O chocolate tem diversos benefícios para o corpo quando consumido com moderação, destaque para suas vitaminas e sais minerais, além de conter alto teor de flavonoides, que ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e proporcionam sensação de prazer e bem-estar. Entretanto parece que ele tem mais uma função, ajudar quem sofre de tosse persistente.
Segundo estudiosos, uma das substâncias isoladas do cacau dificulta a ação de irritação da tosse. Em levantamento recente com a população do Reino Unido, 7,5 milhões de pessoas relataram sofrer com a tosse persistente a cada ano.
Hoje os remédios utilizados para evitar os sintomas, são à base de opiáceos, como xaropes que contêm codeína, um narcótico. Porém, segundo a agência que controla os produtos naquela região, pessoas menores de 18 anos não devem tomar essa medicação, pois as desvantagens superavam os benefícios.
Por isso uma empresa britânica de remédios está ajudando a desenvolver outro remédio à base de uma droga chamada teobromina. Ela inibe a queima inadequada do nervo vago, uma característica fundamental da tosse persistente. “O interessante é que a teobromina é encontrada em pequenas quantidades em produtos à base de cacau”, explicou a empresa.
“A descoberta da teobromina no cacau, pode representar uma alternativa mais vantajosa à tosse persistente do que os perigosos opiáceos utilizados até então, além do que parece ser mais atrativo, principalmente para as crianças, saber que o remédio para tosse é o chocolate”, completa a , farmacêutica, Carolina Marlien.
De acordo com Alyn Morice, da clínica Hull Cough, por enquanto é “teoricamente possível” obter teobromina suficiente em uma barra de chocolate para aliviar a tosse, mais estudos ainda devem ser feitos para revelar a dose exata necessária.
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Natal, momento de reflexão, de renovar a fé em Deus!
Nesta data máxima da Cristandade, é um momento para refletir sobre os valores e a presença de Deus entre nós. É momento de renovar a fé e de olhar para um novo ano que se aproxima, que venha carregado de paz, amor, conquistas, felicidade!
Se você já não tem mais forças na matéria ou no espírito, esse é o momento de uma conversa com Deus. É o momento de avaliações dentro de si, de reflexões profundas, de autoavaliar-se e de praticar o arrependimento. É momento de uma retomada para seguir em novos caminhos, com a alma leve e transparente, pois quem vive com a alma em conflito renuncia à felicidade.
Eleve aos céus as suas preces. Deus está distante, parece-nos, mas perto o suficiente para ouvir a voz do nosso coração.
Arrependa-se dos seus erros. Construa de si uma nova história. Quem pretende a vida eterna alimenta-se da Verdade e pratica o jejum de pecados!
Ore. Peça ajuda a Deus. Qualquer grande pedido para Ele é ínfimo, é como a partícula de um átomo no universo.
Ele é bondoso, compreensível e jamais nega o pedido sincero de um filho.
Não espere o amanhã - Ele o espera agora!
Tenha fé, converse com Deus!
E pouco a pouco irá sentir o corpo e o espírito sendo renovado e fortalecido!
Faça transbordar a fé que existe dentro de si!
Seja fiel escudeiro da sua crença e defenda as verdades que norteiam a raça humana. Deus é o seu guia. Ele dirige seu corpo, manobra sua vida e livra-o dos iminentes perigos.
Não descreia dEle, de si próprio, e do seu poder interior, achando que “tudo é impossível” ou que “tudo está acabado”. Se você crê, você vive, participa, realiza.
Tenha fé naquele que o provém com o sopro da vida!
A fé faz emergir flores num lamaçal. Traz o inalcançável à palma das mãos. Faz reencontrar esperanças perdidas e reergue o que se houvera destruído.
Um homem sem fé é uma carcaça luzidia por fora e sombria por dentro. Vive por viver, mas veleja seus dias sem bússola, sem direção e tem ondas tormentosas a vencer.
Entretanto, se existe fé dentro do peito, ela estende oceanos calmos, planos, seguros e metricamente perfeitos!
Se o instante for crucial e você se sentir inseguro, faça uma oração.
Não se deixe ser levado pelo tenebroso vento do medo. Reverencie a fé na Trindade e tenha de volta a segurança do corpo e do espírito.
Concentre-se, abra a mente. Ore. Olhos cerrados, mãos postas, pensar meditativo, corpo no silêncio de si mesmo.
Sua oração vai elevar-se ao céu, mesmo sussurrando-a. Ele o ouvirá atentamente, pois ao seu lado está, dedicando-se exclusivamente a você, assim como um pai ao filho.
Bem-aventurado seja!
Sinta a luz Suprema reverberar no vértice azul, seu fluxo invadi-lo e uma força sensorial jorrar. Sinta a presença de Deus!
Ele agirá e você terá a prova que o ouviu. Suas perturbações e todos os seus clamores terão fim e você sentirá novamente soprar a doce brisa da paz!
Elias F. Daniel
(do livro © “Pequenas Lições de Sabedoria”)
Se você já não tem mais forças na matéria ou no espírito, esse é o momento de uma conversa com Deus. É o momento de avaliações dentro de si, de reflexões profundas, de autoavaliar-se e de praticar o arrependimento. É momento de uma retomada para seguir em novos caminhos, com a alma leve e transparente, pois quem vive com a alma em conflito renuncia à felicidade.
Eleve aos céus as suas preces. Deus está distante, parece-nos, mas perto o suficiente para ouvir a voz do nosso coração.
Arrependa-se dos seus erros. Construa de si uma nova história. Quem pretende a vida eterna alimenta-se da Verdade e pratica o jejum de pecados!
Ore. Peça ajuda a Deus. Qualquer grande pedido para Ele é ínfimo, é como a partícula de um átomo no universo.
Ele é bondoso, compreensível e jamais nega o pedido sincero de um filho.
Não espere o amanhã - Ele o espera agora!
Tenha fé, converse com Deus!
E pouco a pouco irá sentir o corpo e o espírito sendo renovado e fortalecido!
Faça transbordar a fé que existe dentro de si!
Seja fiel escudeiro da sua crença e defenda as verdades que norteiam a raça humana. Deus é o seu guia. Ele dirige seu corpo, manobra sua vida e livra-o dos iminentes perigos.
Não descreia dEle, de si próprio, e do seu poder interior, achando que “tudo é impossível” ou que “tudo está acabado”. Se você crê, você vive, participa, realiza.
Tenha fé naquele que o provém com o sopro da vida!
A fé faz emergir flores num lamaçal. Traz o inalcançável à palma das mãos. Faz reencontrar esperanças perdidas e reergue o que se houvera destruído.
Um homem sem fé é uma carcaça luzidia por fora e sombria por dentro. Vive por viver, mas veleja seus dias sem bússola, sem direção e tem ondas tormentosas a vencer.
Entretanto, se existe fé dentro do peito, ela estende oceanos calmos, planos, seguros e metricamente perfeitos!
Se o instante for crucial e você se sentir inseguro, faça uma oração.
Não se deixe ser levado pelo tenebroso vento do medo. Reverencie a fé na Trindade e tenha de volta a segurança do corpo e do espírito.
Concentre-se, abra a mente. Ore. Olhos cerrados, mãos postas, pensar meditativo, corpo no silêncio de si mesmo.
Sua oração vai elevar-se ao céu, mesmo sussurrando-a. Ele o ouvirá atentamente, pois ao seu lado está, dedicando-se exclusivamente a você, assim como um pai ao filho.
Bem-aventurado seja!
Sinta a luz Suprema reverberar no vértice azul, seu fluxo invadi-lo e uma força sensorial jorrar. Sinta a presença de Deus!
Ele agirá e você terá a prova que o ouviu. Suas perturbações e todos os seus clamores terão fim e você sentirá novamente soprar a doce brisa da paz!
Elias F. Daniel
(do livro © “Pequenas Lições de Sabedoria”)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
10 presentes para melhorar a saúde no natal
Nesse natal dê presentes que ajudem seus amigos e familiares a ganharem saúde e qualidade de vida.
O natal está chegando e com essa data aparecem também as dúvidas na hora de comprar um presente. Pensando nisso o Blog decidiu dar algumas dicas de presentes que podem ajudar o seu parente ou amigo a cuidar melhor da sua saúde e da de seus familiares.
Livros sobre saúde e bem estar
Muitos livros abordam a saúde de forma prática. Dependendo do perfil da pessoa a ser presenteada, é possível escolher temas sobre alimentação, receitas, dietas, esportes, atividades físicas ou como lidar com alguma condição específica. Aquele amigo que está sempre buscando melhorar a saúde com certeza vai ficar feliz com este presente de natal.
Preço: Variados.
Termômetro
Esse aparelho pode ajudar a identificar diversas enfermidades, pois ao ser utilizado ele dá um diagnóstico preciso sobre a temperatura de um enfermo.
Se a sua melhor amiga acabou de ter um bebê ou se você tem um amigo que vive reclamando de mal estar, o termômetro pode acabar sendo um presente diferente e útil na vida dessas pessoas. Ele é um objeto imprescindível em uma casa, principalmente naquelas em que vivem crianças e idosos, pois eles são mais suscetíveis a contrair doenças que causam febre.
Preço: de R$ 4,00 a R$ 15,00
Aparelho de pressão digital de pulso
O aparelho de pressão digital de pulso serve para medir a pressão arterial de forma prática e automática. Está indicado para as pessoas portadoras de hipertensão arterial, onde a anotação diária dos valores da pressão irá ajudar ao médico a melhor controlar a doença. A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, já que na maioria das vezes não dá sintomas. Por isso a importância de ter um aparelho desses em casa para monitoramento diário.
Preço: de R$ 90,00 a R$ 400,00
Glicosímetro
Todo diabético tem quer ficar de olho nos níveis de glicose no sangue. Por isso lhes presentear com a mais nova versão do aparelho que testa a glicemia de pessoas com esse mal pode aliviar o bolso e os dedos de quem ganhar o agrado. Isso porque os novos aparelhos, apesar de mais caros que os antigos, tendem a ser mais delicados com os dedos dos diabéticos, além de terem funções que ajudam até mesmo os médicos a controlarem melhor a doença do paciente.
Preço: de R$ 50,00 a R$ 1.265,00
Balança
Como dar uma balança de presente para alguém e não estragar o natal dessa pessoa? A resposta para isso pode ser um cartão bem bonito com os porquês do agrado inconveniente. Afinal, para alguém que quer perder peso uma balança pode ajudar essa pessoa a ficar estimulada.
Entretanto, tome cuidado para o agrado não ter o efeito contrário e estragar a ceia de todo mundo. Por isso prepare o espírito do presenteado com um cartão e um embrulho bem bonito e torça para ele entender aquilo como um incentivo.
Para saber mais sobre como perder peso clique aqui.
Preço: R$ 80,00 a R$3.000,00
Monitor de frequência cardíaca
Este pequeno aparelho, semelhante a um relógio, tem a função básica de medir a freqüência cardíaca, mas comporta várias outras funcionalidades. É um excelente motivador para satisfazer as necessidades em exercícios diversos. Bicicleta ergométrica, hidroginástica, corrida ou caminhada, com ele é possível encontrar a zona ótima da freqüência cardíaca para a sessão de treinamento. Uma ótima idéia de presente para aqueles que estão começando a se exercitar e também para aqueles mais avançados.
Faixa de preço: R$ 249,00 até R$ 1.199,00
Esteira e bicicleta ergométrica
Se você está com um dinheirinho sobrando e tem uma pessoal especial, mas preguiçosa para presentear, dê uma esteira para correr ou uma bicicleta para ela. Isso pode acabar por estimulá-la a se cuidar e mudar seu estilo de vida.
Também se você tiver um amigo viciado em se exercitar, mas nunca tem dinheiro para comprar materiais de academia para malhar em casa, dê a ele uma esteira ou uma bicicleta ergométrica.
Esteira - preço: R$ 129,00 a R$ 3.000,00 / Bicicleta - preço: R$ 400,00 a R$ 1.200,00
Cortador de comprimido
Pode parecer estranho, mas muitas pessoas precisam cortar remédios de tablete em duas ou mais partes. Se você sempre vê sua mãe, seu pai, amigo ou avô lutando com uma faca para partir uma simples pastilha, provavelmente eles vão adorar ganhar um cortador de comprimidos.
Esse aparelho corta com facilidade comprimidos de vários tamanhos. Basta colocá-los no interior do objeto e apertar a parte superior do aparelho. Assim você consegue duas ou quatro partes iguais das pílulas sem perda de medicamento.
Preço: de R$ 3,00 a R$ 10,00
Porta remédio eletrônico
Existem muitas pessoas que tem de tomar vários comprimidos diariamente. Por causa disso acaba ficando difícil lembrar todos os horários e quais remédios que tem que ser ingeridos. Por isso, para essas pessoas é interessante dar de natal um porta remédio eletrônico. Além de carregar a medicação em um recipiente, esse aparelho tem um alarme que avisa a hora de tomar os remédios, como se fosse um despertador.
Preço: esse produto é importado.
Sapatos para diabéticos
Os diabéticos têm de prestar muita atenção aos seus pés, pois um alto nível de glicose no sangue durante muito tempo pode causar lesões nos vasos sanguíneos, reduzindo a chegada de sangue aos pés. Além disso, o excesso de açúcar no sangue pode lesar os nervos, reduzindo a capacidade de sentir dor e pressão sobre os pés. Por isso quem tem essa enfermidade pode acabar tendo de ter um membro amputado por causa de pequenos danos nos pés que não foram tratados e se transformaram em úlceras.
Considerando isso, dar para um diabético um daqueles sapatos feitos especificamente para pessoas com essa doença pode fazer o natal do seu parente ou amigo, pois sapatos desse tipo ajudam as pessoas com essa enfermidade a cuidar melhor de seus pés e não terem que se preocupar se os seus sapatos estão lhes causando machucados.
Preço: de R$100,00 a R$200,00
O natal está chegando e com essa data aparecem também as dúvidas na hora de comprar um presente. Pensando nisso o Blog decidiu dar algumas dicas de presentes que podem ajudar o seu parente ou amigo a cuidar melhor da sua saúde e da de seus familiares.
Livros sobre saúde e bem estar
Muitos livros abordam a saúde de forma prática. Dependendo do perfil da pessoa a ser presenteada, é possível escolher temas sobre alimentação, receitas, dietas, esportes, atividades físicas ou como lidar com alguma condição específica. Aquele amigo que está sempre buscando melhorar a saúde com certeza vai ficar feliz com este presente de natal.
Preço: Variados.
Termômetro
Esse aparelho pode ajudar a identificar diversas enfermidades, pois ao ser utilizado ele dá um diagnóstico preciso sobre a temperatura de um enfermo.
Se a sua melhor amiga acabou de ter um bebê ou se você tem um amigo que vive reclamando de mal estar, o termômetro pode acabar sendo um presente diferente e útil na vida dessas pessoas. Ele é um objeto imprescindível em uma casa, principalmente naquelas em que vivem crianças e idosos, pois eles são mais suscetíveis a contrair doenças que causam febre.
Preço: de R$ 4,00 a R$ 15,00
Aparelho de pressão digital de pulso
O aparelho de pressão digital de pulso serve para medir a pressão arterial de forma prática e automática. Está indicado para as pessoas portadoras de hipertensão arterial, onde a anotação diária dos valores da pressão irá ajudar ao médico a melhor controlar a doença. A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, já que na maioria das vezes não dá sintomas. Por isso a importância de ter um aparelho desses em casa para monitoramento diário.
Preço: de R$ 90,00 a R$ 400,00
Glicosímetro
Todo diabético tem quer ficar de olho nos níveis de glicose no sangue. Por isso lhes presentear com a mais nova versão do aparelho que testa a glicemia de pessoas com esse mal pode aliviar o bolso e os dedos de quem ganhar o agrado. Isso porque os novos aparelhos, apesar de mais caros que os antigos, tendem a ser mais delicados com os dedos dos diabéticos, além de terem funções que ajudam até mesmo os médicos a controlarem melhor a doença do paciente.
Preço: de R$ 50,00 a R$ 1.265,00
Balança
Como dar uma balança de presente para alguém e não estragar o natal dessa pessoa? A resposta para isso pode ser um cartão bem bonito com os porquês do agrado inconveniente. Afinal, para alguém que quer perder peso uma balança pode ajudar essa pessoa a ficar estimulada.
Entretanto, tome cuidado para o agrado não ter o efeito contrário e estragar a ceia de todo mundo. Por isso prepare o espírito do presenteado com um cartão e um embrulho bem bonito e torça para ele entender aquilo como um incentivo.
Para saber mais sobre como perder peso clique aqui.
Preço: R$ 80,00 a R$3.000,00
Monitor de frequência cardíaca
Este pequeno aparelho, semelhante a um relógio, tem a função básica de medir a freqüência cardíaca, mas comporta várias outras funcionalidades. É um excelente motivador para satisfazer as necessidades em exercícios diversos. Bicicleta ergométrica, hidroginástica, corrida ou caminhada, com ele é possível encontrar a zona ótima da freqüência cardíaca para a sessão de treinamento. Uma ótima idéia de presente para aqueles que estão começando a se exercitar e também para aqueles mais avançados.
Faixa de preço: R$ 249,00 até R$ 1.199,00
Esteira e bicicleta ergométrica
Se você está com um dinheirinho sobrando e tem uma pessoal especial, mas preguiçosa para presentear, dê uma esteira para correr ou uma bicicleta para ela. Isso pode acabar por estimulá-la a se cuidar e mudar seu estilo de vida.
Também se você tiver um amigo viciado em se exercitar, mas nunca tem dinheiro para comprar materiais de academia para malhar em casa, dê a ele uma esteira ou uma bicicleta ergométrica.
Esteira - preço: R$ 129,00 a R$ 3.000,00 / Bicicleta - preço: R$ 400,00 a R$ 1.200,00
Cortador de comprimido
Pode parecer estranho, mas muitas pessoas precisam cortar remédios de tablete em duas ou mais partes. Se você sempre vê sua mãe, seu pai, amigo ou avô lutando com uma faca para partir uma simples pastilha, provavelmente eles vão adorar ganhar um cortador de comprimidos.
Esse aparelho corta com facilidade comprimidos de vários tamanhos. Basta colocá-los no interior do objeto e apertar a parte superior do aparelho. Assim você consegue duas ou quatro partes iguais das pílulas sem perda de medicamento.
Preço: de R$ 3,00 a R$ 10,00
Porta remédio eletrônico
Existem muitas pessoas que tem de tomar vários comprimidos diariamente. Por causa disso acaba ficando difícil lembrar todos os horários e quais remédios que tem que ser ingeridos. Por isso, para essas pessoas é interessante dar de natal um porta remédio eletrônico. Além de carregar a medicação em um recipiente, esse aparelho tem um alarme que avisa a hora de tomar os remédios, como se fosse um despertador.
Preço: esse produto é importado.
