
Indústria reage a intenção de presidente
A indústria farmacêutica americana reagiu contra o plano de Barack Obama para redução do déficit, advertindo que suas propostas inibirão avanços da medicina e prejudicarão as empresas do setor. Um alto executivo disse que o discurso do presidente levantou questões fundamentais sobre as perspectivas para o setor nos EUA.
Segundo reportagem do Valor Econômico, a reação sinalizou que terminou a trégua de fato entre a poderosa indústria farmacêutica e a Casa Branca, estabelecida durante as negociações para aprovar a reforma do setor de saúde, em 2010.
Obama disse em discurso anteontem que o "poder de compra" do Medicare (programa de saúde público para idosos), deve ser usado para cortar gastos com a compra de medicamentos vendidos mediante receita médica e para estimular a entrada de marcas genéricas mais baratas no mercado.
A observação - apenas uma frase num discurso com uma hora centrado na redução do déficit - soou como retórica agressiva à indústria farmacêutica, que apoiou a iniciativa de Obama, no ano passado, de reformar o setor de saúde.
Fonte: WWW.Guiadafarmacia.com.br