O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Anvisa abre porta para cópias de medicamentos biológicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve colocar em consulta pública até o fim do ano a nova regulamentação para medicamentos biológicos, um tema regulatório sensível às multinacionais farmacêuticas que atuam no Brasil.
A intenção da agência é estabelecer uma regra que facilite a produção de cópias das drogas produzidas pela indústria farmacêutica mundial, abrindo espaço para o avanço dos laboratórios fabricantes de genéricos. Hoje, essas drogas são as mais cobiçadas pelas empresas e as mais lucrativas da indústria multinacional.
Numa reunião na quinta-feira com representantes da Interfarma, a entidade que reúne as multinacionais, o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, rebateu a proposta de endurecer as regras para restringir a produção dos biosimilares.
Barbano deixou claro aos representantes que a nova legislação buscará oferecer segurança e eficácia às cópias e, ao mesmo tempo, permitir a presença das empresas nacionais. O Ministério da Saúde apóia a posição da Anvisa.
De forma geral, a indústria multinacional vê como uma ameaça aos seus negócios a possibilidade de produção de cópias dos medicamentos biológicos sem limitações de regras.
Ao contrário dos remédios sintetizados quimicamente, as drogas biológicas são obtidas a partir de substâncias vivas, como tecidos ou proteínas. Normalmente, suas estruturas são complexas, o que dificulta a cópia, dizem os representantes das multinacionais.
Na União Europeia, essas drogas são chamadas de biosimilares. Nos Estados Unidos, esses medicamentos são conhecidos como “follow-on”.
As vendas globais de medicamentos de biotecnologia cresceram 12% em 2008, somando US$ 89,7 bilhões, segundo levantamento da Ernst & Young.
As empresas defendem a obrigatoriedade de estudos rigorosos para atestar eficácia e segurança das cópias dos medicamentos biológicos.
Fonte: Ultimo Segundo
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE CARDIOVASCULAR
Exercícios devem ser realizados com moderação e orientação de especialista
A atividade física promove uma série de benefícios à saúde, desde que realizada com moderação e com a devida orientação médica. Os exercícios físicos reduzem os níveis de insulina no sangue e de triglicérides, aumentam o HDL (bom colesterol), melhoram a circulação sanguínea nas pernas, além de ser coadjuvantes no tratamento da insuficiência cardíaca.
“Antes de iniciar a prática de exercício, é importante passar por uma avaliação física completa com exames bioquímicos que verificam a presença de risco cardiovascular. Dependendo do quadro clínico, idade e a existência de agentes desencadeantes para a doença arterial coronariana, o próximo passo é a realização de ecodoppler de estresse ou teste ergométrico”, explica Dr. Paulo Moreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Marília.
Não existe limite de idade para iniciar a prática de exercícios regulares, de intensidade leve a moderada. Para calcular a intensidade do exercício aeróbio é necessário o uso de fórmulas ou se nortear pelo teste ergométrico. A associação de programa aeróbio leve-moderado com programa de exercícios resistidos com baixa carga, duas ou três vezes por semana, se mostra mais eficaz no controle de fatores de risco metabólico e não são danosos à saúde cardiovascular.
“O indivíduo deve realizar atividades que sejam prazerosas a ponto de manter a prática regular. A caminhada, por exemplo, é uma atividade aeróbia fácil de seguir, dependendo apenas de roupas adequadas e de um bom tênis, mas outras atividades também são bem-vindas”, comenta o prof. Dr. Paulo Henrique Waib, responsável pelo Centro de Pesquisas em Hipertensão e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Marília.
Adultos jovens que praticam exercícios de alto nível ou até profissional; aqueles partir dos 35 anos, especialmente se não havia prática prévia de atividade, com atenção especial após os 60 anos, fazem parte do grupo que precisa de orientação médica prévia.
Portadores de doença coronariana ou cardíaca ou com suspeita destas patologias devem procurar um cardiologista. Em casos que existe histórico de risco cardiovascular, o indivíduo deve fazer uma avaliação clínica anual, no mínimo. Em casos comprovados, além da avaliação inicial pré-atividade, a cada três ou quatro meses podem ser solicitados exames complementares.
A atividade física promove uma série de benefícios à saúde, desde que realizada com moderação e com a devida orientação médica. Os exercícios físicos reduzem os níveis de insulina no sangue e de triglicérides, aumentam o HDL (bom colesterol), melhoram a circulação sanguínea nas pernas, além de ser coadjuvantes no tratamento da insuficiência cardíaca.
“Antes de iniciar a prática de exercício, é importante passar por uma avaliação física completa com exames bioquímicos que verificam a presença de risco cardiovascular. Dependendo do quadro clínico, idade e a existência de agentes desencadeantes para a doença arterial coronariana, o próximo passo é a realização de ecodoppler de estresse ou teste ergométrico”, explica Dr. Paulo Moreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Marília.
Não existe limite de idade para iniciar a prática de exercícios regulares, de intensidade leve a moderada. Para calcular a intensidade do exercício aeróbio é necessário o uso de fórmulas ou se nortear pelo teste ergométrico. A associação de programa aeróbio leve-moderado com programa de exercícios resistidos com baixa carga, duas ou três vezes por semana, se mostra mais eficaz no controle de fatores de risco metabólico e não são danosos à saúde cardiovascular.
“O indivíduo deve realizar atividades que sejam prazerosas a ponto de manter a prática regular. A caminhada, por exemplo, é uma atividade aeróbia fácil de seguir, dependendo apenas de roupas adequadas e de um bom tênis, mas outras atividades também são bem-vindas”, comenta o prof. Dr. Paulo Henrique Waib, responsável pelo Centro de Pesquisas em Hipertensão e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Marília.
Adultos jovens que praticam exercícios de alto nível ou até profissional; aqueles partir dos 35 anos, especialmente se não havia prática prévia de atividade, com atenção especial após os 60 anos, fazem parte do grupo que precisa de orientação médica prévia.
Portadores de doença coronariana ou cardíaca ou com suspeita destas patologias devem procurar um cardiologista. Em casos que existe histórico de risco cardiovascular, o indivíduo deve fazer uma avaliação clínica anual, no mínimo. Em casos comprovados, além da avaliação inicial pré-atividade, a cada três ou quatro meses podem ser solicitados exames complementares.
Pfizer desiste de comprar Neo Química
A negociação pelo controle da empresa, que poderia chegar a R$ 1 bilhão, não avançou
Segundo informações do IG, a Pfizer não conseguiu comprar o laboratório Neo Química, de Goiás. A negociação pelo controle da empresa, que poderia chegar a R$ 1 bilhão, não avançou.
A intenção da Pfizer era utilizar a Neo Química, um dos grandes produtores de medicamentos similares e de genéricos do País, como uma plataforma para o lançamento de seus medicamentos que perderão patente nos próximos anos.
A droga contra colesterol, Lipitor e a pílula contra impotência sexual Viagra perderão sua proteção de patente em 2010 e 2011, respectivamente (ambos representam cerca de R$ 300 milhões em receita à empresa).
Agora, a Pfizer tentará encontrar outro parceiro no Brasil para o lançamento das versões genéricas de suas drogas.
Segundo informações do IG, a Pfizer não conseguiu comprar o laboratório Neo Química, de Goiás. A negociação pelo controle da empresa, que poderia chegar a R$ 1 bilhão, não avançou.
A intenção da Pfizer era utilizar a Neo Química, um dos grandes produtores de medicamentos similares e de genéricos do País, como uma plataforma para o lançamento de seus medicamentos que perderão patente nos próximos anos.
A droga contra colesterol, Lipitor e a pílula contra impotência sexual Viagra perderão sua proteção de patente em 2010 e 2011, respectivamente (ambos representam cerca de R$ 300 milhões em receita à empresa).
Agora, a Pfizer tentará encontrar outro parceiro no Brasil para o lançamento das versões genéricas de suas drogas.
sábado, 21 de novembro de 2009
Consumidor
A maior parte dos brasileiros (71%) tem conhecimento de ações socioambientais realizadas por grandes empresas. As companhias são valorizadas por 59% dos consumidores brasileiros, segundo estudo da LatinPanel em 9.000 domicílios de 16 cidades da América Latina. A preocupação com o tema está ligada à classe social. No Brasil, 68% dos que valorizam essas empresas são das classes A e B.
Fonte: Folha de S. Paulo
Fonte: Folha de S. Paulo
SUPLEMENTO É LIGADO A CÂNCER DE PULMÃO
VITAMINAS
Um estudo na Noruega com mais de 6.800 pessoas mostrou que a suplementação de ácido fólico e vitamina B12 aumenta em 25% o risco de câncer de pulmão, além de aumentar a mortalidade.
Fonte: Folha de S.Paulo
Um estudo na Noruega com mais de 6.800 pessoas mostrou que a suplementação de ácido fólico e vitamina B12 aumenta em 25% o risco de câncer de pulmão, além de aumentar a mortalidade.
Fonte: Folha de S.Paulo
Insumos farmacêuticos terão registro na Anvisa
Com validade de até cinco anos, o registro poderá ser revalidado por períodos iguais
Os insumos farmacêuticos ativos utilizados para a fabricação de medicamentos no Brasil terão que ser registrados. A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (18), a resolução RDC 57/2009 que torna obrigatório o registro desses produtos que são a matéria-prima para o princípio ativo do medicamento. O registro terá validade de cinco anos e poderá ser revalidado por períodos iguais. A Agência publicou, ainda, uma instrução normativa (In 15/2009) que define os prazos, cronogramas e priorizações para o registro.
A partir do dia 01 de fevereiro de 2010, as empresas que fabricam ou importam os insumos dessa lista deverão solicitar inspeção sanitária da Anvisa, para emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Já a solicitação de registro dos insumos terá que ser peticionada entre julho e dezembro de 2010.
As informações são da Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa.
Os insumos farmacêuticos ativos utilizados para a fabricação de medicamentos no Brasil terão que ser registrados. A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (18), a resolução RDC 57/2009 que torna obrigatório o registro desses produtos que são a matéria-prima para o princípio ativo do medicamento. O registro terá validade de cinco anos e poderá ser revalidado por períodos iguais. A Agência publicou, ainda, uma instrução normativa (In 15/2009) que define os prazos, cronogramas e priorizações para o registro.
A partir do dia 01 de fevereiro de 2010, as empresas que fabricam ou importam os insumos dessa lista deverão solicitar inspeção sanitária da Anvisa, para emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Já a solicitação de registro dos insumos terá que ser peticionada entre julho e dezembro de 2010.
As informações são da Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Anvisa quer código farmacêutico único para países-membros
A parceria já existente no setor entre Brasil e Argentina
De acordo com o DCI, a Anvisa discutiu no último dia 17 a possibilidade de integração de farmacopeias - códigos oficiais farmacêuticos - de países-membros do Mercosul. O documento estabeleceria requisitos mínimos para a fabricação e o controle da qualidade de insumos e medicamentos usados na região.
Ao participar do 3º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, cobrou que os Estados latino-americanos sigam o exemplo europeu e consolidem as farmacopeias nacionais em um único documento. O executivo destacou, ainda, que a parceria já existente no setor entre Brasil e Argentina. A partir de julho deste ano, o país tem permissão para usar substâncias disponíveis não apenas na Farmacopéia Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas também na da Argentina, caso não haja na farmacopeia brasileira as substâncias químicas de referência certificada.
De acordo com o DCI, a Anvisa discutiu no último dia 17 a possibilidade de integração de farmacopeias - códigos oficiais farmacêuticos - de países-membros do Mercosul. O documento estabeleceria requisitos mínimos para a fabricação e o controle da qualidade de insumos e medicamentos usados na região.
Ao participar do 3º Encontro Anual da Farmacopeia Brasileira, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, cobrou que os Estados latino-americanos sigam o exemplo europeu e consolidem as farmacopeias nacionais em um único documento. O executivo destacou, ainda, que a parceria já existente no setor entre Brasil e Argentina. A partir de julho deste ano, o país tem permissão para usar substâncias disponíveis não apenas na Farmacopéia Internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas também na da Argentina, caso não haja na farmacopeia brasileira as substâncias químicas de referência certificada.
Rastreamento de medicamentos começa a ser implantado no Brasil
O teste contou com a participação de sete indústrias farmacêuticas e três distribuidores de medicamentos
Quatro redes farmacêuticas associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) estiveram envolvidas em um projeto-piloto de rastreabilidade de medicamentos. Pague Menos, Droga Raia, Drogaria Araújo e Drogasil participaram de um seminário promovido pelo Instituto Etco no dia 22 de outubro e testarão o sistema em cerca de 40 mil medicamentos. O teste contou também com a participação de sete indústrias farmacêuticas e três grandes distribuidores de medicamentos.
Quatro redes farmacêuticas associadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) estiveram envolvidas em um projeto-piloto de rastreabilidade de medicamentos. Pague Menos, Droga Raia, Drogaria Araújo e Drogasil participaram de um seminário promovido pelo Instituto Etco no dia 22 de outubro e testarão o sistema em cerca de 40 mil medicamentos. O teste contou também com a participação de sete indústrias farmacêuticas e três grandes distribuidores de medicamentos.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
90% dos brasileiros querem entrega de medicamentos em domicílio.
Em pesquisa realizada este ano pelo Ibope, com mais de 1.300 brasileiros das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Belém, 90% dos entrevistados classificaram a entrega de medicamentos em domicílio como muito importante, 8% como importante e apenas 2% avaliou como sendo um atributo sem importância. O dado impressiona pela comparação com outros itens avaliados, como por exemplo, a recarga de celulares dentro das farmácias que foi classificada como muito importante por 22% dos pesquisados.
“O delivery só perde para o quesito de abertura das lojas 24 horas que foi considerado muito importante para 94% dos brasileiros. Fica claro que quando se trata de medicamentos a questão primeira é a garantia da disponibilidade do serviço em horário integral e, logo em seguida, o conforto e a segurança do recebimento em casa”, analisa Marcos Arede, diretor da Drogaria Onofre.
Segundo Arede, a aceitação dos brasileiros ao serviço de delivery é excelente, basta analisar os números. A Drogaria Onofre foi pioneira na venda por telefone e Internet e hoje concentra 35% de seu faturamento nesse canal, o Onofre em Casa. Ao dia são entregues 8 mil encomendas em lares de todo o Brasil, com estoques locais em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo.
Fonte: Revista Fator
“O delivery só perde para o quesito de abertura das lojas 24 horas que foi considerado muito importante para 94% dos brasileiros. Fica claro que quando se trata de medicamentos a questão primeira é a garantia da disponibilidade do serviço em horário integral e, logo em seguida, o conforto e a segurança do recebimento em casa”, analisa Marcos Arede, diretor da Drogaria Onofre.
Segundo Arede, a aceitação dos brasileiros ao serviço de delivery é excelente, basta analisar os números. A Drogaria Onofre foi pioneira na venda por telefone e Internet e hoje concentra 35% de seu faturamento nesse canal, o Onofre em Casa. Ao dia são entregues 8 mil encomendas em lares de todo o Brasil, com estoques locais em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo.
