria Cristina Guilam e em Saúde Pública Marcos Santos Ferreira. Nele, analisa a origem do conceito de risco em saúde e de que maneira pode acarretar problemas ao invés de mais qualidade de vida. Confira a entrevista:
Há atualmente uma supervalorização no conceito de risco em saúde?
Este conceito teve início em meados do século passado, em relação a estudos epidemiológicos que indicavam os riscos do hábito de fumar. Mas apenas na década de 1980 ela surge no âmbito da Saúde Pública, em relação à saúde materno-infantil, quando se buscava conhecer as ameaças à saúde da gestante e da criança com a finalidade de preveni-las. Depois, surgiram as pesquisas sobre o risco de desenvolvimento de doenças degenerativas. Hoje a noção de risco em saúde foi bastante ampliada – a ponto de haver estudos se referindo à ‘epidemia de risco’ nas revistas médicas.
Em quais situações a preocupação com o risco não se justifica?
Há condições potencialmente complicadas para se administrar: a velhice é inevitável e é fator de risco para muitas doenças; há epidemias com novas cepas de bactérias ou tipos de vírus que nos levam a ter reações de alarme que podem ser desmedidas; há uma tendência à patologização do sedentarismo, quase como se fosse uma pré-doença; paira uma constante ameaça de contaminação de alimentos por agrotóxicos e de efeitos adversos pelo uso de medicamentos.
O risco está diretamente relacionado ao medo?
Há uma aproximação íntima com ele. Afinal, o risco em saúde trata da finitude de nossas vidas, em última análise. O conceito serve a um desejo ou projeto de longevidade com qualidade de vida. É inegável que se vive mais tempo hoje, e que a idéia de prevenção está ligada a isso, mas cada vez mais parece que vivemos em um ambiente de ameaças à saúde que podem ser capazes de nos surpreender, o que pode gerar um excesso de prevenção.
Esse tipo de comportamento pode gerar problemas?
O ambiente de risco pode gerar situações de ansiedade e até causar adoecimentos em algumas pessoas. Para alguns, manifestar alguns sintomas é como entrar em um ‘trem-fantasma’: uma caverna escura que não se sabe se está de fato mal–assombrada ou se será apenas um susto e logo se chegará à saída.Como não se sabe se sairá bem ou mal, até o fim da viagem a pessoa é afetada pela ansiedade. Por este motivo há um autor espanhol que fala do nível de prevenção quaternária. A primária é a profilaxia e detecção precoce, a secundária é o tratamento e a terciária, de reabilitação. A quaternária seria a prevenção contra os excessos das intervenções de saúde, que podem surgir pelo uso abusivo e errado dos serviços de saúde. Não faço elogios à displicência em relação à saúde, mas um ambiente de exagero preventivo pode dar margem a problemas obsessivos: em exercícios físicos o exagero pode significar um estado chamado vigorexia, a preocupação excessiva com a alimentação saudável é vista como ortorexia e, até mesmo podem acontecer estados de hipocondria – preocupação excessiva com doenças. A supervalorização indiscriminada do risco pode causar transtornos aos modos possíveis de levarmos nossas vidas.
O que influencia diretamente nesse exagero?
Entre outros aspectos, em torno dessa preocupação crescente há interesses de mercado. Existe uma indústria da prevenção que envolve o segmento de alimentos, de exercícios físicos, de medicamentos preventivos. Em suma, de diversas intervenções e práticas que vendem produtos em nome da prevenção. Como este conceito está muito associado à noção de segurança, podemos comparar às medidas tomadas para conter os riscos de violência onde há toda uma gama de precauções, alarmes e sistemas de vigilância.
Atuar na prevenção gera mais tranquilidade?
Sim, quando isso significa um aparente controle do que se passa com a nossa saúde. Seria negligente criticar os exames anuais de próstata e de colo de útero, por exemplo, mas diante de todos aos check-ups passíveis de se fazer para a manutenção de saúde, não há como dar conta dessa insegurança de modo sustentado, até porque o risco está no âmbito das probabilidades. Mesmo com reduzidas probabilidades, algumas pessoas podem ser atingidas por eventos indesejados. O check-up não garante incondicionalmente a proteção. Pretende-se crer que há formas de se controlar as contingências que podem nos afetar, mas elas, muitas vezes, escapam do nosso domínio. Há um pressuposto complexo nas medidas de prevenção em massa: como se fôssemos todos equivalentes, iguais nas nossas suscetibilidades e propensões ao adoecimento. E isto não é assim. Mesmo em número reduzido, sempre há fumantes que não serão afetados pelo câncer de pulmão.
Evitar comportamento de risco não garante o retorno esperado?
Sim, pois os estudos que determinam o grau de risco de algo mostram o que acontece com grupos expostos a riscos comparando com não-expostos. Mas não sabemos exatamente o que vai ocorrer em casos individuais específicos. Além das vicissitudes probabilísticas, em nome da prevenção, somos pressionados a acreditar e a fazer atividades que demandam esforços e restrições que podem não ser fáceis de serem mantidos.
Mas há medidas preventivas que funcionam.
Apesar de existirem dúvidas se de fato alguns medicamentos ou medidas protegem na medida esperada, temos de admitir que, se tomarmos determinados riscos em termos específicos, é possível defini-los, descrevê-los, desenvolver estratégias de proteção e prevenção e estabelecer sua eficácia. Agora, quando juntamos os muitos riscos acumulados aos quais podemos estar expostos e correspondentes medidas de prevenção, a situação deixa de ser razoável, pelas dificuldades de seguirmos a todas as recomendações. Aí, para se viver, seria necessário incluir uma sucessão de muitas terapias e ações preventivas.
O que isso altera na vida da pessoa?
Do ponto de vista social, a idéia de risco pode chegar a ordenar a vida das pessoas, tanto no sentido de seguir as recomendações de prevenção, como no de não obedecê-las. Inclusive, pessoas aparentemente saudáveis podem passar a ficar preocupadas por não haver garantias incondicionais de que continuarão com saúde. Em excesso, essa preocupação é capaz de configurar a própria subjetividade do indivíduo, influenciando decisões cotidianas sobre alimentação, exercícios, sexo e demais hábitos.
Interatividade
Você já se submeteu a tratamentos preventivos, fez check-ups desnecessários ou tomou medicamentos buscando evitar riscos?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor
Serviço:
O livro Correndo o Risco, da Editora Fiocruz, pode ser adquirido por R$ 15 no site www.fiocruz.br/editora
Nutrientes no vermelho
Consumo de tomate pode ajudar a prevenir câncer, mas benefícios são menores em molhos industrializados
Em sua forma natural ou em molhos caseiros e industrializados, o consumo de tomate pode ajudar a prevenir o câncer de próstata, de ovário e de útero. Tudo isso se deve ao licopeno, pigmento que dá a cor vermelha à fruta e que pode ter sua quantidade intensificada com a ajuda do fogão. “Quando o tomate é cozido, a celulose amolece e libera muito dessa substância”, explica a professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Gisele Pontaroli Raymundo.
Em um prato de arroz e feijão, a presença do tomate ajuda o corpo a absorver o ferro presente no feijão e em outros vegetais. Rico em potássio, ele auxilia no controle da pressão arterial. No entanto, o cozimento e o processo de industrialização geram a perda de vitamina C – que auxilia o sistema imunológico e os processos de cicatrização. “O bom mesmo é variar o consumo entre o cru e o cozido”, diz a nutricionista.
Na hora da escolha no supermercado, a aparência vem em primeiro lugar. “Prefira aqueles que estão bem vermelhos, pois a cor indica a presença de licopeno: quanto mais vermelho melhor”, diz a professora de Tecnologia de Alimentos do curso de nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Sila Mary Rodrigues Ferreira. Observe a pele e a firmeza da fruta, que não pode estar rachada, enrugada, nem ser muito mole. Antes de guardá-lo, o processo de higienização é importante: “Use uma esponja suave e lave com água e sabão, pois o tomate geralmente é cultivado com muito agrotóxico. Antes de armazená-lo é preciso secar bem, pois molhado ele apodrece rapidamente”, diz a nutricionista Gisele.
Em relação aos molhos industrializados, o grande perigo está na concentração de sódio e açúcar – principalmente no ketchup. “O sódio tem que ser consumido com muita restrição, pois em excesso pode levar à hipertensão”, alerta a nutricionista Sila Mary. A maior desvantagem destes produtos está na perda das vitaminas presentes na fruta in natura. Veja a comparação:
Agrotóxicos
O consumo exagerado de alimentos com agrotóxicos pode causar leves desequilíbrios no organismo como náuseas, vertigens e até alterações neurológicas, tremores e hepatomegalia, que é o aumento exagerado do tamanho do fígado.
2400 mg de sódio
deve ser o valor máximo de consumo diário de sódio, quantidade presente em seis gramas de sal. O tomate seco e o ketchup são as opções que mais têm sódio na composição, por isso merecem cuidado.
domingo, 17 de julho de 2011
Anvisa: 44% dos remédios controlados vendidos são para transtornos mentais
Transtornos mentais e comportamentais estão dentro do grupo de doenças do sistema nervoso central, que respondem por 74,8% dos remédios controlados consumidos no país
Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que 44% dos remédios controlados vendidos em farmácias e drogarias são para o tratamento de transtornos mentais e de comportamento.
Os dados fazem parte do primeiro Boletim de Farmacoepidemiologia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) divulgado pela Anvisa, que traz um perfil do consumo de 143 medicamentos de venda controlada, no período de março de 2007 a março de 2010. O monitoramento é feito a partir das receitas médicas retidas e notificações de entrada e saída de produtos em mais de 39 mil estabelecimentos, localizados em 3,5 mil municípios.
Os transtornos mentais e comportamentais estão dentro do grupo de doenças do sistema nervoso central, que respondem por 74,8% dos remédios controlados consumidos no país. De acordo com a Anvisa, existem 70 tipos diferentes de princípios ativos registrados no país que agem no sistema nervoso.
As informações do boletim, segundo a Anvisa, serão usadas para traçar estratégias de fiscalização da venda dos remédios e também monitorar o uso dessas substâncias. Os medicamentos controlados englobam os de tarja preta e emagrecedores, por exemplo.
O documento passará a ser divulgado a cada seis meses, de acordo com a agência reguladora
Um levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que 44% dos remédios controlados vendidos em farmácias e drogarias são para o tratamento de transtornos mentais e de comportamento.
Os dados fazem parte do primeiro Boletim de Farmacoepidemiologia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) divulgado pela Anvisa, que traz um perfil do consumo de 143 medicamentos de venda controlada, no período de março de 2007 a março de 2010. O monitoramento é feito a partir das receitas médicas retidas e notificações de entrada e saída de produtos em mais de 39 mil estabelecimentos, localizados em 3,5 mil municípios.
Os transtornos mentais e comportamentais estão dentro do grupo de doenças do sistema nervoso central, que respondem por 74,8% dos remédios controlados consumidos no país. De acordo com a Anvisa, existem 70 tipos diferentes de princípios ativos registrados no país que agem no sistema nervoso.
As informações do boletim, segundo a Anvisa, serão usadas para traçar estratégias de fiscalização da venda dos remédios e também monitorar o uso dessas substâncias. Os medicamentos controlados englobam os de tarja preta e emagrecedores, por exemplo.
O documento passará a ser divulgado a cada seis meses, de acordo com a agência reguladora
FINEP debate a inovação na saúde
na quarta edição da série Debate FINEP, o foco da discussão foram as questões da inovação na área de saúde do Brasil, um dos temas do livro “Inovações Tecnológicas no Brasil: Desempenho, Políticas e Potencial”, organizado por Ricardo Sennes e Antonio Britto Filho e lançado durante o evento. Durante as apresentações e discussões, os pontos mais enfatizados foram a necessidade de maior cooperação entre academia, governo e empresas, a inovação como ferramenta de desenvolvimento e a urgência para se vencer a burocracia excessiva.
O livro aborda diversos aspectos da evolução das políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação. Foram selecionados 14 artigos, incluindo um de Glauco Arbix, presidente da FINEP. Durante o debate, mediado por Rodrigo Fonseca, assessor da Presidência da FINEP, especialistas discutiram as experiências de suas instituições em relação à inovação tecnológica no Brasil. O Conselheiro da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Jorge Raimundo, explicou que a ideia da publicação, idealizada pela Associação, é “trazer à luz do debate o tema da inovação”.
