sábado, 27 de fevereiro de 2010

Prozac natural

Estudo recém-publicado confirma, cientificamente, que quem leva a vida com mais bom humor e otimismo tem menos chances de sofrer problemas coronarianos

O fotógrafo Ricardo Crisafulli tem convicção de que bom humor e otimismo são santos remédios: o importante é fazer piadas dos momentos ruins
Pensar positivo, cultivar o otimismo e ser bem-humorado podem parecer conselhos óbvios saídos dos livros de autoajuda. A ciência, contudo, confirma que encarar a vida com mais leveza é, de fato, um santo remédio. Pela primeira vez, uma pesquisa se concentrou na ligação direta entre a felicidade e o risco de desenvolvimento de doenças do coração. O resultado é que os pessimistas têm maior probabilidade de sofrer de problemas coronarianos do que aqueles que sempre têm um sorriso estampado no rosto.
Publicado no periódico European Heart Journal, o estudo analisou por um período de 10 anos 1.739 adultos saudáveis 862 homens e 877 mulheres. No início, enfermeiros avaliaram os riscos cardíacos de cada um dos participantes e, a partir dos testemunhos particulares e dos resultados clínicos, mediram os sintomas de depressão, hostilidade e ansiedade e o grau de expressão das emoções positivas.
Essa última variável é definida como a experiência de emoções prazerosas, como alegria, excitação, entusiasmo e contentamento. Os sentimentos podem ser transitórios, mas geralmente são estáveis e se tornam uma característica da personalidade, principalmente na idade adulta. O que não significa que uma pessoa que geralmente é feliz não possa, ocasionalmente, se sentir ansiosa, com raiva ou deprimida.
Depois de levar em consideração esses fatores, além da idade, do sexo e da predisposição a riscos cardiovasculares, os pesquisadores descobriram que, passada uma década, as pessoas otimistas tinham 22% menos riscos, numa escala de zero a cinco, de sofrerem de problemas cardíacos, comparando-se às que não eram tão bem-humoradas. Houve 145 (8,3%) ocorrências de males como enfartos durante os 10 anos, sendo nove fatais. Isso significa uma taxa de 9,72 eventos por ano em cada mil pessoas. Para ter certeza do efeito pensamento positivo, os médicos ajustaram as variantes. Os otimistas, ainda assim, levaram vantagem em relação aos outros, independentemente de idade, sexo ou predisposição.
Também descobrimos que os participantes que eram otimistas na maior parte do tempo mas, ocasionalmente, sofreram algum sintoma de depressão ao longo da pesquisa, continuavam com baixos riscos durante o período, disse ao Correio a médica Karina Davidson, principal autora da pesquisa. Segundo ela, ainda não se sabe se uma pessoa que já foi vítima de problemas cardiovasculares pode melhorar o estado de saúde caso se torne mais otimista. Mas é bastante interessante pensar que isso seja verdade.

Busca de respostas
De acordo com a pesquisadora, é preciso investigar mais a fundo a relação entre o otimismo e a diminuição de riscos coronarianos. Os cientistas especulam quais os mecanismos possíveis envolvidos nessa relação, como um sono mais tranquilo e a cessação de hábitos maléficos, como o fumo. No estudo, foi verificado que as pessoas mais positivas eram mulheres, não fumantes e possuíam taxas menores de colesterol e pressão arterial.
Há diversas explicações plausíveis. Primeiro, pessoas otimistas podem ter períodos mais longos de relaxamento e descanso. A regulação dos barorreflexos (mecanismos que ajustam a frequência cardíaca) e do sistema nervoso parassimpático pode também ser maior nessas pessoas, comparando-se àquelas com menos positivismo. Segundo, os otimistas podem se recuperar melhor quando expostos a fatores estressantes, e não passar muito tempo os remoendo, coisa que parece estar ligada a danos psicológicos, explica a médica. Ela conta que na Universidade de Cornell há três estudos clínicos a respeito, ainda sendo conduzidos. Também planejamos fazer outro.
O fotógrafo e funcionário público Ricardo Crisafulli, 57 anos, acredita piamente que o otimismo faz bem ao organismo. As doenças chegam a todos sem escolher sexo, raça ou condição social. Existem ricos que morrem de enfarte por perderem dinheiro na bolsa de valores. Existem pobres que morrem de enfarte por não terem o que dar de comida aos filhos. Todavia, rico ou pobre, quando você abraça o otimismo e pensa que as coisas vão melhorar, ainda que você esteja com problemas, você os encara de frente e sem medo, e com a certeza de que são passageiros e de que dias melhores virão?, acredita.
Para ele, além do otimismo, bom humor é fundamental. Embora existam alguns seres humanos que às vezes nos tiram do sério, salutar mesmo é fazer piada dos momentos aparentemente ruins. Pessimismo e mau humor pressionam artérias, veias, músculos e tudo o mais, jura.
O pai de Ricardo morreu de enfarte, mas o fotógrafo não tem qualquer problema cardíaco. A vida de todo mundo é cheia de altos e baixos. Embora eu tenha tido alguns momentos ruins, sempre fui otimista e acreditei que eram apenas momentos. O segredo é acreditar que alguém lá em cima gosta da gente e que não vai deixar de nos amparar sempre, brinca.

Convidado a comentar em um editorial o trabalho de Karina Davidson, o médico Bertran Pitt, da Universidade de Michigan, mostrou-se animado com a pesquisa. A relação entre doenças cardiovasculares e depressão já foi estudada em pesquisas preliminares, que mostraram que as pessoas deprimidas têm um risco muito maior de ter problemas cardíacos, e o uso de antidepressivos não parece mitigar esses riscos, escreveu, no artigo.
Novos tratamentos para aumentar as emoções positivas têm um potencial excitante para novas abordagens nas terapias com pacientes de doenças cardíacas e que desenvolvem depressão, disse Pitt ao Correio. Se as observações e as hipóteses levantadas por (Karina) Davidson estimularem mais investigações sobre o efeito do otimismo na diminuição de riscos cardiovasculares, talvez seja tempo para todos nós começarmos a sorrir.
Também descobrimos que os participantes que eram otimistas na maior parte do tempo mas, ocasionalmente, sofreram algum sintoma de depressão ao longo da pesquisa, continuavam com baixos riscos durante o período

Karina Davidson, principal autora do estudo

Comprovação científica

Veja o que dizem outras pesquisas sobre a relação do otimismo com o bem-estar do corpo e da mente:

Ao analisar as taxas de mortalidade e de incidência de doenças crônicas em 100 mil mulheres com mais de 50 anos, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh constataram que as otimistas tinham 14% menos probabilidade de morrer de doenças gerais e 30% menos possibilidade de falecer devido a problemas cardíacos. Elas também têm menor tendência ao diabetes, à hipertensão e ao tabagismo. Já as que costumam encarar a vida de forma negativa tinham 23% mais chances de morrer em decorrência de câncer.
Segundo pesquisadores da Universidade do Texas, os otimistas têm menos probabilidade de sofrer debilidade mental ao envelhecer. Foram analisados 1.558 idosos, sendo que os bem-humorados apresentaram menores taxas de demência. O estudo foi publicado no jornal Psychology and Aging.

Um estudo do Instituto Defland de Saúde Mental, da Holanda, estudou 545 homens entre 64 e 84 anos, que foram acompanhados por 15 anos. Eles constataram que os que se diziam otimistas tinham 55% menos chances de morrer de derrame cerebral inclusive os participantes que possuíam fatores de risco, como tabagismo e histórico familiar desfavorável.

Na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, os pesquisadores descobriram que uma determinada região do cérebro associada a emoções negativas enfraquece o sistema imunológico. Nos menos otimistas, a parte frontal direita do córtex cerebral tem maior atividade, o que prejudica a produção dos neurotransmissores.

Um estudo do Instituto Nacional do Câncer mostrou que mulheres vítimas do câncer de mama que enfrentam a doença com mais otimismo produzem substâncias capazes de eliminar as células do tumor. Nas mulheres que pensaram positivo, o índice de produção dessa substância foi de 19%. Já nas pessimistas, a taxa caiu para 8,5%.

De acordo com uma pesquisa publicada no periódico Circulation, da Associação Cardíaca Norte-americana, mulheres na pós-menopausa que são otimistas correm menos riscos de sofrer de doenças cardíacas e de morrer por outras causas, como o câncer. Foram avaliadas 7.253 mulheres que, no início da pesquisa, eram saudáveis. Depois de oito anos, verificou-se que as mais otimistas tiveram índices menores de doenças do coração (43 contra 60) e que morriam menos de outros males.

Um estudo conduzido por três décadas com 800 pacientes da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, mostrou que os otimistas podem viver até 10 anos mais do que os pessimistas. Além da longevidade, o bom humor afastou o risco de desenvolvimento de doenças coronarianas e circulatórias.

Uma dica: Sorria pois sua saúde agradece

Fonte: Correio Braziliense
Notícia publicada em: 26/02/2010

Diarreia é a segunda maior causa de morte infantil

A cada ano, cinco milhões de crianças no mundo são acometidas de diarréia, das quais 1,6 milhão delas morrem

A cada ano, cinco milhões de crianças no mundo são acometidas de diarreia, das quais 1,6 milhão de crianças morrem - o que significa uma média de 4.900 óbitos por dia e a torna a segunda principal causa de morte na infância, só ficando atrás de infecções respiratórias. De acordo com pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas, divulgada em março de 2009, a falta de água potável e serviço de saneamento são as principais responsáveis pelo registro anual de cinco milhões de casos de diarréia nos países em desenvolvimento.
Uma das complicações mais comuns da diarreia é a desidratação, causada pelos vômitos e a consequente perda de grande quantidade de água e sais minerais. Outra complicação é o impacto negativo sobre a nutrição, como perda de apetite, ocasionando a desnutrição. Alguns medicamentos podem ser utilizados sob orientação médica, entre os quais os probióticos, como a levedura Saccharomyces Boulardii que foi isolado de frutas silvestres tropicais e que possui boa ação no controle da diarreia sem comprometer a eliminação de toxinas.