Fonte: Revista Fator
Gastos com a saúde comprometem renda de brasileiros
Estudo da USP aponta que planos de saúde e medicamentos desequilibram o poder de compra
O jornal O Estado de São Paulo noticiou um estudo inédito da Universidade de São Paulo (USP) sobre os principais gastos das famílias brasileiras. Segundo a pesquisa, 7% dos domicílios (que correspondem a aproximadamente 11 milhões de pessoas) gastam cerca de 20% da renda com medicamentos e planos de saúde. Os fatores que resultam no maior risco de as famílias atingirem essas faixas de gastos são presença de idosos, aquisição de um seguro ou plano de saúde e habitar em áreas rurais.
A região com o maior índice de gastos em saúde foi o Centro-Oeste, com 8% dos domicílios. Já a Região Norte registrou a menor porcentagem, 5%. O Sudeste conseguiu ficar na média nacional, com 7%.
O jornal O Estado de São Paulo noticiou um estudo inédito da Universidade de São Paulo (USP) sobre os principais gastos das famílias brasileiras. Segundo a pesquisa, 7% dos domicílios (que correspondem a aproximadamente 11 milhões de pessoas) gastam cerca de 20% da renda com medicamentos e planos de saúde. Os fatores que resultam no maior risco de as famílias atingirem essas faixas de gastos são presença de idosos, aquisição de um seguro ou plano de saúde e habitar em áreas rurais.
A região com o maior índice de gastos em saúde foi o Centro-Oeste, com 8% dos domicílios. Já a Região Norte registrou a menor porcentagem, 5%. O Sudeste conseguiu ficar na média nacional, com 7%.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Justiça libera venda de não são medicamentos nas farmácias do país
Sentença aconteceu após Abrafarma recorrer da decisão da Anvisa
A Justiça liberou a venda de produtos que não sejam medicamentos nas farmácias e drogarias de todo o país e suspendeu a resolução da Anvisa que proibia a comercialização.
A sentença é do juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, da 5º Vara da Justiça Federal de Brasília, após a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) recorrer da decisão. A norma da Anvisa, publicada em 17 de agosto deste ano, proibia a venda de não-medicamentos a partir de janeiro de 2010. A agência também determinava que apenas os funcionários das farmácias teriam acesso direto aos medicamentos.
O juiz diz que a Anvisa "não tem competência para regulamentar leis ou inovar na ordem jurídica, que a Constituição assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, salvo nos casos previstos na lei."
Apesar da Abrafarma defender a venda de qualquer produto nas farmácias e drogarias, o CRF-SP defende que esses estabelecimentos devem vender saúde e orientação e não picanha, ração para animais e bebida alcoólica. Fiscalização do CRF-SP comprou medicamento e vodca na mesma drogaria em São Paulo.
Picanha, cerveja, brinquedo, bijuteria, inseticida e até produtos agrícolas, apesar de proibidos pela Lei 5991/73, foram encontrados à venda em farmácias e drogarias, estabelecimentos que devem primar estritamente pela proteção e recuperação da saúde da população.
O comércio de produtos que não estão relacionados à saúde foi proibido pela instrução normativa nº 9 da RDC 44/09, publicada em agosto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no entanto uma tentativa de suspender a Resolução está sendo realizada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A decisão judicial só se aplica às redes associadas.
Recentemente, como mostra a figura abaixo, a fiscalização do CRF-SP comprou em uma mesma drogaria o anti-inflamatório Benflogin® e uma garrafa de Sminorff Ice, drink à base de vodca. Em altas doses este medicamento pode desencadear efeitos alucinógenos, devido aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o cloridrato de benzidamina.
Afirmar que a retirada de produtos, alimentos e bebidas acarretará prejuízos aos proprietários de farmácia e drogarias é uma alegação que privilegia interesses comerciais em detrimento do interesse público, ou seja, da promoção e da proteção da saúde da população.
Para o CRF-SP, a venda de produtos em farmácias com objetivo unicamente comercial, além de ser uma infração sanitária, fere os princípios éticos da profissão e não corrobora com a imagem da farmácia como um estabelecimento de promoção e recuperação da saúde, que se devidamente qualificado e fiscalizado pode auxiliar o Estado na implementação de políticas de educação em saúde.
Quanto maior a quantidade de outros produtos comercializados, menor o tempo gasto com o acompanhamento farmacoterapêutico, a atenção farmacêutica e a farmacovigilância. O usuário, por desconhecimento da legislação, nem sempre exige a assistência farmacêutica no momento em que compra um medicamento, o que é um direito, que pode ser sucumbido pelas mil opções de compras que distraem o consumidor em uma farmácia.
O CRF-SP foi o primeiro a lançar gratuitamente um Manual de Orientação sobre Produtos não relacionados à saúde com mais de 60 itens que não devem estar nas gôndolas das farmácias. O Manual já está na terceira edição e está disponível no portal www.crfsp.org.br
Pode parecer um supermercado, mas cerveja, leite, refrigerante, kibe, carne e hambúrguer foram encontrados em estabelecimentos farmacêuticos. Não se pode permitir abusos como esses. Farmácia é um local de promoção e proteção da saúde.
Caso veja esses absurdos, denuncie:
E-mail: denuncia@crfsp.org.br
Disk-denúncia do CRF-SP: 0800 7702273
sábado, 14 de novembro de 2009
Justiça libera venda de não são medicamentos nas farmácias do país
Sentença aconteceu após Abrafarma recorrer da decisão da Anvisa
A Justiça liberou a venda de produtos que não sejam medicamentos nas farmácias e drogarias de todo o país e suspendeu a resolução da Anvisa que proibia a comercialização.
A sentença é do juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, da 5º Vara da Justiça Federal de Brasília, após a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) recorrer da decisão. A norma da Anvisa, publicada em 17 de agosto deste ano, proibia a venda de não-medicamentos a partir de janeiro de 2010. A agência também determinava que apenas os funcionários das farmácias teriam acesso direto aos medicamentos.
O juiz diz que a Anvisa "não tem competência para regulamentar leis ou inovar na ordem jurídica, que a Constituição assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, salvo nos casos previstos na lei."
A Justiça liberou a venda de produtos que não sejam medicamentos nas farmácias e drogarias de todo o país e suspendeu a resolução da Anvisa que proibia a comercialização.
A sentença é do juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, da 5º Vara da Justiça Federal de Brasília, após a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) recorrer da decisão. A norma da Anvisa, publicada em 17 de agosto deste ano, proibia a venda de não-medicamentos a partir de janeiro de 2010. A agência também determinava que apenas os funcionários das farmácias teriam acesso direto aos medicamentos.
O juiz diz que a Anvisa "não tem competência para regulamentar leis ou inovar na ordem jurídica, que a Constituição assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, salvo nos casos previstos na lei."
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Anvisa: Preço e tempo de registro de novos produtos
O presidente da agência, Dirceu Raposo, diz que a demora questionada pelas indústrias é um mito
"A aplicação da farmacoeconomia e da decisão de preços de novos medicamentos é uma medida muito importante e precisa ser acompanhada para melhorar a política de medicamentos genéricos, promoção do uso racional de remédios, mecanismos de fortalecimento das compras públicas e disseminação de informação", afirma o presidente da Anvisa, Dirceu Raposo.
De acordo com o executivo, quando o estado da federação ia às compras o preço do produto tinha o custo máximo para o consumidor, custando até mesmo mais que os medicamentos à venda nas farmácias. Esta ação fez com que se criasse uma negociação direta com os fabricantes - embora não seja o suficiente para garantir a redução de preços.
A partir de estudos, lançou-se um método de cálculo por meio da média da razão entre o índice do PIB per capita do Brasil e os índices da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Nova Zelândia e Portugal. "Conhecido como CAP, esse método pode ser aplicado ao preço dos produtos só em casos de medicamentos de uso excepcional, Aids, sangue e hemoderivados e ação judicial, por exemplo", conta.
Mas, quando o assunto deixa de ser os preços, passa-se a ser o tempo previsto para o registro do novo produto. Com uma média de 420 dias, indústrias têm reclamado da demora. Para Raposo, isto não passa de um mito.
"Nós também fazemos o acompanhamento em agências de outros países e absolutamente nossos tempos são discrepantes com os tempos utilizados para registro em outros países. O FDA, por exemplo, tem em torno de 380 dias para registrar um produto novo, a agência australiana me parece que tem quase 500 dias, então me parece que essa reclamação não procede. Obviamente que tem produtos com informações e estudos ainda não cumpridos e aí exige-se um tempo maior."
O Brasil tem por norma não fornecer registro sem que os estudos de fase três, pesquisas clínicas, estejam concluídos. "Nosso sistema público é universal, então qualquer produto que entra no mercado o paciente passa a ter o direito a utilizá-lo, em tese", argumenta.
Veja intrevista na integra:
http://www.saudebusinessweb.com.br/webcasts/index.asp?video=900
"A aplicação da farmacoeconomia e da decisão de preços de novos medicamentos é uma medida muito importante e precisa ser acompanhada para melhorar a política de medicamentos genéricos, promoção do uso racional de remédios, mecanismos de fortalecimento das compras públicas e disseminação de informação", afirma o presidente da Anvisa, Dirceu Raposo.
De acordo com o executivo, quando o estado da federação ia às compras o preço do produto tinha o custo máximo para o consumidor, custando até mesmo mais que os medicamentos à venda nas farmácias. Esta ação fez com que se criasse uma negociação direta com os fabricantes - embora não seja o suficiente para garantir a redução de preços.
A partir de estudos, lançou-se um método de cálculo por meio da média da razão entre o índice do PIB per capita do Brasil e os índices da Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Nova Zelândia e Portugal. "Conhecido como CAP, esse método pode ser aplicado ao preço dos produtos só em casos de medicamentos de uso excepcional, Aids, sangue e hemoderivados e ação judicial, por exemplo", conta.
Mas, quando o assunto deixa de ser os preços, passa-se a ser o tempo previsto para o registro do novo produto. Com uma média de 420 dias, indústrias têm reclamado da demora. Para Raposo, isto não passa de um mito.
"Nós também fazemos o acompanhamento em agências de outros países e absolutamente nossos tempos são discrepantes com os tempos utilizados para registro em outros países. O FDA, por exemplo, tem em torno de 380 dias para registrar um produto novo, a agência australiana me parece que tem quase 500 dias, então me parece que essa reclamação não procede. Obviamente que tem produtos com informações e estudos ainda não cumpridos e aí exige-se um tempo maior."
O Brasil tem por norma não fornecer registro sem que os estudos de fase três, pesquisas clínicas, estejam concluídos. "Nosso sistema público é universal, então qualquer produto que entra no mercado o paciente passa a ter o direito a utilizá-lo, em tese", argumenta.
Veja intrevista na integra:
http://www.saudebusinessweb.com.br/webcasts/index.asp?video=900
Projeto obriga coleta de medicamentos vencidos
O presidente e deputado da Assembleia Legislativa, Nelson Justus do Partido Democrata (DEM) apresentou um projeto de lei, aprovado no dia 11 de novembro pelos deputados, no qual determina que as farmácias dêem a destinação adequada para os medicamentos com prazo de validade vencido.
Os medicamentos com prazo de validade expirada, que estejam em posse de farmácias ou de empresas de distribuição, terão que ser recolhidos pelo fornecedor direto. A legislação também determina que esses medicamentos sejam substituídos por novos, ficando o custo a cargo única e da indústria farmacêutica.
Os medicamentos serão entregues ao fornecedor mediante apresentação de nota fiscal de devolução. Na seqüência, caberá aos fornecedores, num prazo de 15 dias, a substituição dos medicamentos. No caso da falta do medicamento, a indústria farmacêutica terá que restituir o distribuidor.
A destinação final destes medicamentos deverá ser acompanhada pelo Instituto Ambiental do Paraná, ficando a fiscalização do cumprimento a cargo dos órgãos que compõem o Sistema de Vigilância Estadual e Municipal do Paraná.
As informações são do Diário Popular.
Chocolate contra o estresse
Estudo confirma o que as mulheres com TPM já sabiam: o doce controla a ansiedadeEsqueça que o chocolate pode acabar com a sua dieta. A partir de agora, ele está absolvido de qualquer culpa pelos quilos a mais na balança. Mais importante do que o seu poder engordativo é a sua capacidade de aliviar os sintomas de quem sofre de estresse. É isso o que mostra um estudo publicado no Journal of Proteome Research.
Outras pesquisas já haviam identificado esse poder calmante do doce – que o digam as mulheres em TPM. Principalmente o chocolate amargo, com maior teor de cacau, que é considerado um ótimo antioxidante (evita o envelhecimento das células).
Mas até agora, havia poucas evidências científicas de como, exatamente, o chocolate agia no controle do estresse. O estudo mostrou que comer cerca de 40 gramas do chocolate amargo por dia, durante duas semanas, reduz os níveis de hormônios e outros elementos bioquímicos responsáveis pelo estresse. Para quem leva uma vida agitada e estressante, esse é, sem dúvida, um remédio pra lá de gostoso.
Outras pesquisas já haviam identificado esse poder calmante do doce – que o digam as mulheres em TPM. Principalmente o chocolate amargo, com maior teor de cacau, que é considerado um ótimo antioxidante (evita o envelhecimento das células).
Mas até agora, havia poucas evidências científicas de como, exatamente, o chocolate agia no controle do estresse. O estudo mostrou que comer cerca de 40 gramas do chocolate amargo por dia, durante duas semanas, reduz os níveis de hormônios e outros elementos bioquímicos responsáveis pelo estresse. Para quem leva uma vida agitada e estressante, esse é, sem dúvida, um remédio pra lá de gostoso.
Embrapa descobre em quanto tempo frutas perdem vitamina C
Quem acredita que é preciso beber logo o suco de laranja se engana. A vitamina C permanece por horas
A receita para uma vida saudável não é mistério para ninguém: exercício físico, boas noites de sono, cuidados com a alimentação, evitando frituras e dando preferência ao que é natural. Legumes, verduras, frutas são garantia de um prato colorido e recheado de benefícios.
Em um país tropical, a tentação está por todo lado: nas feiras, no balcão, no letreiro. Entre tantas opções, só com ajuda do santo.
Elas são fonte importante das vitaminas que tanto precisamos. Um bom suco nos ajuda a enfrentar um dia de trabalho, de estudos, de brincadeiras. Mas o que pouca gente conhece - mesmo porque não vem escrito na casca - é o prazo de validade de tanto benefício, existe uma pesquisa que consegue dizer com comprovação científica, quanto dura a vitamina C num copo de laranja, realizada nos laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na zona oeste do Rio de Janeiro, onde se estuda, com ajuda de elementos químicos, reagentes e modernas máquinas o poder das frutas.
As pesquisadoras procuram o quanto de vitamina há nos alimentos. Um trabalho difícil, afinal, cada fruto tem o seu.
“Dentro de uma mesma variedade você também pode ter diferenças no teor de vitamina C, não só em função da maturação, mas também em função do solo, do clima, do local de produção. Todos esses fatores vão influenciar na composição do fruto, da adubação, irrigação. Todos os fatores de cultivo influenciam”, explica a pesquisadora da Embrapa Virginia Mata.