A importância da biodiversidade brasileira como ferramenta para a inovação foi o centro da apresentação de Antônio Paes de Carvalho, presidente da Extracta Moléculas Naturais. Segundo Antônio, a biodiversidade “é uma vantagem competitiva para a indústria nacional”. Ele afirma que é urgente vencer obstáculos, como “a burocracia e a lentidão na tomada de decisões”, para que pesquisas relevantes de novos fármacos, por exemplo, possam se tornar produtos no mercado. “Falta agilidade”, resume. Além disso, Antônio diz que é urgente a mudança do texto da lei que rege esta área no Brasil, "que impede que moléculas retiradas da natureza sejam patenteadas, o que apenas favorece a indústria farmacêutica estrangeira”, afirma.
Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, disse que os hospitais devem investir em pesquisa em inovação tecnológica “que tenham como finalidade a melhoria da assistência, razão final de uma instituição de saúde”, diz. A experiência do Sírio-Libanês, segundo ele, tem como palavra-chave a aplicabilidade. Isso significa que “os pesquisadores e médicos caminham lado a lado na busca de soluções”, afirma. O hospital já tem patentes registradas decorrentes do investimento maciço em pesquisa direcionada, e é uma referência em qualidade nas Américas.
Rodrigo Fonseca falou de como a FINEP está se reorganizando para possibilitar a integração dos vários instrumentos de fomento à inovação, além da reavaliação de programas. “Estamos empenhados para um aumento significativo de demandas de projetos a serem apoiados, não só em quantidade, mas qualitativamente”, disse. A FINEP está também trabalhando para conectar seus programas, de maneira mais eficiente, às políticas de desenvolvimento do País, como o PAC. “Há uma mudança de patamar no Brasil quanto à necessidade de inovação para o desenvolvimento”, disse Rodrigo.
O objetivo da série “Debate FINEP” é criar um espaço aberto e permanente de discussão entre a Financiadora de Estudos e Projetos e a sociedade, para subsidiar a construção de ações de apoio à inovação de forma democrática, transparente e eficiente. Os eventos são abertos ao público e não é necessária inscrição prévia.
Fonte: http://www.finep.gov.br
O livro aborda diversos aspectos da evolução das políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação. Foram selecionados 14 artigos, incluindo um de Glauco Arbix, presidente da FINEP. Durante o debate, mediado por Rodrigo Fonseca, assessor da Presidência da FINEP, especialistas discutiram as experiências de suas instituições em relação à inovação tecnológica no Brasil. O Conselheiro da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Jorge Raimundo, explicou que a ideia da publicação, idealizada pela Associação, é “trazer à luz do debate o tema da inovação”.
A importância da biodiversidade brasileira como ferramenta para a inovação foi o centro da apresentação de Antônio Paes de Carvalho, presidente da Extracta Moléculas Naturais. Segundo Antônio, a biodiversidade “é uma vantagem competitiva para a indústria nacional”. Ele afirma que é urgente vencer obstáculos, como “a burocracia e a lentidão na tomada de decisões”, para que pesquisas relevantes de novos fármacos, por exemplo, possam se tornar produtos no mercado. “Falta agilidade”, resume. Além disso, Antônio diz que é urgente a mudança do texto da lei que rege esta área no Brasil, "que impede que moléculas retiradas da natureza sejam patenteadas, o que apenas favorece a indústria farmacêutica estrangeira”, afirma.
Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, disse que os hospitais devem investir em pesquisa em inovação tecnológica “que tenham como finalidade a melhoria da assistência, razão final de uma instituição de saúde”, diz. A experiência do Sírio-Libanês, segundo ele, tem como palavra-chave a aplicabilidade. Isso significa que “os pesquisadores e médicos caminham lado a lado na busca de soluções”, afirma. O hospital já tem patentes registradas decorrentes do investimento maciço em pesquisa direcionada, e é uma referência em qualidade nas Américas.
Rodrigo Fonseca falou de como a FINEP está se reorganizando para possibilitar a integração dos vários instrumentos de fomento à inovação, além da reavaliação de programas. “Estamos empenhados para um aumento significativo de demandas de projetos a serem apoiados, não só em quantidade, mas qualitativamente”, disse. A FINEP está também trabalhando para conectar seus programas, de maneira mais eficiente, às políticas de desenvolvimento do País, como o PAC. “Há uma mudança de patamar no Brasil quanto à necessidade de inovação para o desenvolvimento”, disse Rodrigo.
O objetivo da série “Debate FINEP” é criar um espaço aberto e permanente de discussão entre a Financiadora de Estudos e Projetos e a sociedade, para subsidiar a construção de ações de apoio à inovação de forma democrática, transparente e eficiente. Os eventos são abertos ao público e não é necessária inscrição prévia.
Fonte: http://www.finep.gov.br
CENTRUM APRESENTA NOVIDADES NA WEB
Para estar cada vez mais próximo de seu público e dos hábitos alimentares dos brasileiros, Centrum – suplemento de vitaminas e minerais da Pfizer Consumer Healthcare – traz novidades em sua página na internet - www.centrum.com.br. Com amplo conteúdo informativo sobre vitaminas e minerais como função e principais fontes, recomendação diária e curiosidades, além de informações sobre o produto, o portal criado pela WMcCann, apresenta o novo produto Centrum Select, voltado para consumidores a partir dos 50 anos, além do upgrade da principal ferramenta do site, o Teste Nutricional Centrum.
Além disso, os internautas que realizarem o teste nutricional poderão indicá-lo aos amigos por meio dos novos links de acesso às redes sociais, como Facebook, Orkut, Twitter e também via e-mail.
O teste nutricional, ferramenta exclusiva de Centrum, está mais completo e de fácil realização. Outro progresso oferecido é no campo do cadastro. No momento em que o usuário se cadastrar, poderá armazenar seus dados e os testes anteriores realizados e assim acompanhar a evolução de seu quadro sempre baseado nos hábitos alimentares e de vida.
“A internet é, sem dúvida, uma das principais ferramentas de comunicação e que investimos constantemente. As novidades do portal de Centrum como a atualização do teste nutricional, a melhoria na visualização dos links e a inclusão das redes sociais vem ao encontro da realidade de nosso público, que tem a web como fonte de informação”, explica Sydney Rebello, diretor de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare.
Centrum® é um suplemento vitamínico e mineral completo de A a Zinco. Seu uso diário completa os níveis mínimos recomendados de vitaminas e minerais que podem faltar na alimentação.
Além disso, os internautas que realizarem o teste nutricional poderão indicá-lo aos amigos por meio dos novos links de acesso às redes sociais, como Facebook, Orkut, Twitter e também via e-mail.
O teste nutricional, ferramenta exclusiva de Centrum, está mais completo e de fácil realização. Outro progresso oferecido é no campo do cadastro. No momento em que o usuário se cadastrar, poderá armazenar seus dados e os testes anteriores realizados e assim acompanhar a evolução de seu quadro sempre baseado nos hábitos alimentares e de vida.
“A internet é, sem dúvida, uma das principais ferramentas de comunicação e que investimos constantemente. As novidades do portal de Centrum como a atualização do teste nutricional, a melhoria na visualização dos links e a inclusão das redes sociais vem ao encontro da realidade de nosso público, que tem a web como fonte de informação”, explica Sydney Rebello, diretor de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare.
Centrum® é um suplemento vitamínico e mineral completo de A a Zinco. Seu uso diário completa os níveis mínimos recomendados de vitaminas e minerais que podem faltar na alimentação.
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA REGISTRA 10% DE CRESCIMENTO NAS VENDAS EM 2011
A CPhI – o maior evento de insumos para a indústria farmacêutica – que acontecerá no Transamerica Expo Center, em São Paulo, durante os dias 24, 25 e 26 de agosto,promoverá um amplo debate sobre os caminhos da indústria farmacêutica com os principais nomes no cenário nacional e internacional, entre eles, Dirceu Barbano, Diretor-Presidente da ANVISA e Odnir Finotti, presidente da Pró-Genéricos.
As perspectivas para a indústria farmacêutica em 2011, não poderiam ser melhores. De acordo com a consultoria especializada nesse mercado, a IMS Health, este ano as vendas no setor devem ser alavancadas em 10%. A mesma pesquisa demonstra ainda que até 2015 o crescimento anual deve se manter na casa dos dois dígitos.
Consequentemente, o faturamento também registra alta. Segundo a Lafis consultoria, o crescimento que ano passado foi de 9,19%, em 2011 deve chegar a 9,28%. O que significa um aumento de R$ 36,74 bilhões para R$ 40,15 bilhões respectivamente.
Não é à toa que o Brasil possui a maior rede de farmácias e drogarias do mundo, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia, são 60 mil distribuídas em território nacional. Desde estabelecimentos com bandeiras conhecidas, grandes redes, até pequenos e médios comércios.
O incremento do setor farmacêutico é maior que o registrado em outros países em desenvolvimento, perdendo apenas para a China. Algumas justificativas para esse cenário tão positivo é a ascensão das classes C e D, o envelhecimento da população e o aumento da preocupação com a saúde e a estética que vem beneficiando os laboratórios e os estabelecimentos comerciais, isso, sem esquecer a valorização do Real – já que grande parte da produção brasileira depende da importação de insumos.
Nesse contexto surge a CPhI 2011, o maior evento de insumos para a indústria farmacêutica. Em sua quarta edição, o evento procura discutir com empresários e especialistas do setor os prósperos rumos que o mercado farmacêutico está tomando e, formas de melhorar ainda mais este panorama.
Para isso, paralelamente ao evento – onde estarão expostas as maiores novidades do setor – acontecerá a CPhI Conference. Um ciclo de palestras destinado aos mais variados assuntos sobre o mercado farmacêutico.
A Anvisa estará presente na abertura da CPhI Conference, falando de perspectivas e oportunidades para a indústria farmacêutica no Brasil e no mundo. E quem falará será o Sr. Dirceu Barbano, Diretor-Presidente da instituição.
Patentes – Vencimento, concessão, desafio dos vencimentos de patentes/licença compulsória, direito à proteção da propriedade intelectual de produtos farmacêuticos, patente como alavanca para a inovação.
Pharma Sourcing - registro de insumos farmacêuticos, novo modelo comercial, estratégias de fornecimento para mitigar riscos, desafios e oportunidades para Pharma Sourcing no atendimento do crescente mercado de oncologia, fornecimento de bioequivalentes, são alguns dos tópicos levantados por José Abdallah, presidente da ABRIFAR.
Genéricos – Um dos pilares responsável pela boa forma da indústria farmacêutica, os medicamentos genéricos terão como representante o NextGen – série de debates onde assuntos relacionados ao tema serão estabelecidos, entre eles, identificar as melhores oportunidades para as próximas oportunidades para genéricos e sua inserção e aumento de participação no mercado nacional e internacional. O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti fará a abertura do módulo.
Fonte: www.cphi-sa.com.br
As perspectivas para a indústria farmacêutica em 2011, não poderiam ser melhores. De acordo com a consultoria especializada nesse mercado, a IMS Health, este ano as vendas no setor devem ser alavancadas em 10%. A mesma pesquisa demonstra ainda que até 2015 o crescimento anual deve se manter na casa dos dois dígitos.
Consequentemente, o faturamento também registra alta. Segundo a Lafis consultoria, o crescimento que ano passado foi de 9,19%, em 2011 deve chegar a 9,28%. O que significa um aumento de R$ 36,74 bilhões para R$ 40,15 bilhões respectivamente.
Não é à toa que o Brasil possui a maior rede de farmácias e drogarias do mundo, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia, são 60 mil distribuídas em território nacional. Desde estabelecimentos com bandeiras conhecidas, grandes redes, até pequenos e médios comércios.
O incremento do setor farmacêutico é maior que o registrado em outros países em desenvolvimento, perdendo apenas para a China. Algumas justificativas para esse cenário tão positivo é a ascensão das classes C e D, o envelhecimento da população e o aumento da preocupação com a saúde e a estética que vem beneficiando os laboratórios e os estabelecimentos comerciais, isso, sem esquecer a valorização do Real – já que grande parte da produção brasileira depende da importação de insumos.
Nesse contexto surge a CPhI 2011, o maior evento de insumos para a indústria farmacêutica. Em sua quarta edição, o evento procura discutir com empresários e especialistas do setor os prósperos rumos que o mercado farmacêutico está tomando e, formas de melhorar ainda mais este panorama.
