O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
sábado, 31 de julho de 2010
Diabéticos pedalam por divulgação no Tour do Rio
Além de buscar vitórias, Team Type 1 quer disseminar o combate à doença
Competindo pela primeira vez na América Latina, um time de ciclismo americano vem ao Brasil buscando mais do que vitórias. A equipe Team Type 1, única do mundo a ter atletas com diabetes tipo 1, pedala a partir desta quarta-feira no Tour do Rio para ajudar a divulgar o combate à doença.
A prova ciclística carioca tem início nesta quarta-feira, às 9h. Na primeira etapa, os atletas largam da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e pedalam até Angra dos Reis.
Estes serão os primeiros quilômetros percorridos pela Team Type 1 em solo brasileiro. A equipe, que existe desde 2004, conta com 17 atletas na equipe profissional – quatro deles diabéticos.
Além do time principal, a TT1 tem também um time de desenvolvimento, que conta com 20 ciclistas, todos eles diabéticos. Competem ainda sob a bandeira da equipe um time feminino, um de triatlo e o Team Type 2 – uma espécie de equipe B – todos com representantes acometidos pela doença.
Entre os diabéticos, estão os fundadores Phil Southerland e Joe Eldridge. O segundo faz parte da equipe que veio ao país para competir na prova carioca.
A Team Type 1 terá um total de seis ciclistas pedalando pelo território fluminense. Além de Eldridge, Fabio Calabria é mais um atleta diabético que estará presente.
A equipe americana participará do Tour do Rio graças a um convite. A ideia de trazer o time para o Brasil surgiu do Diabetes e Desportes, um grupo com objetivos parecidos com os do Team Type 1.
Em 2004, o paranaense Marcelo Bellon e o paulista Alexei Caio, também diabéticos, criaram o site Diabetes e Desportes. A ideia da dupla era incentivar outros diabéticos a praticar esportes.
Por terem objetivos em comum, o D&D e o TT1 passaram a fazer um intercâmbio de informações. Deste relacionamento surgiu a ideia de convidar a equipe americana para competir no Rio de Janeiro.
A visita ao Brasil faz parte de um planejamento ousado da Team Type 1. O time foi convidado para o Giro d'Itália 2011. O objetivo dos fundadores é a Volta da França de 2012. Um passo importante para divulgar o combate à doença.
Fonte: http://tourdorio.com.br/
http://www.teamtype1.org/
Equipe formada por diabéticos participa do Tour do Rio
Há cerca de um ano, Fabio Calabria conheceu Jack em uma de suas viagens de volta à Austrália, seu país de origem. Aos 5 anos, o menino já lida com a diabetes como gente grande: usa a insulina todos os dias sozinho, sabe o que pode ou não comer e, principalmente, viu no ciclismo uma forma de aprender a encarar a doença de frente, sem parar sua vida por causa dela. O encontro com o pequeno atleta foi um dos motivos que incentivaram Calabria a se empenhar ainda mais pela Type 1, equipe que participa do Tour do Rio e luta para mostrar que é possível ser diabético e saudável ao mesmo tempo.
- Nosso objetivo é inspirar as pessoas. Queremos que todos vejam que a vida não precisa parar só porque você tem diabetes. Isso não é empecilho para ninguém. Eu tenho e consigo conquistar resultados importantes. Procuro ser um representante fiel disso. Mas para falar a verdade é de exemplos como o Jack que tiro a maior parte da minha motivação no esporte e na vida em geral – disse Calabria.
A Type 1 foi fundada em 2004, nos Estados Unidos. Só na última temporada, a equipe venceu 55 provas e subiu ao pódio 219 vezes, terminando em quarto lugar no ranking americano. No Tour do Rio, dois atletas do time finalizaram a primeira etapa entre os dez primeiros colocados. Christopher Jones ficou em segundo no percurso de 170km entre o Rio de Janeiro e Angra dos Reis e Keeneth Hanson foi o quinto.
- Receber a camisa verde logo na estreia foi muito importante para mim. Apesar de eu não ser diabético, participo do movimento criado pela nossa equipe. Quero que as pessoas reconheçam na gente um alvo a ser perseguido. Se conquistarmos mais resultados positivos, isso será ainda mais real. Fiquei muito feliz com o primeiro tempo, mas ainda busco muito mais – concluiu Jones.
A etapa de hoje foi vencida pelo Atleta da pela Type 1, onde assumui a segunda posição no Geral, confira mais informações sobre essa super equipe que conta com o apoio do Laboratório Farmacêutico Sanofi Aventis.
Acesse: http://tourdorio.com.br/
- Nosso objetivo é inspirar as pessoas. Queremos que todos vejam que a vida não precisa parar só porque você tem diabetes. Isso não é empecilho para ninguém. Eu tenho e consigo conquistar resultados importantes. Procuro ser um representante fiel disso. Mas para falar a verdade é de exemplos como o Jack que tiro a maior parte da minha motivação no esporte e na vida em geral – disse Calabria.
A Type 1 foi fundada em 2004, nos Estados Unidos. Só na última temporada, a equipe venceu 55 provas e subiu ao pódio 219 vezes, terminando em quarto lugar no ranking americano. No Tour do Rio, dois atletas do time finalizaram a primeira etapa entre os dez primeiros colocados. Christopher Jones ficou em segundo no percurso de 170km entre o Rio de Janeiro e Angra dos Reis e Keeneth Hanson foi o quinto.
- Receber a camisa verde logo na estreia foi muito importante para mim. Apesar de eu não ser diabético, participo do movimento criado pela nossa equipe. Quero que as pessoas reconheçam na gente um alvo a ser perseguido. Se conquistarmos mais resultados positivos, isso será ainda mais real. Fiquei muito feliz com o primeiro tempo, mas ainda busco muito mais – concluiu Jones.
A etapa de hoje foi vencida pelo Atleta da pela Type 1, onde assumui a segunda posição no Geral, confira mais informações sobre essa super equipe que conta com o apoio do Laboratório Farmacêutico Sanofi Aventis.
Acesse: http://tourdorio.com.br/
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Neurocientista brasileiro recebe US$ 2,5 mi para aprofundar
Miguel Nicolelis é o primeiro pesquisador do País a ganhar o Pioneer Award, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Entregue ao longo de cinco anos, dinheiro será empregado no estudo do sistema nervoso e da interação cérebro-máquina
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis foi um dos escolhidos este ano para receber o prêmio Pioneiro, um dos mais prestigiados dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês). Criado em 2004, o Pioneer Award financia projetos considerados visionários e de alto risco nas áreas de biomedicina e comportamento.
Nicolelis, professor e pesquisador do Departamento de Neurobiologia da Universidade Duke, na Carolina do Norte, receberá US$ 2,5 milhões (R$ 4,4 milhões) ao longo de cinco anos para aprofundar suas pesquisas sobre o funcionamento do sistema nervoso e a interação cérebro-máquina. O objetivo do prêmio, segundo o NIH, é estimular inovações futuras e não premiar resultados do passado. "É para fazer coisas do futuro mesmo; não só ciência incremental", disse Nicolelis ao Estado.
Com vários trabalhos pioneiros publicados em revistas internacionais nos últimos anos, ele desenvolve sistemas que permitem controlar máquinas por meio de comandos cerebrais, usando eletrodos implantados no cérebro e conectados a um computador.
O objetivo final é que pacientes vítimas de lesões ou doenças neuronais possam controlar robôs ou qualquer outro aparato eletrônico apenas com o cérebro. Um tetraplégico, por exemplo, poderia controlar um braço robótico para pegar objetos ou escrever textos numa tela usando apenas o pensamento.
Outra estratégia é o desenvolvimento de neuropróteses, conectadas ao cérebro, que poderiam ser vestidas pelo paciente.
Avatar. Resultados experimentais promissores já foram obtidos com seres humanos, mas o aparato ainda era grande e complexo demais. O desafio é tornar o sistema mais seguro, dinâmico e prático, para que possa ser aplicado clinicamente.
A pesquisa, no momento, está sendo feita com macacos resos, inseridos em um ambiente virtual, no qual eles podem manipular objetos e interagir com outros macacos digitais (avatares), usando apenas comandos cerebrais. "Eles se relacionam com os avatares como se fossem macacos da mesma colônia", diz Nicolelis. Os comandos nervosos são transmitidos por telemetria (wireless) dos eletrodos no cérebro para um computador, que registra tudo e controla o que acontece no mundo digital.
"Com o dinheiro do prêmio, queremos desenvolver um sistema que possa ser carregado todo dentro de uma mochila", diz o cientista. Toda a tecnologia usada nos experimentos é desenvolvida no próprio laboratório. O sistema consegue captar os impulsos de quase mil neurônios."Achamos que com 20 mil a 30 mil neurônios já será possível controlar uma prótese de corpo inteiro", prevê.
Nicolelis tem também vários projetos no Brasil. O principal deles é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, que ele fundou em 2004. O dinheiro do prêmio, porém, só poderá ser usado na Universidade Duke, que receberá outro US$ 1,25 milhão para dar suporte à pesquisa com infraestrutura e equipamentos.
Cerca de 15 cientistas recebem o prêmio anualmente, após um rigoroso processo de seleção. Segundo a Duke, Nicolelis é o primeiro brasileiro agraciado.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 29/07/2010
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis foi um dos escolhidos este ano para receber o prêmio Pioneiro, um dos mais prestigiados dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês). Criado em 2004, o Pioneer Award financia projetos considerados visionários e de alto risco nas áreas de biomedicina e comportamento.
Nicolelis, professor e pesquisador do Departamento de Neurobiologia da Universidade Duke, na Carolina do Norte, receberá US$ 2,5 milhões (R$ 4,4 milhões) ao longo de cinco anos para aprofundar suas pesquisas sobre o funcionamento do sistema nervoso e a interação cérebro-máquina. O objetivo do prêmio, segundo o NIH, é estimular inovações futuras e não premiar resultados do passado. "É para fazer coisas do futuro mesmo; não só ciência incremental", disse Nicolelis ao Estado.
Com vários trabalhos pioneiros publicados em revistas internacionais nos últimos anos, ele desenvolve sistemas que permitem controlar máquinas por meio de comandos cerebrais, usando eletrodos implantados no cérebro e conectados a um computador.
O objetivo final é que pacientes vítimas de lesões ou doenças neuronais possam controlar robôs ou qualquer outro aparato eletrônico apenas com o cérebro. Um tetraplégico, por exemplo, poderia controlar um braço robótico para pegar objetos ou escrever textos numa tela usando apenas o pensamento.
Outra estratégia é o desenvolvimento de neuropróteses, conectadas ao cérebro, que poderiam ser vestidas pelo paciente.
Avatar. Resultados experimentais promissores já foram obtidos com seres humanos, mas o aparato ainda era grande e complexo demais. O desafio é tornar o sistema mais seguro, dinâmico e prático, para que possa ser aplicado clinicamente.
A pesquisa, no momento, está sendo feita com macacos resos, inseridos em um ambiente virtual, no qual eles podem manipular objetos e interagir com outros macacos digitais (avatares), usando apenas comandos cerebrais. "Eles se relacionam com os avatares como se fossem macacos da mesma colônia", diz Nicolelis. Os comandos nervosos são transmitidos por telemetria (wireless) dos eletrodos no cérebro para um computador, que registra tudo e controla o que acontece no mundo digital.
"Com o dinheiro do prêmio, queremos desenvolver um sistema que possa ser carregado todo dentro de uma mochila", diz o cientista. Toda a tecnologia usada nos experimentos é desenvolvida no próprio laboratório. O sistema consegue captar os impulsos de quase mil neurônios."Achamos que com 20 mil a 30 mil neurônios já será possível controlar uma prótese de corpo inteiro", prevê.
Nicolelis tem também vários projetos no Brasil. O principal deles é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, que ele fundou em 2004. O dinheiro do prêmio, porém, só poderá ser usado na Universidade Duke, que receberá outro US$ 1,25 milhão para dar suporte à pesquisa com infraestrutura e equipamentos.
Cerca de 15 cientistas recebem o prêmio anualmente, após um rigoroso processo de seleção. Segundo a Duke, Nicolelis é o primeiro brasileiro agraciado.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 29/07/2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Não ter amigos é tão perigoso quanto fumar ou beber em excesso
Estudos revelam que pessoas com menos relações sociais morrem até 50% antes das que convivem mais
Não ter amigos pode ser tão perigoso para a saúde como fumar ou consumir álcool em excesso, diz um estudo de cientistas americanos publicado na última terça-feira no site da revista PLoS Medicine.
Os especialistas, da Universidade Brigham Young, em Utah, e do Departamento de Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte, asseguram que o isolamento é ruim para a saúde e, no entanto, essa é uma tendência cada vez maior no mundo industrializado, onde "a quantidade e a qualidade das relações sociais estão diminuindo enormemente".
Estudos prévios demonstraram que as pessoas com menos relações sociais morrem antes daquelas que se relacionam mais com amigos, conhecidos e parentes.
Por isso, preocupados com o aumento de pessoas que se relacionam menos com as outras, os cientistas analisaram como um isolamento excessivo pode afetar a saúde. Para tanto, os pesquisadores recorreram a 148 estudos prévios com dados sobre a mortalidade de indivíduos em função de suas relações sociais.
Após analisar informações de 308.849 indivíduos acompanhados por cerca de 7,5 anos, os pesquisadores descobriram que as pessoas com mais relações sociais têm 50% mais chances de sobrevivência do que quem se relaciona menos com outros.
Segundo os especialistas, a importância de ter uma boa rede de amigos e boas relações familiares "é comparável a deixar de fumar e supera muitos fatores de risco como a obesidade e a inatividade física".
Esses resultados também revelam que, analisando a idade, o sexo ou a condição de saúde do indivíduo, a integração social pode ser outro fator levado em conta na hora de avaliar o risco de morte de uma pessoa.
"A medicina contemporânea poderia se beneficiar do reconhecimento de que as relações sociais influem nos resultados de saúde dos adultos", apontam os responsáveis pelo levantamento. Eles acreditam que médicos e educadores deveriam advertir sobre a importância da relações sociais da mesma forma que defendem o antitabagismo, uma dieta saudável e a realização de exercícios.
Fonte: Estadão
Não ter amigos pode ser tão perigoso para a saúde como fumar ou consumir álcool em excesso, diz um estudo de cientistas americanos publicado na última terça-feira no site da revista PLoS Medicine.
Os especialistas, da Universidade Brigham Young, em Utah, e do Departamento de Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte, asseguram que o isolamento é ruim para a saúde e, no entanto, essa é uma tendência cada vez maior no mundo industrializado, onde "a quantidade e a qualidade das relações sociais estão diminuindo enormemente".
Estudos prévios demonstraram que as pessoas com menos relações sociais morrem antes daquelas que se relacionam mais com amigos, conhecidos e parentes.
Por isso, preocupados com o aumento de pessoas que se relacionam menos com as outras, os cientistas analisaram como um isolamento excessivo pode afetar a saúde. Para tanto, os pesquisadores recorreram a 148 estudos prévios com dados sobre a mortalidade de indivíduos em função de suas relações sociais.
Após analisar informações de 308.849 indivíduos acompanhados por cerca de 7,5 anos, os pesquisadores descobriram que as pessoas com mais relações sociais têm 50% mais chances de sobrevivência do que quem se relaciona menos com outros.
Segundo os especialistas, a importância de ter uma boa rede de amigos e boas relações familiares "é comparável a deixar de fumar e supera muitos fatores de risco como a obesidade e a inatividade física".
Esses resultados também revelam que, analisando a idade, o sexo ou a condição de saúde do indivíduo, a integração social pode ser outro fator levado em conta na hora de avaliar o risco de morte de uma pessoa.
"A medicina contemporânea poderia se beneficiar do reconhecimento de que as relações sociais influem nos resultados de saúde dos adultos", apontam os responsáveis pelo levantamento. Eles acreditam que médicos e educadores deveriam advertir sobre a importância da relações sociais da mesma forma que defendem o antitabagismo, uma dieta saudável e a realização de exercícios.
Fonte: Estadão
Dependência de medicamentos supera a de drogas ilícitas
Pesquisa com 18 mil universitários aponta que abuso no consumo de medicamentos é maior dentre as mulheres
Jovens mulheres são mais dependentes de medicamentos do que de drogas como ecstasy, cocaína e crack. Já homens na faixa dos 20 e 30 anos utilizam mais as drogas ilícitas, como cocaína, crack e anabolizantes.
É o que aponta a pesquisa realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras. O risco de dependência de tranquilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e anfetaminas (3,9%).
Para efeito comparativo, 14,6% das pesquisadas informaram usar tranquilizantes e, na população em geral – conforme mostrou o último censo nacional feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – a média de uso não chegou a 1,5%.
Brasil: 72 casos de intoxicação por dia
O último relatório do Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox) alerta para o perigo da automedicação. Apenas em 2008 foram contabilizados 26.384 intoxicações por medicamentos, sendo 16,8 mil em mulheres, uma média de 72 casos por dia. Para comparar, a overdose por drogas ilícitas somou 3.855 casos de intoxicação no mesmo ano. Clique aqui para acessar todos os dados mais recentes sobre intoxicação do Sinitox.
Automedicação: problema mundial
O número de entradas na emergência de hospitais dos Estados Unidos devido ao uso de medicamentos por conta própria, com ou sem necessidade de receita, dobrou nos últimos cinco anos, segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças do país.
O aumento foi divulgado mês passado no “Morbidity and Mortality Weekly Report”. A maioria das entradas na emergência foram reações a analgésicos opióides como oxicodona, hidrocodona e metadona. Os casos passaram de 144.600 em 2004 para 305.900 entradas em 2008. As drogas ansiolíticas corresponderam a 271.700 entradas na emergência em 2008, contra 143.500 em 2004.
Com informações do UOL
Jovens mulheres são mais dependentes de medicamentos do que de drogas como ecstasy, cocaína e crack. Já homens na faixa dos 20 e 30 anos utilizam mais as drogas ilícitas, como cocaína, crack e anabolizantes.
É o que aponta a pesquisa realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
Foram ouvidos 18 mil universitários, matriculados em instituições das 27 capitais brasileiras. O risco de dependência de tranquilizantes e ansiolíticos para as mulheres pesquisadas (9 mil no total) superou o índice encontrado para ecstasy, cocaína, solvente e crack. No público universitário feminino, 3,2% delas já são viciadas em calmantes e antidepressivos, terceira maior taxa de uso abusivo, atrás apenas da maconha (5%) e anfetaminas (3,9%).
Para efeito comparativo, 14,6% das pesquisadas informaram usar tranquilizantes e, na população em geral – conforme mostrou o último censo nacional feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – a média de uso não chegou a 1,5%.
Brasil: 72 casos de intoxicação por dia
O último relatório do Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox) alerta para o perigo da automedicação. Apenas em 2008 foram contabilizados 26.384 intoxicações por medicamentos, sendo 16,8 mil em mulheres, uma média de 72 casos por dia. Para comparar, a overdose por drogas ilícitas somou 3.855 casos de intoxicação no mesmo ano. Clique aqui para acessar todos os dados mais recentes sobre intoxicação do Sinitox.
Automedicação: problema mundial
O número de entradas na emergência de hospitais dos Estados Unidos devido ao uso de medicamentos por conta própria, com ou sem necessidade de receita, dobrou nos últimos cinco anos, segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças do país.
O aumento foi divulgado mês passado no “Morbidity and Mortality Weekly Report”. A maioria das entradas na emergência foram reações a analgésicos opióides como oxicodona, hidrocodona e metadona. Os casos passaram de 144.600 em 2004 para 305.900 entradas em 2008. As drogas ansiolíticas corresponderam a 271.700 entradas na emergência em 2008, contra 143.500 em 2004.
Com informações do UOL
Farmácias devem disponibilizar Código de Defesa do Consumidor
Lei obriga estabelecimentos comerciais do País a deixar o documento em local visível e de fácil acesso à população
Desde 20 de julho, após a sanção presidencial da Lei 12.291/10, é obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.
O documento deve estar em local visível e de fácil acesso ao público para que possam ser solucionadas dúvidas no momento da compra. Em caso de descumprimento, o local fica sujeito a multa, que pode chegar a R$ 1.064,10.
A Lei 12.291/10 é fundamental para ampliar os conhecimentos sobre direitos e deveres de consumidores e fornecedores. O momento é oportuno devido à comemoração dos 20 anos do Código, em 11 de setembro, premiando o bom desempenho dos órgãos de proteção e defesa do consumidor e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça.
Clique abaixo para fazer download do Código de Defesa do Consumidor.
http://www.procon.sp.gov.br/pdf/2010-07-23-codigo%20defesa%20consumidor.pdf
Desde 20 de julho, após a sanção presidencial da Lei 12.291/10, é obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.
O documento deve estar em local visível e de fácil acesso ao público para que possam ser solucionadas dúvidas no momento da compra. Em caso de descumprimento, o local fica sujeito a multa, que pode chegar a R$ 1.064,10.