Nossa pesquisa foi feita com algumas laranjas, espremidas na hora. Sem a proteção da casca, o suco começa imediatamente a perder vitamina - pelo simples contato com o ar, com a luz, com a temperatura elevada. Para determinar a velocidade desse processo, trouxemos nosso suco para análise.
“Nós preparamos a amostra injetamos, fazemos uma série de injeções ao longo do tempo e conseguimos determinar comparativamente qual foi a perda de vitamina ao longo desse tempo”, mostra a pesquisadora da Embrapa Jeane Santos da Rosa.
Os testes foram feitos por um período de quatro horas. Quem achava que a vitamina C ia embora com rapidez errou.
Em 100 gramas da nossa amostra, o suco de laranja apareceu com 33 miligramas de vitamina C logo depois de espremida a fruta. Em temperatura ambiente, duas horas depois, nova medição: a quantidade caiu para 28 miligramas. Quatro horas depois, 25 miligramas - uma perda de 24% da vitamina C original. Ou seja, quatro horas depois de espremido o suco, ainda restavam 76% da vitamina.
A resistência aumenta quando se mistura a laranja com acerola, uma fruta com enorme percentual de vitamina C. Começa em 393 miligramas de vitamina. Duas horas depois está em 381 e em quatro horas de espera o suco ficou com 355 miligramas - uma queda que não chega a 10% da concentração inicial de vitamina.
As pesquisadoras garantem: quanto mais ácido for o suco mais tempo dura a vitamina C. Você pode quebrar essa acidez com açúcar. É claro que não vai colocar muito açúcar. Se você gosta de fazer misturas, tome cuidado com o leite. Ele pode empobrecer o seu suco.
Na mistura com morango, por exemplo, o leite altera o nível de acidez e altera a quantidade de vitamina C. Em quatro horas, a perda foi de mais de 50%.
"Você não está destruindo totalmente a vitamina C mas está oferecendo um meio que não é próprio para essa vitamina C se estabilizar. A tendência é que nesse suco a vitamina C se degrade com maior rapidez", comenta a pesquisadora Jeane Santos da Rosa.
Para prolongar a vitamina de qualquer suco, a geladeira é a opção. Mas não basta reduzir a temperatura: é importante que a jarra não seja de vidro - para evitar a entrada de luz - e que fique tampada, com um papel filme - para dificultar o contato com o ar. É a garantia de um suco saudável por mais tempo.
O cuidado na conservação do suco vale também para a fruta antes de ser espremida. Uma laranja que esteja com a casca machucada já pode estar tendo perda de vitamina C. Mesmo com a comprovação de que essa perda é lenta, é bom sempre olhar a fruta antes de levar para casa.
Legumes e hortaliças também são ricos em vitamina C. Eles merecem mais cuidado na hora de manusear, cozinhar esses alimentos. Uma hortaliça não tem casca para proteger, como a fruta tem. Então fica mais sujeita à perda.
Fonte: G1
A receita para uma vida saudável não é mistério para ninguém: exercício físico, boas noites de sono, cuidados com a alimentação, evitando frituras e dando preferência ao que é natural. Legumes, verduras, frutas são garantia de um prato colorido e recheado de benefícios.
Em um país tropical, a tentação está por todo lado: nas feiras, no balcão, no letreiro. Entre tantas opções, só com ajuda do santo.
Elas são fonte importante das vitaminas que tanto precisamos. Um bom suco nos ajuda a enfrentar um dia de trabalho, de estudos, de brincadeiras. Mas o que pouca gente conhece - mesmo porque não vem escrito na casca - é o prazo de validade de tanto benefício, existe uma pesquisa que consegue dizer com comprovação científica, quanto dura a vitamina C num copo de laranja, realizada nos laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na zona oeste do Rio de Janeiro, onde se estuda, com ajuda de elementos químicos, reagentes e modernas máquinas o poder das frutas.
As pesquisadoras procuram o quanto de vitamina há nos alimentos. Um trabalho difícil, afinal, cada fruto tem o seu.
“Dentro de uma mesma variedade você também pode ter diferenças no teor de vitamina C, não só em função da maturação, mas também em função do solo, do clima, do local de produção. Todos esses fatores vão influenciar na composição do fruto, da adubação, irrigação. Todos os fatores de cultivo influenciam”, explica a pesquisadora da Embrapa Virginia Mata.
Nossa pesquisa foi feita com algumas laranjas, espremidas na hora. Sem a proteção da casca, o suco começa imediatamente a perder vitamina - pelo simples contato com o ar, com a luz, com a temperatura elevada. Para determinar a velocidade desse processo, trouxemos nosso suco para análise.
“Nós preparamos a amostra injetamos, fazemos uma série de injeções ao longo do tempo e conseguimos determinar comparativamente qual foi a perda de vitamina ao longo desse tempo”, mostra a pesquisadora da Embrapa Jeane Santos da Rosa.
Os testes foram feitos por um período de quatro horas. Quem achava que a vitamina C ia embora com rapidez errou.
Em 100 gramas da nossa amostra, o suco de laranja apareceu com 33 miligramas de vitamina C logo depois de espremida a fruta. Em temperatura ambiente, duas horas depois, nova medição: a quantidade caiu para 28 miligramas. Quatro horas depois, 25 miligramas - uma perda de 24% da vitamina C original. Ou seja, quatro horas depois de espremido o suco, ainda restavam 76% da vitamina.
A resistência aumenta quando se mistura a laranja com acerola, uma fruta com enorme percentual de vitamina C. Começa em 393 miligramas de vitamina. Duas horas depois está em 381 e em quatro horas de espera o suco ficou com 355 miligramas - uma queda que não chega a 10% da concentração inicial de vitamina.
As pesquisadoras garantem: quanto mais ácido for o suco mais tempo dura a vitamina C. Você pode quebrar essa acidez com açúcar. É claro que não vai colocar muito açúcar. Se você gosta de fazer misturas, tome cuidado com o leite. Ele pode empobrecer o seu suco.
Na mistura com morango, por exemplo, o leite altera o nível de acidez e altera a quantidade de vitamina C. Em quatro horas, a perda foi de mais de 50%.
"Você não está destruindo totalmente a vitamina C mas está oferecendo um meio que não é próprio para essa vitamina C se estabilizar. A tendência é que nesse suco a vitamina C se degrade com maior rapidez", comenta a pesquisadora Jeane Santos da Rosa.
Para prolongar a vitamina de qualquer suco, a geladeira é a opção. Mas não basta reduzir a temperatura: é importante que a jarra não seja de vidro - para evitar a entrada de luz - e que fique tampada, com um papel filme - para dificultar o contato com o ar. É a garantia de um suco saudável por mais tempo.
O cuidado na conservação do suco vale também para a fruta antes de ser espremida. Uma laranja que esteja com a casca machucada já pode estar tendo perda de vitamina C. Mesmo com a comprovação de que essa perda é lenta, é bom sempre olhar a fruta antes de levar para casa.
Legumes e hortaliças também são ricos em vitamina C. Eles merecem mais cuidado na hora de manusear, cozinhar esses alimentos. Uma hortaliça não tem casca para proteger, como a fruta tem. Então fica mais sujeita à perda.
Fonte: G1
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Estudo derruba o mito da aspirina como prevenção.
É o que recomendam pesquisadores britânicos, com base em estudo publicado na revista médica Drugs and Therapeutics Bulletin.
A pesquisa sustenta que a aspirina pode causar sangramentos internos sérios e não previne mortes por doenças cardiovasculares em pacientes sem indicação médica, de acordo com reportagem da BBC. A Drugs and Therapeutics Bulletin é uma publicação britânica independente que avalia e faz recomendações sobre tratamentos a profissionais de saúde. O estudo recomenda que médicos reavaliem o assunto e revejam a prescrição da aspirina como preventivo para problemas cardiovasculares.
Indicações - Doses de aspirina costumam ser recomendadas a pacientes que tiveram ataques cardíacos e derrames para prevenir mais ataques. Esta abordagem, segundo o estudo citado pela BBC, teria benefícios confirmados. Porém, estima-se que milhares de pessoas estejam tomando a aspirina como medida preventiva mesmo sem apresentar qualquer sintoma de problemas cardíacos. E, o pior, sem orientação médica.
Entre 2005 e 2008, foram publicadas na Grã-Bretanha recomendações sugerindo que a aspirina devesse ser receitada a pacientes que não apresentavam sintomas de doença cardiovascular. Mas seriam pessoas com mais de 50 anos sofrendo de diabetes do tipo 2 e pressão alta, segundo a BBC. Porém, de acordo com o estudo, uma análise recente de seis experimentos envolvendo um total de 95 mil pacientes publicada na revista científica Lancet não apoia o uso rotineiro de aspirina nesses pacientes por causa do risco de sangramentos gastrointestinais e pelo impacto mínimo que a droga tem na diminuição do número de mortes.
O presidente do Royal College of General Practitioners, entidade que representa os médicos britânicos, disse que a entidade vai endossar as novas recomendações. É o que diz uma representante da entidade beneficente britânica British Heart Foundation, June Davison:
"Aconselhamos às pessoas que não tomem aspirina diariamente, a não ser que chequem com o médico. A melhor maneira de reduzir o seu risco de desenvolver doenças cardíacas é evitar o fumo, seguir uma dieta pobre em gorduras saturadas e rica em frutas e legumes e fazer atividades físicas regularmente".
A pesquisa sustenta que a aspirina pode causar sangramentos internos sérios e não previne mortes por doenças cardiovasculares em pacientes sem indicação médica, de acordo com reportagem da BBC. A Drugs and Therapeutics Bulletin é uma publicação britânica independente que avalia e faz recomendações sobre tratamentos a profissionais de saúde. O estudo recomenda que médicos reavaliem o assunto e revejam a prescrição da aspirina como preventivo para problemas cardiovasculares.
Indicações - Doses de aspirina costumam ser recomendadas a pacientes que tiveram ataques cardíacos e derrames para prevenir mais ataques. Esta abordagem, segundo o estudo citado pela BBC, teria benefícios confirmados. Porém, estima-se que milhares de pessoas estejam tomando a aspirina como medida preventiva mesmo sem apresentar qualquer sintoma de problemas cardíacos. E, o pior, sem orientação médica.
Entre 2005 e 2008, foram publicadas na Grã-Bretanha recomendações sugerindo que a aspirina devesse ser receitada a pacientes que não apresentavam sintomas de doença cardiovascular. Mas seriam pessoas com mais de 50 anos sofrendo de diabetes do tipo 2 e pressão alta, segundo a BBC. Porém, de acordo com o estudo, uma análise recente de seis experimentos envolvendo um total de 95 mil pacientes publicada na revista científica Lancet não apoia o uso rotineiro de aspirina nesses pacientes por causa do risco de sangramentos gastrointestinais e pelo impacto mínimo que a droga tem na diminuição do número de mortes.
O presidente do Royal College of General Practitioners, entidade que representa os médicos britânicos, disse que a entidade vai endossar as novas recomendações. É o que diz uma representante da entidade beneficente britânica British Heart Foundation, June Davison:
"Aconselhamos às pessoas que não tomem aspirina diariamente, a não ser que chequem com o médico. A melhor maneira de reduzir o seu risco de desenvolver doenças cardíacas é evitar o fumo, seguir uma dieta pobre em gorduras saturadas e rica em frutas e legumes e fazer atividades físicas regularmente".
FORÇA-TAREFA CONTRA A PIRATARIA
Parceria público-privada pretende conscientizar sobre os riscos à saúde pública causados pela pirataria de medicamentos, insumos e equipamentos médico-hospitalares
Por meio de uma parceria público-privada, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) reafirma seu compromisso de colaborar para o combate à pirataria de produtos para a saúde comercializados no Brasil.
O acordo de cooperação celebrado, em 10 de novembro, entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Câmara Americana de Comércio (Amcham) e representantes de empresas que atuam no setor (Abimed, Abraidi, CBDL, ABCV, Abiad, Abimo e Interfarma) estabelece o compromisso de integração de esforços, objetivando a redução de práticas que impliquem risco à saúde pública.
Entre as iniciativas, está prevista a promoção de estudos, debates, seminários e outras atividades que contribuam para o esclarecimento da sociedade sobre os riscos à saúde, provenientes da pirataria de medicamentos, insumos e equipamentos médico-hospitalares.
“Somente através da cooperação entre os diversos segmentos será possível combater com eficácia a pirataria no Brasil. Além de educar a sociedade sobre os malefícios de um produto falsificado, é preciso aprimorar o processo penal para punir e coibir os infratores”, afirma Luciano Lima, coordenador do Grupo de Combate à Informalidade da Interfarma.
Por meio de uma parceria público-privada, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) reafirma seu compromisso de colaborar para o combate à pirataria de produtos para a saúde comercializados no Brasil.
O acordo de cooperação celebrado, em 10 de novembro, entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Câmara Americana de Comércio (Amcham) e representantes de empresas que atuam no setor (Abimed, Abraidi, CBDL, ABCV, Abiad, Abimo e Interfarma) estabelece o compromisso de integração de esforços, objetivando a redução de práticas que impliquem risco à saúde pública.
Entre as iniciativas, está prevista a promoção de estudos, debates, seminários e outras atividades que contribuam para o esclarecimento da sociedade sobre os riscos à saúde, provenientes da pirataria de medicamentos, insumos e equipamentos médico-hospitalares.
“Somente através da cooperação entre os diversos segmentos será possível combater com eficácia a pirataria no Brasil. Além de educar a sociedade sobre os malefícios de um produto falsificado, é preciso aprimorar o processo penal para punir e coibir os infratores”, afirma Luciano Lima, coordenador do Grupo de Combate à Informalidade da Interfarma.
MEDLEY VOLTA À MÍDIA COM FISCHER+FALA!
Laboratório investe R$ 20 milhões em campanha institucional que compreende os principais meios de comunicação e ações em PVD
O laboratório Medley S/A Indústria Farmacêutica, fabricante de medicamentos genéricos no Brasil, anunciou seu retorno à mídia em campanha institucional assinada pela Fischer+Fala!, que há um ano e meio vem trabalhando para a marca.
Líder de um mercado em franco crescimento, que no Brasil movimenta cerca de R$ 4 bilhões ao ano, a Medley investirá R$ 20 milhões em uma ação de comunicação que estréia nacionalmente no dia 08 de novembro, com dois filmes em tevê, anúncios de página dupla em revistas, peças de rádio e materiais de PDV (banners, móbiles, displays, entre outros).
A estratégia da empresa é reforçar a presença de marca, ampliando a preferência entre os consumidores em um segmento altamente competitivo e que tende a se expandir muito mais com o vencimento de patentes a partir do ano que vem e o lançamento de novos produtos genéricos. “Buscamos também oferecer ainda mais informações que referendam a acessibilidade dos medicamentos genéricos, como uma opção financeiramente mais saudável para os pacientes”,, diz Messias Cavalcante, gerente de marketing genéricos da Medley.
A comunicação criada pela Fischer introduz o conceito “NA HORA DE PEDIR GENÉRICO, SEJA ESPECÍFICO”, com a assinatura: “MEDLEY. PARA VOCÊ, SÓ O MELHOR”. Os filmes e demais peças da campanha apresentam situações da vida que, quando especificadas, ficam ainda melhores. Por exemplo: Existem amigos e existe o amigo de infância. Existem artistas e existe o ídolo de uma geração. “Tem coisas que quanto mais específicas, melhor. Com genérico também é assim. Por isso, na hora de escolher genérico, seja específico: Medley".