Para isso, paralelamente ao evento – onde estarão expostas as maiores novidades do setor – acontecerá a CPhI Conference. Um ciclo de palestras destinado aos mais variados assuntos sobre o mercado farmacêutico.
A Anvisa estará presente na abertura da CPhI Conference, falando de perspectivas e oportunidades para a indústria farmacêutica no Brasil e no mundo. E quem falará será o Sr. Dirceu Barbano, Diretor-Presidente da instituição.
Patentes – Vencimento, concessão, desafio dos vencimentos de patentes/licença compulsória, direito à proteção da propriedade intelectual de produtos farmacêuticos, patente como alavanca para a inovação.
Pharma Sourcing - registro de insumos farmacêuticos, novo modelo comercial, estratégias de fornecimento para mitigar riscos, desafios e oportunidades para Pharma Sourcing no atendimento do crescente mercado de oncologia, fornecimento de bioequivalentes, são alguns dos tópicos levantados por José Abdallah, presidente da ABRIFAR.
Genéricos – Um dos pilares responsável pela boa forma da indústria farmacêutica, os medicamentos genéricos terão como representante o NextGen – série de debates onde assuntos relacionados ao tema serão estabelecidos, entre eles, identificar as melhores oportunidades para as próximas oportunidades para genéricos e sua inserção e aumento de participação no mercado nacional e internacional. O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti fará a abertura do módulo.
Fonte: www.cphi-sa.com.br
BAYER LANÇA NO BRASIL O PRIMEIRO E ÚNICO TRATAMENTO PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL EM COMPRIMIDOS QUE DISSOLVEM NA BOCA
A apresentação orodispersível dos comprimidos de vardenafila atende a uma demanda por tratamentos mais discretos e convenientes para a disfunção erétil
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals traz para o Brasil uma nova formulação do medicamento para tratar disfunção erétil (DE): Levitra® ODT 10 mg (vardenafila HCI), um comprimido que dissolve na boca em segundos, sem a necessidade de líquido, com sabor de menta e que pode ser consumido sob demanda, momentos antes da relação sexual. Trata-se do primeiro medicamento para DE com esse tipo de apresentação disponível para os homens brasileiros. “É um tratamento de primeira linha para a disfunção erétil, em uma formulação que permite o uso do medicamento mais cômodo e discreto”, afirma o Dr. Archimedes Nardozza Junior, urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção São Paulo (SBU-SP).
O especialista explica que o efeito de Levitra® ODT no organismo do homem é o mesmo produzido pelo comprimido tradicional. “No entanto, a forma de ingestão é mais cômoda, o que deve aumentar a adesão ao tratamento. Segundo as pesquisas realizadas, a nova apresentação orodispersível pode acelerar o efeito e o tempo de resposta do remédio no organismo”, comenta Dr. Archimedes Nardozza Junior. Além disso, os medicamentos à base de vardenafila não apresentam interação com álcool e alimentos.
Homem vs. tratamentos para a disfunção erétil
Para entender melhor esta dinâmica, a Bayer HealthCare Pharmaceuticals realizou uma pesquisa com 300 homens com problemas de ereção e 240 médicos sobre o uso de medicamentos para tratar a DE e a satisfação com os tratamentos. O estudo denominado Acceptance Study demonstrou que mais de 90% dos entrevistados tiveram uma impressão positiva de uma formulação orodispersível do medicamento, devido a atributos como a conveniência e discrição. Os resultados também mostraram que 62% dos usuários de medicação para DE estariam dispostos a mudar para o comprimido orodispersível.
De acordo com o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Junior, psicólogo e terapeuta sexual, a DE é um problema que compromete as esferas afetivas diretamente. Ele explica que a ereção está ligada à identidade masculina e à autopercepção do papel social do homem. “Quando o homem perde a capacidade de ereção, isso pode comprometer a percepção de sua identidade masculina”, diz o psicólogo. “O homem afetado pela DE também pode incorrer em uma administração distorcida do problema, tendendo a nutrir sentimentos negativos em relação à parceira (como raiva) ou a si mesmo, caindo em um quadro depressivo”, explica o especialista. “Nesse contexto, o tratamento adequado do problema sexual é capaz de reverter a situação negativa. Além disso, a possibilidade de uso de uma medicação permite que a pessoa se sinta mais confiante”, afirma o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Junior. “A variação orodispersível é uma apresentação que favorece o mecanismo de autopercepção positiva do paciente com DE”, finaliza o terapeuta sexual.
A eficácia de Levitra® ODT foi avaliada nos estudos POTENT I e II, que contaram com a participação de mais de 700 homens na Europa, América do Norte e África. A análise integrada desses dois ensaios clínicos mostrou que o comprimido orodispersível de 10 mg de vardenafila, tomado sob demanda, melhorou as taxas de sucesso de penetração e relações sexuais, bem como a ereção, e foi bem tolerado por uma ampla população de homens com DE. Os resultados da terapia com Levitra® ODT foram significativamente superiores ao placebo de acordo com todas as métricas de eficácia, independentemente da idade ou condição de saúde do paciente (presença de doenças crônicas).
O uso de uma medicação adequada para disfunção erétil melhora a qualidade de vida do homem e do casal. “Existem estudos que mostram que a sexualidade plena é fundamental para o bem-estar do casal, sendo apontada como aspecto muito importante por 80% dos homens e 89% das mulheres”, conta Dr. Archimedes Nardozza Junior.
Fonte: SNIFBRASIL.COM.BR
A Bayer HealthCare Pharmaceuticals traz para o Brasil uma nova formulação do medicamento para tratar disfunção erétil (DE): Levitra® ODT 10 mg (vardenafila HCI), um comprimido que dissolve na boca em segundos, sem a necessidade de líquido, com sabor de menta e que pode ser consumido sob demanda, momentos antes da relação sexual. Trata-se do primeiro medicamento para DE com esse tipo de apresentação disponível para os homens brasileiros. “É um tratamento de primeira linha para a disfunção erétil, em uma formulação que permite o uso do medicamento mais cômodo e discreto”, afirma o Dr. Archimedes Nardozza Junior, urologista e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção São Paulo (SBU-SP).
O especialista explica que o efeito de Levitra® ODT no organismo do homem é o mesmo produzido pelo comprimido tradicional. “No entanto, a forma de ingestão é mais cômoda, o que deve aumentar a adesão ao tratamento. Segundo as pesquisas realizadas, a nova apresentação orodispersível pode acelerar o efeito e o tempo de resposta do remédio no organismo”, comenta Dr. Archimedes Nardozza Junior. Além disso, os medicamentos à base de vardenafila não apresentam interação com álcool e alimentos.
Homem vs. tratamentos para a disfunção erétil
Para entender melhor esta dinâmica, a Bayer HealthCare Pharmaceuticals realizou uma pesquisa com 300 homens com problemas de ereção e 240 médicos sobre o uso de medicamentos para tratar a DE e a satisfação com os tratamentos. O estudo denominado Acceptance Study demonstrou que mais de 90% dos entrevistados tiveram uma impressão positiva de uma formulação orodispersível do medicamento, devido a atributos como a conveniência e discrição. Os resultados também mostraram que 62% dos usuários de medicação para DE estariam dispostos a mudar para o comprimido orodispersível.
De acordo com o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Junior, psicólogo e terapeuta sexual, a DE é um problema que compromete as esferas afetivas diretamente. Ele explica que a ereção está ligada à identidade masculina e à autopercepção do papel social do homem. “Quando o homem perde a capacidade de ereção, isso pode comprometer a percepção de sua identidade masculina”, diz o psicólogo. “O homem afetado pela DE também pode incorrer em uma administração distorcida do problema, tendendo a nutrir sentimentos negativos em relação à parceira (como raiva) ou a si mesmo, caindo em um quadro depressivo”, explica o especialista. “Nesse contexto, o tratamento adequado do problema sexual é capaz de reverter a situação negativa. Além disso, a possibilidade de uso de uma medicação permite que a pessoa se sinta mais confiante”, afirma o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Junior. “A variação orodispersível é uma apresentação que favorece o mecanismo de autopercepção positiva do paciente com DE”, finaliza o terapeuta sexual.
A eficácia de Levitra® ODT foi avaliada nos estudos POTENT I e II, que contaram com a participação de mais de 700 homens na Europa, América do Norte e África. A análise integrada desses dois ensaios clínicos mostrou que o comprimido orodispersível de 10 mg de vardenafila, tomado sob demanda, melhorou as taxas de sucesso de penetração e relações sexuais, bem como a ereção, e foi bem tolerado por uma ampla população de homens com DE. Os resultados da terapia com Levitra® ODT foram significativamente superiores ao placebo de acordo com todas as métricas de eficácia, independentemente da idade ou condição de saúde do paciente (presença de doenças crônicas).
O uso de uma medicação adequada para disfunção erétil melhora a qualidade de vida do homem e do casal. “Existem estudos que mostram que a sexualidade plena é fundamental para o bem-estar do casal, sendo apontada como aspecto muito importante por 80% dos homens e 89% das mulheres”, conta Dr. Archimedes Nardozza Junior.
Fonte: SNIFBRASIL.COM.BR
sábado, 16 de julho de 2011
Acordo une Sandoz à Medley para distribuição
A Sandoz, controlada pela suíça Novartis, fechou um acordo comercial com a Medley, que pertence à francesa Sanofi-Aventis, no segmento de antibióticos no Brasil, apurou o Valor. Por esse tratado, a Medley passa a fazer a distribuição de oito medicamentos (em 21 apresentações) da multinacional em todo o país.
A Medley informou que o acordo comercial foi assinado no dia 27 de maio e é válido até 31 de dezembro de 2015, podendo ser prorrogado. O contrato foi submetido previamente ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Esse acordo, que passou a vigorar no fim de junho, faz parte da estratégia de crescimento da Sandoz no Brasil, de acordo com comunicado da empresa. A Sandoz informou que todos os antibióticos que fazem parte desse tratado continuam sendo produzidos pela companhia - as marcas e registros também são propriedade da empresa.
Os produtos incluídos nesse acordo são a versão similar dos medicamentos. Uma fonte ouvida pela reportagem afirmou que, por ser similar, a Sandoz se beneficia pela divulgação da marca e a logística de distribuição da Medley, que é bem maior que a da parceira no país.
Apesar de todo seu tamanho - a Sandoz é uma das maiores farmacêuticas globais de genéricos -, sua estrutura no Brasil é ainda pequena, afirmou a mesma fonte. "A Medley consegue fazer a distribuição em várias regiões do país, onde a Sandoz dificilmente teria acesso", disse. Como esses medicamentos exigem receita no ato da compra, a Sandoz se beneficia com as vendas dos remédios de marca e a Medley fica com parte dos lucros na venda. Nos próximos dias, a Sandoz passa a ter um novo presidente-geral no Brasil, que será responsável pela estratégia de crescimento da empresa no país.
A Medley informou que o acordo comercial foi assinado no dia 27 de maio e é válido até 31 de dezembro de 2015, podendo ser prorrogado. O contrato foi submetido previamente ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Esse acordo, que passou a vigorar no fim de junho, faz parte da estratégia de crescimento da Sandoz no Brasil, de acordo com comunicado da empresa. A Sandoz informou que todos os antibióticos que fazem parte desse tratado continuam sendo produzidos pela companhia - as marcas e registros também são propriedade da empresa.
Os produtos incluídos nesse acordo são a versão similar dos medicamentos. Uma fonte ouvida pela reportagem afirmou que, por ser similar, a Sandoz se beneficia pela divulgação da marca e a logística de distribuição da Medley, que é bem maior que a da parceira no país.
Apesar de todo seu tamanho - a Sandoz é uma das maiores farmacêuticas globais de genéricos -, sua estrutura no Brasil é ainda pequena, afirmou a mesma fonte. "A Medley consegue fazer a distribuição em várias regiões do país, onde a Sandoz dificilmente teria acesso", disse. Como esses medicamentos exigem receita no ato da compra, a Sandoz se beneficia com as vendas dos remédios de marca e a Medley fica com parte dos lucros na venda. Nos próximos dias, a Sandoz passa a ter um novo presidente-geral no Brasil, que será responsável pela estratégia de crescimento da empresa no país.
Exigência de receita médica para antibiótico derruba vendas
A exigência de receita médica para a compra de antibióticos no Brasil reduziu significantemente os volumes de venda desses medicamentos entre dezembro e maio. A queda é da ordem de 27%, considerando a média mensal comparada a novembro, último mês antes da entrada em vigor da medida da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que aconteceu no dia 28 daquele mês. O levantamento foi feito pelo Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo), a pedido do Valor, com base nos 50 principais antibióticos consumidos no país.