A Lei 12.291/10 é fundamental para ampliar os conhecimentos sobre direitos e deveres de consumidores e fornecedores. O momento é oportuno devido à comemoração dos 20 anos do Código, em 11 de setembro, premiando o bom desempenho dos órgãos de proteção e defesa do consumidor e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça.
Clique abaixo para fazer download do Código de Defesa do Consumidor.
http://www.procon.sp.gov.br/pdf/2010-07-23-codigo%20defesa%20consumidor.pdf
terça-feira, 27 de julho de 2010
Foco nas áreas de menor concorrência
Estratégia é manter preços entre 30% e 35% inferiores aos dos remédios de referência
A estratégia da Germed Pharma é evitar mercados onde existem inúmeros competidores e concentrar esforços em segmentos nos quais há apenas uma marca disponível.
Desenvolvemos e disponibilizamos uma alternativa mais barata ao consumidor, diz o presidente da companhia, José Cosme dos Santos. Em média, afirma, os produtos Germed chegam ao mercado com preços entre 30% e 35% inferiores aos remédios de referência.
É o que ocorreu nos medicamentos para emagrecer que usam o princípio ativo Orlistat. Até fevereiro, só havia uma alternativa no mercado, o Xenical, da Roche. O custo do tratamento mensal era, em média, de R$ 388. A Germed lançou o concorrente Lipiblock, por R$ 264. Antes, porém,
a companhia fez um forte trabalho de divulgação médica e tentou entender quais eram as principais necessidades dos seus clientes.
Mais consumidores
A Roche diminuiu 35% o preço de seu medicamento. A oferta por preços menores gerou um aumento de consumidores, partindo de 22 mil usuários mensais paramais de 30 mil. Nossa ação fez o mercado crescer e, no fim, todos saemganhando comisso, diz o executivo. O mesmo sistema comercial será repetido agora com um produto dermatológico novo que usa a substância isotretinoina para o combate à acne.
Outra estratégia da Germed é a aposta em um relacionamento estreito com médicos e balconistas. A empresa conta com um time de 120 representantes, os chamados propagandistas, que visitam os consultórios médicos para demonstrar a eficácia de seus produtos, como faz toda companhia farmacêutica. Também leva os médicos a congressos e patrocina palestras. O que ela faz de diferente, informa Santos, é criar situações de relacionamento com médicos e suas famílias, por meio de participação em eventos culturais e recreativos.
Para se tornar conhecida nas farmácias, a empresa decidiu mobilizar
os balconistas por meio de uma copa de futebol, que reúne 96 times em todo o país, com mais de 2 mil jogadores.
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 27/07/2010
A estratégia da Germed Pharma é evitar mercados onde existem inúmeros competidores e concentrar esforços em segmentos nos quais há apenas uma marca disponível.
Desenvolvemos e disponibilizamos uma alternativa mais barata ao consumidor, diz o presidente da companhia, José Cosme dos Santos. Em média, afirma, os produtos Germed chegam ao mercado com preços entre 30% e 35% inferiores aos remédios de referência.
É o que ocorreu nos medicamentos para emagrecer que usam o princípio ativo Orlistat. Até fevereiro, só havia uma alternativa no mercado, o Xenical, da Roche. O custo do tratamento mensal era, em média, de R$ 388. A Germed lançou o concorrente Lipiblock, por R$ 264. Antes, porém,
a companhia fez um forte trabalho de divulgação médica e tentou entender quais eram as principais necessidades dos seus clientes.
Mais consumidores
A Roche diminuiu 35% o preço de seu medicamento. A oferta por preços menores gerou um aumento de consumidores, partindo de 22 mil usuários mensais paramais de 30 mil. Nossa ação fez o mercado crescer e, no fim, todos saemganhando comisso, diz o executivo. O mesmo sistema comercial será repetido agora com um produto dermatológico novo que usa a substância isotretinoina para o combate à acne.
Outra estratégia da Germed é a aposta em um relacionamento estreito com médicos e balconistas. A empresa conta com um time de 120 representantes, os chamados propagandistas, que visitam os consultórios médicos para demonstrar a eficácia de seus produtos, como faz toda companhia farmacêutica. Também leva os médicos a congressos e patrocina palestras. O que ela faz de diferente, informa Santos, é criar situações de relacionamento com médicos e suas famílias, por meio de participação em eventos culturais e recreativos.
Para se tornar conhecida nas farmácias, a empresa decidiu mobilizar
os balconistas por meio de uma copa de futebol, que reúne 96 times em todo o país, com mais de 2 mil jogadores.
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 27/07/2010
A arte de ensinar e aprender
Agregar valor aos profissionais de farmácias e drogarias é o principal objetivo dos treinamentos que a indústria oferece. Ação é tida como estratégia de marketing. Possibilita excelência no atendimento do varejo, além de crescimento em vendas
Por Lígia Favoretto
Sempre tão distantes um do outro, indústria e varejo passaram a buscar alternativas de aproximação. No mercado farmacêutico, estreitar relacionamentos é uma atitude fundamental. Nessa ligação todos saem ganhando, já que o valor adquirido com a troca de experiências é inestimável. Hoje em dia a indústria consegue chegar ao ponto de venda prestando um serviço diferenciado. Na proposta de parceria, clientes em potencial são beneficiados com treinamentos customizados, o que agrega valor, com conteúdo, um dos principais objetivos. "Oferecer treinamento é uma ação promocional, dentro das ferramentas estratégicas de marketing de uma empresa", afirma o gerente nacional de treinamento do laboratório Teuto, Claudio Louzada. O profissional administra essa área há aproximadamente dez anos e revela que o laboratório atende cerca de 15 mil pessoas anualmente, em todo o Brasil. Existe um calendário promocional que sinaliza a demanda e a prioridade de relacionamento dos clientes. "Nossa intenção é clara: levar conteúdo aos funcionários de farmácias e drogarias, sejam eles balconistas, farmacêuticos, consultores de vendas, caixas, gerentes, gestores e até mesmo os proprietários. Claro que falamos da empresa e de nossos produtos, mas 80% da apresentação do treinamento é conteúdo", diz. Segundo Louzada, quando a indústria chega ao ponto de venda cria-se um relacionamento muito interessante. "O canal farma quer saber sobre particularidades do laboratório e o laboratório percebe a realidade do varejo, só que nesse caso não mais somente por ouvir falar, mas por estar próximo. Dessa maneira, a chance que ambos passam a ter de agir, de melhorar e evoluir é muito mais rápida", comenta. O laboratório EMS, por meio da divisão EMS Genéricos, também percebeu essa demanda de mercado e está presente no ponto de venda com treinamentos para profissionais do setor. No ano de 2009 a empresa se estruturou e lançou dois projetos: o Academs e o Portal nafarmacia.com.br. De acordo com o diretor de marketing da divisão EMS Genéricos, Marco Aurélio Miguel, o Academs é um projeto de consultoria e capacitação profissional por meio do qual quatro consultores qualificados realizam pessoalmente os treinamentos a profissionais do setor e consultoria a proprietários de drogarias. "Os temas vão desde gestão de pessoas, gestão de estoque, rotinas administrativas, financeiras, técnicas de negociação, até gestão de categoria e posicionamento do negócio", revela Miguel. Para o diretor, oferecer treinamentos é uma maneira de aproximar a marca aos profissionais do segmento e contribuir com a qualificação do setor. "Normalmente organizamos os treinamentos em hotéis. Nosso objetivo imediato não é o crescimento das vendas, mas mostrar que o laboratório é uma empresa estruturada, o que possibilitará maior segurança em relação à eficácia de nossos medicamentos", explica. Marco Aurélio Miguel finaliza informando que o investimento do laboratório em treinamento é alto. Em torno de R$ 5 milhões, fatia considerável quando se compara ao faturamento total da empresa, que em 2009 foi de R$ 2,45 bilhões. Demanda de conteúdo O Teuto apresenta a grade de temas ao ponto de venda que receberá o treinamento, para que os gestores do canal de vendas escolham o que melhor se enquadra à realidade da farmácia. "Nossos treinamentos são compostos basicamente por temas que abordam a questão do atendimento, a excelência em vendas, as vendas sazonais e algumas doenças específicas, como as do trato digestivo, por exemplo", conta Claudio Louzada. De acordo com o especialista, os módulos de conteúdo do Teuto são planejados anualmente e sofrem alterações devido às normas e legislações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que mudam constantemente. "Temos de ter a preocupação de nos informar e trazer as novidades para a prática, com exemplificações e relatos de casos possíveis de ser vivenciados no dia a dia das farmácias", diz. De treinamento em treinamento é possível sentir especificidades dos funcionários. Quando isso acontece, Louzada procura dar uma nova "roupagem" ao tema. O coordenador de treinamentos do Teuto revela que o tema mais pedido pelas redes é o de atendimento, já que quando prestado com qualidade os clientes ficam mais satisfeitos e, consequentemente, retornam à mesma loja para comprar mais. Perfil dos participantes A maioria das pessoas que recebe o treinamento está participando pela primeira vez. Louzada explica que quase sempre os funcionários são convidados por seus gestores. Muitos deles fazem o convite em cima da hora, o que leva os colaboradores a encarar a presença como algo obrigatório. "Falta um pouco de comunicação nesse processo", critica. O treinamento Teuto acontece de uma a duas vezes por ano nas redes parceiras. "Normalmente quando estamos em uma rede, os proprietários reúnem um certo número de funcionários de todas as lojas, em um local predeterminado, em dois turnos, manhã e tarde, já que o ponto de venda não pode ficar desfalcado", diz. Na maioria das vezes as redes não dispõem de local específico para realizar o treinamento, nesse caso, é reservado um espaço dentro da própria loja. "Como alguns assuntos são muito técnicos, nós tentamos transformar a linguagem rebuscada em termos mais simples. Brincamos que precisamos falar a língua do "balconês", conta Louzada. Quem presta o treinamento precisa preocupar-se também com a didática e a qualificação pessoal. A equipe do laboratório Teuto, composta por Louzada e duas farmacêuticas, passa constantemente por aulas de recursos metodológicos, vivência e neurolinguística. Percepção aflorada As redes de farmácias e drogarias começaram a se preocupar mais com o desenvolvimento de seu pessoal. Segundo informa Claudio Louzada, do Teuto, a velocidade das mudanças do mercado como um todo e a percepção do nível concorrencial deixam os gestores em alerta e com o desejo de investir em treinamento, o que soma diversos benefícios, como a reciclagem do conhecimento da equipe da farmácia, e até um resultado positivo no aumento das vendas. "Os funcionários do varejo farmacêutico são muito jovens, a maioria deles não está no balcão há muito tempo. O treinamento faz com que eles conheçam todos os detalhes do setor, bem como dos medicamentos, para poderem se aprofundar e se desenvolver", explica. Louzada conta que no passado muitos laboratórios chegavam às lojas com um treinamento disfarçado. "O objetivo dessas empresas era na verdade abrir portfólio. Isso gerou um afastamento. As redes não gostam disso, elas querem clareza nas intenções", revela. Eficiência do treinamento Os treinamentos são mais eficazes quando o próprio laboratório fala ao ponto de venda. Os resultados não são só para as farmácias, mas também para os laboratórios. A farmacêutica e supervisora de treinamento do laboratório Teuto, Magali Tamas, afirma que é possível ganhar e muito em credibilidade. "A imagem do laboratório fica associada ao desenvolvimento que aquele profissional teve. Ele passa a se sentir importante porque sabe que nós chegamos até ele. Isso melhora o relacionamento entre todos os parceiros do canal", diz. Além disso, a farmacêutica revela que a marca da empresa fica na cabeça da pessoa que recebeu o treinamento, o que possibilita a recomendação de um medicamento do laboratório na hora da venda. "O que nos difere concorrencialmente", enfatiza Magali. No que diz respeito a custos, estes são só para os laboratórios. "No nosso caso, distribuímos materiais como ficha de avaliação, caneta, crachá, pastinha, além de oferecermos um coffee-break", conta Magali. O treinamento na prática Sob o lema "Você quer vender muito ou vender mais?", Claudio Louzada, do Teuto, iniciou no último mês o treinamento para os funcionários da Rede Leste, uma rede familiar de farmácias e drogarias da zona leste de São Paulo (SP). Estavam presentes aproximadamente 40 pessoas, entre balconistas, farmacêuticos, gerentes e caixas, além de dois proprietários da rede composta por 30 lojas: Edson e Thiago Sansana. A turma de participantes interagiu o tempo todo com Louzada, fazendo perguntas e apresentando situações corriqueiras da rotina profissional. O tema escolhido pela rede foi "Atendimento que aumenta vendas". O Guia da Farmácia acompanhou tudo e registrou as dúvidas mais frequentes. Alguns balconistas da Rede Leste falaram que muitos clientes questionam sobre a proibição da venda da sibutramina. Louzada explica que o que se ouve hoje é que a substância não pode mais ser vendida, mas a realidade não é essa. "Ela nunca pôde ser vendida, é necessário receita médica", diz aos participantes. Outro ponto levantado foi quanto a saber o risco que um medicamento errado pode causar à população. Magali Tamas explicou que é preciso ajudar o paciente a entender direitinho o que o médico receitou e fazer a correta dispensação. "O que se almeja são as vendas de qualidade, com consciência e responsabilidade." Houve ainda questionamentos sobre a RDC 44 e a queda da patente do Viagra. Os funcionários contam como foi a adaptação às novas normas e como eles próprios passaram a auxiliar os clientes. Redes investidoras Proprietário de uma das lojas da Rede Leste, Edson Sansana diz que normalmente o treinamento é planejado com 20 dias de antecedência; os gestores fazem uma análise para saber quantos funcionários estão em férias ou em folga, para que seja definida a melhor data. "Nosso objetivo, ao investir em treinamento, é melhorar o nível de nossos funcionários e otimizar as vendas. Um funcionário fica apto a inverter por exemplo, a venda de um medicamento ético por um genérico, com responsabilidade. Os resultados em aumento de vendas vêm a longo prazo. Nós precisamos de treinamento de laboratórios que falem dos princípios ativos e não daqueles que ensinam somente a vender o produto do próprio laboratório", fala Sansana. A farmacêutica e gerente da Rede Leste, Bruna Domingues, participou pela primeira vez de um treinamento Teuto. "Com o treinamento nós passamos a ter mais confiança nos medicamentos do laboratório e consequentemente ficamos aptos a prestar melhor orientação aos pacientes", conta. Já Samuel Lacerda Favatto, balconista da mesma rede, participou de cinco treinamentos e acredita que a confiança que o laboratório passa é a mesma que o funcionário conseguirá repassar aos clientes. Silvio Lopes da Silva, proprietário da unidade Farma & Cia na zona leste da capital paulista, repete os treinamentos em sua loja de 20 a 30 dias já que, segundo ele, os funcionários não conseguem absorver 100% do que é falado no curso de uma única vez. "Em 12 meses de investimento em treinamento foi possível calcular 20% de crescimento nas vendas da farmácia", revela Silva. O executivo conta que ele também participa, para que todos os colaboradores se sintam motivados. "Essa motivação é percebida na hora da venda. Se um cliente pede um curativo, por exemplo, o balconista passa a oferecer também um antisséptico. O que gera vendas agregadas", finaliza. Poupafarma, rede de farmácias e drogarias, tem 40 lojas localizadas na baixada santista, litoral de São Paulo, na capital e no interior. Possui uma área exclusiva de treinamento e desenvolvimento, sob coordenação de Lygia Moraes. Além da parceria com fornecedores, a empresa realiza treinamentos próprios, específicos para a formação e provimento de aperfeiçoamento técnico-operacional. O laboratório Teuto desenvolveu, certa vez, um treinamento específico para a Poupafarma, sobre negócios e empreendedorismo, aplicando um jogo de negócios bastante apreciado pelos colaboradores participantes.
