terça-feira, 5 de outubro de 2010

A pílula contra a pobreza

Ao longo da próxima década, algumas novas e impressionantes tecnologias de combate à pobreza serão difundidas pelo mundo. São chamadas de contraceptivos.
Trata-se de uma revolução da alta tecnologia que afetará um número
maior de pessoas e de modo mais íntimo do que todos os outros avanços
tecnológicos. Os produtos da nova geração de artigos para o planejamento familiar serão mais baratos, mais eficazes e mais fáceis de usar – podem
ser para os diafragmas e preservativos de hoje o mesmo que um
smartphone representa para os imensos celulares de 20 anos atrás.
Os métodos contraceptivos existem desde o Egito antigo, quando os
casais recorriam a preservativos feitos de linho. Ainda assim, passados
três milênios, apesar de sermos capazes de interceptar um míssil no espaço
sideral, muitas vezes somos batidos pela astúcia de um espermatozoide desgarrado. Em grande medida, isso se deve ao fato de as pesquisas na área da contracepção receberem um financiamento pífio; quem dera o planejamento familiar fosse tratado com a mesma seriedade dedicada ao combate à calvície! Essas pesquisas não recebem os recursos que merecem –temos câmeras digitais avançadíssimas e métodos de planejamento
familiar de décadas atrás.
A situação é especialmente difícil nos países pobres, nos quais cerca de 215 milhões de mulheres não desejam engravidar e não conseguem obter contraceptivos
modernos, de acordo com números da ONU. Um dos resultados disto é a
contínua pobreza e instabilidade observada nestes países: é impossível combater
a pobreza com eficácia quando a taxa de natalidade é estratosférica. Mas novas e impressionantes tecnologias anticoncepcionais estão passando
por testes e devem ajudar a resolver o problema.

Os novos produtos devem chegar ao mercado nos próximos anos. Um deles é um anel vaginal que libera hormônios. Já existe uma anel deste tipo no mercado, mas sua duração é de apenas um mês. A nova versão dura um ano e está sendo desenvolvida pelo Population Council, uma organização internacional
sem fins lucrativos que realiza pesquisas na área da saúde reprodutiva.
A terceira fase de testes do anel foi concluída, envolvendo mais de 2.200
mulheres nos EUA e em outros países, e Ruth Merkatz, diretora de desenvolvimento do Population Council, afirma que a eficácia do novo produto é alta.

Outro aspecto que deve tornar os anéis acessíveis é o preço. John Townsend, diretor do programa de saúde reprodutiva do Population Council, estimou que o preço do anel nos países em desenvolvimento seria de US$ 5 a US$ 10 por um ano de efeito contraceptivo. Os pesquisadores estão começando a testar o anel com outros medicamentos. O acréscimo de um microbicida aos anéis pode ajudar a prevenir a disseminação do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, os pesquisadores estão testando se um composto de ação lenta usado no anel pode reduzir o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer.

Outro novo contraceptivo que pode ter um impacto vasto é o implante sob a pele de um pequeno par de hastes que libera hormônios. Esse implante já é comercializado na China e na Indonésia sem que tenham surgido até o momento efeitos colaterais.
A única desvantagem é a necessidade de um enfermeiro treinado para inserir
e retirar o implante. Há muito tempo o planejamento familiar tem sido um elo perdido na tentativa de superar a pobreza. Meio século após o desenvolvimento da pílula,
é hora de tratar o tema como prioridade e umdireito humano básico para mulheres e homens de todo o mundo./ TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 04/10/2010
Autor: NICHOLAS KRISTOF

sábado, 2 de outubro de 2010

LIVESTRONG® patrocina Dia Global de Ação contra o Câncer

Partidários apresentam mais de 1.000 eventos em todo o mundo para disseminar a informação sobre o câncer

Austin, TX – No dia 2 de outubro (sábado), mais de 1.000 eventos em todo o mundo serão realizados para marcar o Dia LIVESTRONG, o dia anual mundial de ação para comemorar a sobrevivência e trabalho em prol de um mundo sem câncer. O dia 2 de outubro também é o aniversário de 14 anos do diagnóstico e câncer do sobrevivente de câncer e ciclista camprão Lance Armstrong, fundador e chairman do LIVESTRONG e do início da sua vida como lutador contra o câncer.

