Foi suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária a propaganda, distribuição e fabricação definitiva de alguns produtos que estão em situação irregular no país. A suspensão foi publicada no Diário oficial da União, no dia 20, e tem validade imediata após a sua divulgação. Conforme determinação da ANVISA, as pessoas que têm algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso. Confira a lista de produtos suspensos na tabela, veja no link abaixo.
http://www.crf-ba.org.br/newletter/tabela.pdf
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Prazo das farmácias para norma do antibiótico está suspenso
Está suspenso pela Diretoria da Anvisa o prazo que terminaria no próximo dia 25 de abril para que as farmácias passassem a registrar a venda de antibióticos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, o SNGPC. A decisão foi tomada durante a reunião pública da Diretoria Colegiada da Agência nesta terça-feira (12/4), que teve início às 14h43, no auditório da Anvisa em Brasília.
O encontro contou com a presença do público no auditório da Agência e também foi transmitido em tempo real pela internet. O prazo para que as farmácias aderissem ao SNGPC, sistema informatizado desenvolvido e gerenciado pela Anvisa, constava da norma que modificou as regras para vendas de antibiótico, em outubro passado, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2010.
Inicialmente a pauta da reunião pública da Diretoria da Anvisa previa a apreciação de algumas mudanças propostas para a norma. Mas os diretores optaram por solucionar a questão mais urgente, o prazo, e prorrogar a discussão dos ajustes para a próxima reunião.
Anorexígenos
Os diretores decidiram também que a Agência promoverá um painel internacional sobre os inibidores de apetite. O cancelamento do registro destes produtos no mercado brasileiro foi defendido durante a reunião pública em parecer elaborado pelas áreas técnicas.O documento preparado pela Gerência Geral de Medicamento (GGMED) e o Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Nuvig) reafirmou a necessidade de cancelamento de registro de quatro inibidores de apetite.Apresentado pela chefe do Nuvig, Maria Eugênia Cury, o parecer indica que devem ter o registro cancelado a Sibutramina, a Anfepramona, Mazindol e o Femproporex, com base nos estudos científicos disponíveis que indicam elevado risco para a saúde humana.
“De acordo com estudo Scout sobre a Sibutramina, apenas 30% dos pacientes tratados com o medicamento tiveram perda de peso em três meses”, disse Maria Eugênia Cury. “E ficou constatado que predispõe a eventos como derrames e infarto”, completou.O diretor presidente em exercício, Dirceu Barbano, acredita que o painel científico será importante para auxiliar a decisão da diretoria da Anvisa. “O painel nos ajudará a esclarecer o processo e eventuais pontos questionados”, apontou Barbano.A Sibutramina entrou no mercado brasileiro em 2005 e o estudo internacional Scout para investigar seus danos à saúde e seus resultados foram anunciados em 2009. Hoje o medicamento é proibido na Comunidade Européia, Canadá, Estados Unidos e na maioria dos países da América do Sul.
Fonte: Ana Júlia Pinheiro - Imprensa/Anvisa 12/04/2011
O encontro contou com a presença do público no auditório da Agência e também foi transmitido em tempo real pela internet. O prazo para que as farmácias aderissem ao SNGPC, sistema informatizado desenvolvido e gerenciado pela Anvisa, constava da norma que modificou as regras para vendas de antibiótico, em outubro passado, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2010.
Inicialmente a pauta da reunião pública da Diretoria da Anvisa previa a apreciação de algumas mudanças propostas para a norma. Mas os diretores optaram por solucionar a questão mais urgente, o prazo, e prorrogar a discussão dos ajustes para a próxima reunião.
Anorexígenos
Os diretores decidiram também que a Agência promoverá um painel internacional sobre os inibidores de apetite. O cancelamento do registro destes produtos no mercado brasileiro foi defendido durante a reunião pública em parecer elaborado pelas áreas técnicas.O documento preparado pela Gerência Geral de Medicamento (GGMED) e o Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Nuvig) reafirmou a necessidade de cancelamento de registro de quatro inibidores de apetite.Apresentado pela chefe do Nuvig, Maria Eugênia Cury, o parecer indica que devem ter o registro cancelado a Sibutramina, a Anfepramona, Mazindol e o Femproporex, com base nos estudos científicos disponíveis que indicam elevado risco para a saúde humana.
“De acordo com estudo Scout sobre a Sibutramina, apenas 30% dos pacientes tratados com o medicamento tiveram perda de peso em três meses”, disse Maria Eugênia Cury. “E ficou constatado que predispõe a eventos como derrames e infarto”, completou.O diretor presidente em exercício, Dirceu Barbano, acredita que o painel científico será importante para auxiliar a decisão da diretoria da Anvisa. “O painel nos ajudará a esclarecer o processo e eventuais pontos questionados”, apontou Barbano.A Sibutramina entrou no mercado brasileiro em 2005 e o estudo internacional Scout para investigar seus danos à saúde e seus resultados foram anunciados em 2009. Hoje o medicamento é proibido na Comunidade Européia, Canadá, Estados Unidos e na maioria dos países da América do Sul.
Fonte: Ana Júlia Pinheiro - Imprensa/Anvisa 12/04/2011
Farmácia Popular tem fraudes de R$ 4,19 milhões
As fraudes no programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, já causaram um rombo de pelo menos R$ 4,19 milhões aos cofres públicos do país, segundo dados do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS).A irregularidade consiste no uso de CPF e registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) de pacientes e médicos que, supostamente, nunca retiraram ou receitaram os medicamentos comercializados pelas farmácias fraudadoras.
Em alguns casos, até pessoas mortas são envolvidas.Somente em Franca (400 km de São Paulo), quatro farmácias foram descredenciadas neste ano por fraudes no programa. Juntas, segundo o ministério, elas causaram um prejuízo de R$ 2,42 milhões. Na cidade, o Ministério Público Federal investiga 11 drogarias.Já no país, de acordo com o Denasus, 393 farmácias foram auditadas de abril de 2009 a dezembro de 2010. Dessas, 259 foram descredenciadas. Os Estados que mais concentram irregularidades são Minas Gerais (235), São Paulo (86) e Paraná (20).
De acordo com a procuradora Daniela Batista Poppi, de Franca, os desvios acontecem porque o sistema é frágil. "São vendas fictícias. O dono da farmácia não entrega o remédio e recebe o dinheiro diretamente do ministério, sem controle."Ainda segundo ela, das quatro farmácias descredenciadas na cidade, três pertenciam à mesma pessoa. O acusado, afirma, negou as fraudes, mas não escapará de ser processado criminalmente por estelionato no prazo de 30 dias."Ele será obrigado a devolver todos os valores recebidos indevidamente, além da possibilidade de ser preso", disse. Em um dos casos, segundo Daniela, o proprietário confirmou a fraude e comprometeu-se a devolver os valores recebidos.
OUTRO LADO
O Ministério da Saúde negou, por meio de sua assessoria, a fragilidade no sistema do programa Aqui tem Farmácia Popular. "As fraudes são detectadas por um conjunto de regras e procedimentos construídos para evitar irregularidades", disse, em nota enviada à Folha.
Fonte: UOL
Em alguns casos, até pessoas mortas são envolvidas.Somente em Franca (400 km de São Paulo), quatro farmácias foram descredenciadas neste ano por fraudes no programa. Juntas, segundo o ministério, elas causaram um prejuízo de R$ 2,42 milhões. Na cidade, o Ministério Público Federal investiga 11 drogarias.Já no país, de acordo com o Denasus, 393 farmácias foram auditadas de abril de 2009 a dezembro de 2010. Dessas, 259 foram descredenciadas. Os Estados que mais concentram irregularidades são Minas Gerais (235), São Paulo (86) e Paraná (20).
De acordo com a procuradora Daniela Batista Poppi, de Franca, os desvios acontecem porque o sistema é frágil. "São vendas fictícias. O dono da farmácia não entrega o remédio e recebe o dinheiro diretamente do ministério, sem controle."Ainda segundo ela, das quatro farmácias descredenciadas na cidade, três pertenciam à mesma pessoa. O acusado, afirma, negou as fraudes, mas não escapará de ser processado criminalmente por estelionato no prazo de 30 dias."Ele será obrigado a devolver todos os valores recebidos indevidamente, além da possibilidade de ser preso", disse. Em um dos casos, segundo Daniela, o proprietário confirmou a fraude e comprometeu-se a devolver os valores recebidos.
OUTRO LADO
O Ministério da Saúde negou, por meio de sua assessoria, a fragilidade no sistema do programa Aqui tem Farmácia Popular. "As fraudes são detectadas por um conjunto de regras e procedimentos construídos para evitar irregularidades", disse, em nota enviada à Folha.
Fonte: UOL
Droga Raia cresce em receita bruta, mas mantém lucro líquido estável
A Droga Raia encerrou 2010 com receita bruta de 1,9 bilhão de reais, um salto de 16,7% na comparação com o ano anterior. O Ebitda somou (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) 75,8 milhões de reais. O resultado é 32,5% superior ao obtido em 2009 e representa uma margem de 4,1% sobre as vendas brutas (0,6 ponto percentual superior à margem de 2009).O lucro líquido, porém, derrapou e alcançou 1,7 milhão de reais em 2010, pouco acima do registrado no ano anterior. Segundo Eugênio De Zagottis, vice-presidente de Relações com Investidores, o lucro líquido da empresa nos últimos anos vem sendo impactado pela pressão de despesas financeiras e de depreciação decorrentes do forte ritmo de crescimento da companhia. Isso porque o potencial de vendas e resultados das lojas só se realiza depois de três anos de operação e, atualmente, 44% das unidades ainda se encontram em estágio de maturação.
Expansão para garantir mercado - Somente no ano passado foram inauguradas 53 novas lojas - 24 no último trimestre, e apenas duas lojas foram fechadas. No Paraná, onde a Droga Raia só estava presente em Curitiba, por exemplo, foram abertas 14 unidades em nove cidades. Esse acelerado processo de crescimento conduziu a empresa à posição de segunda maior rede de farmácias do Brasil em número de lojas, segundo o ranking da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
O guidance de abertura bruta da companhia (sem considerar eventuais fechamentos) é de 60 novas unidades em 2011 e de 90 em 2012. A empresa investiu 84,8 milhões de reais em 2010, grande parte dos quais foram financiados pelo fluxo de caixa gerado durante o ano, que alcançou 75 milhões de reais.O centro de distribuição inaugurado na grande Curitiba, que abastecerá as lojas no sul do País, soma-se a outros investimentos realizados pela Droga Raia no ano passado, entre os quais está também a inauguração de um novo centro de treinamento em São Paulo.
“Trata-se de uma iniciativa fundamental para a formação de nossos colaboradores e para garantir que tenhamos pessoas qualificadas e impregnadas da cultura Raia para ocupar as vagas a serem abertas em nosso processo de expansão”, explica De Zagottis. Atualmente, a empresa conta com 6.000 colaboradores.A empresa conseguiu aumentar sua participação no mercado nacional de 3,8% para 4,1%. O crescimento se deu em cada um dos cinco estados onde a empresa atua (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul), que representam 66,6% do mercado farmacêutico brasileiro.Entre os fatores dessa expansão, está o crescimento de 21,3% nas vendas de produtos de higiene e beleza, que responderam por 28,9% da receita bruta do ano (30,8%, quando considerado somente o quarto trimestre) e tiveram sua participação no mix total de vendas aumentada em 2,3 pontos percentuais desde 2008.
Fonte: Portal Exame
Expansão para garantir mercado - Somente no ano passado foram inauguradas 53 novas lojas - 24 no último trimestre, e apenas duas lojas foram fechadas. No Paraná, onde a Droga Raia só estava presente em Curitiba, por exemplo, foram abertas 14 unidades em nove cidades. Esse acelerado processo de crescimento conduziu a empresa à posição de segunda maior rede de farmácias do Brasil em número de lojas, segundo o ranking da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
O guidance de abertura bruta da companhia (sem considerar eventuais fechamentos) é de 60 novas unidades em 2011 e de 90 em 2012. A empresa investiu 84,8 milhões de reais em 2010, grande parte dos quais foram financiados pelo fluxo de caixa gerado durante o ano, que alcançou 75 milhões de reais.O centro de distribuição inaugurado na grande Curitiba, que abastecerá as lojas no sul do País, soma-se a outros investimentos realizados pela Droga Raia no ano passado, entre os quais está também a inauguração de um novo centro de treinamento em São Paulo.
“Trata-se de uma iniciativa fundamental para a formação de nossos colaboradores e para garantir que tenhamos pessoas qualificadas e impregnadas da cultura Raia para ocupar as vagas a serem abertas em nosso processo de expansão”, explica De Zagottis. Atualmente, a empresa conta com 6.000 colaboradores.A empresa conseguiu aumentar sua participação no mercado nacional de 3,8% para 4,1%. O crescimento se deu em cada um dos cinco estados onde a empresa atua (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul), que representam 66,6% do mercado farmacêutico brasileiro.Entre os fatores dessa expansão, está o crescimento de 21,3% nas vendas de produtos de higiene e beleza, que responderam por 28,9% da receita bruta do ano (30,8%, quando considerado somente o quarto trimestre) e tiveram sua participação no mix total de vendas aumentada em 2,3 pontos percentuais desde 2008.
Fonte: Portal Exame
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Prati-Donaduzzi quer crescer 20% com nova planta no sul
O laboratório está entre os nove maiores do País, fabrica 70% dos genéricos distribuídos pelo governo via SUS e segue na disputa com grandes do segmento
O laboratório paranaense Prati-Donaduzzi projeta crescimento de 20% para este ano, em linha com o resultado obtido pela companhia no ano passado. Para isso a farmacêutica irá ingressar em uma nova categoria de medicamentos: os injetáveis para o tratamento de câncer. De acordo com o diretor presidente da empresa, Luiz Donaduzzi, será construída uma nova planta dentro do complexo industrial da companhia em Toledo (PR), com previsão de início das operações até o final de 2012. “Nosso foco será em produtos de maior valor agregado para incrementar nossa receita”, afirma o executivo.
Controlado pela família Donaduzzi, o laboratório fabrica 70% de todos os medicamentos genéricos distribuídos pelo governo federal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) à população.
Apesar de trabalhar com 100% de sua capacidade, Donaduzzi afirma que não fará investimentos para expandir produção. “Queremos desviar o foco de medicamentos tidos como commodities. Nosso crescimento será composto por medicamentos de maior valor”, explica.
Segundo o executivo, em relação à acirrada concorrência com grandes empresas do setor, o laboratório já está entre os principais fabricantes de medicamentos genéricos do País. De acordo com dados da própria companhia, em 1999 o laboratório era o menor do Brasil. Deste período em diante, tornou-se líder em fornecimento de medicamentos para o governo. “Hoje somos o maior em doses terapêuticas: são oito bilhões delas ao ano”, afirma Donaduzzi, que divide o controle do negócio com dois sócios que também são farmacêuticos.
O Prati-Donaduzzi faturou em 2010 cerca de R$ 300 milhões e já ocupa a quarta posição no mercado de medicamentos genéricos no Brasil.
Com o bom desempenho, a companhia já desperta o interesse de outras empresas do segmento. “Sofremos um assédio imenso de algumas empresas que nos procuram para saber se estamos à venda. Isso acontece porque existem poucos laboratórios brasileiros. A maioria já fez negócio com multinacional, e o mercado está crescendo demais”, afirma o executivo.
Apesar de líder no fornecimento de medicamentos para o governo, a paranaense também está de olho no consumo de medicamentos por pessoas físicas.
Segundo pesquisa do Ibope Inteligência (excluindo o comércio que envolve hospitais e postos de saúde), esse mercado deve movimentar R$ 55 bilhões em 2011.
Donaduzzi conta ainda que a empresa aposta em um nicho pouco explorado pelas grandes companhias do setor: o de medicamentos fracionados. “Estamos à frente deste projeto. Temos eficiência operacional nesta operação por conta do fornecimento de medicamentos ao governo”, diz.
Segundo o executivo, 5% das farmácias brasileiras estão adequadas para receber o medicamento fracionado. O projeto está sendo implementado em todo o País e até o fim do ano deve atingir pelo menos 50% dos estabelecimentos nacionais.
Outra oportunidade de crescimento da empresa apontada por Donaduzzi são as expirações de patente. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), as indústrias farmacêuticas passarão a ocupar o mercado de novos medicamentos genéricos de alto consumo. A estimativa, com o fim de mais de 30 patentes ao longo deste ano e até o final de 2012, é que o mercado de genéricos receba incremento de R$ 2 bilhões.
Graças a este movimento, a participação das multinacionais no segmento de genéricos no Brasil cresceu quase três vezes nos últimos dois anos, chegando a representar cerca de 40% da receita dos laboratórios, contra pouco mais de 10% em 2008. De acordo com a entidade, o mercado de medicamentos genéricos em 2012, deve atingir 25% do comércio de remédios no País em volume e 20% em receita.
