Cada vez mais estamos tendo a oportunidade de podermos tornar nosso comércio único e a Rdc 44/2010 deu mais uma passo para esse momento, pois ao tornar os antibióticos controláveis nos tornamos cada vez mais intermediários da saúde e o setor - mais "profissional".
Não apenas a RDC, mais a rastreabilidade, o selo nos medicamentos, a nota fiscal eletrônica, o PAF, o SNGPC, o cruzamento dos dados na receita, e todas as ações que visam controlar o setor.
Cada vez mais nosso setor está se formalizando e junto com essas ações as práticas irregulares na venda vão se tornando mais fiscalizadas e por conseqüência mais difíceis de realizar.
Relembro as práticas de venda de medicamentos roubados, venda de amostras grátis, contrabandos e psicotrópicos sem receita médica.
Andando pelo Brasil, percebo a quantidade de farmácias sendo lacradas por práticas irregulares.
Para alguns, essas notícias são vistas como prejudiciais ao ramo, mas uma breve análise notamos que quanto mais regular for nosso mercado, mais oportunidades justas encontraremos. Concorrer com empresários éticos e que se diferenciam por sua competência nos faz ser e buscar a melhoria. O difícil é concorrer com "pseudo empresários" que justificam seus méritos em ações inescusas.
Que venham as regras, as fiscalizações , pois não quero ser um cumpridor de regras sozinho.
*Lima é Consultor da Desenvolva Consultoria em projetos por todo o Brasil em toda Cadeia farmacêutica (Distribuição, Indústria e Varejo)., Empresário do Setor Farmacêutico há mais de 30 anos, Contabilista e proprietário de Farmácias em SP, foi presidente da Rede Farmáxima (65 lojas) e foi diretor da FEBRAFAR. Pós Graduando em Gestão Comercial pela FGV, Especialista em Varejo Farmacêutico.