"A luta contra o câncer não acontece em um laboratório", disse Armstrong. "Ela acontece nas nossas casas e comunidades com a luta das famílias para vencer esta doença. Este ano, o câncer deve ser a principal causa de mortes, ceifando mais de oito milhões de vidas. No Dia LIVESTRONG, as comunidades de todo o mundo se unirão para dar suporte para quem vive com câncer pedindo ação renovada dos nossos líderes para o combate a esta crise de saúde mundial".

Mais de 1.000 eventos -- passeios de bicicleta, iniciativas "Wear Yellow" (usem amarelho), vendas de doces e outras -- serão realizados nos 50 estados dos EUA e em 57 países no Dia LIVESTRONG com as pessoas e as comunidades se unindo em solidariedade para disseminar o conhecimento da luta contra o câncer. Os eventos são:

Uma vigília com uma haste brilhante nas escadas do Capitólio de Colorado em Denver para comemorar a sobrevivência e lembrar a perda de entes queridos.

Um passeio de bicicleta em grupo e um evento de informação sobre o câncer em Boston onde os participantes irão pedalar para lutar contra o câncer.

Um evento de ciclismo de 24 horas em Atlanta onde os ciclistas angariarão fundos para programas e pesquisa sobre o câncer. Uma festa para assistir o jogo de futebol americano do Texas/Oklahoma na sede da LIVESTRONG em Austin onde a equipe da LIVESTRONG irá informar a comunidade sobre os seus recursos.

Um evento de aprendizado e disseminação de informação em uma escola de ensino fundamental em Los Angeles onde as crianças desenharão com giz no chão do playground e compartilhar suas ideias sobre o que elas acham ser ter uma vida forte.

LIVESTRONG também fez uma parceria com a Nike para disseminar o conhecimento do câncer em um jogo de futebol americano Red River Rivalry em Dallas da University of Texas at Austin e The University of Oklahoma. Os fãs farão uma apresentação com quadros sobre o câncer patrocinada pela Nike durante o jogo. A apresentação será uma experiência memorável para os fãs e irá ajudá-los na luta contra o câncer.

LIVESTRONG e RadioShack irão disseminar ainda mais o conhecimento sobre o câncer no Dia LIVESTRONG ao solicitar a ajuda de simpatizantes no Facebook e Twitter. No dia 2 de outubro, para cada pessoa que adicionar o número "28" nas fotos dos seus perfis no Facebook e Twitter em apoio aos 28 milhões de sobreviventes de câncer em todo o mundo, o RadioShack fará uma doaç ao de $1 dólar para LIVESTRONG com um máximo de $100.000,00.

RadioShack também fará uma apresentação digital do "Team 28 Mosaic" (Mosaico do número 28 da equipe) na Times Square de Nova York sobre o Dia LIVESTRONG apenas um dia. O mosaico está baseado na fotografia icônica de Lance tirada na etapa final da Tour de France de 2010. O Team 28 Mosaic é composto de fotos de todos os simpatizantes do Facebook e do Twitter que incluíram nas fotos do seu perfil o símbolo Team 28 (veja #team28 ou http://twb.ly/team-28 no Twitter). O vídeo do outdoor da Ilha Militar da Times Square será transmitido online ao vivo durante o dia no http://team28.RadioShack.com, para que os simpatizantes possam ver as imagens gigantescas dos perfis no mosaico digital à medida que são adicionadas.

Os simpatizantes também devem usar amarelho, o símbolo reconhecido mundialmente da luta contra o câncer, juntamente com Lance no Dia LIVESTRONG em uma demonstração mundial de força e coragem em apoio aos sobreviventes do câncer em todo o mundo. Mais de 7.000 pessoas já se comprometeram a usar amarelo no Dia LIVESTRONG.

O impacto do câncer em todo o mundo continua a aumentar diariamente. A American Cancer Society e LIVESTRONG recentemente se uniram para publicar o primeiro estudo sobre o custo econômico de todas as causas da morte no mundo, incluindo o câncer e outras doenças comunicáveis e não comunicáveis. Os dados deste estudo mostram que o câncer tem o impacto mais devastador do que qualquer causa de morte no mundo, custando quase três milhões de dólares ao ano para a economia global.

O Dia LIVESTRONG é uma oportunidade para as pessoas de todas as áreas trabalharem em prol de um objetivo comum de garantir que os sobrevivente do câncer de todo o mundo tenham acesso à informação, recursos e suporte necessários para que elas possam viver a vida com forá e dignidade.