Entrave
Apesar do mercado promissor, o presidente da farmacêutica paranaense aponta para problemas no setor, que limitam o negócio no País. Para ele, um exemplo, é o caso da matéria-prima utilizada no Brasil. “Cerca de 90% dos insumos que utilizamos para produção dos medicamentos são importados”, diz.
Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Insumos Farmacêuticos, Cosméticos, Veterinários, Alimentícios e Aditivos (Abrifar), existem 661 empresas que produzem, importam, fracionam e distribuem matérias-primas para fabricação de medicamentos. A entidade estima que o Brasil importa cerca de US$ 1,5 bilhão em insumos farmacêuticos ao ano.
Fonte:http://www.panoramabrasil.com.br/pratidonaduzzi-quer--crescer-20-com-nova-planta-no-sul-id62532.html
O laboratório paranaense Prati-Donaduzzi projeta crescimento de 20% para este ano, em linha com o resultado obtido pela companhia no ano passado. Para isso a farmacêutica irá ingressar em uma nova categoria de medicamentos: os injetáveis para o tratamento de câncer. De acordo com o diretor presidente da empresa, Luiz Donaduzzi, será construída uma nova planta dentro do complexo industrial da companhia em Toledo (PR), com previsão de início das operações até o final de 2012. “Nosso foco será em produtos de maior valor agregado para incrementar nossa receita”, afirma o executivo.
Controlado pela família Donaduzzi, o laboratório fabrica 70% de todos os medicamentos genéricos distribuídos pelo governo federal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) à população.
Apesar de trabalhar com 100% de sua capacidade, Donaduzzi afirma que não fará investimentos para expandir produção. “Queremos desviar o foco de medicamentos tidos como commodities. Nosso crescimento será composto por medicamentos de maior valor”, explica.
Segundo o executivo, em relação à acirrada concorrência com grandes empresas do setor, o laboratório já está entre os principais fabricantes de medicamentos genéricos do País. De acordo com dados da própria companhia, em 1999 o laboratório era o menor do Brasil. Deste período em diante, tornou-se líder em fornecimento de medicamentos para o governo. “Hoje somos o maior em doses terapêuticas: são oito bilhões delas ao ano”, afirma Donaduzzi, que divide o controle do negócio com dois sócios que também são farmacêuticos.
O Prati-Donaduzzi faturou em 2010 cerca de R$ 300 milhões e já ocupa a quarta posição no mercado de medicamentos genéricos no Brasil.
Com o bom desempenho, a companhia já desperta o interesse de outras empresas do segmento. “Sofremos um assédio imenso de algumas empresas que nos procuram para saber se estamos à venda. Isso acontece porque existem poucos laboratórios brasileiros. A maioria já fez negócio com multinacional, e o mercado está crescendo demais”, afirma o executivo.
Apesar de líder no fornecimento de medicamentos para o governo, a paranaense também está de olho no consumo de medicamentos por pessoas físicas.
Segundo pesquisa do Ibope Inteligência (excluindo o comércio que envolve hospitais e postos de saúde), esse mercado deve movimentar R$ 55 bilhões em 2011.
Donaduzzi conta ainda que a empresa aposta em um nicho pouco explorado pelas grandes companhias do setor: o de medicamentos fracionados. “Estamos à frente deste projeto. Temos eficiência operacional nesta operação por conta do fornecimento de medicamentos ao governo”, diz.
Segundo o executivo, 5% das farmácias brasileiras estão adequadas para receber o medicamento fracionado. O projeto está sendo implementado em todo o País e até o fim do ano deve atingir pelo menos 50% dos estabelecimentos nacionais.
Outra oportunidade de crescimento da empresa apontada por Donaduzzi são as expirações de patente. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), as indústrias farmacêuticas passarão a ocupar o mercado de novos medicamentos genéricos de alto consumo. A estimativa, com o fim de mais de 30 patentes ao longo deste ano e até o final de 2012, é que o mercado de genéricos receba incremento de R$ 2 bilhões.
Graças a este movimento, a participação das multinacionais no segmento de genéricos no Brasil cresceu quase três vezes nos últimos dois anos, chegando a representar cerca de 40% da receita dos laboratórios, contra pouco mais de 10% em 2008. De acordo com a entidade, o mercado de medicamentos genéricos em 2012, deve atingir 25% do comércio de remédios no País em volume e 20% em receita.
Entrave
Apesar do mercado promissor, o presidente da farmacêutica paranaense aponta para problemas no setor, que limitam o negócio no País. Para ele, um exemplo, é o caso da matéria-prima utilizada no Brasil. “Cerca de 90% dos insumos que utilizamos para produção dos medicamentos são importados”, diz.
Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Insumos Farmacêuticos, Cosméticos, Veterinários, Alimentícios e Aditivos (Abrifar), existem 661 empresas que produzem, importam, fracionam e distribuem matérias-primas para fabricação de medicamentos. A entidade estima que o Brasil importa cerca de US$ 1,5 bilhão em insumos farmacêuticos ao ano.
Fonte:http://www.panoramabrasil.com.br/pratidonaduzzi-quer--crescer-20-com-nova-planta-no-sul-id62532.html
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Intoxicação provoca mais de 1.200 internações de crianças por ano
No ano passado, 1.234 crianças foram internadas por algum tipo de intoxicação no Estado de São Paulo. Isso significa que, a cada dia, mais de três crianças precisam ir a hospitais e postos de saúde porque estão sofrendo reações tóxicas. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que, se forem consideradas apenas as intoxicações por medicamentos e produtos de limpeza, são 860 crianças internadas em 2010. O mais preocupante, nesses casos, é que a maior parte dos acidentes ocorrem dentro de casa.
A principal explicação para esse tipo de acidente é a falta de cuidado dos pais ou dos cuidadores, afirma a pediatra Silvia Moreno Navarro, do Hospital Infantil Darcy Vargas.
- No caso dos produtos de limpeza, alguns não estão nas embalagens próprias ou então são guardados em locais inadequados, como na parte de baixo de armários.
Segundo Silvia, entre crianças com até um ano de idade, a maior parte das intoxicações ocorre porque os pais administram remédios inadequados para a faixa etária do bebê. Já entre as criança com até quatro anos de idade, que já começaram a caminhar, o maior risco é que elas colocam na boca, por conta própria, produtos de limpeza e remédios.
- Elas ingerem os medicamentos pensando que são balinhas coloridas.
Os número da secretaria de saúde revelam ainda que a maior parte das intoxicações são registradas sem identificação exata da substância: 383 crianças foram internadas em 2010 nessa situação.
Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica), ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, um dos problemas em atender crianças nessa situação é que “muitas vezes a mãe fabrica a história ou exagera os sintomas”.
- Ou então a mãe nega que o acidente tenha sido em casa e diz apenas que a criança acordou com sono ou esquisita.
Sintomas
Os sintomas de uma intoxicação dependem da substância ingerida. No caso dos remédios, os calmantes podem provocar sono, por exemplo, e os xaropes podem alterar a pressão sanguínea. Já produtos de limpeza, como detergente, desinfetante e soda cáustica, corroem o sistema gastrointestinal, diz Wong.
- Mas às vezes os sintomas não aparecem imediatamente. Pode demorar para provocar a queimação.
Independentemente dos sintomas, os médicos dizem que não é aconselhável dar água ou leite para a criança nem induzi-la ao vômito, já que essas medidas podem agravar a intoxicação. A recomendação é buscar a ajuda de um profissional.
Para isso, o Ceatox disponibiliza um número de telefone para atendimentos rápidos. Antes de sair de casa correndo até um posto de saúde, ligue para 0800 01 48 110 e veja se um médico pode te ajudar por telefone.
- A intoxicação pode ser grave, mas às vezes a criança só encostou a boca e não tem problema nenhum. Esse número tem que estar na sua geladeira, porque um acidente pode acontecer e o mais comum é a pessoa fazer algum procedimento errado.
Fonte: R7.com
A principal explicação para esse tipo de acidente é a falta de cuidado dos pais ou dos cuidadores, afirma a pediatra Silvia Moreno Navarro, do Hospital Infantil Darcy Vargas.
- No caso dos produtos de limpeza, alguns não estão nas embalagens próprias ou então são guardados em locais inadequados, como na parte de baixo de armários.
Segundo Silvia, entre crianças com até um ano de idade, a maior parte das intoxicações ocorre porque os pais administram remédios inadequados para a faixa etária do bebê. Já entre as criança com até quatro anos de idade, que já começaram a caminhar, o maior risco é que elas colocam na boca, por conta própria, produtos de limpeza e remédios.
- Elas ingerem os medicamentos pensando que são balinhas coloridas.
Os número da secretaria de saúde revelam ainda que a maior parte das intoxicações são registradas sem identificação exata da substância: 383 crianças foram internadas em 2010 nessa situação.
Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica), ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, um dos problemas em atender crianças nessa situação é que “muitas vezes a mãe fabrica a história ou exagera os sintomas”.
- Ou então a mãe nega que o acidente tenha sido em casa e diz apenas que a criança acordou com sono ou esquisita.
Sintomas
Os sintomas de uma intoxicação dependem da substância ingerida. No caso dos remédios, os calmantes podem provocar sono, por exemplo, e os xaropes podem alterar a pressão sanguínea. Já produtos de limpeza, como detergente, desinfetante e soda cáustica, corroem o sistema gastrointestinal, diz Wong.
- Mas às vezes os sintomas não aparecem imediatamente. Pode demorar para provocar a queimação.
Independentemente dos sintomas, os médicos dizem que não é aconselhável dar água ou leite para a criança nem induzi-la ao vômito, já que essas medidas podem agravar a intoxicação. A recomendação é buscar a ajuda de um profissional.
Para isso, o Ceatox disponibiliza um número de telefone para atendimentos rápidos. Antes de sair de casa correndo até um posto de saúde, ligue para 0800 01 48 110 e veja se um médico pode te ajudar por telefone.
- A intoxicação pode ser grave, mas às vezes a criança só encostou a boca e não tem problema nenhum. Esse número tem que estar na sua geladeira, porque um acidente pode acontecer e o mais comum é a pessoa fazer algum procedimento errado.
Fonte: R7.com
terça-feira, 26 de abril de 2011
Passar ou não passar o repelente? Eis a questão
Saiba como proteger suas crianças do mosquito transmissor da dengue, mas sem os possíveis efeitos colaterais provocados pelo excesso do produto químico.
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.
“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.
Fonte: Jornal O Dia
Coça daqui, coça de lá. Quando o assunto é mosquito, não há pai e mãe que não fiquem preocupados com possíveis picadas em seus rebentos. Mas o pior não é só a coceira. O medo das doenças transmitidas pelos insetos, como a dengue, faz com que eles encham os filhos com repelentes. Especialistas alertam: não é todo produto que pode ser usado em crianças. Além disso, o uso em excesso pode irritar a pele dos pequenos e até causar problemas mais graves.
“Primeiro é preciso saber que tipo de substância está sendo aplicada. A mais comum é a D.E.E.T (dietiltoloamida), presente na maioria dos repelentes que estão no mercado. Essa substância é tóxica e, por isso, deve ser usada com cautela. Em crianças, por exemplo, a concentração não deve ultrapassar 10%”, explica dermatologista especializada em Pediatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Lucia Mandel.
Segundo a profissional, os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos. Apesar de ainda não estar valendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga que embalagens tenham informações como concentração, forma de uso e tempo de reaplicação, algumas empresas já começaram a incluir os dados.
“Quanto mais concentrado, maior a duração. Repelente infantil não dura mais do que duas horas na pele”, ensina a presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Kerstin Abagge.
Mas engana-se quem pensa que a solução é reaplicar o produto toda hora. Ao contrário: o ideal é limitar em até três vezes por dia. E só utilizar sob orientação médica.
“Levei ao pediatra, que me indicou o produto adequado”, conta Daniela Chaves, mãe de Pedro Annibal, 3 anos. No Colégio Palas, Tijuca, onde ele estuda, os cuidados não são esquecidos. “Pedimos aos pais que mandem os repelentes e passamos nas crianças até duas vezes ao dia, dependendo de quantas horas passam na escola”, diz a coordenadora Vânia Ferreira.
A cada idade
Segundo a presidente do Comitê de Dermatologia da Sociedade de Pediatria do Estado do RJ, Ana Mósca, pais devem estar atentos a algumas especificações antes de usar repelente nos pequenos. Confira.
0 A 6 MESES
Não deve ser usado repelente. Isole a pele com óleo infantil, que ajuda a evitar que o mosquito identifique o cheiro do suor do bebê. O ideal é deixar a pele oleosa. Use telas de proteção na janela e mantenha ambientes fechados.
6 MESES A 2 ANOS
O ideal é continuar evitando o repelente. Se houver necessidade, prefira usar o produto na roupa da criança antes de vestí-la. Nesse caso, opte por repelentes à base de termetrina, menos tóxico do que o D.E.E.T.
2 A 7 ANOS
Use repelentes com moderação. A concentração deve ser menor do que 10% e o produto só deve ser utilizado em áreas expostas do corpo. O ideal é usar ao entardecer, quando há maior circulação de mosquitos. Aconselha-se no máximo duas vezes por dia.
7 A 12 ANOS
Ainda deve ser usado o tipo infantil, mas o uso já é mais liberado. Use até três vezes por dia somente nas áreas expostas do corpo.
A PARTIR DOS 12 ANOS
Pode ser usado o repelente comum, para adultos. O uso também deve ser de três vezes ao dia no máximo.
OUTRAS DICAS
Não passe repelente na palma da mão da criança, que pode levar o produto à boca.
Não use por baixo da roupa.
Uso em excesso pode causar alergia, vômito, tontura e dor de cabeça.
Concentração de 10%: efeito dura até duas horas; 20%, quatro horas.
Fonte: Jornal O Dia
Exame para prever doenças em crianças pode ser perigoso
Os testes genéticos, hoje vendidos em farmácias, podem não ser efetivos na prevenção de doenças (Thinkstock)
Testes genéticos para prever possíveis problemas de saúde em crianças podem representar um perigo à rotina familiar. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, EUA, e publicada no periódico Pediatrics.
Direcionados para adultos e bastante controversos, os testes genéticos que hoje são vendidos nas farmácias, e até na internet, costumavam ser de uso exclusivo de clínicas especializadas – e feitos sob orientação médica. Hoje, é comum adultos comprarem esses testes sem nenhuma indicação para descobrirem se correm riscos de ter ou desenvolver alguma doença genética. O que a pesquisa aponta é que não contentes em utilizar os testes, de forma muitas vezes equivocada e desnecessária, muitos pais agora os estão aplicando em seus filhos pequenos.
De acordo com recomendações da Genewatch, uma organização não-governamental britânica que monitora os desenvolvimentos em genética, esses exames não deveriam ser feitos sem orientação de um especialista, uma vez que ainda não há provas científicas de que eles detectem de forma segura a incidência de doenças. Kenneth P. Tercyak, professor de oncologia e pediatria da Universidade de Georgetown, afirma que o equívoco está na comercialização. “Esses exames deveriam ser melhor regulamentados, principalmente porque são difíceis de interpretar. Qualquer resultado dado por testes genéticos precisa da avaliação de um médico especialista”, diz.
Tercyak ressalta ainda outro problema em relação ao uso inadequado desses testes: eles identificam apenas os riscos para alguns tipos de doenças, para muitas delas não há prevenção. Muitas vezes o resultado inesperado de um exame leva a família ao pânico antes mesmo de ela ouvir a opinião de um médico sobre o caso. Além disso, os riscos de desenvolver uma doença podem estar relacionados também ao estilo de vida, não apenas à herança familiar. “Ainda precisamos aprender mais sobre como esse tipo de teste pode melhorar efetivamente a qualidade de vida do paciente e como sugerir alterações de estilo de vida adequadas aos resultados”, diz Tercyak. Antes disso, fazer um exame genético só porque ele está disponível na farmácia da esquina pode ser apenas uma fonte de preocupação desnecessária.
Fonte: RevistaVeja.com
Testes genéticos para prever possíveis problemas de saúde em crianças podem representar um perigo à rotina familiar. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, EUA, e publicada no periódico Pediatrics.
Direcionados para adultos e bastante controversos, os testes genéticos que hoje são vendidos nas farmácias, e até na internet, costumavam ser de uso exclusivo de clínicas especializadas – e feitos sob orientação médica. Hoje, é comum adultos comprarem esses testes sem nenhuma indicação para descobrirem se correm riscos de ter ou desenvolver alguma doença genética. O que a pesquisa aponta é que não contentes em utilizar os testes, de forma muitas vezes equivocada e desnecessária, muitos pais agora os estão aplicando em seus filhos pequenos.
De acordo com recomendações da Genewatch, uma organização não-governamental britânica que monitora os desenvolvimentos em genética, esses exames não deveriam ser feitos sem orientação de um especialista, uma vez que ainda não há provas científicas de que eles detectem de forma segura a incidência de doenças. Kenneth P. Tercyak, professor de oncologia e pediatria da Universidade de Georgetown, afirma que o equívoco está na comercialização. “Esses exames deveriam ser melhor regulamentados, principalmente porque são difíceis de interpretar. Qualquer resultado dado por testes genéticos precisa da avaliação de um médico especialista”, diz.