O maior pico de recuo nas vendas foi de 34% em fevereiro, pelo levantamento feito pelo Sindusfarma. "Foi nesse período que o governo começou a intensificar a campanha para divulgar a medida", afirmou Nelson Mussolini, diretor-executivo da entidade. "Nossa expectativa é de que as vendas comecem a se recuperar nos próximos meses", disse.
A queda nas vendas se acentua ainda mais se considerados apenas os três principais antibióticos - amoxicilina, cefalexina, azitromicina -, superando os 40%, de acordo com levantamento feito pela Anvisa, a pedido do Valor.
O segmento de antibióticos no Brasil movimenta, por ano, cerca de R$ 2,1 bilhões, segundo o Sindusfarma, com base nos dados da consultoria IMS Health.
Segundo Mussolini, os produtos de marcas fortes no mercado foram os mais prejudicados, em um primeiro momento, com essa decisão. "O impacto foi maior porque o consumidor era adepto da compra espontânea", disse.
O combate à automedicação, inerente a boa parte dos brasileiros, foi um dos principais fatores levantados pela Anvisa para impor a resolução. "Outro ponto importante é evitar a resistência aos microbianos", disse Carmem Oliveira, gerente-geral em tecnologia da saúde da Anvisa. "O uso irracional de certos medicamentos promove resistência a certos princípios ativos", avisa.
Embora não haja um levantamento oficial do impacto da medida nas vendas do varejo farmacêutico, laboratórios e redes de farmácia consultadas pelo Valor já sentem, na prática, o peso da resolução da Anvisa no caixa.
A EMS, um dos maiores laboratórios nacionais de medicamentos genéricos do país, confirma o que os levantamentos informais indicam. "O recuo é mais acentuado em genéricos. Houve redução sim, mas não temos dados exatos", afirmou Waldir Eschberger, vice-presidente de mercado da farmacêutica nacional. "Respeitamos a decisão da Anvisa. Diminui a automedicação, mas acho que tem um lado negativo, que é a interrupção da continuidade do tratamento para pacientes que não possuem plano de saúde privado", disse. Segundo ele, como a marcação de consultas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é mais demorada, se comparada com os planos privados, muitos pacientes deixam de ir ao médico para dar continuidade ao tratamento.
Francisco Deusmar de Queirós, fundador da rede Pague Menos, a maior do país, também não tem números oficiais, mas afirmou que as vendas desses medicamentos em sua rede caiu, em média, cerca de 25%.
A Anvisa observou que a obrigatoriedade de exigência da receita ocorre desde os anos 1970. No ano passado, a agência publicou medida mais restritivas para fazer valer a lei, a RDC nº 20/2011. Por essa resolução, a segunda via da receita fica retida na farmácia e a primeira via volta para o paciente, mas carimbada para evitar que seja usada novamente. O prazo de validade dessa receita é de dez dias, a partir da data da prescrição. Por lei, também foram estabelecidas adequações de embalagem e bula desses produtos que ainda não estão em vigor.
Segundo Mussolini, os laboratórios são a favor dessa resolução por dar segurança à farmácia e às indústrias. "O medicamento é utilizado exatamente da forma como o laboratório e o médico preconizaram", afirmou.
Procurado pelo Valor, Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), informou que suas associadas não possuem um balanço oficial da queda das vendas desse medicamento. As redes Drogaria São Paulo e Droga Raia também foram procuradas, mas preferiram não comentar o efeito da resolução nas vendas de seus estabelecimentos.
Com “jeitinho” é possível burlar a lei
- Boa noite. Tem amoxicilina?
- Amoxicilina? Para criança ou para adulto? Você tem receita?
- Humm... Não tenho....
- É que agora para esses remédios [antibióticos] precisa receita. Você sabe a dosagem? Vou tentar te ajudar.
- Não sei a dosagem... É para criança de 2 anos.
- Vou te indicar o de 250 mg [sai e busca o remédio]. Esse é suficiente para 10 dias.
- Muito obrigada!
O diálogo acima ocorreu na segunda-feira, dia 11, por volta das 21h, entre a reportagem e um balconista de uma farmácia independente na Zona Oeste de São Paulo. O Valor procurou outras quatro drogarias, mas não conseguiu comprar o medicamento sem receita. O objetivo foi mostrar que, apesar da exigência estar em vigor há mais de sete meses, ainda é possível furar o bloqueio e burlar a lei.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que o estabelecimento que descumprir a exigência de pedir a receita para a venda do antibiótico sofrerá punição, que vai desde advertência, interdição e multa - de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Esses valores variam de acordo com o porte da empresa e a apuração da infração. A venda de medicamento controlado exige uma autorização específica para a farmácia ou drogaria. Ou seja, nem toda farmácia pode comercializar medicamento controlado. O país conta com cerca de 62 mil farmácias. As 26 maiores redes nacionais respondem por 6% do total de estabelecimentos.
A fiscalização nas farmácias em todo país é realizada pelas vigilâncias sanitárias locais. Segundo a Anvisa, denúncias de venda irregular podem ser feitas a essas vigilâncias locais ou à própria agência pelo telefone 0800- 642-9782
O maior pico de recuo nas vendas foi de 34% em fevereiro, pelo levantamento feito pelo Sindusfarma. "Foi nesse período que o governo começou a intensificar a campanha para divulgar a medida", afirmou Nelson Mussolini, diretor-executivo da entidade. "Nossa expectativa é de que as vendas comecem a se recuperar nos próximos meses", disse.
A queda nas vendas se acentua ainda mais se considerados apenas os três principais antibióticos - amoxicilina, cefalexina, azitromicina -, superando os 40%, de acordo com levantamento feito pela Anvisa, a pedido do Valor.
O segmento de antibióticos no Brasil movimenta, por ano, cerca de R$ 2,1 bilhões, segundo o Sindusfarma, com base nos dados da consultoria IMS Health.
Segundo Mussolini, os produtos de marcas fortes no mercado foram os mais prejudicados, em um primeiro momento, com essa decisão. "O impacto foi maior porque o consumidor era adepto da compra espontânea", disse.
O combate à automedicação, inerente a boa parte dos brasileiros, foi um dos principais fatores levantados pela Anvisa para impor a resolução. "Outro ponto importante é evitar a resistência aos microbianos", disse Carmem Oliveira, gerente-geral em tecnologia da saúde da Anvisa. "O uso irracional de certos medicamentos promove resistência a certos princípios ativos", avisa.
Embora não haja um levantamento oficial do impacto da medida nas vendas do varejo farmacêutico, laboratórios e redes de farmácia consultadas pelo Valor já sentem, na prática, o peso da resolução da Anvisa no caixa.
A EMS, um dos maiores laboratórios nacionais de medicamentos genéricos do país, confirma o que os levantamentos informais indicam. "O recuo é mais acentuado em genéricos. Houve redução sim, mas não temos dados exatos", afirmou Waldir Eschberger, vice-presidente de mercado da farmacêutica nacional. "Respeitamos a decisão da Anvisa. Diminui a automedicação, mas acho que tem um lado negativo, que é a interrupção da continuidade do tratamento para pacientes que não possuem plano de saúde privado", disse. Segundo ele, como a marcação de consultas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é mais demorada, se comparada com os planos privados, muitos pacientes deixam de ir ao médico para dar continuidade ao tratamento.
Francisco Deusmar de Queirós, fundador da rede Pague Menos, a maior do país, também não tem números oficiais, mas afirmou que as vendas desses medicamentos em sua rede caiu, em média, cerca de 25%.
A Anvisa observou que a obrigatoriedade de exigência da receita ocorre desde os anos 1970. No ano passado, a agência publicou medida mais restritivas para fazer valer a lei, a RDC nº 20/2011. Por essa resolução, a segunda via da receita fica retida na farmácia e a primeira via volta para o paciente, mas carimbada para evitar que seja usada novamente. O prazo de validade dessa receita é de dez dias, a partir da data da prescrição. Por lei, também foram estabelecidas adequações de embalagem e bula desses produtos que ainda não estão em vigor.
Segundo Mussolini, os laboratórios são a favor dessa resolução por dar segurança à farmácia e às indústrias. "O medicamento é utilizado exatamente da forma como o laboratório e o médico preconizaram", afirmou.
Procurado pelo Valor, Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), informou que suas associadas não possuem um balanço oficial da queda das vendas desse medicamento. As redes Drogaria São Paulo e Droga Raia também foram procuradas, mas preferiram não comentar o efeito da resolução nas vendas de seus estabelecimentos.
Com “jeitinho” é possível burlar a lei
- Boa noite. Tem amoxicilina?
- Amoxicilina? Para criança ou para adulto? Você tem receita?
- Humm... Não tenho....
- É que agora para esses remédios [antibióticos] precisa receita. Você sabe a dosagem? Vou tentar te ajudar.
- Não sei a dosagem... É para criança de 2 anos.
- Vou te indicar o de 250 mg [sai e busca o remédio]. Esse é suficiente para 10 dias.
- Muito obrigada!
O diálogo acima ocorreu na segunda-feira, dia 11, por volta das 21h, entre a reportagem e um balconista de uma farmácia independente na Zona Oeste de São Paulo. O Valor procurou outras quatro drogarias, mas não conseguiu comprar o medicamento sem receita. O objetivo foi mostrar que, apesar da exigência estar em vigor há mais de sete meses, ainda é possível furar o bloqueio e burlar a lei.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que o estabelecimento que descumprir a exigência de pedir a receita para a venda do antibiótico sofrerá punição, que vai desde advertência, interdição e multa - de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Esses valores variam de acordo com o porte da empresa e a apuração da infração. A venda de medicamento controlado exige uma autorização específica para a farmácia ou drogaria. Ou seja, nem toda farmácia pode comercializar medicamento controlado. O país conta com cerca de 62 mil farmácias. As 26 maiores redes nacionais respondem por 6% do total de estabelecimentos.
A fiscalização nas farmácias em todo país é realizada pelas vigilâncias sanitárias locais. Segundo a Anvisa, denúncias de venda irregular podem ser feitas a essas vigilâncias locais ou à própria agência pelo telefone 0800- 642-9782
Empresas que fazem inovação no setor farmacêutico terão prioridade nas compras governamentais
Em dezembro de 2010 foi sancionada a lei 12.349, que prevê a preferência aos produtos desenvolvidos e fabricados no País nas licitações públicas. As compras por parte do Estado atualmente representam cerca de 30% de toda a venda no mercado farmacêutico nacional. Assim, esta nova lei deverá fortalecer indústrias nacionais que trabalham com inovação no mercado farmacêutico através dessas compras governamentais. A nova lei ainda não foi aplicada, mas mesmo assim o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, dá mostras de que o governo federal dará tratamento privilegiado às empresas da área de saúde que se destacam no desenvolvimento de inovação e tecnologia no País.
A lei 12.349 abre um novo horizonte para as indústrias nacionais que inovam e investem em pesquisa no Brasil. Com a lei, o governo federal privilegiará estas empresas nas compras governamentais. Para Padilha, com a aplicação da nova lei "vamos mostrar que é possível, ao mesmo tempo, reduzir gasto público, substituir importação e fazer tecnologia no Brasil", explicou e reiterou: "a dispensa de licitação na compra governamental deve priorizar produtos de inovação tecnológica e de produção nacional, com uma margem de preço até 25% maior que a de um produto produzido fora do País" complementou o ministro. "É necessário o entendimento de que a saúde não pode estar descolada da agenda de desenvolvimento do País", complementou o titular do Ministério da Saúde.
Carlos Gadelha, secretário de ciência e tecnologia de insumos estratégicos do Ministério da Saúde, explicou que deve adotar os procedimentos até o segundo semestre, tendo como base a nova lei e a dispensa de licitação que permitem direcionar compras do poder público para a indústria nacional. Gadelha ainda explicou que "com isso vamos, ao mesmo tempo, reduzir gasto público, substituir importação e fazer tecnologia no Brasil. Vamos regulamentar processos legais de dispensa e inexigibilidade de licitação para tecnologias estratégicas ao acesso à saúde da população brasileira", completou.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Nelson Brasil, a lei 12.349 "abrange as diversas cadeias produtivas hoje existentes no Brasil e, assim, diferentes são seus requerimentos. Sua aplicação será definida através de regulamentos especificamente voltados para cada um dos segmentos industriais em questão, como é o caso do complexo industrial da saúde (CIS), e deverá ocorrer até junho deste ano, conforme declarou Carlos Gadelha", explica o vice-presidente da Abifina. Pedro Palmeira, chefe do Departamento de Produtos Intermediários Químicos e Farmacêuticos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aponta que a nova lei "será, sem dúvida, um instrumento de política industrial necessário e poderoso para qualquer tentativa de internalizar uma "indústria de biotecnologia" no País".