Sapatos para diabéticos
Os diabéticos têm de prestar muita atenção aos seus pés, pois um alto nível de glicose no sangue durante muito tempo pode causar lesões nos vasos sanguíneos, reduzindo a chegada de sangue aos pés. Além disso, o excesso de açúcar no sangue pode lesar os nervos, reduzindo a capacidade de sentir dor e pressão sobre os pés. Por isso quem tem essa enfermidade pode acabar tendo de ter um membro amputado por causa de pequenos danos nos pés que não foram tratados e se transformaram em úlceras.
Considerando isso, dar para um diabético um daqueles sapatos feitos especificamente para pessoas com essa doença pode fazer o natal do seu parente ou amigo, pois sapatos desse tipo ajudam as pessoas com essa enfermidade a cuidar melhor de seus pés e não terem que se preocupar se os seus sapatos estão lhes causando machucados.
Preço: de R$100,00 a R$200,00
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Danone esconde o jogo sobre o iogurte Activia™
O Estado de São Paulo publicou: "A empresa Danone retirou os dossiês sobre seus iogurtes Activia e Actimel de uma avaliação da União Europeia sobre alimentos que alegam benefícios para a saúde, afirmando que não estão claros os critérios da revisão. Os iogurtes prometem benefícios para a flora intestinal por meio de probióticos. A agência que realiza o trabalho europeu, porém, já afirmou que não está convencida da ação dos probióticos. A Danone destacou que os iogurtes estão regulamentados como alimentos funcionais no Brasil".
Isso significa que a Danone encomendou pesquisas e os caras que foram pagos pela Danone para pesquisar não se convenceram da eficiência do produto. O iogurte Activia™, como a propaganda massificou é o único com Dan Regularis™. Mas o que diabos são os Dan regularis™?
A Bífidobacterium animalis é um dos habitantes do intestino do ser humano saudável e o DanRegularis™ é uma linhagem de Bifidobacterium animallis DN-173 010, subspécie lactis. Essa bactéria, criada em laboratório, encontra-se protegida pela patente EP1297176B1. O código DN173010 corresponde à cepa da marca comercial DanRegularis™, marca registrada pelo fabricante. Isso significa que nenhuma pessoa está autorizada a fazer iogurte caseiro usando
O fabricante do iogurte afirma existirem estudos que confirmam os seus efeitos em mulheres, por outro lado, há estudos que asseguram não existirem provas clínicas dos efeitos proclamados ou que tais efeitos são os mesmos produzidos por iogurtes normais. Enquanto isso, médicos e nutricionistas afirmam que o consumo de fibras e uma dieta alimentar adequada dispensam iogurtes.
Eu fico pensando nas pessoas que ingeriram Activia™ e incorporaram os Dan regularis™ a sua flora intestinal. Certamente estas pessoas não se deram conta que uma parte de seus organismos estaria começando a fazer parte da Danone, afinal, os Dan regularis™ certamente vão trocar material genético com a população de Bifidobacterium animallis do seu intestino. Será que isso é seguro? Não podemos saber, pois está tudo protegido pela lei de patentes.
Isso significa que a Danone encomendou pesquisas e os caras que foram pagos pela Danone para pesquisar não se convenceram da eficiência do produto. O iogurte Activia™, como a propaganda massificou é o único com Dan Regularis™. Mas o que diabos são os Dan regularis™?
A Bífidobacterium animalis é um dos habitantes do intestino do ser humano saudável e o DanRegularis™ é uma linhagem de Bifidobacterium animallis DN-173 010, subspécie lactis. Essa bactéria, criada em laboratório, encontra-se protegida pela patente EP1297176B1. O código DN173010 corresponde à cepa da marca comercial DanRegularis™, marca registrada pelo fabricante. Isso significa que nenhuma pessoa está autorizada a fazer iogurte caseiro usando
O fabricante do iogurte afirma existirem estudos que confirmam os seus efeitos em mulheres, por outro lado, há estudos que asseguram não existirem provas clínicas dos efeitos proclamados ou que tais efeitos são os mesmos produzidos por iogurtes normais. Enquanto isso, médicos e nutricionistas afirmam que o consumo de fibras e uma dieta alimentar adequada dispensam iogurtes.
Eu fico pensando nas pessoas que ingeriram Activia™ e incorporaram os Dan regularis™ a sua flora intestinal. Certamente estas pessoas não se deram conta que uma parte de seus organismos estaria começando a fazer parte da Danone, afinal, os Dan regularis™ certamente vão trocar material genético com a população de Bifidobacterium animallis do seu intestino. Será que isso é seguro? Não podemos saber, pois está tudo protegido pela lei de patentes.
Camundongo e Lombrigas são Fontes de Morfina
A morfina é um dos mais antigos constituintes químicos vegetais que se conhece. É obtida do ópio, que por sua vez é preparado a partir do látex da papoula (Papaver somniferum). A morfina foi pela primeira vez isolada como substância química em 1804, e já em 1817 começou a ser comercializada como analgésico (para suprimir a dor). Porém, a estrutura química da morfina só foi estabelecida em 1925.
A heroína, considerada uma das drogas mais “pesadas” que se conhece, é a diacetilmorfina, um produto sintético preparado a partir da morfina. A heroína vicia em doses extremamente baixas. A morfina também causa dependência química, e por isso só é utilizada no tratamento de doentes terminais de câncer, que podem sofrer de muitas dores.
Pois bem, até recentemente se achava que a morfina e seus derivados (como a codeína) só eram encontrados em plantas. Porém, pesquisadores dos EUA e da Alemanha descobriram que camundongos produzem sua própria morfina. Os pesquisadores prepararam a tetrahidropapaverolina marcada com deutério (um dos isótopos do hidrogênio, de 2 unidades de massa atômica), e forneceram esta substância a camundongos. Depois de algum tempo, fizeram a análise da urina dos camundongos e detectaram morfina “marcada” com deutério. Ou seja, desta forma os autores indicaram que os camundongos provavelmente biossintetizam morfina, de maneira muito parecida como esta é produzida em plantas.
http://quiprona.wordpress.com/2010/05/06/camundongos-produzem-morfina/
Talvez agora você pense em assar alguns comundongos para ficar chapado, mas existe outra solução mais simples. Existe um tipo de lumbriga do intestino dos porcos (Ascaris Suum)que produz morfina, você pode colocár as lumbrigas na linguiça de porco ou achar mais interessante ingerir seus ovos, fazendo com que seu intestino passe a absorver morfina gratuitamente, mas se apresse, logo alguém vai industrializar e vender a lumbriguinha Ascaris suum em farmácias que vão exigir receita!
sábado, 11 de dezembro de 2010
Como as doenças são fabricadas (ou, como a indústria farmacêutica inventa doenças para aumentar seus lucros...)
Um dos aforismas médicos mais significativos para quem trabalha com uma perspectiva sistêmica e complexa do processo saúde-doença afirma que "não existem doenças e sim doentes"...A analogia deste pensamento foi muito bem elaborada por Cipolle em 1985, quando o mesmo afirma que "medicamentos não têm doses...pessoas tem doses!"
Realmente é interessante e instigante perceber a doença como algo mais do que um conjunto de alterações e manifestações de ordem biológica...O processo saúde-doença é complexo, corresponde também a uma construção de ordem social e cultural e está sujeita a muitos fatores, entre os quais o interesse econômico.
Recomendo uma leitura do excelente comentário de Ray Moynihan, que foi publicado esta semana no BMJ.
Sob o título "Merging of marketing and medical science: female sexual dysfunction" (Merging of marketing and medical science: female sexual dysfunction. BMJ 2010; 341:c5050 doi: 10.1136/bmj.c5050 http://www.bmj.com/content/341/bmj.c5050) Monyhan faz uma análise bem crítica e reveladora das estratégias da industria farmacêutica e sua influência na construção de um "novo" tipo de "doença" a disfunção sexual feminina. O autor revela como são articuladas ações visando a formação da opinião pública e dos médicos, favorecendo a medicalização da sexualidade, apresentando um lado obscuro de como interesses econômicos podem ser usados para "comprar" a consciência e "manipular" o conhecimento ciêntifico em favor da "criação" de "novas doenças" como forma de aumentar suas vendas e expandir os lucros das grandes indústrias farmacêuticas. Chocante, mas não é uma novidade...talvez seja para quem ainda acredita na neutralidade científica ou no coelhinho da páscoa
Realmente é interessante e instigante perceber a doença como algo mais do que um conjunto de alterações e manifestações de ordem biológica...O processo saúde-doença é complexo, corresponde também a uma construção de ordem social e cultural e está sujeita a muitos fatores, entre os quais o interesse econômico.
Recomendo uma leitura do excelente comentário de Ray Moynihan, que foi publicado esta semana no BMJ.
Sob o título "Merging of marketing and medical science: female sexual dysfunction" (Merging of marketing and medical science: female sexual dysfunction. BMJ 2010; 341:c5050 doi: 10.1136/bmj.c5050 http://www.bmj.com/content/341/bmj.c5050) Monyhan faz uma análise bem crítica e reveladora das estratégias da industria farmacêutica e sua influência na construção de um "novo" tipo de "doença" a disfunção sexual feminina. O autor revela como são articuladas ações visando a formação da opinião pública e dos médicos, favorecendo a medicalização da sexualidade, apresentando um lado obscuro de como interesses econômicos podem ser usados para "comprar" a consciência e "manipular" o conhecimento ciêntifico em favor da "criação" de "novas doenças" como forma de aumentar suas vendas e expandir os lucros das grandes indústrias farmacêuticas. Chocante, mas não é uma novidade...talvez seja para quem ainda acredita na neutralidade científica ou no coelhinho da páscoa
Guia da Boa prescrição
Segue o link para que vocês tenham acesso ao Guia da Boa Prescrição, publicação da OMS que aborda de forma didática os princípios do URM na seleção de medicamentos para prescrição. Um guia para médicos, mas importante também para farmacêuticos já que os mesmos princípios podem ser adaptados por exemplo para a seleção de grupos de medicamentos nas Comissões de Farmácia e Terapêutica, bem como na escolha de alternativas terapêuticas no aconselhamento do uso de Medicamentos Isentos de prescrição (MIPs)
A versão disponibilizada pela OMS está em inglês e em espanhol
Acesso no link: http://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Jh2991s/
Grande abraço
A versão disponibilizada pela OMS está em inglês e em espanhol
Acesso no link: http://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Jh2991s/
Grande abraço
Teatro de horrores: Wikileaks divulga complô de Indústria Farmacêutica
Não que seja novidade, um oligopólio que há anos vem lucrando com a desgraça alheia...Mais um exemplo para quem ainda acha que neste setor só tem "cordeirinhos"
De acordo com documentos tornados públicos pelo sítio Wikileaks, a farmacêutica Pfeizer utilizou de meios não muito éticos para fporçar um acordo de indenização para abafar um escandalo com a morte de 11 crianças que utilizaram de forma experimental o medicamento Trovan na década de 1990.
Segundo o sítio www.operamundi.uol.com.br
"Em 1996, cerca de 200 famílias de Kano, estado no norte da Nigéria, garantiram que seus filhos receberam o medicamento de forma experimental e, após a morte de 11 crianças, a companhia norte-americana pagou indenizações aos pais das vítimas para evitar um julgamento. Despachos da Embaixada dos Estados Unidos em Abuja revelaram como a Pfizer conquistou esse acordo, usando detetives para coletar provas contra membro do judiciário nigeriano e publicá-las na imprensa. De acordo com os documentos, o plano deu certo e o procurador-geral do país, Michael Aondoakaa, acusado de corrupção, abandonou o caso."
"(...) As suspeitas quanto aos testes do Trovan aconteceram dentro da própria Pfizer. Juan Walterspiel, um dos médicos da empresa, entrou em contato com a direção para denunciar a violação de normas éticas na Nigéria. Ele foi despedido, mas segundo a Pfizer, por outros motivos. O Trovan foi depois aprovado na Europa e EUA, para o tratamento de infecções muito severas. Porém, posteriormente a União Europeia o retirou de circulação, porque causava problemas hepáticos" (Fonte: Opera Mundi)
Leiam a notícia no endereço abaixo
http://operamundi.uol.com.br/noticias/WIKILEAKS+MULTINACIONAL+FARMACEUTICA+CONSPIROU+PARA+EVITAR+JULGAMENTO+NA+NIGERIA_8150.shtml
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O que está por trás da Ultrafarma
O presidente da Ultrafarma, Sidney Oliveira, fala abertamente com o Guia da Farmácia e comenta sobre boatos, evolução e o futuro da empresa
Por Tânia Longaresi
A entrevista durou pouco mais de uma hora e foi marcada por uma franqueza incomum. Ao ser questionado sobre os boatos que surgiram, no início da história da empresa, em relação aos preços baixos praticados pela Ultrafarma, o presidente da empresa, Sidney Oliveira, não hesitou em deixar claro como o grande diferencial da companhia foi alcançado: "não existem milagres. Nossos custos operacionais são menores, apostamos nos genéricos e negociamos diretamente com a indústria." Sidney Oliveira aproveitou o encontro exclusivo com o Guia da Farmácia e revelou seus planos para o futuro: "continuo à frente da Ultrafarma. Para o próximo ano, nossa bandeira também estará presente em três novos pontos de venda, Campinas, Santos e Rio de Janeiro." A empresa aposta nas vendas da internet para aumentar seu faturamento em 2011. Confira a seguir os principais trechos dessa entrevista. Guia da Farmácia Aproveitando esta época de balanço anual, 2010 foi um bom ano para a Ultrafarma? Sidney Oliveira 2010 foi ótimo para a Ultrafarma. Além do nosso crescimento em vendas, este ano será marcado por um forte investimento em tecnologia da informação (TI). Acreditamos muito no crescimento e desenvolvimento da internet, essa é uma tendência mundial. Como nosso forte é voltar a Ultrafarma para o e-commerce, o investimento em TI é essencial. Guia O que representam as vendas on-line para a Ultrafarma. Esse é o principal canal de vendas da empresa? Oliveira As vendas via internet já são responsáveis por 32% do faturamento da empresa. Atualmente, são de 22 mil a 25 mil pedidos/dia. Guia Esse índice engloba também as vendas via te¬levendas? Oliveira Atualmente são dois canais separados. Nosso televendas é responsável por 38% do faturamento da empresa. Esse é o nosso carro-chefe. Mas, para 2011, uma das nossas metas é juntar as duas áreas que estão bem relacionadas. Guia Qual o seu objetivo ao unir os dois canais de vendas? Oliveira É enxugar custo. Nosso negócio começou com televendas e, com a popularização da internet, as compras on-line passaram a ser bem aceitas. Quem já está acostumado a realizar operações bancárias via sites de bancos prefere usar a plataforma e-commerce. Mas boa parte dos nossos clientes é da terceira idade, e os idosos gostam de conversar com os nossos atendentes e, por isso, dão preferência ao televendas. Ao unificar as áreas, que já contam com uma logística de distribuição e armazenamento única, simplifico a gestão. Guia O cliente Ultrafarma recebe uma atenção farmacêutica on-line (via telefone ou internet)? Oliveira Claro. Na Ultrafarma, temos contratados mais de 30 farmacêuticos. No nosso centro de distribuição, toda a mercadoria que entra e sai passa por farmacêuticos. São esses profissionais que analisam as condições de entrega dos medicamentos, como temperatura de transporte, prazo de validade e qualidade das embalagens. Para cadastrar novos produtos, essa equipe também verifica todas as questões legais, como registro no Ministério da Saúde, que envolvem a comercialização de um medicamento. Eles também ficam disponíveis 24 horas por dia, para o atendimento farmacêutico por telefone ou via internet. Guia Com essa forte participação das vendas on-line, a Ultrafarma consegue chegar a quais cidades do País? Oliveira Em toda a Grande São Paulo, entregamos por meio de um serviço de motoboy. Ao todo, temos no nosso quadro 400 funcionários contratados para esse serviço. Para as demais regiões do País, usamos o serviço Sedex, dos Correios. Depois da cidade de São Paulo, minhas maiores vendas estão no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Brasília. Para garantir esse resultado, investimos em mídia nacional. Guia Consultores especializados no setor afirmam que para ter sucesso no varejo é preciso apostar em um diferencial. Qual o diferencial da Ultrafarma? É preço baixo? Oliveira Preço. A Ultrafarma nasceu praticamente junto com os genéricos. Enquanto as grandes redes tinham medo de oferecer genérico, com receio de cair o faturamento, re¬solvemos apostar nesse segmento e fortalecer, assim, nossa bandeira de preço baixo. Meu raciocínio foi simples, mas, ava¬liando os resultados, considero-o correto: com a dificuldade de acesso aos medicamentos no País, é mais fácil conquistar dez consumidores de medicamentos com custo de R$ 5,00 cada do que um consumidor de um produto de R$ 50,00. Guia O preço baixo praticado pela Ultrafarma já foi alvo de críticas e desconfiança do mercado. Como a empresa reverteu esse quadro? Oliveira Existiam todos os tipos de comentários. A Ultrafarma nasceu em uma época conturbada. Além de toda a desconfiança em relação aos genéricos, o setor também sofria com denúncias de medicamentos falsificados. Nos¬sa empresa se destacou nesse período em que a imagem do setor estava abalada. Também sofremos com boatos e desconfiança. Nosso preço baixo não é fruto de milagre; as farmácias é que estavam acostumadas a grandes margens. Eu acho que a Ultrafarma mudou o mercado. Hoje, a concorrência usa nosso site para regular preço e saber quanto o consumidor está disposto a pagar. Guia A decisão de usar a sua imagem para promover a Ultrafarma nas campanhas publicitárias fez parte de uma estratégia para reverter essa imagem da empresa no mercado? Oliveira Exato, resolvi colocar a 'cara' no mercado. Somos transparentes, não temos nada a esconder. Não há milagres, nossa diferença de preço está baseada na negociação direta com fornecedores e no baixo custo operacional. Guia Então o preço baixo da Ultrafarma está direta¬mente ligado ao baixo custo operacional da empresa. Como chegar a essa equação? Oliveira Mais uma vez, não há segredos. Uma grande rede tem mais de 300 aluguéis de ponto de venda, deve contratar um grande número de funcionários (entre balconistas, perfumistas, gerentes e farmacêuticos), e tem um alto custo de distribuição. Já a Ultrafarma, com apenas uma loja e foco nas vendas virtuais, conseguiu reduzir o custo dessa operação. Guia Apostar na população idosa faz parte da estratégia comercial da Ultrafarma? Explique o motivo dessa escolha. Oliveira O idoso sempre foi o nosso foco. Com a expectativa de vida do brasileiro aumentando e o crescimento da renda da população, temos a certeza de que fizemos a escolha certa. O foco da Ultrafarma é vender medicamentos, e o idoso sempre foi o nosso principal cliente. Para fidelizá-lo, além de preço baixo, oferecemos uma série de serviços, como uma atenção farmacêutica dirigida, com palestras para essa população especificamente. Outros serviços são massagem, shiatsu e cursos. Também promovemos eventos exclusivos para a terceira idade, como o Ultrabaile. Guia E quais os planos da Ultrafarma para manter o ritmo de crescimento? Oliveira Uma de nossas metas é aumentar a participação das vendas virtuais, via internet, onde o custo operacional é mais baixo. Além disso, temos como objetivo expandir o volume de vendas na Ultrafarma como um todo. Em 2011, também vamos aumentar o número de lojas. A Ultrafarma terá lojas no Rio de Janeiro, Campinas e Santos. Mas não pretendemos ir além dessas lojas. Se a Ultrafarma aumentasse muito o número de ponto de venda, passaríamos a ser iguais à demais redes, com o alto custo operacional e, com isso, deixaríamos de viabilizar nosso diferencial de baixo custo e preço baixo. Guia Recentemente, um jornal de grande circulação publicou que o senhor deixaria a Ultrafarma. Pretende realmente deixar a Ultrafarma, ou a notícia não passa de repercussão de um boato? Oliveira Não são boatos. Durante o processo de separação da minha esposa, havia o interesse em vender a minha parte. Mas chegamos a um acordo e, com isso, continuo à frente da Ultrafarma. Guia Faz parte dos planos da Ultrafarma investir em uma distribuidora no Nordeste? Oliveira Esse é mais um dos planos para 2011. Vamos investir em uma operação logística para atacado, visando o atendimento às farmácias independentes da Região Nordeste. Guia Hoje a Ultrafarma mantém um ponto de venda exclusivo para os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) de marca própria da empresa. O que representa atualmente a venda de HPC da Ultrafarma e como a marca própria está inserida nesse contexto? Oliveira A participação das vendas de HPC no faturamento total da empresa está bem mais baixa do que a média do setor. Nosso mix de produtos não é tão amplo comparado às grandes redes. Como o número de itens é menor, não temos diferencial de preços nessas categorias. Considero normal essa baixa participação, já que o nosso foco sempre foi a venda de medicamentos. Já a marca própria é uma aposta importante. Há seis anos, oferecemos produtos exclusivos. Ao todo, são mais de 250 itens com bons desempenhos de venda. Guia Como o senhor avalia a evolução do canal farma nos últimos anos? Oliveira Houve uma moralização muito grande, a começar pela atuação da Anvisa. A Nota Fiscal Eletrônica e a Substituição Tributária também são responsáveis por essa moralização. Para o consumidor, essas mudanças são muito importantes, pois ele passou a ter a garantia de comprar produtos de qualidade. Guia E como serão os próximos dez anos da Ultrafarma? Oliveira Antes, eu tinha uma pequena rede e lutava com dificuldade. Acompanhava a evolução dos genéricos no mundo e sabia que iria dar certo também no Brasil. Então, apostei em vender medicamento mais barato e pretendo continuar esse trabalho nos próximos dez anos. Nosso objetivo é ser, cada vez mais, uma empresa mais humana: com o funcionário, fornecedor e consumidores. Não queremos ser o maior do Brasil, fazemos tudo com o pé no chão sem ter a ambição de ser gigante. Além disso, vamos continuar focando e dando carinho aos idosos. Guia Fusões e aquisições fazem parte dos planos da Ultrafarma? Oliveira Fusões, nem de graça.