Tercyak ressalta ainda outro problema em relação ao uso inadequado desses testes: eles identificam apenas os riscos para alguns tipos de doenças, para muitas delas não há prevenção. Muitas vezes o resultado inesperado de um exame leva a família ao pânico antes mesmo de ela ouvir a opinião de um médico sobre o caso. Além disso, os riscos de desenvolver uma doença podem estar relacionados também ao estilo de vida, não apenas à herança familiar. “Ainda precisamos aprender mais sobre como esse tipo de teste pode melhorar efetivamente a qualidade de vida do paciente e como sugerir alterações de estilo de vida adequadas aos resultados”, diz Tercyak. Antes disso, fazer um exame genético só porque ele está disponível na farmácia da esquina pode ser apenas uma fonte de preocupação desnecessária.
Fonte: RevistaVeja.com
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
SAÚDE DE SP ALERTA PARA CUIDADOS COM O CONSUMO CHOCOLATE NA PÁSCOA
Nesta época, em que coelhos e ovos de chocolate “invadem” o comércio, a tendência ao exagero exige cuidados redobrados
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta para os cuidados com o consumo de chocolate na Páscoa. Nesta época do ano, o apelo para o consumo de ovos de chocolate pode levar ao exagero, o que é prejudicial à saúde.
O consumo exagerado do produto pode provocar, excesso de peso e outros distúrbios relacionados, como aumento da glicemia, além de enxaqueca em decorrência da ação de substâncias vasodilatadoras. Também há risco de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal.
“A grande quantidade de gordura também pode provocar quadros de diarreia em pessoas que abusam do chocolate. Para crianças, em especial, o consumo de chocolate deve ser controlado, principalmente no primeiro ano de vida, devido ao alto teor de açúcar e gordura”, afirma Nídia Pimenta Bassit, médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria.
Recomendações
Algumas pessoas optam por comprar os chocolates diet pensando em evitar calorias, mas na verdade, os produtos dietéticos podem ser até mais calóricos que o chocolate normal, pois o teor de gordura é maior.
“A indicação deste produto é para pessoas que têm restrições alimentares, como aquelas com intolerância ao leite de vaca, que é substituído pelo de soja, ou, ainda, a substituição do açúcar para os diabéticos, ou seja, para as pessoas que fazem controle da glicose, e não para pessoas com restrição calórica”, ressalta Nídia Bassit.
A preferência deve ser por chocolate meio amargo, que contém grande quantidade de massa de cacau e pouco açúcar. A maior concentração de massa de cacau proporciona maior quantidade de nutrientes benéficos.
Benefícios
Por conter ácido oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva, o chocolate, se consumido em quantidades moderadas, pode contribuir para a elevação do bom colesterol (HDL) e a diminuição do colesterol ruim (LDL).
O chocolate também é rico em flavonóides com propriedades antioxidantes, as mesmas encontradas no vinho tinto. Consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, o produto age como antioxidante e protetor do sistema cardiovascular. Também é considerado um antidepressivo natural, evita os sintomas da TPM e é um estimulante energético. “Evitar exageros é a dica essencial para quem deseja ter uma páscoa saudável”, conclui a médica da Secretaria.
Fonte: Snifbrasil.com.br
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta para os cuidados com o consumo de chocolate na Páscoa. Nesta época do ano, o apelo para o consumo de ovos de chocolate pode levar ao exagero, o que é prejudicial à saúde.
O consumo exagerado do produto pode provocar, excesso de peso e outros distúrbios relacionados, como aumento da glicemia, além de enxaqueca em decorrência da ação de substâncias vasodilatadoras. Também há risco de irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal.
“A grande quantidade de gordura também pode provocar quadros de diarreia em pessoas que abusam do chocolate. Para crianças, em especial, o consumo de chocolate deve ser controlado, principalmente no primeiro ano de vida, devido ao alto teor de açúcar e gordura”, afirma Nídia Pimenta Bassit, médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria.
Recomendações
Algumas pessoas optam por comprar os chocolates diet pensando em evitar calorias, mas na verdade, os produtos dietéticos podem ser até mais calóricos que o chocolate normal, pois o teor de gordura é maior.
“A indicação deste produto é para pessoas que têm restrições alimentares, como aquelas com intolerância ao leite de vaca, que é substituído pelo de soja, ou, ainda, a substituição do açúcar para os diabéticos, ou seja, para as pessoas que fazem controle da glicose, e não para pessoas com restrição calórica”, ressalta Nídia Bassit.
A preferência deve ser por chocolate meio amargo, que contém grande quantidade de massa de cacau e pouco açúcar. A maior concentração de massa de cacau proporciona maior quantidade de nutrientes benéficos.
Benefícios
Por conter ácido oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva, o chocolate, se consumido em quantidades moderadas, pode contribuir para a elevação do bom colesterol (HDL) e a diminuição do colesterol ruim (LDL).
O chocolate também é rico em flavonóides com propriedades antioxidantes, as mesmas encontradas no vinho tinto. Consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada, o produto age como antioxidante e protetor do sistema cardiovascular. Também é considerado um antidepressivo natural, evita os sintomas da TPM e é um estimulante energético. “Evitar exageros é a dica essencial para quem deseja ter uma páscoa saudável”, conclui a médica da Secretaria.
Fonte: Snifbrasil.com.br
RONALDO FENÔMENO E UM TIME DE CELEBRIDADES PARTICIPAM DA CAMPANHA “EU SOU 12 POR 8”
A Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – lança, em várias capitais e cidades do interior, no Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão, 26 de abril, a Campanha “Eu sou 12 por 8 de 2011”. Este ano o slogan é “Quem tem coração combate à hipertensão”.
Em São Paulo, haverá medição gratuita de pressão e orientação à população na sede da APAH, com a solenidade de abertura oficial da campanha às 8h30 e a presença de várias autoridades. Haverá atividades também no vão livre do MASP, nas 116 AMAs, 436 UBSs, 15 AMAs de especialidades e 26 ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Para o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, a intenção é sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente e tratar adequadamente a hipertensão. Mais de 30% dos adultos são hipertensos e somente um em cada quatro destes está em tratamento.
“Agora com a distribuição gratuita de medicamentos para a pressão alta ninguém tem mais desculpa para não se tratar”, lembra Malachias. Mas não é o que acontece, segundo ele, a vida estressante de hoje é um empecilho para que as pessoas cuidem da própria saúde, mas essa barreira também tem de ser ultrapassada, uma vez que a hipertensão não tratada adequadamente reduz a expectativa de vida em mais de 16 anos. “Medir a pressão duas vezes ao ano também não custa nada e leva pouco mais de um minuto”, complementa. “A hipertensão é o maior fator causador de infartos e derrames, as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, afirma.
Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos; os músicos: Ney Matogrosso, Samuel Rosa (Skank), MV Bill, Humberto Gesinger (Engenheiros do Hawaii); a modelo e ex-miss Natália Guimarães; os apresentadores de TV Sarah Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim e agora Ronaldo “Fenômeno” Nazário, entre outros, já vestiram a camiseta “Eu sou 12 por 8”, gravaram depoimentos e emprestaram as suas imagens para despertar a atenção das pessoas para entrarem nesse time. “Todas essas personalidades são ídolos que estão nos ajudando a passar a mensagem de uma vida mais saudável com alimentação balanceada, prática de atividade física e controle da pressão”, explica o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC.
As fotos das celebridades estão em cartazes e nos folders que serão distribuídos por todo o país e que também podem ser baixados no site (www.eusou12por8.com.br) ou no portal da SBC (www.cardiol.br). O folder traz explicações sobre a campanha, o que é hipertensão, as causas da doença, como prevenir, além de 10 mandamentos para prevenção e controle.
Estão programadas uma série de atividades nos Estados além de ações no Twitter, Facebook, Orkut e site “Eu sou 12 por 8” com informações atualizadas a todo momento. “A SBC foi a primeira entidade médica a promover campanha em mídias sociais e este universo tem que ser reativado a todo instante para atingir o maior número de pessoas. As mídias sociais são grandes aliadas na disseminação do tema”, afirma Marcus Bolívar Malachias.
A campanha Eu sou 12 por 8 é uma iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC e tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do SESI, da CNI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso, Federação Nacional das Pessoas co Hipertensão Arterial - FENAPHA e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.
Fonte: Snifbrasil.com.br
Em São Paulo, haverá medição gratuita de pressão e orientação à população na sede da APAH, com a solenidade de abertura oficial da campanha às 8h30 e a presença de várias autoridades. Haverá atividades também no vão livre do MASP, nas 116 AMAs, 436 UBSs, 15 AMAs de especialidades e 26 ambulatórios da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Para o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC, Marcus Vinicius Bolívar Malachias, a intenção é sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente e tratar adequadamente a hipertensão. Mais de 30% dos adultos são hipertensos e somente um em cada quatro destes está em tratamento.
“Agora com a distribuição gratuita de medicamentos para a pressão alta ninguém tem mais desculpa para não se tratar”, lembra Malachias. Mas não é o que acontece, segundo ele, a vida estressante de hoje é um empecilho para que as pessoas cuidem da própria saúde, mas essa barreira também tem de ser ultrapassada, uma vez que a hipertensão não tratada adequadamente reduz a expectativa de vida em mais de 16 anos. “Medir a pressão duas vezes ao ano também não custa nada e leva pouco mais de um minuto”, complementa. “A hipertensão é o maior fator causador de infartos e derrames, as principais causas de mortes no Brasil e no mundo”, afirma.
Carolina Ferraz, Guilhermina Guinle, Letícia Sabatella e Lázaro Ramos; os músicos: Ney Matogrosso, Samuel Rosa (Skank), MV Bill, Humberto Gesinger (Engenheiros do Hawaii); a modelo e ex-miss Natália Guimarães; os apresentadores de TV Sarah Oliveira, Lucas Mendes e Ricardo Amorim e agora Ronaldo “Fenômeno” Nazário, entre outros, já vestiram a camiseta “Eu sou 12 por 8”, gravaram depoimentos e emprestaram as suas imagens para despertar a atenção das pessoas para entrarem nesse time. “Todas essas personalidades são ídolos que estão nos ajudando a passar a mensagem de uma vida mais saudável com alimentação balanceada, prática de atividade física e controle da pressão”, explica o presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC.
As fotos das celebridades estão em cartazes e nos folders que serão distribuídos por todo o país e que também podem ser baixados no site (www.eusou12por8.com.br) ou no portal da SBC (www.cardiol.br). O folder traz explicações sobre a campanha, o que é hipertensão, as causas da doença, como prevenir, além de 10 mandamentos para prevenção e controle.
Estão programadas uma série de atividades nos Estados além de ações no Twitter, Facebook, Orkut e site “Eu sou 12 por 8” com informações atualizadas a todo momento. “A SBC foi a primeira entidade médica a promover campanha em mídias sociais e este universo tem que ser reativado a todo instante para atingir o maior número de pessoas. As mídias sociais são grandes aliadas na disseminação do tema”, afirma Marcus Bolívar Malachias.
A campanha Eu sou 12 por 8 é uma iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial da SBC e tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do SESI, da CNI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso, Federação Nacional das Pessoas co Hipertensão Arterial - FENAPHA e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.
Fonte: Snifbrasil.com.br
Viagras naturais
Remédios à base de plantas que prometem melhorar a performance na cama começam a fazer sucesso
A pílula azul mais cobiçada do planeta gerou filhotes no mundo verde. No rastro do Viagra, laboratórios fitoterápicos brasileiros estão lançando produtos feitos à base de plantas, destinados a melhorar o desempenho sexual. Sob o rótulo de revigorantes ou estimulantes, o Virtil, da Bionatus, o Sexuol, do Laboratório Simões, e o Viriliflora, da Flora Medicinal, acenam com mais energia na hora H.
No interior do Rio, a Prefeitura de Paraíba do Sul distribui gratuitamente o Viagra caboclo: o composto de guaraná, ginseng, marapuama e catuaba faz sucesso e já ganhou fama em outros Estados. “Tem gente que vem de outros lugares para conseguir o produto”, conta Gisela Gobbi, secretária de Saúde de Paraíba do Sul.
Na raiz dos “viagras” naturais aparece a catuaba – planta apontada pela sabedoria popular como afrodisíaca. Segundo o farmacêutico Luís Carlos Marques, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá na área de fitoterápicos, neste caso a voz do povo é quase a voz de Deus. “O efeito da catuaba como estimulante sexual foi comprovado por pesquisas médicas. Ela facilita a ereção e funciona de forma muito parecida com o Viagra tradicional. Recentemente, porém, se descobriu que, das dez espécies de catuaba existentes no Brasil, apenas a da Bahia tem essa utilidade”, observa o farmacêutico.
Os produtos naturais seguem duas linhas. A primeira é a dos medicamentos que prometem facilitar a ereção – o Viagra caboclo está nesta linha. A outra envolve as chamadas plantas adaptógenas, indicadas para auxiliar o corpo a reagir a situações de desgaste, como o stress e o envelhecimento. O Virtil, no mercado desde maio, combina as duas funções. Leva catuaba, um facilitador de ereção, e maca, uma raiz peruana. “O Virtil me ajuda a não perder o pique. Agora, tenho muito mais disposição. Tanto para a rotina do trabalho quanto para os momentos mais íntimos”, conta o pagodeiro Luciano Marcílio, 25 anos, do grupo Força de Expressão.
A médica Patrícia Machado, do laboratório Flora Medicinal, explica que, apesar da vergonha, o interesse dos homens por estimulantes sexuais cresce. Ela é a responsável pela produção do Viriliflora, composto com marapuama, catuaba e cipó-cravo. “Mas nenhum desses medicamentos cura a impotência. Eles servem para aumentar o desejo”, ressalva. Em Paraíba do Sul, o Viagra caboclo faz sucesso com homens de todas as idades. “O remédio só é fornecido mediante consulta médica. Ele tem contra-indicações. Não pode, por exemplo, ser usado por hipertensos”, acrescenta a médica Gisela. Já o Sexuol, que tem na sua composição o funcho selvagem, também deve ser evitado por hipertensos.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Salvador Vilar, observa que, ao contrário de produtos como o Viagra, testados à exaustão, ainda não existe literatura médica sobre os estimulantes sexuais fitoterápicos. Por isso, segundo ele, deve-se tomar cuidado antes de fazer uso dos chamados viagras naturais. “O fato de ser um remédio natural não significa que não tenha contra-indicações e efeitos colaterais. O paciente deve procurar um médico e ter um diagnóstico clínico do problema”
Fonte: Istoé
A pílula azul mais cobiçada do planeta gerou filhotes no mundo verde. No rastro do Viagra, laboratórios fitoterápicos brasileiros estão lançando produtos feitos à base de plantas, destinados a melhorar o desempenho sexual. Sob o rótulo de revigorantes ou estimulantes, o Virtil, da Bionatus, o Sexuol, do Laboratório Simões, e o Viriliflora, da Flora Medicinal, acenam com mais energia na hora H.
No interior do Rio, a Prefeitura de Paraíba do Sul distribui gratuitamente o Viagra caboclo: o composto de guaraná, ginseng, marapuama e catuaba faz sucesso e já ganhou fama em outros Estados. “Tem gente que vem de outros lugares para conseguir o produto”, conta Gisela Gobbi, secretária de Saúde de Paraíba do Sul.
Na raiz dos “viagras” naturais aparece a catuaba – planta apontada pela sabedoria popular como afrodisíaca. Segundo o farmacêutico Luís Carlos Marques, pesquisador da Universidade Estadual de Maringá na área de fitoterápicos, neste caso a voz do povo é quase a voz de Deus. “O efeito da catuaba como estimulante sexual foi comprovado por pesquisas médicas. Ela facilita a ereção e funciona de forma muito parecida com o Viagra tradicional. Recentemente, porém, se descobriu que, das dez espécies de catuaba existentes no Brasil, apenas a da Bahia tem essa utilidade”, observa o farmacêutico.
Os produtos naturais seguem duas linhas. A primeira é a dos medicamentos que prometem facilitar a ereção – o Viagra caboclo está nesta linha. A outra envolve as chamadas plantas adaptógenas, indicadas para auxiliar o corpo a reagir a situações de desgaste, como o stress e o envelhecimento. O Virtil, no mercado desde maio, combina as duas funções. Leva catuaba, um facilitador de ereção, e maca, uma raiz peruana. “O Virtil me ajuda a não perder o pique. Agora, tenho muito mais disposição. Tanto para a rotina do trabalho quanto para os momentos mais íntimos”, conta o pagodeiro Luciano Marcílio, 25 anos, do grupo Força de Expressão.