Fonte: Guiadafarmacia
Por Lígia Favoretto
Sempre tão distantes um do outro, indústria e varejo passaram a buscar alternativas de aproximação. No mercado farmacêutico, estreitar relacionamentos é uma atitude fundamental. Nessa ligação todos saem ganhando, já que o valor adquirido com a troca de experiências é inestimável. Hoje em dia a indústria consegue chegar ao ponto de venda prestando um serviço diferenciado. Na proposta de parceria, clientes em potencial são beneficiados com treinamentos customizados, o que agrega valor, com conteúdo, um dos principais objetivos. "Oferecer treinamento é uma ação promocional, dentro das ferramentas estratégicas de marketing de uma empresa", afirma o gerente nacional de treinamento do laboratório Teuto, Claudio Louzada. O profissional administra essa área há aproximadamente dez anos e revela que o laboratório atende cerca de 15 mil pessoas anualmente, em todo o Brasil. Existe um calendário promocional que sinaliza a demanda e a prioridade de relacionamento dos clientes. "Nossa intenção é clara: levar conteúdo aos funcionários de farmácias e drogarias, sejam eles balconistas, farmacêuticos, consultores de vendas, caixas, gerentes, gestores e até mesmo os proprietários. Claro que falamos da empresa e de nossos produtos, mas 80% da apresentação do treinamento é conteúdo", diz. Segundo Louzada, quando a indústria chega ao ponto de venda cria-se um relacionamento muito interessante. "O canal farma quer saber sobre particularidades do laboratório e o laboratório percebe a realidade do varejo, só que nesse caso não mais somente por ouvir falar, mas por estar próximo. Dessa maneira, a chance que ambos passam a ter de agir, de melhorar e evoluir é muito mais rápida", comenta. O laboratório EMS, por meio da divisão EMS Genéricos, também percebeu essa demanda de mercado e está presente no ponto de venda com treinamentos para profissionais do setor. No ano de 2009 a empresa se estruturou e lançou dois projetos: o Academs e o Portal nafarmacia.com.br. De acordo com o diretor de marketing da divisão EMS Genéricos, Marco Aurélio Miguel, o Academs é um projeto de consultoria e capacitação profissional por meio do qual quatro consultores qualificados realizam pessoalmente os treinamentos a profissionais do setor e consultoria a proprietários de drogarias. "Os temas vão desde gestão de pessoas, gestão de estoque, rotinas administrativas, financeiras, técnicas de negociação, até gestão de categoria e posicionamento do negócio", revela Miguel. Para o diretor, oferecer treinamentos é uma maneira de aproximar a marca aos profissionais do segmento e contribuir com a qualificação do setor. "Normalmente organizamos os treinamentos em hotéis. Nosso objetivo imediato não é o crescimento das vendas, mas mostrar que o laboratório é uma empresa estruturada, o que possibilitará maior segurança em relação à eficácia de nossos medicamentos", explica. Marco Aurélio Miguel finaliza informando que o investimento do laboratório em treinamento é alto. Em torno de R$ 5 milhões, fatia considerável quando se compara ao faturamento total da empresa, que em 2009 foi de R$ 2,45 bilhões. Demanda de conteúdo O Teuto apresenta a grade de temas ao ponto de venda que receberá o treinamento, para que os gestores do canal de vendas escolham o que melhor se enquadra à realidade da farmácia. "Nossos treinamentos são compostos basicamente por temas que abordam a questão do atendimento, a excelência em vendas, as vendas sazonais e algumas doenças específicas, como as do trato digestivo, por exemplo", conta Claudio Louzada. De acordo com o especialista, os módulos de conteúdo do Teuto são planejados anualmente e sofrem alterações devido às normas e legislações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que mudam constantemente. "Temos de ter a preocupação de nos informar e trazer as novidades para a prática, com exemplificações e relatos de casos possíveis de ser vivenciados no dia a dia das farmácias", diz. De treinamento em treinamento é possível sentir especificidades dos funcionários. Quando isso acontece, Louzada procura dar uma nova "roupagem" ao tema. O coordenador de treinamentos do Teuto revela que o tema mais pedido pelas redes é o de atendimento, já que quando prestado com qualidade os clientes ficam mais satisfeitos e, consequentemente, retornam à mesma loja para comprar mais. Perfil dos participantes A maioria das pessoas que recebe o treinamento está participando pela primeira vez. Louzada explica que quase sempre os funcionários são convidados por seus gestores. Muitos deles fazem o convite em cima da hora, o que leva os colaboradores a encarar a presença como algo obrigatório. "Falta um pouco de comunicação nesse processo", critica. O treinamento Teuto acontece de uma a duas vezes por ano nas redes parceiras. "Normalmente quando estamos em uma rede, os proprietários reúnem um certo número de funcionários de todas as lojas, em um local predeterminado, em dois turnos, manhã e tarde, já que o ponto de venda não pode ficar desfalcado", diz. Na maioria das vezes as redes não dispõem de local específico para realizar o treinamento, nesse caso, é reservado um espaço dentro da própria loja. "Como alguns assuntos são muito técnicos, nós tentamos transformar a linguagem rebuscada em termos mais simples. Brincamos que precisamos falar a língua do "balconês", conta Louzada. Quem presta o treinamento precisa preocupar-se também com a didática e a qualificação pessoal. A equipe do laboratório Teuto, composta por Louzada e duas farmacêuticas, passa constantemente por aulas de recursos metodológicos, vivência e neurolinguística. Percepção aflorada As redes de farmácias e drogarias começaram a se preocupar mais com o desenvolvimento de seu pessoal. Segundo informa Claudio Louzada, do Teuto, a velocidade das mudanças do mercado como um todo e a percepção do nível concorrencial deixam os gestores em alerta e com o desejo de investir em treinamento, o que soma diversos benefícios, como a reciclagem do conhecimento da equipe da farmácia, e até um resultado positivo no aumento das vendas. "Os funcionários do varejo farmacêutico são muito jovens, a maioria deles não está no balcão há muito tempo. O treinamento faz com que eles conheçam todos os detalhes do setor, bem como dos medicamentos, para poderem se aprofundar e se desenvolver", explica. Louzada conta que no passado muitos laboratórios chegavam às lojas com um treinamento disfarçado. "O objetivo dessas empresas era na verdade abrir portfólio. Isso gerou um afastamento. As redes não gostam disso, elas querem clareza nas intenções", revela. Eficiência do treinamento Os treinamentos são mais eficazes quando o próprio laboratório fala ao ponto de venda. Os resultados não são só para as farmácias, mas também para os laboratórios. A farmacêutica e supervisora de treinamento do laboratório Teuto, Magali Tamas, afirma que é possível ganhar e muito em credibilidade. "A imagem do laboratório fica associada ao desenvolvimento que aquele profissional teve. Ele passa a se sentir importante porque sabe que nós chegamos até ele. Isso melhora o relacionamento entre todos os parceiros do canal", diz. Além disso, a farmacêutica revela que a marca da empresa fica na cabeça da pessoa que recebeu o treinamento, o que possibilita a recomendação de um medicamento do laboratório na hora da venda. "O que nos difere concorrencialmente", enfatiza Magali. No que diz respeito a custos, estes são só para os laboratórios. "No nosso caso, distribuímos materiais como ficha de avaliação, caneta, crachá, pastinha, além de oferecermos um coffee-break", conta Magali. O treinamento na prática Sob o lema "Você quer vender muito ou vender mais?", Claudio Louzada, do Teuto, iniciou no último mês o treinamento para os funcionários da Rede Leste, uma rede familiar de farmácias e drogarias da zona leste de São Paulo (SP). Estavam presentes aproximadamente 40 pessoas, entre balconistas, farmacêuticos, gerentes e caixas, além de dois proprietários da rede composta por 30 lojas: Edson e Thiago Sansana. A turma de participantes interagiu o tempo todo com Louzada, fazendo perguntas e apresentando situações corriqueiras da rotina profissional. O tema escolhido pela rede foi "Atendimento que aumenta vendas". O Guia da Farmácia acompanhou tudo e registrou as dúvidas mais frequentes. Alguns balconistas da Rede Leste falaram que muitos clientes questionam sobre a proibição da venda da sibutramina. Louzada explica que o que se ouve hoje é que a substância não pode mais ser vendida, mas a realidade não é essa. "Ela nunca pôde ser vendida, é necessário receita médica", diz aos participantes. Outro ponto levantado foi quanto a saber o risco que um medicamento errado pode causar à população. Magali Tamas explicou que é preciso ajudar o paciente a entender direitinho o que o médico receitou e fazer a correta dispensação. "O que se almeja são as vendas de qualidade, com consciência e responsabilidade." Houve ainda questionamentos sobre a RDC 44 e a queda da patente do Viagra. Os funcionários contam como foi a adaptação às novas normas e como eles próprios passaram a auxiliar os clientes. Redes investidoras Proprietário de uma das lojas da Rede Leste, Edson Sansana diz que normalmente o treinamento é planejado com 20 dias de antecedência; os gestores fazem uma análise para saber quantos funcionários estão em férias ou em folga, para que seja definida a melhor data. "Nosso objetivo, ao investir em treinamento, é melhorar o nível de nossos funcionários e otimizar as vendas. Um funcionário fica apto a inverter por exemplo, a venda de um medicamento ético por um genérico, com responsabilidade. Os resultados em aumento de vendas vêm a longo prazo. Nós precisamos de treinamento de laboratórios que falem dos princípios ativos e não daqueles que ensinam somente a vender o produto do próprio laboratório", fala Sansana. A farmacêutica e gerente da Rede Leste, Bruna Domingues, participou pela primeira vez de um treinamento Teuto. "Com o treinamento nós passamos a ter mais confiança nos medicamentos do laboratório e consequentemente ficamos aptos a prestar melhor orientação aos pacientes", conta. Já Samuel Lacerda Favatto, balconista da mesma rede, participou de cinco treinamentos e acredita que a confiança que o laboratório passa é a mesma que o funcionário conseguirá repassar aos clientes. Silvio Lopes da Silva, proprietário da unidade Farma & Cia na zona leste da capital paulista, repete os treinamentos em sua loja de 20 a 30 dias já que, segundo ele, os funcionários não conseguem absorver 100% do que é falado no curso de uma única vez. "Em 12 meses de investimento em treinamento foi possível calcular 20% de crescimento nas vendas da farmácia", revela Silva. O executivo conta que ele também participa, para que todos os colaboradores se sintam motivados. "Essa motivação é percebida na hora da venda. Se um cliente pede um curativo, por exemplo, o balconista passa a oferecer também um antisséptico. O que gera vendas agregadas", finaliza. Poupafarma, rede de farmácias e drogarias, tem 40 lojas localizadas na baixada santista, litoral de São Paulo, na capital e no interior. Possui uma área exclusiva de treinamento e desenvolvimento, sob coordenação de Lygia Moraes. Além da parceria com fornecedores, a empresa realiza treinamentos próprios, específicos para a formação e provimento de aperfeiçoamento técnico-operacional. O laboratório Teuto desenvolveu, certa vez, um treinamento específico para a Poupafarma, sobre negócios e empreendedorismo, aplicando um jogo de negócios bastante apreciado pelos colaboradores participantes.
Fonte: Guiadafarmacia
Estudo desvenda ação do veneno de jararaca no local da picada
Além do efeito tóxico que atinge o corpo todo e é combatido pelo soro antiofídico, o veneno das cobras botrópicas, a família das jararacas, tem uma ação específica no local da picada que pode causar inflamação, hemorragia e, em alguns casos, levar à necrose e à amputação da parte atingida. Pesquisa encabeçada por cientistas brasileiros mostra que uma proteína envolvida no efeito local, a jararagina, acumula-se junto aos vasos sanguíneos, danificando-os e precipitando a hemorragia. Essa descoberta pode apontar o caminho para novos tratamentos.
A jararagina já havia sido isolada em 1991, explica a principal autora do trabalho, Cristiani Baldo, do Laboratório de Imunopatologia, Instituto Butantã. Mas só agora seu mecanismo de ação foi observado e comprovado. "Injetamos a proteína, marcada, em camundongos e vimos que ela se localiza bem perto do vaso sanguíneo, e degrada o vaso", disse.
Uma possibilidade de tratamento aberta pelo estudo, publicado no site PLoS Neglected Tropical Diseases, seria o uso, em combinação com o soro antiofídico, de inibidores de metaloproteinase, a classe de proteínas a que a jararagina pertence.
"Mas é preciso estudar qual o inibidor mais adequado, ver se os inibidores não teriam um efeito ruim na saúde", alerta a pesquisadora. "Tudo começa na pesquisa básica, mas para chegar a um tratamento são necessários mais estudos, num processo de anos".
Dados do Ministério da Saúde dão conta de que, no Brasil, em 2008, ocorreram cerca de 26.900 acidentes envolvendo cobras venenosas, sendo mais de 70% deles com cobras da família das jararacas. Das picadas de jararaca, sequelas relacionadas a complicações locais, como as causadas pela jararagina, aparecem em 10% dos casos.
Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 5 milhões de pessoas sofram picadas de cobra a cada ano, com 2,5 milhões de envenenamentos. O total estimado de mortes é de 100.000, e o de amputações e outras complicações causadas pelas picadas chega a 300.000.
Veja o estudo na integra em:
Mechanisms of Vascular Damage by Hemorrhagic Snake Venom
http://www.plosntds.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pntd.0000727
A jararagina já havia sido isolada em 1991, explica a principal autora do trabalho, Cristiani Baldo, do Laboratório de Imunopatologia, Instituto Butantã. Mas só agora seu mecanismo de ação foi observado e comprovado. "Injetamos a proteína, marcada, em camundongos e vimos que ela se localiza bem perto do vaso sanguíneo, e degrada o vaso", disse.
Uma possibilidade de tratamento aberta pelo estudo, publicado no site PLoS Neglected Tropical Diseases, seria o uso, em combinação com o soro antiofídico, de inibidores de metaloproteinase, a classe de proteínas a que a jararagina pertence.
"Mas é preciso estudar qual o inibidor mais adequado, ver se os inibidores não teriam um efeito ruim na saúde", alerta a pesquisadora. "Tudo começa na pesquisa básica, mas para chegar a um tratamento são necessários mais estudos, num processo de anos".
Dados do Ministério da Saúde dão conta de que, no Brasil, em 2008, ocorreram cerca de 26.900 acidentes envolvendo cobras venenosas, sendo mais de 70% deles com cobras da família das jararacas. Das picadas de jararaca, sequelas relacionadas a complicações locais, como as causadas pela jararagina, aparecem em 10% dos casos.
Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 5 milhões de pessoas sofram picadas de cobra a cada ano, com 2,5 milhões de envenenamentos. O total estimado de mortes é de 100.000, e o de amputações e outras complicações causadas pelas picadas chega a 300.000.
Veja o estudo na integra em:
Mechanisms of Vascular Damage by Hemorrhagic Snake Venom
http://www.plosntds.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pntd.0000727
Menos medicamentos genéricos chegam às farmácias do País
Apesar da queda, versões de remédios como o Viagra devem estar disponíveis ainda este ano
SÃO PAULO - O ritmo de registros de novos medicamentos genéricos caiu em 2010. Até o início do mês, foram 84, e a expectativa do mercado é que o volume não chegue aos 295 ocorridos no ano passado. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Apesar do número menor, medicamentos de grande procura devem estar disponíveis ao consumidor ainda este ano, como é o caso do genérico do Viagra, para disfunção sexual.
O presidente da associação de fabricantes, Odnir Finotti, explica que a queda de registros de medicamentos é um movimento natural do mercado. "A tendência é que daqui para frente haja um número reduzido de registros, pois os remédios com grande interesse por parte dos consumidores já tiveram o prazo de patente expirado e estão à venda como genéricos", afirma.
Hoje são 2.951 medicamentos genéricos no mercado, que de acordo com Finotti cobrem 90% das doenças. "A indústria continua acompanhando o prazo das patentes", avalia.
Para o diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcos Bosi Ferraz, o mercado de genéricos mostra amadurecimento sobre o registro e a disponibilidade de medicamentos dessa linha. "Mesmo assim, ainda há espaço para crescer. É um mercado de consumo em crescimento", diz.
Apesar do ritmo menor de registros de medicamentos com patentes liberadas, o mercado de genéricos apresentou crescimento de 31,3% em vendas de unidades - de 71,4 milhões para 93,8 milhões - no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009.
Quanto ao faturamento, a alta foi de 76,1% na comparação entre os trimestres - de US$ 407,2 milhões nos três primeiros meses de 2009 para US$ 717,1 milhões de janeiro a março de 2010.
Em abril, houve a liberação da patente do Viagra, que já está no mercado como genérico e com grande procura pelos usuários. Em fevereiro, o Diovan (Valsartan ou Valsartana), medicamento para controle da hipertensão arterial teve a patente expirada e logo deve estar nas farmácias na versão genérica. Outro que chega no fim do ano é o genérico do Lipitor (Atorvastatina), o remédio mais consumido do mundo para combater colesterol.
As informações são do Jornal da Tarde.
SÃO PAULO - O ritmo de registros de novos medicamentos genéricos caiu em 2010. Até o início do mês, foram 84, e a expectativa do mercado é que o volume não chegue aos 295 ocorridos no ano passado. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Apesar do número menor, medicamentos de grande procura devem estar disponíveis ao consumidor ainda este ano, como é o caso do genérico do Viagra, para disfunção sexual.
O presidente da associação de fabricantes, Odnir Finotti, explica que a queda de registros de medicamentos é um movimento natural do mercado. "A tendência é que daqui para frente haja um número reduzido de registros, pois os remédios com grande interesse por parte dos consumidores já tiveram o prazo de patente expirado e estão à venda como genéricos", afirma.
Hoje são 2.951 medicamentos genéricos no mercado, que de acordo com Finotti cobrem 90% das doenças. "A indústria continua acompanhando o prazo das patentes", avalia.
Para o diretor do Centro Paulista de Economia da Saúde da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcos Bosi Ferraz, o mercado de genéricos mostra amadurecimento sobre o registro e a disponibilidade de medicamentos dessa linha. "Mesmo assim, ainda há espaço para crescer. É um mercado de consumo em crescimento", diz.
Apesar do ritmo menor de registros de medicamentos com patentes liberadas, o mercado de genéricos apresentou crescimento de 31,3% em vendas de unidades - de 71,4 milhões para 93,8 milhões - no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009.
Quanto ao faturamento, a alta foi de 76,1% na comparação entre os trimestres - de US$ 407,2 milhões nos três primeiros meses de 2009 para US$ 717,1 milhões de janeiro a março de 2010.
Em abril, houve a liberação da patente do Viagra, que já está no mercado como genérico e com grande procura pelos usuários. Em fevereiro, o Diovan (Valsartan ou Valsartana), medicamento para controle da hipertensão arterial teve a patente expirada e logo deve estar nas farmácias na versão genérica. Outro que chega no fim do ano é o genérico do Lipitor (Atorvastatina), o remédio mais consumido do mundo para combater colesterol.
As informações são do Jornal da Tarde.
Comportamento explosivo e raiva: Como superar?
Ira, raiva, comportamento explosivo podem ser considerados sinônimos de problemas de relacionamento, seja no trabalho ou em casa. Para ajudar a superar este comportamento nocivo a médica Vera Martins lançou o livro Tenha Calma! (Editora Campus/Elsevier).
A raiva existe - e todo mundo sente -, é melhor aprender a reagir quando ela aparece. Aqui estão algumas idéias para manejar a raiva e superar o comportamento explosivo:
A raiva não é sempre um mau sentimento.
Aprendemos que a raiva ameaça o bem-estar e que manifestá-la pode ocasionar perdas e danos — para nós mesmos e para quem está próximo. É normal acreditar que reprimir esse sentimento é a melhor saída. No ambiente de trabalho, essa crença não só se aplica como é exacerbada. No escritório, as pessoas reprimem a própria raiva ainda mais veementemente. No entanto, quando bem expressada, a raiva pode ajudar no desenvolvimento profissional.
O perigo de guardar o rancor para si em vez de conversar sobre o assunto.
O medo de perder o emprego faz com que os profissionais se tornem passivos e interiorizem a raiva. Essa postura é terrível porque aumenta o estresse emocional e os níveis de rancor com a empresa. Os resultados são funcionários desmotivados e ausentes, que fazem pouco esforço para brilhar e crescer na carreira. E, em casos graves, os profissionais podem até entrar em depressão.
Como usar a raiva de maneira positiva no trabalho
Para extrair o melhor da raiva, o primeiro passo é assumir o sentimento, admitir que ele existe e precisa ser controlado. Depois, é necessário entendê-lo: é uma raiva justa? O problema realmente existe ou é fruto da imaginação? Essas perguntas ajudam na racionalização do sentimento e no autoconhecimento. Se você concluir que tem razão de estar ofendido, encare a situação. Converse com o causador da raiva, mostre quais são seus limites e proponha alternativas para solucionar o problema. Fora do escritório, fazer atividades prazerosas, como ouvir música, caminhar ou ir ao cinema, ajuda a relaxar e a encarar os momentos de tensão com mais tranquilidade.
Reações emocionais no trabalho.
A raiva tem força para impulsionar as pessoas: pode ajudar um profissional a repensar seus planos e a desenvolver novas alternativas. Mas é arriscado tomar decisões sob o efeito exclusivo dos sentimentos. Isso coloca em jogo a credibilidade do profissional, que, por deixar a razão de lado, pode ficar vulnerável e tomar decisões erradas. É preciso se acalmar antes de agir. Caso contrário, a expressão emocional pode parecer, aos olhos dos colegas e da chefia, uma fragilidade.
As situações que mais estimulam a raiva.
Segundo a autora do livro, os cinco gatilhos da raiva são:
1. Injustiça (levar a culpa por erros dos outros);
2. Falta de comprometimento (um colega ou chefe que não cumpre prazos, por exemplo);
3. Falsidade (saber que um colega falou mal de outro pelas costas);
4. Traição (ter as promessas frustradas) e
5. Falta de reconhecimento por parte do gestor ou da empresa.
O que fazer para não explodir com o chefe ou com os colegas?
É um conselho antigo, mas valioso: respire fundo. Inspirar e expirar lentamente durante alguns minutos proporciona a oxigenação do cérebro e o relaxamento do sistema límbico, responsável pelas emoções. Se mesmo depois disso o nervosismo persistir, o melhor a fazer é pedir um tempo para tomar as decisões. Assim, a cabeça esfria, o raciocínio volta ao normal e o profissional não corre o risco de cometer erros por causa de emoções mal trabalhadas.
Como um clima de trabalho ruim pode interferir no surgimento da raiva do profissional?
A raiva aparece quando a pessoa sente que estão violando suas crenças internas. Quanto mais ameaçador for o ambiente de trabalho, mais propício para o surgimento da emoção. Por isso é tão importante que o relacionamento entre os funcionários e a chefia seja saudável. O subordinado precisa se sentir importante.
A raiva existe - e todo mundo sente -, é melhor aprender a reagir quando ela aparece. Aqui estão algumas idéias para manejar a raiva e superar o comportamento explosivo:
A raiva não é sempre um mau sentimento.
Aprendemos que a raiva ameaça o bem-estar e que manifestá-la pode ocasionar perdas e danos — para nós mesmos e para quem está próximo. É normal acreditar que reprimir esse sentimento é a melhor saída. No ambiente de trabalho, essa crença não só se aplica como é exacerbada. No escritório, as pessoas reprimem a própria raiva ainda mais veementemente. No entanto, quando bem expressada, a raiva pode ajudar no desenvolvimento profissional.
O perigo de guardar o rancor para si em vez de conversar sobre o assunto.
O medo de perder o emprego faz com que os profissionais se tornem passivos e interiorizem a raiva. Essa postura é terrível porque aumenta o estresse emocional e os níveis de rancor com a empresa. Os resultados são funcionários desmotivados e ausentes, que fazem pouco esforço para brilhar e crescer na carreira. E, em casos graves, os profissionais podem até entrar em depressão.
Como usar a raiva de maneira positiva no trabalho
Para extrair o melhor da raiva, o primeiro passo é assumir o sentimento, admitir que ele existe e precisa ser controlado. Depois, é necessário entendê-lo: é uma raiva justa? O problema realmente existe ou é fruto da imaginação? Essas perguntas ajudam na racionalização do sentimento e no autoconhecimento. Se você concluir que tem razão de estar ofendido, encare a situação. Converse com o causador da raiva, mostre quais são seus limites e proponha alternativas para solucionar o problema. Fora do escritório, fazer atividades prazerosas, como ouvir música, caminhar ou ir ao cinema, ajuda a relaxar e a encarar os momentos de tensão com mais tranquilidade.
Reações emocionais no trabalho.
A raiva tem força para impulsionar as pessoas: pode ajudar um profissional a repensar seus planos e a desenvolver novas alternativas. Mas é arriscado tomar decisões sob o efeito exclusivo dos sentimentos. Isso coloca em jogo a credibilidade do profissional, que, por deixar a razão de lado, pode ficar vulnerável e tomar decisões erradas. É preciso se acalmar antes de agir. Caso contrário, a expressão emocional pode parecer, aos olhos dos colegas e da chefia, uma fragilidade.
As situações que mais estimulam a raiva.
Segundo a autora do livro, os cinco gatilhos da raiva são:
1. Injustiça (levar a culpa por erros dos outros);
2. Falta de comprometimento (um colega ou chefe que não cumpre prazos, por exemplo);
3. Falsidade (saber que um colega falou mal de outro pelas costas);
4. Traição (ter as promessas frustradas) e
5. Falta de reconhecimento por parte do gestor ou da empresa.
O que fazer para não explodir com o chefe ou com os colegas?
É um conselho antigo, mas valioso: respire fundo. Inspirar e expirar lentamente durante alguns minutos proporciona a oxigenação do cérebro e o relaxamento do sistema límbico, responsável pelas emoções. Se mesmo depois disso o nervosismo persistir, o melhor a fazer é pedir um tempo para tomar as decisões. Assim, a cabeça esfria, o raciocínio volta ao normal e o profissional não corre o risco de cometer erros por causa de emoções mal trabalhadas.