Fonte: Guidafarmacia.com.br
Por Tânia Longaresi
A entrevista durou pouco mais de uma hora e foi marcada por uma franqueza incomum. Ao ser questionado sobre os boatos que surgiram, no início da história da empresa, em relação aos preços baixos praticados pela Ultrafarma, o presidente da empresa, Sidney Oliveira, não hesitou em deixar claro como o grande diferencial da companhia foi alcançado: "não existem milagres. Nossos custos operacionais são menores, apostamos nos genéricos e negociamos diretamente com a indústria." Sidney Oliveira aproveitou o encontro exclusivo com o Guia da Farmácia e revelou seus planos para o futuro: "continuo à frente da Ultrafarma. Para o próximo ano, nossa bandeira também estará presente em três novos pontos de venda, Campinas, Santos e Rio de Janeiro." A empresa aposta nas vendas da internet para aumentar seu faturamento em 2011. Confira a seguir os principais trechos dessa entrevista. Guia da Farmácia Aproveitando esta época de balanço anual, 2010 foi um bom ano para a Ultrafarma? Sidney Oliveira 2010 foi ótimo para a Ultrafarma. Além do nosso crescimento em vendas, este ano será marcado por um forte investimento em tecnologia da informação (TI). Acreditamos muito no crescimento e desenvolvimento da internet, essa é uma tendência mundial. Como nosso forte é voltar a Ultrafarma para o e-commerce, o investimento em TI é essencial. Guia O que representam as vendas on-line para a Ultrafarma. Esse é o principal canal de vendas da empresa? Oliveira As vendas via internet já são responsáveis por 32% do faturamento da empresa. Atualmente, são de 22 mil a 25 mil pedidos/dia. Guia Esse índice engloba também as vendas via te¬levendas? Oliveira Atualmente são dois canais separados. Nosso televendas é responsável por 38% do faturamento da empresa. Esse é o nosso carro-chefe. Mas, para 2011, uma das nossas metas é juntar as duas áreas que estão bem relacionadas. Guia Qual o seu objetivo ao unir os dois canais de vendas? Oliveira É enxugar custo. Nosso negócio começou com televendas e, com a popularização da internet, as compras on-line passaram a ser bem aceitas. Quem já está acostumado a realizar operações bancárias via sites de bancos prefere usar a plataforma e-commerce. Mas boa parte dos nossos clientes é da terceira idade, e os idosos gostam de conversar com os nossos atendentes e, por isso, dão preferência ao televendas. Ao unificar as áreas, que já contam com uma logística de distribuição e armazenamento única, simplifico a gestão. Guia O cliente Ultrafarma recebe uma atenção farmacêutica on-line (via telefone ou internet)? Oliveira Claro. Na Ultrafarma, temos contratados mais de 30 farmacêuticos. No nosso centro de distribuição, toda a mercadoria que entra e sai passa por farmacêuticos. São esses profissionais que analisam as condições de entrega dos medicamentos, como temperatura de transporte, prazo de validade e qualidade das embalagens. Para cadastrar novos produtos, essa equipe também verifica todas as questões legais, como registro no Ministério da Saúde, que envolvem a comercialização de um medicamento. Eles também ficam disponíveis 24 horas por dia, para o atendimento farmacêutico por telefone ou via internet. Guia Com essa forte participação das vendas on-line, a Ultrafarma consegue chegar a quais cidades do País? Oliveira Em toda a Grande São Paulo, entregamos por meio de um serviço de motoboy. Ao todo, temos no nosso quadro 400 funcionários contratados para esse serviço. Para as demais regiões do País, usamos o serviço Sedex, dos Correios. Depois da cidade de São Paulo, minhas maiores vendas estão no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Brasília. Para garantir esse resultado, investimos em mídia nacional. Guia Consultores especializados no setor afirmam que para ter sucesso no varejo é preciso apostar em um diferencial. Qual o diferencial da Ultrafarma? É preço baixo? Oliveira Preço. A Ultrafarma nasceu praticamente junto com os genéricos. Enquanto as grandes redes tinham medo de oferecer genérico, com receio de cair o faturamento, re¬solvemos apostar nesse segmento e fortalecer, assim, nossa bandeira de preço baixo. Meu raciocínio foi simples, mas, ava¬liando os resultados, considero-o correto: com a dificuldade de acesso aos medicamentos no País, é mais fácil conquistar dez consumidores de medicamentos com custo de R$ 5,00 cada do que um consumidor de um produto de R$ 50,00. Guia O preço baixo praticado pela Ultrafarma já foi alvo de críticas e desconfiança do mercado. Como a empresa reverteu esse quadro? Oliveira Existiam todos os tipos de comentários. A Ultrafarma nasceu em uma época conturbada. Além de toda a desconfiança em relação aos genéricos, o setor também sofria com denúncias de medicamentos falsificados. Nos¬sa empresa se destacou nesse período em que a imagem do setor estava abalada. Também sofremos com boatos e desconfiança. Nosso preço baixo não é fruto de milagre; as farmácias é que estavam acostumadas a grandes margens. Eu acho que a Ultrafarma mudou o mercado. Hoje, a concorrência usa nosso site para regular preço e saber quanto o consumidor está disposto a pagar. Guia A decisão de usar a sua imagem para promover a Ultrafarma nas campanhas publicitárias fez parte de uma estratégia para reverter essa imagem da empresa no mercado? Oliveira Exato, resolvi colocar a 'cara' no mercado. Somos transparentes, não temos nada a esconder. Não há milagres, nossa diferença de preço está baseada na negociação direta com fornecedores e no baixo custo operacional. Guia Então o preço baixo da Ultrafarma está direta¬mente ligado ao baixo custo operacional da empresa. Como chegar a essa equação? Oliveira Mais uma vez, não há segredos. Uma grande rede tem mais de 300 aluguéis de ponto de venda, deve contratar um grande número de funcionários (entre balconistas, perfumistas, gerentes e farmacêuticos), e tem um alto custo de distribuição. Já a Ultrafarma, com apenas uma loja e foco nas vendas virtuais, conseguiu reduzir o custo dessa operação. Guia Apostar na população idosa faz parte da estratégia comercial da Ultrafarma? Explique o motivo dessa escolha. Oliveira O idoso sempre foi o nosso foco. Com a expectativa de vida do brasileiro aumentando e o crescimento da renda da população, temos a certeza de que fizemos a escolha certa. O foco da Ultrafarma é vender medicamentos, e o idoso sempre foi o nosso principal cliente. Para fidelizá-lo, além de preço baixo, oferecemos uma série de serviços, como uma atenção farmacêutica dirigida, com palestras para essa população especificamente. Outros serviços são massagem, shiatsu e cursos. Também promovemos eventos exclusivos para a terceira idade, como o Ultrabaile. Guia E quais os planos da Ultrafarma para manter o ritmo de crescimento? Oliveira Uma de nossas metas é aumentar a participação das vendas virtuais, via internet, onde o custo operacional é mais baixo. Além disso, temos como objetivo expandir o volume de vendas na Ultrafarma como um todo. Em 2011, também vamos aumentar o número de lojas. A Ultrafarma terá lojas no Rio de Janeiro, Campinas e Santos. Mas não pretendemos ir além dessas lojas. Se a Ultrafarma aumentasse muito o número de ponto de venda, passaríamos a ser iguais à demais redes, com o alto custo operacional e, com isso, deixaríamos de viabilizar nosso diferencial de baixo custo e preço baixo. Guia Recentemente, um jornal de grande circulação publicou que o senhor deixaria a Ultrafarma. Pretende realmente deixar a Ultrafarma, ou a notícia não passa de repercussão de um boato? Oliveira Não são boatos. Durante o processo de separação da minha esposa, havia o interesse em vender a minha parte. Mas chegamos a um acordo e, com isso, continuo à frente da Ultrafarma. Guia Faz parte dos planos da Ultrafarma investir em uma distribuidora no Nordeste? Oliveira Esse é mais um dos planos para 2011. Vamos investir em uma operação logística para atacado, visando o atendimento às farmácias independentes da Região Nordeste. Guia Hoje a Ultrafarma mantém um ponto de venda exclusivo para os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) de marca própria da empresa. O que representa atualmente a venda de HPC da Ultrafarma e como a marca própria está inserida nesse contexto? Oliveira A participação das vendas de HPC no faturamento total da empresa está bem mais baixa do que a média do setor. Nosso mix de produtos não é tão amplo comparado às grandes redes. Como o número de itens é menor, não temos diferencial de preços nessas categorias. Considero normal essa baixa participação, já que o nosso foco sempre foi a venda de medicamentos. Já a marca própria é uma aposta importante. Há seis anos, oferecemos produtos exclusivos. Ao todo, são mais de 250 itens com bons desempenhos de venda. Guia Como o senhor avalia a evolução do canal farma nos últimos anos? Oliveira Houve uma moralização muito grande, a começar pela atuação da Anvisa. A Nota Fiscal Eletrônica e a Substituição Tributária também são responsáveis por essa moralização. Para o consumidor, essas mudanças são muito importantes, pois ele passou a ter a garantia de comprar produtos de qualidade. Guia E como serão os próximos dez anos da Ultrafarma? Oliveira Antes, eu tinha uma pequena rede e lutava com dificuldade. Acompanhava a evolução dos genéricos no mundo e sabia que iria dar certo também no Brasil. Então, apostei em vender medicamento mais barato e pretendo continuar esse trabalho nos próximos dez anos. Nosso objetivo é ser, cada vez mais, uma empresa mais humana: com o funcionário, fornecedor e consumidores. Não queremos ser o maior do Brasil, fazemos tudo com o pé no chão sem ter a ambição de ser gigante. Além disso, vamos continuar focando e dando carinho aos idosos. Guia Fusões e aquisições fazem parte dos planos da Ultrafarma? Oliveira Fusões, nem de graça.
Fonte: Guidafarmacia.com.br
Um bom prognóstico
Otimista, indústria farmacêutica deve registrar um crescimento de 12% a 13% neste ano e espera repetir o resultado em 2011
Por Claudia Manzzano, Lígia Favoretto e Tânia Longaresi
Para a indústria, 2010 foi um ano bom. Segundo dados do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma), o setor teve um crescimento de 12% a 13%, ante 10% de 2009. Para o vice-presidente-executivo da entidade, Nelson Mussolini, esse crescimento deve-se à expansão da classe consumidora e ao bom momento da economia. "Em unidade, conseguimos alcançar o mesmo patamar de unidades registrado em 1997. Após esse período, o número de unidades vendidas caiu até 2003, quando começou um processo de recuperação. Esse resultado deve-se também aos lançamentos de produtos de maior valor agregado", completa. Para Mussolini, o novo ano não reserva grandes mudanças. "Nós dependemos de uma economia saudável. Se tivermos novos entrantes no mercado consumidor e se o PIB registrar índices superiores a 5%, para o próximo ano o setor poderá registrar um crescimento acima de 12%", reforça Mussolini. Entre os segmentos, os genéricos apresentaram o maior crescimento do setor nos últimos quatro anos. As vendas tiveram crescimento de 32% em volume no terceiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, contabilizando janeiro a setembro, apresentaram crescimento de 33,4% em relação a 2009. Foram comercializadas 318,5 milhões de unidades contra 238,8 milhões no ano passado. No acumulado do ano, as vendas do segmento já somaram R$ 4,4 bilhões contra R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, configurando crescimento de 37,3%. A queda de patentes de blockbusters, como o Viagra e Lipitor, colaborou para esse resultado. Segundo dados da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a participação dos genéricos nas vendas do canal corresponde a 14,37% e apresentou um crescimento de 21,28% no último ano. Nesse mesmo período, a venda de não medicamentos cresceu 20,34%, registrando uma participação de 27,78%. Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, afirma que no mercado de disfunção erétil o genérico já representa 50% das vendas. O próximo a conquistar o mercado é a atorvastatina (Lipitor como referência, da Pfizer), que teve a patente expirada em setembro e deve, no mínimo, dobrar a participação de genéricos no próximo ano. O desempenho dos genéricos afetou a participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira. O share dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em 22% contra 19,6% no mesmo período de 2009. De acordo com a Pró Genéricos, as empresas do segmento devem encerrar o ano com 24% de participação no mercado farmacêutico brasileiro.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
Por Claudia Manzzano, Lígia Favoretto e Tânia Longaresi
Para a indústria, 2010 foi um ano bom. Segundo dados do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma), o setor teve um crescimento de 12% a 13%, ante 10% de 2009. Para o vice-presidente-executivo da entidade, Nelson Mussolini, esse crescimento deve-se à expansão da classe consumidora e ao bom momento da economia. "Em unidade, conseguimos alcançar o mesmo patamar de unidades registrado em 1997. Após esse período, o número de unidades vendidas caiu até 2003, quando começou um processo de recuperação. Esse resultado deve-se também aos lançamentos de produtos de maior valor agregado", completa. Para Mussolini, o novo ano não reserva grandes mudanças. "Nós dependemos de uma economia saudável. Se tivermos novos entrantes no mercado consumidor e se o PIB registrar índices superiores a 5%, para o próximo ano o setor poderá registrar um crescimento acima de 12%", reforça Mussolini. Entre os segmentos, os genéricos apresentaram o maior crescimento do setor nos últimos quatro anos. As vendas tiveram crescimento de 32% em volume no terceiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, contabilizando janeiro a setembro, apresentaram crescimento de 33,4% em relação a 2009. Foram comercializadas 318,5 milhões de unidades contra 238,8 milhões no ano passado. No acumulado do ano, as vendas do segmento já somaram R$ 4,4 bilhões contra R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, configurando crescimento de 37,3%. A queda de patentes de blockbusters, como o Viagra e Lipitor, colaborou para esse resultado. Segundo dados da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a participação dos genéricos nas vendas do canal corresponde a 14,37% e apresentou um crescimento de 21,28% no último ano. Nesse mesmo período, a venda de não medicamentos cresceu 20,34%, registrando uma participação de 27,78%. Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, afirma que no mercado de disfunção erétil o genérico já representa 50% das vendas. O próximo a conquistar o mercado é a atorvastatina (Lipitor como referência, da Pfizer), que teve a patente expirada em setembro e deve, no mínimo, dobrar a participação de genéricos no próximo ano. O desempenho dos genéricos afetou a participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira. O share dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em 22% contra 19,6% no mesmo período de 2009. De acordo com a Pró Genéricos, as empresas do segmento devem encerrar o ano com 24% de participação no mercado farmacêutico brasileiro.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
Pague Menos entre as melhores do comércio
Resultado é baseado em análises do varejo
A Pague Menos, rede de Farmácias cearense, foi uma das 11 empresas a figurar no primeiro ranking Melhores dos Maiores no Comércio da revista Digesto Econômico, vinculada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo reportagem do portal SEGS.com.br, o resultado é baseado em análises resultantes dos balanços de 1.054 companhias do varejo, referentes a 2009. O presidente da Pague Menos, Deusmar Queirós, recebeu o prêmio das mãos do vice-presidente da associação, Roberto Mateus Ordine - em cerimônia na última segunda-feira, dia 6, no Jockey Club de São Paulo.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
A Pague Menos, rede de Farmácias cearense, foi uma das 11 empresas a figurar no primeiro ranking Melhores dos Maiores no Comércio da revista Digesto Econômico, vinculada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo reportagem do portal SEGS.com.br, o resultado é baseado em análises resultantes dos balanços de 1.054 companhias do varejo, referentes a 2009. O presidente da Pague Menos, Deusmar Queirós, recebeu o prêmio das mãos do vice-presidente da associação, Roberto Mateus Ordine - em cerimônia na última segunda-feira, dia 6, no Jockey Club de São Paulo.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
domingo, 5 de dezembro de 2010
Com a força do pensamento
Sistema permite que impulsos cerebrais acionem aparelhos eletroeletrônicos
O que era considerado ficção científica, hoje é realidade. O desenvolvimento de um protocolo de comunicação denominado ´Ecolig´, elaborado pelo professor do Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca) Paulo Victor de Oliveira Miguel, é o responsável por permitir que, praticamente, qualquer aparelho eletroeletrônico seja controlado com o pensamento. Este avanço, na opinião de Miguel, significará a inclusão de pessoas com dificuldades de acessibilidade de naturezas variadas. A pesquisa teve como objetivo a criação de um tipo de comunicação diferente do que foi desenvolvido até o momento, principalmente quando se altera a característica servo-mecânica. A interação que existe entre a pessoa e o computador ou um aparelho celular passa, atualmente, pelo mouse e pelo teclado, por meio da digitação, seja através das teclas ou pela tecnologia de toque. “Esse é só um exemplo de como temos uma dificuldade enorme hoje para continuar interagindo com dispositivos eletroeletrônicos”, disse ele. O resultado desse trabalho de pesquisa, realizado no Laboratório de Controle e Sistemas Inteligentes da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), foi a tese de doutorado de Miguel, orientado pelo professor Gilmar Barreto.