"Hoje, temos a grande oportunidade de mudar a forma como as pessoas pensam sobre o câncer", disse Doug Ulman, Presidente e CEO da LIVESTRONG. "Cada indivíduo que se úne à luta contra o câncer nos leva cada vez mais próximos ao nosso objetivo de um mundo sem esta doença". | www.LIVESTRONG.org.

LIVESTRONG - Fundada em 1997 pelo sobrevivente de câncer e campeão de ciclismo Lance Armstrong e baseada em Austin, Texas, a LIVESTRONG luta pelas 28 milhões de pessoas que vivem com câncer no mundo todo hoje. A LIVESTRONG conecta indivíduos para atender suas necessidades, aproveitar os financiamentos e recursos para impulsionar a inovação e envolver as comunidades e líderes na mudança social. Conhecida por sua pulseira amarela icônica, a LIVESTRONG tem por missão inspirar e capacitar qualquer pessoa afetada pelo câncer. | Marketware

Fonte:www.revistafator.com.br

Amamentação nos primeiros 6 meses do bebê afasta o risco de infecções

A professora de educação física Vanessa dos Santos Lioneza quase pensou em desistir. No começo, foi complicado. “Tive rachaduras nos seios. Chorava de dor. Precisei muitas vezes tirar o leite com uma bombinha e colocar na chuquinha. Mas não queria desistir, e sofria muito”, conta a carioca de 25 anos, mãe de Sophia, hoje com 1 ano e 1 mês. Durante os seis primeiros meses de vida da filha, Vanessa persistiu e alimentou-a apenas com leite materno. Sophia bem que poderia compor o resultado de uma pesquisa elaborada do outro lado do mundo, na Grécia. Emmanouil Galanakis, professor de doenças infecciosas pediátricas da Universidade de Creta, descobriu que apenas a amamentação exclusiva afasta o risco de o bebê contrair infecções. “Graças a Deus, minha filha nunca teve nada, nem resfriado. Só depois que começou a comer outros coisinhas é que teve resfriadinhos simples”, relata.
Em entrevista por e-mail ao Correio, Galanakis conta que o aleitamento exclusivo por seis meses protege o bebê durante o primeiro ano de vida, principalmente contra infecções do trato respiratório, otite aguda, estomatite e afta. “Nós escolhemos estudar os efeitos da amamentação por seis meses, porque essa é a recomendação da Organização Mundial de Saúde”, observa o autor da pesquisa publicada pela revista científica Archives of Diseases in Childhood.
Galanakis e seus colegas estudaram 1.049 mães e seus bebês, nascidos entre outubro e dezembro de 2004 e entre abril e julho de 2005. Dessa amostra, 926 pares foram acompanhados por 12 meses. “Todas as mães foram submetidas a uma entrevista inicial ainda na maternidade e depois contatadas por telefone pelo mesmo investigador, 30, 90, 180, 270 dias e um ano após o parto”, explica o especialista. As mulheres respondiam sobre amamentação, visitas ao pediatra, idas ao hospital e informavam episódios de doenças em seus filhos. “Nossos resultados claramente sugerem que é a amamentação exclusiva que ajuda, não o complemento do aleitamento materno com outro tipo de leite”, explica.

Hipóteses
A enfermeira carioca Clarissa Moraes de Sousa Bottari, 31 anos, também é uma evidência de que Galanakis pode estar certo. Pietro, hoje com 1 ano, teve um resfriado de curta duração aos 5 meses. “Ele era um bebê de baixo peso, tinha 2,9kg com 1 mês. Nunca dei leite artificial, só meu leite, no peito, e Pietro não adoeceu”, comemora. Ela não tem dúvidas de que a saúde do filho deve-se à amamentação exclusiva. “O leite materno é rico em anticorpos, que não existem em nenhuma fórmula comercializada”, acrescenta.
O especialista da Universidade de Creta ainda não sabe ao certo como funciona o mecanismo protetivo do leite materno, mas acredita em respostas simples, que coincidem com a sugestão de Clarissa. “Substâncias como anticorpos presentes no leite materno desempenham um grande papel, mas muitos fatores parecem interferir”, afirma. Ele cita, como exemplo, o fato de o aleitamento via mamadeira ser suscetível a um aumento na exposição a patógenos ou a alterações na flora microbiana do intestino da criança. “Além disso, bebês alimentados com mamadeiras são seguros em uma posição diferente, com o ventre voltado para cima. Isso facilita a passagem de patógenos para o ouvido médio e o desenvolvimento de otite”, comenta Galanakis. “É óbvio que não podemos subestimar os efeitos psicológicos da amamentação para o bebê. A amamentação não é apenas o leite materno, é muito mais”, acrescenta.