Como um clima de trabalho ruim pode interferir no surgimento da raiva do profissional?
A raiva aparece quando a pessoa sente que estão violando suas crenças internas. Quanto mais ameaçador for o ambiente de trabalho, mais propício para o surgimento da emoção. Por isso é tão importante que o relacionamento entre os funcionários e a chefia seja saudável. O subordinado precisa se sentir importante.
Como se livrar da ansiedade
Ansiedade é antecipar o futuro. É um tipo de sensação parecida com o medo, pois gera uma apreensão em relação a algo que vai acontecer, mas ainda não se concretizou.
A sensação de ansiedade é diferente da doença ansiedade, também conhecida como transtorno de ansiedade generalizada, que muitas vezes necessita de medicamentos para seu tratamento.
A ansiedade cotidiana é gerada toda vez que queremos viver o futuro em nosso presente. O dia de hoje é realmente um presente, por isto deve ser vivido com intensidade.
Para evitar a ansiedade, um planejamento pode ser muito eficaz. O uso de agendas, anotações ou planos básicos do que deverá ser feito em sua ordem de prioridade evita que estejamos preocupados com realizações que na verdade só seriam necessárias no próximo mês.
Fonte: http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/
A sensação de ansiedade é diferente da doença ansiedade, também conhecida como transtorno de ansiedade generalizada, que muitas vezes necessita de medicamentos para seu tratamento.
A ansiedade cotidiana é gerada toda vez que queremos viver o futuro em nosso presente. O dia de hoje é realmente um presente, por isto deve ser vivido com intensidade.
Para evitar a ansiedade, um planejamento pode ser muito eficaz. O uso de agendas, anotações ou planos básicos do que deverá ser feito em sua ordem de prioridade evita que estejamos preocupados com realizações que na verdade só seriam necessárias no próximo mês.
Fonte: http://www.psiquiatrabrasilia.com.br/
domingo, 25 de julho de 2010
Farmacêuticas da Índia ganham papel global
A indústria de medicamentos indiana já foi famosa por fazer imitações baratas de remédios ocidentais e vendê-las nos países em desenvolvimento.
Mas a Índia, tarimbada no ramo, começa a adotar um papel mais importante na indústria global de medicamentos, em consequência do recente reforço da lei de patentes e da pressão dos custos sobre os fabricantes de drogas de marca no Ocidente.
E, apesar de a indústria indiana -que deverá crescer cerca de 13% neste ano, superando US$ 24 bilhões- ter enfrentado problemas de qualidade, ainda se beneficia da crescente desconfiança sobre os ingredientes de outro histórico fornecedor de drogas de baixo custo -a China. Os EUA são o principal consumidor das exportações de drogas da Índia.
A Índia está se tornando uma "base de fabricação para o mercado global", disse Ajay G. Piramal, presidente da Piramal Healthcare, fabricante de remédios sediada em Mumbai.
Não são apenas os executivos indianos que estão otimistas quanto à indústria farmacêutica local.
Analistas, grupos de pesquisas e consultorias têm feito previsões semelhantes, e grandes laboratórios farmacêuticos também estão entrando em cena.
Neste ano, Piramal vendeu seu negócio de medicamentos genéricos para os Laboratórios Abbott por US$ 3,7 bilhões, a última de uma série de aquisições e joint ventures no país.
A Daiichi Sankyo, do Japão, ajudou a promover a entrada de laboratórios estrangeiros na Índia em 2008, ao comprar uma participação nos Laboratórios Ranbaxi, o maior grupo do país. No ano passado, entre outros negócios, a GlaxoSmithKline fez parceria com os Laboratórios Dr. Reddys; a Pfizer uniu-se à Claris Lifesciences; a Sanofi-Aventis assumiu o controle da Shantha Biotechnics, e a Bristol-Myers Squibb abriu um centro de pesquisas na Índia com a Biocon.
"Há bons talentos por um preço muito menor na Índia", disse Jim Worrell, executivo-chefe da Pharma Services Network, consultoria dos EUA que está organizando visitas a fábricas indianas para farmacêuticas ocidentais.
As próximas oportunidades para a Índia poderão chegar na ponta mais sofisticada do setor, incluindo pesquisa e desenvolvimento para as gigantes mundiais e até a criação de medicamentos.
"Podemos resolver o problema da descoberta de drogas patenteadas na Índia por um preço muito menor" que no Ocidente, previu Piramal, que manteve sua operação de pesquisa e desenvolvimento, a Piramal Lifesciences Limited, quando vendeu o restante de sua firma para a Abbott.
Se para as grandes farmacêuticas custa "de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão descobrir uma nova droga, podemos fazê-lo por 10% desse valor" na Índia devido aos baixos salários, prevê Piramal.
A Índia exportou cerca de 384 bilhões de rupias (R$ 14,5 bilhões) em drogas e serviços para a indústria farmacêutica no ano fiscal de 2008-09, segundo o governo, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. O crescimento recente, porém, foi obscurecido por problemas de qualidade. O Departamento de Drogas e Medicamentos dos EUA (FDA) processou a Ranbaxy por violações de fabricação várias vezes nos últimos anos e, em fevereiro, ordenou uma revisão das operações globais de fabricação da companhia.
Em maio, a Sanofi-Aventis fez o recall de vacinas fabricadas pela Shantha Biotechnics que foram distribuídas para a OMS, depois que usuários se queixaram de sedimentos brancos nos frascos.
Em junho, a Pfizer fez o recall de drogas injetáveis fabricadas pela Claris Lifesciences e vendidas nos EUA.
A propriedade intelectual também é um problema. A Índia endureceu suas leis de patentes, mas dezenas de casos ainda estão em disputa entre a Índia e empresas estrangeiras em tribunais de todo o mundo. E as grandes companhias farmacêuticas ainda acham difícil garantir a proteção de sua propriedade intelectual na Índia.
Ainda assim, as companhias indianas têm "muito para oferecer" em comparação à China, e "a vantagem do custo é enorme", disse Swetha Shantikumar, analista da Frost & Sullivan em Chennai.
Por HEATHER TIMMONS
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny1907201007.htm
Mas a Índia, tarimbada no ramo, começa a adotar um papel mais importante na indústria global de medicamentos, em consequência do recente reforço da lei de patentes e da pressão dos custos sobre os fabricantes de drogas de marca no Ocidente.
E, apesar de a indústria indiana -que deverá crescer cerca de 13% neste ano, superando US$ 24 bilhões- ter enfrentado problemas de qualidade, ainda se beneficia da crescente desconfiança sobre os ingredientes de outro histórico fornecedor de drogas de baixo custo -a China. Os EUA são o principal consumidor das exportações de drogas da Índia.
A Índia está se tornando uma "base de fabricação para o mercado global", disse Ajay G. Piramal, presidente da Piramal Healthcare, fabricante de remédios sediada em Mumbai.
Não são apenas os executivos indianos que estão otimistas quanto à indústria farmacêutica local.
Analistas, grupos de pesquisas e consultorias têm feito previsões semelhantes, e grandes laboratórios farmacêuticos também estão entrando em cena.
Neste ano, Piramal vendeu seu negócio de medicamentos genéricos para os Laboratórios Abbott por US$ 3,7 bilhões, a última de uma série de aquisições e joint ventures no país.
A Daiichi Sankyo, do Japão, ajudou a promover a entrada de laboratórios estrangeiros na Índia em 2008, ao comprar uma participação nos Laboratórios Ranbaxi, o maior grupo do país. No ano passado, entre outros negócios, a GlaxoSmithKline fez parceria com os Laboratórios Dr. Reddys; a Pfizer uniu-se à Claris Lifesciences; a Sanofi-Aventis assumiu o controle da Shantha Biotechnics, e a Bristol-Myers Squibb abriu um centro de pesquisas na Índia com a Biocon.
"Há bons talentos por um preço muito menor na Índia", disse Jim Worrell, executivo-chefe da Pharma Services Network, consultoria dos EUA que está organizando visitas a fábricas indianas para farmacêuticas ocidentais.
As próximas oportunidades para a Índia poderão chegar na ponta mais sofisticada do setor, incluindo pesquisa e desenvolvimento para as gigantes mundiais e até a criação de medicamentos.
"Podemos resolver o problema da descoberta de drogas patenteadas na Índia por um preço muito menor" que no Ocidente, previu Piramal, que manteve sua operação de pesquisa e desenvolvimento, a Piramal Lifesciences Limited, quando vendeu o restante de sua firma para a Abbott.
Se para as grandes farmacêuticas custa "de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão descobrir uma nova droga, podemos fazê-lo por 10% desse valor" na Índia devido aos baixos salários, prevê Piramal.
A Índia exportou cerca de 384 bilhões de rupias (R$ 14,5 bilhões) em drogas e serviços para a indústria farmacêutica no ano fiscal de 2008-09, segundo o governo, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. O crescimento recente, porém, foi obscurecido por problemas de qualidade. O Departamento de Drogas e Medicamentos dos EUA (FDA) processou a Ranbaxy por violações de fabricação várias vezes nos últimos anos e, em fevereiro, ordenou uma revisão das operações globais de fabricação da companhia.
Em maio, a Sanofi-Aventis fez o recall de vacinas fabricadas pela Shantha Biotechnics que foram distribuídas para a OMS, depois que usuários se queixaram de sedimentos brancos nos frascos.
Em junho, a Pfizer fez o recall de drogas injetáveis fabricadas pela Claris Lifesciences e vendidas nos EUA.
A propriedade intelectual também é um problema. A Índia endureceu suas leis de patentes, mas dezenas de casos ainda estão em disputa entre a Índia e empresas estrangeiras em tribunais de todo o mundo. E as grandes companhias farmacêuticas ainda acham difícil garantir a proteção de sua propriedade intelectual na Índia.
Ainda assim, as companhias indianas têm "muito para oferecer" em comparação à China, e "a vantagem do custo é enorme", disse Swetha Shantikumar, analista da Frost & Sullivan em Chennai.
Por HEATHER TIMMONS
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny1907201007.htm
sábado, 24 de julho de 2010
USAR COLÍRIO COM OUTROS MEDICAMENTOS PODE SER PERIGOSO
Com a chegada do frio, combinações perigosas de colírios e medicamentos atingem 20% dos pacientes atendidos pelo Instituto Penido Burnier. É o que mostra um levantamento feito nos prontuários do hospital pelo oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto. “Esta é a média dos 12 mil atendimentos realizados nos últimos 3 meses. Comparado ao período de janeiro a março, o clima frio dobra o número de interações medicamentosas”, afirma. Os grupos de maior risco são os idosos que fazem tratamentos para doenças crônicas e mulheres que tomam contraceptivos ou fazem TRH (Terapia de Reposição Hormonal).
O especialista diz que a inocente mistura de aspirina com colírio para combater a irritação ocular, tão comum nesta época do ano, pode causar uma hemorragia. Não é comum, ressalta, mas hipertensos, cardiopatas, asmáticos e até fumantes que têm as artérias obstruídas pelos componentes do cigarro devem manter atenção redobrada com esta interação medicamentosa. Isso porque, a aspirina é um antiagregante plaquetário que interfere na coagulação. Já o colírio mais usado para deixar os olhos branquinhos é o vasoconstritor que ao diminuir o calibre dos vasos pode causar, em longo prazo, elevação da pressão arterial, alterações cardíacas e catarata. Como a maioria das pessoas não pressiona o canal lacrimal durante a instilação, os princípios ativos interagem, potencializando o risco de hemorragia.
A recomendação do médico é usar lágrima artificial ou compressa de água fria para reduzir o desconforto da irritação ocular provocada pelo frio. Se o sintoma não desaparecer em dois dias a recomendação é consultar um oftalmologista.
Para Queiroz Neto o problema no Brasil é a venda livre da maioria dos medicamentos. “Os efeitos dos medicamentos associados diferem de quando são tomados isoladamente. Por isso, quem vai ao médico deve informar todos os medicamentos que está usando para proteger a própria saúde”, alerta.
Os principais efeitos da interação de colírios com outros medicamentos são:
Combinação potencializadora dos medicamentos
Colírio anti-histamínico + calmante
Combinações que inibem o efeito de colírios
Lágrima artificial + anti-histamínico ou contraceptivo
Colírio antiglaucomatoso + descongestionante ou inibidor de apetite
Lágrima artificial + Amiodarona (antiarrítmico)
Combinações desastrosas
Colírio Beta-bloqueador + broncoldilatador = falta de ar
Colírio antiglaucomatoso + corticóide = risco de progressão do glaucoma
Colírio anti-inflamatório + anticoagulante= hemorragia
Colírio vasoconstritor + anti-hipertensivo = hipertensão
Colírio Vasoconstritor + Amiodarona ou antiespasmódico = taquicardia
Colírio antibiótico + contraceptivo = corta o efeito da pílula
Fonte: SNIFBrasil.com.br
O especialista diz que a inocente mistura de aspirina com colírio para combater a irritação ocular, tão comum nesta época do ano, pode causar uma hemorragia. Não é comum, ressalta, mas hipertensos, cardiopatas, asmáticos e até fumantes que têm as artérias obstruídas pelos componentes do cigarro devem manter atenção redobrada com esta interação medicamentosa. Isso porque, a aspirina é um antiagregante plaquetário que interfere na coagulação. Já o colírio mais usado para deixar os olhos branquinhos é o vasoconstritor que ao diminuir o calibre dos vasos pode causar, em longo prazo, elevação da pressão arterial, alterações cardíacas e catarata. Como a maioria das pessoas não pressiona o canal lacrimal durante a instilação, os princípios ativos interagem, potencializando o risco de hemorragia.
A recomendação do médico é usar lágrima artificial ou compressa de água fria para reduzir o desconforto da irritação ocular provocada pelo frio. Se o sintoma não desaparecer em dois dias a recomendação é consultar um oftalmologista.
Para Queiroz Neto o problema no Brasil é a venda livre da maioria dos medicamentos. “Os efeitos dos medicamentos associados diferem de quando são tomados isoladamente. Por isso, quem vai ao médico deve informar todos os medicamentos que está usando para proteger a própria saúde”, alerta.
Os principais efeitos da interação de colírios com outros medicamentos são:
Combinação potencializadora dos medicamentos
Colírio anti-histamínico + calmante
Combinações que inibem o efeito de colírios
Lágrima artificial + anti-histamínico ou contraceptivo
Colírio antiglaucomatoso + descongestionante ou inibidor de apetite
Lágrima artificial + Amiodarona (antiarrítmico)
Combinações desastrosas
Colírio Beta-bloqueador + broncoldilatador = falta de ar
Colírio antiglaucomatoso + corticóide = risco de progressão do glaucoma
Colírio anti-inflamatório + anticoagulante= hemorragia
Colírio vasoconstritor + anti-hipertensivo = hipertensão
Colírio Vasoconstritor + Amiodarona ou antiespasmódico = taquicardia
Colírio antibiótico + contraceptivo = corta o efeito da pílula
Fonte: SNIFBrasil.com.br
CELLOFARM COMPRA MARCAS DE MEDICAMENTOS PARA CRESCER NO BRASIL
Para fortalecer a sua presença no mercado nacional, a indústria farmacêutica Cellofarm, subsidiária da Aspen, principal fabricante de medicamentos do continente africano, pretende adquirir marcas de medicamentos no mercado nacional. Diferentemente da concorrência, que compra laboratórios farmacêuticos ou faz lançamentos de genéricos de patente vencida, a Cellofam deve adquirir, até o final deste ano, cinco marcas de remédios do segmento de oncologia. Segundo a empresa, três negociações já estão em fase final.
"Nosso foco no Brasil é fazer aquisições de produtos nacionais", afirmou o diretor comercial e de Marketing da Cellofarm, Alexandre França. "Neste ano, a empresa comprou dez marcas em diferentes segmentos e laboratórios, como Merck Sharp-Dohme, Hebron e Glaxo Smith Kline", disse o executivo.
A companhia africana, que está no Brasil desde 2009, está otimista com o fortalecimento do setor. "Somos líderes no Hemisfério Sul e certamente iremos repetir este resultado na América Latina, em diferentes segmentos do mercado", assegurou o porta-voz. Atualmente a Aspen atua nos segmentos de medicamentos hospitalares, genéricos, fitoterápicos, similares e OTC (aqueles que dispensam prescrição médica).
O faturamento da Cellofarm no ano passado foi de R$ 70 milhões. "Devemos crescer 100% até o meio do ano que vem. A fórmula passa pela compra de marcas de medicamentos e pela expansão de linhas de produção", enfatizou França.
O grupo prevê investir no Brasil US$ 5 milhões para ampliar a única unidade fabril da companhia no País, localizada no Espírito Santo. Segundo o porta-voz, este investimento deve atender a demanda da empresa nos próximos cinco anos. No mundo, a Aspen almeja crescer 25%. No ano passado esta indústria africana que fornece medicamentos a mais de 100 países teve um faturamento de US$ 1,1 bilhão.
Dentro da estratégia da empresa de adquirir marcas de medicamentos, a Cellofarm passou a integrar em seu portfólio o Aldomet, entre outros.
"Nosso foco no Brasil é fazer aquisições de produtos nacionais", afirmou o diretor comercial e de Marketing da Cellofarm, Alexandre França. "Neste ano, a empresa comprou dez marcas em diferentes segmentos e laboratórios, como Merck Sharp-Dohme, Hebron e Glaxo Smith Kline", disse o executivo.
A companhia africana, que está no Brasil desde 2009, está otimista com o fortalecimento do setor. "Somos líderes no Hemisfério Sul e certamente iremos repetir este resultado na América Latina, em diferentes segmentos do mercado", assegurou o porta-voz. Atualmente a Aspen atua nos segmentos de medicamentos hospitalares, genéricos, fitoterápicos, similares e OTC (aqueles que dispensam prescrição médica).
O faturamento da Cellofarm no ano passado foi de R$ 70 milhões. "Devemos crescer 100% até o meio do ano que vem. A fórmula passa pela compra de marcas de medicamentos e pela expansão de linhas de produção", enfatizou França.
O grupo prevê investir no Brasil US$ 5 milhões para ampliar a única unidade fabril da companhia no País, localizada no Espírito Santo. Segundo o porta-voz, este investimento deve atender a demanda da empresa nos próximos cinco anos. No mundo, a Aspen almeja crescer 25%. No ano passado esta indústria africana que fornece medicamentos a mais de 100 países teve um faturamento de US$ 1,1 bilhão.
Dentro da estratégia da empresa de adquirir marcas de medicamentos, a Cellofarm passou a integrar em seu portfólio o Aldomet, entre outros.
Hipertensão arterial atinge mais 60% dos idosos
Um mal que atinge boa parte da população e se não for tratado pode causar sérias complicações, a Hipertensão Arterial Sistêmica ou popularmente conhecida como pressão alta, representa um dos principais fatores de risco cardiovascular. A hipertensão arterial explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por infarto do miocárdio, conforme alerta o cardiologista Fernando Abrão Adura, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André.
A patologia também pode causar outras complicações como insuficiência renal, insuficiência cardíaca e perda da acuidade visual, além disso, a mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial, a partir de 115 x 75 mmHg.
Diversos fatores podem levar a doença, uma vez que a pressão arterial sobe linearmente com a idade atingindo mais de 60% das pessoas idosas. As principais causas são as dietas ricas em sal, sedentarismo e obesidade, além da genética individual. Outros fatores potencialmente reversíveis também podem levar à hipertensão, como o uso de anti-inflamatórios, anticoncepcionais, problemas de tireóide e abuso de álcool.
Segundo o especialista, a hipertensão pode não apresentar sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. “A avaliação periódica com o cardiologista é de extrema importância, independente da presença de sintomas. Atenção especial deve ser dada para os pacientes com fatores de risco para hipertensão arterial, histórico familiar de doenças cardiovasculares ou que desejam iniciar atividades físicas”, orienta o médico.
Algumas situações como dores e alterações emocionais (crises de ansiedade e pânico, por exemplo), elevam transitoriamente a pressão arterial e não devem ser consideradas para diagnóstico da doença. Também existem pessoas que a pressão arterial sobe pelo fato de estarem em ambiente médico, também conhecida como hipertensão do jaleco branco, muitas vezes está relacionada ao perfil de ansiedade do paciente e independe de sua vontade.
Para o diagnóstico e diferenciação entre hipertensão e hipertensão do jaleco branco é recomendado o exame de Monotorização Ambulatorial da Pressão Arterial (M.A.P.A), que permite registrar o valor da pressão arterial do paciente durante 24 horas e calcular a média.
Alguns outros exames podem ser necessários para o acompanhamento dos hipertensos, como eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, teste ergométrico e holter 24 horas. O tratamento inclui mudanças de hábito como dieta e atividade física regular, além de medicações de uso contínuo. O acompanhamento regular com o cardiologista é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento, além de prevenir e tratar as possíveis complicações.