As informações são da Saúde&Lazer.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O poder da linhaça

A linhaça e suas vantagens

Em resumo a linhaça serve para:
-Rejuvenescedor ótimo
-Baixa de peso
-Ajuda no combate a anemia
-Ajuda no combate ao câncer: de mama, de próstata, de colon, de pulmão, etc...
-Ajuda no combate à acne.
-Ajuda no equilíbrio hormonal, amenizando distúrbios causados pela TPM e menopausa;
-Ajuda na diminuição do risco de aterosclerose;
-Ajuda no controle Diabete - da glicemia
-Diminui os sintomas da menopausa, como: suores, dores de cabeça e insônia;
-O consumo regular de linhaça favorece o controle dos níveis de açúcar no sangue.
-Vitalidade Física
-Sistema Digestivo
-Sistema Nervoso
-Doenças Inflamatórias
-Retenção de Líquidos
-Sistema Imunológico
-Sistema Cardiovascular
-Funcionamento Intestinal
-Para o auxílio na redução de colesterol ruim, dos sintomas de TPM, menopausa
-Para combater a agressividade e a obesidade
-Condições da Pele e do Cabelo

A linhaça é um alimento rico em lignina e fitoestrogênio, substâncias que ajudam na redução do peso. Estudos comprovaram que mulheres que ingerem mais lignina possuem índice de massa corpórea (IMC) menor.
Esta substância ajuda a reduzir o apetite e as células gordurosas.
A lignina é bastante conhecida para ajudar na redução dos tumores da mama.
Foi comprovado que este composto atua na apoptose celular, matando as células defeituosas.
O segredo está na casca da linhaça que é rica em proteínas, minerais e vitaminas.
Entre as vitaminas presentes na linhaça o destaque vai para a vitamina E, que contribui para evitar o envelhecimento precoce.
A linhaça é fonte de ácido graxo ômega-3 e ômega-6, contribuindo para a saúde do coração, auxiliando na redução do colesterol ruim (LDL), responsável pelo entupimento nas artérias.
Por ser fonte de fibras, a linhaça também ajuda o intestino a funcionar melhor.
Se você quer perder peso com saúde acrescente a linhaça nos sucos, iogurtes e leite.
Para aproveitar integralmente os seus nutrientes o ideal é triturá-la.
Evite guardá-la triturada por muito tempo pois ela pode perder os seus nutrientes.
A semente da linhaça pode ser consumida com pães e em saladas, fica uma delícia!
Não adianta consumir linhaça de forma exagerada, o excesso pode prejudicar a membrana das células e interferir na absorção dos nutrientes.
O ideal é consumir duas colheres de sopa de farinha de linhaça ou 2 copinhos de café de linhaça por dia.
Como a linhaça é um dos alimentos mais ricos em fibras, irá ajudar a promover a saciedade já no café da manhã, fazendo com que a pessoa sinta menos fome durante o dia, o que irá fazer com que ela coma menos e consiga emagrecer.
Associada a uma dieta balanceada, com poucas calorias, a linhaça pode ajudar na redução do peso e no controle da hipertensão, diabetes e colesterol elevado.
O ideal é comer o farelo de linhaça, basta bater a linhaça no liquidificador e adicioná-la no iogurte, leite desnatado, suco de fruta ou frutas amassadas. A medida ideal para ser consumida durante o dia são duas colheres de sopa de farinha de linhaça (2 copinhos de café).
Existem dois tipos de linhaça: a dourada e a marrom. A dourada, por ser de países com clima frio, oferece menos risco de ser contaminada pois seu cultivo é feito sem uso de agrotóxicos.
Este motivo faz com que ela se torne bem mais cara: pode chegar ao consumidor pelo triplo do preço da Linhaça marrom, que é produzida no Brasil. Segundo os nutricionistas, existem suspeitas de que alguns tipos de linhaça marrom poder estar contaminadas com cádmio, exatamente por causa do uso de defensivos agrícolas. O fato de tostar a semente de linhaça no forno antes de ser consumida, pode até ser útil apenas para acabar com os fungos - que têm preferência por grãos integrais - , mas não é capaz de eliminar a contaminação.
É recomendado que na hora da compra, escolha sementes que venha devidamente embaladas, por demonstrarem mais cuidado na produção, embalagem e distribuição do produto. Apesar disso tudo, nutricionistas dizem que o ideal é consumir a Linhaça dourada, que oferece menos risco.

Exemplo de um cardápio:

Café da manhã: Vitamina de frutas ou iogurte com 1 colher de farelo de linhaça.
Lanche: Entre o café da manhã e o almoço tome muita água e coma uma fruta ou uma barra de cereais.
Almoço: Consuma saladas temperadas com limão, carnes grelhadas ou cozidas (dê preferência as brancas), legumes crus ou cozidos no vapor, arroz integral e grãos cozidos (feijão, por exemplo). Uma outra opção é fazer um sanduíche com pão integral (com linhaça) com uma cenoura ralada, alface e peito de frango grelhado.
Lanche da tarde: Coma uma porção de gelatina, fruta fresca, seca ou em calda (sem a calda).
Jantar: Você pode substituir o jantar pela vitamina de frutas com 1 colher de sopa de farelo de linhaça ou por iogurte com a mesma quantidade de linhaça (moída) .
Antes de dormir, se estiver fome, tome um copo de leite de soja com biscoito integral, iogurte ou fruta.
Procure sempre comer nos horários certos, mesmo se não estiver com fome. É normal que você sinta mais sede do que o habitual, tome muita água, isto irá fazer com que você sinta menos fome.
Antes de iniciar a sua dieta se pese e anote o peso, faça isso a cada 15 dias, sempre no mesmo horário. Crie uma meta, a quantidade de peso de deseja perder e siga em frente até atingir o seu objetivo.
Mas lembre-se, os hábitos alimentares saudáveis devem ser seguidos por toda a vida para manter sempre o seu peso ideal.
É importante se amar mais e ser responsável consigo mesmo.
A atividade física será uma grande aliada na perda e manutenção do peso ideal.
Faça caminhadas, suba de escada ao invés de ir de elevador, crie uma rotina de atividades em sua vida. Comece devagar com atividades leves e moderadas.

Uma boa noite de sono e evitar ficar estressado também ajuda muito!

Procure um farmacêutico ou nutricionista para mais informações

Fonte: dietalight.net
Veja trecho reportagem Globo Reporter

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dicas contra o estresse

Veja esse incrível vídeo com dicas para vencer o estresse:



Estresse no trabalho ?

Dicas, motivação:



As minhas atitudes determinarão que eu serei, é tolice querer novos resultados, fazendo as mesmas coisas, portanto tenha atitude pois você consegue.

Sobre Ele tua ansiedade - Tatiana Malafaia


"Lança sobre Ele tua ansiedade, pois de tua vida irmão e do teu coração, Deus cuida de verdade..."

Apenas veja e reflita

Benefícios do Barbatimão


Pesquisadores brasileiros confirmaram que esta árvore é capaz de matar bactérias, brecar inflamações e acelerar a cicatrização
Foram os índios que perceberam o potencial da casca dessa árvore. Não para comer - seu gosto, assim como o de uma banana verde, dá aquela sensação desagradável de amarrar a boca. Daí o nome yba timó, na língua indígena sinônimo de "árvore que aperta". Foi essa mesma adstringência que tornou a planta um item indispensável do kit de primeiros socorros dos pajés.
O que eles sabem há tempos hoje está comprovado por pesquisas brasileiras: o barbatimão é um excelente cicatrizante e um poderoso agente contra bactérias, inflamações e até úlceras.
No ano passado, o farmacêutico João Carlos Polazzo de Mello concluiu uma longa pesquisa na Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Ele comprovou, em ratos, os efeitos do barbatimão propagados popularmente. "Antes, existia somente um trabalho, feito em Araraquara, que testou as propriedades da casca junto com a calêndula", conta.
Polazzo de Mello separou 48 roedores em dois grupos. Em cada um dos animais, fez duas feridas. No primeiro grupo, uma delas foi tratada com um creme sem efeito, chamado de pomada de base, enquanto na outra foi passado nebacetim, que, nas farmácias, é o cicatrizante campeão de vendas. Nos ratos do segundo grupo, um machucado também foi tratado com a pomada de base, mas o outro, com o extrato do barbatimão.
Durante 21 dias, o tempo normal de uma boa cicatrização, o farmacêutico mediu o diâmetro da ferida, analisou a formação de uma nova pele, novos capilares sangüíneos e o número de células de defesa. Resultado final dessa trabalheira toda: o barbatimão foi mais eficiente que o nebacetim em todos os aspectos analisados.
Um outro estudo, feito na Universidade Federal de Pernambuco, também demonstrou que a planta pode reparar o tecido danificado de ratos. "Essa propriedade se deve aos taninos presente na casca", afirma Adriana Karla de Lima, realizadora da pesquisa. "Por serem adstringentes, eles eliminam a água de dentro das células, provocando uma contração das fibras. Isso facilita a cicatrização e diminui as hemorragias", explica o biomédico Sergio Francesquini, de São Paulo.

Nomes populares: barbatimão, uabatimó, paricarana, casca da mocidade
Nome científico: Stryphnodendron adstringens
Parte ativa: a casca do tronco, a partir de 10 centímetros do chão.
Origem: das 26 espécies dessa árvore, 25 são nativas do Brasil.
Características: cresce no cerrado, de maneira isolada, ou seja, nunca se encontram várias árvores juntas. O fruto é uma vagem que nasce diretamente no caule e o grão tem a forma parecida com a do feijão

Leia artigo em pdf: http://www.pec.uem.br/dcu/VII_SAU/Trabalhos/Resumos/PEREIRA,%20Lucieni%20Christina%20Marques%20da%20Silva.pdf

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pesquisa aponta perfil dos Usuários de Anabolizantes em São Paulo