“A Medley é uma marca com imagem muito positiva e qualificada, tem frescor, é leve e está associada à qualidade de vida. A campanha preserva esse DNA e engaja o consumidor como agente ativo na escolha da marca”, diz Isabelle Perelmuter, vice-presidente de Planejamento Estratégico da Fischer, que vem, há mais de um ano, liderando todo o trabalho estratégico de auditoria da marca.
O laboratório Medley S/A Indústria Farmacêutica, fabricante de medicamentos genéricos no Brasil, anunciou seu retorno à mídia em campanha institucional assinada pela Fischer+Fala!, que há um ano e meio vem trabalhando para a marca.
Líder de um mercado em franco crescimento, que no Brasil movimenta cerca de R$ 4 bilhões ao ano, a Medley investirá R$ 20 milhões em uma ação de comunicação que estréia nacionalmente no dia 08 de novembro, com dois filmes em tevê, anúncios de página dupla em revistas, peças de rádio e materiais de PDV (banners, móbiles, displays, entre outros).
A estratégia da empresa é reforçar a presença de marca, ampliando a preferência entre os consumidores em um segmento altamente competitivo e que tende a se expandir muito mais com o vencimento de patentes a partir do ano que vem e o lançamento de novos produtos genéricos. “Buscamos também oferecer ainda mais informações que referendam a acessibilidade dos medicamentos genéricos, como uma opção financeiramente mais saudável para os pacientes”,, diz Messias Cavalcante, gerente de marketing genéricos da Medley.
A comunicação criada pela Fischer introduz o conceito “NA HORA DE PEDIR GENÉRICO, SEJA ESPECÍFICO”, com a assinatura: “MEDLEY. PARA VOCÊ, SÓ O MELHOR”. Os filmes e demais peças da campanha apresentam situações da vida que, quando especificadas, ficam ainda melhores. Por exemplo: Existem amigos e existe o amigo de infância. Existem artistas e existe o ídolo de uma geração. “Tem coisas que quanto mais específicas, melhor. Com genérico também é assim. Por isso, na hora de escolher genérico, seja específico: Medley".
“A Medley é uma marca com imagem muito positiva e qualificada, tem frescor, é leve e está associada à qualidade de vida. A campanha preserva esse DNA e engaja o consumidor como agente ativo na escolha da marca”, diz Isabelle Perelmuter, vice-presidente de Planejamento Estratégico da Fischer, que vem, há mais de um ano, liderando todo o trabalho estratégico de auditoria da marca.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Inovação como propulsora do crescimento indústrial
Entre os conceitos-chave da lógica de produção contemporânea encontra-se frequentemente o termo inovação, que significa a criação e desenvolvimento de um novo ou significativamente melhorado produto, seja ele um bem ou um serviço. No mercado competitivo de hoje, já não basta ser bom naquilo que se faz, é preciso que pessoas e, principalmente empresas, pensem em perseguir um diferencial que garanta sua sustentabilidade e busca permanente de melhoria sintonizada com as mudanças que acontecem. Situação que demanda, inevitavelmente, pequenas ou grandes ideias inovadoras.
A palavra inovação não significa apenas criação ou invenção. A principal característica que define uma inovação é o seu poder de implementação, termo que implica em ação. Portanto, só há inovação quando a nova ideia é julgada valiosa e colocada em prática. Mestres como Leonardo da Vinci, apesar de terem contribuído bastante com novidades que podiam ser postas em prática, também já pensaram em diversos objetos que não tiveram tanto destaque em seus currículos, pois, muitas vezes por causa do contexto histórico, não podiam ser tirados do papel.
Se para grandes empresas lançar novidades é essencial para manter uma boa posição no mercado, o peso da criação de produtos inovadores é ainda mais forte para empresas menores, que ainda estão se estabelecendo no mercado. Enquanto as mais fortes têm a possibilidade de fazer uso dos recursos de capital e de equipamentos para garantir sua competitividade, a pequena empresa precisa dispor de uma estratégia que faça uso da inovação e de uma eficaz gestão do conhecimento. Para o vencedor do Nobel de 1991, James March, as empresas com foco em novos conhecimentos se destacam, pois atendem aos mercados existentes ou ultrapassam as expectativas criando novos nichos, produtos e serviços.
No País, o laboratório Cristália, sediado em Itapira, interior de São Paulo, é outro exemplo. Ao invés de se restringir a produzir cópias como faz a maioria das empresas da indústria farmacêutica nacional, lançou em 2007, o Helleva, medicamento desenvolvido de uma molécula sintetizada no Brasil para disfunção erétil. Com faturamento de 555 milhões de reais, possui 7% de participação no mercado inaugurado pelo Viagra, da americana Pfizer. Mais duas moléculas têm lançamento previsto para 2011. Uma dará origem a um medicamento para prevenir enfartes; outra, para tratamento da Aids.
Embora, disponha de uma verba quase irrisória se relacionada aos grandes laboratórios, o Cristália consegue inovar porque não está sozinho, pratica o que os especialistas chamam de inovação colaborativa. Reinveste cerca de 90% dos lucros (50 milhões de reais em 2008) para patrocinar pesquisas que são gerenciadas por um time de 105 especialistas contratados. Pretende, este ano, investir 25 milhões de reais na fabricação do hormônio do crescimento humano e o interferon, usado no tratamento de doenças virais; ambos sem produção no país. Com os investimentos, o Cristália pretende aproveitar a expansão do setor no país, que deve crescer 12% em 2009, bem acima da média mundial de 1,5%.
As histórias de sucesso em soluções inovadoras se multiplicam e são, muitas vezes, provocadas por cenários de crise. A necessidade de buscar soluções para superar lógicas produtivas que já não funcionam tão bem é força motora para o surgimento de boas e eficientes ideias. Vale ressaltar que empreender com base em algum tipo de inovação implica lidar com incertezas. Seguir por caminhos nunca antes percorridos por outro exige perspicácia para perceber a oportunidade e coragem para aceitar os riscos da nova empreitada. Apropriar-se dessas duas características é fundamental para se ter sucesso inovando.
Fonte: JC Online
NO DIA DA AUDIÇÃO, CONHEÇA SEU OUVIDO
Parque do Ibirapuera recebe “Tour pela Audição”, onde as pessoas poderão conhecer mais sobre esse sentido por meio de um ouvido gigante interativo
Como parte das celebrações do Dia da Audição, a Sociedade Brasileira de Otologia promove, por meio da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, o “Tour pela Audição”, que será realizado até 10 de novembro, na Marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O evento será itinerante em 2010 e passará por outras cidades brasileiras depois de sua estadia no Parque. O objetivo do “Tour” é mostrar como funciona o ouvido humano, quais são suas funcionalidades e os perigos que o som alto e os barulhos podem trazer à audição.
As pessoas entrarão por uma orelha gigante inflável, seguindo por um corredor que reproduz o canal auditivo. Ao entrar por este tubo, todas as partes que formam o ouvido interno estarão representadas em sequência, com textos explicativos e vídeos mostrando exatamente o lugar onde se está. Nas paredes do ouvido interno, pequenos textos explicarão algumas das funcionalidades e características de um dos mais importantes órgãos do corpo humano. O inovador é que as pessoas poderão tocar e conhecer partes como martelo, bigorna (os menores ossos do corpo), saber por que a cera é importante e ver onde termina o ouvido, no gigante caracol chamado cóclea.
Após conhecer o ouvido por dentro, otorrinolaringologistas medirão os aparelhos de jovens que estejam ouvindo música colocando seus fones de ouvido em um Decibelímetro (aparelho que mede a intensidade sonora). Acima de 85db é extremamente prejudicial à saúde auditiva das pessoas e pode levar, em exposições assíduas, à perda auditiva. Após as medições, os médicos vão construir um banco de dados e ver o perfil dos jovens que utilizam esses aparelhos. A pesquisa será divulgada em toda mídia nacional.
Como parte das celebrações do Dia da Audição, a Sociedade Brasileira de Otologia promove, por meio da Campanha Nacional da Saúde Auditiva, o “Tour pela Audição”, que será realizado até 10 de novembro, na Marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O evento será itinerante em 2010 e passará por outras cidades brasileiras depois de sua estadia no Parque. O objetivo do “Tour” é mostrar como funciona o ouvido humano, quais são suas funcionalidades e os perigos que o som alto e os barulhos podem trazer à audição.
As pessoas entrarão por uma orelha gigante inflável, seguindo por um corredor que reproduz o canal auditivo. Ao entrar por este tubo, todas as partes que formam o ouvido interno estarão representadas em sequência, com textos explicativos e vídeos mostrando exatamente o lugar onde se está. Nas paredes do ouvido interno, pequenos textos explicarão algumas das funcionalidades e características de um dos mais importantes órgãos do corpo humano. O inovador é que as pessoas poderão tocar e conhecer partes como martelo, bigorna (os menores ossos do corpo), saber por que a cera é importante e ver onde termina o ouvido, no gigante caracol chamado cóclea.
Após conhecer o ouvido por dentro, otorrinolaringologistas medirão os aparelhos de jovens que estejam ouvindo música colocando seus fones de ouvido em um Decibelímetro (aparelho que mede a intensidade sonora). Acima de 85db é extremamente prejudicial à saúde auditiva das pessoas e pode levar, em exposições assíduas, à perda auditiva. Após as medições, os médicos vão construir um banco de dados e ver o perfil dos jovens que utilizam esses aparelhos. A pesquisa será divulgada em toda mídia nacional.
Liminar autoriza a comercialização de medicamentos sem prescrição em gôndolas
A Anvisa informou que irá recorrer da decisão
De acordo com o Jornal Cidade, algumas farmácias e drogarias estavam começando a se adequar às novas regras da Anvisa que estabeleciam que medicamentos sem prescrição não poderiam estar ao alcance dos consumidores, como ocorre hoje em dia. Mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) conseguiu uma liminar na Justiça pela qual os estabelecimentos têm o direito de manter os medicamentos em gôndolas.
As novas regras deveriam ser cumpridas a partir do dia 18 de fevereiro e fariam com que todos os medicamentos ficassem atrás do balcão, a medida também proibia a venda de diversos produtos, como pilhas, refrigerantes, sorvetes, alimentos congelados e outros.
De acordo com o Jornal Cidade, algumas farmácias e drogarias estavam começando a se adequar às novas regras da Anvisa que estabeleciam que medicamentos sem prescrição não poderiam estar ao alcance dos consumidores, como ocorre hoje em dia. Mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) conseguiu uma liminar na Justiça pela qual os estabelecimentos têm o direito de manter os medicamentos em gôndolas.
As novas regras deveriam ser cumpridas a partir do dia 18 de fevereiro e fariam com que todos os medicamentos ficassem atrás do balcão, a medida também proibia a venda de diversos produtos, como pilhas, refrigerantes, sorvetes, alimentos congelados e outros.
sábado, 7 de novembro de 2009
PESQUISA COMPROVA EFEITO ANSIOLÍTICO DE MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO PARA TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL
A pesquisa demonstrou que o tratamento da TPM pela Homeopatia oferece a vantagem de não afetar a capacidade de coordenação motora
Acaba de ser publicado na revista científica International Journal of High Dilution Research o resultado de uma pesquisa pré-clínica realizada para avaliar o comportamento de um novo medicamento homeopático indicado como auxiliar no tratamento da TPM.
O novo medicamento é composto de cinco ativos: actaea racemosa, que reduz náuseas, calores, tremores nos membros e também a agitação e a loquacidade, tão frequentes na TPM; natrum muriaticum, que atua na limitação da tristeza e da sensibilidade nos seios; pulsatilla nigricans, que diminui a melancolia, atenua as dores nas costas e os bocejos pré-menstruais; matricaria chamomilla, que abrevia os períodos de insônia, ansiedade e irritabilidade, e as dores na região ovariana; e seppia succus, que atenua estados de inquietação e irritabilidade.
A pesquisa com o novo medicamento, já aprovado pela Anvisa e recém-lançado pelo tradicional Laboratório Homeopático Almeida Prado, demonstrou sua excelente performance em comparação com os resultados obtidos com o uso de medicamentos alopáticos.
O estudo também comprovou a rapidez da ação, a segurança e o pouco risco de interação dos seus ativos com outras drogas, além da vantagem de não afetar a capacidade de coordenação motora.
A pesquisa, realizada pelos pesquisadores Prof. Dr. Ezequiel Viriato, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas Osvaldo Cruz, de São Paulo, e Prof. Dr. J. C. Tavares de Carvalho, Reitor da Universidade Federal do Amapá, foi apresentada em recente Congresso da Associação Paulista de Homeopatia, realizado em Águas de Lindóia (SP).
De acordo com um dos pesquisadores, o farmacêutico homeopata Prof. Dr. Ezequiel Viriato, “no caso do tratamento das doenças que afetam a saúde feminina, como a TPM, as vantagens atribuídas ao tratamento homeopático incluem não só ser uma opção com raríssimos efeitos colaterais, mas também por desenvolver a imunidade e o equilíbrio da energia vital do organismo, que leva à harmonia nos níveis físico, emocional e mental e ao desaparecimento dos males e seus sintomas”.
TPM pode ser tratada com Homeopatia
Ao contrário do que muitos pensam, a homeopatia não é somente um tratamento com resultados de longo prazo e pode trazer efeitos bastante rápidos, dependendo do que se deseja tratar.
O tratamento médico que utiliza substâncias diluídas obtidas do reino vegetal, animal e mineral, a homeopatia, é regida pelo conceito da “cura pelos semelhantes”, isto é, toda substância capaz de provocar determinados sintomas em uma pessoa sadia também é capaz de curar esses mesmos sintomas em uma pessoa doente, além de estimular o organismo a reagir contra a sua enfermidade. Este conceito, introduzido por Hipócrates, o Pai da Medicina, ainda no ano 468 a.C, somente foi demonstrado clinicamente há pouco mais de 200 anos, na Alemanha, pelo médico Samuel Hahnemann.
O novo medicamento homeopático para o tratamento da TPM é comercializado com o nome TEPEEX® e já está disponível nas farmácias de todo o País.
Acaba de ser publicado na revista científica International Journal of High Dilution Research o resultado de uma pesquisa pré-clínica realizada para avaliar o comportamento de um novo medicamento homeopático indicado como auxiliar no tratamento da TPM.
O novo medicamento é composto de cinco ativos: actaea racemosa, que reduz náuseas, calores, tremores nos membros e também a agitação e a loquacidade, tão frequentes na TPM; natrum muriaticum, que atua na limitação da tristeza e da sensibilidade nos seios; pulsatilla nigricans, que diminui a melancolia, atenua as dores nas costas e os bocejos pré-menstruais; matricaria chamomilla, que abrevia os períodos de insônia, ansiedade e irritabilidade, e as dores na região ovariana; e seppia succus, que atenua estados de inquietação e irritabilidade.
A pesquisa com o novo medicamento, já aprovado pela Anvisa e recém-lançado pelo tradicional Laboratório Homeopático Almeida Prado, demonstrou sua excelente performance em comparação com os resultados obtidos com o uso de medicamentos alopáticos.