A médica Patrícia Machado, do laboratório Flora Medicinal, explica que, apesar da vergonha, o interesse dos homens por estimulantes sexuais cresce. Ela é a responsável pela produção do Viriliflora, composto com marapuama, catuaba e cipó-cravo. “Mas nenhum desses medicamentos cura a impotência. Eles servem para aumentar o desejo”, ressalva. Em Paraíba do Sul, o Viagra caboclo faz sucesso com homens de todas as idades. “O remédio só é fornecido mediante consulta médica. Ele tem contra-indicações. Não pode, por exemplo, ser usado por hipertensos”, acrescenta a médica Gisela. Já o Sexuol, que tem na sua composição o funcho selvagem, também deve ser evitado por hipertensos.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Salvador Vilar, observa que, ao contrário de produtos como o Viagra, testados à exaustão, ainda não existe literatura médica sobre os estimulantes sexuais fitoterápicos. Por isso, segundo ele, deve-se tomar cuidado antes de fazer uso dos chamados viagras naturais. “O fato de ser um remédio natural não significa que não tenha contra-indicações e efeitos colaterais. O paciente deve procurar um médico e ter um diagnóstico clínico do problema”
Fonte: Istoé
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Saiba as diferenças entre os tipos de chocolates, seus benefícios e malefícios
Aproveite a Páscoa com moderação, pois chocolate em excesso pode causar danos à saúde.
O chocolate, alimento feito a partir do cacau que pode ser encontrado na forma pastosa, sólida ou líquida, é conhecido há mais de 3000 anos. Nos primórdios de sua existência, era tão valioso que chegava a ser utilizado como moeda de troca, além de usado em rituais e celebrações.
Após anos e anos de evolução (tanto no seu valor cultural, quanto na sua textura), atualmente, o chocolate é apreciado ao redor do mundo de diversas maneiras. De certa forma, ainda está presente em rituais e celebrações, pois em ocasiões especiais, as pessoas presenteiam umas às outras com chocolates, principalmente na Páscoa, quando os chocolates são embalados em formas de ovos e trocados entre amigos e parentes.
cuidados devem ser tomados, principalmente nessa esperada época do ano. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) realizou uma pesquisa que mostra que a maioria dos ovos de páscoa comercializados nas grandes redes do país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.
Enquanto a formulação de uma legislação específica limitando a adição de açúcar e gordura nesses alimentos não acontece, o ideal é prestar atenção nos rótulos dos produtos, lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia, e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo.
O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo, hormônios que causam sensação de bem-estar, e é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição.
Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação. Ganho de peso, diarréia e outros problemas intestinais, e desnutrição são alguns dos efeitos do excesso de consumo desse alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.
Chocolate ao leite
Prefira o chocolate ao leite em vez do branco, pois possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico.
Tanto o chocolate ao leite, quanto os outros tipos, também são menos calóricos em sua forma pura. Nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, acrescentam gorduras ao alimento.
Chocolate Amargo
Na semente do cacau, existe uma substância antioxidante, chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim).
Porém, os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, e quantidades realmente significativas da substância só são encontradas no chocolate amargo, com mais de 70% de cacau.
De acordo com a nutricionista Andréia Torres, o ideal é seja consumida uma quantidade equivalente a mais ou menos dois quadrados, para receber os benefícios antioxidantes do chocolate amargo, pois em excesso ele se torna nocivo, como qualquer outro.
Chocolate Branco
O chocolate branco é constituído a partir apenas da manteiga de cacau, por isso, não tem nenhuma quantidade de antioxidantes. É o tipo que mais causa controvérsias: enquanto é o preferido de muitos, outras pessoas nem o consideram chocolate, porque ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates.
É o menos indicado, por não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
Chocolate Diet
Nos chocolates diet, o açúcar é substituído por adoçantes. É um tipo de alimento geralmente desenvolvido para diabéticos, mas acaba sendo adquirido também por quem quer diminuir a ingestão de calorias.
Porém, trocar açúcar por adoçantes modifica a textura do alimento, e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o valor calórico do chocolate diet igual ou maior ao de um chocolate convencional. O ideal para quem quer emagrecer é prestar atenção nos valores nutricionais dos alimentos, escrito nos rótulos dos produtos.
Atenção aos brinquedos
Os brindes que vem dentro dos ovos de páscoa podem muitas vezes ser perigosos, pois possuem peças pequenas. Por isso, os pais devem ficar atentos a faixa etária recomendada dos brinquedos, e, antes de entregá-los às crianças, observar se oferecem riscos.
Os brinquedos devem conter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Caso não tenha, é melhor nem entregar o brinde à criança, pois sem o selo, não se pode ter certeza da procedência dele (pode ter sido fabricado com algum material tóxico, por exemplo).
Fonte: www.bancodesaude.com.br
O chocolate, alimento feito a partir do cacau que pode ser encontrado na forma pastosa, sólida ou líquida, é conhecido há mais de 3000 anos. Nos primórdios de sua existência, era tão valioso que chegava a ser utilizado como moeda de troca, além de usado em rituais e celebrações.
Após anos e anos de evolução (tanto no seu valor cultural, quanto na sua textura), atualmente, o chocolate é apreciado ao redor do mundo de diversas maneiras. De certa forma, ainda está presente em rituais e celebrações, pois em ocasiões especiais, as pessoas presenteiam umas às outras com chocolates, principalmente na Páscoa, quando os chocolates são embalados em formas de ovos e trocados entre amigos e parentes.
cuidados devem ser tomados, principalmente nessa esperada época do ano. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) realizou uma pesquisa que mostra que a maioria dos ovos de páscoa comercializados nas grandes redes do país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.
Enquanto a formulação de uma legislação específica limitando a adição de açúcar e gordura nesses alimentos não acontece, o ideal é prestar atenção nos rótulos dos produtos, lembrando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia, e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo.
O chocolate libera endorfina e serotonina no organismo, hormônios que causam sensação de bem-estar, e é rico em carboidratos, que são fontes de energia. Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes benefícios e malefícios, assim como valores energéticos que dependem de sua composição.
Apesar de saboroso, chocolate deve ser consumido com moderação. Ganho de peso, diarréia e outros problemas intestinais, e desnutrição são alguns dos efeitos do excesso de consumo desse alimento. Grandes quantidades podem piorar até a saúde cardiovascular, e causar problemas futuros no organismo.
Chocolate ao leite
Prefira o chocolate ao leite em vez do branco, pois possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico.
Tanto o chocolate ao leite, quanto os outros tipos, também são menos calóricos em sua forma pura. Nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, acrescentam gorduras ao alimento.
Chocolate Amargo
Na semente do cacau, existe uma substância antioxidante, chamada flavonóide, que age como protetor cardiovascular. Os flavonóides reduzem a oxidação do LDL (colesterol ruim).
Porém, os benefícios dependem da quantidade de flavonóides presente no chocolate, e quantidades realmente significativas da substância só são encontradas no chocolate amargo, com mais de 70% de cacau.
De acordo com a nutricionista Andréia Torres, o ideal é seja consumida uma quantidade equivalente a mais ou menos dois quadrados, para receber os benefícios antioxidantes do chocolate amargo, pois em excesso ele se torna nocivo, como qualquer outro.
Chocolate Branco
O chocolate branco é constituído a partir apenas da manteiga de cacau, por isso, não tem nenhuma quantidade de antioxidantes. É o tipo que mais causa controvérsias: enquanto é o preferido de muitos, outras pessoas nem o consideram chocolate, porque ele não contém o licor de chocolate, uma fermentação não alcoólica do cacau que é a peça chave na composição dos outros chocolates.
É o menos indicado, por não apresentar propriedades benéficas em sua composição.
Chocolate Diet
Nos chocolates diet, o açúcar é substituído por adoçantes. É um tipo de alimento geralmente desenvolvido para diabéticos, mas acaba sendo adquirido também por quem quer diminuir a ingestão de calorias.
Porém, trocar açúcar por adoçantes modifica a textura do alimento, e para conseguir a textura habitual, os fabricantes acabam adicionando mais gordura, tornando o valor calórico do chocolate diet igual ou maior ao de um chocolate convencional. O ideal para quem quer emagrecer é prestar atenção nos valores nutricionais dos alimentos, escrito nos rótulos dos produtos.
Atenção aos brinquedos
Os brindes que vem dentro dos ovos de páscoa podem muitas vezes ser perigosos, pois possuem peças pequenas. Por isso, os pais devem ficar atentos a faixa etária recomendada dos brinquedos, e, antes de entregá-los às crianças, observar se oferecem riscos.
Os brinquedos devem conter o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Caso não tenha, é melhor nem entregar o brinde à criança, pois sem o selo, não se pode ter certeza da procedência dele (pode ter sido fabricado com algum material tóxico, por exemplo).
Fonte: www.bancodesaude.com.br
Memória: o guia completo
Tudo sobre memória: causas, doenças, esquecimentos normais e como melhorar seu desempenho.
As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.
Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.
Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.
Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:
•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.
O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.
É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.
Esquecimentos considerados normais:
•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.
O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.
A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.
Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.
Alguns truques para melhorar a memória, incluem:
•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.
Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:
•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.
Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:
•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
As pessoas dizem que a perda de memória é a segunda coisa que acontece quando você envelhece. Então qual é a primeira? Hum, esqueci! Na verdade quando você terminar a leitura desta matéria, somente se recordará de uma fração dela. Mas não se preocupe você não está sozinho.
Especialistas afirmam que uma leve perda de memória é perfeitamente normal, especialmente com o envelhecimento. É isto mesmo! Se você esquece algumas coisas às vezes, você não necessariamente está desenvolvendo doença de Alzheimer.
Muitas pessoas esquecem onde deixaram as chaves, perdem algum compromisso ou não se lembram do nome de uma pessoa que acabou de conhecer. Estes esquecimentos são na maioria das vezes benignos.
Memória é a habilidade de recordar fatos ou eventos de nossas vidas, e acontece em 03 estágios:
•Estágio 1: Codificação. Acontece quando a informação é recebida.
•Estágio 2: Consolidação. Quando a informação é recebida, em seguida é processada e armazenada em certas áreas do cérebro.
•Estágio 3: Recuperação. Quando a informação armazenada é acessada e recuperada.
Esquecimentos normais
A perda de memória é um processo natural do envelhecimento. Mas problemas de memória podem ocorrer mesmo antes dos 50 anos. Muitas pessoas na casa dos 20 e 30 anos têm esquecimentos de nomes, objetos e compromissos.
O maior inimigo da memória é o tempo. De fato, assim que uma informação é recebida, a memória começa a deteriorar-se. Algumas coisas começam a desaparecer de imediato, outras desaparecem com menor rapidez, sendo que existem diversas velocidades de esquecimento, dependendo da natureza da informação, da importância para você, do seu nível de estresse e de vários outros fatores combinados.
É comum que algumas memórias sejam mais vívidas e detalhadas do que outras, mas estudos mostram que uma pessoa não se lembra dos eventos exatamente como aconteceram. Isto é devido a um fenômeno conhecido como distorção de memória: com o passar do tempo a habilidade de recuperar detalhes sobre um evento tende a diminuir. No entanto dependendo da importância pessoal do evento, pode existir uma interferência imaginária na memória, ou seja, o cérebro pode criar ou complementar algumas partes, mantendo o registro vivo, porém distorcido e cada vez mais pessoal dentro de nós.
Esquecimentos considerados normais:
•Esquecer partes de um evento ou experiência;
•Esquecer onde estacionou o carro;
•Esquecer eventos de um passado distante;
•Esquecer o nome de uma pessoal, mas lembrar depois.
•Esquecer compromissos ou objetos, mas lembrar depois.
Como melhorar a memória
Se você tem problemas de concentração ou dificuldades de fixação, realmente sua memória não será das melhores. Alguns problemas, tais como a depressão e o déficit de atenção precisam ser tratados corretamente para que a memória melhore.
O estresse também afeta a maneira como o cérebro processa a informação, então não é surpreendente que pessoas estressadas tenham problemas de memória. Portanto gerenciar o estresse contribui para uma memória mais eficiente.
A falta de uso é um dos maiores fatores de memória ruim. Todos os especialistas concordam que a melhora maneira de manter o cérebro em forma é usando.
Permanecer intelectual e socialmente ativo é provavelmente a coisa mais importante que você pode fazer para aumentar suas habilidades cognitivas e de memória. Desafiar-se a aprender novas coisas, ler novos livros, descobrir novos hobbies e esportes é essencial para manter o cérebro forte e saudável.
Alguns truques para melhorar a memória, incluem:
•Foque sua atenção. Se você está interessado em um assunto ou evento, concentre-se nele, evite fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo ou ficar pensando em outras coisas a serem resolvidas. Dedique aquele momento somente ao seu foco.
•Reduza o estresse. Aprenda técnicas de relaxamento, organize melhor seu tempo e assim passe a gerenciar melhor o seu estresse.
•Durma bem. Cuide do seu sono, dormindo as horas necessárias para repousar corpo e mente. Evite atividades exaustivas e estimulantes; café e ambientes barulhentos ou muito iluminados quando estiver próximo do horário de dormir.
•Organize-se. Use calendários, agendas, anotações e celulares para organizar atividades, compromissos e idéias. Esta é uma maneira de esvaziar a mente de detalhes que não são importantes, liberando espaço para criatividade e aprendizado.
•Experimente técnicas de memorização. Para lembrar o nome de alguém, repita-o várias vezes após ter sido apresentado a pessoa. Estes e muitos outros truques podem ajudar.
Quando procurar um médico
Se você acha que seus lapsos e esquecimentos não estão normais ou estão afetando o funcionamento normal de sua vida é importante fazer uma avaliação médica.
Algumas causas têm tratamento efetivo, tornando a perda de memória reversível, aqui estão algumas das causas mais comuns:
•Ansiedade ou estresse;
•Transtorno de déficit de atenção (TDAH);
•Depressão;
•Doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e o diabetes;
•Alcoolismo;
•Deficiência de vitamina B12;
•Infecções;
•Medicamentos;
•Drogas;
No entanto algumas doenças provocam perdas progressivas de memória e não são reversíveis com o tratamento atual. Dentre estas, a mais comum é doença de Alzheimer, uma condição progressiva que atinge as áreas do cérebro responsáveis pela memória, julgamento, inteligência, linguagem e comportamento.
Alguns tipos esquecimentos têm maior chance de serem devido à doença de Alzheimer e por isto merecem avaliação médica:
•Esquecer uma experiência ou evento por inteiro;
•Esquecer como dirigir um carro ou como ler as horas em um relógio de ponteiros;
•Esquecer eventos recentes;
•Não se recordar de pessoas da família;
•Apresentar confusão mental ou diminuição do estado de alerta;
•Os sintomas tornam-se mais freqüentes e mais severos.
Geralmente um problema de memória é grave, quando amigos e familiares notam o problema, mas não a pessoa afetada.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
sábado, 16 de abril de 2011
Quem terá vida longa?
O retorno das embalagens de vidro é uma tendência perceptível nas gôndolas. Mas o produto está longe de substituir, por completo, o plástico
Com a chegada dos saquinhos plásticos, das PETs, das caixinhas de papel e das latinhas de alumínio, as embalagens de vidro se tornaram menos funcionais e ganharam outros papéis: decorativas e até artigo de colecionador. É só lembrar das famosas garrafinhas de 237 ml da Coca-Cola. Elas sobrevivem há 95 anos. Tem muita gente que as mantém em exposição, como um objeto retrô. Mas, como embalagem, nas últimas décadas elas representaram apenas 13% das vendas da marca.
Na Europa, existe uma tendência crescente na retomada das embalagens de vidro e aqui no Brasil também já é possível ver algumas iniciativas neste sentido. A química Patricia Sottoriva, doutora em biotecnologia e professora de engenharia ambiental da PUCPR, conta que, por parte das empresas, está havendo investimento na retomada das embalagens de vidro, considerando-se, principalmente, a manutenção das propriedades originais da bebida e os impactos ambientais.
“A embalagem de vidro é inerte, higiênica, não interfere no sabor de alimentos e bebidas, garantindo assim a qualidade original do seu conteúdo”, afirma o diretor comercial da Verallia, Paulo Dias.
Diferente do plástico, o vidro não mantém nenhuma interação química com o conteúdo armazenado e, segundo Dias, a inalterabilidade possibilita que os produtos por ele embalados tenham o dobro do prazo de validade comparado a outras embalagens. O diretor destaca a relevância desse projeto para o consumidor – que busca cada vez mais qualidade – e para o meio ambiente, afirmando que a empresa vai incentivar o retorno de forma efetiva.
Logística de reaproveitamento
Patricia Sottoriva afirma que além do investimento na retomada do vidro, as empresas precisam pensar na logística da coleta desse material. O ideal é que o consumidor possa devolver a embalagem vazia para o comércio e, em seguida, que essa garrafa seja recolhida pela empresa responsável. Quando isso não é possível, recomenda-se que o consumidor descarte o vidro no lixo de coleta seletiva, tomando as devidas precauções para que não ocorra nenhum acidente.
Tanto os procedimentos de reutilização da garrafa intacta ou de reciclagem dos cacos de vidro somam alguns benefícios. Paulo Dias diz que a produção de vidro a partir da reciclagem dos cacos apresenta economia substancial de energia comparativamente ao processo com matérias-primas virgens. “Além disso, garante menor extração desses insumos e propicia a redução do volume de lixo nos aterros.”