Pesquisa

O que os cientistas perceberam em relação aos benefícios do aleitamento materno sem misturas com alimentação complementar:

Amostragem
Os cientistas acompanharam 926 bebês nascidos na Ilha de Creta, na Grécia, entre outubro de 2004 e julho de 2005

Metodologia
Eles aplicaram questionários às mães no dia do parto. A técnica foi repetida no primeiro, no terceiro, no sexto, no nono e no 12º mês após o nascimento. Os cientistas rastrearam sinais de infecções nos bebês no primeiro ano de vida

Cuidados
Todos os bebês tiveram acesso a cuidados médicos de alto nível e receberam todas as vacinas de rotina

Mães
Os pesquisadores descobriram que quase dois terços das mães amamentaram um mês e apenas 17% praticavam o aleitamento por seis meses. Apenas uma em 10 era adepta da amamentação
exclusiva por esse período

Conclusões
Os resultados mostraram que quanto mais tempo os bebês eram alimentados exclusivamente ao peito, menor a taxa de infecções e menos frequentes as visitas ao pediatra. Os 91 bebês que receberam apenas leite materno por seis meses tiveram redução significativa nas infecções de ouvido e respiratórias agudas, e episódios mais raros de afta, em comparação com as crianças que tiveram complemento alimentar ou que não foram amamentadas

Fonte: www.correiobraziliense.com.br

Americanos pedem fiscalização sobre efeitos colaterais

Retirada de remédios do mercado por causa de associação com complicações cardíacas faz crescer preocupação

Cerca de metade dos 21 medicamentos retirados do mercado americano por motivos de segurança desde 1995 estava associada a complicações cardíacas, constatação que levou o Congresso e a classe médica a pedir uma fiscalização mais rigorosa do governo dos Estados Unidos sobre os efeitos colaterais.
Os produtos ficaram no mercado de 11 meses a 30 anos, segundo análise dos dados realizada pela agência americana de vigilância sanitária, a FDA, obtidos pela Bloomberg.
No caso do medicamento contra diabete Avandia, fabricado pela GlaxoSmithKline e comercializado durante 11 anos, a FDA restringiu o seu uso na semana passada, por constatar que estão vinculados a problemas cardíacos, descobertos depois que a droga estava sendo amplamente utilizada (mais informações nesta página). A FDA agora decidiu avaliar os riscos para o coração do remédio Meridia, para emagrecer, do laboratório Abbott, vendido desde 1997.
Novo centro. O senador Charles Grassley, republicano de Iowa, disse que os dados respaldam as recomendações para a criação de um centro da FDA que empreenderá estudos independentes sobre a segurança dos medicamentos, afirmando que as advertências da agências às vezes são ignoradas.
De acordo com os médicos, os riscos para o coração podem ser detectados em estudos controlados, antes ou depois de uma droga ser liberada. O sistema do FDA depende, em grande parte, de relatos voluntários de médicos e pacientes.
"A questão agora é saber se há muitos medicamentos que deveriam estar nessa lista e não estão", disse Grassley, depois de receber as informações sobre o recall. Grassley e a deputada Rosa DeLauro, democrata de Connecticut, trabalham no projeto de lei que criaria o novo centro da FDA.
Janet Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, disse que a agência determinou novos testes de segurança para avaliar possíveis riscos para o coração no caso de medicamentos de uso prolongado contra doenças crônicas, como o Avandia.
Woodcock apontou para estudos exigidos para a maioria das drogas a fim de determinar seu efeito sobre o sistema elétrico do coração. As normas foram emitidas em 2005, depois que os medicamentos foram retirados, na década de 90, por causarem modificações perigosas do ritmo cardíaco. "É um absurdo testar todos os medicamentos para verificar seus riscos para o coração em amplos estudos controlados", disse Woodcock. "Alguns remédios são tomados apenas por um breve período", afirmou.

