A Burrill, gestora americana de fundos de venture capital e private equity, está captando US$ 100 milhões para investir em empresas brasileiras de biotecnologia.
Com mais de US$ 1 bilhão em ativos administrados em diversos países, o alvo da Burrill no Brasil são companhias com atuação nas áreas de saúde, energia e produção de alimentos. No mundo, a Burrill tem desde fabricantes de biscoitos que previnem doenças cardíacas, como a Corazonas, até indústrias de proteínas terapêuticas, caso da Osprey.
Depois de inúmeras visitas ao Brasil, Steve Burrill, fundador e presidente da gestora que carrega seu nome, convenceu-se de que era hora de abrir um escritório no Rio de Janeiro. "O Brasil tem pesquisas de boa qualidade. O que falta é capital para ajudar essa indústria de biotecnologia a criar valor", disse o executivo durante entrevista por telefone com o Valor.
Quem está com a missão de encontrar as empresas que vão receber o investimento é João Paulo Poiares Baptista, que já foi responsável pela gestão de fundos de tecnologia da Rio Bravo. Gabriela Cezar, cientista brasileira que faz pesquisas com células-tronco, também vai integrar a equipe instalada no Rio.
"Não estamos procurando pessoas loucas com ideias malucas. Queremos empresas que possam trazer inovações para as indústrias. E não será difícil de encontrar isso no Brasil", disse Burrill. Em alguns casos, a Burrill também poderá investir em projetos em fase embrionária para colocar em operação novas indústrias.
As empresas de biotecnologia brasileiras passaram a entrar no radar de diversos tipos de investidores recentemente. A multinacional Monsanto, por exemplo, comprou a Allelyx e a CanaVialis, que trabalham com o melhoramento da cana. Já a gestora Jardim Botânico Investimentos adquiriu neste ano uma parcela da SuperBac, que reproduz bactérias capazes de eliminar resíduos industriais.
Como cotistas do fundo da Burrill, a expectativa dos gestores é que sejam atraídos tanto investidores brasileiros quanto estrangeiros até junho, quando será encerrada a captação. O Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), administrado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), já se comprometeu a colocar US$ 5 milhões.
Indústrias como Kraft, Unilever, Bayer CropScience, IBM, Novartis e Mitsubishi também podem se tornar cotistas do fundo brasileiro. Essas empresas já são investidoras de diversos fundos da Burrill. O interesse delas é ficar próximas das inovações tecnológicas que mais tarde podem beneficiá-las no processo fabril.
Além da gestão de fundos, a Burrill trará ao Brasil outros negócios que já possui em São Francisco, nos Estados Unidos, onde fica sua sede. Um deles é o braço de banco de investimentos da Burrill, que faz fusões, aquisições e até ofertas públicas de ações, desde que todas as companhias envolvidas sejam do setor de biotecnologia. Recentemente, a Burrill atuou em uma parceria que uniu a farmacêutica Wyeth com uma fabricante de testes para a detecção de doenças como o mal de Alzheimer.
Outra área que aportará ao país é a de publicações especializadas em biotecnologia e a promoção de eventos. No dia 26 de junho, a empresa promoverá no Rio uma conferência sobre biotecnologia na América Latina.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 29/01/2010
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
sábado, 30 de janeiro de 2010
SP alerta sobre emagrecedor; foram 35 registros de reação adversa em 5 anos
O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo recebeu, entre 2005 e este ano, 35 notificações de reações adversas envolvendo o emagrecedor sibutramina. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça o alerta feito pela Anvisa anteontem e publica hoje no Diário Oficial um texto direcionado a profissionais de saúde e pacientes que utilizam a substância.
Das 35 notificações, 17 citam problemas cardiovasculares, como taquicardia, parada cardiorrespiratória, dor no peito, aumento da pressão arterial, arritmia e palpitação cardíaca. Nenhuma resultou em morte.
Entre as medidas descritas no alerta estão a orientação para que os médicos prescrevam o medicamento somente para pacientes obesos (com índice de massa corporal acima de 30 kg/m2), maiores de 16 anos e que não apresentem risco cardiovascular conhecido. Também é recomendado que pacientes em tratamento com sibutramina procurem seu médico para discutir alternativas. "O objetivo é diminuir a prescrição do medicamento e tornar a dispensação mais rigorosa", afirma Adalton Ribeiro, diretor técnico de Farmacovigilância.
Das 35 notificações, 17 citam problemas cardiovasculares, como taquicardia, parada cardiorrespiratória, dor no peito, aumento da pressão arterial, arritmia e palpitação cardíaca. Nenhuma resultou em morte.
Entre as medidas descritas no alerta estão a orientação para que os médicos prescrevam o medicamento somente para pacientes obesos (com índice de massa corporal acima de 30 kg/m2), maiores de 16 anos e que não apresentem risco cardiovascular conhecido. Também é recomendado que pacientes em tratamento com sibutramina procurem seu médico para discutir alternativas. "O objetivo é diminuir a prescrição do medicamento e tornar a dispensação mais rigorosa", afirma Adalton Ribeiro, diretor técnico de Farmacovigilância.