O foco principal e básico foi melhorar essa interação. Um benefício imediato será o combate às lesões por esforço repetitivo, uma vez que os membros do corpo não serão mais utilizados como extensões servo-mecânicas para controle ou transmissão de informações para celulares, computadores e outros equipamentos. Outro benefício imediato trata-se de um avanço significativo na interação dos dispositivos do tipo nano e microeletrônicos, que exigem uma interface mais adequada à sua miniaturização.
De acordo com Miguel, juntamente com o avanço da tecnologia, essa será uma mudança muito evidente nos próximos anos. “O investimento em micro e nanotecnologia revela claramente que não há como conectar teclado e mouse em algo que não se vê”, afirmou o pesquisador. Os nanorobôs e outros dispositivos pequenos precisarão de um sistema de comunicação diferente, tanto do ponto de vista conceitual e técnico quanto de topologias de rede e estrutura de comunicação com vários desses dispositivos. Na opinião de Miguel, essa é uma migração para uma área que está muito próxima da biologia, na qual cria-se um sistema de comunicação com colônias, sejam elas do tipo animal, biológico, celular e bacteriana.
No que se refere às tecnologias ´próximas aos olhos´, prosseguiu o pesquisador, o protocolo permitirá que computadores e celulares, por exemplo, sejam utilizados em óculos especiais, com menor complexidade de fabricação, menor consumo de energia e com menos lixo eletrônico a ser tratado quando forem substituídos. O mesmo também se aplica aos dispositivos relacionados com a visão ampliada, onde as seleções de controles e informações podem acontecer mais rapidamente e com novos recursos.
Para entender melhor todo esse processo, o conceito principal é muito parecido com a tecnologia desenvolvida para o eletroencefalograma, explicou Miguel. Os sinais cerebrais são utilizados da mesma forma, só que nessa pesquisa foi desenvolvido um protocolo. A partir de um aparente ruído, cujo sinal para o médico tem uma interpretação analógica – ele analisa o comportamento, verifica anormalidades e sinaliza o tipo de procedimento a ser adotado – foi realizado um procedimento um pouco diferente. Foi criada uma linguagem em cima dele. “Isso é exatamente como se a pessoa estivesse usando uma coisa que ela sempre teve, que é a atividade cerebral, captada a partir de um simples contato com alguns sensores sobre o cabelo, para posteriormente entender um código. Constantemente estamos produzindo esses sinais que não estão sendo usados. O objetivo é fazer com que a pessoa possa controlar esse sinal de uma forma que ele emita uma certa linguagem”, observou o cientista da computação.
Protocolo semiótico
Segundo Barreto, orientador do trabalho, um grupo de pessoas que pode se beneficiar dessa tecnologia é o de tetraplégicos. A aplicação desse protocolo de comunicação é ilimitada e ultrapassa a ficção científica, garantiu o docente. “A maneira das pessoas entenderem mais facilmente como ele funciona é observando o aparelho que realiza o exame de eletroencefalograma. Hoje já existem interfaces como a utilizada pelo Paulo Victor, que são sem fio e sem utilização de gel condutor. Mas esse não é o final da história. Ainda vai evoluir muito. As pessoas poderão interagir com a televisão, acender e apagar as luzes, ligar e desligar aparelhos só com o pensamento. Os sinais são codificados numa linguagem e quem controla isso é a pessoa”, assegurou.
O fato é que estes sinais, quando associados a atividades ou estímulos mais complexos como interpretações de imagens, comandos motores e sensações, por exemplo, possuem comportamentos que podem ser classificados e interpretados por um equipamento eletrônico. Esta classificação é relacionada com um conjunto de assinaturas elétricas e assim gera um código que é utilizado para a elaboração de um protocolo semiótico.
O conceito de protocolo está normalmente associado a padrões que são utilizados em processos de comunicação. Neste caso, no entanto, este conceito vai além da comunicação, acrescentou Miguel. A proposta de um protocolo semiótico está associada a um conjunto de símbolos que são interpretados como signos semióticos por sistemas inteligentes, podendo significar assim comandos mais complexos ou até meta-interpretações que podem evoluir ao serem processadas por outros sistemas inteligentes. Também podem ser considerados processos de aprendizagem que ocorrem em redes neurais biológicas ou artificiais.
Esse mesmo protocolo, suportado por sinais elétricos sensoriais, captados diretamente do sistema nervoso central, permite a criação de interfaces eletroeletrônicas mais simples e até mesmo sistemas de aprendizagem mais eficientes. Portanto, será possível reduzir as etapas associadas à transferência de uma informação como parte da troca ou transmissão de um conhecimento específico.
Miguel lembrou que uma linguagem universal suportada por signos sensoriais já era utilizada nos primórdios da humanidade, quando figuras com significados ficaram retratadas nas cavernas pelos povos primitivos, que não tinham a linguagem falada ou escrita para se comunicar. “Podemos ir muito mais além da linguagem, uma vez que o tato, o cheiro, o som e até a imaginação podem gerar signos semióticos em nossa mente, com suas respectivas ´assinaturas´ elétricas”, sugeriu.
Em termos práticos, isso significa pensar em falar com seu pai ou sua mãe e o sistema o conectará a eles, sem a necessidade de associá-los a números telefônicos. Ou ainda, se precisar utilizar o editor de textos, seguramente não precisará do mouse ou do teclado. Bastará pensar no arquivo que precisa e o computador irá buscá-lo e abri-lo em sua tela.
Para Miguel, esse trabalho, que também está nos principais centros de pesquisas do mundo, tem muito a se desenvolver. Isso demonstra que é uma inovação importante, que tende a mudar muito o conceito de relação homem-máquina nos próximos anos. Essa interação, por exemplo, com a área de Educação será fundamental porque a principal ferramenta de transferência de informação na atualidade é o texto. “Escrevemos livros para permitir que outras pessoas tenham acesso às informações sobre os avanços tecnológicos desenvolvidos”, exemplificou.
Neste momento, o pesquisador está finalizando a elaboração de um projeto temático que será apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com docentes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), do L’Institut de Recherche en Communications et Cybernétique (IRCCy) na França e uma gigante na área de telefonia celular dentre outras renomadas empresas dos setores eletroeletrônico e biomédico.
Para o orientador, academicamente essa pesquisa é muito importante porque certamente atrairá futuros mestres e doutores para a área. E o fato de Miguel ser professor do Cotuca significa, para ele, que os alunos serão os maiores beneficiados porque poderão absorver, no ensino médio, conhecimento de ponta produzido dentro da Universidade. “Serão os futuros recursos humanos qualificados formados pela Unicamp”, concluiu Barreto.
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Artigos
P. V. Miguel, S. M. Ismail, G. Barreto – “Ecolig - an E-Learning Protocol”,
IEEE Multidisciplinary Engineering Education Magazine, IEEE MEEM
Vol 4, No 4, pg 127 a 131, November 2009.
P. V. Miguel, G. Barreto – Paper ID: 26475, - “Ecolig - A semiotic protocol that uses neuroheadsets and CP-Nets”, ED-MEDIA 2009 - World Conference on Educational Multimedia, Hypermedia & Telecommunications, Honolulu, HI, USA, June 22-26, 2009.
P. V. Miguel, S. M. Ismail, G. Barreto – “The Core of a Semiotic Laboratory”. AACE - Association for the Advancement of Computing in Education. E-Learn 2008, World Conference on E-Learning in Corporate,Government, Healthcare and Higher Education, Las Vegas - Nevada - USA, Novembro 2008.
G. Barreto, C. E. F. Murari, P. V. Miguel – “Didactic Videos about Basic Concepts on Alternating Current Circuits”, International Journal of Online Engineering, iJOE, doi:10.3991/ijoe.v6i3.1285, Pg 13-17, Vol 6, Issue 3, August, 2010.
G. Barreto, C. E. F. Murari, P. V. Miguel, - Paper ID: 1108, “Didactic Videos about Basic Concepts on Alternating Current Circuits”, IEEE Engineering Education 2010 The Future of Global Learning in Engineering Education, IEEE EDUCON 2010 Madrid, Spain, April 14-16, 2010.
Publicação
Tese de doutoramento “ECOLIG – O protocolo semiótico para comunicação homem-máquina que utiliza interfaces do tipo cérebro-computador”
Autor: Paulo Victor de Oliveira Miguel
Orientador: Gilmar Barreto
Unidade: Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC)
O que era considerado ficção científica, hoje é realidade. O desenvolvimento de um protocolo de comunicação denominado ´Ecolig´, elaborado pelo professor do Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca) Paulo Victor de Oliveira Miguel, é o responsável por permitir que, praticamente, qualquer aparelho eletroeletrônico seja controlado com o pensamento. Este avanço, na opinião de Miguel, significará a inclusão de pessoas com dificuldades de acessibilidade de naturezas variadas. A pesquisa teve como objetivo a criação de um tipo de comunicação diferente do que foi desenvolvido até o momento, principalmente quando se altera a característica servo-mecânica. A interação que existe entre a pessoa e o computador ou um aparelho celular passa, atualmente, pelo mouse e pelo teclado, por meio da digitação, seja através das teclas ou pela tecnologia de toque. “Esse é só um exemplo de como temos uma dificuldade enorme hoje para continuar interagindo com dispositivos eletroeletrônicos”, disse ele. O resultado desse trabalho de pesquisa, realizado no Laboratório de Controle e Sistemas Inteligentes da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), foi a tese de doutorado de Miguel, orientado pelo professor Gilmar Barreto.
O foco principal e básico foi melhorar essa interação. Um benefício imediato será o combate às lesões por esforço repetitivo, uma vez que os membros do corpo não serão mais utilizados como extensões servo-mecânicas para controle ou transmissão de informações para celulares, computadores e outros equipamentos. Outro benefício imediato trata-se de um avanço significativo na interação dos dispositivos do tipo nano e microeletrônicos, que exigem uma interface mais adequada à sua miniaturização.
De acordo com Miguel, juntamente com o avanço da tecnologia, essa será uma mudança muito evidente nos próximos anos. “O investimento em micro e nanotecnologia revela claramente que não há como conectar teclado e mouse em algo que não se vê”, afirmou o pesquisador. Os nanorobôs e outros dispositivos pequenos precisarão de um sistema de comunicação diferente, tanto do ponto de vista conceitual e técnico quanto de topologias de rede e estrutura de comunicação com vários desses dispositivos. Na opinião de Miguel, essa é uma migração para uma área que está muito próxima da biologia, na qual cria-se um sistema de comunicação com colônias, sejam elas do tipo animal, biológico, celular e bacteriana.
No que se refere às tecnologias ´próximas aos olhos´, prosseguiu o pesquisador, o protocolo permitirá que computadores e celulares, por exemplo, sejam utilizados em óculos especiais, com menor complexidade de fabricação, menor consumo de energia e com menos lixo eletrônico a ser tratado quando forem substituídos. O mesmo também se aplica aos dispositivos relacionados com a visão ampliada, onde as seleções de controles e informações podem acontecer mais rapidamente e com novos recursos.
Para entender melhor todo esse processo, o conceito principal é muito parecido com a tecnologia desenvolvida para o eletroencefalograma, explicou Miguel. Os sinais cerebrais são utilizados da mesma forma, só que nessa pesquisa foi desenvolvido um protocolo. A partir de um aparente ruído, cujo sinal para o médico tem uma interpretação analógica – ele analisa o comportamento, verifica anormalidades e sinaliza o tipo de procedimento a ser adotado – foi realizado um procedimento um pouco diferente. Foi criada uma linguagem em cima dele. “Isso é exatamente como se a pessoa estivesse usando uma coisa que ela sempre teve, que é a atividade cerebral, captada a partir de um simples contato com alguns sensores sobre o cabelo, para posteriormente entender um código. Constantemente estamos produzindo esses sinais que não estão sendo usados. O objetivo é fazer com que a pessoa possa controlar esse sinal de uma forma que ele emita uma certa linguagem”, observou o cientista da computação.
Protocolo semiótico
Segundo Barreto, orientador do trabalho, um grupo de pessoas que pode se beneficiar dessa tecnologia é o de tetraplégicos. A aplicação desse protocolo de comunicação é ilimitada e ultrapassa a ficção científica, garantiu o docente. “A maneira das pessoas entenderem mais facilmente como ele funciona é observando o aparelho que realiza o exame de eletroencefalograma. Hoje já existem interfaces como a utilizada pelo Paulo Victor, que são sem fio e sem utilização de gel condutor. Mas esse não é o final da história. Ainda vai evoluir muito. As pessoas poderão interagir com a televisão, acender e apagar as luzes, ligar e desligar aparelhos só com o pensamento. Os sinais são codificados numa linguagem e quem controla isso é a pessoa”, assegurou.
O fato é que estes sinais, quando associados a atividades ou estímulos mais complexos como interpretações de imagens, comandos motores e sensações, por exemplo, possuem comportamentos que podem ser classificados e interpretados por um equipamento eletrônico. Esta classificação é relacionada com um conjunto de assinaturas elétricas e assim gera um código que é utilizado para a elaboração de um protocolo semiótico.
O conceito de protocolo está normalmente associado a padrões que são utilizados em processos de comunicação. Neste caso, no entanto, este conceito vai além da comunicação, acrescentou Miguel. A proposta de um protocolo semiótico está associada a um conjunto de símbolos que são interpretados como signos semióticos por sistemas inteligentes, podendo significar assim comandos mais complexos ou até meta-interpretações que podem evoluir ao serem processadas por outros sistemas inteligentes. Também podem ser considerados processos de aprendizagem que ocorrem em redes neurais biológicas ou artificiais.
Esse mesmo protocolo, suportado por sinais elétricos sensoriais, captados diretamente do sistema nervoso central, permite a criação de interfaces eletroeletrônicas mais simples e até mesmo sistemas de aprendizagem mais eficientes. Portanto, será possível reduzir as etapas associadas à transferência de uma informação como parte da troca ou transmissão de um conhecimento específico.
Miguel lembrou que uma linguagem universal suportada por signos sensoriais já era utilizada nos primórdios da humanidade, quando figuras com significados ficaram retratadas nas cavernas pelos povos primitivos, que não tinham a linguagem falada ou escrita para se comunicar. “Podemos ir muito mais além da linguagem, uma vez que o tato, o cheiro, o som e até a imaginação podem gerar signos semióticos em nossa mente, com suas respectivas ´assinaturas´ elétricas”, sugeriu.
Em termos práticos, isso significa pensar em falar com seu pai ou sua mãe e o sistema o conectará a eles, sem a necessidade de associá-los a números telefônicos. Ou ainda, se precisar utilizar o editor de textos, seguramente não precisará do mouse ou do teclado. Bastará pensar no arquivo que precisa e o computador irá buscá-lo e abri-lo em sua tela.
Para Miguel, esse trabalho, que também está nos principais centros de pesquisas do mundo, tem muito a se desenvolver. Isso demonstra que é uma inovação importante, que tende a mudar muito o conceito de relação homem-máquina nos próximos anos. Essa interação, por exemplo, com a área de Educação será fundamental porque a principal ferramenta de transferência de informação na atualidade é o texto. “Escrevemos livros para permitir que outras pessoas tenham acesso às informações sobre os avanços tecnológicos desenvolvidos”, exemplificou.
Neste momento, o pesquisador está finalizando a elaboração de um projeto temático que será apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com docentes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), do L’Institut de Recherche en Communications et Cybernétique (IRCCy) na França e uma gigante na área de telefonia celular dentre outras renomadas empresas dos setores eletroeletrônico e biomédico.
Para o orientador, academicamente essa pesquisa é muito importante porque certamente atrairá futuros mestres e doutores para a área. E o fato de Miguel ser professor do Cotuca significa, para ele, que os alunos serão os maiores beneficiados porque poderão absorver, no ensino médio, conhecimento de ponta produzido dentro da Universidade. “Serão os futuros recursos humanos qualificados formados pela Unicamp”, concluiu Barreto.
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Artigos
P. V. Miguel, S. M. Ismail, G. Barreto – “Ecolig - an E-Learning Protocol”,
IEEE Multidisciplinary Engineering Education Magazine, IEEE MEEM
Vol 4, No 4, pg 127 a 131, November 2009.
P. V. Miguel, G. Barreto – Paper ID: 26475, - “Ecolig - A semiotic protocol that uses neuroheadsets and CP-Nets”, ED-MEDIA 2009 - World Conference on Educational Multimedia, Hypermedia & Telecommunications, Honolulu, HI, USA, June 22-26, 2009.
P. V. Miguel, S. M. Ismail, G. Barreto – “The Core of a Semiotic Laboratory”. AACE - Association for the Advancement of Computing in Education. E-Learn 2008, World Conference on E-Learning in Corporate,Government, Healthcare and Higher Education, Las Vegas - Nevada - USA, Novembro 2008.
G. Barreto, C. E. F. Murari, P. V. Miguel – “Didactic Videos about Basic Concepts on Alternating Current Circuits”, International Journal of Online Engineering, iJOE, doi:10.3991/ijoe.v6i3.1285, Pg 13-17, Vol 6, Issue 3, August, 2010.
G. Barreto, C. E. F. Murari, P. V. Miguel, - Paper ID: 1108, “Didactic Videos about Basic Concepts on Alternating Current Circuits”, IEEE Engineering Education 2010 The Future of Global Learning in Engineering Education, IEEE EDUCON 2010 Madrid, Spain, April 14-16, 2010.