O projeto de lei Grassley-DeLauro pretende concentrar os pesquisadores de segurança dos medicamentos no Departamento de Fiscalização e Epidemiologia, para diminuir os atritos com o Departamento de Novos Medicamentos, que decide quais produtos serão aprovados. / BLOOMBERG NEWS, TRADUÇÃO ANNA CAPOVILLA


Fonte: Estadão.com

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

EMS quer manter a liderança

Depois da megaoperação para garantir uma fatia do disputado mercado do sildenafil em menis de um dia após o fim da patente do Viagra, a EMS consegue liminar para comercializar o genérico do LIPITOR, também da Pfizer
Por Marcelo de Valécio

Com o mote "quem sai na frente sempre acaba liderando" martelando na cabeça, o administrador de empresas Waldir Eschberger Júnior, de 52 anos, vice-presidente de mercado da EMS, partiu para uma operação logística poucas vezes vista no setor farmacêutico brasileiro. Em 24 horas da extinção da patente do Viagra - medicamento para disfunção erétil e um dos maiores sucessos da Pfizer -, o genérico e o similar produzidos pela EMS estavam à disposição do consumidor em farmácias de todo o País. "Nunca foi estruturada uma operação tão grande na empresa", diz Eschberger. "No início da tarde de 21 de junho, dezenas de caminhões deixaram a fábrica de Hortolândia, interior de São Paulo, carregados com 300 mil comprimidos. Parte desse lote foi despachada de avião para cidades do Norte e do Nordeste. Nosso objetivo era levar o genérico do Viagra às prateleiras apenas um dia após a queda da patente. E conseguimos", conta o executivo nascido em Porto Alegre. O próximo passo é lançar antes dos demais concorrentes o genérico do Lipitor, também da Pfizer. Em meados de agosto, a EMS conseguiu uma liminar favorável para começar a comercializar o Lipitor, e a Pfizer recorreu. Eschberger, que é casado, pai de três filhos e tem a prática de corrida como principal hobby, conta nesta entrevista exclusiva ao Guia da Farmácia como se deu essa operação e por que a empresa decidiu lançar de uma só vez um genérico e um similar do Viagra. Guia da Farmácia A EMS promoveu uma grande mobilização logística para o lançamento do genérico do Viagra. Como se deu essa operação? Por que a urgência? Waldir Eschberger Júnior A corrida para lançar as versões genérica e similar do Viagra se deve à dimensão e importância desse mercado. E quem sai na frente sempre acaba liderando o segmento específico. Para levar o genérico do Viagra às prateleiras apenas um dia após a queda da patente, a empresa montou uma operação de distribuição que incluiu até enviar o medicamento por avião. No início da tarde de 21 de junho, dezenas de caminhões deixaram a fábrica de Hortolândia carregados com 300 mil comprimidos, provenientes do lote piloto, utilizados para os testes e registros na Anvisa. Parte desse lote foi despachada via aérea para cidades do Norte e do Nordeste. Guia Além do genérico, a EMS também colocou no mercado um similar do Viagra, o Suvvia, imediatamente depois do fim da patente do produto da Pfizer. Como se deu o processo de produção desses medicamentos? Eschberger Ao todo, foram três anos de pesquisa e investimentos da ordem de R$ 20 milhões. O desenvolvimento do genérico e similar do Viagra mobilizou toda a equipe da EMS envolvida com P&D, composta por mais de 200 pesquisadores, entre farmacêuticos, químicos, biólogos, mestres, doutores e consultores nacionais e internacionais. Este é considerado o maior time de pesquisa e desenvolvimento do Brasil. A EMS vem se preparando ao longo dos últimos anos para enfrentar uma nova realidade: um mercado com diversas possibilidades de crescimento, tendo em vista as expirações de patentes que estão por acontecer. A empresa aumentou seu parque fabril de Hortolândia em 2007, ampliando imediatamente a capacidade produtiva para 360 milhões de unidades por ano. E no segundo semestre de 2010 novos investimentos serão realizados para elevar a capacidade de produção da empresa em 10 milhões de unidades por mês, de modo que pretendemos chegar a 480 milhões de unidades produzidas/ano já a partir de 2011. Guia Por que a empresa decidiu lançar de uma só vez um genérico e um similar do Viagra? Um não pode canibalizar o outro? Eschberger Para conquistar e contemplar uma fatia maior do mercado. A versão genérica é divulgada pela EMS Genéricos junto aos farmacêuticos nos pontos de venda (PDVs). Já a versão similar, o Suvvia, é trabalhada pela EMS Sigma Pharma, que é a área de prescrição da empresa junto aos médicos. O Suvvia, portanto, é um produto única e exclusivamente vendido sob prescrição médica. Essas duas divisões da EMS, que são independentes e possuem forças de vendas e estratégias de marketing distintas, nos colocam em contato com esses dois públicos de extrema importância para a empresa. Guia E se a Pfizer conseguisse prorrogação da patente, o projeto seria engavetado? O que aconteceria com a linha de produção? A companhia trabalhou com essa possibilidade? Eschberger Se a patente tivesse sido prorrogada, a EMS iria respeitar o prazo de sua validade para iniciar a produção do medicamento. E esse cenário não teria causado prejuízos para a empresa, já que, por lei, a produção em escala industrial só pode ser iniciada após a expiração da patente. Antes disso, apenas é permitido produzir uma pequena quantidade para efeito de desenvolvimento e testes. Ou seja, iríamos aguardar uma nova oportunidade que, inevitavelmente, surgiria. Guia