Propaganda e publicidade de medicamentos debatido durante o II Fórum Nacional de Propaganda e Publicidade de Medicamentos no Brasil: Critérios Éticos para a Promoção de Medicamentos
Qual o poder de uma propaganda de medicamentos? Será que ela pode influenciar a prescrição médica, ou mesmo a automedicação? Estas e outras questões voltam a ser foco de debate nacional em Brasília, entre representantes do governo, do setor farmacêutico e de marketing durante o II Fórum Nacional de Propaganda e Publicidade de Medicamentos no Brasil. A propaganda de medicamentos sempre foi um tema polêmico no Brasil e está entre as principais estratégias de marketing utilizadas pelas indústrias farmacêuticas. A questão que envolve esta prática é que, de acordo com vários estudos realizados, a propaganda pode sim influenciar, tanto a prescrição médica, quanto o autoconsumo. Neste sentido, o assunto tem sido uma constante preocupação dos órgãos governamentais, bem como dos profissionais de saúde, das empresas farmacêuticas e de marketing. "As estatísticas mostram que a cada 42 minutos há uma pessoa intoxicada pelo consumo de medicamento no Brasil. O estímulo ao consumo e a falta de informação adequada colocam em risco a saúde da população" declarou, recentemente, o ministro da Saúde José Gomes Temporão. A preocupação das autoridades sanitárias com o fenômeno do consumo medicamentos sem critério se deve a seu impacto nos indicadores de Saúde Pública. A ingestão excessiva ou indevida e as reações adversas aos medicamentos lideram o ranking nacional de intoxicação há sete anos.
Fonte: Portal Fator Brasil