Segundo Patricia, a produção de uma tonelada de vidro, a partir do próprio vidro, evita a extração de 1,3 toneladas de areia e consome metade da quantidade de água utilizada no processo a partir da matéria-prima.
O contra-ataque do plástico
Para os especialistas, considerando-se questões sociais e econômicas – como cotações em alta do petróleo – a produção de plástico derivado desse recurso tende a diminuir. Porém, o vidro não é apontado como a única solução e outras vertentes estão surgindo. Patricia acredita que a produção do bioplástico, que pode ter como matéria-prima a cana-de-açúcar, aumentará. O bioplástico é diferente do plástico oxibiodegradável, o qual é feito a partir do petróleo, e tem como principal vantagem o fato de degradar mais facilmente no meio ambiente.
Seguindo esses caminhos, recentemente as multinacionais Coca-Cola e a Pepsi lançaram as garrafas PET feitas parcialmente de restos de plantas. O próximo passo é criar uma garrafa 100% elaborada com resíduos vegetais. Como se vê, o plástico não sairá do dia a dia da população tão cedo.
Os dois lados
A química e doutora em biotecnologia Patricia Sottoriva, professora de engenharia ambiental da PUCPR, comenta sobre alguns fatos que envolvem a produção, a utilização e o reaproveitamento do plástico e do vidro.
Verdade: o plástico libera substâncias prejudiciais ao organismo humano.
Quando exposto a temperaturas elevadas, o produto sofre uma desestruturação em suas propriedades, liberando substâncias passíveis de desencadear câncer ou outros problemas crônicos. Essas consequências só serão percebidas a médio e longo prazo. Com o vidro, isso não acontece, por isso ele é mais seguro que o plástico para o armazenamento de produtos que serão ingeridos.
Mito: reciclar é sempre a opção mais vantajosa
A reciclagem é um processo muito importante pela questão da preservação dos recursos naturais. Mas, reciclar uma tonelada de plástico consome 100 mil litros de água a mais que a mesma quantidade sendo produzida desde o início (extraindo o petróleo – o que também não é a melhor escolha). No caso do vidro, se o recipiente não sofreu contaminação, ele pode ser esterilizado e reutilizado, já que o produto é inerte. Nesse procedimento com as embalagens de vidro retornáveis não há extração de matéria-prima e há economia de água e energia. Se o processo de reciclagem do plástico for comparado ao de reutilização do vidro, o segundo método é mais vantajoso.
Fonte: livro Os bilhões perdidos no lixo, de Sabetai Calderoni (Ed. Humanitas FFLCH/USP, 2003), e artigo de Erika Hisatugo publicada na revista Sociedade e Natureza (2007).
Com a chegada dos saquinhos plásticos, das PETs, das caixinhas de papel e das latinhas de alumínio, as embalagens de vidro se tornaram menos funcionais e ganharam outros papéis: decorativas e até artigo de colecionador. É só lembrar das famosas garrafinhas de 237 ml da Coca-Cola. Elas sobrevivem há 95 anos. Tem muita gente que as mantém em exposição, como um objeto retrô. Mas, como embalagem, nas últimas décadas elas representaram apenas 13% das vendas da marca.
Na Europa, existe uma tendência crescente na retomada das embalagens de vidro e aqui no Brasil também já é possível ver algumas iniciativas neste sentido. A química Patricia Sottoriva, doutora em biotecnologia e professora de engenharia ambiental da PUCPR, conta que, por parte das empresas, está havendo investimento na retomada das embalagens de vidro, considerando-se, principalmente, a manutenção das propriedades originais da bebida e os impactos ambientais.
“A embalagem de vidro é inerte, higiênica, não interfere no sabor de alimentos e bebidas, garantindo assim a qualidade original do seu conteúdo”, afirma o diretor comercial da Verallia, Paulo Dias.
Diferente do plástico, o vidro não mantém nenhuma interação química com o conteúdo armazenado e, segundo Dias, a inalterabilidade possibilita que os produtos por ele embalados tenham o dobro do prazo de validade comparado a outras embalagens. O diretor destaca a relevância desse projeto para o consumidor – que busca cada vez mais qualidade – e para o meio ambiente, afirmando que a empresa vai incentivar o retorno de forma efetiva.
Logística de reaproveitamento
Patricia Sottoriva afirma que além do investimento na retomada do vidro, as empresas precisam pensar na logística da coleta desse material. O ideal é que o consumidor possa devolver a embalagem vazia para o comércio e, em seguida, que essa garrafa seja recolhida pela empresa responsável. Quando isso não é possível, recomenda-se que o consumidor descarte o vidro no lixo de coleta seletiva, tomando as devidas precauções para que não ocorra nenhum acidente.
Tanto os procedimentos de reutilização da garrafa intacta ou de reciclagem dos cacos de vidro somam alguns benefícios. Paulo Dias diz que a produção de vidro a partir da reciclagem dos cacos apresenta economia substancial de energia comparativamente ao processo com matérias-primas virgens. “Além disso, garante menor extração desses insumos e propicia a redução do volume de lixo nos aterros.”
Segundo Patricia, a produção de uma tonelada de vidro, a partir do próprio vidro, evita a extração de 1,3 toneladas de areia e consome metade da quantidade de água utilizada no processo a partir da matéria-prima.
O contra-ataque do plástico
Para os especialistas, considerando-se questões sociais e econômicas – como cotações em alta do petróleo – a produção de plástico derivado desse recurso tende a diminuir. Porém, o vidro não é apontado como a única solução e outras vertentes estão surgindo. Patricia acredita que a produção do bioplástico, que pode ter como matéria-prima a cana-de-açúcar, aumentará. O bioplástico é diferente do plástico oxibiodegradável, o qual é feito a partir do petróleo, e tem como principal vantagem o fato de degradar mais facilmente no meio ambiente.
Seguindo esses caminhos, recentemente as multinacionais Coca-Cola e a Pepsi lançaram as garrafas PET feitas parcialmente de restos de plantas. O próximo passo é criar uma garrafa 100% elaborada com resíduos vegetais. Como se vê, o plástico não sairá do dia a dia da população tão cedo.
Os dois lados
A química e doutora em biotecnologia Patricia Sottoriva, professora de engenharia ambiental da PUCPR, comenta sobre alguns fatos que envolvem a produção, a utilização e o reaproveitamento do plástico e do vidro.
Verdade: o plástico libera substâncias prejudiciais ao organismo humano.
Quando exposto a temperaturas elevadas, o produto sofre uma desestruturação em suas propriedades, liberando substâncias passíveis de desencadear câncer ou outros problemas crônicos. Essas consequências só serão percebidas a médio e longo prazo. Com o vidro, isso não acontece, por isso ele é mais seguro que o plástico para o armazenamento de produtos que serão ingeridos.
Mito: reciclar é sempre a opção mais vantajosa
A reciclagem é um processo muito importante pela questão da preservação dos recursos naturais. Mas, reciclar uma tonelada de plástico consome 100 mil litros de água a mais que a mesma quantidade sendo produzida desde o início (extraindo o petróleo – o que também não é a melhor escolha). No caso do vidro, se o recipiente não sofreu contaminação, ele pode ser esterilizado e reutilizado, já que o produto é inerte. Nesse procedimento com as embalagens de vidro retornáveis não há extração de matéria-prima e há economia de água e energia. Se o processo de reciclagem do plástico for comparado ao de reutilização do vidro, o segundo método é mais vantajoso.
Fonte: livro Os bilhões perdidos no lixo, de Sabetai Calderoni (Ed. Humanitas FFLCH/USP, 2003), e artigo de Erika Hisatugo publicada na revista Sociedade e Natureza (2007).
Fleury vai unir 13 laboratórios em uma só marca
Após um ano e meio de estudos, o Fleury definiu como será sua estratégia de crescimento nas regiões fora do Estado de São Paulo, praça onde a marca é bastante conhecida. Nos outros Estados brasileiros, a empresa de medicina diagnóstica de alto padrão é desconhecida e o poder aquisitivo em outras regiões costuma ser menor em relação ao dos clientes paulistas.
Há alguns anos, o Fleury tentou entrar no Rio e em Brasília, mas a expansão foi tímida, com apenas uma unidade em cada uma dessas cidades. Com essa experiência na bagagem, a empresa agora montou uma estratégia nacional. O Fleury vai unificar 13 laboratórios em uma única marca, cujo nome não foi revelado e será anunciado ao mercado no fim de maio. "A ideia é atender os públicos das classes B e C com essa nova marca, que terá o endosso do grupo Fleury", disse Omar Hauache, novo presidente do Fleury, que assumiu o posto há três semanas.
A nova marca do grupo Fleury chega ao mercado com cerca de 100 unidades distribuídas em São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio e Rio Grande do Sul. Serão mantidas as marcas paulistas Fleury e Campana, a gaúcha Weinmann, a carioca Lab's e a baiana Diagnosson. "Esses laboratórios têm uma forte tradição em suas respectivas regiões. Por isso vamos preservar esses nomes", explicou Hauache.
Nesse processo, os laboratórios Criesp, Lego, URP, Biesp e Di (São Paulo), Qualitech (Bahia), Champagnat (Paraná), Paulo Loureiro (Pernambuco), Helion Póvoa, Daflon, Maiolino e Centro de Mastologia (Rio) e Faillace (Rio Grande do Sul) terão seus nomes alterados para a nova marca. Todos esses laboratórios regionais foram adquiridos nos últimos nove anos pelo grupo Fleury, que fez no total 25 aquisições nesse período.
Hoje, as unidades laboratoriais externas (localizadas fora de hospitais) voltadas para o público B e C representam quase 30% da receita bruta da empresa, que no ano passado somou R$ 853,5 milhões.
Entre as aquisições, merece destaque a compra do carioca Lab's por R$ 1 bilhão que pertencia à rede hospitalar D'Or. "Mesmo com a aquisição do Lab's mantemos o projeto de novas aquisições. Com a conclusão da compra do Lab's nosso caixa ficará negativo, mas é um endividamento que representa apenas uma vez o ebitda [fluxo de caixa] e é de longo prazo", diz o executivo.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 15/04/2011
Autor: Beth Koike
Há alguns anos, o Fleury tentou entrar no Rio e em Brasília, mas a expansão foi tímida, com apenas uma unidade em cada uma dessas cidades. Com essa experiência na bagagem, a empresa agora montou uma estratégia nacional. O Fleury vai unificar 13 laboratórios em uma única marca, cujo nome não foi revelado e será anunciado ao mercado no fim de maio. "A ideia é atender os públicos das classes B e C com essa nova marca, que terá o endosso do grupo Fleury", disse Omar Hauache, novo presidente do Fleury, que assumiu o posto há três semanas.
A nova marca do grupo Fleury chega ao mercado com cerca de 100 unidades distribuídas em São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio e Rio Grande do Sul. Serão mantidas as marcas paulistas Fleury e Campana, a gaúcha Weinmann, a carioca Lab's e a baiana Diagnosson. "Esses laboratórios têm uma forte tradição em suas respectivas regiões. Por isso vamos preservar esses nomes", explicou Hauache.
Nesse processo, os laboratórios Criesp, Lego, URP, Biesp e Di (São Paulo), Qualitech (Bahia), Champagnat (Paraná), Paulo Loureiro (Pernambuco), Helion Póvoa, Daflon, Maiolino e Centro de Mastologia (Rio) e Faillace (Rio Grande do Sul) terão seus nomes alterados para a nova marca. Todos esses laboratórios regionais foram adquiridos nos últimos nove anos pelo grupo Fleury, que fez no total 25 aquisições nesse período.
Hoje, as unidades laboratoriais externas (localizadas fora de hospitais) voltadas para o público B e C representam quase 30% da receita bruta da empresa, que no ano passado somou R$ 853,5 milhões.
Entre as aquisições, merece destaque a compra do carioca Lab's por R$ 1 bilhão que pertencia à rede hospitalar D'Or. "Mesmo com a aquisição do Lab's mantemos o projeto de novas aquisições. Com a conclusão da compra do Lab's nosso caixa ficará negativo, mas é um endividamento que representa apenas uma vez o ebitda [fluxo de caixa] e é de longo prazo", diz o executivo.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 15/04/2011
Autor: Beth Koike
Obama enfrenta o setor farmacêutico
Indústria reage a intenção de presidente
A indústria farmacêutica americana reagiu contra o plano de Barack Obama para redução do déficit, advertindo que suas propostas inibirão avanços da medicina e prejudicarão as empresas do setor. Um alto executivo disse que o discurso do presidente levantou questões fundamentais sobre as perspectivas para o setor nos EUA.
Segundo reportagem do Valor Econômico, a reação sinalizou que terminou a trégua de fato entre a poderosa indústria farmacêutica e a Casa Branca, estabelecida durante as negociações para aprovar a reforma do setor de saúde, em 2010.
Obama disse em discurso anteontem que o "poder de compra" do Medicare (programa de saúde público para idosos), deve ser usado para cortar gastos com a compra de medicamentos vendidos mediante receita médica e para estimular a entrada de marcas genéricas mais baratas no mercado.
A observação - apenas uma frase num discurso com uma hora centrado na redução do déficit - soou como retórica agressiva à indústria farmacêutica, que apoiou a iniciativa de Obama, no ano passado, de reformar o setor de saúde.
Fonte: WWW.Guiadafarmacia.com.br
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Dependência de cafeína está mais ligada ao fígado que ao cérebro, diz estudo
Consumo é determinado a partir da tolerância ao componente ativo
Um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos divulgado nesta quinta-feira revela que a dependência de cafeína está mais vinculada ao fígado e à capacidade do órgão para processar a substância que ao efeito que o consumo da substância provoca no cérebro.
Substância é principalmente ligada ao café, mas também está presente em outros tipos de bebida
Os autores da pesquisa, que foi publicada na revista Public Library of Science, encontraram variantes dos dois genes que intervêm na decomposição da cafeína no fígado, e que são determinantes no momento de fazer com que uma pessoa seja mais propensa ou não a tomar café.
O estudo minimiza a importância do efeito da cafeína no cérebro, o que até agora se considerava um fator decisivo na dependência, e aponta que a quantidade da substância consumida pelas pessoas é determinada por sua maior ou menor tolerância a seu componente ativo.
Tanto o fígado quanto o cérebro influenciam no consumo, mas o pesquisador Neil Caporaso, um dos participantes do trabalho, afirmou que "é mais o fígado que o cérebro o que determina a quantidade de cafeína ingerida a cada dia".
"Talvez as pessoas pensem que tomam cafeína para se sentir bem, ou para não se sentir mal, mas a verdade é que o nível de consumo é determinado pela rapidez com que o fígado decompõe a cafeína", explicou.
"Se seu fígado a decompõe muito rápido, você provavelmente beberá mais café", acrescentou.
De acordo com o Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura, o consumo de café nos EUA atingiu o auge em 1946, com cerca de 170 litros por pessoa e diminuiu gradualmente até chegar a cerca de 95 litros em 2005.
Mas essa diminuição foi acompanhada com um aumento no consumo de bebidas gaseificadas, muitas das quais têm cafeína: de 41 litros por pessoa em 1947, chegou-se a 195 litros em 2005.
Consumida com moderação, a cafeína pode combater a diminuição cognitiva, por cansaço, doença ou envelhecimento, mas muita cafeína também pode prejudicar a função cognitiva, interfere no sono e pode causar alucinações.
Fonte: Estadão.com
sábado, 9 de abril de 2011
Prisão de ventre ou intestino preso. O que fazer?
A prisão de ventre ou intestino preso, é um problema bastante freqüente nos dias de hoje. Uma em cada 5 pessoas reclama que não evacua todos os dias, como seria o normal. Essa proporção duplica quando estamos falando somente das mulheres. Isso traz desconforto abdominal, excesso de gases e ressecamento das fezes, o que por sua vez pode gerar problemas no reto, como fissuras, sangramentos e dores para evacuar.
Alimentação inadequada e vida sedentária são os principais complicantes para o aumento desse problema. Aquilo que é mais "fácil" e rápido de ingerir não é, definitivamente, o mais saudável. Sanduíches rápidos, frituras, refrigerantes, biscoitos e açúcar dominam cada vez mais o dia-a-dia do brasileiro. O aumento desse tipo de alimentação rápida é diretamente proporcional ao dos pacientes nos consultórios de doenças gastrintestinais.
O tipo mais freqüente prisão de ventre é a chamada funcional. Outras causas, porém menos freqüentes, são hipotireoidismo, diabetes e uso de alguns medicamentos como analgésicos, antiácidos, antidepressivos e sais de ferro.
Algumas pessoas tentam explicar esse problema como sendo hereditário. Entretanto, quando toda uma família tem dificuldade de funcionamento intestinal, o mais previsível é que todos tenham os mesmos maus hábitos que levam à prisão de ventre.
1. Redução dos estímulos para evacuar
É importante evacuar diariamente pela manhã. A milenar Tradicional Medicina Chinesa (MTC) já considerava isso, antes mesmo do surgimento da civilização ocidental. E por uma simples razão: é pela manhã que o relógio biológico sinaliza com o comando de eliminar excretos. Evacuar logo ao despertar alivia o metabolismo - limpa a área - para a plena captação (em todos os níveis de conscência) de todos registros do dia que se inicia.