Publicação
Tese de doutoramento “ECOLIG – O protocolo semiótico para comunicação homem-máquina que utiliza interfaces do tipo cérebro-computador”
Autor: Paulo Victor de Oliveira Miguel
Orientador: Gilmar Barreto
Unidade: Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC)
Pesquisadores ajudam a lançar novos produtos
O empreendedorismo está em alta, com iniciativas de criação de novos negócios que vão de tecnologias inovadoras como nanotecnologia e o desenvolvimento de um queijo com a ajuda de pesquisadores da universidade.
Em São Carlos, interior de São Paulo, os jovens químicos André Araújo, Gustavo Simões e Daniel Minozzi criaram, em 2005, a primeira empresa de nanotecnologia do país. Ao manipular materiais um büionésimo de vezes menores que o metro, eles desenvolveram uma solução antimicrobiana única, invisível a olho nu, capaz de ser aplicada sobre metais, vidro, cerâmica, madeira, fibras e plástico.
A novidade chamou a atenção do meio acadêmico e dos órgãos de fomento à inovação como a Fapesp e o CNPq, que liberaram R$ 2,1 milhões para o aperfeiçoamento da tecnologia premiada pela Finep em 2007. Mas não despertava o interesse do mercado. "As pessoas sentiam dificuldade em entender uma solução invisível que é aplicada sobre o produto acabado", diz Araújo. "Ainda há quem diga que parece ficção científica."
Dispostos a transformar conhecimento em soluções que agreguem valor econômico às empresas, sem prejudicar o meio ambiente, eles muito tempo até fechar o primeiro contrato. Com a parceria, a paulista Taiff transformou-se na primeira empresa no mundo a lançar um secador com tratamento bactericida.
Cinco anos depois, a Nanox não tem mais um único produto em carteira. Agora atua de forma pioneira em três frentes: Nanox-Clean, solução antimicrobiana; N-Oil, especializada em revestimentos de superfícies metálicas no setor de petróleo e gás, e Saccharis, voltada ao monitoramento e controle de processo de produção de etanol. Com um faturamento estimado de R$ 2 milhões para este ano, a empresa é considerada a principal vitrine de nanotecnologia do país. É uma das únicas empresas brasileiras a receber o selo de "empresa inovadora" da Anpei, mas nem por isso encontra facilidade para inovar.
Já a empresária Maria de Fátima Soares Toledo, 55 anos, durante 25 anos, fabricou queijos de forma artesanal, em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Vendia o que produzia, mas não ganhava espaço no mercado. O caminho foi mudar para Ceará. Há dois anos, a Queijos Dom Afonso é uma das empresas incubadas do Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará (Padetec), ligado à Universidade Federal do Ceará, com sede em Fortaleza. "Foi o caminho que encontrei para transformar uma receita de queijo caseira em um alimento funcional."
Com ajuda de pesquisadores da universidade, a empresária criou o primeiro queijo desidratado com fibras, baixo teor de gordura do país e alimento funcional. Ela ganhou o Prêmio Finep de Inovação, na categoria pequena empresa. Hoje, tem faturamento R$ 700 mil por ano e produz 20 kg de queijo desidratado com quitosana por semana.
Fonte: FAPESP
Em São Carlos, interior de São Paulo, os jovens químicos André Araújo, Gustavo Simões e Daniel Minozzi criaram, em 2005, a primeira empresa de nanotecnologia do país. Ao manipular materiais um büionésimo de vezes menores que o metro, eles desenvolveram uma solução antimicrobiana única, invisível a olho nu, capaz de ser aplicada sobre metais, vidro, cerâmica, madeira, fibras e plástico.
A novidade chamou a atenção do meio acadêmico e dos órgãos de fomento à inovação como a Fapesp e o CNPq, que liberaram R$ 2,1 milhões para o aperfeiçoamento da tecnologia premiada pela Finep em 2007. Mas não despertava o interesse do mercado. "As pessoas sentiam dificuldade em entender uma solução invisível que é aplicada sobre o produto acabado", diz Araújo. "Ainda há quem diga que parece ficção científica."
Dispostos a transformar conhecimento em soluções que agreguem valor econômico às empresas, sem prejudicar o meio ambiente, eles muito tempo até fechar o primeiro contrato. Com a parceria, a paulista Taiff transformou-se na primeira empresa no mundo a lançar um secador com tratamento bactericida.
Cinco anos depois, a Nanox não tem mais um único produto em carteira. Agora atua de forma pioneira em três frentes: Nanox-Clean, solução antimicrobiana; N-Oil, especializada em revestimentos de superfícies metálicas no setor de petróleo e gás, e Saccharis, voltada ao monitoramento e controle de processo de produção de etanol. Com um faturamento estimado de R$ 2 milhões para este ano, a empresa é considerada a principal vitrine de nanotecnologia do país. É uma das únicas empresas brasileiras a receber o selo de "empresa inovadora" da Anpei, mas nem por isso encontra facilidade para inovar.
Já a empresária Maria de Fátima Soares Toledo, 55 anos, durante 25 anos, fabricou queijos de forma artesanal, em Mirandópolis, no interior de São Paulo. Vendia o que produzia, mas não ganhava espaço no mercado. O caminho foi mudar para Ceará. Há dois anos, a Queijos Dom Afonso é uma das empresas incubadas do Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará (Padetec), ligado à Universidade Federal do Ceará, com sede em Fortaleza. "Foi o caminho que encontrei para transformar uma receita de queijo caseira em um alimento funcional."
Com ajuda de pesquisadores da universidade, a empresária criou o primeiro queijo desidratado com fibras, baixo teor de gordura do país e alimento funcional. Ela ganhou o Prêmio Finep de Inovação, na categoria pequena empresa. Hoje, tem faturamento R$ 700 mil por ano e produz 20 kg de queijo desidratado com quitosana por semana.
Fonte: FAPESP
ABIFINA presta homenagem ao ministro Temporão
A ABIFINA e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) realizaram realizaram no dia 26 de novembro, no Rio de Janeiro, o Encontro do Complexo Industrial da Saúde, com a presença de representantes do setor produtivo e do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Durante o evento, foi realizado um balanço das ações e conquistas realizadas durante a gestão de Temporão, e os desafios do próximo governo para a área de Saúde.
Já o vice-presidente da ABIFINA, Nelson Brasil, realizou um discurso em homenagem ao ministro, pela sua atuação durante o segundo mandato do governo Lula. Segundo ele, Temporão "não se limitou a uma política de saúde pública meramente assistencialista, promovendo ações que visaram o fortalecimento da cadeia produtiva nacional". Na ocasião foi entregue uma placa em reconhecimento aos quase quatro anos em que Temporão esteve à frente do ministério.
José Gomes Temporão agradeceu a homenagem a ABIFINA e aos empresários presentes e apontou que o próximo governo deve assumir a questão da saúde como uma das prioridades nacionais. "A futura presidente Dilma terá uma postura aberta para debater com os empresários questões como regulamentação, pesquisas clínicas, políticas de patentes, de acesso a medicamentos, financiamentos, entre outras", afirmou.
Iniciativas
Entre as principais ações rememoradas durante o evento, estiveram a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde, lançados a partir de 2006. "Essas medidas materializaram os esforços para o desenvolvimento da cadeia produtiva da saúde, que antes eram apenas medidas rarefeitas e com resultados limitados", afirmou Jean Daniel Peter, presidente da ABIFINA.
O licenciamento compulsório de antirretrovirais e os incentivos aos genéricos e à formação de parcerias público-privadas também foram apontados como fundamentais para o renascimento da indústria farmacêutica nacional. "Desde a instituição das PPPs, o Brasil já economizou cerca de R$ 250 milhões, passando a produzir o que antes era importado", afirma Peter. "Enfrentamos hoje uma concorrência desleal que está desindustrializando amplos segmentos, por isso urge colocarmos em prática ações para fortalecer nossas indústrias".
De acordo com Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, os produtos sem marca trouxeram grande impulso à indústria nacional. Atualmente, cinco das dez maiores empresas atuando no mercado nacional são brasileiras - sendo a paulista EMS a maior do mercado -, todas atuando no setor de genéricos. "Ao contrário de outros países do mundo, cerca de 90% dos genéricos consumidos aqui têm fabricação local. Eles já representaram, desde 1999, uma economia na casa dos R$ 16 bilhões e uma arrecadação equivalente a R$ 5,6 bilhões em ICMS", comentou.
Acesse a home page (http://www.abifina.org.br/encontros.asp) as apresentações e fotos feitas durante o evento.
Já o vice-presidente da ABIFINA, Nelson Brasil, realizou um discurso em homenagem ao ministro, pela sua atuação durante o segundo mandato do governo Lula. Segundo ele, Temporão "não se limitou a uma política de saúde pública meramente assistencialista, promovendo ações que visaram o fortalecimento da cadeia produtiva nacional". Na ocasião foi entregue uma placa em reconhecimento aos quase quatro anos em que Temporão esteve à frente do ministério.
José Gomes Temporão agradeceu a homenagem a ABIFINA e aos empresários presentes e apontou que o próximo governo deve assumir a questão da saúde como uma das prioridades nacionais. "A futura presidente Dilma terá uma postura aberta para debater com os empresários questões como regulamentação, pesquisas clínicas, políticas de patentes, de acesso a medicamentos, financiamentos, entre outras", afirmou.
Iniciativas
Entre as principais ações rememoradas durante o evento, estiveram a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde, lançados a partir de 2006. "Essas medidas materializaram os esforços para o desenvolvimento da cadeia produtiva da saúde, que antes eram apenas medidas rarefeitas e com resultados limitados", afirmou Jean Daniel Peter, presidente da ABIFINA.
O licenciamento compulsório de antirretrovirais e os incentivos aos genéricos e à formação de parcerias público-privadas também foram apontados como fundamentais para o renascimento da indústria farmacêutica nacional. "Desde a instituição das PPPs, o Brasil já economizou cerca de R$ 250 milhões, passando a produzir o que antes era importado", afirma Peter. "Enfrentamos hoje uma concorrência desleal que está desindustrializando amplos segmentos, por isso urge colocarmos em prática ações para fortalecer nossas indústrias".
De acordo com Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, os produtos sem marca trouxeram grande impulso à indústria nacional. Atualmente, cinco das dez maiores empresas atuando no mercado nacional são brasileiras - sendo a paulista EMS a maior do mercado -, todas atuando no setor de genéricos. "Ao contrário de outros países do mundo, cerca de 90% dos genéricos consumidos aqui têm fabricação local. Eles já representaram, desde 1999, uma economia na casa dos R$ 16 bilhões e uma arrecadação equivalente a R$ 5,6 bilhões em ICMS", comentou.
Acesse a home page (http://www.abifina.org.br/encontros.asp) as apresentações e fotos feitas durante o evento.
Excesso de vitamina D pode fazer mal à saúde, aponta estudo
Novos critérios de ingestão diária, divulgados nesta terça-feira, afirmam que não há prova de que doses altas de vitamina D possam prevenir doenças como o câncer, o que pode frustrar os entusiastas dos suplementos.
A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.
"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.
A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.
Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.
"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.
A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.
Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.
Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.
O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.
A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg para crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia.
A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.
"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.
A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.
Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.
"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.
A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.
Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.
Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.
O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.
A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg para crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Médicos credenciados elegem piores planos de saúde
Pesquisa divulgada ontem revela quais são os piores planos de saúde na opinião dos médicos credenciados. Mais de 90% dos 2.184 entrevistados em todo o País disseram sofrer interferência das operadoras em sua autonomia profissional. Para esses médicos, os principais problemas são a recusa de pagamento de consultas e procedimentos realizados (78%), pressão para reduzir o número de exames (75%) e restrições a doenças pré-existentes (70%).
Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença. Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. Já a Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.
Tendo como referência uma escala de 0 a 10, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Foram entrevistados médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos. A margem de erro é de cinco pontos porcentuais para mais ou para menos.
Os resultados são similares aos de uma pesquisa feita no Estado de São Paulo e divulgada pela APM em setembro. "Até as operadoras citadas são as mesmas. Parece haver uma conduta generalizada de algumas empresas", afirma Jorge Curi, presidente da entidade. Para ele, os dados revelados na pesquisa e a mobilização de diversas especialidades médicas para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso.
Respostas
A Sul America diz que participa dos debates liderados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) sobre os modelos de remuneração dos prestadores de serviços. A Cassi diz estar surpresa com os resultados, pois, segundo relatório da ANS, os valores pagos por ela aos médicos estão alinhados com a média de mercado. Ressalta ainda que pesquisa realizada com usuários apontou 88% de satisfação. A Amil diz oferecer os melhores recursos na gestão da saúde de seus beneficiários e cumprir as determinações da ANS. Procurado, Bradesco Saúde não se manifestou.
Citada em todas as sete categorias, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) se destacou como a operadora que mais interfere na autonomia do médico. A Amil, mencionada em cinco aspectos, é a segunda marca com maior presença. Bradesco Saúde é lembrado entre os planos que mais interferem em período de internação pré-operatório, restrições para doenças pré-existentes e atos diagnósticos e terapêuticos mediante a designação de auditores. Já a Sul América está na primeira posição em recusa de pagamento de procedimentos, ao lado de Cassi e Amil.
Tendo como referência uma escala de 0 a 10, os médicos atribuíram, em média, nota 5 para as operadoras. O levantamento foi feito pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Foram entrevistados médicos que tenham trabalhado com, no mínimo, três planos ou seguros saúde nos últimos cinco anos. A margem de erro é de cinco pontos porcentuais para mais ou para menos.
Os resultados são similares aos de uma pesquisa feita no Estado de São Paulo e divulgada pela APM em setembro. "Até as operadoras citadas são as mesmas. Parece haver uma conduta generalizada de algumas empresas", afirma Jorge Curi, presidente da entidade. Para ele, os dados revelados na pesquisa e a mobilização de diversas especialidades médicas para reivindicar reajustes na remuneração paga aos médicos são sinais de que o sistema de saúde suplementar está entrando em colapso.
Respostas
A Sul America diz que participa dos debates liderados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) sobre os modelos de remuneração dos prestadores de serviços. A Cassi diz estar surpresa com os resultados, pois, segundo relatório da ANS, os valores pagos por ela aos médicos estão alinhados com a média de mercado. Ressalta ainda que pesquisa realizada com usuários apontou 88% de satisfação. A Amil diz oferecer os melhores recursos na gestão da saúde de seus beneficiários e cumprir as determinações da ANS. Procurado, Bradesco Saúde não se manifestou.
Brasil fica entre os últimos de 13 países em competitividade
Relatório mostra que País está mal colocado em praticamente todos quesitos avaliados. Brasil ficou último lugar quanto a custos de capital, fator que afeta competitividade diretamente
Relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que compara as condições de competitividade do Brasil com 13 países desenvolvidos e emergentes, mostra que o País está muito mal colocado em praticamente todos os quesitos avaliados. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (02/12) no 5º Encontro Nacional da Indústria, em São Paulo, (SP)
Segundo a CNI, os países com os quais o Brasil foi comparado - África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia - foram escolhidos de acordo com características econômicas, sociais e de participação no mercado internacional.
De acordo com o estudo, nos quesitos que afetam diretamente a competitividade, o País está em 10º lugar em relação à disponibilidade e custo da mão de obra (na frente apenas da África do Sul); em último quanto a custos de capital; em 12º em infraestrutura e logística (à frente de Colômbia e Argentina); e em 13º no quesito carga tributária (à frente da Argentina).
Nos fatores que influenciam indiretamente a competitividade, o Brasil é o último em ambiente macroeconômico, 7º em ambiente microeconômico (atrás de Espanha, Canadá, Polônia, Índia, China e Coreia do Sul), último em educação (quesito que teve apenas nove países avaliados) e 8º em tecnologia (à frente de Chile, Polônia, África do Sul, Colômbia, México e Argentina).
(Fonte: Agência Brasil - 02/12/2010)
Relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que compara as condições de competitividade do Brasil com 13 países desenvolvidos e emergentes, mostra que o País está muito mal colocado em praticamente todos os quesitos avaliados. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (02/12) no 5º Encontro Nacional da Indústria, em São Paulo, (SP)
Segundo a CNI, os países com os quais o Brasil foi comparado - África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia - foram escolhidos de acordo com características econômicas, sociais e de participação no mercado internacional.
De acordo com o estudo, nos quesitos que afetam diretamente a competitividade, o País está em 10º lugar em relação à disponibilidade e custo da mão de obra (na frente apenas da África do Sul); em último quanto a custos de capital; em 12º em infraestrutura e logística (à frente de Colômbia e Argentina); e em 13º no quesito carga tributária (à frente da Argentina).
Nos fatores que influenciam indiretamente a competitividade, o Brasil é o último em ambiente macroeconômico, 7º em ambiente microeconômico (atrás de Espanha, Canadá, Polônia, Índia, China e Coreia do Sul), último em educação (quesito que teve apenas nove países avaliados) e 8º em tecnologia (à frente de Chile, Polônia, África do Sul, Colômbia, México e Argentina).
(Fonte: Agência Brasil - 02/12/2010)
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Lula institui 20 de Janeiro Dia Nacional do Farmacêutico
LEI Nº 12.338, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010 Institui o dia 20 de janeiro como o Dia Nacional do Farmacêutico.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Fica instituído o dia 20 de janeiro como o Dia Nacional do Farmacêutico.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de novembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Gomes Temporão
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.11.2010
Veja a lei na integra:
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/fraWeb?OpenFrameSet&Frame=frmWeb2&Src=/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%252012.338-2010%3FOpenDocument%26AutoFramed
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Fica instituído o dia 20 de janeiro como o Dia Nacional do Farmacêutico.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de novembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Gomes Temporão
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.11.2010
Veja a lei na integra:
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/fraWeb?OpenFrameSet&Frame=frmWeb2&Src=/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%252012.338-2010%3FOpenDocument%26AutoFramed
Homens vendem receita ilegal para remédio tarja preta em SP
A praça da Sé, no centro de São Paulo, abriga um esquema ilegal de venda de receitas azuis, usadas para a venda de remédios controlados, de tarja preta. Esse tipo de prescrição recebe uma numeração específica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e só pode ser feita por médicos, mas por cerca de R$ 100 é possível comprar o documento.
O problema é que, além de ilegal, o esquema pode acabar em prejuízo para o comprador. Equipes da Rede Record tentaram usar a receita obtida no centro de São Paulo para comprar o medicamento Rivotril, mas o documento foi recusado em três das quatro farmácias visitadas.
Remédios tarja preta precisam de controle rigoroso, já que têm efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso ou age como sedativo, podendo causar vício. Somente podem ser comprados com apresentação de uma receita de cor azul ou amarela, as duas controladas pela Vigilância Sanitária. A prescrição fica retida na farmácia
O problema é que, além de ilegal, o esquema pode acabar em prejuízo para o comprador. Equipes da Rede Record tentaram usar a receita obtida no centro de São Paulo para comprar o medicamento Rivotril, mas o documento foi recusado em três das quatro farmácias visitadas.