Os substitutos sintéticos do hormônio masculino testosterona, popularmente conhecidos como anabolizantes, promovem o crescimento dos músculos esqueléticos - efeito anabólico - e o desenvolvimento das características sexuais masculinas - efeito androgênico. Daí, também advém o nome esteróides anabolizantes androgênicos (EAA). Terapeuticamente, são utilizados em várias patologias e, com maior freqüência, em pacientes com deficiência de testosterona. Essas drogas vêm sendo utilizadas de forma abusiva, principalmente por adolescentes do sexo masculino que buscam a "construção" do corpo e o ganho de força, o que supostamente melhoraria seu desempenho físico.
No Brasil, há poucos dados sobre a utilização indevida de anabolizantes. O que se sabia era procedente de relatos na imprensa leiga que levavam a crer no uso abusivo dessas substâncias por brasileiros. A partir dessa constatação, desenvolvemos um estudo por amostragem para conhecer o comportamento de 40 jovens não atletas da cidade de São Paulo, usuários de anabolizantes. Uma abordagem qualitativa permitiu investigar fatores ligados ao consumo dos anabolizantes, possibilitando entendê-los sob a ótica do usuário.
A faixa etária prevalente na amostra situou-se abaixo de 30 anos, constituída na sua imensa maioria por homens (Tabela 1). O uso entre homens é de duas a cinco vezes maior do que entre mulheres. Eles têm escolaridade alta e desempenham funções variadas como instrutor em academias de ginástica, seguranças, atendentes, dançarinos, músicos, vendedores etc. Entre os principais motivos que os levaram a iniciar o uso dos anabolizantes, apontaram a baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento devido a um corpo inadequado e, algumas vezes, a discriminação que sofreram por esses fatores, como ilustra o seguinte comentário: "meu corpo era péssimo, gordo, usava calça 48. Minha primeira namorada aconteceu só com meus 19 anos. Ninguém queria namorar comigo, era uma tristeza, era o gordinho da turma. Eu era assim, desprezado no último... gordo, mole, aquela coisa de molecada."
Conforme relataram, o uso de anabolizante foi iniciado quando ainda eram jovens, em geral tinham menos de 18 anos. Esse primeiro contato aconteceu por meio da academia de ginástica, do instrutor ou de amigos, dos quais souberam dos "benefícios" dos anabolizantes. Citaram a "procura de um corpo adequado" como o motivo do uso. O instrutor da academia de ginástica foi o facilitador para a compra da substância que, aproveitando-se do desconhecimento do comprador, oferecia a droga a preços superiores que outras "fontes", como descreve um dos usuários: "comprei na própria academia, de um instrutor. Inclusive, paguei bem mais caro; hoje em dia não compraria dele, tenho outros acessos por aí".
Os medicamentos mais citados foram os de uso parenteral e disponíveis no mercado brasileiro (Tabela 2). Com alguma freqüência, também utilizaram preparações veterinárias. Deca-Durabolin e Winstrol foram os mais comuns, sendo que essa preferência deu-se unicamente pela indicação de amigos ou instrutores. A declaração a seguir dá uma idéia de como isso acontece: "foi um fisioculturista que me 'receitou'. Ele já fazia uso há sete anos..., entendia muito e eu confiei."
É difícil inferir alguma lógica na posologia recomendada. Observa-se que para um mesmo medicamento há uma grande variação de possibilidades posológicas "criadas" pelo amigo/instrutor, baseando-se no seu "conhecimento" e "experiência". Outro relato a seguir identifica essa situação: "tomei quatro Dequinhas (Deca-Durabolin) de 25 mg em quatro meses."
As doses são muito mais altas do que as recomendada terapeuticamente. Estudos divulgados pela American Medical Association (AMA) apontam que as mesmas podem ser até 100 vezes maiores do que as indicadas. Porém, o receio do desconhecido faz com que, na primeira vez, esses usuários não associem EAA a outras substâncias.
Da primeira vez que utilizaram as susbtâncias, tinham baixo grau de conhecimento sobre os efeitos adversos (Tabela 3). Quase a metade das pessoas pesquisadas na amostra não tinha a menor idéia do que seria administrado e também não se interessou em saber algo a respeito. A alta escolaridade dos entrevistados poderia pressupor um nível de informação adequado sobre EAA. Mas, ao contrário, nem mesmo tiveram curiosidade em ler a bula do medicamento, parecendo que o desinteresse era proposital, principalmente em relação às informações negativas. A frase a seguir descreve bem esse comportamento: "pouca coisa assim, nem sabia e nem queria saber, eu queria crescer". A confiança nos amigos e o fato de os mesmos terem aparência saudável, mesmo fazendo uso de anabolizantes, foram motivos suficientes para a despreocupação. Os que detinham alguma informação sobre os efeitos dos EAA, minimizavam sua gravidade. O usuário a seguir demonstra uma total abstração em relação aos efeitos: "eu sabia pouca coisa, pouquíssima coisa; por exemplo que podia dar câncer no fígado, aumentar a pressão arterial, insônia. Basicamente era só isso que eu sabia."
A negação dos efeitos negativos, característica de usuários de drogas, também foi identificada nos discursos dos entrevistados. As informações parciais sobre os efeitos dos EAA não foram suficientes para inibir seu uso. As informações que enfocam somente o lado negativo, alteraram muito pouco o comportamento dos usuários. Todos tinham expectativas muito positivas sobre o uso de anabolizantes. Ganho de massa muscular, definição de formas e força foram os objetivos mais citados, porém, a maioria não demonstrou entusiasmo com os resultados obtidos. Alguns efeitos colaterais da droga ficaram evidentes mesmo no primeiro ciclo, mascarando ainda mais os resultados esperados.
Mesmo insatisfeitos com os resultados obtidos no primeiro ciclo, continuaram utilizando-os, pois acreditavam que os efeitos "positivos" surgiriam, já que aqueles que recomendaram seu uso apresentavam mudanças em seus corpos. Outros tentaram parar, mas voltaram a consumir tão logo começaram a apresentar perda da massa muscular adquirida. Sobre esse sentimento de perda um dos pesquisados comentou: "eu estava perdendo demais. O que eu consegui, em questão de dois meses, eu estava praticamente sumindo."
Confirmando as observações de Komoroski and Rickert, também foi possível perceber uma insatisfação contínua com o corpo e a busca de um ideal inatingível. "Quando eu tinha 70 quilos, queria chegar nos 80, agora eu quero chegar nos 90. Os caras olham o braço, eu tenho 40 centímetros, mas agora quero 45", declarou um dos usuários.

A segunda vez
Na segunda vez, fizeram uso de anabolizantes por períodos que duraram de seis a 12 semanas, iniciando-o por doses baixas que foram aumentadas ao longo do ciclo (pirâmide). Também associaram vários anabolizantes, em diferentes concentrações e vias de administração (stack), chegando a utilizar até oito EAAs concomitantemente. Entre os ciclos, intercalavam tempo semelhante sem utilizar a droga. Acreditavam que isto daria tempo para o corpo ajustar-se às altas doses e que um período de abstinência garantiria a recuperação do sistema hormonal. Também achavam que a interação de vários EAA produziria um maior efeito no aumento muscular do que aquele obtido individualmente. Tanto o sistema de ciclos, como a pirâmide ou o stack, são teorias empíricas, criadas pelos próprios usuários e que são repassadas aos iniciantes. Também revelaram o aparecimento de efeitos colaterais, alguns graves, sendo os mais citados listados na Tabela 4.
Há na literatura descrição de casos consistentes de associação de comportamento violento com o uso de EAA - efeito mais citado pela amostra. O aumento da agressividade é acompanhado por uma diminuição da tolerância à frustração ou a situações provocativas. Esses efeitos são agravados por um aumento da confiança e do senso de invulnerabilidade que passam a sentir (Levandowski).
A ginecomastia é a conseqüência dos efeitos feminilizantes produzidos pelos estrógenos estradiol e estrona, produtos do metabolismo dos hormônios androgênicos (Wilson et al, 1980). Os níveis de estradiol em usuários que associam vários EAA chegam a ser sete vezes superiores aos níveis normais da fase estrogênica de uma mulher (Alen et al., 1985). O desenvolvimento de mamas em homens nem sempre é totalmente reversível, necessitando, algumas vezes, de remoção cirúrgica (Landry and Primos, 1990). Alguns usuários de EAA utilizam Tamoxifeno - bloqueador de estrógeno - na tentativa de impedir o aparecimento desse efeito.
Não está claro se esse agente é eficaz para esse propósito (Friedl and Yesalis, 1989). O aparecimento desse efeito perturba os usuários, mas o maior transtorno parece ser a possibilidade de parar de usar EAA ou de fazer exercícios físicos, no caso de uma cirurgia. A fala de um usuário traduz esse receio: "A pior coisa que eu tive foi ginecomastia. Todo mundo diz para tomar Novaldex (tamoxifeno). Mas na bula diz que é para ovular. Tem gente que diz que baixa o hormônio feminino, eu não acredito em nada disso, então eu prefiro não tomar. Também não procuro médico. Tenho medo que ele me diga que eu tenho que operar e aí eu vou ter que ficar parado. Eu sou viciado em musculação, não consigo ficar parado, treino todo dia."
Evidências clínicas e experimentais sugerem que os EAA alteram a função imunológica (Grossman, 1985) dos usuários que têm níveis significantemente mais baixos de imunoglobulina, especialmente IgA (Landry and Primos, 1990). Durante as entrevistas, foi possível observar que os voluntários apresentavam algum tipo de queda de resistência: "você fica totalmente desprotegido... peguei um resfriado que não consigo me livrar".
Entre os efeitos dermatológicos, a acne é resultante da estimulação das glândulas sebáceas, mais responsivas na presença de hormônios androgênicos (Johnson, 1990; Landry and Primos, 1990). Perda de cabelo é relatada tanto por homens como mulheres. É consequência da morte dos folículos pela presença de hormônios androgênicos. É uma situação irreversível, muito mais problemática para as mulheres. (Johnson, 1990). "Era eu tomar Durateston e amanhecia todo empipocado, parecia que eu estava com sarampo, principalmente nas costas e peito", relatou um dos entrevistados.
Há também um significante decréscimo do colesterol HDL e um aumento do LDL nos usuários de EAA. Isso os coloca em situação de risco aumentado para doenças cardíacas (Cohen et al., 1988). Os entrevistados (Tabela 4) relataram alterações cardíacas. "Sentia que meu coração disparava quando eu tomava anabolizante, eu percebia uma alteração nos batimentos e uma dor de cabeça insuportável", declarou um deles.
Também perceberam o aparecimento de problemas hepáticos, conforme o exemplo: "fiquei mal, tive problema no fígado. Perdi uns 10 kg e fui internado. Tudo que eu ganhei, perdi por causa desse problema."
São efeitos graves típicos das formas orais dos EAA, os que na posição 17-a são alquilados (ex: Dianabol, Winstrol). Necessitam um intenso metabolismo hepático para serem excretados, causando danos hepatocelulares, os quais resultam num aumento dos níveis das transaminases séricas. Entre outras patologias hepáticas, os EAA estão associados ao desenvolvimento de cistos hepáticos com sangue, os quais podem romper-se causando hemorragia hepática fatal. Além disso, tanto hepatoadenomas como hepatocarcinomas podem surgir em função do uso de EAA. (Johnson, 1990).

Efeitos masculinizantes
Uma grave masculinização pode ocorrer em mulheres como o crescimento de pelos faciais, alopécia, engrossamento da voz, diminuição dos seios, aumento do clitóris, atrofia uterina e irregularidades no ciclo menstrual (Johnson, 1990). Uma usuária fez essa queixa: "minha menstruação ficou atrapalhada. Algumas vezes não vinha."
Os anabolizantes inibem a liberação de hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) da hipófise, podendo resultar em atrofia testicular e diminuição da produção da testosterona natural (Lamb, 1994). Em consequência, também pode ocorrer uma diminuição da produção de esperma. A libido também parece ser alterada (Wilson, 1980). Este parece ser o problema que mais os aflige e em consequência buscam ajuda médica. "Eu tive um atrofiamento do testículo, parei de produzir esperma. Eu ficava com a minha namorada, tudo ía bem, eu sentia desejo, mas na hora de ejacular... era o mínimo, mínimo mesmo. Não saía quase nada. Eu ficava traumatizado. Fui procurar um médico", contou um voluntário.
Os usuários de anabolizantes desenvolvem uma dismorfia corporal. Passam a ter uma imagem distorcida de seu corpo. Acham-se pequenos e franzinos quando, na verdade, são musculosos. Uma personalidade narcisista (Porccerelli and Sandler, 1995), associada a mensagens poderosas da mídia e da sociedade enfatizando uma imagem herculiana, podem ser fatores desencadeantes dessa discrepância entre o que vêm no espelho e o que buscam desesperadamente (Pope et al., 2000b). Ficam de tal forma musculosos, que há uma rejeição dessa silhueta por parte das mulheres. "A mulherada sabe quando o cara toma bomba... têm uns que são fortes e a mulherda faz ironia com eles. Chamam os caras de ridículos, porque pode estar o maior frio e o cara está de camisa regata, dizem que é bombado...", declarou um dos entrevistados.
Essa opinião não os incomoda, continuam querendo um corpo maior e essa decisão é reforçada pela opinião de amigos. Algumas declarações deixaram claro que a opinião dos homens é o que mais os preocupa. Não se percebe nenhuma tendência homossexual por essa preferência, mas um sentimento de competitividade: "as mulheres até olham, mas quem fala mais são os homens. Eles dizem que o meu corpo está ficando legal, mais definido. É sempre bom ouvir...".
A característica de consumo com fins estéticos mascara a possibilidade de ser encarado como abuso. O fato de se constituírem como drogas lícitas gera também um desinteresse das autoridades em coibir seu uso. Informações mais precisas sobre o consumo desses medicamentos deveriam ser disponibilizadas aos jovens, assim como alternativas mais saudáveis de alcançar um corpo adequado. O estereótipo de homem musculoso deveria ter uma abordagem crítica pela mídia, academias e sociedade em geral, de forma a alertar sobre as conseqüências nocivas e a preservar a integridade física e psíquica de jovens que acreditam ser este o referencial de aceitação na sociedade.