Farmacêuticos discutem a RDC44/09
Com essa resolução, ficam definidos os serviços que podem ser oferecidos nas farmácias de drogarias
Segundo o Jornal da Cidade, membros do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo e profissionais da região, discutem evolução, desenvolvimento e perspectivas dos serviços farmacêuticos com a implantação da RDC 44/09. No mês em que se comemora o Dia do Farmacêutico (20/01), o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP realiza hoje (29), em Pindamonhangaba, uma palestra sobre a nova resolução, RDC 44/09, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que entra em vigor no próximo mês, em 18/02.
Com esta resolução, ficam claramente definidos e regulamentados os serviços que podem ser oferecidos nas farmácias de drogarias. Entre eles estão aplicação de injeções, medição de pressão arterial, teste de glicemia, inaloterapia, perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos, avaliação da eficácia do tratamento prescrito sem falar na mais polêmica das questões que é o fato de medicamentos isentos de receita passarem para trás do balcão.
Alguns serviços regulamentados pela resolução da Anvisa nas farmácias:
*Aferição de pressão e temperatura;
*Teste de glicemia;
*Administração de medicamentos (inalação e aplicação de injetáveis);
*Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos;
*Atenção farmacêutica domiciliar.
Segundo o Jornal da Cidade, membros do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo e profissionais da região, discutem evolução, desenvolvimento e perspectivas dos serviços farmacêuticos com a implantação da RDC 44/09. No mês em que se comemora o Dia do Farmacêutico (20/01), o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP realiza hoje (29), em Pindamonhangaba, uma palestra sobre a nova resolução, RDC 44/09, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que entra em vigor no próximo mês, em 18/02.
Com esta resolução, ficam claramente definidos e regulamentados os serviços que podem ser oferecidos nas farmácias de drogarias. Entre eles estão aplicação de injeções, medição de pressão arterial, teste de glicemia, inaloterapia, perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos, avaliação da eficácia do tratamento prescrito sem falar na mais polêmica das questões que é o fato de medicamentos isentos de receita passarem para trás do balcão.
Alguns serviços regulamentados pela resolução da Anvisa nas farmácias:
*Aferição de pressão e temperatura;
*Teste de glicemia;
*Administração de medicamentos (inalação e aplicação de injetáveis);
*Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos;
*Atenção farmacêutica domiciliar.
Mercado farmacêutico mundial deve movimentar US$ 830 bi em 2010
No Brasil, as vendas totais de medicamentos em 2009 somaram R$ 30,2 bilhões
A consultoria IMS Health informou que o mercado global farmacêutico deverá movimentar em 2010 entre US$ 820 bilhões e US$ 830 bilhões, um crescimento de 4% a 6% em relação a 2009. Nos últimos cinco anos, as vendas globais das indústrias cresceram cerca de 40%. Os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) deverão ser o "motor" de expansão nos próximos anos, segundo a IMS.
A expectativa é que até 2013 o mercado brasileiro cresça entre 8% e 11% e o chinês, entre 23% e 26%. As taxas são altas, se comparadas com a expectativa de expansão global, entre 4% e 7%, entre 2008 e 2013. Já nos chamados mercados maduros, que incluem os EUA, Japão, França, Alemanha, entre outros, o índice deverá ficar entre 2% e 5%.
O Brasil deverá ficar em 8º nos próximos três anos, avançando uma posição no ranking comparado a 2003. A economia estável, o maior acesso a medicamentos e as políticas do governo na área de saúde também colocam o país na rota de potencial investimento de grandes grupos.
As políticas dos governos a favor dos produtos genéricos e a expiração de patentes de medicamentos de marca são alguns dos fatores responsáveis por esse avanço. No Brasil, as vendas totais de medicamentos em 2009 somaram R$ 30,2 bilhões, dos quais 15%, ou R$ 4,5 bilhões, foram de genéricos, segundo informou a (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos). De cada 100 unidades vendidas no país, 20 são versões genéricas.
As informações são da Febrafar.
A consultoria IMS Health informou que o mercado global farmacêutico deverá movimentar em 2010 entre US$ 820 bilhões e US$ 830 bilhões, um crescimento de 4% a 6% em relação a 2009. Nos últimos cinco anos, as vendas globais das indústrias cresceram cerca de 40%. Os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) deverão ser o "motor" de expansão nos próximos anos, segundo a IMS.
A expectativa é que até 2013 o mercado brasileiro cresça entre 8% e 11% e o chinês, entre 23% e 26%. As taxas são altas, se comparadas com a expectativa de expansão global, entre 4% e 7%, entre 2008 e 2013. Já nos chamados mercados maduros, que incluem os EUA, Japão, França, Alemanha, entre outros, o índice deverá ficar entre 2% e 5%.
O Brasil deverá ficar em 8º nos próximos três anos, avançando uma posição no ranking comparado a 2003. A economia estável, o maior acesso a medicamentos e as políticas do governo na área de saúde também colocam o país na rota de potencial investimento de grandes grupos.