O vice-presidente da Abifina acredita que as parcerias público-privadas (PPPs) da saúde não somente terão continuidade com a nova lei, como também haverá um expressivo aumento no número de PPPs. "Fragilidades encontradas no atual sistema jurídico serão superadas com a divulgação da regulamentação da lei 12.349 e, assim, serão vencidas as barreiras ou as faltas de incentivos motivadores para tais iniciativas", complementa.
Atualmente existem dúvidas no mercado se as PPPs irão alcançar todos os laboratórios oficiais. Para Nelson Brasil, "os laboratórios oficiais poderão aderir, ou não, a seu exclusivo critério". Ele acredita que "são tamanhos os incentivos nessa área que nenhum laboratório oficial capacitado deixará de aderir ao sistema. Por oportuno, deve ser lembrado que é muito elevado o número de produtos considerados estratégicos pelo SUS e que hoje são abastecidos pelas importações". Com relação às prioridades de formação de novas PPPs, o vice-presidente da Abifina explica que a "Portaria 978, de 16/05/2008, criou o sistema de PPPs e apresentou uma primeira lista de produtos estratégicos, fármacos e medicamentos, vacinas e soros, hemoderivados, dispositivos diagnósticos, equipamentos e materiais de uso em saúde. Criou, também, um sistema de revisão periódica dessa lista (a cada dois anos) tendo, assim, a Portaria 1.284, de 26/05/2010, acrescentado novos produtos à lista inicialmente definida", complementa.
Denis Borges Barbosa, advogado, consultor do Ministério da Saúde para compras e professor da Academia de Propriedade Intelectual e Inovação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, explica que a nova lei dá maior assistência aos parceiros com uma regra mais rígida. "Só o ministro da Saúde pode dizer se as PPPs terão continuidade, porém, a nova lei faz muito mais solidamente dando suporte ao programa que já existe. Antes as providências eram tomadas com proporções regulamentares, agora há o acento em lei, dando mais firmeza", comentou. Da mesma forma, ele acredita que se darão os novos passos em relação a novas parcerias como, por exemplo, abrangê-las a todos os laboratórios oficiais e as prioridades nas formações das PPPs. Ou seja, em relação a esses impasses, ele acredita ser o ministério da Saúde quem tomará as decisões.
Denis defende que um grande problema que o setor enfrenta é decorrente de um costume histórico: "precisamos superar o velho paradigma de que o Estado só existe para o rei. A ousadia que está por trás da lei é que o Estado é para nós e não para os políticos. Esta é nossa grande questão histórica", explica o advogado. No entanto, ainda que haja esta questão por trás das ações de hoje, Denis mantém uma posição em relação a regulamentações e principalmente a lei 12.349. Em sua opinião, a maioria das ações que não foram aplicadas dependem única e exclusivamente da vontade política e não da regulamentação, ou seja, "nada impede que o ministro da Saúde estabeleça por portaria os critérios básicos de aplicação. O que precisa é essencialmente tomar a decisão. A lei por si não diz que não vai ser regulamentada", aponta Barbosa. Ainda segundo ele, não se espera uma ação do poder executivo, o que falta é apenas criar as instâncias decisórias que impõe a aplicação da lei.
Farmácia Popular
Para Nelson Brasil, o programa Farmácia Popular, com a inclusão de medicamentos gratuitos para a população, representa uma oportunidade de bom uso da lei. "Certamente constitui medida do maior interesse social. O objetivo fundamental que levou o ministério da Saúde a incentivar e a articular ações do complexo industrial da saúde foi, justamente, assegurar o soberano e amplo acesso da população aos medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais indispensáveis à manutenção da saúde da população brasileira", complementa.
Quando perguntado se o programa Farmácia Popular, que inclui medicamentos gratuitos para a população representa uma oportunidade de bom uso da lei, Denis afirmou ser uma oportunidade e não um evento particular da aplicação do uso da nova regra em que pode haver uma diferença substantiva. "O que a lei propõe é desenvolver novas tecnologias ou tecnologias alternativas ao que já existe. Por exemplo, com a tecnologia da informação temos outro tipo de enfoque em que poderiam somente as nacionais atuar. No caso do setor farmacêutico não existe esse direcionamento da nova legislação. A área de preferência é que necessita novas tecnologias. A não ser que o objetivo seja criar novas alternativas de fontes de fornecimento, desta forma pode ser", esclareceu Denis.
(Fonte: Revista IPD-Farma - Edição 3)
A lei 12.349 abre um novo horizonte para as indústrias nacionais que inovam e investem em pesquisa no Brasil. Com a lei, o governo federal privilegiará estas empresas nas compras governamentais. Para Padilha, com a aplicação da nova lei "vamos mostrar que é possível, ao mesmo tempo, reduzir gasto público, substituir importação e fazer tecnologia no Brasil", explicou e reiterou: "a dispensa de licitação na compra governamental deve priorizar produtos de inovação tecnológica e de produção nacional, com uma margem de preço até 25% maior que a de um produto produzido fora do País" complementou o ministro. "É necessário o entendimento de que a saúde não pode estar descolada da agenda de desenvolvimento do País", complementou o titular do Ministério da Saúde.
Carlos Gadelha, secretário de ciência e tecnologia de insumos estratégicos do Ministério da Saúde, explicou que deve adotar os procedimentos até o segundo semestre, tendo como base a nova lei e a dispensa de licitação que permitem direcionar compras do poder público para a indústria nacional. Gadelha ainda explicou que "com isso vamos, ao mesmo tempo, reduzir gasto público, substituir importação e fazer tecnologia no Brasil. Vamos regulamentar processos legais de dispensa e inexigibilidade de licitação para tecnologias estratégicas ao acesso à saúde da população brasileira", completou.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Nelson Brasil, a lei 12.349 "abrange as diversas cadeias produtivas hoje existentes no Brasil e, assim, diferentes são seus requerimentos. Sua aplicação será definida através de regulamentos especificamente voltados para cada um dos segmentos industriais em questão, como é o caso do complexo industrial da saúde (CIS), e deverá ocorrer até junho deste ano, conforme declarou Carlos Gadelha", explica o vice-presidente da Abifina. Pedro Palmeira, chefe do Departamento de Produtos Intermediários Químicos e Farmacêuticos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aponta que a nova lei "será, sem dúvida, um instrumento de política industrial necessário e poderoso para qualquer tentativa de internalizar uma "indústria de biotecnologia" no País".
O vice-presidente da Abifina acredita que as parcerias público-privadas (PPPs) da saúde não somente terão continuidade com a nova lei, como também haverá um expressivo aumento no número de PPPs. "Fragilidades encontradas no atual sistema jurídico serão superadas com a divulgação da regulamentação da lei 12.349 e, assim, serão vencidas as barreiras ou as faltas de incentivos motivadores para tais iniciativas", complementa.
Atualmente existem dúvidas no mercado se as PPPs irão alcançar todos os laboratórios oficiais. Para Nelson Brasil, "os laboratórios oficiais poderão aderir, ou não, a seu exclusivo critério". Ele acredita que "são tamanhos os incentivos nessa área que nenhum laboratório oficial capacitado deixará de aderir ao sistema. Por oportuno, deve ser lembrado que é muito elevado o número de produtos considerados estratégicos pelo SUS e que hoje são abastecidos pelas importações". Com relação às prioridades de formação de novas PPPs, o vice-presidente da Abifina explica que a "Portaria 978, de 16/05/2008, criou o sistema de PPPs e apresentou uma primeira lista de produtos estratégicos, fármacos e medicamentos, vacinas e soros, hemoderivados, dispositivos diagnósticos, equipamentos e materiais de uso em saúde. Criou, também, um sistema de revisão periódica dessa lista (a cada dois anos) tendo, assim, a Portaria 1.284, de 26/05/2010, acrescentado novos produtos à lista inicialmente definida", complementa.
Denis Borges Barbosa, advogado, consultor do Ministério da Saúde para compras e professor da Academia de Propriedade Intelectual e Inovação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, explica que a nova lei dá maior assistência aos parceiros com uma regra mais rígida. "Só o ministro da Saúde pode dizer se as PPPs terão continuidade, porém, a nova lei faz muito mais solidamente dando suporte ao programa que já existe. Antes as providências eram tomadas com proporções regulamentares, agora há o acento em lei, dando mais firmeza", comentou. Da mesma forma, ele acredita que se darão os novos passos em relação a novas parcerias como, por exemplo, abrangê-las a todos os laboratórios oficiais e as prioridades nas formações das PPPs. Ou seja, em relação a esses impasses, ele acredita ser o ministério da Saúde quem tomará as decisões.
Denis defende que um grande problema que o setor enfrenta é decorrente de um costume histórico: "precisamos superar o velho paradigma de que o Estado só existe para o rei. A ousadia que está por trás da lei é que o Estado é para nós e não para os políticos. Esta é nossa grande questão histórica", explica o advogado. No entanto, ainda que haja esta questão por trás das ações de hoje, Denis mantém uma posição em relação a regulamentações e principalmente a lei 12.349. Em sua opinião, a maioria das ações que não foram aplicadas dependem única e exclusivamente da vontade política e não da regulamentação, ou seja, "nada impede que o ministro da Saúde estabeleça por portaria os critérios básicos de aplicação. O que precisa é essencialmente tomar a decisão. A lei por si não diz que não vai ser regulamentada", aponta Barbosa. Ainda segundo ele, não se espera uma ação do poder executivo, o que falta é apenas criar as instâncias decisórias que impõe a aplicação da lei.
Farmácia Popular
Para Nelson Brasil, o programa Farmácia Popular, com a inclusão de medicamentos gratuitos para a população, representa uma oportunidade de bom uso da lei. "Certamente constitui medida do maior interesse social. O objetivo fundamental que levou o ministério da Saúde a incentivar e a articular ações do complexo industrial da saúde foi, justamente, assegurar o soberano e amplo acesso da população aos medicamentos, vacinas, equipamentos e materiais indispensáveis à manutenção da saúde da população brasileira", complementa.
Quando perguntado se o programa Farmácia Popular, que inclui medicamentos gratuitos para a população representa uma oportunidade de bom uso da lei, Denis afirmou ser uma oportunidade e não um evento particular da aplicação do uso da nova regra em que pode haver uma diferença substantiva. "O que a lei propõe é desenvolver novas tecnologias ou tecnologias alternativas ao que já existe. Por exemplo, com a tecnologia da informação temos outro tipo de enfoque em que poderiam somente as nacionais atuar. No caso do setor farmacêutico não existe esse direcionamento da nova legislação. A área de preferência é que necessita novas tecnologias. A não ser que o objetivo seja criar novas alternativas de fontes de fornecimento, desta forma pode ser", esclareceu Denis.
(Fonte: Revista IPD-Farma - Edição 3)
Cérebro turbinado
A internet ajuda a manter atividade intelectual e memória ativa no Mais de 50.
Pesquisas recentes revelam que com o passar dos anos é possível fazer um melhor uso da capacidade do nosso cérebro. Com um empurrãozinho da medicina, auxilio das novas tecnologias, acesso fácil às mídias sócias e sites de relacionamentos, estaremos cada vez mais conectados ao mundo e o nosso cérebro agradecerá!
Para manter a linha do pensamento científico o mais atual possível, o Site Mais de 50 aposta na inovação. O Portal, que há 11 onze direciona a sua comunicação ao público maduro, terá agora a permanente consultoria de especialista, que poderá orientar os internautas com dicas e como turbinar o cérebro.
- O Mais de 50 se diferencia dos demais espaços, por manter a qualidade da informação aos seus usuários. São mais de 130 mil cadastrados beneficiados com nossos projetos de melhor informar e contribuir para a qualidade de vida -, destaca o Diretor Executivo do Site, Sergio Mota.