TABELA 1 - Perfil sociodemográfico de 40 usuários/ex-usuários de anabolizantes

CARACTERÍSTICA / número
Sexo:
Masculino = 36
Feminino = 04
Idade/anos:
19 - 23 = 17
24 - 28 = 14
29 - 37 = 09
Escolaridade:
1º grau* = 02
2º grau* = 08
3º grau* = 30
Trabalho:
Academia de ginástica = 12
Não trabalha = 07
Outros** = 18
Bico *** = 3


TABELA 2 - Medicamentos mais utilizados

MEDICAMENTO ANABOLIZANTE / PRINCÍPIO ATIVO / FORMA FARMACÊUTICA

Winstrol® / Estanozolol / Injetável
Deca-Durabolin® / Decanoato de Nandrolona / Injetável
Durateston® / Sais de Testosterona** / Injetável
Primobolan® / Acetato de Metenolona / Injetável
Androxon® / Undecanoato de Testosterona / Oral
Hemogenin® / Oximetolona / Oral
Proviron® / Mesterolona / Injetável
Testex® / Cipionato de Testosterona / Injetável
Equipoise®* / Undeciclinato de Boldenona / Injetável
Deposteron® / Cipionato de Testosterona / Injetável
Anavar® / Oxandrolona / Oral

TABELA 3 - Grau de conhecimento sobre os efeitos adversos

Nº de usuários
Nada
Só efeitos positivos 19
Só efeitos negativos 13
Conhecimento adequado 6
Conhecimento adequado 2

TABELA 4 - Efeitos adversos mais citados

NÚMERO DE CITAÇÕES
Nervosismo/Irritação/Agressividade = 24
Problemas hepáticos = 8
Ginecomastia = 5
Problemas cardiovasculares = 5
Efeitos dermatológicos = 5
Problemas sexuais = 3
Diminuição da imunidade = 3
Efeitos masculinizantes em mulheres = 2
Outros (tremor, fome, aumento da temperatura etc) = 7

Fonte: www.cremesp.org.br

Pílula contra ejaculação precoce chega em 2010


O primeiro remédio contra ejaculação precoce está prestes a ser lançado no Brasil. É a dapoxetina (Priligy), da farmacêutica Janssen-Cilag.
A pílula já está sendo vendida na Europa desde maio, e tem sido um verdadeiro sucesso. Ela deve ser usada de forma semelhante ao Viagra: basta ingerir cerca de uma hora antes da relação sexual para retardar o orgasmo.
Boa notícia para um em cada cinco homens. O problema atinge cerca de 20% da população masculina sexualmente ativa, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia.
Os efeitos colaterais, de acordo com a bula, podem ser boca seca, enjoo e dor de cabeça. Mas não pense que esse remédio vai ser uma pílula mágica. Em matéria publicada recentemente no “New York Times”, cientistas norte-americanos criticam o investimento pesado da indústria farmacêutica, que logo transforma distúrbios secundários em doenças.
Eles afirmam que é cedo para trocar outros tratamentos pelo medicamento. A base da crítica está, principalmente, na forma de ação da pílula. Ela atua sobre a serotonina, que é um neurotransmissor.
Essa substância viabiliza a comunicação entre as células do cérebro (neurônios). Quando acontece alguma alteração, a pessoa pode ter depressão ou ejaculação precoce. Acontece que o descontrole sobre a ejaculação geralmente é sinal de algum problema emocional.
Os mais comuns são: ansiedade, estresse, expectativa exagerada em relação ao sexo, nova parceira e insegurança. Por isso, os urologistas geralmente indicam algum tratamento que aborde o aspecto emocional.
“O remédio pode ser uma muleta eficaz e aumentar a autoestima do homem. Mas, na maioria dos casos, é também necessário tratar a ansiedade”, aponta o urologista Archimedes Nardozza, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia.
Não existe duração ideal para a relação
É praticamente impossível saber ao certo por quanto tempo o medicamento prolonga a relação sexual. O ideal é que o homem consiga segurar seu orgasmo até satisfazer a parceira.
Por isso, enfatizam os especialistas, é preciso combinar medicação e terapia sexual. Hoje, o problema da ejaculação precoce é tratada com antidepressivos. Eles atuam no sistema nervoso, reduzindo a ansiedade. Há também cremes vendidos em farmácias e sex shops.
“Não recomendo esses cremes porque eles contêm xilocaína, um anestésico que reduz a sensibilidade da pele. O tiro pode sair pela culatra, já que também diminui a sensibilidade da mulher”, diz Archimedes Nardozza, da Sociedade Brasileira de Urologia.

Fonte: Agência BOM DIA

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Inibidores de bomba de prótons e o risco de infecção pelo Clostridium difficile: novos conhecimentos para compreensão de riscos potenciais

O Clostridium difficile é uma causa altamente prevalente de diarreia infecciosa na comunidade e uma etiologia crescente em pacientes hospitalizados. A taxa de infecção pelo C. difficile aumentou de forma importante, particularmente em indivíduos internados em hospitais, nos quais a incidência da doença vem aumentando para uma taxa de, aproximadamente 25% ao ano desde 2000.
Estimativas atuais são as de que a infecção pelo C. difficile complicam 0,5% a 1,0% e todas as admissões hospitalares. Como muitos pacientes hospitalizados recebem terapia de supressão ácida com inibidor de bomba de prótons (IBP), vários artigos recentes sugeriram uma possível relação causal entre o tratamento com IBP e a infecção por esta bactéria.
A hipótese é de que a redução da secreção ácida pode permitir a ingestão de um agente infeccioso como o C. difficile, que pode, talvez, sobreviver a “primeira barreira de defesa do hospedeiro” – o suco gástrico. A redução da secreção ácida pode facilitar a sobrevivência destas bactérias, potencialmente nocivas, no trato gastrointestinal superior, levando a uma sequela associada à doença.
O estudo retrospectivo de coorte foi realizado em dois hospitais do Canadá. Foram incluídos na análise dados de pacientes que permaneceram hospitalizados por 7 dias ou mais. Variáveis demográficas, exposição ao IBP e outros fatores foram avaliados por análise univariada e multivariada. Dos 14.719 pacientes, 149 (1%) apresentaram um primeiro episódio de infecção pelo C. difficile.
A exposição ao IBP aumentou o risco de infecção por esta bactéria nestes indivíduos (odds ratio [OR] 1,96, intervalo de confiança de 95% [IC] 1,42 – 2,72). Outros fatores de risco foram o uso de anticonvulsivantes, anticoagulantes, drogas contra a osteoporose, antagonistas de receptores de angiotensina II, medicamentos para asma, corticosteróides sistêmicos, hipoglicemiantes, ou antidepressivos.
Adicionalmente, a idade, antidepressivos, duração da internação, e serviço de admissão aumentaram significativamente o OR para risco incremental. O maior risco identificado foi, na verdade, o uso de antidepressivos (OR 2,99, IC 95% 2,16 – 4,15). Através de regressão logística, o número de dias em que se utilizou o IBP foi um importante fator preditor de infecção por C. difficile (OR 1,01/dia, IC 95% 1,00 – 1,02).
Embora tenha ocorrido um aumento, estatisticamente significativo na infecção por C. difficile em pacientes que receberam antibióticos e IBP, o risco absoluto foi modesto, e os autores do estudo sugeriram que os benefícios do tratamento com IBP superam o risco de desenvolver infecção por esta bactéria.

Ponto de vista

Evidentemente, muito se falou a respeito das indicações de IBP e sobre consequências adversas potenciais associadas ao emprego desta medicação. Artigos sugeriram uma relação não apenas entre o uso de IBP e a infecção pelo C. difficile, mas também entre o uso desta classe de drogas e outras sequelas importantes, como a fratura de quadril e carência de vitamina B12. Há também um interesse crescente na possibilidade do tratamento com IBP poder interferir com a atividade antiplaquetária do clopidogrel.
O suposto mecanismo de aumento de infecção pelo C. difficile associada ao emprego de IBP é o efeito de supressão ácida do medicamento. Contudo, há um paradoxo, pois os esporos do C. difficile são resistentes à secreção ácida. Portanto, o mecanismo da associação entre a utilização de IBP e a infecção pelo C. difficile é incerto.
Se a supressão ácida é a verdadeira causa da infecção por esta bactéria em pacientes em uso de IBP, então um maior risco de infecção deveria ser observado em indivíduos com acloridria (ausência de produção de ácido), uma condição associada à anemia perniciosa. Como a anemia perniciosa é um diagnóstico baseado em critérios, estudos retrospectivos poderiam determinar se houve uma associação entre esta doença e a infecção pelo C. difficile.
Tal relação poderia fornecer uma excelente explicação, ou até mesmo o dado essencial, para a hipótese da supressão ácida. Se for evidenciada uma associação entre o estado de acloridria e a infecção pelo C. difficile, a relação entre graus menores de redução de secreção ácida e a infecção poderia ser avaliada posteriormente.
Dados a respeito da utilização de IBP sugerem que um alvo de pH maior que 4 é alcançado por 11 a 14 horas com uma dose diária padrão. Em nenhuma condição o IBP eleva o pH gástrico do paciente para níveis tão atos quanto 7 (coincidindo com a acloridria).
Um estudo de caso controle aninhado a qualquer dos estudos retrospectivos, para incluir pacientes com anemia perniciosa, poderia fornecer evidências necessárias para determinar se a supressão ácida está associada à infecção pelo C. difficile.
Contudo, até hoje, nenhum dos estudos retrospectivos avaliando os efeitos associados aos IBP utilizaram este desenho científico, enfraquecendo consideravelmente as associações relatadas.
Os autores do estudo devem ser parabenizados por reconhecerem o risco potencial relativamente modesto de infecção pelo C. difficile associado ao emprego de IBP. Este evidente baixo risco relativo é notável e deveria ser mantido em perspectiva com o equilíbrio dos riscos e benefícios do tratamento.
É óbvio que se os pacientes não precisam de IBP, estas drogas nunca deveriam ser prescritas. Contudo, dados ainda sugerem que estes medicamentos possuem um benefício significativo para o tratamento de doenças relacionadas à secreção ácida, e são a base das estratégias profiláticas para redução de sangramento de úlceras pépticas ou de estresse associadas ao uso de antiinflamatórios não-esteroidais.
Finalmente, está sendo realizada uma avaliação da veracidade das alegações sobre os efeitos adversos do uso de IBP. A mensagem aos profissionais de saúde é que o equilíbrio entre riscos e benefícios é o conceito fundamental da estratégia de tratamento de qualquer doença. Os estudos epidemiológicos sobre a utilização de IBP que documentam conseqüências adversas potenciais, como a infecção pelo C. difficile, foram defendidos e contestados por outras evidências. [2,3]
O presente estudo sugere que se há um aumento de risco, este é muito modesto. Contudo, a maior mensagem é que dados atuais defendem o conceito de que os benefícios do tratamento com IBP – quando justificado de forma adequada – superam os riscos de desenvolvimento de infecção pelo C. difficile.

Abstract

Inibidores de bomba de prótons aumentam significativamente o risco de infecção por Clostridium difficile em um ambiente hospitalar de baixa endemicidade e sem epidemia. Aliment Pharmacol Ther. 2009; 29(6):626-34 (ISSN: 1365-2036)

Contexto

Os inibidores de bomba de prótons (IBP) foram associados a aumento do risco de infecção por Clostridium difficile. A relevância desta associação em hospitais com baixa atividade de doença, onde uma cepa da bactéria relacionada à epidemia não é dominante, foi avaliada em poucos estudos.