O estudo também comprovou a rapidez da ação, a segurança e o pouco risco de interação dos seus ativos com outras drogas, além da vantagem de não afetar a capacidade de coordenação motora.
A pesquisa, realizada pelos pesquisadores Prof. Dr. Ezequiel Viriato, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas Osvaldo Cruz, de São Paulo, e Prof. Dr. J. C. Tavares de Carvalho, Reitor da Universidade Federal do Amapá, foi apresentada em recente Congresso da Associação Paulista de Homeopatia, realizado em Águas de Lindóia (SP).
De acordo com um dos pesquisadores, o farmacêutico homeopata Prof. Dr. Ezequiel Viriato, “no caso do tratamento das doenças que afetam a saúde feminina, como a TPM, as vantagens atribuídas ao tratamento homeopático incluem não só ser uma opção com raríssimos efeitos colaterais, mas também por desenvolver a imunidade e o equilíbrio da energia vital do organismo, que leva à harmonia nos níveis físico, emocional e mental e ao desaparecimento dos males e seus sintomas”.
TPM pode ser tratada com Homeopatia
Ao contrário do que muitos pensam, a homeopatia não é somente um tratamento com resultados de longo prazo e pode trazer efeitos bastante rápidos, dependendo do que se deseja tratar.
O tratamento médico que utiliza substâncias diluídas obtidas do reino vegetal, animal e mineral, a homeopatia, é regida pelo conceito da “cura pelos semelhantes”, isto é, toda substância capaz de provocar determinados sintomas em uma pessoa sadia também é capaz de curar esses mesmos sintomas em uma pessoa doente, além de estimular o organismo a reagir contra a sua enfermidade. Este conceito, introduzido por Hipócrates, o Pai da Medicina, ainda no ano 468 a.C, somente foi demonstrado clinicamente há pouco mais de 200 anos, na Alemanha, pelo médico Samuel Hahnemann.
O novo medicamento homeopático para o tratamento da TPM é comercializado com o nome TEPEEX® e já está disponível nas farmácias de todo o País.
Massagem cardíaca é socorro mais eficaz
A massagem cardíaca é três vezes mais eficaz no socorro a vítimas de parada cardíaca quando aplicada sozinha do que se aliada à respiração boca a boca. Esse é o novo consenso entre cardiologistas de todo o mundo, que será formalizado no dia 13, em reunião da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (Ilcor, na sigla em inglês), nos Estados Unidos.
Embora no Brasil as novas diretrizes só passem a valer em 2010, alguns cursos de treinamento já estão orientando leigos e profissionais de saúde a priorizar a compressão torácica nesse tipo de situação.
"Estudos americanos mostraram que a respiração boca a boca mais atrapalha do que ajuda nos dez primeiros minutos do atendimento", conta Sérgio Timerman, diretor do Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração de São Paulo e representante do País no evento da Ilcor. "O organismo tem uma reserva de oxigênio que dura até dez minutos se a massagem cardíaca for feita adequadamente. O importante é manter o fluxo de sangue para os órgãos. Mas para fazer o boca a boca é preciso parar a massagem", explica.
As pesquisas também mostraram, diz o médico, que muitos deixavam de prestar socorro por temer a respiração boca a boca. "Tanto leigos quanto profissionais de saúde sentiam receio de fazer o boca a boca em desconhecidos."
Depois que foi observada uma taxa de sobrevivência em média três vezes maior nos pacientes submetidos apenas à compressão torácica, a American Heart Association publicou, no fim de 2008, uma declaração internacional defendendo o Hands-Only CPR, ou ressuscitação cardiopulmonar apenas com as mãos.
"O protocolo de atendimento dos bombeiros, paramédicos e demais profissionais de emergência deve mudar no ano que vem, mas há orientações que já podem ser seguidas", diz o diretor do Centro de Treinamento em Emergências da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, Agnaldo Pispco. "Recomendamos aos profissionais que priorizem as compressões se houver dificuldade para fazer a ventilação ou se estiverem sozinhos."
A orientação só não é válida se a vítima for criança ou em casos como afogamentos e acidentes, quando é a falta de oxigenação que leva à parada cardíaca.
Segundo Timerman, o índice de sobrevivência de vítimas de parada cardíaca no Brasil é de apenas 5%. Quando a comunidade está preparada para prestar socorro, o índice chega a 30%. Foi graças ao treinamento que recebeu na empresa em que trabalha que o metalúrgico Arnaldo de Souza conseguiu salvar a vida de um vizinho, na semana passada. "Estava chegando em casa quando percebi o problema. Chamei os bombeiros e dei início às compressões. Em cinco minutos eles vieram. Meu vizinho não deve ter sequelas."
PASSO A PASSO
Confira se a pessoa está consciente e se respira
Chame ajuda especializada pelos telefones 192 ou 193
Inicie compressões. Com os braços esticados, ponha as mãos espalmadas no meio do tórax, comprimindo o peito de forma rápida e forte. A região pressionada deve afundar cerca de 5 cm; quando voltar à posição inicial é hora de dar início a uma nova compressão
A massagem não deve ser interrompida até a chegada da ajuda, nem para realização de respiração boca a boca
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 06/11/2009
Embora no Brasil as novas diretrizes só passem a valer em 2010, alguns cursos de treinamento já estão orientando leigos e profissionais de saúde a priorizar a compressão torácica nesse tipo de situação.
"Estudos americanos mostraram que a respiração boca a boca mais atrapalha do que ajuda nos dez primeiros minutos do atendimento", conta Sérgio Timerman, diretor do Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração de São Paulo e representante do País no evento da Ilcor. "O organismo tem uma reserva de oxigênio que dura até dez minutos se a massagem cardíaca for feita adequadamente. O importante é manter o fluxo de sangue para os órgãos. Mas para fazer o boca a boca é preciso parar a massagem", explica.
As pesquisas também mostraram, diz o médico, que muitos deixavam de prestar socorro por temer a respiração boca a boca. "Tanto leigos quanto profissionais de saúde sentiam receio de fazer o boca a boca em desconhecidos."
Depois que foi observada uma taxa de sobrevivência em média três vezes maior nos pacientes submetidos apenas à compressão torácica, a American Heart Association publicou, no fim de 2008, uma declaração internacional defendendo o Hands-Only CPR, ou ressuscitação cardiopulmonar apenas com as mãos.
"O protocolo de atendimento dos bombeiros, paramédicos e demais profissionais de emergência deve mudar no ano que vem, mas há orientações que já podem ser seguidas", diz o diretor do Centro de Treinamento em Emergências da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, Agnaldo Pispco. "Recomendamos aos profissionais que priorizem as compressões se houver dificuldade para fazer a ventilação ou se estiverem sozinhos."
A orientação só não é válida se a vítima for criança ou em casos como afogamentos e acidentes, quando é a falta de oxigenação que leva à parada cardíaca.
Segundo Timerman, o índice de sobrevivência de vítimas de parada cardíaca no Brasil é de apenas 5%. Quando a comunidade está preparada para prestar socorro, o índice chega a 30%. Foi graças ao treinamento que recebeu na empresa em que trabalha que o metalúrgico Arnaldo de Souza conseguiu salvar a vida de um vizinho, na semana passada. "Estava chegando em casa quando percebi o problema. Chamei os bombeiros e dei início às compressões. Em cinco minutos eles vieram. Meu vizinho não deve ter sequelas."
PASSO A PASSO
Confira se a pessoa está consciente e se respira
Chame ajuda especializada pelos telefones 192 ou 193
Inicie compressões. Com os braços esticados, ponha as mãos espalmadas no meio do tórax, comprimindo o peito de forma rápida e forte. A região pressionada deve afundar cerca de 5 cm; quando voltar à posição inicial é hora de dar início a uma nova compressão
A massagem não deve ser interrompida até a chegada da ajuda, nem para realização de respiração boca a boca
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 06/11/2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Equilíbrio: Nutriente multiúso
Além do conhecido papel para a saúde dos ossos, a vitamina D é importante para prevenir diabetes, câncer, hipertensão e infecções; saiba como garantir o aporte correto
Não passa uma semana sem que surja uma nova pesquisa associando a falta de vitamina D no organismo a alguma doença. Os problemas vão além da saúde óssea prejudicada -relação já estabelecida, pois o nutriente contribui para a fixação do cálcio nos ossos. Hoje, estudos mostram que a deficiência pode levar a hipertensão, diabetes, infecções e alguns tipos de câncer.
Há até pouco tempo, os especialistas acreditavam que a discussão sobre a falta da vitamina era desnecessária no Brasil, já que um país tropical recebe luz solar suficiente -a maior parte da vitamina D é sintetizada com a ajuda dos raios solares.
No entanto, pesquisas recentes já apontam problemas entre os brasileiros. Um estudo realizado com 603 funcionários do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) mostrou deficiências da vitamina tanto no fim do inverno quanto no término do verão.
"Ninguém esperava esses resultados para São Paulo. Ainda faltam estudos em outras partes do país, mas talvez seja possível extrapolar os resultados para toda a região que vai de Belo Horizonte ao Sul, principalmente nas grandes cidades", diz Rosa Moysés, nefrologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e autora da pesquisa.
Um outro trabalho, feito por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com 177 idosos que vivem em instituições e outros 243 idosos que moram em casa. Entre os primeiros, 41% tinham níveis muito baixos de vitamina D e, entre os outros, 30% .
"Os números são assustadores. Mesmo trabalhos com mulheres no Recife encontraram grande deficiência, porque elas também se escondem do sol. É um problema das grandes cidades", afirma a endocrinologista Marise Castro, chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da universidade.
O deficit também existe entre adolescentes. A nutricionista Bárbara Peters, pesquisadora da Unifesp, detectou o problema em uma pesquisa feita com 136 jovens de Indaiatuba (interior de São Paulo) -62% deles apresentavam índice insuficiente de vitamina D.
"Não esperava esse resultado, pois são adolescentes saudáveis que vivem em uma cidade bastante ensolarada."
Trabalhos feitos em animais mostraram que a vitamina D tem um papel inibidor da renina, hormônio que contribui para elevar a pressão arterial.
Um trabalho finlandês divulgado na semana passada no "American Journal of Epidemiology" confirma o alerta. Por 27 anos, foram monitoradas 5.000 pessoas.
Houve relação entre baixos índices da vitamina e maior risco de derrame e de outras doenças cardiovasculares.
"Pessoas com níveis adequados de vitamina D têm menos risco de calcificação das artérias, pois a vitamina possui uma ação anti-inflamatória", afirma Marcelo de Medeiros Pinheiro, reumatologista da Unifesp.
O nutriente também estimula a produção de insulina, melhorando o controle da glicose, e diminui a resistência ao hormônio -o que ocorre em quem tem diabetes tipo 2. Sua falta pode favorecer o desenvolvimento da doença.
Tumores de cólon, de próstata e de mama também já foram associados à deficiência de vitamina D em pesquisas. A explicação pode estar no papel da vitamina no ciclo de proliferação celular -a substância ajuda a equilibrar a divisão das células.
Quem tem deficiência da vitamina é também mais vulnerável a infecções, pois o nutriente atua na produção de proteínas antibacterianas.
"Uma das mais estudadas é a tuberculose. Um estudo em laboratório mostrou o papel da vitamina D na doença", acrescenta Moysés.
Combate
A explicação para as baixas taxas da vitamina no sangue são a pouca exposição ao sol -já que as pessoas passam boa parte do tempo em escritórios- e o baixo consumo de alimentos com o nutriente em quantidade razoável.
Com relação ao sol, ainda existe uma grande polêmica: o uso de filtro solar. Para alguns especialistas, o protetor dificulta a absorção dos raios UVB, responsáveis por atuar na sintetização da vitamina.
Por isso, eles sugerem uma exposição de pernas e braços descobertos por cerca de 15 minutos diários sem filtro.
"O produto certamente diminui a produção da vitamina D. Mas hábitos saudáveis [como exercícios ao ar livre] também podem ajudar a diminuir a hipovitaminose D, pois aumentam a exposição solar, mesmo naqueles que irão usar o protetor", diz Moysés.
No entanto, Marcus Maia, dermatologista e oncologista da Santa Casa de São Paulo, discorda e diz que não existe fotoproteção tão intensa capaz de impedir a síntese da vitamina.
Ele diz que sete minutos de exposição solar, três vezes por semana, são o suficiente. Maia analisou os níveis de vitamina D no sangue de 50 pessoas: 25 com melanoma (tipo mais agressivo de câncer de pele) e que usavam protetor solar diariamente nas doses recomendadas e 25 pessoas que não tinham a doença.
Ele constatou que nenhum paciente tinha níveis insuficientes da vitamina. "Nem quem precisa usa o filtro solar corretamente. Proteção solar absoluta, capaz de bloquear a síntese da vitamina D, é impossível. Por isso, outras possíveis causas do deficit da vitamina teriam de ser estudadas", diz.
O consumo de alimentos que contêm o nutriente é indicado, mas não resolve o problema. Só de 10% a 20% do valor diário recomendado podem ser obtido por meio dos alimentos.
Segundo Marcelo Pinheiro, pesquisa feita com 2.400 pessoas constatou que o brasileiro consome cinco vezes menos vitamina D do que o recomendado internacionalmente -que é de dez a 15 microgramas.
Por esse motivos, especialistas acreditam que seja necessária uma política de fortificação de alimentos e de suplementos da vitamina. No Brasil, o nutriente só é encontrado em versão manipulada.
Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que crianças de até 18 meses devem receber suplementação, pois o que ingerem com o leite materno não é suficiente.
Sarni afirma que a suplementação de vitamina independe do fato de a criança tomar sol. Nessa faixa etária, a recomendação semanal é de meia hora se o bebê estiver só de fraldas ou de duas horas se estiver com rosto, mãos e pés expostos ao sol.
Fonte: Folha de S.Paulo
Não passa uma semana sem que surja uma nova pesquisa associando a falta de vitamina D no organismo a alguma doença. Os problemas vão além da saúde óssea prejudicada -relação já estabelecida, pois o nutriente contribui para a fixação do cálcio nos ossos. Hoje, estudos mostram que a deficiência pode levar a hipertensão, diabetes, infecções e alguns tipos de câncer.
Há até pouco tempo, os especialistas acreditavam que a discussão sobre a falta da vitamina era desnecessária no Brasil, já que um país tropical recebe luz solar suficiente -a maior parte da vitamina D é sintetizada com a ajuda dos raios solares.
No entanto, pesquisas recentes já apontam problemas entre os brasileiros. Um estudo realizado com 603 funcionários do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) mostrou deficiências da vitamina tanto no fim do inverno quanto no término do verão.
"Ninguém esperava esses resultados para São Paulo. Ainda faltam estudos em outras partes do país, mas talvez seja possível extrapolar os resultados para toda a região que vai de Belo Horizonte ao Sul, principalmente nas grandes cidades", diz Rosa Moysés, nefrologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e autora da pesquisa.
Um outro trabalho, feito por pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com 177 idosos que vivem em instituições e outros 243 idosos que moram em casa. Entre os primeiros, 41% tinham níveis muito baixos de vitamina D e, entre os outros, 30% .