Existem 3 reflexos para evacuar e ativar o funcionamento intestinal diário e matinal:
reflexo ortocólico - quando acordamos e ficamos de pé;
reflexo gastrocólico - com a chegada do desjejum ao estômago, que se distende e avisa ao intestino ser hora de funcionar; e
reflexo colocólico - provocado pela entrada do bolo fecal no ceco.
Os reflexos fisiológicos não passam pelo cérebro, porém, conscientemente o reflexo pode ser inibido. Muitas pessoas, apressadas, suprimem essa vontade.
Quando, dia após dia, ano após ano, esses reflexos deixam de ser atendidos por restrição de tempo, eles se tornam quase imperceptíveis. Como reflexos fisiológicos, podem ser desenvolvidos novamente, pois mediante uma reeducação, o organismo pede reconquistar o hábito de evacuar todas as manhãs.
2. Falta água - líquidos - na Alimentação diária
Cerca de 65% do peso de um adulto é água!
Sem água nada funciona bem, especialmente intestinos os rins. Água é alimento, aliás, depois do oxigênio, é o mais essencial dos alimentos. Ela cumpre também uma função importantíssima: a de transportar os nutrientes até às células que deles necessita e, retirar das células todos os seus excretos e subprodutos, encaminhando-os para os cinco sistemas excretores.
3. Vida Sedentária
A atividade física regular e responsável acelera o metabolismo basal, proporcionando um despertar, uma nutrição vital de todos os órgãos e sistemas. O sedentarismo leva à atonia, com enfraquecimento da musculatura abdominal, diminuindo a força para evacuar.
4. Baixo consumo de alimentos integrais e crus
Os alimentos que favorecem o bom funcionamento intestinal são aqueles ricos em fibras, como as verduras (folhas verdes), frutas como o limão, laranja, tangerina, ameixa, figo, abacate, manga, mamão e uva, legumes como o xuxu e o brócolis, além de sementes como a linhaça e o gergelim.
E uma excelente pedida é misturar estes alimentos no preparo de sucos desintoxicantes, tomados idealmente em jejum, imediatamente após seu preparo.
Alguns chás são estimulantes do intestino, como o senne (Cassia angustifolia), porém, seu uso continuado não é indicado e vai perdendo seu poder laxante. Isso também ocorre com a maioria das fórmulas de laxantes (naturais e sintéticas), e só devem ser usados numa emergência e com acompanhamento médico.
O que de fato corrige o funcionamento adequado do intestino é a mudança de hábitos como alimentação natural e desintoxicante, além da atividade física diária. Se a prisão de ventre não melhorar totalmente com essas medidas, não interrompa, pois leva um bom tempo para um organismo por demais debilitado se recuperar. E, importante, consulte um médico.
Num país onde há produção abundante de frutas, verduras, legumes e sementes, tanto sol e clima adequado para uma caminhada, não tem porque existir esta endemia com tantas pessoas com intestino preso e barriga estufada.
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Fonte: Doce Limão - Cuidados com seu Intestino
Postado por SoniaOrquiza às 15:22
Alimentação inadequada e vida sedentária são os principais complicantes para o aumento desse problema. Aquilo que é mais "fácil" e rápido de ingerir não é, definitivamente, o mais saudável. Sanduíches rápidos, frituras, refrigerantes, biscoitos e açúcar dominam cada vez mais o dia-a-dia do brasileiro. O aumento desse tipo de alimentação rápida é diretamente proporcional ao dos pacientes nos consultórios de doenças gastrintestinais.
O tipo mais freqüente prisão de ventre é a chamada funcional. Outras causas, porém menos freqüentes, são hipotireoidismo, diabetes e uso de alguns medicamentos como analgésicos, antiácidos, antidepressivos e sais de ferro.
Algumas pessoas tentam explicar esse problema como sendo hereditário. Entretanto, quando toda uma família tem dificuldade de funcionamento intestinal, o mais previsível é que todos tenham os mesmos maus hábitos que levam à prisão de ventre.
1. Redução dos estímulos para evacuar
É importante evacuar diariamente pela manhã. A milenar Tradicional Medicina Chinesa (MTC) já considerava isso, antes mesmo do surgimento da civilização ocidental. E por uma simples razão: é pela manhã que o relógio biológico sinaliza com o comando de eliminar excretos. Evacuar logo ao despertar alivia o metabolismo - limpa a área - para a plena captação (em todos os níveis de conscência) de todos registros do dia que se inicia.
Existem 3 reflexos para evacuar e ativar o funcionamento intestinal diário e matinal:
reflexo ortocólico - quando acordamos e ficamos de pé;
reflexo gastrocólico - com a chegada do desjejum ao estômago, que se distende e avisa ao intestino ser hora de funcionar; e
reflexo colocólico - provocado pela entrada do bolo fecal no ceco.
Os reflexos fisiológicos não passam pelo cérebro, porém, conscientemente o reflexo pode ser inibido. Muitas pessoas, apressadas, suprimem essa vontade.
Quando, dia após dia, ano após ano, esses reflexos deixam de ser atendidos por restrição de tempo, eles se tornam quase imperceptíveis. Como reflexos fisiológicos, podem ser desenvolvidos novamente, pois mediante uma reeducação, o organismo pede reconquistar o hábito de evacuar todas as manhãs.
2. Falta água - líquidos - na Alimentação diária
Cerca de 65% do peso de um adulto é água!
Sem água nada funciona bem, especialmente intestinos os rins. Água é alimento, aliás, depois do oxigênio, é o mais essencial dos alimentos. Ela cumpre também uma função importantíssima: a de transportar os nutrientes até às células que deles necessita e, retirar das células todos os seus excretos e subprodutos, encaminhando-os para os cinco sistemas excretores.
3. Vida Sedentária
A atividade física regular e responsável acelera o metabolismo basal, proporcionando um despertar, uma nutrição vital de todos os órgãos e sistemas. O sedentarismo leva à atonia, com enfraquecimento da musculatura abdominal, diminuindo a força para evacuar.
4. Baixo consumo de alimentos integrais e crus
Os alimentos que favorecem o bom funcionamento intestinal são aqueles ricos em fibras, como as verduras (folhas verdes), frutas como o limão, laranja, tangerina, ameixa, figo, abacate, manga, mamão e uva, legumes como o xuxu e o brócolis, além de sementes como a linhaça e o gergelim.
E uma excelente pedida é misturar estes alimentos no preparo de sucos desintoxicantes, tomados idealmente em jejum, imediatamente após seu preparo.
Alguns chás são estimulantes do intestino, como o senne (Cassia angustifolia), porém, seu uso continuado não é indicado e vai perdendo seu poder laxante. Isso também ocorre com a maioria das fórmulas de laxantes (naturais e sintéticas), e só devem ser usados numa emergência e com acompanhamento médico.
O que de fato corrige o funcionamento adequado do intestino é a mudança de hábitos como alimentação natural e desintoxicante, além da atividade física diária. Se a prisão de ventre não melhorar totalmente com essas medidas, não interrompa, pois leva um bom tempo para um organismo por demais debilitado se recuperar. E, importante, consulte um médico.
Num país onde há produção abundante de frutas, verduras, legumes e sementes, tanto sol e clima adequado para uma caminhada, não tem porque existir esta endemia com tantas pessoas com intestino preso e barriga estufada.
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Fonte: Doce Limão - Cuidados com seu Intestino
Postado por SoniaOrquiza às 15:22
Fumantes têm até o triplo de chance de sofrer de asma
Pesquisa mostra que muitos dependentes começam a fumar antes do diagnóstico.
A dependência do cigarro pode estar mais ligada à asma do que muita gente imagina, segundo pesquisas da Universidade de Cincinnati, em conjunto com a Universidade Estadual da Flórida e a Universidade de Vermont, todas nos Estados Unidos.
O estudo descobriu que pessoas que foram diagnosticadas com asma tinham 1,26 vezes mais chances de ter fumado, e duas vezes mais probabilidade de ter sido dependente de nicotina em algum momento de suas vidas - em comparação com indivíduos que não sofrem de asma.
Os pesquisadores Alison McLeish, professor de psicologia da Universidade de Cincinatti, juntamente com Jesse Cougle, professor de psicologia na Universidade Estadual da Flórida, e Zvolensky Michael, professor de psicologia na Universidade de Vermont também descobriram que a associação do tabagismo à asma foi maior quando a dependência da nicotina foi medida no último ano. No estudo, citam:
- Pessoas com asma eram quase três vezes mais propensas que aqueles sem asma a ser dependente da nicotina no último ano.
O estudo também descobriu que cerca de metade dos fumantes com asma na pesquisa indicaram que começaram a fumar antes da idade que foram diagnosticados com a asma. Esse grupo relatou ter sido diagnosticado com asma em uma idade muito superior àqueles que começaram a fumar após terem sido diagnosticados com asma.
O artigo afirma ainda que o histórico de dependência de nicotina não foi significativamente diferente entre aqueles que começaram a fumar antes (29,3%) ou depois (25,7%) do diagnóstico de asma.
Com base nas conclusões, os pesquisadores sugerem uma maior atenção clínica para tratar o uso do tabaco e da dependência em relação à asma.
Existe um talento enorme no Brasil
Editora líder no segmento de livros e jornais científicos, com mais de 6 mil obras publicadas por ano e 70 mil títulos, a alemã Springer desembarca no Brasil. Ela passa a publicar o Brazilian Journal of Physics, da Sociedade Brasileira de Física. “Para nós, é uma forma de mostrar a ciência brasileira lá fora”, afirma Ronald Shellard, vice-presidente da
SBPF, sobre a Springer.
Por que esse interesse em publicações brasileiras?
Nós queremos tornar os resultados da pesquisa de alta qualidade feita no Brasil acessível para o resto domundo e estamos construindo uma infraestrutura forte para dar o máximo de visibilidade internacional dos seus resultados científicos.
A ciência internacional ganha com o conhecimento daqui?
Existe um talento enorme no Brasil, que se beneficiará com o aumento de investimentos na pesquisa high-tech. Os cientistas brasileiros colaboram e competem como resto domundo e os resultados interessam a comunidade de todo lugar.
O que chama atenção na pesquisa brasileira?
Tradicionalmente, o Brasil produz pesquisa valiosa em ciências da vida, agricultura e mineração. Mas está construindo reputação em outras áreas, razão pela qual as publicações de matemática, física e computação
encontram audiência crescente no resto do mundo. Nós antecipamos que precisaremos mais funcionários locais para oferecer bons serviços e devemos aumentar o escritório que abrimos em São Paulo.
http://www.abcfarma.org.br
SBPF, sobre a Springer.
Por que esse interesse em publicações brasileiras?
Nós queremos tornar os resultados da pesquisa de alta qualidade feita no Brasil acessível para o resto domundo e estamos construindo uma infraestrutura forte para dar o máximo de visibilidade internacional dos seus resultados científicos.
A ciência internacional ganha com o conhecimento daqui?
Existe um talento enorme no Brasil, que se beneficiará com o aumento de investimentos na pesquisa high-tech. Os cientistas brasileiros colaboram e competem como resto domundo e os resultados interessam a comunidade de todo lugar.
O que chama atenção na pesquisa brasileira?
Tradicionalmente, o Brasil produz pesquisa valiosa em ciências da vida, agricultura e mineração. Mas está construindo reputação em outras áreas, razão pela qual as publicações de matemática, física e computação
encontram audiência crescente no resto do mundo. Nós antecipamos que precisaremos mais funcionários locais para oferecer bons serviços e devemos aumentar o escritório que abrimos em São Paulo.
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Americana Amgen compra a farmacêutica Bergamo
A empresa americana de biotecnologia Amgen fechou ontem a aquisição do laboratório brasileiro Bergamo, que desenvolve medicamentos com foco em doenças graves. O valor do negócio - discutido há alguns meses pelas companhias - totalizou US$ 215 milhões e envolverá a unidade produtiva da brasileira em Taboão da Serra (SP). "Nós atuamos no mesmo mercado. O portfólio da Bergamo, particularmente do setor de oncologia, é complementar ao nosso", afirmou ao Valor o vice-presidente da Amgen para Ásia e América Latina, Richard Davies.
Segundo o executivo, o foco da americana no país será o segmento oncológico e o setor hospitalar governamental. Com a aquisição, o Brasil se torna a segunda maior subsidiária da companhia, em termos de funcionários, atrás apenas da Holanda. Com 430 funcionários, a força de trabalho da Bergamo vai se somar aos cerca de 17 mil empregados da Amgen, que atua em 50 países. Na América Latina, a unidade produtiva adquirida será a primeira da multinacional na região. A empresa tem no México uma operação comercial, enquanto nos demais países latinos opera por meio de distribuidores.
Até o negócio com a Bergamo, a Amgen tinha cerca de 30 funcionários no Brasil, que trabalhavam em um centro de pesquisas da empresa, em São Paulo. A Mantercorp, recentemente comprada pela Hypermarcas, era a distribuidora da companhia no país. O acordo de ontem envolveu também a recuperação, por parte da americana, dos direitos sobre seus produtos que haviam sido cedidos à Mantercorp.
"Nossa estratégia para o Brasil envolvia essas três questões: a capacidade científica, a recuperação dos medicamentos cedidos e a compra da Bergamo. Queremos participar do mercado brasileiro, trazendo medicamentos inovadores. Esse é só o primeiro passo no Brasil", afirmou o executivo, que não descarta futuras aquisições no país, mas agora se focará no crescimento orgânico.
Com sede na cidade de Thousand Oaks, na Califórnia, a Amgen é uma empresa de capital aberto, com ações listadas na Nasdaq. No ano passado, a receita da multinacional somou US$ 15,053 bilhões, o que representou um avanço de 3% ante os resultados de 2009. O lucro líquido passou de US$ 4,605 bilhões para US$ 4,627 bilhões. Para este ano, a empresa prevê uma receita na faixa de US$ 15,1 bilhões a US$ 15,5 bilhões.
A Bergamo, por sua vez, acumulou uma receita bruta de R$ 133 milhões em 2010, frente aos R$ 118 milhões verificados no ano anterior. A empresa foi fundada em 1916 e é especializada em oncologia, medicamentos hospitalares - com foco em produtos biológicos e biotecnológicos -, dermatologia, reprodução humana e farmácias, por meio da comercialização de hormônios de crescimento.
http://www.abcfarma.org.br
Segundo o executivo, o foco da americana no país será o segmento oncológico e o setor hospitalar governamental. Com a aquisição, o Brasil se torna a segunda maior subsidiária da companhia, em termos de funcionários, atrás apenas da Holanda. Com 430 funcionários, a força de trabalho da Bergamo vai se somar aos cerca de 17 mil empregados da Amgen, que atua em 50 países. Na América Latina, a unidade produtiva adquirida será a primeira da multinacional na região. A empresa tem no México uma operação comercial, enquanto nos demais países latinos opera por meio de distribuidores.
Até o negócio com a Bergamo, a Amgen tinha cerca de 30 funcionários no Brasil, que trabalhavam em um centro de pesquisas da empresa, em São Paulo. A Mantercorp, recentemente comprada pela Hypermarcas, era a distribuidora da companhia no país. O acordo de ontem envolveu também a recuperação, por parte da americana, dos direitos sobre seus produtos que haviam sido cedidos à Mantercorp.
"Nossa estratégia para o Brasil envolvia essas três questões: a capacidade científica, a recuperação dos medicamentos cedidos e a compra da Bergamo. Queremos participar do mercado brasileiro, trazendo medicamentos inovadores. Esse é só o primeiro passo no Brasil", afirmou o executivo, que não descarta futuras aquisições no país, mas agora se focará no crescimento orgânico.
Com sede na cidade de Thousand Oaks, na Califórnia, a Amgen é uma empresa de capital aberto, com ações listadas na Nasdaq. No ano passado, a receita da multinacional somou US$ 15,053 bilhões, o que representou um avanço de 3% ante os resultados de 2009. O lucro líquido passou de US$ 4,605 bilhões para US$ 4,627 bilhões. Para este ano, a empresa prevê uma receita na faixa de US$ 15,1 bilhões a US$ 15,5 bilhões.
A Bergamo, por sua vez, acumulou uma receita bruta de R$ 133 milhões em 2010, frente aos R$ 118 milhões verificados no ano anterior. A empresa foi fundada em 1916 e é especializada em oncologia, medicamentos hospitalares - com foco em produtos biológicos e biotecnológicos -, dermatologia, reprodução humana e farmácias, por meio da comercialização de hormônios de crescimento.
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Brasileiro cria teste capaz de detectar azeite adulterado
Cientistas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) conseguiram o que nem os cozinheiros mais refinados são capazes de fazer: identificar adulterações mínimas no azeite de oliva.
Sua variante mais nobre, o extravirgem, é alvo constante de falsificações. As mais grosseiras, que misturam óleos completamente diferentes, como os de soja e canola, são facilmente identificáveis, inclusive pelo paladar. Já as que envolvem azeites de oliva menos valorizados são mais desafiadoras.