Qual o potencial de mercado para medicamentos para disfunção erétil no Brasil? Qual a fatia que a empresa espera abocanhar desse mercado? Eschberger A EMS espera conquistar 50% desse mercado até a metade de 2011. O Viagra é um dos medicamentos mais vendidos no País e movimentou cerca de R$ 170 milhões no ano passado. Em âmbito global, esta quantia chegou a US$ 1,9 bilhão. Guia Quais são os próximos alvos da EMS? Eschberger A EMS trabalha para colocar no mercado a versão genérica dos principais medicamentos que estão para perder a patente. Até 2011, 25 importantes medicamentos devem perder as patentes. Dez deles líderes de vendas, como Lipitor e Diovan, por exemplo. O mercado representado pelas patentes que expiram nesse período é de aproximadamente R$ 800 milhões. Estendendo este prazo para 2014, pode-se falar em um mercado em potencial de mais de R$ 2,6 bilhões, segundo levantamento da Pró-Genéricos. Guia Além de genéricos, a EMS pretende investir em outras áreas? Como funciona a área de pesquisa da empresa? Eschberger A EMS investe 6% do seu faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento e conta com profissionais encarregados de analisar as patentes que estão por expirar e, também, de indicar a viabilidade de começar a produzir um determinado medicamento. Tudo é feito de forma por mais de 1,7 mil apresentações, com produtos de maior valor agregado. A EMS pretende lançar as versões genéricas dos principais medicamentos que terão suas patentes expiradas. Uma área que também vem recebendo investimentos expressivos da empresa é a de prescrição médica - a EMS Sigma Pharma. Desde 2009, essa divisão passou por uma completa reformulação, visando acompanhar as tendências e exigências do mercado. Além de mudanças no departa¬mento de marketing, 72% da força de vendas da empresa foi reformulada e conta com profissionais de grande experiência de mercado e altamente capacitados, preparados para atingir o objetivo de levar a EMS à liderança em prescrição. A EMS Sigma Pharma possui a maior força de vendas do Brasil, com aproximadamente 1,5 mil propagandistas, que realizam, mensalmente, 400 mil visitas médicas. Guia Quais são os planos de investimento da companhia para 2011? Eschberger A empresa aguarda a chegada de novos equipamentos até setembro, o que irá ampliar a produção em 10 milhões de unidades/mês. Com essa iniciativa, estaremos totalmente preparados para atender à demanda que surgirá no próximo ano. E, de forma geral, continuaremos investindo na capacitação dos funcionários e no treinamento, capacitação e fortalecimento das nossas forças de vendas. É importante destacar que a EMS se preparou muito para os bons resultados que vêm sendo obtidos desde 2009. Por exemplo, contratou executivos com grande experiência de mercado para conduzir a profissionalização das áreas de negócio da empresa e aprimorou o relacionamento com os médicos, implantando, inclusive, um programa de visitas à fábrica especialmente voltado para esse público. Guia A onda de fusões no mercado farmacêutico parece não ter chegado ao fim. A EMS cogita se associar ou adquirir outros laboratórios para incrementar sua participação de mercado? Eschberger A EMS não tem nenhum interesse em uma fusão. Quanto à aquisição de novos laboratórios, a EMS, como empresa líder, estará sempre atenta ao mercado e às boas possibilidades que dele propiciem. Mas, no momento, não temos nada definido nesse sentido. Guia A EMS está voltada para o mercado interno ou as exportações estão em pauta? Neste caso, quais são os países que deverão receber produtos da companhia? Eschberger A EMS foi a primeira indústria farmacêutica do Brasil credenciada a exportar medicamentos para a Europa, em 2005, e está aprovada pelo Emea (Agência Europeia de Medicamentos). A EMS exporta para mais de 30 países da América Latina, Europa, África, Ásia e Oriente Médio. Em 2009, as exportações da empresa cresceram 18,3% em relação ao ano anterior. E para 2010, as expectativas são otimistas. Calculamos um aumento de 30%. No total, possuímos aproximadamente 300 registros no exterior. Os principais mercados são Portugal, Itália, Inglaterra e Leste Europeu. O mercado do Oriente Médio também é bastante estratégico para a empresa, compreendendo Líbano, Jordânia, Iraque, Israel, Iêmen, Arábia Saudita, Líbia e Emirados Árabes. E para os próximos anos, vamos trabalhar para acessar novos mercados. Guia Qual a expectativa da empresa em relação ao projeto de rastreamento de medicamentos? Em que medida ele beneficia o setor e o consumidor? Eschberger A EMS apoia todas as ações que visem impossibilitar a falsificação e a clandestinidade e, além disso, garantir a transparência do setor. Isso é bom para a indústria e para o consumidor. Guia Qual o impacto do aumento da expectativa de vida do brasileiro no setor farmacêutico? Os laboratórios terão de investir mais em medicamentos para doenças crônicas, por exemplo, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes? Na sua empresa estão previstas mudanças no mix de produtos por conta disso? Eschberger Em função do aumento da expectativa de vida do brasileiro, a EMS se prepara para disponibilizar, cada vez mais, produtos de alta qualidade tendo em vista as novas necessidades de tratamento de saúde da população. A EMS pretende prosseguir e trabalhar ainda mais intensamente para aumentar o acesso dos pacientes a medicamentos de eficácia garantida a preços baixos em todas as áreas da medicina.