Objetivo

Avaliar a associação entre o uso de IBP e a infecção por C. difficile em um ambiente com baixa atividade da doença.

Métodos

Um estudo retrospectivo de coorte foi realizado em dois hospitais. Foram incluídos pacientes hospitalizados por 7 dias ou mais, em uso de antibióticos. Variáveis demográficas, exposição ao IBP e outros fatores foram avaliados por análise univariada e multivariada.

Resultados

Dos 14.719 pacientes, 149 (1%) apresentaram um primeiro episódio de infecção pelo C. difficile; a exposição ao IBP aumentou o risco de infecção [1,44 casos/100 pacientes versus 0,74 casos/100 indivíduos não expostos (OR: 1,96, IC 95%: 1,42 – 2,72)].
Através de regressão logística, evidenciou-se que o número de dias em que se utilizou o IBP (OR ajustado: 1,01 por dia, IC 95%: 1,00 – 1,02), bloqueadores do receptor H2 de histamina, antidepressivos, o número de dias de uso de antibióticos, a exposição a medicações, idade, serviço e duração da hospitalização foram fatores preditores significativos.

Conclusões

Observou-se um aumento estatisticamente significativo nos casos de infecção pelo C. difficile nos indivíduos que utilizavam antibióticos e IBP, mas o aumento de risco absoluto é modesto. Em ambientes com baixas taxas de infecção pelo C. difficile o benefício do tratamento com IBP supera o risco de infecção. Estes dados apóiam programas de redução do uso inapropriado de IBP em pacientes hospitalizados.

Informação sobre o autor: Dr. David A. Johnson,FACG, FASGE, FACP, Professor de medicina, Chefe de gastroenterologia, Eastern Virginia School of Medicine, Norfolk, Virgínia.

Mercado farmacêutico de atacado fatura R$ 16 bi, mas sofre com a crise

Os reflexos da crise financeira internacional foram apontados como o motivo da retração do faturamento do setor em 2009

Segundo a Folha de São Paulo, o mercado farmacêutico de atacado faturou R$ 16,3 bilhões no ano passado, o que representa redução de 2,7% na comparação com o ano anterior, de acordo com levantamento da Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma).
Os reflexos da crise financeira internacional foram apontados como o motivo da retração do faturamento do setor em 2009.
"A julgar pelas baixas margens operacionais e pelos prazos de pagamento engessados pela indústria, o resultado é satisfatório", afirma o presidente da Abafarma, Luiz Fernando Buainain. Enquanto o número de medicamentos vendidos diminuiu no país, o de genéricos apresentou crescimento. No ano passado, mais de 174 milhões de medicamentos genéricos foram entregues às redes varejistas, aumento de 3,8% sobre 2008.

"Genérico de marca" é a grande aposta dos laboratórios

Países emergentes têm alta vertiginosa nas vendas de medicamentos

Algumas empresas farmacêuticas de prestígio que antigamente desdenhavam do mercado de baixo custo dos genéricos agora se transformaram em grandes fornecedores desse tipo de medicamento. Mas elas começaram a fabricar genéricos de marca. Laboratórios como a Sanofi-Aventis e a GlaxoSmithKline não querem entrar no mercado de genéricos dos Estados Unidos, onde as redes de drogarias geralmente determinam quais genéricos elas oferecem baseando-se no menor preço disponível. Por isso, as grandes farmacêuticas estão buscando uma base crescente de consumidores em mercados emergentes como o Leste Europeu, Ásia e América Latina. Nessas regiões, muitas pessoas pagam do próprio bolso pelos medicamentos, mas geralmente não têm condições de adquirir aqueles de marcas famosas.
E em alguns mercados emergentes, os consumidores que têm condição financeira preferem pagar um pouco a mais por genéricos de fabricantes muito conhecidos, afirmam analistas da indústria farmacêuticas. Esses produtos são conhecidos como genéricos de marca. Eles levam o nome de um fabricante confiável local ou estrangeiro estampado na embalagem, o que é visto como um sinal de autenticidade e controle de qualidade.

As informações são do O Tempo, de Minas Gerais.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

RDC 44/09: Instruções Normativas

Após a edição da RDC 44/09 – que trata das boas práticas de dispensação em farmácias e drogarias – muitas dúvidas surgiram, entre elas, os produtos permitos para auto-serviço, os permitidos para dispensação e os de notificação simplificada. Para facilitar o acesso de nossos leitores, anexamos abaixo os links para obter a legislação completa:

•Produtos permitidos para a dispensação e comercialização disponivel em:

http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/in9_170809.pdf


•Medicamentos Isentos de Prescrição para Auto-Serviço disponivel em:

http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/in10_170809.pdf


•Medicamentos Sujeitos a Notificação Simplificada? disponivel em:

http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?mode=PRINT_VERSION&id=24823

Fonte: Revista Rx

Entram em vigor novas regras para farmácias e drogarias

Estão em vigor, a partir desta quinta-feira (18.02.10), as regras da RDC 44/2009, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que instituem as Boas Práticas Farmacêuticas para farmácias e drogarias. Segundo o órgão, todos esses estabelecimentos devem se adequar às novas regras, porque, “ao contrário do que vem sendo divulgado pelo setor farmacêutico varejista, a Resolução está vigente e nenhuma liminar foi concedida pelo Poder Judiciário, no sentido de desobrigar o setor ao cumprimento integral da referida norma”.
De acordo ainda com a Agência, alguns estabelecimentos estão desobrigados, temporariamente, do cumprimento de parte da regulamentação, relativa às Instruções Normativas IN nº 9 e 10, que tratam da venda de produtos alheios à saúde e da exposição dos medicamentos isentos de prescrição. “No entanto, essas decisões só valem para os estabelecimentos que estavam filiados às entidades amparadas por liminar, no momento da propositura da ação judicial”, alerta a Anvisa em release publicado, hoje, em seu site (www.anvisa.gov.br).
O juízo da 5ª Vara Federal indeferiu a solicitação do setor varejista para a extensão da liminar aos novos associados da autora. A Anvisa já recorreu das liminares, ainda pendentes de julgamento, e aguarda a revisão da decisão em face dos fundamentos apresentados.
Os estabelecimentos amparados por liminares não estão isentos de fiscalização pelos órgãos de vigilância sanitária, uma vez que continuam obrigados a atender ao disposto na Lei n.º 5.991/73 e demais normas infralegais, inclusive a própria RDC nº 44/09, nos aspectos não relacionados às INs nº. 09 e 10/09.
Segundo Gustavo Trindade, chefe da Unidade Técnica de Regulação da Anvisa, as liminares têm caráter precário e, a qualquer momento, podem ser revogadas. Nesse caso, os estabelecimentos ficarão sujeitos à fiscalização quanto ao cumprimento das Instruções Normativas, no dia seguinte.
O descumprimento da RDC 44/09 configura infração à legislação sanitária federal, estando o estabelecimento sujeito ao pagamento de multas cujo valor pode variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. As penalidades incluem ainda apreensão ou interdição de mercadorias e até o cancelamento do alvará de funcionamento do estabelecimento, sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis.
O QUE DIZ O CFF – Para o Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos, a RDC 44/09 é um complexo normativo que ajudará na substituição do modelo vigente de farmácias comunitárias, “hoje, refém dos interesses econômicos, em detrimento dos interesses de saúde da população”.
Souza Santos elencou pontos que considera os mais importantes das regras da Anvisa que passam a vigorar, em (18.02.10). Primeiramente, citou o fato de a norma definir os serviços e os produtos que podem ser oferecidos, em farmácias e drogarias. E fez o seguinte comentário: “A RDC 44/09 busca restituir para as farmácias e drogarias o seu sentido de saúde, e é, ao mesmo tempo, uma declaração de reconhecimento do Estado brasileiro à importância dos serviços farmacêuticos, além de definir o acesso à orientação farmacêutica como direito do cidadão”.

Dr. Jaldo de Souza Santos lembrou que, nesse aspecto, o CFF regulamentou, nos últimos dez anos, as práticas profissionais por meio das Resoluções 357/01, e 499/08. “Essas normas do CFF têm o mesmo caráter da RDC 44”, observou. O Presidente do Conselho Federal de Farmácia, ainda, destacou como importante o fato de a RDC reforçar o uso racional do medicamento.
Para Souza Santos, a população deve somar esforços aos de fazer a RDC 44/09 ser cumprida. “A população precisa fazer a sua parte, cobrando o seu sagrado direito de ter produtos e serviços farmacêuticos com qualidade, sem se intimidar pela cobrança. Ela é a grande beneficiária dessas regras”, conclamou.
“As farmácias, principalmente as que questionam a RDC 44, deveriam aceitar as novas regras, em vez de lutar contra, porque elas significam uma oportunidade de o País dar um grande salto e atingir uma fase mais evoluída na saúde”, concluiu Souza Santos.

Fonte: http://www.cff.org.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

10 perguntas e respostas sobre pílulas anticoncepcionais

01 - COMO A PÍLULA FUNCIONA?
Os hormônios contidos na pílula (estrogênio e progestina) atingem uma glândula no cérebro (pituitária) e bloqueiam os hormônios responsáveis pela ovulação.
O organismo “pensa” que está grávido e a ovulação é interrompida. Assim, não ocorre a gravidez.
Além disso, ela deixa o muco cervical (secreção que sai pela vagina e se parece com clara de ovo) mais espesso. Isso ajuda a imobilizar o espermatozóide.

02 - ALGUNS REMÉDIOS PODEM ANULAR O EFEITO DA PÍLULA?
Verdade. Sabe-se que a ampicilina, por exemplo, um antibiótico bastante comum e utilizado no tratamento de diversas infecções, pode reduzir sua eficácia.
Nesses casos, a mulheres devem se certificar seu anticoncepcional contenha pelo menos 50 microgramas de etinil-estradiol ou mestranol.

03- PÍLULA NO SHAMPOO ACELERA O CRESCIMENTO DO CABELO?
Segundo os especialistas seria uma grande desperdício.
Pensem comigo: se anticoncepcionais realmente acelerassem o crescimento dos cabelos, já fariam parte da composição natural dos shampoos e mascaras capilares.
É uma lenda totalmente sem fundamento!

04 - PÍLULA ENGORDA?
Essa questão pode não ser verdadeira, apesar de muitas mulheres afirmarem o contrário.
Uma pesquisa recente avaliou a variação de peso de 128 mulheres em uso de contraceptivos orais durante 4 meses e descobriu que 72% das pacientes não apresentaram qualquer alteração de peso no final do período.

05 - PÍLULA FAZ MAL PARA O CABELO?
Não existem evidências científicas comprovando este fato, por que faria?

06 - A PÍLULA CAUSA VARIZES?
A pílula possui sim diversos efeitos sobre o sistema cardiovascular e é possível que estejam envolvidos de alguma forma no desenvolvimento de varizes, mas as pesquisas realizadas não comprovaram nada até o momento.

07 - PARAR DE TOMAR PÍLULA PODE CAUSAR ACNE?
Verdade. A pílula reduz os níveis sangüíneos de androgênios (hormônios masculinizantes) e, dessa forma, podem colaborar para diminuir a gravidade da acne.
Mas não existem verdades absolutas na medicina, não é?