Até agora, o teste mais comum para identificar as fraudes era complexo e levava pelo menos uma hora para chegar ao resultado. Além da demora, ele também não conseguia detectar quando a adulteração era sutil, de poucos mililitros.
Os amantes da boa cozinha, porém, ganharam novos reforços. Rodinei Augusti, professor de química da UFMG, desenvolveu um método cujo resultado sai em torno de dois minutos.
Em testes feitos em laboratório, com fraudes provocadas pela própria equipe, eles identificaram até as adulterações mais sutis, de menos de 1% do volume do óleo.
"Mesmo sendo variações da mesma matéria-prima, há diferenças entre as moléculas que caracterizam os tipos de azeite, os ésteres de cadeia longa [moléculas orgânicas complexas]" explica Augusti, que afirma que a motivação para o teste não foi nenhum desastre culinário.
PESO-PESADO
Essas alterações são diferenças de massa nas moléculas. Elas conferem uma espécie de "impressão digital" ao óleo. Para percebê-la, os cientistas usam uma balança molecular de precisão, o espectrômetro de massa.
Nos últimos anos, o preço e o tamanho desses aparelhos andaram diminuindo consideravelmente. Nos EUA, há dispositivos com o tamanho de uma caixa de sapato. Por isso, os cientistas argumentam que o teste poderia ser feito nos próprios pontos de venda do azeite.
"Seria relativamente fácil de carregar. Além disso, treinar o pessoal para fazer os testes também seria um processo bem rápido", completa o criador do método.
Embora ainda esteja restrito aos laboratórios, o trabalho chamou a atenção do governo. Técnicos do Ministério da Agricultura, responsável pela regulamentação do azeite no Brasil, já conheceram o projeto.
Apesar das altas sucessivas nas importações do produto no país -que já é um dos dez maiores compradores do mundo, com consumo anual de cerca de 50 mil toneladas por ano- a aplicação de testes de qualidade ainda não é sistemática.
Segundo o Inmetro, que monitora pesos, medidas e qualidade de produtos, o último teste foi em 2003. Na ocasião, o órgão avaliou 13 marcas, das quais cinco apresentavam adulteração.
Fonte: http://www.abcfarma.org.br
Sua variante mais nobre, o extravirgem, é alvo constante de falsificações. As mais grosseiras, que misturam óleos completamente diferentes, como os de soja e canola, são facilmente identificáveis, inclusive pelo paladar. Já as que envolvem azeites de oliva menos valorizados são mais desafiadoras.
Até agora, o teste mais comum para identificar as fraudes era complexo e levava pelo menos uma hora para chegar ao resultado. Além da demora, ele também não conseguia detectar quando a adulteração era sutil, de poucos mililitros.
Os amantes da boa cozinha, porém, ganharam novos reforços. Rodinei Augusti, professor de química da UFMG, desenvolveu um método cujo resultado sai em torno de dois minutos.
Em testes feitos em laboratório, com fraudes provocadas pela própria equipe, eles identificaram até as adulterações mais sutis, de menos de 1% do volume do óleo.
"Mesmo sendo variações da mesma matéria-prima, há diferenças entre as moléculas que caracterizam os tipos de azeite, os ésteres de cadeia longa [moléculas orgânicas complexas]" explica Augusti, que afirma que a motivação para o teste não foi nenhum desastre culinário.
PESO-PESADO
Essas alterações são diferenças de massa nas moléculas. Elas conferem uma espécie de "impressão digital" ao óleo. Para percebê-la, os cientistas usam uma balança molecular de precisão, o espectrômetro de massa.
Nos últimos anos, o preço e o tamanho desses aparelhos andaram diminuindo consideravelmente. Nos EUA, há dispositivos com o tamanho de uma caixa de sapato. Por isso, os cientistas argumentam que o teste poderia ser feito nos próprios pontos de venda do azeite.
"Seria relativamente fácil de carregar. Além disso, treinar o pessoal para fazer os testes também seria um processo bem rápido", completa o criador do método.
Embora ainda esteja restrito aos laboratórios, o trabalho chamou a atenção do governo. Técnicos do Ministério da Agricultura, responsável pela regulamentação do azeite no Brasil, já conheceram o projeto.
Apesar das altas sucessivas nas importações do produto no país -que já é um dos dez maiores compradores do mundo, com consumo anual de cerca de 50 mil toneladas por ano- a aplicação de testes de qualidade ainda não é sistemática.
Segundo o Inmetro, que monitora pesos, medidas e qualidade de produtos, o último teste foi em 2003. Na ocasião, o órgão avaliou 13 marcas, das quais cinco apresentavam adulteração.
Fonte: http://www.abcfarma.org.br
Alguns casos de câncer atribuíveis ao álcool .
Resultado foi baseado em estudo com mais de 520 mil pessoas
Cerca de 1% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres é atribuível à ingestão de álcool, revela um estudo realizado em oito países europeus.
Segundo informações da Agência Estado, os resultados da pesquisa, publicados na revista científica British Medical Journal (BMJ), revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas.
A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada em França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca.
Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, o Epic, realizado entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas com idades entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus e nos dados sobre consumo de álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa se centrou em 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como a quantidade, a frequência e o tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores.
Fonte: http://guiadafarmacia.com.br
Cerca de 1% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres é atribuível à ingestão de álcool, revela um estudo realizado em oito países europeus.
Segundo informações da Agência Estado, os resultados da pesquisa, publicados na revista científica British Medical Journal (BMJ), revelam também que pelo menos 40% dos casos de câncer atribuíveis à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas.
A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada em França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca.
Os resultados estão baseados nas estimativas de risco de um estudo sobre câncer e nutrição, o Epic, realizado entre 1992 e 2000 com 520 mil pessoas com idades entre 35 e 70 anos escolhidas ao acaso em dez países europeus e nos dados sobre consumo de álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa se centrou em 363.988 homens e mulheres incluídos no Epic, que responderam a um questionário sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
A enquete incluía perguntas específicas sobre o consumo de álcool como a quantidade, a frequência e o tipo de bebida consumida no momento em que foram consultados e nos 12 meses anteriores.
Fonte: http://guiadafarmacia.com.br
Governo e indústria fecham acordo para reduzir sódio .
Compromisso firmado reduzirá gradualmente, a partir de 2012, a quantidade de sódio em 16 tipos de alimentos
A indústria alimentícia e o Ministério da Saúde firmaram ontem um termo de compromisso de redução gradual na quantidade de sódio de 16 tipos de alimentos. As primeiras reduções vão ocorrer com massas instantâneas, pães e bisnaguinhas, a partir de 2012.
Segundo reportagem do O Estado de S. Paulo, massas instantâneas deverão ser produzidas a partir do ano que vem com teor de sódio 30% menor do que o atualmente apresentado. Pães e bisnaguinhas virão com redução de 10%.
O cronograma prevê diminuição do uso do sódio até 2020. Segundo o Ministério da Saúde, o brasileiro consome, em média, 9,6 gramas diárias de sal. A Organização Mundial da Saúde recomenda que consumo máximo não ultrapasse 5 gramas diárias. O excesso de sal na dieta está associado a maior risco de doenças como hipertensão, problemas cardiovasculares, renais e cânceres.
Atualmente, cada 100 gramas de macarrão instantâneo produzido no Brasil apresenta entre 2.036 e 4.718 miligramas de sódio. No Canadá, a média de sódio é de 926,9 miligramas a cada 100 gramas do produto.
No caso do pão de forma, os índices dos produtos brasileiros também são expressivamente maiores. Enquanto no Canadá a média varia de 361 a 526 miligramas de sódio a cada 100 gramas do alimento, no Brasil, a mesma quantidade do produto traz entre 437 e 796 miligramas
Fonte: http://guiadafarmacia.com.br
A indústria alimentícia e o Ministério da Saúde firmaram ontem um termo de compromisso de redução gradual na quantidade de sódio de 16 tipos de alimentos. As primeiras reduções vão ocorrer com massas instantâneas, pães e bisnaguinhas, a partir de 2012.
Segundo reportagem do O Estado de S. Paulo, massas instantâneas deverão ser produzidas a partir do ano que vem com teor de sódio 30% menor do que o atualmente apresentado. Pães e bisnaguinhas virão com redução de 10%.
O cronograma prevê diminuição do uso do sódio até 2020. Segundo o Ministério da Saúde, o brasileiro consome, em média, 9,6 gramas diárias de sal. A Organização Mundial da Saúde recomenda que consumo máximo não ultrapasse 5 gramas diárias. O excesso de sal na dieta está associado a maior risco de doenças como hipertensão, problemas cardiovasculares, renais e cânceres.
Atualmente, cada 100 gramas de macarrão instantâneo produzido no Brasil apresenta entre 2.036 e 4.718 miligramas de sódio. No Canadá, a média de sódio é de 926,9 miligramas a cada 100 gramas do produto.
No caso do pão de forma, os índices dos produtos brasileiros também são expressivamente maiores. Enquanto no Canadá a média varia de 361 a 526 miligramas de sódio a cada 100 gramas do alimento, no Brasil, a mesma quantidade do produto traz entre 437 e 796 miligramas
Fonte: http://guiadafarmacia.com.br
Uso indevido de medicamentos enfraquece luta contra doenças .
OMS promove ação contra
No dia Mundial da Saúde, a OMS lançou a campanha "Sem ação hoje, sem cura amanhã", de combate à resistência de bactérias a medicamentos. Segundo reportagem do Globo Online, a organização alertou que o uso indiscriminado de antibióticos enfraquece a luta global contra a tuberculose e a malária, avisando sobre um possível retorno dessas doenças aos níveis de antes do desenvolvimento das drogas para tratá-las.
Estima-se que cerca de 440 mil novos casos de tuberculose multirresistente tenham sido relatados no último ano em aproximadamente 60 países. Ao mesmo tempo, outras doenças antigas estão aumento a possibilidade de não haver cura, disse Shin Young-soo, diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, num comunicado.
Ainda segundo a publicação, ele também pediu que os 193 Estados membros da organização se comprometam em empregar recursos e adotar políticas para lutar contra o problema de resistência a medicamentos.
Além da tuberculose, a OMS disse que a luta contra a malária está sendo dificultada pelo surgimento da resistência à droga que combate a doença. Da mesma forma, o tratamento de gonorreia é ameaaçado pelo crescimento da resistência, e a OMS informou que superbactérias adquiridas em hospitais, resistentes aos principais antibióticos, estão se tornando cada vez mais frequentes.
Fonte:http://guiadafarmacia.com.br
Fatia da Drogasil é vendida em leilão .
Em um leilão na bolsa ontem, 4,24% do capital da rede de farmácias Drogasil foi colocado à venda. A empresa informou que o acionista não era controlador, mas integrante de seu conselho de administração.
Segundo reportagem do Valor Econômico, o valor sugerido estava abaixo do fechamento do dia anterior, a R$ 12,90. Durante o leilão, segundo operadores, a demanda pelos papéis foi forte. De acordo com informações da BM&FBovespa, a operação foi finalizada com a venda de 8,2 milhões de ações, cada uma a R$ 12,60 - valor 0,8% acima do preço inicial. O leilão movimentou R$ 103,417 milhões e concentrou praticamente todo o giro financeiro de Drogasil ontem, de R$ 105,9 milhões.
No mercado, a avaliação era que um dos integrantes da família que fundou a Drogasil vendeu um pedaço de sua participação.
Segundo reportagem do Valor Econômico, o valor sugerido estava abaixo do fechamento do dia anterior, a R$ 12,90. Durante o leilão, segundo operadores, a demanda pelos papéis foi forte. De acordo com informações da BM&FBovespa, a operação foi finalizada com a venda de 8,2 milhões de ações, cada uma a R$ 12,60 - valor 0,8% acima do preço inicial. O leilão movimentou R$ 103,417 milhões e concentrou praticamente todo o giro financeiro de Drogasil ontem, de R$ 105,9 milhões.
No mercado, a avaliação era que um dos integrantes da família que fundou a Drogasil vendeu um pedaço de sua participação.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Filhos de mulheres acima de 40 são mais saudáveis, diz estudo
Pesquisa feita com 38 mil crianças britânicas comprovou que mães mais velhas cuidam melhor da saúde dos bebês
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Crianças de mães mais velhas sofreram menos acidentes e apresentaram menos problemas de saúde
Segundo a pesquisa - feita com 38 mil crianças - bebês nascidos de mães mais velhas tendem a sofrer menos acidentes até os 5 anos.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Crianças de mães mais velhas sofreram menos acidentes e apresentaram menos problemas de saúde
Segundo a pesquisa - feita com 38 mil crianças - bebês nascidos de mães mais velhas tendem a sofrer menos acidentes até os 5 anos.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Chocolate faz bem, mas sem exageros
Benefícios diminuem quanto maior o exagero. Especialistas afirmam que o mais indicado é comprar ovos menores e de melhor qualidade
Nos supermercados, olhar para cima começa a se tornar um hábito entre crianças e adultos. Ao passar por corredores repletos de ovos de Páscoa pendurados, não tem como não ceder à tentação de levar para casa o seu chocolate predileto em tamanho família. Para especialistas, o alimento faz bem, mas com moderação.
A publicitária e bailarina Anna Paula Maranhão, de 30 anos, conhece bem sua “patologia”: ela é viciada em chocolate, principalmente nos efeitos do doce no seu organismo. “Ele causa uma euforia e acaba com todos os meus problemas”, brinca ela, que come pelo menos um tabletinho diário, depois do almoço. Mas Anna espera a Páscoa para botar para quebrar. “Eu vou comprar ovos para mim, ganhar outros, mas eles não vão durar. Aliás, não entendo como alguém consegue fazer os ovos durar todo o ano.” Quase sempre sua escolha recai sobre o chocolate com 50% de cacau: “É mais saudável!”, diz ela.
Anna está certa. Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez Duarte, o ideal na Páscoa seria que as pessoas se satisfizessem com chocolates com mais cacau, mas em quantidades menores. “Os doces com mais cacau saciam rapidamente, e dificilmente você irá comer tudo em um dia”, diz ela, que é diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Presentear com ovos e cestas gigantescas não faz bem nem para o bolso, nem para a saúde caso o presenteado queira comer tudo de uma vez. Para as crianças, o ideal seria dar um ovo pequeno acompanhado de um brinquedo. “Muitas vezes elas gostam de abrir para ver o que tem dentro, não de ficar devorando chocolate, e quem acaba comendo tudo são os pais”, diz.
O fascínio que o chocolate causa tem explicação científica. O segredo dos benefícios do chocolate está na teobromina, um composto fitoquímico que, como a cafeína e outros alcaloides, atua estimulando o sistema nervoso central e o músculo cardíaco, como explica a engenheira de alimentos Laura Beatriz Karam, professora do curso de Engenharia de Alimentos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). “O consumo moderado melhora o desempenho no trabalho e nos estudos, mas a alta ingestão causa irritabilidade, insônia e distúrbios gastrointestinais, por isso, chocolates e achocolatados devem ser evitados para bebês e controlados para crianças”, diz ela, que cita outro componente benéfico dos chocolates: os flavonoides atuam como antioxidantes e estão presentes também em chás (verde e preto), uvas vermelhas, vinho tinto e café.
Fisiologicamente, o chocolate estimula a liberação de serotonina pelo organismo. Mesmo em pequenas quantidades, segundo a nutróloga Marcella Garcez Duarte, a reação química ocorre – e também passa –, em poucos segundos, o que justifica a vontade de continuar comendo. “Todo doce realiza este processo, o que pode ser um problema no caso do chocolate ao leite, que tem uma grande quantidade de açúcar e calorias, uma bomba para quem tem diabete, dislipidemia ou facilidade para engordar”, diz.
Segundo o chefe do Serviço de Neurologia do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC), Pedro André Kowacs, tanto os alcaloides quanto os flavonoides contidos no chocolate melhoram a função neural e o desempenho cerebral, conforme afirmam pesquisas recém-publicadas sobre a influência do consumo do doce em funções visuais e cognitivas. “Além disso, o açúcar contido no chocolate serve como combustível das células cerebrais, o que explica em parte porque as pessoas têm tanta vontade de comer chocolate”, diz. O neurologista assinala que o sabor e aroma complexos e agradáveis ao paladar também fazem do chocolate uma tentação.
Segundo ele, a compulsão por chocolate pode fazer parte de uma desordem alimentar, como a bulimia, de uma oralidade exacerbada, de uma compulsão específica, ou simplesmente derivar de um gosto exagerado pelo doce. “Quando ela oferece riscos à saúde como no caso de diabéticos e obesos, a compulsão pode e deve ser tratada – e curiosamente, tem sido utilizada nesses casos a mesma medicação com a qual se trata o alcoolismo (cloridrato de naltrexona), embora as evidências ainda sejam experimentais”, diz ele, que assinala que há evidências recentes, mas ainda frágeis, de que o chocolate escuro pode baixar a pressão arterial e diminuir o risco cardiovascular.