"Os números são assustadores. Mesmo trabalhos com mulheres no Recife encontraram grande deficiência, porque elas também se escondem do sol. É um problema das grandes cidades", afirma a endocrinologista Marise Castro, chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da universidade.
O deficit também existe entre adolescentes. A nutricionista Bárbara Peters, pesquisadora da Unifesp, detectou o problema em uma pesquisa feita com 136 jovens de Indaiatuba (interior de São Paulo) -62% deles apresentavam índice insuficiente de vitamina D.
"Não esperava esse resultado, pois são adolescentes saudáveis que vivem em uma cidade bastante ensolarada."
Trabalhos feitos em animais mostraram que a vitamina D tem um papel inibidor da renina, hormônio que contribui para elevar a pressão arterial.
Um trabalho finlandês divulgado na semana passada no "American Journal of Epidemiology" confirma o alerta. Por 27 anos, foram monitoradas 5.000 pessoas.
Houve relação entre baixos índices da vitamina e maior risco de derrame e de outras doenças cardiovasculares.
"Pessoas com níveis adequados de vitamina D têm menos risco de calcificação das artérias, pois a vitamina possui uma ação anti-inflamatória", afirma Marcelo de Medeiros Pinheiro, reumatologista da Unifesp.
O nutriente também estimula a produção de insulina, melhorando o controle da glicose, e diminui a resistência ao hormônio -o que ocorre em quem tem diabetes tipo 2. Sua falta pode favorecer o desenvolvimento da doença.
Tumores de cólon, de próstata e de mama também já foram associados à deficiência de vitamina D em pesquisas. A explicação pode estar no papel da vitamina no ciclo de proliferação celular -a substância ajuda a equilibrar a divisão das células.
Quem tem deficiência da vitamina é também mais vulnerável a infecções, pois o nutriente atua na produção de proteínas antibacterianas.
"Uma das mais estudadas é a tuberculose. Um estudo em laboratório mostrou o papel da vitamina D na doença", acrescenta Moysés.
Combate
A explicação para as baixas taxas da vitamina no sangue são a pouca exposição ao sol -já que as pessoas passam boa parte do tempo em escritórios- e o baixo consumo de alimentos com o nutriente em quantidade razoável.
Com relação ao sol, ainda existe uma grande polêmica: o uso de filtro solar. Para alguns especialistas, o protetor dificulta a absorção dos raios UVB, responsáveis por atuar na sintetização da vitamina.
Por isso, eles sugerem uma exposição de pernas e braços descobertos por cerca de 15 minutos diários sem filtro.
"O produto certamente diminui a produção da vitamina D. Mas hábitos saudáveis [como exercícios ao ar livre] também podem ajudar a diminuir a hipovitaminose D, pois aumentam a exposição solar, mesmo naqueles que irão usar o protetor", diz Moysés.
No entanto, Marcus Maia, dermatologista e oncologista da Santa Casa de São Paulo, discorda e diz que não existe fotoproteção tão intensa capaz de impedir a síntese da vitamina.
Ele diz que sete minutos de exposição solar, três vezes por semana, são o suficiente. Maia analisou os níveis de vitamina D no sangue de 50 pessoas: 25 com melanoma (tipo mais agressivo de câncer de pele) e que usavam protetor solar diariamente nas doses recomendadas e 25 pessoas que não tinham a doença.
Ele constatou que nenhum paciente tinha níveis insuficientes da vitamina. "Nem quem precisa usa o filtro solar corretamente. Proteção solar absoluta, capaz de bloquear a síntese da vitamina D, é impossível. Por isso, outras possíveis causas do deficit da vitamina teriam de ser estudadas", diz.
O consumo de alimentos que contêm o nutriente é indicado, mas não resolve o problema. Só de 10% a 20% do valor diário recomendado podem ser obtido por meio dos alimentos.
Segundo Marcelo Pinheiro, pesquisa feita com 2.400 pessoas constatou que o brasileiro consome cinco vezes menos vitamina D do que o recomendado internacionalmente -que é de dez a 15 microgramas.
Por esse motivos, especialistas acreditam que seja necessária uma política de fortificação de alimentos e de suplementos da vitamina. No Brasil, o nutriente só é encontrado em versão manipulada.
Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que crianças de até 18 meses devem receber suplementação, pois o que ingerem com o leite materno não é suficiente.
Sarni afirma que a suplementação de vitamina independe do fato de a criança tomar sol. Nessa faixa etária, a recomendação semanal é de meia hora se o bebê estiver só de fraldas ou de duas horas se estiver com rosto, mãos e pés expostos ao sol.
Fonte: Folha de S.Paulo
Equilíbrio: Vitamina é usada contra esclerose
Pacientes com esclerose múltipla têm sido tratados também com vitamina D pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da Unifesp.
Pesquisas mostram que pessoas com esclerose e outras doenças autoimunes têm uma dificuldade genética de sintetizar vitamina D. "Essa produção é o mecanismo que a natureza criou para impedir que o sistema imunológico agrida o próprio organismo", afirma.
Isso quer dizer que esses pacientes têm resistência ao nutriente e precisam de doses elevadas para evitar a agressão do sistema imune. Os melhores resultados são obtidos com doses diárias que variam de 20 mil a 40 mil UIs (unidades internacionais) de vitamina.
O tratamento foi desenvolvido com base em estudos que mostram que as pessoas com as manifestações mais graves da doença são as que apresentam os menores índices de vitamina D no organismo.
"Pode demorar até algumas décadas, mas fatalmente a medicina vai usar a vitamina D como a principal forma de combater doenças autoimunes. O que vai atrasar isso é o preconceito dos médicos com relação à vitamina e a questão é econômica -remédios contra essas doenças são caros e há um grande público consumidor."
A empresária Vera de Melo Folli, 53, ingere 25 mil UI diariamente há quatro anos. "Fiz o tratamento tradicional contra esclerose por dois anos, mas estava piorando e sentia muitos efeitos colaterais. Desde 2005, eu uso somente a vitamina D e nunca mais tive crises. Trabalho 14 horas por dia e tenho uma energia absurda", conta.
Ela monitora os índices de vitamina D por exame de sangue e tem consultas médicas a cada seis meses.
Fonte: Folha de S.Paulo
Pesquisas mostram que pessoas com esclerose e outras doenças autoimunes têm uma dificuldade genética de sintetizar vitamina D. "Essa produção é o mecanismo que a natureza criou para impedir que o sistema imunológico agrida o próprio organismo", afirma.
Isso quer dizer que esses pacientes têm resistência ao nutriente e precisam de doses elevadas para evitar a agressão do sistema imune. Os melhores resultados são obtidos com doses diárias que variam de 20 mil a 40 mil UIs (unidades internacionais) de vitamina.
O tratamento foi desenvolvido com base em estudos que mostram que as pessoas com as manifestações mais graves da doença são as que apresentam os menores índices de vitamina D no organismo.
"Pode demorar até algumas décadas, mas fatalmente a medicina vai usar a vitamina D como a principal forma de combater doenças autoimunes. O que vai atrasar isso é o preconceito dos médicos com relação à vitamina e a questão é econômica -remédios contra essas doenças são caros e há um grande público consumidor."
A empresária Vera de Melo Folli, 53, ingere 25 mil UI diariamente há quatro anos. "Fiz o tratamento tradicional contra esclerose por dois anos, mas estava piorando e sentia muitos efeitos colaterais. Desde 2005, eu uso somente a vitamina D e nunca mais tive crises. Trabalho 14 horas por dia e tenho uma energia absurda", conta.
Ela monitora os índices de vitamina D por exame de sangue e tem consultas médicas a cada seis meses.
Fonte: Folha de S.Paulo
Decisão do governo afeta autorização de novos genéricos
Medida abre caminho para que marcas de medicamentos fiquem protegidas
De acordo com o Estado de São Paulo, uma decisão do governo em favor do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) abre espaço para facilitar a concessão de patentes de medicamentos para grandes empresas da indústria farmacêutica, liberando menos medicamentos para laboratórios de genéricos. A medida pode, por isso, ter reflexos no bolso do consumidor.
A decisão foi tomada por meio de um parecer da Procuradoria-Geral Federal que limitou a atuação da Anvisa na concessão de patentes de medicamentos. O documento, feito para resolver uma queda de braço que há anos se arrasta no governo, estabelece que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deve atuar sozinho na análise dos pedidos. À Anvisa, agora, cabe opinar sobre fatores relacionados a segurança e eficácia dos medicamentos.
De acordo com o Estado de São Paulo, uma decisão do governo em favor do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) abre espaço para facilitar a concessão de patentes de medicamentos para grandes empresas da indústria farmacêutica, liberando menos medicamentos para laboratórios de genéricos. A medida pode, por isso, ter reflexos no bolso do consumidor.
A decisão foi tomada por meio de um parecer da Procuradoria-Geral Federal que limitou a atuação da Anvisa na concessão de patentes de medicamentos. O documento, feito para resolver uma queda de braço que há anos se arrasta no governo, estabelece que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deve atuar sozinho na análise dos pedidos. À Anvisa, agora, cabe opinar sobre fatores relacionados a segurança e eficácia dos medicamentos.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
As estrangeiras estão chegando (será?)
Walgreens e CVS podem estar aportando em terras brasileiras. Mas será que elas conseguirão se adaptar a um segmento que ainda discute qual o formato ideal que deve seguir?
A notícia não é de hoje não surpreendeu ninguém no varejo farmacêutico. As gigantescas Walgreens e CVS estão se preparando para um desembarque no Brasil. No ano passado, o “boato” ganhou força porque, segundo o mercado, bancos de investimento teriam sido contratados pelas duas corporações a fim de que estas intermediassem a compra de redes brasileiras. Na mira, a Droga Raia e a Drogaria São Paulo. O interessante é que as duas empresas diferem no seu modelo de expansão. A Walgreens privilegia a abertura de novas lojas, embora tenha adquirido, no ano passado, a Optin Care, uma rede com mais de 100 farmácias presentes em 34 Estados. Sua especialidade mesmo é abrir PDVs. No ano passado, abriu sua primeira loja no Havaí, e hoje está em 47 dos 50 Estados americanos, mais Washington D.C. e Porto Rico. Com isso chega à incrível marca de 6.237 farmácias, alcançando vendas de US$ 53,8 bilhões.
Já a CVS cresceu abocanhando as redes menores. Com 6.200 lojas em 38 Estados e vendas de US$ 80 bilhões, a rede, tanto quanto suas congêneres Walgreens, RiteAid, Duane Reade, sempre encontrou conforto no mercado americano. Só que, de uns tempos para cá, a competição, que nos EUA beira a selvageria – seja por espaços, seja por clientes – tem se mostrado sangrenta. “O consumidor americano, embora esteja receoso de por as mãos no bolso nesses tempos por conta da recessão que se avizinha, ainda é o mais cobiçado do mundo e é por isso que os EUA são os maiores importadores de praticamente tudo”, afirma Eduardo Szarazzate, consultor, especialista em varejo internacional. “O varejo farmacêutico americano nunca precisou direcionar seu olhar para fora do país e o fazia apenas quando tinha interesse em outros negócios”, diz. “Tanto é assim que é a maior PBM dos EUA tem interesses na Vidalink, a maior PBM brasileira.”
Que o varejo farmacêutico brasileiro desperta esse interesse parece não haver dúvidas. Um relatório divulgado em dezembro do ano passado pelo IMS/Health aponta o Brasil como um dos principais atores no campo das farmácias e drogarias, juntamente com Turquia, México e China. Segundo o relatório, esses quatros países deverão chegar ainda mais perto dos EUA no que diz respeito a vendas de medicamentos de prescrição. Em termos globais, dois anos atrás, 50% dessas vendas aconteciam em terras americanas, e em 2008 o relatório aponta que essa participação cairá mais um terço. Mas há outros fatores importantes. As drogarias brasileiras, sobretudo as redes, se profissionalizaram, colocaram executivos experientes à frente dos negócios, atualizaram a gestão, diversificaram seu mix de vendas, investiram em megalojas, ações de marketing e tecnologia e estreitaram seus canais com a indústria cosmética e farmacêutica.
Andares especializados
Com tudo isso foram parar na bolsa de valores. A Drogasil liderou a fila. Com os aportes recebidos, chegou em 2007a 211 operações com uma receita brutal de R$ 1 bilhão, dos quais quase R$ 740 milhões corresponderam à venda de medicamentos, com um registro de alta em relação a 2006 da ordem 21,9%. Por isso que a Droga Raia tratou de entrar na fila para fazer IPO, a oferta pública inicial de ações, assim como o grupo Drogacenter, proprietário da marca Drogão Super (35 lojas no interior de São Paulo e em Minas Gerais). A Onofre, além de adotar a governança corporativa, também estuda entrar no mercado de ações. “Isso mostra, de fato, a profissionalização do setor, já que a abertura de capitais não é bem uma coisa na qual amadores se saem bem”, dispara Szarazzate. A pergunta que fica é se isso será suficiente para atrair e manter grandes redes americanas por aqui, dadas as diferenças de cultura na gestão do mix de produtos na farmácia.
Redes como a Walgreens e a britânica Boots, por exemplo, são imensas. A Boots tem “specialista floors”, andares especializados, o que a torna mais uma loja de departamentos do que propriamente uma farmácia. Por aqui, todos conhecem a luta que se trava entre os órgãos de normatização e fiscalização e os gestores de farmácia no que diz respeito à composição de produtos que podem ser vendidos na loja. A idéia de que esse PDV está se tornando uma loja de conveniência ou um supermercado arrepia os Conselhos Regionais de Farmácia. Na outra ponta, os executivos do setor alegam que não dá para imaginar a farmácia vendendo somente medicamentos e artigos correlatos, ou produtos de higiene e beleza. O contrastante é que, enquanto a Drogasil, a segunda rede do Estado de São Paulo e a quarta do Brasil, registra vendas de medicamentos superiores a de não-medicamentos, uma pesquisa recente mostra o contrário.
O Instituto de Pesquisas Ibope Solutions a pedido da Popai Brasil, especializada em merchandising no ponto-de-venda, 42% das pessoas que entram em uma farmácia o fazem para adquirir um não-medicamento. "As pessoas consideram as farmácias o melhor lugar para adquirir fraldas descartáveis, tintura para cabelo, xampu e condicionador", afirma Eduardo Krenke, diretor de Atendimento e Planejamento do Ibope Solutions. Três por cento das pessoas que visitam esse PDV compram barras de cereal, 2% águas e refrigerantes e 78% não apresentam receita médica. "A maioria dos consumidores – 86% – paga o produto à vista. São pessoas que vão com dinheiro contado porque sabem do que precisam. Por isso, os produtos comercializados por impulso apresentam valores baixos, de até R$ 3." Krenke diz que o tíquete médio de cada cliente é de R$ 12, com permanência média dentro do estabelecimento de sete minutos.