À Frente das respostas, que serão encaminhadas aos leitores, estará a Medica Cardiologista e Nutróloga, Regina Mestre, que acredita no aumento das conexões cerebrais, que possibilitam avaliar melhor argumentações e solução de problemas. De acordo com a médica, com o passar dos anos há uma diminuição do neurotransmissor acetilcolina, relacionado com a perda da memória e entre os fatores que favorecem o déficit tem destaque a alteração hormonal, como a deficiência de estrógeno nas mulheres e testosterona nos homens.
- Acontecem alterações no metabolismo celular e alterações nos neurotransmissores cerebrais. O mais afetado neste processo é a acetilcolina, responsável pela memória imediata. A modulação hormonal e a ingestão de alimentos ou suplementos que favoreçam a fabricação da acetilcolina é o mais indicado – ensina Regina Mestre
Ainda de acordo com Regina Mestre, o cortisol, hormônio segregado em altas doses em situações de estresse, pode contribuir para deteriorar a memória, agindo como uma toxina para o cérebro.
- Os mecanismos de controle de estresse são fundamentais. Todo mundo vai ter algum grau de perda de memória imediata com a idade. Isto faz parte do processo de envelhecimento normal. Se a pessoa tiver um estilo de vida saudável, praticar exercícios, se alimentar corretamente e fizer, eventualmente, modulação hormonal ou outro tipo de suplementação, poderá retardar e minimizar o efeito da passagem do tempo – finaliza a especialista. É só conferir no site da maturidade: http://www.maisde50.com.br
Mais usuários com mais de 50 na rede- Segundo o relatório da Pew Research Internet sites como Facebook e Linkedin são usados hoje por 47% dos internautas ativos, de 50 a 64 anos. Já entre o público com mais de 65 anos, esses serviços são adotados por cerca de 26% dos usuários da rede. Estimasse que em um ano, o número de usuários com idades entre 18 e 29 anos cresceu 13%. Já entre 50 e 64 anos o crescimento foi de 88%.
No Twitter- A pesquisa também trouxe um outro dado interessante: se Facebook, MySpace e Cia. Já estão se tornando populares entre internautas com mais de 50 anos, o Twitter ainda não pegou de fato para essa faixa etária . Na pesquisa da Pew Research Internet, só 11% dos internautas entre 50 e 64 anos usaram o serviço. O Site Mais de 50 é um veículo de comunicação e de relacionamentos aberto ao público, onde somente alguns conteúdos necessitam do cadastro e assinatura mensal – simbólica de R$ 7,00. Pode ser acessado pelo endereço http://www.maisde50.com.br. |Monica Coronel/Cequal [www.cequal.com.br]
Pesquisas recentes revelam que com o passar dos anos é possível fazer um melhor uso da capacidade do nosso cérebro. Com um empurrãozinho da medicina, auxilio das novas tecnologias, acesso fácil às mídias sócias e sites de relacionamentos, estaremos cada vez mais conectados ao mundo e o nosso cérebro agradecerá!
Para manter a linha do pensamento científico o mais atual possível, o Site Mais de 50 aposta na inovação. O Portal, que há 11 onze direciona a sua comunicação ao público maduro, terá agora a permanente consultoria de especialista, que poderá orientar os internautas com dicas e como turbinar o cérebro.
- O Mais de 50 se diferencia dos demais espaços, por manter a qualidade da informação aos seus usuários. São mais de 130 mil cadastrados beneficiados com nossos projetos de melhor informar e contribuir para a qualidade de vida -, destaca o Diretor Executivo do Site, Sergio Mota.
À Frente das respostas, que serão encaminhadas aos leitores, estará a Medica Cardiologista e Nutróloga, Regina Mestre, que acredita no aumento das conexões cerebrais, que possibilitam avaliar melhor argumentações e solução de problemas. De acordo com a médica, com o passar dos anos há uma diminuição do neurotransmissor acetilcolina, relacionado com a perda da memória e entre os fatores que favorecem o déficit tem destaque a alteração hormonal, como a deficiência de estrógeno nas mulheres e testosterona nos homens.
- Acontecem alterações no metabolismo celular e alterações nos neurotransmissores cerebrais. O mais afetado neste processo é a acetilcolina, responsável pela memória imediata. A modulação hormonal e a ingestão de alimentos ou suplementos que favoreçam a fabricação da acetilcolina é o mais indicado – ensina Regina Mestre
Ainda de acordo com Regina Mestre, o cortisol, hormônio segregado em altas doses em situações de estresse, pode contribuir para deteriorar a memória, agindo como uma toxina para o cérebro.
- Os mecanismos de controle de estresse são fundamentais. Todo mundo vai ter algum grau de perda de memória imediata com a idade. Isto faz parte do processo de envelhecimento normal. Se a pessoa tiver um estilo de vida saudável, praticar exercícios, se alimentar corretamente e fizer, eventualmente, modulação hormonal ou outro tipo de suplementação, poderá retardar e minimizar o efeito da passagem do tempo – finaliza a especialista. É só conferir no site da maturidade: http://www.maisde50.com.br
Mais usuários com mais de 50 na rede- Segundo o relatório da Pew Research Internet sites como Facebook e Linkedin são usados hoje por 47% dos internautas ativos, de 50 a 64 anos. Já entre o público com mais de 65 anos, esses serviços são adotados por cerca de 26% dos usuários da rede. Estimasse que em um ano, o número de usuários com idades entre 18 e 29 anos cresceu 13%. Já entre 50 e 64 anos o crescimento foi de 88%.
No Twitter- A pesquisa também trouxe um outro dado interessante: se Facebook, MySpace e Cia. Já estão se tornando populares entre internautas com mais de 50 anos, o Twitter ainda não pegou de fato para essa faixa etária . Na pesquisa da Pew Research Internet, só 11% dos internautas entre 50 e 64 anos usaram o serviço. O Site Mais de 50 é um veículo de comunicação e de relacionamentos aberto ao público, onde somente alguns conteúdos necessitam do cadastro e assinatura mensal – simbólica de R$ 7,00. Pode ser acessado pelo endereço http://www.maisde50.com.br. |Monica Coronel/Cequal [www.cequal.com.br]
Produto ajuda a manter ambientes fechados livres de ácaros
Atenção especial às alergias nesse inverno.
Para quem tem alergia respiratória, a chegada do inverno pode virar uma preocupação. Como o ar fica mais seco e circula menos nos ambientes fechados (isso vale para casa, escritório e até os carros), os ácaros e fungos se proliferam rapidamente.
O resultado é o número de pacientes com crises respiratórias nos hospitais, que praticamente dobra. A orientação médica é sempre a mesma: prevenção é o melhor remédio contra o desencadeamento da alergia.
Ácaros e fungos são as principais causas das alergias respiratórias que se agravam muito na época do inverno. Estão presentes em ambientes fechados e principalmente em superfícies têxteis que acumulam mais pó. Portanto, eliminá-los destes locais é uma medida importante para o controle das crises.
A dica é a Solução ADF Plus, da Alergoshop - o único produto do mercado que comprovadamente mata e repele os ácaros. Outra característica importante é que, devido ao seu pH ácido (3,5), também promove a inativação de proteínas potencialmente alergênicas (mesmo depois de morto o ácaro libera algumas proteínas da sua carapaça que podem causar alergia se não forem inativadas).
Testes laboratoriais comprovam a eficácia do produto no controle de ácaros - elimina 86,7% em até seis dias após a aplicação e mantém um índice de repelência de 84,6% mesmo 10 dias após o uso. A aplicação regular, além de minimizar a quantidade dos ácaros, impede a reinfestação no ambiente. É ideal para aplicações em armários, carpete, pelúcias, roupas e até em estofados da casa e do carro.
Pessoas com alergias respiratórias sentirão uma melhora nos ambientes em poucos dias, seja em casa ou no escritório, com carpetes e pouca ventilação. As incidências alérgicas diminuem significativamente quando os principais causadores como ácaros são combatidas de maneira eficiente, tornando mais prática as limpezas profundas, sem prejudicar o bem estar e a saúde.
Acaricida - Solução ADF Plus Alergoshop: R$26,40| Alergoshop: A vida livre de alergia. Os produtos podem ser adquiridos nas lojas Alergoshop de todo Brasil, através do telefone (11) 3022-2920 ou pelo site: www.alergoshop.com.br
Para quem tem alergia respiratória, a chegada do inverno pode virar uma preocupação. Como o ar fica mais seco e circula menos nos ambientes fechados (isso vale para casa, escritório e até os carros), os ácaros e fungos se proliferam rapidamente.
O resultado é o número de pacientes com crises respiratórias nos hospitais, que praticamente dobra. A orientação médica é sempre a mesma: prevenção é o melhor remédio contra o desencadeamento da alergia.
Ácaros e fungos são as principais causas das alergias respiratórias que se agravam muito na época do inverno. Estão presentes em ambientes fechados e principalmente em superfícies têxteis que acumulam mais pó. Portanto, eliminá-los destes locais é uma medida importante para o controle das crises.
A dica é a Solução ADF Plus, da Alergoshop - o único produto do mercado que comprovadamente mata e repele os ácaros. Outra característica importante é que, devido ao seu pH ácido (3,5), também promove a inativação de proteínas potencialmente alergênicas (mesmo depois de morto o ácaro libera algumas proteínas da sua carapaça que podem causar alergia se não forem inativadas).
Testes laboratoriais comprovam a eficácia do produto no controle de ácaros - elimina 86,7% em até seis dias após a aplicação e mantém um índice de repelência de 84,6% mesmo 10 dias após o uso. A aplicação regular, além de minimizar a quantidade dos ácaros, impede a reinfestação no ambiente. É ideal para aplicações em armários, carpete, pelúcias, roupas e até em estofados da casa e do carro.
Pessoas com alergias respiratórias sentirão uma melhora nos ambientes em poucos dias, seja em casa ou no escritório, com carpetes e pouca ventilação. As incidências alérgicas diminuem significativamente quando os principais causadores como ácaros são combatidas de maneira eficiente, tornando mais prática as limpezas profundas, sem prejudicar o bem estar e a saúde.
Acaricida - Solução ADF Plus Alergoshop: R$26,40| Alergoshop: A vida livre de alergia. Os produtos podem ser adquiridos nas lojas Alergoshop de todo Brasil, através do telefone (11) 3022-2920 ou pelo site: www.alergoshop.com.br
Abbott e Biotest Anunciam Acordo Global para Desenvolver e Comercializar Novo Anticorpo para Doenças Autoimunes
O BT-061 está em fase de desenvolvimento clínico para o tratamento de artrite reumatoide e psoríase.
Abbott Park, Illinois e Dreieich, Alemanha – A Abbott e a Biotest AG anunciaram acordo global para desenvolver e comercializar BT-061, um novo anticorpo anti-CD4 para o tratamento de artrite reumatoide (AR) e psoríase. O BT-061 também vem sendo estudado para outras doenças autoimunes em testes clínicos de Fase II.
D4 é uma molécula expressa nas células T e que participa das respostas imunes. O BT-061 é um anticorpo monoclonal humanizado que atua pela ativação das células que regulam a T, potencializando uma função natural do corpo que previne reações imunológicas em excesso. Diferente de outros anticorpos anti CD-4 em fase de pesquisa, o BT-201 não causa depleção das células T positivas, o que poderia aumentar as respostas imunológicas enfraquecidas.
“Apesar da pesquisa estar ainda em estágio inicial, o BT-061 tem potencial para se tornar uma opção importante de tratamento para pacientes que sofrem de doença autoimune”, afirmou John Leonard, vice-presidente sênior de pesquisa e desenvolvimento global da Abbott. “Este novo composto irá fortalecer o portfólio de imunologia da Abbott e esperamos continuar a aproveitar nossa expertise para novos e múltiplos desenvolvimentos e novas estratégias para tratar doenças inflamatórias”.
"A Biotest está honrada por desenvolver o BT-061 junto com a Abbott, uma das principais empresas do mundo em desenvolvimento e comercialização de medicamentos biológicos para o tratamento de doenças imunológicas”, enfatizou o Professor Dr. Gregor Schulz, CEO da Biotest AG. "Com sua grande experiência em campo e seu alcance comercial global, a Abbott é a parceira perfeita para maximizar o potencial terapêutico e comercial do BT-061”.
Pelos termos do acordo, a Abbott e a Biotest irão compartilhar a comercialização do BT-061 nos cinco maiores mercados europeus (Alemanha, Espanha França, Itália e Reino Unido) e a Abbott terá direitos globais exclusivos para comercializar o BT-061 nos outros países. A Biotest irá receber um pagamento adiantado de US$ 85 milhões. Com base no cumprimento de determinadas metas de desenvolvimento, regulatórias, comerciais e de vendas, a Biotest poderá receber pagamentos adicionais, que podem chegar a US$ 395 milhões e royalties.