Exagero
Na Páscoa, é comum as pessoas se esbaldarem de chocolate, o que pode causar problemas pontuais tanto em crianças quanto em adultos. A sobrecarga de gordura e açúcar desequilibra o aparelho digestivo e pode causar agitação, enjoos, náuseas, diarreias e problemas gastrointestinais. “O adulto deve controlar o consumo, não é correto deixar uma cesta nas mãos de uma criança de 2, 3 anos. O chocolate deve ser dado gradativamente: o ideal é comer 25g ao dia, o que dá uma fileira de quadradinho de um tablete grande”, diz Marcella.
Benefícios
Chocolate branco
Só tem o lado ruim dos chocolates, como ser extremamente calórico, doce e com gordura hidrogenada, o que dá a consistência durinha, mas que resulta em gordura trans. “Composto de manteiga de cacau, leite em pó e açúcar, para quem tem problemas de peso, diabete e colesterol, o branco é a pior escolha, e não tem os benefícios do chocolate preto”, diz a nutróloga Marcella Duarte.
Saiba mais
Mitos e verdades sobre o chocolate
As barrinhas viciam?
Não, o chocolate não causa dependência. O vínculo que a pessoa tem com o chocolate é emocional, mas ele pode se tornar uma compulsão alimentar.
Dá acne?
O chocolate não é o causador. Apesar de o excesso de gordura e açúcar poder propiciar o aumento dela, o que a desencadeia são transtornos metabólicos ou hormonais, e ainda o emocional.
Se a pessoa tiver uma alimentação desequilibrada, só com itens gordurosos, o chocolate é apenas um fator a mais. O chocolate com mais cacau, pelo contrário, tem antioxidantes que ajudam a proteger a pele.
Artesanais têm a validade dos industrializados?
O melhor é ficar de olho na validade e consumir esses produtos em até um mês. Escolha apenas produtos com validade expressa. Os industrializados costumam ter validade média de um ano.
Quando ficam brancos estão estragados?
Quando você abre um ovo de Páscoa e ele está branco, isso não quer dizer que ele está estragado, mas é sinal de que o chocolate derreteu, amoleceu e endureceu de novo. O ideal é estocar seus chocolates em lugares sem variação de temperatura.
Mulheres gostam mais de chocolate?
Na tensão pré-menstrual, a produção de serotonina – responsável pela sensação de prazer – diminui. As mulheres neste período têm maior vontade de comer chocolate, porque ele estimula mais rapidamente a liberação desta substância.
Fonte: Gazetadopovo.com.br
Otimismo não cura, mas ajuda, dizem especialistas
Ter pensamento positivo, seguir as recomendações médicas à risca e acreditar na recuperação, como fez o ex-vice-presidente José Alencar, é a chave para manter a qualidade de vida
Na última semana, a morte do ex-vice-presidente José Alencar pôs fim a treze anos de luta contra um sarcoma – tipo de câncer que afeta o abdome –, mas não diminuiu o exemplo de superação dele frente à doença. Otimista, Alencar passou por todo o tratamento tentando demonstrar bom humor e ressaltando a esperança na cura. Para muitos, ficou a lição de que pensamento positivo faz uma diferença e tanto na luta contra a doença. Mas será que faz mesmo?
“Com certeza”, responde a psicóloga clínica do Hospital Erasto Gaertner Iolanda de Assis Galvão. Segundo ela, o otimismo é imprescindível para lidar com doenças graves – em especial, o câncer –, mas não é suficiente para alcançar a cura. “Ele é bom quando o paciente, por acreditar na recuperação, luta para se livrar do problema, aceita melhor os procedimentos médicos e se preocupa em seguir à risca os tratamentos.”
A vantagem é que ser otimista atua de maneira eficiente no organismo, rendendo uma resposta fisiológica que ajuda na recuperação. Ter uma atitude positiva em relação à vida faz com que haja maior liberação de endorfina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar, melhora o humor, fortalece o sistema imunológico e aumenta a resistência do organismo a doenças oportunistas que comprometem o tratamento, como pneumonia e infecções.
Os otimistas também saem na frente durante o tratamento porque não se isolam, prezam pela continuidade de uma rotina que envolva os amigos e familiares e costumam falar abertamente sobre o problema, o que torna a recuperação menos atribulada. “Muitos pacientes interrompem a luta pela própria vida por causa do problema, deixam de conviver com as pessoas que amam, se blindam para não falar sobre o assunto e passam o resto do tempo só remoendo a tristeza de ter câncer ou outra doença, o que dificulta todo o processo de recuperação ou de ter qualidade de vida”, explica o médico oncologista do Hospital Erasto Gaertner José Clemente Linhares.
Para a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman, outro hábito que colabora para a recuperação é manter a fé. “Em muitos casos, a espiritualidade é o que dá sentido à vida, porque move o paciente a manter a esperança e ter vontade de sobreviver. Mesmo pesquisas científicas mostram que ter fé não cura o paciente, mas, assim como o otimismo, o ajuda a ficar mais confiante e a combater a doença de forma mais incisiva.”
E os benefícios podem ser vistos até quando a doença está em estágio terminal ou mesmo quando não há mais chances de cura. “Há muitos pacientes com doenças crônicas degenerativas que não desistem e, mesmo próximos do fim, encaram a situação com muita coragem, prezando por aproveitar o seu tempo da melhor forma possível”, comenta Linhares.
Os especialistas, porém, recomendam que o pensamento positivo seja sempre acompanhado por disciplina para seguir as orientações médicas à risca. “Todo excesso é ruim. Há casos em que a pessoa se sente tão confiante que acha que vai melhorar sem precisar de tratamento, então negligencia os cuidados com a saúde, o que é muito perigoso”, adverte Iolanda.
Com bom humor e sem falsas esperanças
Mesmo o otimismo fazendo bem, os especialistas dizem que os pacientes não precisam se pressionar para estar bem-humorado sempre. “É comum que um dia ou outro a pessoa fique insegura e sinta-se triste e desmotivada. O problema é quando este sentimento é um estado permanente”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz de Camargo Barros.
É importante também que o paciente, seus familiares e amigos evitem falsas esperanças. “Se a doença é terminal, o paciente deve se sentir incentivado a lutar da maneira que é possível, se conformar com o que não pode mudar, minimizar os processos de dor e permanecer motivado a viver bem. Se ele não pode ter a cura, que tenha qualidade de vida”, diz a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
Na última semana, a morte do ex-vice-presidente José Alencar pôs fim a treze anos de luta contra um sarcoma – tipo de câncer que afeta o abdome –, mas não diminuiu o exemplo de superação dele frente à doença. Otimista, Alencar passou por todo o tratamento tentando demonstrar bom humor e ressaltando a esperança na cura. Para muitos, ficou a lição de que pensamento positivo faz uma diferença e tanto na luta contra a doença. Mas será que faz mesmo?
“Com certeza”, responde a psicóloga clínica do Hospital Erasto Gaertner Iolanda de Assis Galvão. Segundo ela, o otimismo é imprescindível para lidar com doenças graves – em especial, o câncer –, mas não é suficiente para alcançar a cura. “Ele é bom quando o paciente, por acreditar na recuperação, luta para se livrar do problema, aceita melhor os procedimentos médicos e se preocupa em seguir à risca os tratamentos.”
A vantagem é que ser otimista atua de maneira eficiente no organismo, rendendo uma resposta fisiológica que ajuda na recuperação. Ter uma atitude positiva em relação à vida faz com que haja maior liberação de endorfina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar, melhora o humor, fortalece o sistema imunológico e aumenta a resistência do organismo a doenças oportunistas que comprometem o tratamento, como pneumonia e infecções.
Os otimistas também saem na frente durante o tratamento porque não se isolam, prezam pela continuidade de uma rotina que envolva os amigos e familiares e costumam falar abertamente sobre o problema, o que torna a recuperação menos atribulada. “Muitos pacientes interrompem a luta pela própria vida por causa do problema, deixam de conviver com as pessoas que amam, se blindam para não falar sobre o assunto e passam o resto do tempo só remoendo a tristeza de ter câncer ou outra doença, o que dificulta todo o processo de recuperação ou de ter qualidade de vida”, explica o médico oncologista do Hospital Erasto Gaertner José Clemente Linhares.
Para a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman, outro hábito que colabora para a recuperação é manter a fé. “Em muitos casos, a espiritualidade é o que dá sentido à vida, porque move o paciente a manter a esperança e ter vontade de sobreviver. Mesmo pesquisas científicas mostram que ter fé não cura o paciente, mas, assim como o otimismo, o ajuda a ficar mais confiante e a combater a doença de forma mais incisiva.”
E os benefícios podem ser vistos até quando a doença está em estágio terminal ou mesmo quando não há mais chances de cura. “Há muitos pacientes com doenças crônicas degenerativas que não desistem e, mesmo próximos do fim, encaram a situação com muita coragem, prezando por aproveitar o seu tempo da melhor forma possível”, comenta Linhares.
Os especialistas, porém, recomendam que o pensamento positivo seja sempre acompanhado por disciplina para seguir as orientações médicas à risca. “Todo excesso é ruim. Há casos em que a pessoa se sente tão confiante que acha que vai melhorar sem precisar de tratamento, então negligencia os cuidados com a saúde, o que é muito perigoso”, adverte Iolanda.
Com bom humor e sem falsas esperanças
Mesmo o otimismo fazendo bem, os especialistas dizem que os pacientes não precisam se pressionar para estar bem-humorado sempre. “É comum que um dia ou outro a pessoa fique insegura e sinta-se triste e desmotivada. O problema é quando este sentimento é um estado permanente”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz de Camargo Barros.
É importante também que o paciente, seus familiares e amigos evitem falsas esperanças. “Se a doença é terminal, o paciente deve se sentir incentivado a lutar da maneira que é possível, se conformar com o que não pode mudar, minimizar os processos de dor e permanecer motivado a viver bem. Se ele não pode ter a cura, que tenha qualidade de vida”, diz a psicóloga do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Bianca Oigman.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
terça-feira, 5 de abril de 2011
O Segredo da Atitude
Por Robert J. Tamasy
“Você tem exatamente a atitude correta para lidar com esta situação.” “Você precisa fazer alguma coisa a respeito de sua atitude. Ela é horrível!” As duas afirmações são extremas. Mas realisticamente que diferença nossa atitude faz no desempenho das responsabilidades diárias? Se fomos devidamente treinados, possuímos habilidade e experiência necessárias e temos oportunidades, o sucesso não devia estar ao alcance de todos? Não necessariamente! Um pode obter sucesso e o outro fracassar. Onde reside a diferença? Ela se resume numa palavra: atitude.
O escritor Charles Swindoll afirmou: “Atitude é dez porcento aquilo que nos acontece e noventa porcento a forma como reagimos. ”Viktor Frankl, neurologista e psicólogo austríaco, que escreveu acerca da sobrevivência nos campos de concentração nazistas, atribuiu sua habilidade em permanecer vivo à “escolha que uma pessoa faz em determinadas circunstâncias”.
Médicos concordam que a atitude do paciente – mais que a qualidade dos serviços de saúde– pode ser fator decisivo para recuperação de graves cirurgias ou ao lidar com doenças graves. Atitude positiva e otimista é tão importante quanto a cirurgia ou a medicação. Há mais de quatro anos passei por uma cirurgia de coração aberto. Decidi que se sobrevivesse faria tudo o que fosse preciso, incluindo o árduo processo de reabilitação, para recuperar-me completamente. Até hoje aquela decisão tem sido muito importante para minha restauração e boa saúde.
Apliquemos atitude ao trabalho. Seja em novo emprego ou nova tarefa, começar com entusiasmo, determinado a aprender o que for preciso para dominar o processo, disposto a confrontar e vencer obstáculos, a possibilidade de êxito será elevada. Não significa que o trabalho será fácil e nem apresentará desafios. Mas otimismo e confiança definitivamente influenciarão o resultado.
Vejamos alguns princípios das Escrituras Sagradas que oferecem recursos para uma atitude adequada:
Valorize o positivo e não o negativo. Vivemos cercado por más notícias, em que o desencorajamento e desespero espreitam a cada esquina. Para combater isso precisamos nos concentrar naquilo que traz esperança. “...Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Busque sabedoria. Ás vezes as circunstâncias nos deixam perplexos, incapazes de determinar o que fazer ou o curso a seguir. Deus promete dar-nos direção. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5).
Descubra o plano perfeito mesmo na adversidade. Há dificuldades e calamidades que desafiam as explicações. Aqueles, porém, que confiam em Deus, têm a segurança de que Ele conhece os problemas e os usará para Seus divinos propósitos. “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito”
(Romanos 8.28).
Próxima semana tem mais!
________________________________________
Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
________________________________________
MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2009 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL - E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, inglês, italiano e japonês.
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Somos contra o SPAM na rede e em favor do direito à privacidade. Esta mensagem não é considerada SPAM, pois o remetente está identificado, o conteúdo claramente descrito e com a opção de exclusão de seu e-mail. Para exclusão do seu nome de nossa lista de mailing , por favor, envie um email para liong@cbmc.org.br escrevendo "REMOVER" no campo de assunto.
________________________________________
Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Você é alguém em quem predomina atitude positiva ou sempre esta à espera de algo negativo? Em outras palavras, você é do tipo “copo meio cheio” ou “copo meio vazio”?
2. Você ou alguém que trabalha com você mantém atitude otimista e positiva que contagia? Conhece quem sempre aparenta atitude negativa? Que impacto elas exercem nos demais?
3. Acha que o conceito de lidar com os desafios tendo uma atitude esperançosa e positiva, pode realmente fazer diferença?
4. Concorda que relacionamento com Deus pode ajudar a estabelecer e manter uma atitude positiva?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Jeremias 29.11; 33.3; Romanos 5.1-5; Efésios 3.20; Tiago 1.2-8; I João 4,4.
“Você tem exatamente a atitude correta para lidar com esta situação.” “Você precisa fazer alguma coisa a respeito de sua atitude. Ela é horrível!” As duas afirmações são extremas. Mas realisticamente que diferença nossa atitude faz no desempenho das responsabilidades diárias? Se fomos devidamente treinados, possuímos habilidade e experiência necessárias e temos oportunidades, o sucesso não devia estar ao alcance de todos? Não necessariamente! Um pode obter sucesso e o outro fracassar. Onde reside a diferença? Ela se resume numa palavra: atitude.
O escritor Charles Swindoll afirmou: “Atitude é dez porcento aquilo que nos acontece e noventa porcento a forma como reagimos. ”Viktor Frankl, neurologista e psicólogo austríaco, que escreveu acerca da sobrevivência nos campos de concentração nazistas, atribuiu sua habilidade em permanecer vivo à “escolha que uma pessoa faz em determinadas circunstâncias”.
Médicos concordam que a atitude do paciente – mais que a qualidade dos serviços de saúde– pode ser fator decisivo para recuperação de graves cirurgias ou ao lidar com doenças graves. Atitude positiva e otimista é tão importante quanto a cirurgia ou a medicação. Há mais de quatro anos passei por uma cirurgia de coração aberto. Decidi que se sobrevivesse faria tudo o que fosse preciso, incluindo o árduo processo de reabilitação, para recuperar-me completamente. Até hoje aquela decisão tem sido muito importante para minha restauração e boa saúde.
Apliquemos atitude ao trabalho. Seja em novo emprego ou nova tarefa, começar com entusiasmo, determinado a aprender o que for preciso para dominar o processo, disposto a confrontar e vencer obstáculos, a possibilidade de êxito será elevada. Não significa que o trabalho será fácil e nem apresentará desafios. Mas otimismo e confiança definitivamente influenciarão o resultado.
Vejamos alguns princípios das Escrituras Sagradas que oferecem recursos para uma atitude adequada:
Valorize o positivo e não o negativo. Vivemos cercado por más notícias, em que o desencorajamento e desespero espreitam a cada esquina. Para combater isso precisamos nos concentrar naquilo que traz esperança. “...Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Busque sabedoria. Ás vezes as circunstâncias nos deixam perplexos, incapazes de determinar o que fazer ou o curso a seguir. Deus promete dar-nos direção. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5).
Descubra o plano perfeito mesmo na adversidade. Há dificuldades e calamidades que desafiam as explicações. Aqueles, porém, que confiam em Deus, têm a segurança de que Ele conhece os problemas e os usará para Seus divinos propósitos. “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito”
(Romanos 8.28).
Próxima semana tem mais!
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Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
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Questões Para Reflexão ou Discussão
1. Você é alguém em quem predomina atitude positiva ou sempre esta à espera de algo negativo? Em outras palavras, você é do tipo “copo meio cheio” ou “copo meio vazio”?
2. Você ou alguém que trabalha com você mantém atitude otimista e positiva que contagia? Conhece quem sempre aparenta atitude negativa? Que impacto elas exercem nos demais?
3. Acha que o conceito de lidar com os desafios tendo uma atitude esperançosa e positiva, pode realmente fazer diferença?
4. Concorda que relacionamento com Deus pode ajudar a estabelecer e manter uma atitude positiva?
Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Jeremias 29.11; 33.3; Romanos 5.1-5; Efésios 3.20; Tiago 1.2-8; I João 4,4.
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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