Devaneios em vendas
Vânnia Parma, diretora da Múltipla PHD Estudos Comportamentais, diz acertadamente que atualmente a farmácia é vista como um canal de bem-estar. "Por isso, as lojas têm de oferecer várias opções de medicamentos, atendimento de qualidade e exposição satisfatória de produtos". Se a briga fosse só por isso, as estrangeiras não teriam problemas por aqui. Mas a coisa é mais complexa. Dirceu Raposo, diretor-presidente da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – sempre se posicionou contra a venda de produtos que, em suas próprias palavras, “não possuam natureza sanitária”. Em sua opinião, estabelecimentos farmacêuticos devem vender apenas medicamentos, assim como outros pontos-de-venda, que não as farmácias, não devem vendê-los. O presidente não exagera quando diz que muitas farmácias vendem produtos inteiramente contrários à natureza da missão da farmácia.
Há casos em que o bom senso realmente passa longe. Algumas farmácias conseguem vender medicamentos ao lado de cigarros, charutos, CDs, cerveja, lâmpadas, salgadinhos gordurosos, raspadinhas, seguro de vida, sela para cavalo e ração para animais. Entretanto, afora esses devaneios que campeiam muito mais em áreas onde o comércio, como um todo, não é robusto, parece que o que o povo espera de uma farmácia é muito mais do que um lugar onde possa comprar remédios. Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias – que, como não poderia ser diferente, luta na outra ponta do ringue, exibe pesquisas do Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – e do Vox Populi, revelando que mais de 70% das pessoas consultadas são a favor da venda de outros produtos nas farmácias, além dos medicamentos.
Para ele, além dos problemas econômicos, a adoção do formato que a Anvisa e os Conselhos propõem poderá afetar o acesso da população de baixa renda, as chamadas classes D e E, a produtos e serviços. Todos do segmento sabem que os produtos farmacêuticos oferecem baixa margem de lucro e as farmácias precisam ampliar sua oferta de produtos fora da área de medicamentos para poder manter seus negócios. E, só para salgar mais ainda o prato, há um outro fator com o qual as redes precisam lidar e que só sustenta a tese de que diversificar é preciso: o avanço explosivo das farmácias com bandeiras de supermercados. Só o Grupo Pão de Açúcar possui 142 lojas e tem planos de abrir mais este ano. O Carrefour, com 102 drogarias em suas unidades, quer mais 50 ainda no primeiro semestre. Neste ano todas as lojas a serem abertas terão drogaria. O Wal-Mart tem 134 operações e quer abrir mais 40 até o final do ano.
Jogo duro
Portanto, as americanas que se preparem. Embora as grandes redes por lá concentrem algo em torno de 65% do varejo (contra 20% daqui) – o que não torna a competição mais cordial – estabelecer-se em um país como o Brasil, que ainda não especificou muito bem o que quer de suas farmácias, não será fácil. A forma como os americanos vêm o negócio difere do brasileiro. A Walgreens, que tem centros clínicos em suas lojas, possui uma seção de “saúde e bem-estar sexual”, com venda de remédios, testes de gravidez e camisinhas, tudo o que se encontra em uma farmácia brasileira usual. Mas já está pensando em seguir os passos da Apoteket, uma rede sueca que irá colocar produtos eróticos em suas prateleiras. Embora a linha não esteja bem definida, sabe-se que haverá brinquedos eróticos, óleos lubrificantes, filmes e, talvez, lingerie. Saúde sexual faz parte do bem-estar geral. A Walgreens conseguirá emplacar esses produtos por aqui?
Fonte: Pharma Business
A notícia não é de hoje não surpreendeu ninguém no varejo farmacêutico. As gigantescas Walgreens e CVS estão se preparando para um desembarque no Brasil. No ano passado, o “boato” ganhou força porque, segundo o mercado, bancos de investimento teriam sido contratados pelas duas corporações a fim de que estas intermediassem a compra de redes brasileiras. Na mira, a Droga Raia e a Drogaria São Paulo. O interessante é que as duas empresas diferem no seu modelo de expansão. A Walgreens privilegia a abertura de novas lojas, embora tenha adquirido, no ano passado, a Optin Care, uma rede com mais de 100 farmácias presentes em 34 Estados. Sua especialidade mesmo é abrir PDVs. No ano passado, abriu sua primeira loja no Havaí, e hoje está em 47 dos 50 Estados americanos, mais Washington D.C. e Porto Rico. Com isso chega à incrível marca de 6.237 farmácias, alcançando vendas de US$ 53,8 bilhões.
Já a CVS cresceu abocanhando as redes menores. Com 6.200 lojas em 38 Estados e vendas de US$ 80 bilhões, a rede, tanto quanto suas congêneres Walgreens, RiteAid, Duane Reade, sempre encontrou conforto no mercado americano. Só que, de uns tempos para cá, a competição, que nos EUA beira a selvageria – seja por espaços, seja por clientes – tem se mostrado sangrenta. “O consumidor americano, embora esteja receoso de por as mãos no bolso nesses tempos por conta da recessão que se avizinha, ainda é o mais cobiçado do mundo e é por isso que os EUA são os maiores importadores de praticamente tudo”, afirma Eduardo Szarazzate, consultor, especialista em varejo internacional. “O varejo farmacêutico americano nunca precisou direcionar seu olhar para fora do país e o fazia apenas quando tinha interesse em outros negócios”, diz. “Tanto é assim que é a maior PBM dos EUA tem interesses na Vidalink, a maior PBM brasileira.”
Que o varejo farmacêutico brasileiro desperta esse interesse parece não haver dúvidas. Um relatório divulgado em dezembro do ano passado pelo IMS/Health aponta o Brasil como um dos principais atores no campo das farmácias e drogarias, juntamente com Turquia, México e China. Segundo o relatório, esses quatros países deverão chegar ainda mais perto dos EUA no que diz respeito a vendas de medicamentos de prescrição. Em termos globais, dois anos atrás, 50% dessas vendas aconteciam em terras americanas, e em 2008 o relatório aponta que essa participação cairá mais um terço. Mas há outros fatores importantes. As drogarias brasileiras, sobretudo as redes, se profissionalizaram, colocaram executivos experientes à frente dos negócios, atualizaram a gestão, diversificaram seu mix de vendas, investiram em megalojas, ações de marketing e tecnologia e estreitaram seus canais com a indústria cosmética e farmacêutica.
Andares especializados
Com tudo isso foram parar na bolsa de valores. A Drogasil liderou a fila. Com os aportes recebidos, chegou em 2007a 211 operações com uma receita brutal de R$ 1 bilhão, dos quais quase R$ 740 milhões corresponderam à venda de medicamentos, com um registro de alta em relação a 2006 da ordem 21,9%. Por isso que a Droga Raia tratou de entrar na fila para fazer IPO, a oferta pública inicial de ações, assim como o grupo Drogacenter, proprietário da marca Drogão Super (35 lojas no interior de São Paulo e em Minas Gerais). A Onofre, além de adotar a governança corporativa, também estuda entrar no mercado de ações. “Isso mostra, de fato, a profissionalização do setor, já que a abertura de capitais não é bem uma coisa na qual amadores se saem bem”, dispara Szarazzate. A pergunta que fica é se isso será suficiente para atrair e manter grandes redes americanas por aqui, dadas as diferenças de cultura na gestão do mix de produtos na farmácia.
Redes como a Walgreens e a britânica Boots, por exemplo, são imensas. A Boots tem “specialista floors”, andares especializados, o que a torna mais uma loja de departamentos do que propriamente uma farmácia. Por aqui, todos conhecem a luta que se trava entre os órgãos de normatização e fiscalização e os gestores de farmácia no que diz respeito à composição de produtos que podem ser vendidos na loja. A idéia de que esse PDV está se tornando uma loja de conveniência ou um supermercado arrepia os Conselhos Regionais de Farmácia. Na outra ponta, os executivos do setor alegam que não dá para imaginar a farmácia vendendo somente medicamentos e artigos correlatos, ou produtos de higiene e beleza. O contrastante é que, enquanto a Drogasil, a segunda rede do Estado de São Paulo e a quarta do Brasil, registra vendas de medicamentos superiores a de não-medicamentos, uma pesquisa recente mostra o contrário.
O Instituto de Pesquisas Ibope Solutions a pedido da Popai Brasil, especializada em merchandising no ponto-de-venda, 42% das pessoas que entram em uma farmácia o fazem para adquirir um não-medicamento. "As pessoas consideram as farmácias o melhor lugar para adquirir fraldas descartáveis, tintura para cabelo, xampu e condicionador", afirma Eduardo Krenke, diretor de Atendimento e Planejamento do Ibope Solutions. Três por cento das pessoas que visitam esse PDV compram barras de cereal, 2% águas e refrigerantes e 78% não apresentam receita médica. "A maioria dos consumidores – 86% – paga o produto à vista. São pessoas que vão com dinheiro contado porque sabem do que precisam. Por isso, os produtos comercializados por impulso apresentam valores baixos, de até R$ 3." Krenke diz que o tíquete médio de cada cliente é de R$ 12, com permanência média dentro do estabelecimento de sete minutos.
Devaneios em vendas
Vânnia Parma, diretora da Múltipla PHD Estudos Comportamentais, diz acertadamente que atualmente a farmácia é vista como um canal de bem-estar. "Por isso, as lojas têm de oferecer várias opções de medicamentos, atendimento de qualidade e exposição satisfatória de produtos". Se a briga fosse só por isso, as estrangeiras não teriam problemas por aqui. Mas a coisa é mais complexa. Dirceu Raposo, diretor-presidente da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – sempre se posicionou contra a venda de produtos que, em suas próprias palavras, “não possuam natureza sanitária”. Em sua opinião, estabelecimentos farmacêuticos devem vender apenas medicamentos, assim como outros pontos-de-venda, que não as farmácias, não devem vendê-los. O presidente não exagera quando diz que muitas farmácias vendem produtos inteiramente contrários à natureza da missão da farmácia.
Há casos em que o bom senso realmente passa longe. Algumas farmácias conseguem vender medicamentos ao lado de cigarros, charutos, CDs, cerveja, lâmpadas, salgadinhos gordurosos, raspadinhas, seguro de vida, sela para cavalo e ração para animais. Entretanto, afora esses devaneios que campeiam muito mais em áreas onde o comércio, como um todo, não é robusto, parece que o que o povo espera de uma farmácia é muito mais do que um lugar onde possa comprar remédios. Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias – que, como não poderia ser diferente, luta na outra ponta do ringue, exibe pesquisas do Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – e do Vox Populi, revelando que mais de 70% das pessoas consultadas são a favor da venda de outros produtos nas farmácias, além dos medicamentos.
Para ele, além dos problemas econômicos, a adoção do formato que a Anvisa e os Conselhos propõem poderá afetar o acesso da população de baixa renda, as chamadas classes D e E, a produtos e serviços. Todos do segmento sabem que os produtos farmacêuticos oferecem baixa margem de lucro e as farmácias precisam ampliar sua oferta de produtos fora da área de medicamentos para poder manter seus negócios. E, só para salgar mais ainda o prato, há um outro fator com o qual as redes precisam lidar e que só sustenta a tese de que diversificar é preciso: o avanço explosivo das farmácias com bandeiras de supermercados. Só o Grupo Pão de Açúcar possui 142 lojas e tem planos de abrir mais este ano. O Carrefour, com 102 drogarias em suas unidades, quer mais 50 ainda no primeiro semestre. Neste ano todas as lojas a serem abertas terão drogaria. O Wal-Mart tem 134 operações e quer abrir mais 40 até o final do ano.
Jogo duro
Portanto, as americanas que se preparem. Embora as grandes redes por lá concentrem algo em torno de 65% do varejo (contra 20% daqui) – o que não torna a competição mais cordial – estabelecer-se em um país como o Brasil, que ainda não especificou muito bem o que quer de suas farmácias, não será fácil. A forma como os americanos vêm o negócio difere do brasileiro. A Walgreens, que tem centros clínicos em suas lojas, possui uma seção de “saúde e bem-estar sexual”, com venda de remédios, testes de gravidez e camisinhas, tudo o que se encontra em uma farmácia brasileira usual. Mas já está pensando em seguir os passos da Apoteket, uma rede sueca que irá colocar produtos eróticos em suas prateleiras. Embora a linha não esteja bem definida, sabe-se que haverá brinquedos eróticos, óleos lubrificantes, filmes e, talvez, lingerie. Saúde sexual faz parte do bem-estar geral. A Walgreens conseguirá emplacar esses produtos por aqui?
Fonte: Pharma Business
A captação de receitas por farmácias de manipulação
Escritório de Advocacia do Paraná obtém liminar, concedida pela Justiça daquele Estado no último dia 7 de agosto, autorizando as farmácias de manipulação a captar receitas ainda que com a existência da proibição constante da Lei Federal 11.951/2009.
A nova lei publicada no Diário Oficial da União no dia 25/06, proíbe a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não sejam farmácias, além de vedar a intermediação de outros estabelecimentos.
A Lei Federal 11.951 também veda às farmácias que possuem filiais a centralização da manipulação em um de seus estabelecimentos, proibindo a captação desse tipo de receita por drogarias, ervanárias, postos de medicamentos e até mesmo filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas.
Fonte: Advocacia Valter Carretas,
A nova lei publicada no Diário Oficial da União no dia 25/06, proíbe a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não sejam farmácias, além de vedar a intermediação de outros estabelecimentos.
A Lei Federal 11.951 também veda às farmácias que possuem filiais a centralização da manipulação em um de seus estabelecimentos, proibindo a captação desse tipo de receita por drogarias, ervanárias, postos de medicamentos e até mesmo filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas.
Fonte: Advocacia Valter Carretas,
Brasil e Cuba fecham acordo para compra de medicamentos
Brasil e Cuba firmaram um acordo para a criação de uma empresa mista dedicada à produção do salbutamol, um medicamento utilizado no tratamento da asma.
O acordo foi assinado na quarta-feira (4) pelo diretor da Empresa Farmacêutica EMS, Leonardo Sanches, e pelo presidente da estatal cubana Quimefa, Jorge Carballo, na presença do ministro brasileiro da Indústria e Comércio, Miguel Jorge, e do ministro cubano do Comércio Exterior e Investimentos, Rodrigo Malmierca.
O documento estabelece a venda inicial ao Brasil de "300 mil unidades" do salbutamol e a "criação de uma empresa mista" com capacidade para produzir "até 20 milhões de unidades" deste produto, explicou Sánches à imprensa.
"O salbutamol não é produzido no Brasil, que não tem esta tecnologia, mas Cuba tem", destacou Sanches, salientando que o acordo também prevê a compra de outros medicamentos cubanos, incluindo "biotecnológicos", e a venda de remédios brasileiros à Ilha.
O ministro Miguel Jorge disse à imprensa que analisou hoje com as autoridades cubanas outros três projetos, para modernizar uma fábrica cubana de vidro, criar uma fábrica de leite em pó ou longa vida, e para a fabricação de latas de alumínio.
"Temos relações culturais e econômicas e estamos estabelecendo sociedades importantes" com Cuba, comentou Miguel Jorge, ao ratificar o compromisso do Brasil em financiar a modernização do porto cubano de Mariel, o "mais importante" dos projetos bilaterais.
Fonte: R7
O acordo foi assinado na quarta-feira (4) pelo diretor da Empresa Farmacêutica EMS, Leonardo Sanches, e pelo presidente da estatal cubana Quimefa, Jorge Carballo, na presença do ministro brasileiro da Indústria e Comércio, Miguel Jorge, e do ministro cubano do Comércio Exterior e Investimentos, Rodrigo Malmierca.