Remédios tarja preta precisam de controle rigoroso, já que têm efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso ou age como sedativo, podendo causar vício. Somente podem ser comprados com apresentação de uma receita de cor azul ou amarela, as duas controladas pela Vigilância Sanitária. A prescrição fica retida na farmácia
Hospitais de MG ganham ação contra 'cartel de oxigênio'
BRASÍLIA - A Associação dos Hospitais de Minas Gerais (AHMG), que representa 260 casas privadas e filantrópicas, ganhou uma liminar na Justiça, que determina a indenização pelas empresas condenadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por formação de "cartel de oxigênio". Em função do crime contra a concorrência, que gerou a maior multa da história do órgão antitruste (R$ 2,3 bilhões), há o julgamento de que os clientes desses produtos tenham gasto muito mais do que seria o real preço de mercado em suas compras desde 1998. O valor para recompor esses custos será definido após uma perícia econômica.
Pela liminar expedida pela juíza Iandara Nogueira, de Belo Horizonte, as produtoras de gases medicinais White Martins, Air Liquide, Linde Gases (antiga AGA), Air Products Brasil e Indústria Brasileira de Gases (IBG) estão impedidas de cobrar sobrepreço sob pena de multa diária, que não foi informada. Para vender oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio e ar comprimido medicinal, as empresas terão, portanto, de reduzir preços. "A AHMG possui dados que comprovam que os preços de cartel impostos aos hospitais foram e são muito superiores aos preços que seriam cobrados caso não houvesse a formação de cartel", trouxe a nota do hospital.
De acordo com o advogado da entidade, Bruno Lonna Peixoto, esta é a primeira ação coletiva antitruste da história do Brasil. Ele ressaltou que o pedido de análise do caso foi feito com o caráter de urgência por conta dos impactos sobre a saúde pública. "O custo para a saúde é colossal", afirmou. Para o advogado, o papel do Cade é fundamental nesse processo, mas não chega a reverter os danos aos lesados, pois a multa aplicada pelo órgão antitruste é destinada aos cofres públicos.
"É como se as empresas que dependessem dessas matérias-primas tivessem sido obrigadas, por anos, a pagar um ''pedágio'' a mais apenas para beneficiar as representadas", segundo a nota da associação. O processo do "cartel do oxigênio", que foi relatado pelo conselheiro Fernando Furlan, atualmente presidente interino do Cade, foi indicado pela revista eletrônica Global Competition Review, publicação mais especializada da área como um dos casos de maior destaque do ano.
Pela liminar expedida pela juíza Iandara Nogueira, de Belo Horizonte, as produtoras de gases medicinais White Martins, Air Liquide, Linde Gases (antiga AGA), Air Products Brasil e Indústria Brasileira de Gases (IBG) estão impedidas de cobrar sobrepreço sob pena de multa diária, que não foi informada. Para vender oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio e ar comprimido medicinal, as empresas terão, portanto, de reduzir preços. "A AHMG possui dados que comprovam que os preços de cartel impostos aos hospitais foram e são muito superiores aos preços que seriam cobrados caso não houvesse a formação de cartel", trouxe a nota do hospital.
De acordo com o advogado da entidade, Bruno Lonna Peixoto, esta é a primeira ação coletiva antitruste da história do Brasil. Ele ressaltou que o pedido de análise do caso foi feito com o caráter de urgência por conta dos impactos sobre a saúde pública. "O custo para a saúde é colossal", afirmou. Para o advogado, o papel do Cade é fundamental nesse processo, mas não chega a reverter os danos aos lesados, pois a multa aplicada pelo órgão antitruste é destinada aos cofres públicos.
"É como se as empresas que dependessem dessas matérias-primas tivessem sido obrigadas, por anos, a pagar um ''pedágio'' a mais apenas para beneficiar as representadas", segundo a nota da associação. O processo do "cartel do oxigênio", que foi relatado pelo conselheiro Fernando Furlan, atualmente presidente interino do Cade, foi indicado pela revista eletrônica Global Competition Review, publicação mais especializada da área como um dos casos de maior destaque do ano.
União Europeia aprova proibição total de mefedrona, droga similar ao ecstasy
Substância ainda podia ser adquirida na rua ou pela internet em 12 países do bloco
BRUXELAS - Os 27 países da União Europeia (UE) aprovaram nesta sexta-feira, 3, a proibição total da mefedrona, uma droga legal similar ao ecstasy que até agora não era perseguida em 12 países do bloco.
Os ministros de Justiça da UE decidiram a proibição da fabricação, distribuição e importação dessa substância, que podia ser adquirida tanto na rua como pela internet.
A mefedrona é uma droga de origem sintética cujos efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína e, como essas substâncias, pode ser adquirida tanto em pó como em pílulas.
Segundo um estudo do centro de referência europeu sobre a droga, mencionado pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), a mefedrona "causa dependência, e seu consumo pode acarretar problemas graves de saúde".
Só no Reino Unido e na Irlanda, o consumo da mefedrona foi ligado diretamente à morte de 37 pessoas. Os países que já tinham tomado medidas para perseguir a venda da substância são: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Romênia, Suécia e Reino Unido.
"É uma boa notícia ver como os governos comunitários tomam decisões rápidas para a ilegalização de drogas perigosas", assinalou em comunicado a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.
BRUXELAS - Os 27 países da União Europeia (UE) aprovaram nesta sexta-feira, 3, a proibição total da mefedrona, uma droga legal similar ao ecstasy que até agora não era perseguida em 12 países do bloco.
Os ministros de Justiça da UE decidiram a proibição da fabricação, distribuição e importação dessa substância, que podia ser adquirida tanto na rua como pela internet.
A mefedrona é uma droga de origem sintética cujos efeitos são similares ao do ecstasy ou da cocaína e, como essas substâncias, pode ser adquirida tanto em pó como em pílulas.
Segundo um estudo do centro de referência europeu sobre a droga, mencionado pela Comissão Europeia (órgão executivo da UE), a mefedrona "causa dependência, e seu consumo pode acarretar problemas graves de saúde".
Só no Reino Unido e na Irlanda, o consumo da mefedrona foi ligado diretamente à morte de 37 pessoas. Os países que já tinham tomado medidas para perseguir a venda da substância são: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Romênia, Suécia e Reino Unido.
"É uma boa notícia ver como os governos comunitários tomam decisões rápidas para a ilegalização de drogas perigosas", assinalou em comunicado a comissária europeia de Justiça, Viviane Reding.
domingo, 28 de novembro de 2010
Empresário brasileiro cria kit de diagnóstico barato e obtém reconhecimento da Organização Mundial da Saúde
Paratest reduz os 12 passos de um exame parasitológico de fezes para apenas um; anualmente são comercializados 2 milhões de unidades do produto por ano.
José Carlos Lapenna, 54 anos, formou-se em direito, mas foi no setor da saúde que obteve sucesso como empreendedor. O produto que o levou ao reconhecimento internacional foi um kit de diagnóstico parasitológico de fezes barato e eficiente, lançado em 2004, junto com sua empresa, a Diagnostek, de Itu (SP).
O projeto para seu produto, porém, começou a tomar forma bem antes, em 1985. “Eu era dono de um laboratório de análises clínicas e, na época, fui procurado por um médico que tinha uma ideia para um produto. Era uma versão incipiente do Paratest”, conta Lapenna. “Eu me interessei porque o kit proporcionaria a análise sem contato com as fezes e sem mau cheiro. Negociei com o médico e desenvolvi o projeto.”
Para chegar ao modelo final, foram necessários 22 anos de estudos e pesquisas, com alguns percalços no caminho. No início, o material necessário para a produção tornava o kit muito caro. Foi apenas em 2005, quando Lapenna vendeu sua parte no laboratório e abriu a Diagnostek, que o Paratest começou a ser comercializado. Ao todo, o empresário investiu R$ 2 milhões na fábrica de 1.800 m², nas máquinas e na produção inicial do kit. “Para lançar um produto na área de saúde você precisa apresentar provas fortes de que ele é de qualidade. E esse foi um dos passos difíceis”, afirma o empresário. “Precisávamos contar com pessoas de laboratórios de referência para testar o produto e nos dar o aval. Levou dois a três anos para que as pessoas ficassem seguras do produto. Mas esse período foi essencial para amadurecer e aperfeiçoar o kit.”
O Paratest possibilita diminuir o número de passos necessários para a realização de um exames de fezes. As 12 etapas dos procedimentos convencionais são reduzidas para somente uma. A estrutura compacta do kit permite ainda realizar os testes em locais remotos, e seu custo fica em torno de US$ 1. O produto foi considerado pela Organização Mundial da Saúde uma das oito tecnologias inovadoras disponíveis no mercado mundial, já que é acessível e adequado para uso em países de baixa renda.
Atualmente, a Diagnostek comercializa em média 2 milhões de kits por ano, com 1.500 clientes cadastrados. Até o fim de 2011, Lapenna espera aumentar esse total para 5 milhões de unidades.
José Carlos Lapenna, 54 anos, formou-se em direito, mas foi no setor da saúde que obteve sucesso como empreendedor. O produto que o levou ao reconhecimento internacional foi um kit de diagnóstico parasitológico de fezes barato e eficiente, lançado em 2004, junto com sua empresa, a Diagnostek, de Itu (SP).
O projeto para seu produto, porém, começou a tomar forma bem antes, em 1985. “Eu era dono de um laboratório de análises clínicas e, na época, fui procurado por um médico que tinha uma ideia para um produto. Era uma versão incipiente do Paratest”, conta Lapenna. “Eu me interessei porque o kit proporcionaria a análise sem contato com as fezes e sem mau cheiro. Negociei com o médico e desenvolvi o projeto.”
Para chegar ao modelo final, foram necessários 22 anos de estudos e pesquisas, com alguns percalços no caminho. No início, o material necessário para a produção tornava o kit muito caro. Foi apenas em 2005, quando Lapenna vendeu sua parte no laboratório e abriu a Diagnostek, que o Paratest começou a ser comercializado. Ao todo, o empresário investiu R$ 2 milhões na fábrica de 1.800 m², nas máquinas e na produção inicial do kit. “Para lançar um produto na área de saúde você precisa apresentar provas fortes de que ele é de qualidade. E esse foi um dos passos difíceis”, afirma o empresário. “Precisávamos contar com pessoas de laboratórios de referência para testar o produto e nos dar o aval. Levou dois a três anos para que as pessoas ficassem seguras do produto. Mas esse período foi essencial para amadurecer e aperfeiçoar o kit.”
O Paratest possibilita diminuir o número de passos necessários para a realização de um exames de fezes. As 12 etapas dos procedimentos convencionais são reduzidas para somente uma. A estrutura compacta do kit permite ainda realizar os testes em locais remotos, e seu custo fica em torno de US$ 1. O produto foi considerado pela Organização Mundial da Saúde uma das oito tecnologias inovadoras disponíveis no mercado mundial, já que é acessível e adequado para uso em países de baixa renda.
Atualmente, a Diagnostek comercializa em média 2 milhões de kits por ano, com 1.500 clientes cadastrados. Até o fim de 2011, Lapenna espera aumentar esse total para 5 milhões de unidades.
"Investi em inovação colaborativa"
O empresário paulistano Ogari Pacheco, de 72 anos, conta como transformou o Cristália em um dos laboratórios farmacêuticos mais inovadores do país
Tubo de ensaio - "Depois de me formar em Medicina pela USP, fui convidado para trabalhar em uma clínica psiquiátrica em Itapira (SP). Daí, eu e mais três colegas tivemos a ideia de produzir medicamentos para baixar o custo operacional da clínica. Montamos um laboratório em 1974 com recursos próprios. Mesmo pequeno, o laboratório começou a produzir mais do que o hospital consumia. Para escoar a produção excedente, procuramos em 1977 uma firma de representação: eles sugeriram que colocássemos nossos medicamentos em licitações públicas. Oito anos depois, o Cristália já era um dos principais fornecedores de medicamentos para o governo brasileiro."
Valor agregado - "Até então, fabricávamos cópias de medicamentos já presentes no Brasil. Em 1985, passamos a produzir também princípios ativos, de valor agregado alto. O passo seguinte foi partir para o desenvolvimento de moléculas novas, que nos permitissem criar nossos próprios medicamentos. Em 2007, lançamos o primeiro remédio desenvolvido de uma molécula inteiramente sintetizada no Brasil: o Helleva, para disfunção erétil."
Recursos próprios - "Todos os anos, distribuímos 10% do lucro e reinvestimos o resto na própria empresa. Ao longo do tempo, vamos poupando. No começo deste ano, inauguramos uma fábrica nova, que custou cerca de R$ 160 milhões. Foi praticamente tudo autofinanciado."
Inovação colaborativa - "Criar é da natureza humana, o difícil é transformar essa ideia em um produto. No Cristália, praticamos a inovação colaborativa. Temos uma equipe com cem pesquisadores contratados, além de outro tanto trabalhando em universidades que têm parceria com a empresa. São 26 novos projetos em andamento, entre eles remédios para prevenção de enfarto e aids."
CRISTÁLIA O QUE É: laboratório químico-farmacêutico com sede em Itapira (SP), que produz medicamentos com moléculas sintetizadas no Brasil. Já conquistou 21 patentes e possui mais de 100 pedidos de patente depositados
ESTRUTURA: são 2.137 funcionários, distribuídos por quatro unidades no estado de São Paulo. Além de contar com cem pesquisadores contratados, trabalha em parceria com 105 cientistas de várias universidades do país
FATURAMENTO EM 2009: R$ 600 milhões
Tubo de ensaio - "Depois de me formar em Medicina pela USP, fui convidado para trabalhar em uma clínica psiquiátrica em Itapira (SP). Daí, eu e mais três colegas tivemos a ideia de produzir medicamentos para baixar o custo operacional da clínica. Montamos um laboratório em 1974 com recursos próprios. Mesmo pequeno, o laboratório começou a produzir mais do que o hospital consumia. Para escoar a produção excedente, procuramos em 1977 uma firma de representação: eles sugeriram que colocássemos nossos medicamentos em licitações públicas. Oito anos depois, o Cristália já era um dos principais fornecedores de medicamentos para o governo brasileiro."
Valor agregado - "Até então, fabricávamos cópias de medicamentos já presentes no Brasil. Em 1985, passamos a produzir também princípios ativos, de valor agregado alto. O passo seguinte foi partir para o desenvolvimento de moléculas novas, que nos permitissem criar nossos próprios medicamentos. Em 2007, lançamos o primeiro remédio desenvolvido de uma molécula inteiramente sintetizada no Brasil: o Helleva, para disfunção erétil."
Recursos próprios - "Todos os anos, distribuímos 10% do lucro e reinvestimos o resto na própria empresa. Ao longo do tempo, vamos poupando. No começo deste ano, inauguramos uma fábrica nova, que custou cerca de R$ 160 milhões. Foi praticamente tudo autofinanciado."
Inovação colaborativa - "Criar é da natureza humana, o difícil é transformar essa ideia em um produto. No Cristália, praticamos a inovação colaborativa. Temos uma equipe com cem pesquisadores contratados, além de outro tanto trabalhando em universidades que têm parceria com a empresa. São 26 novos projetos em andamento, entre eles remédios para prevenção de enfarto e aids."
CRISTÁLIA O QUE É: laboratório químico-farmacêutico com sede em Itapira (SP), que produz medicamentos com moléculas sintetizadas no Brasil. Já conquistou 21 patentes e possui mais de 100 pedidos de patente depositados
ESTRUTURA: são 2.137 funcionários, distribuídos por quatro unidades no estado de São Paulo. Além de contar com cem pesquisadores contratados, trabalha em parceria com 105 cientistas de várias universidades do país
FATURAMENTO EM 2009: R$ 600 milhões
sábado, 27 de novembro de 2010
Fim de patentes vai criar mercado de R$ 2 bi
As indústrias farmacêuticas começam a ocupar o mercado de novos medicamentos genéricos de alto consumo. Produtos até agora inexistentes para pressão alta, colesterol e disfunção erétil, entre outros, ampliam o comércio de remédios. Estima-se que o fim das patentes de novas medicações venha a movimentar R$ 2 bilhões. Esse cenário
tem trazido também a reorganização da indústria farmacêutica: grandes laboratórios adquirem pequenos produtores de genéricos ou passam a produzi-los em parceria.
Assim, a participação das multinacionais no mercado de genéricos no Brasil cresceu quase três vezes nos últimos dois anos, chegando a representar cerca de 40% da receita dos laboratórios, contra pouco mais de 10% em 2008, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). A entrada da francesa Sanofi-Aventis, com a aquisição da Medley em 2009, começou a puxar esse aumento da participação estrangeira.
A mais recente movimentação foi em outubro deste ano, com a entrada da americana Pfizer (que comprou 40% do laboratório Teuto e possibilidade de aquisição do controle total futuramente) neste segmento, depois de já ter feito um acordo com a Eurofarma para que o laboratório brasileiro produzisse o genérico do Lípitor, para colesterol. “Nosso interesse nessa aquisição do Teuto foi o de participar desse momento de amadurecimento do mercado de genéricos que só mostra sinais de manutenção do crescimento”, diz Gustavo Petito, diretor de Planejamento e Negócios da Pfizer. “Além disso, essa negociação abre portas para termos acesso a novos consumidores porque amplia muito o portfólio de produtos”, completa.
Segundo o presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti, só para tomar como exemplo do potencial de crescimento deste mercado, o remédio para disfunção erétil Viagra, cujo genérico começou a ser comercializado há pouco mais de três cada neste período. Com isso, a Pfizer, produtora do medicamento e detentora de sua patente até o vencimento, passou a contar com cerca de 20% dessas vendas, ante os 100% que detinha. Mais do que isso, o genérico do Viagra pode se tornar o remédio com maior faturamento do segmento no país. O comércio da Sildenafila, princípio ativo do medicamento, movimentou em setembro cerca de US$ 7 milhões. Se essa tendência de crescimento continuar, a estimativa de Finotti é que as vendas alcancem US$ 150 milhões ao final de um ano e superem as do Omeprazol, para gastrite, cuja venda anual soma US$ 120 milhões.
“Esse movimento da indústria mostra o quanto o genérico é economicamente viável, especialmente por trazer um novo ciclo de comercialização dos produtos”, diz Finotti. O mercado de medicamentos genéricos deve atingir 25% do comércio de remédios no Brasil no
próximo ano em volume e 20% em faturamento.
Mercado de genéricos deve atingir 25% do comércio de remédios Em 2011 e 20% em faturamento.
tem trazido também a reorganização da indústria farmacêutica: grandes laboratórios adquirem pequenos produtores de genéricos ou passam a produzi-los em parceria.
Assim, a participação das multinacionais no mercado de genéricos no Brasil cresceu quase três vezes nos últimos dois anos, chegando a representar cerca de 40% da receita dos laboratórios, contra pouco mais de 10% em 2008, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). A entrada da francesa Sanofi-Aventis, com a aquisição da Medley em 2009, começou a puxar esse aumento da participação estrangeira.