Fonte: SNIFBrasil.com.br
A patologia também pode causar outras complicações como insuficiência renal, insuficiência cardíaca e perda da acuidade visual, além disso, a mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial, a partir de 115 x 75 mmHg.
Diversos fatores podem levar a doença, uma vez que a pressão arterial sobe linearmente com a idade atingindo mais de 60% das pessoas idosas. As principais causas são as dietas ricas em sal, sedentarismo e obesidade, além da genética individual. Outros fatores potencialmente reversíveis também podem levar à hipertensão, como o uso de anti-inflamatórios, anticoncepcionais, problemas de tireóide e abuso de álcool.
Segundo o especialista, a hipertensão pode não apresentar sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. “A avaliação periódica com o cardiologista é de extrema importância, independente da presença de sintomas. Atenção especial deve ser dada para os pacientes com fatores de risco para hipertensão arterial, histórico familiar de doenças cardiovasculares ou que desejam iniciar atividades físicas”, orienta o médico.
Algumas situações como dores e alterações emocionais (crises de ansiedade e pânico, por exemplo), elevam transitoriamente a pressão arterial e não devem ser consideradas para diagnóstico da doença. Também existem pessoas que a pressão arterial sobe pelo fato de estarem em ambiente médico, também conhecida como hipertensão do jaleco branco, muitas vezes está relacionada ao perfil de ansiedade do paciente e independe de sua vontade.
Para o diagnóstico e diferenciação entre hipertensão e hipertensão do jaleco branco é recomendado o exame de Monotorização Ambulatorial da Pressão Arterial (M.A.P.A), que permite registrar o valor da pressão arterial do paciente durante 24 horas e calcular a média.
Alguns outros exames podem ser necessários para o acompanhamento dos hipertensos, como eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, teste ergométrico e holter 24 horas. O tratamento inclui mudanças de hábito como dieta e atividade física regular, além de medicações de uso contínuo. O acompanhamento regular com o cardiologista é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento, além de prevenir e tratar as possíveis complicações.
Fonte: SNIFBrasil.com.br
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Unesp desenvolve novo curativo à base de sangue
Ainda indisponível no mercado, produto acelera processo de cicatrização de feridas de difícil tratamento
Em seu trabalho no Hemocentro do Hospital das Clínicas de Botucatu, a professora Elenice Deffune , da Universidade Estadual Paulista (Unesp), se incomodava com o grande volume descartado de plasma e plaquetas, dois dos componentes do sangue, para os quais há pequena demanda e prazo de validade baixo. Em 2001, ela começou a pesquisar sobre o tema para poder aproveitar esse material. E o projeto começa a se concretizar em 2010.
A partir das pesquisas nasceu uma linha de curativos bioativos, que interagem com a pele e criam um procedimento de cicatrização natural. São três os produtos desenvolvidos: a cola de fibrina, batizado de Biofibrin, o gel de plaquetas e o Gel Mix, que se destina a pacientes com feridas de difícil tratamento. O elevado poder de cicatrização é uma das vantagens dos novos curativos, que, além de recuperarem totalmente a pele machucada, também são de fácil aplicação.
Existem feridas crônicas, que demoram décadas para cicatrizar. Com o tratamento frequente e a ineficácia dos curativos disponíveis, muitos doentes acabam recorrendo a produtos caseiros. “Temos pacientes com doenças crônicas há 47 anos, que já haviam tentado de tudo. Quando passaram a usar nosso produto, conseguiram a cicatrização em 13 meses”, diz Mariele Gobo, enfermeira do Hemocentro de Botucatu.
Todo sangue coletado é separado em três partes: hemácias, ou glóbulos vermelhos, plasma (a parte líquida do sangue) e plaquetas (fragmentos de células que participam do processo de coagulação). As hemácias são as primeiras a serem utilizadas, o que não acontece com as outras, que permanecem congeladas. Se não houver aproveitamento após cinco dias, as plaquetas são descartadas; em um ano, o mesmo ocorre com o plasma. “A parte branca (plasma e plaquetas) não é muito coletada. Pelo menos 40% do volume vai para o lixo”, diz Elenice.
Todo tipo de sangue
A produção dos cicatrizantes pode ser feita com qualquer tipo sanguíneo, já que o tipo está relacionado à parte vermelha do sangue (hemácias ou glóbulos vermelhos), que não é utilizada na técnica. Para pacientes que apresentaram histórico de rejeição a alguns tipos de sangue, os pesquisadores utilizam o tipo AB (que é receptor universal) ou O (doador universal).
Antes da fabricação dos curativos, o sangue passa por uma série de exames. Por meio deles é possível atestar a ausência de doenças como mal de Chagas, sífilis e hepatite. “Não aproveitamos sangue contaminado nem para o uso do próprio paciente infectado, já que pode haver contaminação dos instrumentos”, afirma a pesquisadora.
Doação de sangue
Chamado de Biofibrin, a “cola de fibrinas” possui formato e consistência de pomada. Em sua composição há grande quantidade de óleo de amêndoas doce, e em seu princípio ativo estão presentes proteínas do plasma humano. Ele é usado antes do processo de cicatrização propriamente dito, já que tem uma característica de “desbridamento”, que remove naturalmente os tecidos mortos da ferida, fazendo com que se preguem à gaze. O Biofibrin deve ser trocado diariamente e destina-se aos pacientes que precisam constantemente de curativos.
Apesar de sua eficácia, as pesquisadoras observaram que 25% dos casos não se resolviam com sua utilização. Isso fez com que fosse desenvolvido o segundo produto nascido das pesquisas. Chamado de gel de plaquetas, ele é usado quando as feridas não cicatrizavam com facilidade. Durante a produção, as plaquetas são “destruídas” e geram um “caldo” formado por mais de uma dezena de hormônios. Essas substâncias fazem com que “cresçam” vasos sanguíneos e pele na ferida, cicatrizando-a. O curativo tem efeito durante quatro dias e é totalmente absorvido.
Quarto produto a caminho
Diferentemente dos outros dois, o Gel Mix é um curativo que possui em sua composição plasma e plaquetas. A principal diferença é sua indicação: ele se destina aos pacientes com pequenas infecções.
As pesquisadoras também estudam outro curativo, que permanece em fase de desenvolvimento. Nele serão encontradas nanopartículas, liberarão os hormônios e outros princípios ativos de maneira gradual na ferida. Com isso, a troca do curativo não precisará ser feita com tanta frequência, como ocorre atualmente.
Os produtos já foram testados em aproximadamente dois mil pacientes das regiões de Botucatu, São Paulo, Brotas e Uberaba (MG). Desde 2008 funciona no Hemocentro de Botucatu um ambulatório destinado apenas a oferecer o tratamento aos moradores da região. “Até agora não encontramos nenhuma contraindicação nos curativos desenvolvidos”, diz Mariele. “Entretanto, quando o paciente tem uma lesão causada por tumor, não usamos o gel de plaquetas porque ele libera fatores de crescimento que podem aumentar o problema. Nesses casos, preferimos usar a cola”.
Segundo as pesquisadoras, os curativos foram eficazes em 85% dos casos. “Há ainda algumas doenças como o mal de Hansen (conhecida no passado como lepra), em que não conseguimos obter 100% de sucesso, mas a ferida melhorou muito”, afirma a professora.
Etapa da produção dos curativos
Outros biocurativos
Os resultados também foram satisfatórios na cicatriz pós-regeneração. Diferentemente dos produtos já disponíveis, os curativos bioativos não deixam coloração diferente no local da ferida e nem alteram a consistência da pele. Ao contrário: a interação do curativo fornece um grau de naturalidade à cicatriz. “Os curativos comuns se limitam a higienizar a ferida ou promover o conforto do doente. O nosso interage diretamente”, diz Elenice.
Ainda em processo de obtenção da patente, os produtos não estão disponíveis no mercado. As pesquisadoras querem oferecê-los ao sistema público de saúde por um preço baixo. Já foi feito contato com a Fundação para o Remédio Popular do Estado de São Paulo (FURP). O processo está em fase de análise.
Existem outros biocurativos no mercado, como o americano Regranex. Ele é feito à base de proteínas recombinantes (produzidas artificialmente), em que bactérias são “cultivadas” com os hormônios humanos de crescimento. Entretanto, diferentemente do Biofibrin, o Regranex é líquido e tem preço elevado.
Fonte: Portal IG
Notícia publicada em: 23/07/2010
Autor: Bruna Bessi
Em seu trabalho no Hemocentro do Hospital das Clínicas de Botucatu, a professora Elenice Deffune , da Universidade Estadual Paulista (Unesp), se incomodava com o grande volume descartado de plasma e plaquetas, dois dos componentes do sangue, para os quais há pequena demanda e prazo de validade baixo. Em 2001, ela começou a pesquisar sobre o tema para poder aproveitar esse material. E o projeto começa a se concretizar em 2010.
A partir das pesquisas nasceu uma linha de curativos bioativos, que interagem com a pele e criam um procedimento de cicatrização natural. São três os produtos desenvolvidos: a cola de fibrina, batizado de Biofibrin, o gel de plaquetas e o Gel Mix, que se destina a pacientes com feridas de difícil tratamento. O elevado poder de cicatrização é uma das vantagens dos novos curativos, que, além de recuperarem totalmente a pele machucada, também são de fácil aplicação.
Existem feridas crônicas, que demoram décadas para cicatrizar. Com o tratamento frequente e a ineficácia dos curativos disponíveis, muitos doentes acabam recorrendo a produtos caseiros. “Temos pacientes com doenças crônicas há 47 anos, que já haviam tentado de tudo. Quando passaram a usar nosso produto, conseguiram a cicatrização em 13 meses”, diz Mariele Gobo, enfermeira do Hemocentro de Botucatu.
Todo sangue coletado é separado em três partes: hemácias, ou glóbulos vermelhos, plasma (a parte líquida do sangue) e plaquetas (fragmentos de células que participam do processo de coagulação). As hemácias são as primeiras a serem utilizadas, o que não acontece com as outras, que permanecem congeladas. Se não houver aproveitamento após cinco dias, as plaquetas são descartadas; em um ano, o mesmo ocorre com o plasma. “A parte branca (plasma e plaquetas) não é muito coletada. Pelo menos 40% do volume vai para o lixo”, diz Elenice.
Todo tipo de sangue
A produção dos cicatrizantes pode ser feita com qualquer tipo sanguíneo, já que o tipo está relacionado à parte vermelha do sangue (hemácias ou glóbulos vermelhos), que não é utilizada na técnica. Para pacientes que apresentaram histórico de rejeição a alguns tipos de sangue, os pesquisadores utilizam o tipo AB (que é receptor universal) ou O (doador universal).
Antes da fabricação dos curativos, o sangue passa por uma série de exames. Por meio deles é possível atestar a ausência de doenças como mal de Chagas, sífilis e hepatite. “Não aproveitamos sangue contaminado nem para o uso do próprio paciente infectado, já que pode haver contaminação dos instrumentos”, afirma a pesquisadora.
Doação de sangue
Chamado de Biofibrin, a “cola de fibrinas” possui formato e consistência de pomada. Em sua composição há grande quantidade de óleo de amêndoas doce, e em seu princípio ativo estão presentes proteínas do plasma humano. Ele é usado antes do processo de cicatrização propriamente dito, já que tem uma característica de “desbridamento”, que remove naturalmente os tecidos mortos da ferida, fazendo com que se preguem à gaze. O Biofibrin deve ser trocado diariamente e destina-se aos pacientes que precisam constantemente de curativos.
Apesar de sua eficácia, as pesquisadoras observaram que 25% dos casos não se resolviam com sua utilização. Isso fez com que fosse desenvolvido o segundo produto nascido das pesquisas. Chamado de gel de plaquetas, ele é usado quando as feridas não cicatrizavam com facilidade. Durante a produção, as plaquetas são “destruídas” e geram um “caldo” formado por mais de uma dezena de hormônios. Essas substâncias fazem com que “cresçam” vasos sanguíneos e pele na ferida, cicatrizando-a. O curativo tem efeito durante quatro dias e é totalmente absorvido.
Quarto produto a caminho
Diferentemente dos outros dois, o Gel Mix é um curativo que possui em sua composição plasma e plaquetas. A principal diferença é sua indicação: ele se destina aos pacientes com pequenas infecções.
As pesquisadoras também estudam outro curativo, que permanece em fase de desenvolvimento. Nele serão encontradas nanopartículas, liberarão os hormônios e outros princípios ativos de maneira gradual na ferida. Com isso, a troca do curativo não precisará ser feita com tanta frequência, como ocorre atualmente.
Os produtos já foram testados em aproximadamente dois mil pacientes das regiões de Botucatu, São Paulo, Brotas e Uberaba (MG). Desde 2008 funciona no Hemocentro de Botucatu um ambulatório destinado apenas a oferecer o tratamento aos moradores da região. “Até agora não encontramos nenhuma contraindicação nos curativos desenvolvidos”, diz Mariele. “Entretanto, quando o paciente tem uma lesão causada por tumor, não usamos o gel de plaquetas porque ele libera fatores de crescimento que podem aumentar o problema. Nesses casos, preferimos usar a cola”.
Segundo as pesquisadoras, os curativos foram eficazes em 85% dos casos. “Há ainda algumas doenças como o mal de Hansen (conhecida no passado como lepra), em que não conseguimos obter 100% de sucesso, mas a ferida melhorou muito”, afirma a professora.
Etapa da produção dos curativos
Outros biocurativos
Os resultados também foram satisfatórios na cicatriz pós-regeneração. Diferentemente dos produtos já disponíveis, os curativos bioativos não deixam coloração diferente no local da ferida e nem alteram a consistência da pele. Ao contrário: a interação do curativo fornece um grau de naturalidade à cicatriz. “Os curativos comuns se limitam a higienizar a ferida ou promover o conforto do doente. O nosso interage diretamente”, diz Elenice.
Ainda em processo de obtenção da patente, os produtos não estão disponíveis no mercado. As pesquisadoras querem oferecê-los ao sistema público de saúde por um preço baixo. Já foi feito contato com a Fundação para o Remédio Popular do Estado de São Paulo (FURP). O processo está em fase de análise.
Existem outros biocurativos no mercado, como o americano Regranex. Ele é feito à base de proteínas recombinantes (produzidas artificialmente), em que bactérias são “cultivadas” com os hormônios humanos de crescimento. Entretanto, diferentemente do Biofibrin, o Regranex é líquido e tem preço elevado.
Fonte: Portal IG
Notícia publicada em: 23/07/2010
Autor: Bruna Bessi
Argentina eleva disputa comercial e taxa produtos de China e Brasil
Com a justificativa de proteger o seu único fabricante do produto, uma indústria que emprega cerca de 500 trabalhadores na Província de Santa Fé, o governo da Argentina anunciou ontem a aplicação de medidas antidumping contra aparelhos multiprocessadores de alimentos provenientes do Brasil e da China.
O maior alvo são os aparelhos chineses, que passarão a pagar sobretaxa de 202% sobre o valor das importações. No caso dos multiprocessadores brasileiros, a sobretaxa será de 24%.
A nova medida protecionista foi adotada uma semana após a volta da presidente Cristina Kirchner de uma visita oficial à China, com o qual a Argentina trava uma "miniguerra comercial", e às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul, em 2 e 3 de agosto.
A China suspendeu totalmente suas compras de óleo de soja da Argentina, em abril, como represália à avalanche de medidas antidumping que afetam suas exportações de produtos industriais ao país. Mercadorias como calçados, motores para elevadores, corantes e acendedores de fogões passaram a ser sobretaxados nos últimos meses.
Além dos multiprocessadores, a Argentina aplicou ontem sobretaxa antidumping a tecidos de poliéster para a confecção de cortinas, que pagarão um valor mínimo de US$ 17,60 por quilo.
Na semana passada, após encontrar-se com o presidente da China, Hu Jintao, Cristina anunciou a obtenção de créditos chineses que somam US$ 10 bilhões para a revitalização do transporte ferroviário de cargas, a construção de uma rede de metrô na cidade de Córdoba (a segunda do país) e a modernização dos vagões do sistema de metrô de Buenos Aires, além de uma possível linha entre o centro da cidade e o aeroporto de Ezeiza. O crédito está condicionado à compra de material ferroviário fabricado na China.
A visita de Cristina, no entanto, foi criticada pela imprensa argentina pela falta de resultados na tentativa de retomada das importações de óleo de soja pelos chineses. Os produtores argentinos esperavam vender US$ 2 bilhões ao país asiático somente neste ano. Apesar dos apelos da presidente, a China se limitou a criar uma "comissão de alto nível" para estudar o assunto.
Por enquanto, o prejuízo ao agronegócio argentino tem sido relativamente limitado. A Índia tem absorvido a maior parte das exportações que seriam destinadas à China. O restante da produção tem sido direcionado ao biodiesel, cuja mistura ao diesel comum subiu de 5% para 7%.
Ao explicar a adoção das medidas antidumping, o Ministério da Indústria afirmou, em comunicado, que a participação de multiprocessadores de alimentos brasileiros e chineses no mercado argentino passou de 69% a 81% "nos últimos anos, aos custos da produção nacional, que perdeu rentabilidade devido aos preços desses produtos importados".
Fontes da diplomacia brasileira minimizaram o impacto da medida para Brasil e disseram que a maioria das importações já era de origem chinesa.
Há duas semanas, a Argentina foi acusada pela União Europeia, no conselho de mercadorias da Organização Mundial do Comércio (OMC), de dificultar as importações de alimentos processados sem respeitar as normas do comércio internacional.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 23/07/2010
Autor: Daniel Rittner
O maior alvo são os aparelhos chineses, que passarão a pagar sobretaxa de 202% sobre o valor das importações. No caso dos multiprocessadores brasileiros, a sobretaxa será de 24%.
A nova medida protecionista foi adotada uma semana após a volta da presidente Cristina Kirchner de uma visita oficial à China, com o qual a Argentina trava uma "miniguerra comercial", e às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul, em 2 e 3 de agosto.
A China suspendeu totalmente suas compras de óleo de soja da Argentina, em abril, como represália à avalanche de medidas antidumping que afetam suas exportações de produtos industriais ao país. Mercadorias como calçados, motores para elevadores, corantes e acendedores de fogões passaram a ser sobretaxados nos últimos meses.
Além dos multiprocessadores, a Argentina aplicou ontem sobretaxa antidumping a tecidos de poliéster para a confecção de cortinas, que pagarão um valor mínimo de US$ 17,60 por quilo.
Na semana passada, após encontrar-se com o presidente da China, Hu Jintao, Cristina anunciou a obtenção de créditos chineses que somam US$ 10 bilhões para a revitalização do transporte ferroviário de cargas, a construção de uma rede de metrô na cidade de Córdoba (a segunda do país) e a modernização dos vagões do sistema de metrô de Buenos Aires, além de uma possível linha entre o centro da cidade e o aeroporto de Ezeiza. O crédito está condicionado à compra de material ferroviário fabricado na China.
A visita de Cristina, no entanto, foi criticada pela imprensa argentina pela falta de resultados na tentativa de retomada das importações de óleo de soja pelos chineses. Os produtores argentinos esperavam vender US$ 2 bilhões ao país asiático somente neste ano. Apesar dos apelos da presidente, a China se limitou a criar uma "comissão de alto nível" para estudar o assunto.
Por enquanto, o prejuízo ao agronegócio argentino tem sido relativamente limitado. A Índia tem absorvido a maior parte das exportações que seriam destinadas à China. O restante da produção tem sido direcionado ao biodiesel, cuja mistura ao diesel comum subiu de 5% para 7%.
Ao explicar a adoção das medidas antidumping, o Ministério da Indústria afirmou, em comunicado, que a participação de multiprocessadores de alimentos brasileiros e chineses no mercado argentino passou de 69% a 81% "nos últimos anos, aos custos da produção nacional, que perdeu rentabilidade devido aos preços desses produtos importados".
Fontes da diplomacia brasileira minimizaram o impacto da medida para Brasil e disseram que a maioria das importações já era de origem chinesa.
Há duas semanas, a Argentina foi acusada pela União Europeia, no conselho de mercadorias da Organização Mundial do Comércio (OMC), de dificultar as importações de alimentos processados sem respeitar as normas do comércio internacional.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 23/07/2010
Autor: Daniel Rittner
Farmácias têm de pôr à disposição Código do Consumidor
Nova lei obriga deixar cartilha disponível para consultas
Já está em vigor a lei que obriga todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do País a ter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor disponível para consulta. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o código deve estar em local visível e de fácil acesso ao público. Em caso de descumprimento, a punição prevista é multa de até R$ 1.064,10. Para a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), a medida é benéfica. Em nota, o órgão analisou que "é positivo que o consumidor tenha informação sobre seus direitos no momento em que estabelece uma relação de consumo".
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
Já está em vigor a lei que obriga todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do País a ter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor disponível para consulta. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o código deve estar em local visível e de fácil acesso ao público. Em caso de descumprimento, a punição prevista é multa de até R$ 1.064,10. Para a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), a medida é benéfica. Em nota, o órgão analisou que "é positivo que o consumidor tenha informação sobre seus direitos no momento em que estabelece uma relação de consumo".