Fonte: Guiadafarmacia.com.br

Medicamento na hora certa

Cientistas analisam dados da cronofarmacologia

Às vezes, tomar um medicamento às 19h ou às 22h pode fazer uma grande diferença.Essa relação entre tempo e fórmulas medicamentosas é analisada pela cronofarmacologia, um estudo que relaciona os efeitos dos medicamentos de acordo com as horas do dia. A cronofarmacologia busca descobrir, por exemplo, em que horários há liberação de neurotransmissores e hormônios, além de outras alterações no organismo para assim usar os medicamentos com maior eficiência. A interação entre medicamentos e o efeito em exames laboratoriais foram alguns dos destaques do XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos. De acordo com reportagem do Bol, nos EUA, a cronofarmacologia já é bastante difundida e existem mais de 100 medicamentos que seguem seus princípios, mas no Brasil os estudos ainda estão no início. Na Universidade de São Paulo (USP), existe uma pesquisa que busca identificar os períodos do dia onde há maior multiplicação de células cancerígenas, o que aumentaria a eficiência dos medicamentos quimioterápicos.

Fonte: Guiadafarmacia.com.br

Procon-SP constata variação em preços de genéricos de até 524%

Levantamento comparou 52 medicamentos em 15 drogarias da capital entre 1º e 3 de setembro

SÃO PAULO - Segundo levantamento realizado pelo Procon-SP em 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões do município de São Paulo, entre os dias 1º e 3 de setembro, os preços dos 52 medicamentos pesquisados apresentam diferenças de até 523,81% entre os genéricos e de até 100% entre os de referência. Os resultados da pesquisa reiteram a importância de uma comparação antes da compra

Os técnicos do Procon-SP sugerem também que o consumidor consulte previamente a lista de Preços Máximos ao Consumidor (PMC), disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e nas listas de preços que devem estar disponíveis nas farmácias e drogarias, conforme Resolução nº 2 de 8 de março de 2010 da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Munida dessa informação, a pessoa deve comparar os preços dos remédios entre os diversos estabelecimentos - não só entre as redes, como também os de uma única rede, que podem variar significativamente.

Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço encontrada foi:

Diferença: 100%
Medicamento: Propranolol Ayrest (Cloridrato de Propranolol) - Sigma Pharma
Apresentação: 40 mg - 30 comprimidos
Maior preço: R$ 7,04
Menor preço: R$ 3,52
Diferença de valor absoluto: R$ 3,52

Entre os genéricos, a maior diferença foi:

Diferença: 523,81%
Medicamento: Diclofenaco Sódico
Apresentação: 50 mg - 20 comprimidos
Maior preço: R$ 11,79
Menor preço: R$ 1,89
Diferença de valor absoluto: R$ 9,90

Comparando-se os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou-se que, em média, os primeiros são 52,84% mais baratos que os demais, o que pode representar uma grande economia ao bolso do consumidor.

Por serem produzidos por diversos laboratórios, os remédios genéricos são, em geral, mais baratos. Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias e farmácias. Por isso, a pesquisa é essencial, sempre aliada à recomendação e prescrição médica.

Com base na diversidade de política de preços adotada pelos diversos estabelecimentos e para que fosse possível efetuar um comparativo, foram definidos os seguintes parâmetros para a pesquisa:

* Levantar, pessoalmente, os preços em farmácias/drogarias de médio e grande porte escolhidas aleatoriamente e distribuídas pelas cinco regiões do município de São Paulo;

* Pesquisar somente o medicamento de referência e o genérico de menor preço (apresentação definida pelo Procon, independente do laboratório) encontrado no estabelecimento no dia da coleta;

* Usar como critério o “preço com desconto máximo para o cliente comum”, independe da exigência de cadastro. Entende-se como cliente comum aquele que não tem nenhuma condição especial (aposentado, empresas, planos de saúde conveniados, etc).

Número de itens obtidos, por estabelecimento, com preços menores ou iguais aos preços médios:

Norte:

Drogão - 2 itens de 51 encontrados (3,92%);
Promofarma - 31 itens de 46 encontrados (67,39%);
Drogaria São Paulo - 3 itens de 51 encontrados (5,88%).

Sul:

Droga Farto - 10 itens de 46 encontrados (21,74%);
Drogaria Campeã - 24 itens de 30 encontrados (80%);
Farma Conde - 51 itens de 52 encontrados (98,08%).

Leste:

Droga Verde - 24 itens de 46 encontrados (52,17%);
Droga Raia - 38 itens de 51 encontrados (74,51%);
Drogaria Pacheco - 47 itens de 49 encontrados (95,92%);

Oeste Pague Menos - 22 itens de 51 encontrados (43,14%);
Onofre - 16 itens de 52 encontrados (30,77%);
Farma & Cia - 4 itens de 32 encontrados (12,50%).

Centro:

Farmais - 33 itens de 39 encontrados (84,62%);
Drogaria Extra - 10 itens de 43 encontrados (23,26%);
Drogasil - 26 itens de 47 encontrados (55,32%).

Do total dos itens comparados, o estabelecimento Farma Conde (região sul) foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço (25 produtos dos 52 encontrados).

Vários fatores são determinantes de preço nesse segmento do mercado, como:

* A aplicação de descontos pode variar de acordo com as condições locais de mercado, rentabilidade da loja e condições comerciais de compra;

* Em algumas drogarias de rede, há políticas comerciais diferentes para cada canal de venda (loja física, telefone e site);

* Há redes regidas pelo sistema de franquia, não havendo uma política única de preços entre os franqueados.

As drogarias e farmácias devem etiquetar o medicamento com o preço de venda ao consumidor, não podendo ultrapassar o PMC - sendo que, em 31/3/10, as empresas produtoras de medicamentos foram autorizadas a reajustar os preços nos termos da Resolução nº 2.



Fonte: Estadão.com

Medicamentos exigem cuidados no armazenamento

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".

Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...

e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas... Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu. Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo. Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou. O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção. Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram. Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).

Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.

Resumo A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação. . Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas. CONCLUSÃO Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde. Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009 Confira o artigo na integra, disponivel em: http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf

Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s. Alguns de seus ensinamentos: "Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”. “Todos os homens são iguais” "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”. "Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr

A união faz a força

Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.

Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico

Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.

Elias Fernando Daniel

Farmacêutico CRF-SP

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Farmacêutico Industrial, Atua na logistica de Medicamentos e como farmacêutico Voluntário no Abrigo a Idosos Reverendo Guilherme Rodrigues

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