A mais recente movimentação foi em outubro deste ano, com a entrada da americana Pfizer (que comprou 40% do laboratório Teuto e possibilidade de aquisição do controle total futuramente) neste segmento, depois de já ter feito um acordo com a Eurofarma para que o laboratório brasileiro produzisse o genérico do Lípitor, para colesterol. “Nosso interesse nessa aquisição do Teuto foi o de participar desse momento de amadurecimento do mercado de genéricos que só mostra sinais de manutenção do crescimento”, diz Gustavo Petito, diretor de Planejamento e Negócios da Pfizer. “Além disso, essa negociação abre portas para termos acesso a novos consumidores porque amplia muito o portfólio de produtos”, completa.
Segundo o presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti, só para tomar como exemplo do potencial de crescimento deste mercado, o remédio para disfunção erétil Viagra, cujo genérico começou a ser comercializado há pouco mais de três cada neste período. Com isso, a Pfizer, produtora do medicamento e detentora de sua patente até o vencimento, passou a contar com cerca de 20% dessas vendas, ante os 100% que detinha. Mais do que isso, o genérico do Viagra pode se tornar o remédio com maior faturamento do segmento no país. O comércio da Sildenafila, princípio ativo do medicamento, movimentou em setembro cerca de US$ 7 milhões. Se essa tendência de crescimento continuar, a estimativa de Finotti é que as vendas alcancem US$ 150 milhões ao final de um ano e superem as do Omeprazol, para gastrite, cuja venda anual soma US$ 120 milhões.
“Esse movimento da indústria mostra o quanto o genérico é economicamente viável, especialmente por trazer um novo ciclo de comercialização dos produtos”, diz Finotti. O mercado de medicamentos genéricos deve atingir 25% do comércio de remédios no Brasil no
próximo ano em volume e 20% em faturamento.
Mercado de genéricos deve atingir 25% do comércio de remédios Em 2011 e 20% em faturamento.
Apelo social dos genéricos favorece
Atualmente, 90% das doenças já podem ser tratadas com medicamentos
sem marca, segundo a associação Pró-Genéricos. “O benefício social gerado pela indústria de genéricos é inquestionável. É a primeira porta para quem começa a cuidar da saúde”, diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos.
Desde que os genéricos chegaram às prateleiras das farmácias, no final de 2000, os consumidores brasileiros já economizaram cerca de R$ 17 bilhões com a compra de genéricos em substituição aos produtos demarca. Desde que passaram a ser vendidos no Brasil, em meados de 2000, o segmento nunca viveu um momento tão favorável como o deste ano. O desempenho dos genéricos teve impacto na participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira. A participação dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em22%, contra 19,6% no mesmo período de 2009.
Mas não foram só os genéricos que viram o aumento de vendas no país. O mercado farmacêutico total também cresceu, porém em ritmo menor. O conjunto da indústria registrou vendas de 545,2 milhões de unidades entre julho e setembro de 2010 contra 428,3 milhões em igual período de 2009, com alta de 16,6%. Por isso, para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, o segmento é hoje o motor da indústria farmacêutica brasileira, que por si só já cresce acima da média dos países mais ricos, de cerca de 3% de alta na previsão para este ano. As vendas de medicamentos genéricos registraram crescimento de 32% em volume no terceiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior — o maior apresentado pelo setor nos últimos quatro anos, segundo a Pró Genéricos. No acumulado de janeiro a setembro, os genéricos apresentaram alta de 33,4% sobre 2009. Foram vendidas 318,5 milhões de unidades contra 238,8 milhões no ano passado.
Em valores, as vendas de genéricos movimentaram R$ 1,6 bilhão entre julho e setembro
de 2010 contra R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano passado, uma evolução de 36%. No acumulado do ano, as vendas do segmento já somaram R$ 4,4 bilhões contra R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, um crescimento de 37,3%.
Consumidor brasileiro já economizou o equivalente a R$ 17 bilhões com a substituição de produtos da marca.
FONTE: ABCFARMA.ORG.BR
sem marca, segundo a associação Pró-Genéricos. “O benefício social gerado pela indústria de genéricos é inquestionável. É a primeira porta para quem começa a cuidar da saúde”, diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos.
Desde que os genéricos chegaram às prateleiras das farmácias, no final de 2000, os consumidores brasileiros já economizaram cerca de R$ 17 bilhões com a compra de genéricos em substituição aos produtos demarca. Desde que passaram a ser vendidos no Brasil, em meados de 2000, o segmento nunca viveu um momento tão favorável como o deste ano. O desempenho dos genéricos teve impacto na participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira. A participação dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em22%, contra 19,6% no mesmo período de 2009.
Mas não foram só os genéricos que viram o aumento de vendas no país. O mercado farmacêutico total também cresceu, porém em ritmo menor. O conjunto da indústria registrou vendas de 545,2 milhões de unidades entre julho e setembro de 2010 contra 428,3 milhões em igual período de 2009, com alta de 16,6%. Por isso, para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, o segmento é hoje o motor da indústria farmacêutica brasileira, que por si só já cresce acima da média dos países mais ricos, de cerca de 3% de alta na previsão para este ano. As vendas de medicamentos genéricos registraram crescimento de 32% em volume no terceiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior — o maior apresentado pelo setor nos últimos quatro anos, segundo a Pró Genéricos. No acumulado de janeiro a setembro, os genéricos apresentaram alta de 33,4% sobre 2009. Foram vendidas 318,5 milhões de unidades contra 238,8 milhões no ano passado.
Em valores, as vendas de genéricos movimentaram R$ 1,6 bilhão entre julho e setembro
de 2010 contra R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano passado, uma evolução de 36%. No acumulado do ano, as vendas do segmento já somaram R$ 4,4 bilhões contra R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, um crescimento de 37,3%.
Consumidor brasileiro já economizou o equivalente a R$ 17 bilhões com a substituição de produtos da marca.
FONTE: ABCFARMA.ORG.BR
EMS aumentará produção em 30%
Companhia prevê faturamento de R$ 3 bi em 2011
A Indústria de medicamentos nacional EMS planeja expandir em 30% sua produção em 2011, atingindo a marca de 480 milhões de unidades, além de incrementar a mão de obra em 10%. Segundo reportagem do DCI, a meta do grupo será impulsionada pela chegada de novos equipamentos à planta de Hortolândia, localizada na região de Campinas, no interior paulista. Apenas no mês de novembro, a EMS elevou sua produção para 40 milhões de unidades, dos 32 milhões produzidos até então, por mês. Para isso, utiliza 95% de sua capacidade instalada, com três turnos de trabalho em funcionamento. Com esse avanço, a companhia espera fechar 2010 com um faturamento superior a R$ 3 bilhões. No ano passado, a EMS faturou R$ 2,5 bilhões.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
A Indústria de medicamentos nacional EMS planeja expandir em 30% sua produção em 2011, atingindo a marca de 480 milhões de unidades, além de incrementar a mão de obra em 10%. Segundo reportagem do DCI, a meta do grupo será impulsionada pela chegada de novos equipamentos à planta de Hortolândia, localizada na região de Campinas, no interior paulista. Apenas no mês de novembro, a EMS elevou sua produção para 40 milhões de unidades, dos 32 milhões produzidos até então, por mês. Para isso, utiliza 95% de sua capacidade instalada, com três turnos de trabalho em funcionamento. Com esse avanço, a companhia espera fechar 2010 com um faturamento superior a R$ 3 bilhões. No ano passado, a EMS faturou R$ 2,5 bilhões.
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Novas regras para antibióticos entram em vigor
As novas regras para venda de antibióticos entram em vigor neste domingo (28/11). A partir desta data, as farmácias e drogarias de todo o país só poderão vender esses medicamentos mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento.
As receitas também terão um novo prazo de validade, de dez dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Os prescritores devem estar atentos para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes.
As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade.
Outras mudanças
As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem.
Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema também é de 180 dias, a partir da data de publicação da resolução (28/10).
Dados
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, o comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.
Confira a íntegra da resolução no link abaixo.
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/c13443804478bef68eefcf7d15359461/resolucao+antibioticos.pdf?MOD=AJPERES
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Plásticos que absorvem oxigênio integram linha de pesquisa de universidade
Foi-se o tempo em que as embalagens serviam apenas para exibir os alimentos nas prateleiras dos supermercados. A tendência é que elas possam contribuir significativamente para tornar os produtos cada vez mais saudáveis e prolongar sua vida útil. No Laboratório de Embalagens da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata de Minas Gerais, pesquisas pioneiras estão sendo desenvolvidas desde 1998. Liderada pela professora Nilda de Fátima Soares, do Departamento de Tecnologia de Alimentos, a equipe tem atribuído várias funções às embalagens de frutas, hortaliças, carnes e massas. Por enquanto, as principais delas são chamadas de "embalagens ativas", que interagem e protegem os alimentos, e "embalagens inteligentes", cuja função é monitorar e transmitir informações sobre a qualidade do que está acondicionado.
Bastante comuns no Japão, nos Estados Unidos e em algumas regiões da Europa, tais tecnologias estão ainda em fase laboratorial no Brasil. Mas, de acordo com a professora Nilda, devem se popularizar no nosso mercado em, no máximo, cinco anos. "A indústria alimentícia tem apostado muito nas nossas pesquisas, porque há demanda. Essas embalagens são vantajosas tanto para os consumidores, que terão garantia de segurança alimentar, quanto para os produtores, que ganharão rentabilidade, pois terão mais tempo para comercializar e menos desperdício", explica.
Pesquisadores desenvolvem estudo desde 1998 para dar função a essas embalagens
Os 25 pesquisadores que trabalham no laboratório são alunos e ex-alunos da UFV, e alguns atualmente trabalham também em outras universidades brasileiras. Eles já patentearam várias modalidades das embalagens e agora chamam a atenção da indústria, já que há uma preocupação crescente com a biossegurança alimentar. "Desde os atentados terroristas de 2001, em Nova York, nos Estados Unidos, toda tecnologia que contribui para detectar bactérias ou qualquer elemento estranho em alimentos é estimulada", comenta Washington Azevedo da Silva, membro da equipe do Laboratório de Embalagens da UFV e atualmente professor da Universidade Federal de São João Del-Rei, câmpus de Sete Lagoas (CSL-UFSJ), a 100km de Belo Horizonte.
Além da segurança e da comodidade (devido ao monitoramento das condições dos alimentos), o consumidor passa a ter instrumentos medidores de qualidade, como sensores ou etiquetas que alteram a cor se o prazo de validade expirar ou se for detectada a presença de alguma bactéria. Os pesquisadores apontam ainda vantagens como a preservação das propriedades naturais dos alimentos. O professor Washington Silva diz, por exemplo, que embalagens ativas evitam a aplicabilidade de aditivos químicos, normalmente usados como conservantes. "Podemos colocar dentro das embalagens sachês, filmes poliméricos e vários tipos de material que podem ser sintéticos ou biodegradáveis. Vai depender do tipo de alimento e das necessidades da empresa, porque podem ser colocados desde elementos com função antimicrobiana e antioxidante até filmes que têm capacidade de bloquear raios ultravioleta", diz.
Para a indústria, tais embalagens representam também maior possibilidade de lucro. Elas podem evitar que supermercados coloquem nas prateleiras produtos impróprios para o consumo. "Ganha-se tempo de exposição e reposição mais adequada", explica Washington Azevedo da Silva. Mesmo ainda não sendo regulamentadas no Brasil, tais embalagens não apresentam riscos iminentes. Os resultados das pesquisas têm mostrado que quase não ocorre migração de agentes ativos das embalagens para os alimentos, já que o contato é apenas superficial.
Segundo o professor, cada tipo de alimento requer a elaboração de uma embalagem com elementos, formatos e funções diferentes. Carnes, por exemplo, são bastante passíveis de deterioração se ficarem muito tempo expostas ao ar ou se receberem grande incidência de luz. Então foi desenvolvido um plástico que absorve oxigênio e dióxido de carbono, com agentes bloqueadores de raios ultravioleta. Tal tecnologia foi totalmente desenvolvida no Laboratório de Embalagens da UFV e, aos olhos de um leigo, o plástico ativo é bem parecido com o plástico comum, sendo inclusive transparente.
Outro exemplo dado pelo pesquisador é a embalagem inventada para acondicionar frutas como manga. "Colocamos um agente que inibe a ação do etileno (o gás responsável pelo processo de amadurecimento de frutas e hortaliças), aumentando sua vida útil. Mas há várias outras possibilidades, como acrescentar antimicrobianos e antioxidantes", afirma.
CONTRA DETERIORAÇÕES
As embalagens ativas evitam as deteriorações química e microbiológica de frutas e garantem a segurança de vários outros tipos de alimento, inibindo o crescimento de micro-organismos patogênicos (causadores de doenças) e melhorando as características sensoriais. O princípio básico de atuação dessas embalagens é a adição de uma barreira extra (microbiológica) às barreiras físicas (oxigênio e umidade), aumentando, assim, o tempo de validade. Os materiais usados na fabricação dessas embalagens vão desde os tradicionais plásticos sintéticos aos polímeros biodegradáveis, como amido, ou ainda materiais obtidos a partir da adição de nanocompostos.
QUALIDADE GARANTIDA
Às embalagens inteligentes são incorporados sensores que podem ser internos ou externos, capazes de monitorar as condições do alimento. Selos ou etiquetas mudam de cor para identificar qualquer tipo de alteração - por exemplo, se o produto foi aberto ou se sofreu descongelamento. Eles podem informar também detalhes da origem e da qualidade do transporte e a distribuição por meio de códigos de barras inteligentes, ligados a sistemas de rastreamento por GPS. Assim, o fabricante consegue rastrear o produto e se informar sobre as reais condições do produto.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br
Bastante comuns no Japão, nos Estados Unidos e em algumas regiões da Europa, tais tecnologias estão ainda em fase laboratorial no Brasil. Mas, de acordo com a professora Nilda, devem se popularizar no nosso mercado em, no máximo, cinco anos. "A indústria alimentícia tem apostado muito nas nossas pesquisas, porque há demanda. Essas embalagens são vantajosas tanto para os consumidores, que terão garantia de segurança alimentar, quanto para os produtores, que ganharão rentabilidade, pois terão mais tempo para comercializar e menos desperdício", explica.
Pesquisadores desenvolvem estudo desde 1998 para dar função a essas embalagens
Os 25 pesquisadores que trabalham no laboratório são alunos e ex-alunos da UFV, e alguns atualmente trabalham também em outras universidades brasileiras. Eles já patentearam várias modalidades das embalagens e agora chamam a atenção da indústria, já que há uma preocupação crescente com a biossegurança alimentar. "Desde os atentados terroristas de 2001, em Nova York, nos Estados Unidos, toda tecnologia que contribui para detectar bactérias ou qualquer elemento estranho em alimentos é estimulada", comenta Washington Azevedo da Silva, membro da equipe do Laboratório de Embalagens da UFV e atualmente professor da Universidade Federal de São João Del-Rei, câmpus de Sete Lagoas (CSL-UFSJ), a 100km de Belo Horizonte.
Além da segurança e da comodidade (devido ao monitoramento das condições dos alimentos), o consumidor passa a ter instrumentos medidores de qualidade, como sensores ou etiquetas que alteram a cor se o prazo de validade expirar ou se for detectada a presença de alguma bactéria. Os pesquisadores apontam ainda vantagens como a preservação das propriedades naturais dos alimentos. O professor Washington Silva diz, por exemplo, que embalagens ativas evitam a aplicabilidade de aditivos químicos, normalmente usados como conservantes. "Podemos colocar dentro das embalagens sachês, filmes poliméricos e vários tipos de material que podem ser sintéticos ou biodegradáveis. Vai depender do tipo de alimento e das necessidades da empresa, porque podem ser colocados desde elementos com função antimicrobiana e antioxidante até filmes que têm capacidade de bloquear raios ultravioleta", diz.
Para a indústria, tais embalagens representam também maior possibilidade de lucro. Elas podem evitar que supermercados coloquem nas prateleiras produtos impróprios para o consumo. "Ganha-se tempo de exposição e reposição mais adequada", explica Washington Azevedo da Silva. Mesmo ainda não sendo regulamentadas no Brasil, tais embalagens não apresentam riscos iminentes. Os resultados das pesquisas têm mostrado que quase não ocorre migração de agentes ativos das embalagens para os alimentos, já que o contato é apenas superficial.
Segundo o professor, cada tipo de alimento requer a elaboração de uma embalagem com elementos, formatos e funções diferentes. Carnes, por exemplo, são bastante passíveis de deterioração se ficarem muito tempo expostas ao ar ou se receberem grande incidência de luz. Então foi desenvolvido um plástico que absorve oxigênio e dióxido de carbono, com agentes bloqueadores de raios ultravioleta. Tal tecnologia foi totalmente desenvolvida no Laboratório de Embalagens da UFV e, aos olhos de um leigo, o plástico ativo é bem parecido com o plástico comum, sendo inclusive transparente.
Outro exemplo dado pelo pesquisador é a embalagem inventada para acondicionar frutas como manga. "Colocamos um agente que inibe a ação do etileno (o gás responsável pelo processo de amadurecimento de frutas e hortaliças), aumentando sua vida útil. Mas há várias outras possibilidades, como acrescentar antimicrobianos e antioxidantes", afirma.
CONTRA DETERIORAÇÕES
As embalagens ativas evitam as deteriorações química e microbiológica de frutas e garantem a segurança de vários outros tipos de alimento, inibindo o crescimento de micro-organismos patogênicos (causadores de doenças) e melhorando as características sensoriais. O princípio básico de atuação dessas embalagens é a adição de uma barreira extra (microbiológica) às barreiras físicas (oxigênio e umidade), aumentando, assim, o tempo de validade. Os materiais usados na fabricação dessas embalagens vão desde os tradicionais plásticos sintéticos aos polímeros biodegradáveis, como amido, ou ainda materiais obtidos a partir da adição de nanocompostos.
QUALIDADE GARANTIDA
Às embalagens inteligentes são incorporados sensores que podem ser internos ou externos, capazes de monitorar as condições do alimento. Selos ou etiquetas mudam de cor para identificar qualquer tipo de alteração - por exemplo, se o produto foi aberto ou se sofreu descongelamento. Eles podem informar também detalhes da origem e da qualidade do transporte e a distribuição por meio de códigos de barras inteligentes, ligados a sistemas de rastreamento por GPS. Assim, o fabricante consegue rastrear o produto e se informar sobre as reais condições do produto.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br
Os sutiãs podem provocar cancro?