O documento estabelece a venda inicial ao Brasil de "300 mil unidades" do salbutamol e a "criação de uma empresa mista" com capacidade para produzir "até 20 milhões de unidades" deste produto, explicou Sánches à imprensa.
"O salbutamol não é produzido no Brasil, que não tem esta tecnologia, mas Cuba tem", destacou Sanches, salientando que o acordo também prevê a compra de outros medicamentos cubanos, incluindo "biotecnológicos", e a venda de remédios brasileiros à Ilha.
O ministro Miguel Jorge disse à imprensa que analisou hoje com as autoridades cubanas outros três projetos, para modernizar uma fábrica cubana de vidro, criar uma fábrica de leite em pó ou longa vida, e para a fabricação de latas de alumínio.
"Temos relações culturais e econômicas e estamos estabelecendo sociedades importantes" com Cuba, comentou Miguel Jorge, ao ratificar o compromisso do Brasil em financiar a modernização do porto cubano de Mariel, o "mais importante" dos projetos bilaterais.
Fonte: R7
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Remédios ganham sistema contra falsificação
Medicamentos vendidos no Brasil vão ganhar um sistema de segurança contra falsificações. A tecnologia já é usada em outros produtos vai permitir rastrear por onde os remédios passaram até chegar ao consumidor.
Só a aparência não basta. Antes de comprar repolho, banana, pimentão, agora, o povo da cidade quer saber mais da roça.
Num supermercado de São Paulo, frutas e verduras têm um número. Com essa espécie de RG, o consumidor pode checar na internet onde eles foram produzidos.
“A gente tem condições de entender em que ponto da cadeia pode ter havido determinada ocorrência e atuar sobre esse ponto fazendo com que o consumidor possa consumir um produto sem dano à sua saúde” diz a diretora de alimentos Mariângela Ribeiro.
Numa indústria química, a preocupação é evitar falsificações e contrabando. Um lacre é a aposta para reverter perdas de 20 milhões de dólares por ano. A nova etiqueta antifraude tem selo holográfico e código de barras bidimensional. Com um leitor ótico, é possível saber quando e onde foi fabricado.
“Esse cliente teria então a segurança de saber que aquele produto foi produzido pelo fabricante original, para que ele não seja alvo de comprar um produto falsificado, um produto roubado,” afirma o diretor de industria química, Eduardo Leduc.
A indústria farmacêutica também confia nesse sistema para acabar com o comércio ilegal.
No primeiro semestre deste ano, foram apreendidas 316 toneladas de medicamentos falsos, sete vezes o que se recolheu no mesmo período de 2008.
Várias tentativas de combater o comércio ilegal de remédios fracassaram. Entre elas, a "raspadinha". Desde 1998, todo medicamento tem uma área que, raspada, revela a marca do fabricante. E até isso foi copiado pelos falsificadores. Agora, uma lei determina que a partir de janeiro de 2010, todas as embalagens saiam da fábrica com um código único. Ele vai revelar a localização do remédio e o caminho percorrido por ele.
Na primeira fase, fábricas, distribuidores e farmácias terão de instalar o sistema de rastreamento. Cada vez que o remédio trocar de mãos, a mudança fica registrada num banco de dados administrado pelo governo. Se o consumidor desconfiar que comprou um remédio falsificado, poderá tirar a dúvida rapidamente.
A mudança vai exigir investimento das empresas. E o governo já avisou que não vai permitir repasses ao consumidor.
Em 2012, o sistema de rastreamento vai identificar também o médico que receitou e o paciente que comprou o remédio.
“É uma informação muito valiosa que precisa ser respeitado o sigilo e a privacidade do comprador de medicamentos, do paciente e do médico,” afirma André Montoro Filho, do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial.
Fonte: Jornal Nacional – TV Globo
Notícia publicada em: 02/11/2009
Assista à reportagem do Jornal Nacional no link:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1364001-10406,00-REMEDIOS+GANHAM+SISTEMA+CONTRA+FALSIFICACAO.html
Só a aparência não basta. Antes de comprar repolho, banana, pimentão, agora, o povo da cidade quer saber mais da roça.
Num supermercado de São Paulo, frutas e verduras têm um número. Com essa espécie de RG, o consumidor pode checar na internet onde eles foram produzidos.
“A gente tem condições de entender em que ponto da cadeia pode ter havido determinada ocorrência e atuar sobre esse ponto fazendo com que o consumidor possa consumir um produto sem dano à sua saúde” diz a diretora de alimentos Mariângela Ribeiro.
Numa indústria química, a preocupação é evitar falsificações e contrabando. Um lacre é a aposta para reverter perdas de 20 milhões de dólares por ano. A nova etiqueta antifraude tem selo holográfico e código de barras bidimensional. Com um leitor ótico, é possível saber quando e onde foi fabricado.
“Esse cliente teria então a segurança de saber que aquele produto foi produzido pelo fabricante original, para que ele não seja alvo de comprar um produto falsificado, um produto roubado,” afirma o diretor de industria química, Eduardo Leduc.
A indústria farmacêutica também confia nesse sistema para acabar com o comércio ilegal.
No primeiro semestre deste ano, foram apreendidas 316 toneladas de medicamentos falsos, sete vezes o que se recolheu no mesmo período de 2008.
Várias tentativas de combater o comércio ilegal de remédios fracassaram. Entre elas, a "raspadinha". Desde 1998, todo medicamento tem uma área que, raspada, revela a marca do fabricante. E até isso foi copiado pelos falsificadores. Agora, uma lei determina que a partir de janeiro de 2010, todas as embalagens saiam da fábrica com um código único. Ele vai revelar a localização do remédio e o caminho percorrido por ele.
Na primeira fase, fábricas, distribuidores e farmácias terão de instalar o sistema de rastreamento. Cada vez que o remédio trocar de mãos, a mudança fica registrada num banco de dados administrado pelo governo. Se o consumidor desconfiar que comprou um remédio falsificado, poderá tirar a dúvida rapidamente.
A mudança vai exigir investimento das empresas. E o governo já avisou que não vai permitir repasses ao consumidor.
Em 2012, o sistema de rastreamento vai identificar também o médico que receitou e o paciente que comprou o remédio.
“É uma informação muito valiosa que precisa ser respeitado o sigilo e a privacidade do comprador de medicamentos, do paciente e do médico,” afirma André Montoro Filho, do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial.
Fonte: Jornal Nacional – TV Globo
Notícia publicada em: 02/11/2009
Assista à reportagem do Jornal Nacional no link:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1364001-10406,00-REMEDIOS+GANHAM+SISTEMA+CONTRA+FALSIFICACAO.html
Viagra provoca perda da visão
O Viagra (substância activa sildenafil), medicamento usado pelos homens no tratamento da impotência sexual, provoca a perda da visão, parcial ou permanente conforme os casos. Em Portugal, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) recebeu um total de 23 notificações de reacções adversas desde 1999, mas desconhece-se se está incluída a cegueira nessa lista. Foram reportados outros cinco casos de reacções adversas ao Cialis (tadalafil) e seis reacções ao Levitra (vardenafil), ambos também usados para a disfunção eréctil.
O CM apurou que as queixas mais frequentes dos portugueses que usam o Viagra para as relações sexuais referem alterações da visão cromática, passando a ver através de uma transparência azulada, a cor do comprimido. O médico urologista Manuel Mendes Silva afirma ao CM ter pacientes que se queixam da visão azulada depois de engolir o comprimido, um tipo de alteração visual que desaparece após algumas horas. “Haverá pacientes que não valorizam os sintomas e não se queixam.”
A autoridade americana que regula os medicamentos (FDA) tem o registo de 43 casos de perdas de visão de vários graus, incluindo cegueira. Foram reportados 38 casos do Viagra, quatro do Cialis e um do Levitra. Fonte da Pfizer, que produz o Viagra, afirma ao CM que “todas as reacções adversas são comunicadas ao Infarmed e ao laboratório-mãe”.
Fonte: Correio da Manhã
O CM apurou que as queixas mais frequentes dos portugueses que usam o Viagra para as relações sexuais referem alterações da visão cromática, passando a ver através de uma transparência azulada, a cor do comprimido. O médico urologista Manuel Mendes Silva afirma ao CM ter pacientes que se queixam da visão azulada depois de engolir o comprimido, um tipo de alteração visual que desaparece após algumas horas. “Haverá pacientes que não valorizam os sintomas e não se queixam.”
A autoridade americana que regula os medicamentos (FDA) tem o registo de 43 casos de perdas de visão de vários graus, incluindo cegueira. Foram reportados 38 casos do Viagra, quatro do Cialis e um do Levitra. Fonte da Pfizer, que produz o Viagra, afirma ao CM que “todas as reacções adversas são comunicadas ao Infarmed e ao laboratório-mãe”.
Fonte: Correio da Manhã
DISTÚRBIOS DO SONO PODEM CAUSAR ACIDENTES DE TRÂNSITO
Estudos mostram que a chance para acidentes automobilísticos é duas vezes maior com motoristas que sofrem de apneia obstrutiva do sono. O distúrbio acomete de 2% a 4% da população saudável. Nos portadores de doenças cardíacas, a prevalência pode chegar a até 30%.
A apneia provoca sonolência durante o dia, alteração de memória e comprometimento do sistema cardiovascular, com o possível desenvolvimento de hipertensão arterial. “Como a pessoa dorme muito mal, acordando diversas vezes ao longo da noite para poder respirar, sente muito cansaço no dia seguinte e o grande risco é acabar cochilando no volante”, alerta a Dra. Marília Cabral, pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e médica do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco.
Para tratar, o paciente precisa perder peso e resolver a obstrução nasal ou, nos quadros moderados e graves, usar, durante o sono, uma máscara nasal conectada a um compressor de ar, que gera pressão para abrir a via aérea.
“Apesar dos riscos em seguir com o distúrbio e da certeza dos benefícios do tratamento, a não adesão oscila entre 30% e 80% das pessoas que diagnosticam o problema. Muitos acham incômodo ter de usar o equipamento para dormir. Além disso, o custo de cerca de R$ 1.000,00 torna o dispositivo inviável para a maioria, já que não é coberto pelo SUS”, afirma a Dra. Marília.
Mas segundo a especialista, o aparelho já é fornecido por algumas secretarias de saúde estaduais. Ainda assim, ainda não há uma quantidade suficiente.
Legislação para os motoristas
Desde fevereiro de 2008, o motorista que renovar, adicionar ou mudar sua carteira de habilitação para as categorias C (caminhões pequenos), D (vans e peruas) e E (ônibus e caminhões de grande porte) tem de passar por uma avaliação que identifica os motoristas com maior risco para a apneia.
“A relação de acidentes automobilísticos ocorre não apenas com a apneia obstrutiva do sono, mas também com outros distúrbios do sono, como insônia e narcolepsia, os quais podem provocar fadiga ou sonolência incapacitante e, assim, provocar acidentes”, afirma a Dra. Marília. Além disso, a regra exclui as outras categorias de condutores, também suscetíveis à doença.
A avaliação médica envolve pesquisa dos sintomas específicos, como ronco constante, engasgos e sonolência diurna, e busca por evidências físicas como obesidade, hipertensão, pescoço largo, entre outros. Se for identificado um risco alto para a doença, é feito um encaminhamento para a avaliação médica específica e a polissonografia, exame que registra as atividades cerebrais e respiratórias durante o sono.
A apneia provoca sonolência durante o dia, alteração de memória e comprometimento do sistema cardiovascular, com o possível desenvolvimento de hipertensão arterial. “Como a pessoa dorme muito mal, acordando diversas vezes ao longo da noite para poder respirar, sente muito cansaço no dia seguinte e o grande risco é acabar cochilando no volante”, alerta a Dra. Marília Cabral, pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e médica do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco.
Para tratar, o paciente precisa perder peso e resolver a obstrução nasal ou, nos quadros moderados e graves, usar, durante o sono, uma máscara nasal conectada a um compressor de ar, que gera pressão para abrir a via aérea.
“Apesar dos riscos em seguir com o distúrbio e da certeza dos benefícios do tratamento, a não adesão oscila entre 30% e 80% das pessoas que diagnosticam o problema. Muitos acham incômodo ter de usar o equipamento para dormir. Além disso, o custo de cerca de R$ 1.000,00 torna o dispositivo inviável para a maioria, já que não é coberto pelo SUS”, afirma a Dra. Marília.
Mas segundo a especialista, o aparelho já é fornecido por algumas secretarias de saúde estaduais. Ainda assim, ainda não há uma quantidade suficiente.
Legislação para os motoristas
Desde fevereiro de 2008, o motorista que renovar, adicionar ou mudar sua carteira de habilitação para as categorias C (caminhões pequenos), D (vans e peruas) e E (ônibus e caminhões de grande porte) tem de passar por uma avaliação que identifica os motoristas com maior risco para a apneia.
“A relação de acidentes automobilísticos ocorre não apenas com a apneia obstrutiva do sono, mas também com outros distúrbios do sono, como insônia e narcolepsia, os quais podem provocar fadiga ou sonolência incapacitante e, assim, provocar acidentes”, afirma a Dra. Marília. Além disso, a regra exclui as outras categorias de condutores, também suscetíveis à doença.
A avaliação médica envolve pesquisa dos sintomas específicos, como ronco constante, engasgos e sonolência diurna, e busca por evidências físicas como obesidade, hipertensão, pescoço largo, entre outros. Se for identificado um risco alto para a doença, é feito um encaminhamento para a avaliação médica específica e a polissonografia, exame que registra as atividades cerebrais e respiratórias durante o sono.
JUSTIÇA LIBERA NÃO MEDICAMENTOS NAS FARMÁCIAS DE TODO PAÍS
Decisão considera inconstitucional RDC 44/09 da Anvisa
A Abrafarma - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias anuncia uma vitória do consumidor brasileiro. A Quinta Vara da Justiça Federal, por intermédio do juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, acaba de liberar a venda de não medicamentos nas redes de farmácias e drogarias - suspendendo os efeitos da RDC 44/09 e das Instruções Normativas nº 9 e 10 da Anvisa.
A decisão corrobora a ação impetrada pela Abrafarma, representada pelo escritório Vicente Nogueira Advogados. A Justiça entendeu que a resolução da agência, válida a partir de janeiro de 2010, extrapolava os limites de sua competência e contrariava a própria Constituição e a Lei Federal nº 5.991/73.
A Abrafarma - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias anuncia uma vitória do consumidor brasileiro. A Quinta Vara da Justiça Federal, por intermédio do juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, acaba de liberar a venda de não medicamentos nas redes de farmácias e drogarias - suspendendo os efeitos da RDC 44/09 e das Instruções Normativas nº 9 e 10 da Anvisa.
A decisão corrobora a ação impetrada pela Abrafarma, representada pelo escritório Vicente Nogueira Advogados. A Justiça entendeu que a resolução da agência, válida a partir de janeiro de 2010, extrapolava os limites de sua competência e contrariava a própria Constituição e a Lei Federal nº 5.991/73.
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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