A Biotest será responsável pela fabricação do lote inicial do BT-061 e as companhias irão compartilhar a produção comercial do medicamento.
Perfil da Biotest – A Biotest é um fornecedor de medicamentos bioterapêuticos e farmacêuticos. A Biotest tem se especializado principalmente nas áreas de aplicação de imunologia clinica, hematologia e medicina intensiva. No segmento de Proteína de Plasma, a Biotest desenvolve e comercializa imunoglobulinas, fatores de coagulação e albuminas a partir de plasma sanguíneo humano – que são usados para tratamento de doenças do sistema imunológico e hematopoiético. No segmento de Bioterapia, a Biotest pesquisa na área de desenvolvimento de anticorpos monoclonais, incluindo indicações para artrite reumatoide e câncer de células plasmáticas. A Biotest tem mais de 1.600 funcionários em todo o mundo. As ações preferenciais da Biotest AG são comercializadas na bolsa de Frankfurt.
Perfil da Abbott – A Abbott é uma empresa global, diversificada, da área de saúde, dedicada à descoberta, ao desenvolvimento, à produção e à comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo nutricionais, dispositivos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 90.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países. A Abbott está no Brasil desde 1937 e, hoje, conta com cerca de 1.400 colaboradores, distribuídos em suas duas unidades fabris, uma localizada em Taboão da Serra, SP e outra em Jacarepaguá, no Rio, e a sede administrativa em S.Paulo.
[www.abbott.com].
Abbott Park, Illinois e Dreieich, Alemanha – A Abbott e a Biotest AG anunciaram acordo global para desenvolver e comercializar BT-061, um novo anticorpo anti-CD4 para o tratamento de artrite reumatoide (AR) e psoríase. O BT-061 também vem sendo estudado para outras doenças autoimunes em testes clínicos de Fase II.
D4 é uma molécula expressa nas células T e que participa das respostas imunes. O BT-061 é um anticorpo monoclonal humanizado que atua pela ativação das células que regulam a T, potencializando uma função natural do corpo que previne reações imunológicas em excesso. Diferente de outros anticorpos anti CD-4 em fase de pesquisa, o BT-201 não causa depleção das células T positivas, o que poderia aumentar as respostas imunológicas enfraquecidas.
“Apesar da pesquisa estar ainda em estágio inicial, o BT-061 tem potencial para se tornar uma opção importante de tratamento para pacientes que sofrem de doença autoimune”, afirmou John Leonard, vice-presidente sênior de pesquisa e desenvolvimento global da Abbott. “Este novo composto irá fortalecer o portfólio de imunologia da Abbott e esperamos continuar a aproveitar nossa expertise para novos e múltiplos desenvolvimentos e novas estratégias para tratar doenças inflamatórias”.
"A Biotest está honrada por desenvolver o BT-061 junto com a Abbott, uma das principais empresas do mundo em desenvolvimento e comercialização de medicamentos biológicos para o tratamento de doenças imunológicas”, enfatizou o Professor Dr. Gregor Schulz, CEO da Biotest AG. "Com sua grande experiência em campo e seu alcance comercial global, a Abbott é a parceira perfeita para maximizar o potencial terapêutico e comercial do BT-061”.
Pelos termos do acordo, a Abbott e a Biotest irão compartilhar a comercialização do BT-061 nos cinco maiores mercados europeus (Alemanha, Espanha França, Itália e Reino Unido) e a Abbott terá direitos globais exclusivos para comercializar o BT-061 nos outros países. A Biotest irá receber um pagamento adiantado de US$ 85 milhões. Com base no cumprimento de determinadas metas de desenvolvimento, regulatórias, comerciais e de vendas, a Biotest poderá receber pagamentos adicionais, que podem chegar a US$ 395 milhões e royalties.
A Biotest será responsável pela fabricação do lote inicial do BT-061 e as companhias irão compartilhar a produção comercial do medicamento.
Perfil da Biotest – A Biotest é um fornecedor de medicamentos bioterapêuticos e farmacêuticos. A Biotest tem se especializado principalmente nas áreas de aplicação de imunologia clinica, hematologia e medicina intensiva. No segmento de Proteína de Plasma, a Biotest desenvolve e comercializa imunoglobulinas, fatores de coagulação e albuminas a partir de plasma sanguíneo humano – que são usados para tratamento de doenças do sistema imunológico e hematopoiético. No segmento de Bioterapia, a Biotest pesquisa na área de desenvolvimento de anticorpos monoclonais, incluindo indicações para artrite reumatoide e câncer de células plasmáticas. A Biotest tem mais de 1.600 funcionários em todo o mundo. As ações preferenciais da Biotest AG são comercializadas na bolsa de Frankfurt.
Perfil da Abbott – A Abbott é uma empresa global, diversificada, da área de saúde, dedicada à descoberta, ao desenvolvimento, à produção e à comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo nutricionais, dispositivos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 90.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países. A Abbott está no Brasil desde 1937 e, hoje, conta com cerca de 1.400 colaboradores, distribuídos em suas duas unidades fabris, uma localizada em Taboão da Serra, SP e outra em Jacarepaguá, no Rio, e a sede administrativa em S.Paulo.
[www.abbott.com].
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Dia do Homem é forma de chamar atenção para cuidados com saúde
Homens estão mais antenados com a moda, mais preocupados com o visual e com a estética. Não gostam de ficar acima do peso ou de perder os cabelos. Esta sexta-feira (15) é o Dia do Homem. Ninguém sabe ao certo por que esse foi o dia escolhido, mas é uma forma de chamar a atenção para os cuidados com a saúde.
Um dia só para eles? Eles também merecem ser reconhecidos”, diz uma mulher. “Como tem o Dia Internacional da Mulher, tem de ter o Dia Internacional do Homem. Todos os direitos são iguais, afirma um homem.
Na casa do professor Juliano de Lima Lara, os direitos e deveres são iguais. “Tenho amigos que perguntam: ‘Você lava a louça?’ Eu falo: ‘Sim. Qual o problema?’. E eles dizem: ‘Sei lá. Meio estranho’.
Os homens estão mais modernos. “Antes ele tinha de esconder, ser meio machista, ser durão, rígido. Hoje não. Isso para mim é muito positivo”, contou a psicóloga Margarida Dutra de Morais.
Igor não esconde a vaidade. Ele faz a unhas e mais. Ontem mesmo tirei a sobrancelha no salão, confessou.
Depois do casamento, o técnico em eletrônica Claudio Piovesani ficou mais preocupado com a aparência. O homem da caverna não penteava o cabelo, não se cuidava, isso é uma evolução. Minha mulher, por exemplo, gosta que eu me depile, contou o técnico.
É verdade. Os homens estão, sim, mais antenados com a moda, mais preocupados com o visual e com a estética. Não gostam de ficar acima do peso. Perder os cabelos, então, é um desespero. Mas uma coisa que apavora ainda mais os homens é a visita ao médico.
O Dia do Homem foi criado justamente para incentivar os cuidados com a saúde. Se eles fogem do consultório, o médico vai para praça pública. Em Sorocaba, interior de São Paulo, o atendimento é realizado em um ônibus azul. A cada dia, 60 pacientes fazem o exame de próstata. Tem de criar coragem e ver o que dá”, conta um homem. “Não tenho vergonha de fazer. Eu até incentivo as pessoas. É chato, mas tem de fazer”, afirmou o agricultor Juraci Menck.
Em pleno século 21, eles ainda querem ser tradicionais. Naquele tempo a gente só cortava o cabelo e fazia a barba”, diz um senhor. “Eu sou conservador. Homem é como diz o ditado: com ‘H’ maiúsculo”, lembra outro senhor.
Fonte: http://www.faxaju.com.br
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Brasileiros economizam quase R$ 11 bi com genéricos em 10 anos
Hoje os genéricos já representam quase 20% do mercado de medicamentos no Brasil
A comercialização dos remédios genéricos, criada em 1999 pela Lei 9.787, com medicamentos a preços até 35% mais baratos em relação aos dos produtos de marca, permitiu, nesses dez anos, que os brasileiros economizassem R$ 10,9 bilhões na compra de remédios. A estimativa foi divulgada hoje (25) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).
O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti, disse que dos dez medicamentos mais receitados no país, oito são genéricos. "Representam 18,2% do mercado farmacêutico brasileiro", informou:
Segundo Finotti, a Região Norte é a que menos consome os remédios genéricos por causa da falta de informação adequada sobre o medicamento. "Notamos que quanto mais longe dos grandes centros, menor é o consumo. Creditamos o fato à falta de informação", afirmou.
Ele revelou ainda que existem genéricos para tratar 90% das doenças que mais acometem os brasileiros e que 89% deles são fabricados por laboratórios nacionais. De acordo com Finotti, os investimentos do setor têm sido crescentes. "A indústria de genéricos investiu, nestes dez anos, R$ 170 milhões. A previsão de investimentos até 2010 é de R$ 354 milhões", disse.
Para Finotti, um dos desafios para a indústria dos genéricos na próxima década é o de luta pela diminuição da carga tributária. De acordo com o presidente da Pró-Genéricos, a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre os genéricos precisa ser reduzido para que o preço ao consumidor também diminua. "Baixando a alíquota do ICMS, o preço do remédio também cai", afirmou.
A comercialização dos remédios genéricos, criada em 1999 pela Lei 9.787, com medicamentos a preços até 35% mais baratos em relação aos dos produtos de marca, permitiu, nesses dez anos, que os brasileiros economizassem R$ 10,9 bilhões na compra de remédios. A estimativa foi divulgada hoje (25) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).
O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti, disse que dos dez medicamentos mais receitados no país, oito são genéricos. "Representam 18,2% do mercado farmacêutico brasileiro", informou:
Segundo Finotti, a Região Norte é a que menos consome os remédios genéricos por causa da falta de informação adequada sobre o medicamento. "Notamos que quanto mais longe dos grandes centros, menor é o consumo. Creditamos o fato à falta de informação", afirmou.
Ele revelou ainda que existem genéricos para tratar 90% das doenças que mais acometem os brasileiros e que 89% deles são fabricados por laboratórios nacionais. De acordo com Finotti, os investimentos do setor têm sido crescentes. "A indústria de genéricos investiu, nestes dez anos, R$ 170 milhões. A previsão de investimentos até 2010 é de R$ 354 milhões", disse.
Para Finotti, um dos desafios para a indústria dos genéricos na próxima década é o de luta pela diminuição da carga tributária. De acordo com o presidente da Pró-Genéricos, a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre os genéricos precisa ser reduzido para que o preço ao consumidor também diminua. "Baixando a alíquota do ICMS, o preço do remédio também cai", afirmou.
Paraná isenta de ICMS importação de equipamentos médicos sem similar
Em troca, hospitais do estado devem aumentar a prestação de serviços pelo SUS, em valor equivalente ao da isenção
O governo do Paraná decidiu isentar a importação de equipamentos médicos sem similar nacional do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O objetivo é permitir que os hospitais do Paraná ofereçam mais qualidade no atendimento à população. Em troca, os hospitais devem aumentar a prestação de serviços pelo SUS, em valor equivalente ao da isenção. A inovação, na opinião do secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, é um exemplo de política tributária à serviço da saúde. " Assim como concedemos alguns benefícios ao setor industrial, para obtermos desenvolvimento econômico, consideramos que a saúde é, da mesma forma, estratégica" , afirma.
Com a medida, as instituições hospitalares estaduais recebem o mesmo tratamento que os hospitais federais, já isentos de tributos nacionais. O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, afirma que apóia totalmente a medida. " Mesmo com a situação de dificuldades que encontrou, o governo do Paraná está fazendo um grande esforço para beneficiar este setor tão importante" , diz.
Fonte: http://www.isaude.net
O governo do Paraná decidiu isentar a importação de equipamentos médicos sem similar nacional do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O objetivo é permitir que os hospitais do Paraná ofereçam mais qualidade no atendimento à população. Em troca, os hospitais devem aumentar a prestação de serviços pelo SUS, em valor equivalente ao da isenção. A inovação, na opinião do secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, é um exemplo de política tributária à serviço da saúde. " Assim como concedemos alguns benefícios ao setor industrial, para obtermos desenvolvimento econômico, consideramos que a saúde é, da mesma forma, estratégica" , afirma.