08 - A PÍLULA PODE SER USADA NO TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE?
Sim, a pílula realmente pode fazer parte do tratamento não-cirúrgico desta doença.
Progestinas isoladamente podem ser úteis e são a primeira escolha de muitos especialistas.

09 - PÍLULA REDUZ CÓLICAS MENSTRUAIS?
A menstruação dolorosa (dismenorréia) é menos freqüente nas mulheres que não ovulam. Por isso, as pílulas podem ser úteis em 70-80% dos casos de dismenorréia.
Mas quando a pílula é suspensa, as mulheres geralmente sentem a mesma intensidade de dor que apresentavam antes do seu uso.

10 - MULHERES QUE TOMAM PÍLULA DEMORAM MAIS PARA ENGRAVIDAR QUANDO PARAM?
Verdade.
O retorno à fertilidade em mulheres que interromperam o uso de hormônios leva mais tempo quando comparado às mulheres que interromperam outros métodos contraceptivos, mas não há prejuízo da fertilidade.

Fonte: COSMOPOLITAN NOVA, GINECO.COM, BOA SAÚDE

O dano dos anabolizantes


Pesquisa inédita revela que essas substâncias degeneram a saúde do coração, do cérebro e elevam o risco de morte súbita.
Pela primeira vez, a medicina conseguiu descrever o impacto provocado pelo uso de esteroides anabolizantes no coração e no cérebro. Em um estudo que teve duração de quatro anos, a cardiologista Janieire Alves, da Unidade de Reabilitação Cardíaca e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, de São Paulo, avaliou 40 homens com idades entre 18 e 40 anos que assumidamente se automedicavam com doses regulares dessas substâncias havia dois anos. Essas drogas imitam o hormônio masculino testosterona e são usadas com a finalidade de aumentar a massa muscular e reduzir a fadiga.
Os prejuízos ao corpo são impressionantes. “Os usuários apresentam um risco cinco vezes maior de ter acidente vascular cerebral, parada cardíaca ou morte súbita do que a população em geral”, afirma a médica Janieire. As conclusões do trabalho serão publicadas em maio de 2010 pela mais renomada revista científica de medicina do esporte, a “Medicine & Science in Sports & Exercise”, do American College of Sports Medicine. “É um avanço mundial no conhecimento sobre a utilização desses compostos”, afirma Carlos Eduardo Negrão, que participou da pesquisa.

Os voluntários do estudo foram submetidos a testes de sangue e a exames para medir a capacidade pulmonar e cardíaca de oxigenar o corpo a cada quatro meses. Porém, essa exigência reduziu o número final de participantes. Só 12 fizeram todos os testes. Além disso, dois tiveram morte súbita e um ficou com câncer de fígado. Os exames revelaram uma preocupante redução do colesterol bom (HDL) e o aumento do ruim (LDL) e dos níveis de pressão arterial (leia mais no quadro), o que eleva o risco de entupimento dos vasos sanguíneos cerebrais e do coração.
A cardiologista Janieire também identificou uma intensa mudança no ritmo do sistema nervoso simpático, que regula a contração dos vasos, a aceleração dos batimentos cardíacos e a concentração do hormônio noradrenalina no sangue. Essas modificações aumentam o esforço do coração para bombear o sangue. “Há casos em que os músculos e áreas do próprio coração recebiam apenas 40% do sangue necessário”, diz a cardiologista.
A associação dessas alterações aumenta as chances de insuficiência cardíaca precoce. O que os pesquisadores não conseguiram saber é se esses efeitos são reversíveis, com a interrupção do uso. “Não foi possível ter essa resposta porque os voluntários voltavam a tomar as substâncias quando sentiam uma perda de massa muscular”, lamenta Janieire.

A “BOMBA” É AINDA PIOR

Nova pesquisa alerta para os perigos dos anabolizantes. E revela que eles podem levar à morte súbita de seus usuários
O efeito dos anabolizantes sobre o coração e o cérebro é muito mais perigoso do que se suspeitava. Pesquisa recente, coordenada pela cardiologista Janieire Nunes Alves, da Unidade de Reabilitação e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, em São Paulo, revelou que os usuários dessas substâncias têm cinco vezes mais riscos de sofrer um derrame ou parada cardíaca. E que o uso de anabolizantes pode causar câncer e até levar à morte súbita.

Confira, abaixo, a entrevista exclusiva que a especialista concedeu a ISTOÉ Online.

ISTOÉ – Quem participou da sua pesquisa?
Janieire Alves – Homens com idade entre 18 e 40 anos que tomavam essas substâncias havia dois anos. Para achá-los, eu fui a várias academias, especialmente a algumas em que se sabia serem pontos de consumo regular de anabolizantes, para perguntar quem gostaria de participar da pesquisa. Mas foi muito difícil conseguir voluntários. As pessoas têm muito medo de ser expostas. Eles só aceitaram participar com a garantia de sigilo absoluto de seus nomes. Um dos motivos é a sua participação em competições, pois o uso de anabolizantes é ilegal. Consegui 40 pessoas, mas apenas 12 fizeram todos os testes necessários.

ISTOÉ – Os testes de rotina, feitos por atletas, não detectam os anabolizantes?
Janieire Alves – Detectam, mas há vários meios de mascarar esses resultados durante o período de competições. Para fazer nosso estudo, por exemplo, a sensibilidade do teste de urina feito inicialmente para atestar o uso foi aumentada dez vezes. Esses exames foram realizados em parceria com a professora Regina Moreau, no Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmacologia da USP.

ISTOÉ – Como essas substâncias são ingeridas?
Janieire Alves – Por injeção ou via oral. No grupo estudado, vi que o uso se dá em ciclos. As pessoas tomam por cerca de dois meses, depois param algum tempo e voltam quando sentem que a musculatura começa a diminuir.

ISTOÉ – Algum dos voluntários deixou de tomar anabolizantes depois de conhecer mais sobre os efeitos que essas drogas estavam provocando no organismo?
Janieire Alves – Não. De todas as pessoas que participaram, apenas três aceitaram receber apoio psicológico para não usar mais. Um deles estava com sintomas iniciais de câncer de fígado, que é outro efeito colateral do uso constante dessas drogas.

ISTOÉ – Os anabolizantes causam alguma dependência física ou psicológica?
Janieire Alves – Pude observar que a maioria dos voluntários manifesta um transtorno de imagem conhecido como vigorexia. Por mais musculosos que estejam, eles se vêem pequenos e, por isso, precisam ganhar mais massa muscular. É praticamente o oposto da anorexia, em que a pessoa se julga gorda, ainda que isso não corresponda ao peso apontado pela balança ou à imagem refletida no espelho.

ISTOÉ – Qual é a substância mais consumida?
Janieire Alves – No grupo analisado, o estanozolol. É uma droga injetável, indicada para uso veterinário. Ela é mais consumida por ser mais acessível e de baixo custo. Promove a recuperação da musculatura dos animais. Mas existem dezenas de outras substâncias.

ISTOÉ – A musculatura obtida com anabolizantes é igual a conquistada com muita malhação?
Janieire Alves – Nosso estudo mostrou que o ganho excessivo de musculatura, o aumento do tamanho do músculo cardíaco e alterações de pressão acontecem também com as pessoas que praticam musculação em alta intensidade, ou participam das competições de halterofilismo, porém em magnitude muito inferior àqueles que tomam anabolizantes. Na população estudada por nós, identificamos que há uma piora significativa da irrigação dos tecidos. Em testes para avaliar a capacidade cardíaca e respiratória, vimos que essas pessoas ganham força, mas não têm condicionamento ou resistência equivalentes.

ISTOÉ – Existe uma dose segura de anabolizantes?
Janieire Alves - Os anabolizantes são substâncias análogas à testosterona, fabricada nos testículos. Se ela já existe em quantidade suficiente no organismo, doses adicionais inibirão a produção orgânica (natural). A questão é que as substâncias sintéticas não são aceitas da mesma forma que a testosterona natural por outras glândulas, o que inicia um desequilíbrio na troca de mensagens entre os hormônios que regulam os ritmos do corpo. Em consequência, isso leva aos efeitos indesejáveis. Na minha opinião, não se deve tomar se não existe carência provada em exames laboratoriais. O estudo que fizemos fornece sólido embasamento científico mostrando que, para o sistema cardiovascular, essas substâncias são muito deletérias. Elas agem, por exemplo, sobre a glândula supra-renal, estimulando a maior liberação de noradrenalina, que pode aumentar o risco de desenvolvimento de arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco), podendo levar até à morte súbita.

Fonte: Revista Isto É

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

EUROFARMA ESTAMPA O CALÇÃO DOS JOGADORES DOS SANTOS

O Santos Futebol Clube teve o patrocínio da Eurofarma para a partida contra o Rio Claro, nesse domingo (14/02) no Pacaembu. A logomaca foi estampada no calção dos jogadores e fez parte da proposta da empresa em ingressar definitivamente no futebol.
Em janeiro, a Eurofarma foi uma das patrocinadoras da Copa São Paulo e aprovou a experiência. Segundo a diretoria, a proposta final do Santos ainda está sendo analisada e a entrada da logo no jogo de domingo foi uma degustação. A negociação entre a Eurofarma e o Peixe segue agora após a rodada.

ESTUDO MOSTRA AUSÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM ÍNDIOS QUE NÃO INGEREM SAL

Os índios yanomamis, que raramente incluem sal em sua dieta, não são portadores de hipertensão e, mesmo quando envelhecem, não há aumento da pressão arterial, enquanto nos Estados Unidos a redução de 3 gramas no consumo diário de sal evitaria entre 60 e 120 mil casos anuais de doença coronária. Esses estudos, o primeiro antigo, feito por pesquisadores brasileiros, e o segundo recém-publicado pelo “New England Journal of Medicine” foram citados pelo professor Joel C. Heimann, da Faculdade de Medicina da USP, para justificar a campanha pela redução do uso do sal, uma das prioridades da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC.
Heimann, da cadeira de “Clínica Médica” da USP, foi convocado pelo diretor de Promoção à Saúde Cardiovascular da SBC, Dikran Armaganijan, para se engajar na campanha cujo objetivo final é reduzir o consumo “per capita” de sal para no máximo seis gramas por dia por pessoa.
Dikran explica que o consumo de sal é elevado não apenas no Brasil, mas também em outras regiões do mundo, tanto que em Nova York, a própria Prefeitura iniciou uma campanha para reduzir o consumo de sal. O problema, diz ele, é que o sal de sódio aumenta a pressão arterial e essa hipertensão pode levar tanto ao infarto como ao acidente vascular cerebral, e a doenças renais. As necessidades orgânicas de sal são inferiores às comumente ingeridas, diariamente pela população.
O abuso do sal é muito antigo, já que o produto era usado para preservar alimentos numa época em que não havia geladeiras nem conservantes. Era usado para o pagamento dos soldados na Roma antiga, tanto que do sal deriva o nome de salário, usado até hoje. Atualmente, porém, diz o professor Heimann, há sucedâneos do sal que contém pouco ou nenhum sódio, substituindo tal sal por potássio, que não provoca hipertensão, e certos temperos como pimenta, cebola, cebolinha e alho melhoram o sabor dos alimentos, sem os inconvenientes do sal de cozinha.
Ainda segundo Dikran, o excesso de sal é um dos responsáveis pelo alto número de mortes decorrentes de doenças cardíacas, que causam 315 mil óbitos por ano no Brasil. Para ele, o principal problema são os alimentos industrializados e de cadeias de “fast food”, que contém sal em excesso. Se for possível conscientizar as indústrias que produzem embutidos, as churrascarias e até mesmo os fabricantes de biscoitos e de pizzas pré-assadas de que podem reduzir a quantidade de sal sem afetar o paladar e o sabor dos alimentos.