Fonte: Guiadafarmacia.com.br
Medicamentos de notificação simplificada
Habilitações vencidas foram canceladas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que todas as habilitações vencidas dos medicamentos de notificação simplificada foram canceladas. Acontece que durante o mês de julho foi realizada uma atualização do sistema de notificação, e, dessa forma, as habilitações canceladas perderam seu valor legal. De acordo com a Agência, os fabricantes foram previamente comunicados, em caráter oficial, sobre a necessidade de renovação da habilitação de suas linhas de produção e tiveram 40 dias para fazê-la. Com o cancelamento, as empresas que não conseguiram a renovação não podem mais fabricar esses medicamentos. Para a regularização dos produtos, as empresas deverão solicitar nova habilitação e somente após a concessão desta poderão notificar os medicamentos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária informou que todas as habilitações vencidas dos medicamentos de notificação simplificada foram canceladas. Acontece que durante o mês de julho foi realizada uma atualização do sistema de notificação, e, dessa forma, as habilitações canceladas perderam seu valor legal. De acordo com a Agência, os fabricantes foram previamente comunicados, em caráter oficial, sobre a necessidade de renovação da habilitação de suas linhas de produção e tiveram 40 dias para fazê-la. Com o cancelamento, as empresas que não conseguiram a renovação não podem mais fabricar esses medicamentos. Para a regularização dos produtos, as empresas deverão solicitar nova habilitação e somente após a concessão desta poderão notificar os medicamentos.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Guia da Prevenção
Mesmo que parte da população esteja imune ao vírus da gripe A, médicos recomendam que os métodos de prevenção continuem sendo seguidos. Confira algumas dicas de prevenção:
Lave sempre as mãos
Agasalhe-se no frio
Alimente-se bem e beba líquidos
Não se automedique
Se você ainda não tomou a vacina, mas quer se imunizar, há duas opções:
Procurar um posto de saúde: onde há excesso de estoque, os integrantes de grupos prioritários podem obter gratuitamente a sua dose. É preciso procurar os serviços do seu município para saber se há doses disponíveis.
Procurar uma clínica particular: os estabelecimentos oferecem vacinas contra a gripe A e a gripe comum. O custo varia de R$ 120 a R$ 125.
Confira quais são os principais sintomas da gripe A:
Tosse e espirros
Fortes dores no corpo, na cabeça e na garganta
Febre alta, geralmente repentina, acima de 38°C
Pode haver náuseas, vômitos e diarreia
A pessoa pode ficar doente duas vezes?
Em princípio, não. Ao ser infectada uma vez, a pessoa desenvolve defesas naturais contra a gripe A. A doença pode voltar a se manifestar se o vírus sofrer alguma mutação. Porém, nesse caso, o sistema imunológico estaria mais preparado para enfrentar o vírus.
Com o inverno, há maior risco de disseminação da gripe A?
Sim. O risco de disseminação do vírus aumenta com o frio, como o de qualquer outra gripe. É importante que todos procurem se alimentar bem, dormir bem, usar agasalhos para se proteger do frio e evitar ambientes fechados com grande aglomeração de pessoas.
Se eu já tomei vacina contra a gripe A, posso desenvolver a doença mesmo assim?
Não. A vacina dá imunidade contra a gripe A e tem praticamente 100% de eficácia
Fonte: Zero Hora
Notícia publicada em: 20/07/2010
Autor: Indefinido
Lave sempre as mãos
Agasalhe-se no frio
Alimente-se bem e beba líquidos
Não se automedique
Se você ainda não tomou a vacina, mas quer se imunizar, há duas opções:
Procurar um posto de saúde: onde há excesso de estoque, os integrantes de grupos prioritários podem obter gratuitamente a sua dose. É preciso procurar os serviços do seu município para saber se há doses disponíveis.
Procurar uma clínica particular: os estabelecimentos oferecem vacinas contra a gripe A e a gripe comum. O custo varia de R$ 120 a R$ 125.
Confira quais são os principais sintomas da gripe A:
Tosse e espirros
Fortes dores no corpo, na cabeça e na garganta
Febre alta, geralmente repentina, acima de 38°C
Pode haver náuseas, vômitos e diarreia
A pessoa pode ficar doente duas vezes?
Em princípio, não. Ao ser infectada uma vez, a pessoa desenvolve defesas naturais contra a gripe A. A doença pode voltar a se manifestar se o vírus sofrer alguma mutação. Porém, nesse caso, o sistema imunológico estaria mais preparado para enfrentar o vírus.
Com o inverno, há maior risco de disseminação da gripe A?
Sim. O risco de disseminação do vírus aumenta com o frio, como o de qualquer outra gripe. É importante que todos procurem se alimentar bem, dormir bem, usar agasalhos para se proteger do frio e evitar ambientes fechados com grande aglomeração de pessoas.
Se eu já tomei vacina contra a gripe A, posso desenvolver a doença mesmo assim?
Não. A vacina dá imunidade contra a gripe A e tem praticamente 100% de eficácia
Fonte: Zero Hora
Notícia publicada em: 20/07/2010
Autor: Indefinido
Laboratórios miram Nordeste e periferia
Aumento de emprego e renda fora do Sudeste e das zonas centrais impulsiona avanço no setor de diagnósticos
Com número de usuários de planos de saúde em alta, grupos como Dasa e Fleury ampliam investimentos
O aumento do emprego com carteira assinada tem ampliado as fronteiras no mercado de medicina diagnóstica do país.
Os grandes laboratórios intensificam a presença em mais Estados -como na região Nordeste- e nas periferias dos grandes centros.
Juntos, os dois maiores grupos do setor-Fleury e Dasa-,donos de 34 marcas de laboratórios, têm planos de investimento de R$ 300 milhões neste ano, que inclui os programas de expansão.
O trabalho formal proporciona ao funcionário o benefício do plano de saúde, aumentando a demanda pelos exames de laboratório.
Em 2009, 995 mil vagas com carteira assinada foram criadas. No primeiro semestre deste ano, 1,47 milhão de postos foram criados, recorde para o período. O governo já projeta 2,5 milhões de vagas formais criadas em 2010.
"Isso envolve um grande número de novos usuários de plano de saúde. Hoje, menos de 25% da população brasileira tem convênio", destaca Mauro Figueiredo, presidente do Grupo Fleury.
A empresa, de São Paulo, tem hoje 16 marcas de laboratórios em seis Estados (entre eles, Bahia e Pernambuco) e no Distrito Federal.
O grupo possui 140 unidades e planeja continuar a expansão para além dos grandes centros, com novos pontos ou transferências.
"Em regiões mais afastadas, é importante estar perto de transporte coletivo, por exemplo", diz Figueiredo.
UNIDADES SIMPLES
A Dasa, dona de 18 marcas -como Delboni Auriemo, Lavoisier e Bronstein- em 12 Estados e Brasília, também vai atrás do potencial da nova classe média.
Esse segmento de clientes, segundo Felipe Rodrigues, diretor de relações com investidores da Dasa, é o que cresce mais rápido hoje.
"E essa tendência deve se manter nos próximos cinco a dez anos", afirma.
Rodrigues diz que a empresa continuará apostando no crescimento com unidades de perfil mais simples.
Neste ano, foram abertas quatro desse tipo no interior de São Paulo. E mais quatro devem ser inauguradas até dezembro.
CONCORRÊNCIA
Os gigantes da medicina diagnóstica avançam em um território que, durante muito tempo, foi ocupado por companhias de origem popular.
O laboratório Nasa é uma dessas empresas.
Quando abriu o negócio em sociedade com o irmão, em 1972, no Tatuapé, o médico Eduardo Manna Filho, então recém-formado, nem sonhava que o bairro chegaria a ter um dos metros quadrados mais caros da cidade.
"Mas a situação mudou muito. A renda melhorou e ter plano de saúde passou a ser desejo da população emergente", constata Manna, hoje aos 60 anos.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 20/07/2010
Autor: CAROLINA MATOS
Com número de usuários de planos de saúde em alta, grupos como Dasa e Fleury ampliam investimentos
O aumento do emprego com carteira assinada tem ampliado as fronteiras no mercado de medicina diagnóstica do país.
Os grandes laboratórios intensificam a presença em mais Estados -como na região Nordeste- e nas periferias dos grandes centros.
Juntos, os dois maiores grupos do setor-Fleury e Dasa-,donos de 34 marcas de laboratórios, têm planos de investimento de R$ 300 milhões neste ano, que inclui os programas de expansão.
O trabalho formal proporciona ao funcionário o benefício do plano de saúde, aumentando a demanda pelos exames de laboratório.
Em 2009, 995 mil vagas com carteira assinada foram criadas. No primeiro semestre deste ano, 1,47 milhão de postos foram criados, recorde para o período. O governo já projeta 2,5 milhões de vagas formais criadas em 2010.
"Isso envolve um grande número de novos usuários de plano de saúde. Hoje, menos de 25% da população brasileira tem convênio", destaca Mauro Figueiredo, presidente do Grupo Fleury.
A empresa, de São Paulo, tem hoje 16 marcas de laboratórios em seis Estados (entre eles, Bahia e Pernambuco) e no Distrito Federal.
O grupo possui 140 unidades e planeja continuar a expansão para além dos grandes centros, com novos pontos ou transferências.
"Em regiões mais afastadas, é importante estar perto de transporte coletivo, por exemplo", diz Figueiredo.
UNIDADES SIMPLES
A Dasa, dona de 18 marcas -como Delboni Auriemo, Lavoisier e Bronstein- em 12 Estados e Brasília, também vai atrás do potencial da nova classe média.
Esse segmento de clientes, segundo Felipe Rodrigues, diretor de relações com investidores da Dasa, é o que cresce mais rápido hoje.
"E essa tendência deve se manter nos próximos cinco a dez anos", afirma.
Rodrigues diz que a empresa continuará apostando no crescimento com unidades de perfil mais simples.
Neste ano, foram abertas quatro desse tipo no interior de São Paulo. E mais quatro devem ser inauguradas até dezembro.
CONCORRÊNCIA
Os gigantes da medicina diagnóstica avançam em um território que, durante muito tempo, foi ocupado por companhias de origem popular.
O laboratório Nasa é uma dessas empresas.
Quando abriu o negócio em sociedade com o irmão, em 1972, no Tatuapé, o médico Eduardo Manna Filho, então recém-formado, nem sonhava que o bairro chegaria a ter um dos metros quadrados mais caros da cidade.
"Mas a situação mudou muito. A renda melhorou e ter plano de saúde passou a ser desejo da população emergente", constata Manna, hoje aos 60 anos.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 20/07/2010
Autor: CAROLINA MATOS
Brasil ainda depende de exterior
País importa cada vez mais
Ano após ano, o déficit da balança comercial brasileira na área de saúde cresce e revela uma preocupante dependência do mercado externo para a aquisição de medicamentos e equipamentos médicos consumidos no País. Na avaliação do Ministério da Saúde, a situação poderia levar a um desabastecimento em caso de forte desvalorização do real. De acordo com reportagem do Valor Econômico, as importações do setor somaram US$ 11,3 bilhões no ano passado, valor que representa 8,8% do total das compras internacionais, que alcançaram US$ 127,6 bilhões. Já a participação das exportações da indústria farmacêutica em todo o volume vendido pelo Brasil ao exterior se mantém estagnado em torno de 1,5% há dez anos. De 2000 a 2009, o déficit comercial dessas transações subiu 155%. Só no primeiro semestre deste ano, as importações de medicamentos e equipamentos médicos totalizaram US$ 7,2 bilhões, um crescimento de 45% em comparação com o mesmo período de 2009, percentual semelhante a alta de toda a importação brasileira (44%).
Ano após ano, o déficit da balança comercial brasileira na área de saúde cresce e revela uma preocupante dependência do mercado externo para a aquisição de medicamentos e equipamentos médicos consumidos no País. Na avaliação do Ministério da Saúde, a situação poderia levar a um desabastecimento em caso de forte desvalorização do real. De acordo com reportagem do Valor Econômico, as importações do setor somaram US$ 11,3 bilhões no ano passado, valor que representa 8,8% do total das compras internacionais, que alcançaram US$ 127,6 bilhões. Já a participação das exportações da indústria farmacêutica em todo o volume vendido pelo Brasil ao exterior se mantém estagnado em torno de 1,5% há dez anos. De 2000 a 2009, o déficit comercial dessas transações subiu 155%. Só no primeiro semestre deste ano, as importações de medicamentos e equipamentos médicos totalizaram US$ 7,2 bilhões, um crescimento de 45% em comparação com o mesmo período de 2009, percentual semelhante a alta de toda a importação brasileira (44%).
Governo investe em laboratórios nacionais
Intenção é reduzir dependência
Atualmente, o governo federal tem trabalhado em diversas frentes para impulsionar a capacidade produtiva da indústria farmacêutica brasileira e reduzir a dependência externa do mercado de medicamentos. De acordo com reportagem do Valor Econômico, o Ministério da Saúde tem coordenado ações que incluem parcerias entre laboratórios nacionais públicos e privados para a produção de medicamentos considerados estratégicos, e apoiado o financiamento do desenvolvimento de pesquisas em mais de 400 universidades. Já no campo das parcerias, o ministério informou que 17 laboratórios públicos e privados trabalham juntos para produzir fórmulas estratégicas dentro do País. São drogas para Alzheimer, hemofilia, osteosporose, aids, asma e tuberculose.
Atualmente, o governo federal tem trabalhado em diversas frentes para impulsionar a capacidade produtiva da indústria farmacêutica brasileira e reduzir a dependência externa do mercado de medicamentos. De acordo com reportagem do Valor Econômico, o Ministério da Saúde tem coordenado ações que incluem parcerias entre laboratórios nacionais públicos e privados para a produção de medicamentos considerados estratégicos, e apoiado o financiamento do desenvolvimento de pesquisas em mais de 400 universidades. Já no campo das parcerias, o ministério informou que 17 laboratórios públicos e privados trabalham juntos para produzir fórmulas estratégicas dentro do País. São drogas para Alzheimer, hemofilia, osteosporose, aids, asma e tuberculose.
Consulta pública sobre nomenclaturas
Ação é realizada pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), uma consulta pública que estabelece os critérios de aceitabilidade dos nomes comerciais de medicamentos. A população tem 30 dias para enviar sugestões e críticas. O objetivo da proposta, segundo a Agência, é disciplinar a formação dos nomes comerciais dos medicamentos, com o intuito de facilitar a identificação desses produtos e evitar erros de medicação. A Lei nº 6.360, de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que estão sujeitos diversos produtos, inclusive os medicamentos, foi usada como parâmetro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), uma consulta pública que estabelece os critérios de aceitabilidade dos nomes comerciais de medicamentos. A população tem 30 dias para enviar sugestões e críticas. O objetivo da proposta, segundo a Agência, é disciplinar a formação dos nomes comerciais dos medicamentos, com o intuito de facilitar a identificação desses produtos e evitar erros de medicação. A Lei nº 6.360, de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que estão sujeitos diversos produtos, inclusive os medicamentos, foi usada como parâmetro.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Alergia a medicamentos
A alergia a medicamentos é um efeito colateral que, apesar de ser considerada menos comum que outros efeitos colaterais, tem ocorrência estimada em 30% da população brasileira,independentemente de idade ou sexo.
Ela ocorre como um mecanismo imunológico de defesa, pela produção de anticorpos pelo organismo ou a proliferação de células especificas para reagir contra a substância. Não dependem da dose do medicamento, sendo normalmente especificas para determinadas substancias.
Em geral as alergias são imprevisíveis, podendo se manifestar de forma leve, como urticária, até quadros mais graves, como a anafilaxia, que se caracteriza pela diminuição da pressão arterial, taquicardia, distúrbios gerais da circulação sanguínea e até edema de glote.
Em outras situações pode provocar vômito, diarréia, dificuldade respiratória, entre outros. Por isso é importante que o médico e o paciente estejam sempre atentos a qualquer reação provocada após o inicio do uso do medicamento para a tomada das medidas necessárias.
Geralmente uma vez desenvolvida a alergia, a pessoa passa a ser alérgica por toda sua vida e, portanto, este remédio deve ser evitado permanentemente.
Apesar de todos os medicamentos serem capazes de promover um efeito colateral no organismo, sabe-se que os mais propensos a desencadear alergias são: anticoncepcionais, supositórios, analgésicos e antiinflamatórios (aspirina, paracetamol), antibióticos (penicilinas, tetraciclinas) e drogas para o tratamento da epilepsia (fenitoína, carbamazepina).
A categoria dos fitoterápicos, naturais à base de plantas, podem também desencadear reações alérgicas.
Em alguns casos, quando a alergia ocorre logo após a administração do medicamento, é fácil identificar qual a substância causadora da reação. No entanto, ela pode se manifestar até duas semanas após o inicio do tratamento, ou ate mesmo após sua suspensão. Pode ainda se manifestar lentamente, ao longo dos meses do tratamento, apresentando sinais de forma gradativa. O mesmo pode ocorrer após o uso prolongado do remédio, mesmo em pacientes já acostumados a utilizá-lo.
Para identificar a substancia que provocou a alergia, pode-se realizar alguns testes na pele, além de levantar o histórico do paciente pelo exame clinico.
Depois de identificada a substância responsável pela alergia, é importante procurar um profissional especializado, que ira orientar quais medicamentos devem ser evitados e que devem constar um uma lista por escrito que o paciente deve ter sempre junto de seus pertences pessoais, como documentos, para o caso de alguma urgência. Familiares e amigos também devem estar cientes dos processos alérgicos, a fim de informar médicos, quando necessário.
Sempre que surgir um sintoma coincidente com o início de um tratamento medicamentoso deve-se suspeitar de uma possível reação adversa, e esta poderá ser de natureza alérgica. Consulte seu farmacêutico ou medico. Não se medique por conta própria, oriente-se com um profissional de confiança.
Ela ocorre como um mecanismo imunológico de defesa, pela produção de anticorpos pelo organismo ou a proliferação de células especificas para reagir contra a substância. Não dependem da dose do medicamento, sendo normalmente especificas para determinadas substancias.
Em geral as alergias são imprevisíveis, podendo se manifestar de forma leve, como urticária, até quadros mais graves, como a anafilaxia, que se caracteriza pela diminuição da pressão arterial, taquicardia, distúrbios gerais da circulação sanguínea e até edema de glote.
Em outras situações pode provocar vômito, diarréia, dificuldade respiratória, entre outros. Por isso é importante que o médico e o paciente estejam sempre atentos a qualquer reação provocada após o inicio do uso do medicamento para a tomada das medidas necessárias.
Geralmente uma vez desenvolvida a alergia, a pessoa passa a ser alérgica por toda sua vida e, portanto, este remédio deve ser evitado permanentemente.
Apesar de todos os medicamentos serem capazes de promover um efeito colateral no organismo, sabe-se que os mais propensos a desencadear alergias são: anticoncepcionais, supositórios, analgésicos e antiinflamatórios (aspirina, paracetamol), antibióticos (penicilinas, tetraciclinas) e drogas para o tratamento da epilepsia (fenitoína, carbamazepina).
A categoria dos fitoterápicos, naturais à base de plantas, podem também desencadear reações alérgicas.
Em alguns casos, quando a alergia ocorre logo após a administração do medicamento, é fácil identificar qual a substância causadora da reação. No entanto, ela pode se manifestar até duas semanas após o inicio do tratamento, ou ate mesmo após sua suspensão. Pode ainda se manifestar lentamente, ao longo dos meses do tratamento, apresentando sinais de forma gradativa. O mesmo pode ocorrer após o uso prolongado do remédio, mesmo em pacientes já acostumados a utilizá-lo.
Para identificar a substancia que provocou a alergia, pode-se realizar alguns testes na pele, além de levantar o histórico do paciente pelo exame clinico.
Depois de identificada a substância responsável pela alergia, é importante procurar um profissional especializado, que ira orientar quais medicamentos devem ser evitados e que devem constar um uma lista por escrito que o paciente deve ter sempre junto de seus pertences pessoais, como documentos, para o caso de alguma urgência. Familiares e amigos também devem estar cientes dos processos alérgicos, a fim de informar médicos, quando necessário.
Sempre que surgir um sintoma coincidente com o início de um tratamento medicamentoso deve-se suspeitar de uma possível reação adversa, e esta poderá ser de natureza alérgica. Consulte seu farmacêutico ou medico. Não se medique por conta própria, oriente-se com um profissional de confiança.
sábado, 17 de julho de 2010
voltarNova classe média brasileira exige produtos segmentados
Sem dúvida, se você acompanha qualquer noticiário, já ouviu falar da nova classe média brasileira. De fato, o crescimento foi tão grande que a classe C hoje detém a maior fatia da renda nacional, mais que a soma das classes A e B. Todo esse poder de compra traz consigo uma alteração no perfil do consumidor médio brasileiro e a necessidade de uma adaptação do mercado. É o que já vem acontecendo, com o lançamento de produtos para o novo segmento, como mostra pesquisa do Ibope para o Brasil Food Trends 2020, projeto do Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo (Ital) em parceria com o Departamento de Agronegócios da FIESP (Deagro).