O cancro da mama conhecida desde a antiguidade, muitos séculos antes de serem inventados dispositivos modernos de diagnóstico. Por outro lado, o sutiã é uma invenção muito moderna, com pouco mais de 1000 anos de idade. Luman L. Chapman juntou dois pequenos cestos ao corpete em 1863 e Marie Tucek registou a invenção como um suporte do peito em 1893.
O sutiã moderno foi criado por Mary Phelps Jacob, em 1913. Simplesmente decidiu atar dois pedaços de seda com um lacinho de fita e estava criado o antepassado da peça de roupa feminina mais usada.
Conhece os rumores?
O rumor de que usar sutiã provoca cancro da mama diz algo como: usar um sutiã durante 12 ou mais horas bloqueia o sistema linfático do peito e faz assim com que se acumulem substâncias prejudiciais no peito, o que provoca o cancro da mama. Mas deixem-nos explicar: «limpar» o peito desta forma não tem qualquer efeito real no desenvolvimento do cancro da mama porque, na realidade, este é causado pelas células cancerígenas.
Porém, é verdade que os sutiãs, especialmente se forem demasiado pequenos ou feitos com materiais sintéticos, irritam a pele e provocam hematomas e inflamações. O peito grande pode também provocar dores nas costas e no pescoço, por isso é quase necessário usar um sutiã de qualidade que proporcione o apoio adequado. Os sutiãs são também obrigatórios na prática desportiva porque impedem que o peito salte de forma descontrolada.
As posições das sociedades médicas
A American Cancer Society afirma que os sutiãs não contribuem para o desenvolvimento do cancro da mama. Todavia, as estatísticas mostram que o cancro da mama ocorre menos frequentemente em mulheres que não usam sutiã. Estas mulheres são habitualmente magras e têm peito pequeno.
Por outro lado, as mulheres com peito relativamente grande ou pelo menos de tamanho médio, bem como aquelas que são um pouco mais pesadas, normalmente têm que usar sutiã para apoio suplementar. Em qualquer dos casos, a maior quantidade de tecido mamário e excesso de peso são possíveis factores para o desenvolvimento mais frequente do cancro da mama.
O National Cancer Institute nos Estados Unidos concorda que usar sutiã não está directamente ligado ao desenvolvimento do cancro da mama. São factores mais plausíveis e comprovados os genes, o consumo de álcool e de tabaco, bem como um estilo de vida pouco saudável e o excesso de peso.
Todas estes factores contribuem para um nível de estrogénio mais elevado no corpo, o que aumenta a probabilidade de desenvolvimento de cancro da mama. Mas ainda assim pode decidir deixar de usar sutiã se isso a faz sentir melhor.
Texto: K. Z.
Foto: Photoxpress
A responsabilidade editorial e científica desta informação é de
Fonte: http://www.intimatemedicine.com/
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
QUANTO ESTA RECEBENDO DE SALÁRIO NA FARMÁCIA EM QUE É RESPONSÁVEL TÉCNICO?
Segundo a CMED que é o órgão do governo que controla o preço dos medicamentos no Brasil o lucro bruto médio de uma farmácia gira em torno de 25 a 30%.
Este valor pode variar de acordo com o perfil das vendas dos grupos de produtos da farmácia. Farmácias que, proporcionalmente a venda total, vendem mais medicamentos genéricos e similares do que medicamentos de referência podem ter um lucro bruto superior a 30% enquanto que farmácias que vendem mais medicamentos de referência do que medicamentos similares e genéricos podem ter um lucro bruto inferior a 30%.
Segundo o Instituto e Consultoria ADTEC que estuda o mercado farmacêutico no Brasil a cerca de 10 anos as despesas totais médias em uma farmácia no Brasil giram em torno de 15 a 20% da venda mensal.
Dessa forma considerando-se um lucro bruto médio de 25 a 30% e uma despesa total média de 15 a 20% pode-se concluir que o lucro líquido em uma farmácia no Brasil gira em torno de 10 a 15%.
Portanto o proprietário da farmácia em que você trabalha retira mensalmente 10 a 15% do que a farmácia vende por mês. Para uma farmácia de pequeno porte que vende R$ 30.000,00 o proprietário se remunera em cerca de R$ 3.000.00 a R$ 4.500.00 reais.
E VOCÊ , QUANTO ESTA RECEBENDO DE SALÁRIO NA FARMÁCIA EM QUE É RESPONSÁVEL TÉCNICO?
http://www.treinamentosparafarmacia.com/2010/11/quanto-esta-recebendo-de-salario-na.html
Este valor pode variar de acordo com o perfil das vendas dos grupos de produtos da farmácia. Farmácias que, proporcionalmente a venda total, vendem mais medicamentos genéricos e similares do que medicamentos de referência podem ter um lucro bruto superior a 30% enquanto que farmácias que vendem mais medicamentos de referência do que medicamentos similares e genéricos podem ter um lucro bruto inferior a 30%.
Segundo o Instituto e Consultoria ADTEC que estuda o mercado farmacêutico no Brasil a cerca de 10 anos as despesas totais médias em uma farmácia no Brasil giram em torno de 15 a 20% da venda mensal.
Dessa forma considerando-se um lucro bruto médio de 25 a 30% e uma despesa total média de 15 a 20% pode-se concluir que o lucro líquido em uma farmácia no Brasil gira em torno de 10 a 15%.
Portanto o proprietário da farmácia em que você trabalha retira mensalmente 10 a 15% do que a farmácia vende por mês. Para uma farmácia de pequeno porte que vende R$ 30.000,00 o proprietário se remunera em cerca de R$ 3.000.00 a R$ 4.500.00 reais.
E VOCÊ , QUANTO ESTA RECEBENDO DE SALÁRIO NA FARMÁCIA EM QUE É RESPONSÁVEL TÉCNICO?
http://www.treinamentosparafarmacia.com/2010/11/quanto-esta-recebendo-de-salario-na.html
Estudo sobre problemas cardíacos mostra vantagens e desvantagens de remédio
O maior estudo jamais realizado sobre insuficiência cardíaca descobriu que uma droga promissora não é perigosa, como se temia. O mesmo estudo também indica que a droga, nesiritide, não parece ser especialmente eficaz.
Especialistas médicos afirmam que os resultados, apresentados este mês na reunião da Associação Americana do Coração, mostra que há uma lição a ser aprendida sobre a eficácia de pequenos estudos no geral.
A nesiritide, cujo nome comercial é Natrecor, foi aprovada após pequenos estudos em pacientes cuidadosamente selecionados. Ela aparentemente aliviava um sintoma terrível associado à insuficiência cardíaca: os pulmões dos pacientes cheios de fluidos e a sensação de afogamento.
Mas o grande estudo, com pacientes reais, não encontrou nenhum efeito significativo sobre esse sintoma.
Alguns anos depois de sua aprovação, a nesiritide caiu em desuso porque pequenos estudos pareciam indicar um risco maior de problemas renais e um índice de mortalidade mais alto.
Mas o estudo maior mostrou que esses riscos também eram equivocados.
"Mais uma vez, pequenos estudos estão nos dando respostas erradas", disse Robert M. Califf, cardiologista da Duke que dirigiu o estudo mais amplo. "Não havia nenhuma questão de segurança. Para mim, a mensagem realmente importante é que a droga passou a ser amplamente usada por razões incorretas, e depois foi desprezada por motivos incorretos. A não ser que realizemos esses amplos testes clínicos, estamos presos a uma comédia de erros."
A questão de como avaliar os raros efeitos colaterais que parecem surgir em pequenos estudos assombra os pesquisadores. A maioria dos estudos sobre drogas não são elaborados para avaliar efeitos raros, mas a questão se tornou cada vez mais urgente, à medida que mais drogas são vendidas a um grande número de pessoas, que muitas vezes as tomam por vários anos.
A história da nesiritide começou em 2005, quatro anos depois de ter sido aprovada. Inicialmente, foi popular, mas então os pesquisadores, em duas análises, se questionaram se ela era realmente segura. Eles juntaram dados de vários estudos sobre a nesiritide. Uma análise relatou danos às funções renais, e a outra descobriu um índice maior de mortalidade. Como resultado, as vendas caíram drasticamente.
A Johnson & Johnson, fabricante da droga, organizou um painel de especialistas e eles disseram que a única forma de responder à questão da segurança era realizando um amplo estudo. Isso levou ao estudo dirigido por Califf, que envolveu todos os pacientes que foram a qualquer um dos 450 hospitais participantes no mundo com insuficiência renal e reclamando de dificuldades para respirar. Os participantes foram randomicamente designados a receber infusão de nesiritide ou salina. Os pesquisadores fizeram duas perguntas principais: Os pacientes ainda estavam vivos após um mês? Eles foram readmitidos no hospital?
O comitê executivo do estudo ainda está discutindo sobre o que concluir, disse Califf. Ninguém acredita que a droga deva ser retirada do mercado, ele acrescentou, porque alguns pacientes podem obter alívio na respiração, mesmo que a droga não tenha sido eficaz para os participantes como um todo.
"Mas a principal mensagem é que, se não fizermos os estudos certos, não sabemos" dos riscos e benefícios, disse Califf. "E estamos arriscados a cometer sérios erros."
Cardiologistas possuem questões similares sobre a eficácia do Zetia, uma droga para o colesterol de oito anos de idade que também é objeto de estudo de Califf. Há dúvidas de que ela melhore a saúde do coração.
A Food and Drug Administration (agência de controle de alimentos e medicamentos) dos Estados Unidos aprovou o Zetia, que diminui o LDL, ou colesterol "ruim", em 2002. Em 2004, a agência aprovou uma droga relacionada chamada Vytorin, que combina o Zetia e uma estatina chamada simvastatina.
Ambos os medicamentos são fabricados pela Merck & Co. Juntos, eles alcançaram vendas de US$ 26,8 bilhões do mundo todo, de acordo com a IMS Health, uma empresa que monitora a venda de remédios, e vêm sendo tomados por milhões de americanos.
Porém, oito anos depois que o Zetia entrou no mercado, muitos cardiologistas afirmam ainda não saber se tomar Vytorin funciona melhor que usar uma estatina sozinha.
Isso porque estatinas como Crestor, que funciona bloqueando a produção de colesterol no fígado, provaram que reduzem o risco de problemas cardiovasculares. No entanto, o Zetia age de forma diferente; esse medicamento trabalha no intestino, onde inibe a absorção de colesterol dos alimentos. O Zetia sozinho reduz modestamente o colesterol ruim, mas a combinação de pílulas reduz significativamente o LDL.
Entretanto, estudos realizados até o momento não conseguiram demonstrar um benefício cardíaco das drogas. Agora há um novo estudo sobre o Zetia, que deve ser apresentado esta semana numa conferência em Denver e que analisou se a pílula combinada reduz ataques cardíacos e derrames em pacientes com doença renal, que possuem alto risco de problemas cardíacos.
O estudo provavelmente não resolverá a questão do Zetia, pois não envolveu um grupo de pacientes que tomam apenas estatina. Os médicos ainda não saberão se a pílula combinada, que é cara, funciona melhor que estatinas, disponíveis como genéricos.
Para tentar responder à questão do benefício à saúde, a Merck patrocinou um dos testes clínicos mais amplos jamais conduzidos para drogas contra o colesterol. Os testes, iniciados em 2005 e que devem ser concluídos em 2013, envolve cerca de 18 mil pacientes em 380 locais ao redor do mundo. Ele está demorando anos para ser finalizado porque os pesquisadores estabeleceram o objetivo de totalizar 5.200 grandes problemas cardiovasculares para que o projeto seja concluído, disse Luciano Rossetti, chefe de estratégia científica da Merck Research Laboratories.
"Não vejo problema com o tempo, considerando o que é necessário para fazer testes como esses", disse Rossetti. "É ótimo que estejamos comprometidos em descobrir essa resposta."
Califf, um dos dois principais investigadores dos testes com o Zetia, disse que era comum que os estudos de grandes resultados demorem anos após a aprovação de uma droga, mas afirmou que a prática é um problema para médicos que praticam medicina baseada em evidências.
"A FDA deveria exigir esses estudos, mas isso não seria necessário se analistas clínicos e centros médicos acadêmicos exigissem a evidência antes de usar as drogas em grande escala", disse ele, referindo-se ao Zetia e à nesiritide.
Fabricantes de medicamentos também possuem a responsabilidade de conduzir estudos rigorosos antes de começar a promover amplamente seus remédios, acrescentou Califf.
"Grandes somas são gastas em marketing. Isso poderia ser investido em testes clínicos", concluiu
Fonte: Folha Online
Notícia publicada em: 23/11/2010
Especialistas médicos afirmam que os resultados, apresentados este mês na reunião da Associação Americana do Coração, mostra que há uma lição a ser aprendida sobre a eficácia de pequenos estudos no geral.
A nesiritide, cujo nome comercial é Natrecor, foi aprovada após pequenos estudos em pacientes cuidadosamente selecionados. Ela aparentemente aliviava um sintoma terrível associado à insuficiência cardíaca: os pulmões dos pacientes cheios de fluidos e a sensação de afogamento.
Mas o grande estudo, com pacientes reais, não encontrou nenhum efeito significativo sobre esse sintoma.
Alguns anos depois de sua aprovação, a nesiritide caiu em desuso porque pequenos estudos pareciam indicar um risco maior de problemas renais e um índice de mortalidade mais alto.
Mas o estudo maior mostrou que esses riscos também eram equivocados.
"Mais uma vez, pequenos estudos estão nos dando respostas erradas", disse Robert M. Califf, cardiologista da Duke que dirigiu o estudo mais amplo. "Não havia nenhuma questão de segurança. Para mim, a mensagem realmente importante é que a droga passou a ser amplamente usada por razões incorretas, e depois foi desprezada por motivos incorretos. A não ser que realizemos esses amplos testes clínicos, estamos presos a uma comédia de erros."
A questão de como avaliar os raros efeitos colaterais que parecem surgir em pequenos estudos assombra os pesquisadores. A maioria dos estudos sobre drogas não são elaborados para avaliar efeitos raros, mas a questão se tornou cada vez mais urgente, à medida que mais drogas são vendidas a um grande número de pessoas, que muitas vezes as tomam por vários anos.
A história da nesiritide começou em 2005, quatro anos depois de ter sido aprovada. Inicialmente, foi popular, mas então os pesquisadores, em duas análises, se questionaram se ela era realmente segura. Eles juntaram dados de vários estudos sobre a nesiritide. Uma análise relatou danos às funções renais, e a outra descobriu um índice maior de mortalidade. Como resultado, as vendas caíram drasticamente.
A Johnson & Johnson, fabricante da droga, organizou um painel de especialistas e eles disseram que a única forma de responder à questão da segurança era realizando um amplo estudo. Isso levou ao estudo dirigido por Califf, que envolveu todos os pacientes que foram a qualquer um dos 450 hospitais participantes no mundo com insuficiência renal e reclamando de dificuldades para respirar. Os participantes foram randomicamente designados a receber infusão de nesiritide ou salina. Os pesquisadores fizeram duas perguntas principais: Os pacientes ainda estavam vivos após um mês? Eles foram readmitidos no hospital?
O comitê executivo do estudo ainda está discutindo sobre o que concluir, disse Califf. Ninguém acredita que a droga deva ser retirada do mercado, ele acrescentou, porque alguns pacientes podem obter alívio na respiração, mesmo que a droga não tenha sido eficaz para os participantes como um todo.
"Mas a principal mensagem é que, se não fizermos os estudos certos, não sabemos" dos riscos e benefícios, disse Califf. "E estamos arriscados a cometer sérios erros."
Cardiologistas possuem questões similares sobre a eficácia do Zetia, uma droga para o colesterol de oito anos de idade que também é objeto de estudo de Califf. Há dúvidas de que ela melhore a saúde do coração.
A Food and Drug Administration (agência de controle de alimentos e medicamentos) dos Estados Unidos aprovou o Zetia, que diminui o LDL, ou colesterol "ruim", em 2002. Em 2004, a agência aprovou uma droga relacionada chamada Vytorin, que combina o Zetia e uma estatina chamada simvastatina.
Ambos os medicamentos são fabricados pela Merck & Co. Juntos, eles alcançaram vendas de US$ 26,8 bilhões do mundo todo, de acordo com a IMS Health, uma empresa que monitora a venda de remédios, e vêm sendo tomados por milhões de americanos.
Porém, oito anos depois que o Zetia entrou no mercado, muitos cardiologistas afirmam ainda não saber se tomar Vytorin funciona melhor que usar uma estatina sozinha.
Isso porque estatinas como Crestor, que funciona bloqueando a produção de colesterol no fígado, provaram que reduzem o risco de problemas cardiovasculares. No entanto, o Zetia age de forma diferente; esse medicamento trabalha no intestino, onde inibe a absorção de colesterol dos alimentos. O Zetia sozinho reduz modestamente o colesterol ruim, mas a combinação de pílulas reduz significativamente o LDL.
Entretanto, estudos realizados até o momento não conseguiram demonstrar um benefício cardíaco das drogas. Agora há um novo estudo sobre o Zetia, que deve ser apresentado esta semana numa conferência em Denver e que analisou se a pílula combinada reduz ataques cardíacos e derrames em pacientes com doença renal, que possuem alto risco de problemas cardíacos.
O estudo provavelmente não resolverá a questão do Zetia, pois não envolveu um grupo de pacientes que tomam apenas estatina. Os médicos ainda não saberão se a pílula combinada, que é cara, funciona melhor que estatinas, disponíveis como genéricos.
Para tentar responder à questão do benefício à saúde, a Merck patrocinou um dos testes clínicos mais amplos jamais conduzidos para drogas contra o colesterol. Os testes, iniciados em 2005 e que devem ser concluídos em 2013, envolve cerca de 18 mil pacientes em 380 locais ao redor do mundo. Ele está demorando anos para ser finalizado porque os pesquisadores estabeleceram o objetivo de totalizar 5.200 grandes problemas cardiovasculares para que o projeto seja concluído, disse Luciano Rossetti, chefe de estratégia científica da Merck Research Laboratories.
"Não vejo problema com o tempo, considerando o que é necessário para fazer testes como esses", disse Rossetti. "É ótimo que estejamos comprometidos em descobrir essa resposta."
Califf, um dos dois principais investigadores dos testes com o Zetia, disse que era comum que os estudos de grandes resultados demorem anos após a aprovação de uma droga, mas afirmou que a prática é um problema para médicos que praticam medicina baseada em evidências.
"A FDA deveria exigir esses estudos, mas isso não seria necessário se analistas clínicos e centros médicos acadêmicos exigissem a evidência antes de usar as drogas em grande escala", disse ele, referindo-se ao Zetia e à nesiritide.
Fabricantes de medicamentos também possuem a responsabilidade de conduzir estudos rigorosos antes de começar a promover amplamente seus remédios, acrescentou Califf.
"Grandes somas são gastas em marketing. Isso poderia ser investido em testes clínicos", concluiu
Fonte: Folha Online
Notícia publicada em: 23/11/2010
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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