EMPRESA DE BIOTECNOLOGIA DESENVOLVE AUTOTESTE DE GRAVIDEZ 100% BRASILEIRO

Novo produto chega ao mercado por meio da parceria entre a empresa de biotecnologia FK e a fabricante de produtos hospitalares Lifemed

A FK Biotecnologia, pioneira no desenvolvimento de imuno-ensaios no Brasil, comemora o primeiro registro, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de um produto desenvolvido pela empresa. Trata-se do NeoTest, autoteste de urina para verificação de gravidez, que oferece 99% de precisão e duração de cinco minutos até a obtenção do resultado. Essa conquista da FK é resultado da parceria firmada com a Lifemed, fabricante de produtos hospitalares, e do apoio de iniciativas públicas e privadas de incentivo à inovação no Brasil. “Em nossa trajetória, contamos com o apoio fundamental de entidades públicas e privadas, até chegarmos ao NeoTest, primeiro teste de gonadotrofina coriônica humana (hCG) 100% brasileiro, que certamente abrirá caminhos para toda uma linha de produtos inovadores no País”, conta o diretor da FK, Fernando Kreutz, que é médico e doutor em Biotecnologia.
Conquistas como esta da FK são exemplos de resultados que o Governo Federal busca obter com as medidas e ações realizadas no âmbito da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e da Política Nacional de Biotecnologia (PDB), em especial no que tange o aumento dos investimentos fixos no Brasil e dos gastos privados em P&D por parte de empresas nacionais. Para Reginaldo Arcuri, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão que compõe a Secretaria Executiva da PDPao lado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério da Fazenda, um dos grandes objetivos do Governo para a área de biotecnologia é articular a aproximação entre pesquisadores e fabricantes, através de ações que reúnam o poder público e a iniciativa privada. “Para isso, o setor conta com o Comitê Nacional de Biotecnologia (CNB), uma instância interministerial que coordena a implementação da PDB e que objetiva, entre outras coisas, diminuir a distância entre os laboratórios de pesquisa e a indústria, principalmente nas áreas de saúde humana, agropecuária, biotecnologia industrial e ambiental.”, explica Arcuri, lembrando que a ABDI também é responsável pelas atividades da Secretaria Executiva do Comitê.
Segundo o diretor da FK, a interação entre o poder público, órgãos de pesquisa e empresários, proposta nessas duas políticas, é imprescindível para o sucesso de processos de inovação no Brasil. “Desde 1999, ano de sua fundação, a FK busca estruturar sua atuação por meio de parcerias e programas de benefícios. Exemplos disso são nossas participações em iniciativas da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), como o Programa Inovar, o Programa de Subvenção Econômica e projetos dos Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, além das Bolsas RHAE, programa que concede bolsas operadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a empresas ou instituições que executam atividades de desenvolvimento científico e/ou tecnológico para empregar especialistas”, elenca Kreutz. A FK também está entre as pequenas e médias empresas brasileiras com experiências de sucesso em investimentos de risco: foi a primeira empresa de biotecnologia capitalizada pelo RSTec, um fundo de recursos do Sebrae/RS, BID e BNDESPAR, administrado pela Companhia de Participações (CRP). “Esta capitalização foi um marco na história da empresa. Sem este investimento, hoje a FK não existiria. Mas, infelizmente, os investimentos em biotecnologia ainda são poucos no Brasil e, por isso, também buscamos investimentos e parceiros fora do País”, conta ele.
Em maio de 2008, com apoio técnico e financeiro da ABDI e da FINEP, a FK Biotecnologia participou, ainda, do Life Science Venture Forum, realizado na Califórnia (EUA). “Aquela ocasião marcou a primeira participação de empresas brasileiras em eventos internacionais para atração de capital de risco. Cerca de 60 empresas se apresentaram para mais de 400 potenciais parceiros e investidores”, conta Cássio Rabello, assessor especial da ABDI. “Também são fundamentais na trajetória da FK parcerias com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde está instalada a atual sede da empresa, e a com Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que abrigará a futura sede da FK”, conta Kreutz.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

DICAS PARA CARNAVAL SAUDÁVEL

Consumo de líquidos e alimentos leves, além de cuidados com o sol, são algumas dicas para curtir os dias de folia

O Carnaval, a festa mais popular do Brasil, leva milhares de pessoas aos desfiles de escola de samba, salões e para as ruas em busca de diversão ao som de baterias, blocos carnavalescos e trios elétricos. Como a folia ocorre no período mais quente do ano, o Farmacêutico Daniel alerta sobre como os foliões podem aproveitar os quatro dias de festa sem descuidar da saúde.
Comum durante as comemorações de Carnaval, o consumo excessivo de álcool traz sintomas como indisposição, dor de cabeça, enjoo, diarreia, tontura e sensação de cansaço. Além disso, o deslocamento de turistas para o litoral aumenta a chance de contração de viroses que provocam a diarreia, reforçando ainda mais a preocupação com a hidratação correta do corpo.
O consumo de líquidos é essencial tanto para a cura da ressaca, quanto para evitar a desidratação, muito comum nos casos de diarreia. De acordo com especialistas, sucos de frutas como abacaxi, laranja e limão, ajudam o organismo a repor as vitaminas e minerais, além de serem boas opções para os dias de calor intenso. Frutas como maçã, caju e goiaba podem ajudar a conter a diarreia. Água, chás gelados, água de coco e bebidas isotônicas são importantes para repor líquidos, sais minerais e para prevenir a desidratação.
A escolha da praia é importante para prevenir as doenças diarréicas. As impróprias para banho têm de ser evitadas, já que o contato com água contaminada deixa a população vulnerável a viroses. A exposição ao sol também deve ser moderada, preferencialmente entre 10h e 16h, período em que os raios ultravioletas têm menor intensidade. Protetor solar, chapéu ou boné, óculos de sol e roupas leves também devem compor o kit folia de quem vai passar o Carnaval na praia ou piscina.
Para aliviar os efeitos da ressaca, descansar no dia seguinte é medida fundamental. “No entanto, melhor mesmo é evitar o excesso de bebida alcoólica”.

Sexo seguro

O uso do preservativo deve fazer parte da rotina das pessoas sexualmente ativas ao longo de todo o ano e não apenas no período de Carnaval. Quem usa corretamente a camisinha evita a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis como Aids, HPV, gonorreia, sífilis, hepatites B e C e ainda evita uma gravidez não planejada.

Problemas no ovário podem desencadear diabetes, alerta Hospital das Clínicas

Mulheres com síndrome do ovário policístico têm sete vezes mais risco de ter diabetes e tendem a se tornar diabéticas 10 anos mais cedo que as mulheres normais. O alerta é da Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. Segundo o ginecologista Gustavo Arantes Rosa Maciel, especialista no assunto, o impacto na saúde da mulher é grande, uma vez que a síndrome acomete de 7% a 10% das pacientes em idade reprodutiva.
Diante desse quadro, o médico enfatiza que as pacientes com ovário policístico devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e às alterações endócrino-metabólicas, associações que podem desenvolver diabetes, hipertensão arterial e risco cardiovascular aumentado.
O uso de anticoncepcionais como forma de tratamento não é o suficiente. "É preciso investigar outros fatores de riscos, como alterações da glicose, colesterol, triglicérides e pressão. A circunferência abdominal também deve ser avaliada para diminuir as complicações futuras", explica o médico.
A Ginecologia do HC conta com um ambulatório específico para estudar a relação da síndrome com as alterações metabólicas, além do aspecto ginecológico. A ideia é conhecer o perfil genético e clínico das mulheres para um tratamento individualizado. Cerca de 28% dos casos em acompanhamento pelo ambulatório têm riscos metabólicos, apresentam obesidade e/ou diabetes.
A síndrome de ovário policístico é um distúrbio benigno, de causa desconhecida. Ela normalmente se inicia na puberdade e tem controle medicamentoso.
"Sabemos que há um aumento na produção de insulina devido a uma diminuição de sua ação nas células do organismo. Esse aumento leva a uma maior produção de andrógenos (hormônio masculino) pelos ovários. Além disso, há uma disfunção na produção dos hormônios da hipófise, responsáveis pelo controle dos ovários. Essas alterações hormonais provocam acúmulo de microcistos nos ovários", explica o médico.
Os sintomas são irregularidades na menstruação, aumento de acnes e aumento de pelos no tórax, queixo, buço, abdômen e coxas. O desequilíbrio hormonal também é a causa mais comum de infertilidade e aumento de peso.

Fonte: A Tribuna - Santos
Notícia publicada em: 11/02/2010

Registro de medicamentos pode exigir patente

Projeto de Lei visa incentivar a pesquisa para fármacos inovadores

Um projeto que amplia as exigências para o registro de medicamentos e correlatos está sendo analisado pela Câmara. De autoria do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o Projeto de Lei 6654/09 torna obrigatório ao requerente do registro comprovar ser o titular da patente do princípio ativo ou estar autorizado a utilizá-lo. Segundo o deputado, não existe incentivo para a pesquisa sem o sistema de patentes. Logo, sem pesquisa não há produção de medicamentos inovadores, resultando em prejuízo para todos.



As informações são da Agência Câmara.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Excipientes de fármacos líquidos administrados a bebés prematuros podem representar risco tóxico