De acordo com o estudo, o perfil da classe C brasileira se assemelha ao dos países desenvolvidos. A nova classe média busca conveniência e praticidade na hora de comprar, se preocupa com a alimentação saudável, ética e sustentabilidade. As compras são decididas com base em “Sensorialidade e Prazer” (alimentos premium, étnicos, gourmet), “Saudabilidade e Bem-estar” (produtos light/diet, energéticos, fortificados), Conveniência e Praticidade” (pratos prontos, produtos para micro-ondas), “Confiabilidade e Qualidade” (garantia de origem, selos de qualidade) e “Sustentabilidade e Ética” (embalagens recicláveis, selos ambientais).
O novo comportamento é consequência não apenas do aumento da renda, mas do maior nível de educação e informação da população. “Os consumidores emergentes representarão os grandes mercados para a indústria de alimentos no futuro", resumiu ao site Mundo do Marketing o gerente do Deagro, Antônio Carlos Costa. “A marca [dos produtos] é fundamental porque o consumidor acredita que está levando todo o pacote de qualidade e confiança”, analisa. Selos de qualidade, garantia de origem e responsabilidade ambiental fazem parte das qualidades observadas.
Eis a nova realidade, que começa a ser estudada. O mercado que trate de se adaptar, criando ou adaptando os produtos para o novo fenômeno de consumo. As perspectivas são boas e há ótimas oportunidades esperando para serem exploradas. Mãos à obra! =)
De acordo com o estudo, o perfil da classe C brasileira se assemelha ao dos países desenvolvidos. A nova classe média busca conveniência e praticidade na hora de comprar, se preocupa com a alimentação saudável, ética e sustentabilidade. As compras são decididas com base em “Sensorialidade e Prazer” (alimentos premium, étnicos, gourmet), “Saudabilidade e Bem-estar” (produtos light/diet, energéticos, fortificados), Conveniência e Praticidade” (pratos prontos, produtos para micro-ondas), “Confiabilidade e Qualidade” (garantia de origem, selos de qualidade) e “Sustentabilidade e Ética” (embalagens recicláveis, selos ambientais).
O novo comportamento é consequência não apenas do aumento da renda, mas do maior nível de educação e informação da população. “Os consumidores emergentes representarão os grandes mercados para a indústria de alimentos no futuro", resumiu ao site Mundo do Marketing o gerente do Deagro, Antônio Carlos Costa. “A marca [dos produtos] é fundamental porque o consumidor acredita que está levando todo o pacote de qualidade e confiança”, analisa. Selos de qualidade, garantia de origem e responsabilidade ambiental fazem parte das qualidades observadas.
Eis a nova realidade, que começa a ser estudada. O mercado que trate de se adaptar, criando ou adaptando os produtos para o novo fenômeno de consumo. As perspectivas são boas e há ótimas oportunidades esperando para serem exploradas. Mãos à obra! =)
Maioria das empresas vai rever estimativas de faturamento para cima
De acordo com pesquisa de expectativa divulgada na última segunda-feira pela Serasa Experian, 59% dos empresários pretendem rever suas estimativas de faturamento a partir do terceiro trimestre deste ano, com base nos resultados do segundo trimestre. Destes, 84% farão revisão para cima, contra apenas 16% que farão para baixo. Foram ouvidas 1.015 empresas em todo o país.
Das empresas que acreditam num maior faturamento, 86% são do setor de serviços, 84% do comércio e 79% da indústria. Na análise por porte, 85% das pequenas empresas acreditam num melhor resultado, seguidas por 84% das médias e 74% das grandes empresas. Na comparação por regiões do país, o Nordeste tem 91% das empresas que devem rever o faturamento para cima, seguido pelo Norte (90%), Centro-Oeste (88%), Sudeste (86%) e Sul (74%).
A pesquisa mostra ainda que 73% dos empresários apostam num faturamento maior de seus negócios em 2010 frente a 2009. 19% acreditam num resultado semelhante e 8% acham que será menor. A mesma estatística (de aumento no faturamento frente ao ano passado) por setor é de 75% para serviços, 74% para a indústria e 71% para o comércio. Na análise por porte, 78% das grandes empresas esperam um faturamento melhor em 2010 frente a 2009, seguidas por 75% das médias e 72% das pequenas empresas.
A pesquisa analisou ainda as condições de crédito e investimentos, também com estatísticas gerais e divididas por setor, porte e regiões, além da expectativa das instituições financeiras para oferta de crédito. Veja essas informações no Estadão e no InfoMoney.
Das empresas que acreditam num maior faturamento, 86% são do setor de serviços, 84% do comércio e 79% da indústria. Na análise por porte, 85% das pequenas empresas acreditam num melhor resultado, seguidas por 84% das médias e 74% das grandes empresas. Na comparação por regiões do país, o Nordeste tem 91% das empresas que devem rever o faturamento para cima, seguido pelo Norte (90%), Centro-Oeste (88%), Sudeste (86%) e Sul (74%).
A pesquisa mostra ainda que 73% dos empresários apostam num faturamento maior de seus negócios em 2010 frente a 2009. 19% acreditam num resultado semelhante e 8% acham que será menor. A mesma estatística (de aumento no faturamento frente ao ano passado) por setor é de 75% para serviços, 74% para a indústria e 71% para o comércio. Na análise por porte, 78% das grandes empresas esperam um faturamento melhor em 2010 frente a 2009, seguidas por 75% das médias e 72% das pequenas empresas.
A pesquisa analisou ainda as condições de crédito e investimentos, também com estatísticas gerais e divididas por setor, porte e regiões, além da expectativa das instituições financeiras para oferta de crédito. Veja essas informações no Estadão e no InfoMoney.
96% das empresas que ajudam os fornecedores ganham em qualidade
Uma pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS http://www.ilos.com.br/site/index.php) apresentada no último dia 22 durante o II Fórum Internacional de Compras e Suprimentos, em São Paulo, revela que capacitar e desenvolver a cadeia de fornecedores traz resultados positivos para as empresas.
Segundo a pesquisa, 96,56% das empresas que desenvolvem seus fornecedores obtêm ganhos na qualidade de produtos e serviços. Esses avanços são considerados significativos por 82,76% dessas empresas. Outro resultado do bom relacionamento com os fornecedores são os progressos em inovação, convertidos em benefícios para os consumidores.
As informações são importantes porque podem ser utilizadas para otimizar a expansão da capacidade produtiva da indústria nacional, ajudando a reduzir pressões inflacionárias. O estudo avaliou as mil maiores empresas do país, metade das quais ajudam seus fornecedores. 51,72% delas registraram aumento significativo das capacidades produtivas dos fornecedores.
Ao ajudarem os fornecedores, 82% das empresas também reduzem custos e 92% diminuem os riscos de desabastecimento. As vendas tendem a aumentar em quase 70%. Para Ataíde Braga, pesquisador do instituto, “as empresas precisam desenvolver fornecedores porque têm custo alto ao trocá-los”.
Segundo a pesquisa, 96,56% das empresas que desenvolvem seus fornecedores obtêm ganhos na qualidade de produtos e serviços. Esses avanços são considerados significativos por 82,76% dessas empresas. Outro resultado do bom relacionamento com os fornecedores são os progressos em inovação, convertidos em benefícios para os consumidores.
As informações são importantes porque podem ser utilizadas para otimizar a expansão da capacidade produtiva da indústria nacional, ajudando a reduzir pressões inflacionárias. O estudo avaliou as mil maiores empresas do país, metade das quais ajudam seus fornecedores. 51,72% delas registraram aumento significativo das capacidades produtivas dos fornecedores.
Ao ajudarem os fornecedores, 82% das empresas também reduzem custos e 92% diminuem os riscos de desabastecimento. As vendas tendem a aumentar em quase 70%. Para Ataíde Braga, pesquisador do instituto, “as empresas precisam desenvolver fornecedores porque têm custo alto ao trocá-los”.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Mitos podem prejudicar o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama
Desinformação das pacientes em relação à doença contribui para piorar a situação no País
O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a segunda causa de morte por tumores em mulheres. Porém, outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: o da desinformação das pacientes em relação à doença.
Um levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou as principais dúvidas e questionamentos das mulheres atendidas em relação ao câncer de mama. Os resultados foram alguns mitos que fogem muito da realidade e não colaboram para o diagnóstico e tratamento da doença.
Dúvidas como "Eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?", "O uso de desodorantes pode provocar câncer?" e "O consumo elevado de vitamina D pode aumentar o risco da doença?" são exemplos de questionamentos comuns entre as mulheres.
De acordo com o mastologista do Icesp José Roberto Filassi, ainda se sabe pouco sobre os comportamentos que ajudam a ampliar ou reduzir as chances de desenvolver a doença, mas é possível reforçar ou desmistificar alguns desses questionamentos.
"Existe uma série de informações que circulam sobre o tema que não estão fundamentadas em estudos científicos e, portanto, não correspondem à realidade. Conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto", recomenda Filassi.
Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:
Mitos:
- Cessar o consumo de leite de origem animal cura a doença;
- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de câncer de mama;
- Quem não tem histórico familiar não desenvolverá a doença;
- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna das mamas.
Verdades:
- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento do câncer;
- Emoções negativas, como estresse, mágoas e raiva, estão associadas ao câncer de mama;
- Histórico familiar é um importante fator de risco. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã), a atenção deve ser redobrada;
- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade, maior a chance de incidência;
- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos) aumenta o risco de desenvolvimento da doença;
- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam os riscos;
- A ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento do câncer de mama.
Fonte: Banco de Saúde
O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a segunda causa de morte por tumores em mulheres. Porém, outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: o da desinformação das pacientes em relação à doença.
Um levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou as principais dúvidas e questionamentos das mulheres atendidas em relação ao câncer de mama. Os resultados foram alguns mitos que fogem muito da realidade e não colaboram para o diagnóstico e tratamento da doença.
Dúvidas como "Eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?", "O uso de desodorantes pode provocar câncer?" e "O consumo elevado de vitamina D pode aumentar o risco da doença?" são exemplos de questionamentos comuns entre as mulheres.
De acordo com o mastologista do Icesp José Roberto Filassi, ainda se sabe pouco sobre os comportamentos que ajudam a ampliar ou reduzir as chances de desenvolver a doença, mas é possível reforçar ou desmistificar alguns desses questionamentos.
"Existe uma série de informações que circulam sobre o tema que não estão fundamentadas em estudos científicos e, portanto, não correspondem à realidade. Conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto", recomenda Filassi.
Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:
Mitos:
- Cessar o consumo de leite de origem animal cura a doença;
- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de câncer de mama;
- Quem não tem histórico familiar não desenvolverá a doença;
- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna das mamas.
Verdades:
- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento do câncer;
- Emoções negativas, como estresse, mágoas e raiva, estão associadas ao câncer de mama;
- Histórico familiar é um importante fator de risco. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã), a atenção deve ser redobrada;
- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade, maior a chance de incidência;
- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos) aumenta o risco de desenvolvimento da doença;
- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam os riscos;
- A ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento do câncer de mama.
Fonte: Banco de Saúde
Casos de catapora aumentam de julho a novembro: saiba como prevenir e tratar a doença
A varicela, mais conhecida como catapora, é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, causada pelo vírus Varicella-zoster. Ocorre com maior frequência em crianças de 1 a 10 anos, mas pode aparecer em indivíduos de qualquer idade que ainda não tenham a imunidade contra o vírus.
Geralmente, a doença evolui sem gravidade. Em algumas pessoas pode ter evolução mais grave e até causar o óbito, sobretudo em adultos e em pessoas com imunidade mais frágil. A varicela deve ser acompanhada pelo pediatra ou por um clínico geral ou infectologista nos casos dos adultos.
Apesar de casos confirmados de catapora serem registrados durante o ano todo, são mais frequentes entre os meses de julho a novembro, na época do frio e das chuvas, quando as pessoas se juntam em locais fechados, já que a transmissão do vírus se dá pelo ar.
Em crianças, as manifestações iniciais costumam acarretar apenas lesões de pele. Iniciam-se como manchas vermelhas e evoluem para pequenas bolhas de água que se tornam crostosas quando estouram. Já nos adultos, o primeiro sintoma pode ser a alta temperatura do corpo, registrada um ou dois dias antes do aparecimento das bolhas.
Após esse período, o quadro pode se caracterizar por manchas vermelhas de contorno e tamanho irregular que se tornam vesículas com água e estouram com a evolução da doença. Estas crostas podem levar a cicatrizes. Portanto, é bastante importante a higiene da pele. Lavar sempre as mãos com água e sabão, lavar bem as lesões do corpo para evitar infecção e cicatrizes.
O período de transmissão da varicela inicia-se 48 horas antes do aparecimento das primeiras lesões e perdura até o início da cicatrização em todas elas.
“A infecção pode ocorrer no contato com pessoas portadoras da doença, pelo contato direto ou por meio de espirros, tosse e gotículas de saliva. Além disso, a contaminação pode acontecer pela divisão de objetos recém-contaminados com secreção das lesões. A varicela pode ser transmitida também durante a gestação, por meio da placenta”, explica Tatiana Fabbri, médica pediatra.
“Após a transmissão do vírus, inicia-se o período de incubação que varia de 10 a 21 dias. Dentre as complicações mais comuns estão as infecções secundárias da pele como impetigo, abscesso, celulite e erisipela. Contudo, outras doenças também podem ocorrer como pneumonia, encefalite, meningite e glomerulonefrite”, comenta a especialista.
Assim que os primeiros sintomas forem percebidos, as pessoas devem procurar um médico, para que haja a confirmação do diagnóstico e início do tratamento. A primeira indicação deve ser o afastamento da escola ou do trabalho com o objetivo de diminuir o risco de transmissão para outros indivíduos.
De acordo com Tatiana, existem algumas drogas antivirais que possuem ação sobre o vírus Varicella-zoster e estão disponíveis para o tratamento da doença. Porém, essas drogas não são capazes de eliminar o vírus, mas podem reduzir a duração dos sintomas e o número de lesões cutâneas. Já no caso de febre, a pessoa infectada pela doença pode utilizar medicamentos como antitérmico, dipirona ou paracetamol.
Para que a infecção bacteriana da pele seja evitada, as unhas devem ser cortadas para evitar o traumatismo durante o ato de coçar. A higiene corporal deve ser feita com água e sabão.
Para prevenir esta infecção, todas as crianças acima de 1 ano devem tomar a vacina contra varicela. A única contraindicação da imunização é para gestantes. “É preciso ressaltar que uma vez infectada pelo vírus, a pessoa adquire imunidade permanente à doença, embora o sistema imunológico não seja capaz de eliminar o vírus”,
da Redação Uol
Copyright © 2010 —UOL Todos os direitos reservados
Geralmente, a doença evolui sem gravidade. Em algumas pessoas pode ter evolução mais grave e até causar o óbito, sobretudo em adultos e em pessoas com imunidade mais frágil. A varicela deve ser acompanhada pelo pediatra ou por um clínico geral ou infectologista nos casos dos adultos.
Apesar de casos confirmados de catapora serem registrados durante o ano todo, são mais frequentes entre os meses de julho a novembro, na época do frio e das chuvas, quando as pessoas se juntam em locais fechados, já que a transmissão do vírus se dá pelo ar.
Em crianças, as manifestações iniciais costumam acarretar apenas lesões de pele. Iniciam-se como manchas vermelhas e evoluem para pequenas bolhas de água que se tornam crostosas quando estouram. Já nos adultos, o primeiro sintoma pode ser a alta temperatura do corpo, registrada um ou dois dias antes do aparecimento das bolhas.
Após esse período, o quadro pode se caracterizar por manchas vermelhas de contorno e tamanho irregular que se tornam vesículas com água e estouram com a evolução da doença. Estas crostas podem levar a cicatrizes. Portanto, é bastante importante a higiene da pele. Lavar sempre as mãos com água e sabão, lavar bem as lesões do corpo para evitar infecção e cicatrizes.
O período de transmissão da varicela inicia-se 48 horas antes do aparecimento das primeiras lesões e perdura até o início da cicatrização em todas elas.
“A infecção pode ocorrer no contato com pessoas portadoras da doença, pelo contato direto ou por meio de espirros, tosse e gotículas de saliva. Além disso, a contaminação pode acontecer pela divisão de objetos recém-contaminados com secreção das lesões. A varicela pode ser transmitida também durante a gestação, por meio da placenta”, explica Tatiana Fabbri, médica pediatra.
“Após a transmissão do vírus, inicia-se o período de incubação que varia de 10 a 21 dias. Dentre as complicações mais comuns estão as infecções secundárias da pele como impetigo, abscesso, celulite e erisipela. Contudo, outras doenças também podem ocorrer como pneumonia, encefalite, meningite e glomerulonefrite”, comenta a especialista.
Assim que os primeiros sintomas forem percebidos, as pessoas devem procurar um médico, para que haja a confirmação do diagnóstico e início do tratamento. A primeira indicação deve ser o afastamento da escola ou do trabalho com o objetivo de diminuir o risco de transmissão para outros indivíduos.
De acordo com Tatiana, existem algumas drogas antivirais que possuem ação sobre o vírus Varicella-zoster e estão disponíveis para o tratamento da doença. Porém, essas drogas não são capazes de eliminar o vírus, mas podem reduzir a duração dos sintomas e o número de lesões cutâneas. Já no caso de febre, a pessoa infectada pela doença pode utilizar medicamentos como antitérmico, dipirona ou paracetamol.
Para que a infecção bacteriana da pele seja evitada, as unhas devem ser cortadas para evitar o traumatismo durante o ato de coçar. A higiene corporal deve ser feita com água e sabão.
Para prevenir esta infecção, todas as crianças acima de 1 ano devem tomar a vacina contra varicela. A única contraindicação da imunização é para gestantes. “É preciso ressaltar que uma vez infectada pelo vírus, a pessoa adquire imunidade permanente à doença, embora o sistema imunológico não seja capaz de eliminar o vírus”,
da Redação Uol
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Ministério da Saúde alerta sobre sintomas de gripe e resfriados durante o inverno
Desde o início da semana, o País tem registrado temperaturas baixas em quase todas as regiões. A previsão para os próximos dias, de acordo com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, é de muito frio. Com as temperaturas em queda, a população deve ficar atenta, pois durante o inverno é comum o aumento das doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados.
A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe - tanto a gripe comum, também chamada de influenza sazonal, quanto a H1N1, que surgiu em 2009 em todo o mundo.
No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre os meses de maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. "No Norte e no Nordeste, a tendência é que o número de casos aumente entre abril e junho, os meses mais chuvosos. Já no Sul e Sudeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a outubro", explica Marcia Carvalho, Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
De acordo com dados preliminares do Sistema de Vigilância-Sentinela de Influenza do Ministério, na primeira semana de junho deste ano, já foi observado, em todo o país, um aumento no número de atendimentos por síndrome gripal. O conjunto de sintomas que costumam aparece em pacientes com gripe - como febre, tosse e dor de cabeça, entre outros - foi responsável por aproximadamente 15% do total de atendimentos nas 62 unidades de saúde responsáveis por monitorar os casos de influenza em todo o país.
Veja abaixo informações sobre a gripe e as principais orientações para as pessoas com sintomas da doença. Entre elas, estão recomendações para reforçar hábitos de higiene, atenção especial com crianças e idosos, os riscos de tomar remédio por conta própria e a necessidade de procurar o serviço de saúde mais próximo quando surgirem sintomas.
O que é gripe?
A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus influenza e tem como principais sintomas febre (em geral acima de 37 graus), congestão nasal, tosse, dor de garganta, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram, em média, uma semana.
A gripe é uma infecção autolimitada, ou seja, que resulta em cura completa devido à reação do próprio organismo ao vírus. Por isso, na maioria das vezes, a pessoa se recupera rapidamente, mesmo sem medicamentos. No entanto, há casos em que a gripe manifesta-se de forma mais grave, exigindo inclusive internação hospitalar.
Febre alta permanente e dificuldade para respirar são sintomas que podem indicar o agravamento do quadro do paciente, principalmente se isso ocorrer nos grupos considerados de maior risco para influenza - como pessoas menores de 2 anos e maiores de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas (no coração, pulmão, fígado, rins, sangue e outros órgãos), diabéticos, hipertensos, transplantados, pessoas com baixa imunidade ou em tratamento de aids e câncer.
Tipos de vírus
Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros, por sofrerem mais mutações (alterações na estrutura genética, que podem deixá-lo mais agressivo, por exemplo), respondem pelas formas mais graves da gripe, sendo que o vírus do tipo A é geralmente o responsável por provocar as epidemias e pandemias, como é o caso da gripe H1N1. O vírus do tipo C é o mais leve.