Com a medida, as instituições hospitalares estaduais recebem o mesmo tratamento que os hospitais federais, já isentos de tributos nacionais. O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, afirma que apóia totalmente a medida. " Mesmo com a situação de dificuldades que encontrou, o governo do Paraná está fazendo um grande esforço para beneficiar este setor tão importante" , diz.
Fonte: http://www.isaude.net
Amígdala está relacionada com a capacidade humana de se relacionar
A descoberta é similar aos achados em outras espécies de primatas, que compararam o tamanho e a complexidade dos grupos sociais
Cientistas descobriram que a amígdala, uma estrutura amendoada pequena presente dentro do lobo temporal, tem forte influência na vida social entre os seres humanos.
A descoberta, publicada pela revista Nature Neuroscience, é similar aos achados anteriores em outras espécies de primatas, que compararam o tamanho e a complexidade dos grupos sociais dessas espécies.
"Nós sabemos que os primatas que vivem em grandes grupos sociais têm uma amígdala maior, mesmo quando controlando para o tamanho total do cérebro e o tamanho do corpo", disse Lisa Feldman Barrett, do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), que conduziu o estudo. "Nós consideramos uma única espécie de primatas, em seres humanos o volume da amígdala também pode ser correlacionado com o tamanho e a complexidade das redes sociais".
Os pesquisadores também realizaram uma análise exploratória de todas as estruturas subcorticais no cérebro e não encontrou provas convincentes de uma relação semelhante entre quaisquer outras estruturas subcorticais e a vida social dos seres humanos.
O volume da amígdala não foi relacionado com outras variáveis sociais na vida dos seres humanos, tais como suporte de vida ou satisfação social.
"Essa ligação entre o tamanho da amígdala e o tamanho da rede social e a complexidade foi observada tanto entre os indivíduos mais velhos e mais jovens, quanto entre homens e mulheres", disse Bradford C. Dickerson, do MGH.
Os pesquisadores pediram que 58 participantes dessem informações sobre o tamanho e a complexidade de suas redes sociais através do preenchimento de questionários. Os participantes, entre19 e 83 anos, também fizeram uma ressonância magnética de varredura do cérebro para reunir informações sobre estruturas cerebrais diferentes, incluindo o volume da amígdala.
Barrett observa que os resultados do estudo foram consistentes com a "hipótese do cérebro social", o que sugere que a amígdala humana poderia ter evoluído parcialmente para lidar com uma vida social cada vez mais complexa. "Outras pesquisas estão em andamento para tentar entender mais sobre como a amígdala e outras regiões do cérebro estão envolvidas no comportamento social em humanos", diz ela. "Nós e outros pesquisadores também estamos tentando entender como anormalidades nessas regiões cerebrais podem prejudicar o comportamento social em distúrbios neurológicos e psiquiátricos".
Fonte: http://www.isaude.net/
Cientistas descobriram que a amígdala, uma estrutura amendoada pequena presente dentro do lobo temporal, tem forte influência na vida social entre os seres humanos.
A descoberta, publicada pela revista Nature Neuroscience, é similar aos achados anteriores em outras espécies de primatas, que compararam o tamanho e a complexidade dos grupos sociais dessas espécies.
"Nós sabemos que os primatas que vivem em grandes grupos sociais têm uma amígdala maior, mesmo quando controlando para o tamanho total do cérebro e o tamanho do corpo", disse Lisa Feldman Barrett, do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), que conduziu o estudo. "Nós consideramos uma única espécie de primatas, em seres humanos o volume da amígdala também pode ser correlacionado com o tamanho e a complexidade das redes sociais".
Os pesquisadores também realizaram uma análise exploratória de todas as estruturas subcorticais no cérebro e não encontrou provas convincentes de uma relação semelhante entre quaisquer outras estruturas subcorticais e a vida social dos seres humanos.
O volume da amígdala não foi relacionado com outras variáveis sociais na vida dos seres humanos, tais como suporte de vida ou satisfação social.
"Essa ligação entre o tamanho da amígdala e o tamanho da rede social e a complexidade foi observada tanto entre os indivíduos mais velhos e mais jovens, quanto entre homens e mulheres", disse Bradford C. Dickerson, do MGH.
Os pesquisadores pediram que 58 participantes dessem informações sobre o tamanho e a complexidade de suas redes sociais através do preenchimento de questionários. Os participantes, entre19 e 83 anos, também fizeram uma ressonância magnética de varredura do cérebro para reunir informações sobre estruturas cerebrais diferentes, incluindo o volume da amígdala.
Barrett observa que os resultados do estudo foram consistentes com a "hipótese do cérebro social", o que sugere que a amígdala humana poderia ter evoluído parcialmente para lidar com uma vida social cada vez mais complexa. "Outras pesquisas estão em andamento para tentar entender mais sobre como a amígdala e outras regiões do cérebro estão envolvidas no comportamento social em humanos", diz ela. "Nós e outros pesquisadores também estamos tentando entender como anormalidades nessas regiões cerebrais podem prejudicar o comportamento social em distúrbios neurológicos e psiquiátricos".
Fonte: http://www.isaude.net/
Duas em cada três brasileiras se diz estressada, diz pesquisa
Indianas são as mais estressadas, sugere estudo feito em 21 países.
Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos.
A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.
O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.
Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%).
No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.
Conclusões
A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os n+iveis de exposição das mulheres ao estresse.
Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.
Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano Economic Times sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática o que não ajuda à evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas.
Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.
A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas.
Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que suas vidas computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor. Entre as mulheres de países desenvolvidos esta proporção cai para pouco mais da metade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte: Estadão.com
Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen em 21 países emergentes e desenvolvidos.
A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.
O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.
Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%).
No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.
Conclusões
A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os n+iveis de exposição das mulheres ao estresse.
Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.
Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano Economic Times sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática o que não ajuda à evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas.
Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.
A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas.
Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que suas vidas computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor. Entre as mulheres de países desenvolvidos esta proporção cai para pouco mais da metade. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Fonte: Estadão.com
A mastigação que emagrece
Com o prato feito, não há mais o que fazer pela sua cintura, certo? Errado. A própria forma como o alimento é processado pela boca faz toda a diferença na balança
Estômago, intestino, pâncreas, fígado...
Esses e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida — e realizam seu trabalho com autonomia total. Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículas
menores e, logo, mais fáceis de ser trabalhadas. Acontece que, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa.
E essa pressa, por sua vez, vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma. Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, em Catanduva, no interior paulista. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o que
costuma terminar em comida demais no estômago. Aí, a barriga cresce.
Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controla
a fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista, em São José dos Campos.
Existe uma tese segundo a qual o gosto também mexeria com o apetite. Ou seja, quanto maior a intensidade do sabor, menor seria o risco de se empanturrar simplesmente para satisfazer as papilas gustativas. Mas e o que isso tem a ver com mastigação? A resposta veio da Universidade de Maastricht, na Holanda, onde cientistas observaram que o número de mordidas culminava em uma percepção aumentada do aroma e do sabor de pedaços de chocolate amargo. "O assunto é tão interessante
quanto controverso", pondera a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, em Curitiba, no Paraná.
Mesmo que os experts ainda vejam o tema com certa desconfiança, um fato é irrefutável: dentadas ntervaladas e tranqüilas contribuem para porções menos avantajadas inclusive pelo tempo que consomem. "A chegada dos primeiros bocados de comida ao intestino, fato que demanda alguns minutos, serve como mais um sinal de saciedade. Portanto, se a ingestão é muito rápida, a sensação de barriga cheia vem tarde demais", esclarece Rosana. Estima-se que todos os mecanismos de regulação da fome só funcionem a pleno vapor após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Durante essa fase, é essencial maneirar na quantidade de garfadas — e abusar dos músculos que mexem a mandíbula.
Agora, por mais disciplinado que você seja, é impossível manter, só pra citar um exemplo qualquer, creme de milho na boca por muito tempo. Imagine mordê-lo 30 vezes! "Por isso, é preferível optar por alimentos mais sólidos, principalmente nas garfadas iniciais", recomenda Gerson Kohler, ortodontista e ortopedista facial da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
Em vez da cenoura ralada, aproveite o legume inteiro. A banana amassada pode dar lugar à fruta original. O pimentão cru é mais interessante do que o cozido, e por aí vai. No final das contas, o recado que fica é investir na consciência e na tranquilidade em todas as etapas da alimentação: da escolha do cardápio até a derradeira mordida.
A mordida que esvazia os pneus
Pequenos ajustes no modo como você tritura refeições com os dentes podem se tornar grandes ajudantes da dieta e dos exercícios na manutenção do peso
Quantidade
Antes de engolir, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios
Duração
Tenha calma. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos
Qualidade
Use a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar constantemente
Um aparelho contra a obesidade?
O nome esquisito — dispositivo bariátrico intrabucal — esconde um método simples. Ele é uma espécie de aparelho ortodôntico a ser colocado no céu da boca em toda refeição para diminuir o espaço nessa cavidade, obrigando o indivíduo a triturar a comida antes de engoli-la. "Não há incômodo e a redução de ingestão chega a 20%. Mas o paciente precisa passar por uma avaliação, porque não é recomendado para todos", diz Kohler.
Sempre que possível, escolha as versões mais sólidas dos alimentos para que a mastigação fique lenta.
FONTE: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com
Estômago, intestino, pâncreas, fígado...
Esses e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida — e realizam seu trabalho com autonomia total. Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículas
menores e, logo, mais fáceis de ser trabalhadas. Acontece que, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa.
E essa pressa, por sua vez, vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma. Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, em Catanduva, no interior paulista. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o que
costuma terminar em comida demais no estômago. Aí, a barriga cresce.
Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controla
a fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista, em São José dos Campos.
Existe uma tese segundo a qual o gosto também mexeria com o apetite. Ou seja, quanto maior a intensidade do sabor, menor seria o risco de se empanturrar simplesmente para satisfazer as papilas gustativas. Mas e o que isso tem a ver com mastigação? A resposta veio da Universidade de Maastricht, na Holanda, onde cientistas observaram que o número de mordidas culminava em uma percepção aumentada do aroma e do sabor de pedaços de chocolate amargo. "O assunto é tão interessante
quanto controverso", pondera a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, em Curitiba, no Paraná.
Mesmo que os experts ainda vejam o tema com certa desconfiança, um fato é irrefutável: dentadas ntervaladas e tranqüilas contribuem para porções menos avantajadas inclusive pelo tempo que consomem. "A chegada dos primeiros bocados de comida ao intestino, fato que demanda alguns minutos, serve como mais um sinal de saciedade. Portanto, se a ingestão é muito rápida, a sensação de barriga cheia vem tarde demais", esclarece Rosana. Estima-se que todos os mecanismos de regulação da fome só funcionem a pleno vapor após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Durante essa fase, é essencial maneirar na quantidade de garfadas — e abusar dos músculos que mexem a mandíbula.
Agora, por mais disciplinado que você seja, é impossível manter, só pra citar um exemplo qualquer, creme de milho na boca por muito tempo. Imagine mordê-lo 30 vezes! "Por isso, é preferível optar por alimentos mais sólidos, principalmente nas garfadas iniciais", recomenda Gerson Kohler, ortodontista e ortopedista facial da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
Em vez da cenoura ralada, aproveite o legume inteiro. A banana amassada pode dar lugar à fruta original. O pimentão cru é mais interessante do que o cozido, e por aí vai. No final das contas, o recado que fica é investir na consciência e na tranquilidade em todas as etapas da alimentação: da escolha do cardápio até a derradeira mordida.
A mordida que esvazia os pneus
Pequenos ajustes no modo como você tritura refeições com os dentes podem se tornar grandes ajudantes da dieta e dos exercícios na manutenção do peso
Quantidade
Antes de engolir, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios
Duração
Tenha calma. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos
Qualidade
Use a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar constantemente
Um aparelho contra a obesidade?
O nome esquisito — dispositivo bariátrico intrabucal — esconde um método simples. Ele é uma espécie de aparelho ortodôntico a ser colocado no céu da boca em toda refeição para diminuir o espaço nessa cavidade, obrigando o indivíduo a triturar a comida antes de engoli-la. "Não há incômodo e a redução de ingestão chega a 20%. Mas o paciente precisa passar por uma avaliação, porque não é recomendado para todos", diz Kohler.
Sempre que possível, escolha as versões mais sólidas dos alimentos para que a mastigação fique lenta.
FONTE: http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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