Uma equipe de cientistas da Universidade de Leicester publicou um estudo analítico dos malefícios das substâncias presentes em medicamentos líquidos a que os bebés prematuros podem ser expostos.
A investigação, publicada na “Fetal & Neonatal Edition of Archives of Disease in Childhood”, avançada pelo “AlphaGalileu”, e dirigida por Hitesh Pandya, conferencista sénior em saúde infantil do Departamento de Infecção, Imunidade e Inflamação da Universidade de Leicester e consultor pediatra nos Hospitais Universitários de Leicester, documentou os excipientes presentes nos medicamentos líquidos administrados a crianças prematuras na sua terapêutica e revela que as substancias químicas acrescentadas aos fármacos para melhorar o seu sabor, absorção e prolongar a sua conservação podem ser potencialmente prejudiciais a bebés muito pequenos.
Os principais compostos químicos usados são o etanol, o sorbitol e o Ponceaau 4R (um agente corante) e os investigadores revelam que os bebés prematuros são expostos a estes excipientes potencialmente prejudiciais em quantias equivalentes a mais de três canecas de cerveja por semana.
Para Pandya, «este estudo demonstra um problema mundial. Mostra que o acervo de medicamentos dado a bebés poderá, em última analise, levar a que estes sejam expostos a produtos químicos prejudiciais, com potenciais efeitos tóxicos a curto e longo prazo. A nossa investigação sublinha isto, e estamos a planejando mais estudos sobre essas substancias para avaliar exatamente que efeitos poderão desencadear nos bebes. O que o nosso estudo não fez foi encontrar alguma evidência direta na causa e efeito destes s compostoquímicos e problemas médicos por que estes bebés poderão estar se tratados».
Andrew Currie, consultor nos Hospitais da Universidade de Leicester e membro da equipa de investigadores, assegura que «os pais não devem entrar em pânico com estas descobertas. Estes compostos químicos podem ser encontrados em alimentos no mundo inteiro. O que o estudo sublinha é que temos um maior entendimento dos efeitos colaterais dos medicamentos do que temos das substancias que são muitas vezes misturados; simplesmente, não tem havido suficiente investigação. É frequentemente necessário que estes compostos sejam acrescentados aos medicamentos, e na maioria dos casos melhoram a forma como eles funcionam, mas deveríamos estar mais interessados neles e nos seus efeitos.
Pandya acrescenta que são administrados, com frequência, medicamentos a bebés ou crianças mais velhas que apenas foram formalmente testados em adultos, o que significa que estimamos as quantias que deverão ser dadas às crianças e aos bebés. Existem variadas razões para isto, tais como problemas práticos na realização dos estudos em bebés muito pequenos, preocupações que os pais poderão ter acerca de envolver as suas crianças em ensaios, e a relutância dos próprios fabricantes farmacêuticos em enfrentar o problema. O nosso estudo mostra que é preciso fazer-se mais trabalho para contornar este problema e melhorar o nosso conhecimento».
Tanto o Governo do Reino Unido como a União Europeia recentemente aprovaram legislação para incentivar as companhias farmacêuticas a desenvolver melhores medicamentos para as crianças. A nossa equipe de investigação está a planejando envolver-se com os pais e perceber como poderão ser encorajados a permitir que as suas crianças participem em ensaios clínicos de medicamentos. Estamos também numa discussão muito próxima com a Indústria Farmacêutica para perceber como poderão ser ultrapassados alguns dos obstáculos práticos que restringem a realização de ensaios clínicos com crianças muito pequenas. Temos esperança que este problema mundial possa ser abordado em benefício das futuras gerações, divulgando o tema e através de um envolvimento construtivo de todas as partes interessadas».
Pandya conclui, dizendo que «os pais devem começar a compreender que esses compostos estão nos medicamentos que são administrados aos seus filhos, mas não deverão ficar muito preocupados. Em muitos casos, poderá não haver um medicamento alternativo, e o risco será balanceado a favor do seu uso num tratamento. Como equipe de investigadores, sentimos que é importante que [as autoridades reguladoras] não apenas assegurem que todos os fabricantes forneçam informação detalhada num folheto sobre os excipientes contidos nos fármacos, mais todas as acções empreendidas no sentido de determinar se a prática actual constitui um risco e, se assim for, como poderá ser enfrentado».

Medicamentos prescritos a crianças não oferecem segurança suficiente
A conclusão é retirada de uma análise aos atos de prescrição em serviços de saúde alemães, da autoria do farmacologista Bernd Mühlbauer e colegas, publicada na revista “Deutsches Ärzteblatt International”, onde se constata que, frequentemente se prescrevem, em ambulatório, medicamentos a crianças que não foram licenciados para tal uso.
Em 2005, cerca de 14 milhões de crianças e adolescentes viram ser-lhes prescritos medicamentos comparticipados pelos fundos estatais. No entanto, nem todos os fármacos prescritos foram licenciados para uso neste grupo etário.
O artigo em questão contém a primeira análise de prescrições médicas de 289.000 pacientes com idades compreendidas entre os 0 e os 16 anos, assegurados pelo GEK, o fornecedor alemão de seguros de saúde.
O uso off-label tem como principal deficiência a segurança, que nem sempre é garantida nas crianças. Só 42,5% das prescrições para recém-nascidos foram aprovadas e apenas 82,8% para bebés. Estes números são abaixo da média; as prescrições para crianças com mais idade estavam, na maioria, de acordo com as especificações aprovadas.
Ao mesmo tempo, os autores examinaram sistematicamente a qualidade dos Resumos das Características dos Medicamentos (RCM), ou seja, da informação dirigida aos médicos sobre a medicação em questão, e devido à falta ou deficiente informação, foi impossível determinar o estatus de licença de um em cada cinco fármacos.

Fonte: http://industria.netfarma.pt

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Testes genéticos na farmácia?

A questão é atual e esta sendo discutida pela associação de farmacêuticos de portugal
sobre os mais recentes desenvolvimentos nesta ciência, à luz da descodificação do genoma humano.
No ano passado foi realizada uma conferência intitulada precisamente“Testes genéticos na farmácia?”, que em Lisboa.
A discussão em torno da disponibilização de testes de susceptibilidade genética diretamente ao público, na farmácia, foi desencadeada pela intervenção da oradora convidada, a Professora Doutora Maria do Carmo Fonseca, do Instituto de Medicina
Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Especialista em genética, começou por apresentar o genoma humano, cuja descodificação foi anunciada em 2001 e concluída dois anos mais tarde. Comparando a informação nele contida a três mil livros de 500 páginas cada, deu conta dos constantes avanços no conhecimento científico, nomeadamente no que respeita à associação do código genético individual a um risco aumentado de desenvolver determinada doença.
Maria do Carmo Fonseca situou-se na predisposição genética para desenvolver duas patologias – o cancro da mama e a doença de Alzheimer, tendo abordado a utilidade da realização de testes genéticos.
A propósito, chamou a atenção para o fato de muitas mulheres com história familiar de cancro da mama terem feito o teste e não se ter encontrado qualquer das variações genéticas conhecidas como estando associadas a um risco aumentado. Todavia, o
fato de o teste ser inconclusivo, ou de o resultado ter sido negativo, não significa que a mulher esteja isenta de risco. Isto porque a grande maioria das doenças está associada a mutações nos genes que codificam proteína, mas apenas cerca de um por cento do genoma humano a codificam. À luz deste exemplo, considerou essencial conjugar a história familiar do indivíduo com uma interpretação crítica do resultado.
Foi a partir desta ideia que se debruçou sobre a possibilidade de os testes genéticos estarem disponíveis diretamente ao público, podendo ser propício à intervenção na farmácia.
Em 2008, a revista Time Magazine selecionou com a melhor invenção do ano um teste de DNA disponível ao público.

The Retail DNA Test


Já são mais de 30 países onde farmácias disponibilizam estes testes.
Segundo os pesquisadores os testes genéticos são utilizados principalmente em investigações de paternidade. É uma perspectiva em aberto.
Provavelmente esses testes provocarão muitos debates aqui no Brasil, porém fica o alerta, pois nos proximos anos essa novidade provavelmente estará presente na rotina das farmácias de todo o pais.

Fonte: WWW.ANF.pt

Médicos incitam organizações da classe a cortar laços com a industria farmacêutica dos EUA

Um grupo de médicos dos EUA, incluindo clínicos e pesquisadores, recomendou às associações profissionais da classe médica a redução drástica das ligações financeiras que mantêm com os laboratórios produtores de medicamentos e fabricantes de dispositivos médicos, que potenciam os seus orçamentos. Os 11 médicos autores de uma comunicado especial publicada na revista JAMA consideram esta alteração radical necessária para
“evitar a aparência ou realidade de influência indevida da indústria”. As associações dos médicos devem eliminar todas as ligações financeiras, podendo aceitar apenas a publicidade que a indústria farmacêutica paga em publicações escritas e conferências,
advertem.

Fonte: ANF INFORMA – Internacional

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A propriedade de farmácia para os farmacêuticos

O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias proferiu recentemente dois acordos históricos sobre a propriedade de farmácia, coincidindo com a posição da Associação Nacional dos Farmacêuticos de Portugal, de que esses estabelecimentos podem ser reservada somente para farmacêuticos. Por apresentar razões de segurança para a saúde pública, assim entenderam os juízes europeus, numa decisão de que não há recurso.
Este acordo poem fim a varios processos judiciais que questionavam a legalidade das legislações alemã e italiana sobre a propriedade da farmácia, pois na Alemanha e na Itália apenas farmacêuticos detem o direito de explorar a atividade em farmácias. Situação que o Tribunal europeu veio a ratificar um direito dos Estados Membros de legislar nesse sentido.
O Tribunal europeu reconhece que a exclusão dos não farmacêuticos da possibilidade de adquirir ou explorar uma farmácia constitui uma restrição à liberdade de estabelecimento e de circulação de capitais. Mas admite também que essa restrição
pode ser justificada com a necessidade superior de assegurar a segurança e a qualidade do abastecimento de medicamentos às populações.
Sustentando esta posição, os juízes europeus salientam que, quando subsistam incertezas quanto à existência ou à gravidade de riscos para a saúde das pessoas, importa que os Estados-Membros possam tomar medidas de proteção sem ter de esperar pela plena demonstração da realidade desses riscos.
Têm, possibilidade de adaptar medidas que reduzam riscos para a segurança e a qualidade dos medicamentos dispensados.
O Tribunal argumenta ainda que os medicamentos são bens muito específicos,uma vez que os seus efeitos terapêuticos os distinguem substancialmente de quaisquer outros.
Se consumidos sem necessidade ou de modo incorrecto, os medicamentos podem prejudicar gravemente a saúde, sem que o doente esteja consciente desta consequência no momento da sua administração.
Além disso, o consumo excessivo ou de uma utilização incorreta dessas substancias promove um desperdício de recursos financeiros, particularmente prejudicial num setor
que, como o farmacêutico, que gera custos consideráveis e deve responder a necessidades crescentes.
Acresce que os recursos financeiros consagrados aos cuidados de saúde não são ilimitados, independentemente do modo de financiamento utilizado.
Perante isto, entende o Tribunal europeu que compete aos Estados--Membros decidir o nível de proteção da saúde pública, pelo que podem exigir que os medicamentos sejam distribuídos por farmacêuticos que gozem de uma verdadeira independência profissional
O Farmacêutico é garantia de qualidade e segurança. Ainda que a farmácia seja uma
empresa e o farmacêutico vise, tal como outros empresários, o lucro, este tem sempre
subjacente à vertente económica do negócio uma óptica profissional, reconhece o Tribunal. Reforçando esta posição, os dois acordos sustentam que o interesse privado do farmacêutico com a realização de lucros se encontra temperado pela sua formação, pela sua experiência profissional e pela responsabilidade que lhe incumbe: é que uma eventual violação das normas legais ou deontológicas não fragiliza apenas o valor do investimento, mas também a sua própria existência profissional.
O mesmo não acontece quando a farmácia é explorada por um não farmacêutico: este não tem, por definição, uma formação, nem experiência profissional e responsabilidade
equivalentes à do farmacêutico, pelo que não presta as mesmas garantias.
O Tribunal europeu admite que poderiam ser adoptadas medidas que garantiriam a independência do farmacêutico numa farmácia detida por um não farmacêutico, mas adverte para a possibilidade de essas medidas não serem cumpridas na prática, dado que o interesse de um não farmacêutico na realização de lucros poderia colocar o farmacêutico numa situação de subordinação,ameaçando a sua independência.
Neste cenário, o Tribunal de Justiça reconhece aos Estados-Membros o direito de definir que a exploração de uma farmácia por um não farmacêutico pode representar um
risco para a saúde pública e, em particular, para a distribuição de medicamentos em condições de efectiva segurança e qualidade.
Desta forma, conclui que as liberdades de estabelecimento e de circulação de capitais não se opõem a uma regulamentação nacional que impeça que os não farmacêuticos
detenham e explorem farmácias.
Esta posição é inequívoca e está consagrada em dois acordos de que não há recurso.

Leia o texto na integra em: http://www.anf.pt/media/fportuguesa181.pdf

Eu como farmacêutico creio que o TJCE vem, assim, ao encontro da posição sempre defendida não só pelos farmacêuticos europeus, mas por todos os profissionais do planeta.

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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