Transmissão
O vírus influenza pode começar a ser transmitido até um dia antes do início dos sintomas, sendo que o período de transmissão dura sete dias, em adultos, e até 14 dias, em crianças. A forma mais comum de transmissão é a direta, entre pessoas, por meio de gotículas de saliva expelidas ao falar, tossir e espirrar.
A outra forma é a indireta, por meio das mãos que, após tocarem superfícies contaminadas por secreções de pessoas doentes, podem carregar o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos. Por isso, hábitos simples de higiene são tão importantes para prevenção (leia mais abaixo), uma vez que o vírus permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.
Resfriado e rinite
Mais leve e menos demorado, o resfriado frequentemente é confundido com gripe. Embora parecidos, os sintomas do resfriado são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Em geral, as pessoas apresentam tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. No resfriado, a febre é menos comum e, quando aparece, é baixa (até 37 graus).
O resfriado também é uma infecção viral e pode ser causa por diversos tipos de vírus. Os mais comuns são o rinovírus, os vírus parainfluenza e o Vírus Sincicial Respiratório - este último, geralmente, acomete mais as crianças. As mesmas medidas preventivas usadas para gripe, como os hábitos de higiene (leia abaixo), também devem ser adotadas para prevenir resfriados.
Outra doença que também tem sintomas parecidos e que pode ser confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite alérgica não é uma doença transmissível e sim crônica, provocada pelo contato com agentes alérgenos (substâncias que causam alergia), como poeira, pêlos de animais, poluição, mofo e alguns alimentos.
Hábitos de higiene
Adotar hábitos simples de higiene - como lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos pessoais se estiver com sintomas de gripe e cobrir boca e nariz com lenço descartável ao tossir e espirar - é um modo eficaz de prevenir gripes e resfriados.
"Usar água e sabão para lavar as mãos e limpar os ambientes é uma forma barata e eficaz de prevenção e deve ser adotada por toda a população", recomenda a Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória do Ministério da Saúde, Márcia Carvalho. A especialista explica que lugares úmidos e frios favorecem a multiplicação do vírus. Por isso, manter os ambientes ventilados e iluminados com luz solar também ajuda na prevenção.
Crianças e idosos
Os cuidados de higiene devem ser redobrados com crianças e idosos. Para os pequenos, principalmente no ambiente escolar, recomenda-se que, além de incentivar a lavagem das mãos, os brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou higienizados com álcool gel a 70%. Nas creches, também é importante evitar que as crianças durmam muito próximas. A distância ideal entre elas é de um metro. Já para os idosos, o perigo está nas complicações advindas com a gripe como a pneumonia e agravamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Tratamento
Ao surgirem sintomas de gripe, resfriado ou rinite, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde mais próximo e não tomem medicamentos por conta própria, como os antigripais. A automedicação pode mascarar sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o diagnóstico, que deve ser feito por um médico.
"Ao tomar medicamentos por conta própria, alguns sintomas podem desaparecer temporariamente, mas isso não quer dizer que o doente esteja curado. Além disso, esses medicamentos tratam apenas os sintomas e não são eficazes no combate do vírus/, alerta Márcia Carvalho. É importante lembrar que uma boa alimentação, repouso e, principalmente, beber muito líquido são medidas fundamentais para uma boa recuperação.
A gripe H1N1
No caso da gripe H1N1, cujos sintomas são os mesmos de uma gripe comum, o tratamento específico com o antiviral fosfato de oseltamivir está indicado apenas para pacientes graves ou com fatores de risco para agravamento da doença. O medicamento não está indicado para tratar pacientes com sintomas leves de gripe e só pode ser vendido com retenção de receita médica.
A prescrição deve ser feita por um médico, a partir da avaliação do quadro clínico do doente. São considerados casos graves os pacientes que têm febre, tosse e dificuldade para respirar; e os principais fatores de risco são gravidez e doenças crônicas.
Para 2010, o Ministério da Saúde já distribuiu a todos os estados um total de 1,9 milhão de tratamentos do medicamento para tratar da gripe H1N1 - quantidade suficiente para tratar 38 vezes mais o número de casos graves de todo ano passado (48.978). As Secretarias Estaduais de Saúde são responsáveis pela distribuição aos municípios. Além disso, o Ministério da Saúde mantém estoque de 20 milhões de tratamentos para eventuais novas distribuições aos estados.
Imunização
A vacinação é uma das formais mais eficazes de prevenção contra diversas doenças, inclusive a gripe. Desde 1999, o Sistema Único de Saúde realiza anualmente campanhas de vacinação contra a gripe comum para os idosos, o grupo com maior risco de agravamento da doença. A vacinação de idosos, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe.
No caso da gripe H1N1, o Ministério da Saúde realizou este ano a maior vacinação já ocorrida no mundo, imunizando mais de 85 milhões de pessoas, de acordo com os dados informados pelos estados e municípios até 01 de julho, o que representa 44% da população brasileira. O número coloca o Brasil na condição de país que mais vacinou em relação à população total, com um índice superior ao de países como Estados Unidos (26%), México (24%), Suíça (17%), Argentina (13%), Cuba (10%), França (8%) e Alemanha (6%).
Seguindo as orientações da OMS, no Brasil foram vacinados os grupos mais vulneráveis às complicações e às mortes causadas pelo vírus H1N1: gestantes, doentes crônicos, adultos de 20 a 39 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, além de trabalhadores de saúde e indígenas.
Fonte: Estadão
A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe - tanto a gripe comum, também chamada de influenza sazonal, quanto a H1N1, que surgiu em 2009 em todo o mundo.
No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre os meses de maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. "No Norte e no Nordeste, a tendência é que o número de casos aumente entre abril e junho, os meses mais chuvosos. Já no Sul e Sudeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a outubro", explica Marcia Carvalho, Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
De acordo com dados preliminares do Sistema de Vigilância-Sentinela de Influenza do Ministério, na primeira semana de junho deste ano, já foi observado, em todo o país, um aumento no número de atendimentos por síndrome gripal. O conjunto de sintomas que costumam aparece em pacientes com gripe - como febre, tosse e dor de cabeça, entre outros - foi responsável por aproximadamente 15% do total de atendimentos nas 62 unidades de saúde responsáveis por monitorar os casos de influenza em todo o país.
Veja abaixo informações sobre a gripe e as principais orientações para as pessoas com sintomas da doença. Entre elas, estão recomendações para reforçar hábitos de higiene, atenção especial com crianças e idosos, os riscos de tomar remédio por conta própria e a necessidade de procurar o serviço de saúde mais próximo quando surgirem sintomas.
O que é gripe?
A gripe é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus influenza e tem como principais sintomas febre (em geral acima de 37 graus), congestão nasal, tosse, dor de garganta, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram, em média, uma semana.
A gripe é uma infecção autolimitada, ou seja, que resulta em cura completa devido à reação do próprio organismo ao vírus. Por isso, na maioria das vezes, a pessoa se recupera rapidamente, mesmo sem medicamentos. No entanto, há casos em que a gripe manifesta-se de forma mais grave, exigindo inclusive internação hospitalar.
Febre alta permanente e dificuldade para respirar são sintomas que podem indicar o agravamento do quadro do paciente, principalmente se isso ocorrer nos grupos considerados de maior risco para influenza - como pessoas menores de 2 anos e maiores de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas (no coração, pulmão, fígado, rins, sangue e outros órgãos), diabéticos, hipertensos, transplantados, pessoas com baixa imunidade ou em tratamento de aids e câncer.
Tipos de vírus
Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros, por sofrerem mais mutações (alterações na estrutura genética, que podem deixá-lo mais agressivo, por exemplo), respondem pelas formas mais graves da gripe, sendo que o vírus do tipo A é geralmente o responsável por provocar as epidemias e pandemias, como é o caso da gripe H1N1. O vírus do tipo C é o mais leve.
Transmissão
O vírus influenza pode começar a ser transmitido até um dia antes do início dos sintomas, sendo que o período de transmissão dura sete dias, em adultos, e até 14 dias, em crianças. A forma mais comum de transmissão é a direta, entre pessoas, por meio de gotículas de saliva expelidas ao falar, tossir e espirrar.
A outra forma é a indireta, por meio das mãos que, após tocarem superfícies contaminadas por secreções de pessoas doentes, podem carregar o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos. Por isso, hábitos simples de higiene são tão importantes para prevenção (leia mais abaixo), uma vez que o vírus permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.
Resfriado e rinite
Mais leve e menos demorado, o resfriado frequentemente é confundido com gripe. Embora parecidos, os sintomas do resfriado são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Em geral, as pessoas apresentam tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. No resfriado, a febre é menos comum e, quando aparece, é baixa (até 37 graus).
O resfriado também é uma infecção viral e pode ser causa por diversos tipos de vírus. Os mais comuns são o rinovírus, os vírus parainfluenza e o Vírus Sincicial Respiratório - este último, geralmente, acomete mais as crianças. As mesmas medidas preventivas usadas para gripe, como os hábitos de higiene (leia abaixo), também devem ser adotadas para prevenir resfriados.
Outra doença que também tem sintomas parecidos e que pode ser confundida com a gripe é a rinite alérgica. Os principais sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A rinite alérgica não é uma doença transmissível e sim crônica, provocada pelo contato com agentes alérgenos (substâncias que causam alergia), como poeira, pêlos de animais, poluição, mofo e alguns alimentos.
Hábitos de higiene
Adotar hábitos simples de higiene - como lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos pessoais se estiver com sintomas de gripe e cobrir boca e nariz com lenço descartável ao tossir e espirar - é um modo eficaz de prevenir gripes e resfriados.
"Usar água e sabão para lavar as mãos e limpar os ambientes é uma forma barata e eficaz de prevenção e deve ser adotada por toda a população", recomenda a Coordenadora de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória do Ministério da Saúde, Márcia Carvalho. A especialista explica que lugares úmidos e frios favorecem a multiplicação do vírus. Por isso, manter os ambientes ventilados e iluminados com luz solar também ajuda na prevenção.
Crianças e idosos
Os cuidados de higiene devem ser redobrados com crianças e idosos. Para os pequenos, principalmente no ambiente escolar, recomenda-se que, além de incentivar a lavagem das mãos, os brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou higienizados com álcool gel a 70%. Nas creches, também é importante evitar que as crianças durmam muito próximas. A distância ideal entre elas é de um metro. Já para os idosos, o perigo está nas complicações advindas com a gripe como a pneumonia e agravamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
Tratamento
Ao surgirem sintomas de gripe, resfriado ou rinite, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde mais próximo e não tomem medicamentos por conta própria, como os antigripais. A automedicação pode mascarar sintomas, contribuir para o agravamento da doença e dificultar o diagnóstico, que deve ser feito por um médico.
"Ao tomar medicamentos por conta própria, alguns sintomas podem desaparecer temporariamente, mas isso não quer dizer que o doente esteja curado. Além disso, esses medicamentos tratam apenas os sintomas e não são eficazes no combate do vírus/, alerta Márcia Carvalho. É importante lembrar que uma boa alimentação, repouso e, principalmente, beber muito líquido são medidas fundamentais para uma boa recuperação.
A gripe H1N1
No caso da gripe H1N1, cujos sintomas são os mesmos de uma gripe comum, o tratamento específico com o antiviral fosfato de oseltamivir está indicado apenas para pacientes graves ou com fatores de risco para agravamento da doença. O medicamento não está indicado para tratar pacientes com sintomas leves de gripe e só pode ser vendido com retenção de receita médica.
A prescrição deve ser feita por um médico, a partir da avaliação do quadro clínico do doente. São considerados casos graves os pacientes que têm febre, tosse e dificuldade para respirar; e os principais fatores de risco são gravidez e doenças crônicas.
Para 2010, o Ministério da Saúde já distribuiu a todos os estados um total de 1,9 milhão de tratamentos do medicamento para tratar da gripe H1N1 - quantidade suficiente para tratar 38 vezes mais o número de casos graves de todo ano passado (48.978). As Secretarias Estaduais de Saúde são responsáveis pela distribuição aos municípios. Além disso, o Ministério da Saúde mantém estoque de 20 milhões de tratamentos para eventuais novas distribuições aos estados.
Imunização
A vacinação é uma das formais mais eficazes de prevenção contra diversas doenças, inclusive a gripe. Desde 1999, o Sistema Único de Saúde realiza anualmente campanhas de vacinação contra a gripe comum para os idosos, o grupo com maior risco de agravamento da doença. A vacinação de idosos, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe.
No caso da gripe H1N1, o Ministério da Saúde realizou este ano a maior vacinação já ocorrida no mundo, imunizando mais de 85 milhões de pessoas, de acordo com os dados informados pelos estados e municípios até 01 de julho, o que representa 44% da população brasileira. O número coloca o Brasil na condição de país que mais vacinou em relação à população total, com um índice superior ao de países como Estados Unidos (26%), México (24%), Suíça (17%), Argentina (13%), Cuba (10%), França (8%) e Alemanha (6%).
Seguindo as orientações da OMS, no Brasil foram vacinados os grupos mais vulneráveis às complicações e às mortes causadas pelo vírus H1N1: gestantes, doentes crônicos, adultos de 20 a 39 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, além de trabalhadores de saúde e indígenas.
Fonte: Estadão
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Avandia terá venda restrita nos EUA
Agência americana decide não banir do mercado remédio contra diabete 2, apesar de estudos que indicam aumento do risco de ataque cardíaco
O Avandia, que foi o remédio mais vendido para o tratamento da diabete tipo 2 no mundo, não será banido do mercado nos Estados Unidos, mas estará sujeito a uma série de restrições à sua comercialização. A decisão foi tomada ontem pelo conselho consultivo da Food and Drug Administration (FDA), agência responsável pelo controle na venda de alimentos e remédios nos Estados Unidos.
A resolução final da FDA deve ser publicada nos próximos meses, mas a agência sempre segue as orientações do conselho.
O produto, segundo estudo publicado em 2007, seria responsável pela elevação na quantidade de ataques cardíacos e derrames. Na época, uma suspensão foi discutida pela FDA, mas os especialistas consideraram os resultados "inconclusivos".
Desta vez, os membros da FDA confirmaram que o risco existe, mas chegaram à conclusão de que a droga não provoca mais mortes. Basicamente, seu benefício supera os malefícios.
A vitória para a manutenção do Avandia nas farmácias foi apertada e não está claro qual será a repercussão da decisão para a GlaxoSmithKline, fabricante da droga. Analistas especializados no mercado farmacêutico diziam ontem que o resultado poderia ter sido pior, mas opinaram que muitos médicos devem deixar de receitar o Avandia.
Dos 33 membros do conselho da FDA, 12 defenderam o banimento do remédio. Os que apoiaram a manutenção da venda do Avandia se dividiram em três grupos. Dez conselheiros afirmaram que a medicação pode continuar sendo comercializada, desde que seja alterada totalmente a bula, com a inclusão de algumas restrições. Sete disseram que as advertências devem ser apenas acrescentadas às informações existentes. E três concluíram que não há necessidade de nenhuma mudança na bula. Um dos integrantes não votou.
Sem o banimento, a Glaxo estará menos sujeita a processos judiciais contra o remédio. Segundo a agência Bloomberg, a indústria já teve de pagar US$ 460 milhões em acordos na Justiça. O Avandia foi a segunda droga mais vendida pela empresa, mas em 2009 foi responsável por apenas 1,5% do faturamento.
As principais organizações médicas dos EUA divulgaram comunicado conjunto aconselhando os pacientes a suspenderem momentaneamente o uso do Avandia. A Sociedade de Endocrinologia do país defendeu a manutenção do remédio no mercado.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Diabete, Saulo Cavalcanti, não há motivos para alarme. Ele lembra que, como qualquer medicamento, o Avandia tem contraindicações. "É uma droga que tem espaço no mercado. E, como as outras, tem reetrições. Os médicos devem seguir as normas e receitar nos casos corretos."
Todos os meses, são vendidas 10 mil unidades do Avandia no Brasil. Em nota, a GSK afirma acreditar que a droga vai permanecer como uma "opção de tratamento efetiva para o tratamento da diabete tipo 2, quando utilizado de acordo com sua bula e nos pacientes adequados". / COLABOROU MARIANA MANDELLI
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 15/07/2010
Autor: Gustavo Chacra
O Avandia, que foi o remédio mais vendido para o tratamento da diabete tipo 2 no mundo, não será banido do mercado nos Estados Unidos, mas estará sujeito a uma série de restrições à sua comercialização. A decisão foi tomada ontem pelo conselho consultivo da Food and Drug Administration (FDA), agência responsável pelo controle na venda de alimentos e remédios nos Estados Unidos.
A resolução final da FDA deve ser publicada nos próximos meses, mas a agência sempre segue as orientações do conselho.
O produto, segundo estudo publicado em 2007, seria responsável pela elevação na quantidade de ataques cardíacos e derrames. Na época, uma suspensão foi discutida pela FDA, mas os especialistas consideraram os resultados "inconclusivos".
Desta vez, os membros da FDA confirmaram que o risco existe, mas chegaram à conclusão de que a droga não provoca mais mortes. Basicamente, seu benefício supera os malefícios.
A vitória para a manutenção do Avandia nas farmácias foi apertada e não está claro qual será a repercussão da decisão para a GlaxoSmithKline, fabricante da droga. Analistas especializados no mercado farmacêutico diziam ontem que o resultado poderia ter sido pior, mas opinaram que muitos médicos devem deixar de receitar o Avandia.
Dos 33 membros do conselho da FDA, 12 defenderam o banimento do remédio. Os que apoiaram a manutenção da venda do Avandia se dividiram em três grupos. Dez conselheiros afirmaram que a medicação pode continuar sendo comercializada, desde que seja alterada totalmente a bula, com a inclusão de algumas restrições. Sete disseram que as advertências devem ser apenas acrescentadas às informações existentes. E três concluíram que não há necessidade de nenhuma mudança na bula. Um dos integrantes não votou.
Sem o banimento, a Glaxo estará menos sujeita a processos judiciais contra o remédio. Segundo a agência Bloomberg, a indústria já teve de pagar US$ 460 milhões em acordos na Justiça. O Avandia foi a segunda droga mais vendida pela empresa, mas em 2009 foi responsável por apenas 1,5% do faturamento.
As principais organizações médicas dos EUA divulgaram comunicado conjunto aconselhando os pacientes a suspenderem momentaneamente o uso do Avandia. A Sociedade de Endocrinologia do país defendeu a manutenção do remédio no mercado.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Diabete, Saulo Cavalcanti, não há motivos para alarme. Ele lembra que, como qualquer medicamento, o Avandia tem contraindicações. "É uma droga que tem espaço no mercado. E, como as outras, tem reetrições. Os médicos devem seguir as normas e receitar nos casos corretos."
Todos os meses, são vendidas 10 mil unidades do Avandia no Brasil. Em nota, a GSK afirma acreditar que a droga vai permanecer como uma "opção de tratamento efetiva para o tratamento da diabete tipo 2, quando utilizado de acordo com sua bula e nos pacientes adequados". / COLABOROU MARIANA MANDELLI
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 15/07/2010
Autor: Gustavo Chacra
Genérico do Viagra por R$ 5
Empresa já vendeu 1,5 milhão em menos de um mês
Menos de um mês depois de expirar a patente do Viagra, já é possível encontrar o genérico do medicamento para disfunção erétil por apenas R$ 5 nas farmácias de São Paulo. O próprio medicamento de referência, fabricado originalmente pela Pfizer, ficou, na média, 50% mais em conta por causa da concorrência. A caixa com duas unidades é vendida por até R$ 25,54. De acordo com reportagem do Diário de S. Paulo, o preço mais barato tem estimulado o consumo. Pelas contas da fabricante EMS, única atualmente que oferece o genérico (Citrato de Sildenafila), até a última semana já havia sido vendido 1,5 milhão de unidades em todo o País. A Pfizer informa que suas vendas cresceram 50% desde que baixou o preço do medicamento, no início de junho.
Menos de um mês depois de expirar a patente do Viagra, já é possível encontrar o genérico do medicamento para disfunção erétil por apenas R$ 5 nas farmácias de São Paulo. O próprio medicamento de referência, fabricado originalmente pela Pfizer, ficou, na média, 50% mais em conta por causa da concorrência. A caixa com duas unidades é vendida por até R$ 25,54. De acordo com reportagem do Diário de S. Paulo, o preço mais barato tem estimulado o consumo. Pelas contas da fabricante EMS, única atualmente que oferece o genérico (Citrato de Sildenafila), até a última semana já havia sido vendido 1,5 milhão de unidades em todo o País. A Pfizer informa que suas vendas cresceram 50% desde que baixou o preço do medicamento, no início de junho.
Conheça a endometriose, doença que atinge 15% das mulheres e pode levar a infertilidade
Sabe aquela cólica durante o período menstrual que acaba com o seu dia, com a sua semana, que tira o seu humor? Se ela for muito forte, fique atenta. Essa dor pode ser um sinal de endometriose, uma doença que 15% das brasileiras em idade fértil e pode causar a infertilidade.
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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