As políticas dos governos a favor dos produtos genéricos e a expiração de patentes de medicamentos de marca são alguns dos fatores responsáveis por esse avanço. No Brasil, as vendas totais de medicamentos em 2009 somaram R$ 30,2 bilhões, dos quais 15%, ou R$ 4,5 bilhões, foram de genéricos, segundo informou a (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos). De cada 100 unidades vendidas no país, 20 são versões genéricas.
As informações são da Febrafar.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Equilíbrio: Juventude medicada
Eduardo é um garoto de dez anos que adora ir à escola, mas não gosta de estudar. As delícias da escola, para ele, estão na chegada, no recreio e na volta para casa. Já as aulas são um martírio. O problema é que Eduardo não consegue parar, tampouco prestar atenção. O corpo de Eduardo o controla.
Ele não aprendeu que pode controlar seu corpo e que precisa se esforçar para focar a atenção e aprender. Então ele brinca, fala e pula o tempo todo.
A mãe de Eduardo não se conforma com as notas baixas e com as constantes reclamações sobre seu comportamento.
"Ele é um aluno inteligente, mas é hiperativo", disse um dia sua professora. Eduardo foi levado a vários médicos que disseram à mãe que o garoto nada tinha. Mas ela não desistiu até encontrar um que dissesse que Eduardo é portador do transtorno de deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e indicasse uma medicação. Hoje, o menino toma um remédio e isso deixa todos os adultos que convivem com ele tranquilos.
Claudia é uma adolescente de 15 anos com um tipo físico que ela chama de "cheinho": ela não é magra como se exige atualmente nem consegue ser.
As amigas são bem magras e, na visão de Claudia, fazem sucesso com os garotos por causa disso.
A garota sofre e está sempre triste. A mãe a colocou para fazer terapia, mas isso já faz um ano e a menina continua triste.
Então, alguém disse à mãe que levasse a filha a um psiquiatra.
Ela não consultou um, mas vários. No fim da jornada, conseguiu o que buscava desde o início: a indicação de um antidepressivo. Hoje Claudia toma um comprimido por dia e sua mãe está bem mais feliz.
Paula e Ricardo são amigos.
No ano passado, fizeram cursinho enquanto terminavam o segundo grau para prestar vestibular em uma universidade concorrida. Apesar de a família dos dois jovens não pressionarem, eles próprios se pressionaram além da conta porque queriam entrar na faculdade neste ano a qualquer custo.
Isso gerou uma ansiedade sem tamanho nos dois: palpitações, crise de choro, desânimo, irritação excessiva e insônia, entre outros, foram sintomas que se alternaram e transformaram a vida dos dois jovens em um inferno. O ginecologista da garota receitou um ansiolítico e ela indicou o remédio para o amigo. Até hoje os dois tomam o comprimido.
Rafael é um jovem com pouco mais de 20 anos, fanático por musculação e escultura do corpo. Na academia, aprendeu que podia facilitar o trabalho tomando anabolizante, que ele já indicou para vários conhecidos.
Está feliz com os resultados.
Os nomes citados são fictícios, mas as histórias, reais. E, ao contrário do que possamos pensar, não são casos isolados.
Tomar medicamentos na infância e na adolescência tem sido um fato muito mais corriqueiro do que deveria ser.
Pelo jeito, estamos estimulando a formação de uma geração de drogadictos -pessoas com dependência, física ou psíquica, de substâncias químicas- usuários de remédios. E nos preocupamos tanto com o uso das drogas ilícitas pelos jovens, não é verdade?
--------------------------------------------------------------------------------
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)
roselysayao@uol.com.br
blogdaroselysayao.blog.uol.com.br
Ele não aprendeu que pode controlar seu corpo e que precisa se esforçar para focar a atenção e aprender. Então ele brinca, fala e pula o tempo todo.
A mãe de Eduardo não se conforma com as notas baixas e com as constantes reclamações sobre seu comportamento.
"Ele é um aluno inteligente, mas é hiperativo", disse um dia sua professora. Eduardo foi levado a vários médicos que disseram à mãe que o garoto nada tinha. Mas ela não desistiu até encontrar um que dissesse que Eduardo é portador do transtorno de deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e indicasse uma medicação. Hoje, o menino toma um remédio e isso deixa todos os adultos que convivem com ele tranquilos.
Claudia é uma adolescente de 15 anos com um tipo físico que ela chama de "cheinho": ela não é magra como se exige atualmente nem consegue ser.
As amigas são bem magras e, na visão de Claudia, fazem sucesso com os garotos por causa disso.
A garota sofre e está sempre triste. A mãe a colocou para fazer terapia, mas isso já faz um ano e a menina continua triste.
Então, alguém disse à mãe que levasse a filha a um psiquiatra.
Ela não consultou um, mas vários. No fim da jornada, conseguiu o que buscava desde o início: a indicação de um antidepressivo. Hoje Claudia toma um comprimido por dia e sua mãe está bem mais feliz.
Paula e Ricardo são amigos.
No ano passado, fizeram cursinho enquanto terminavam o segundo grau para prestar vestibular em uma universidade concorrida. Apesar de a família dos dois jovens não pressionarem, eles próprios se pressionaram além da conta porque queriam entrar na faculdade neste ano a qualquer custo.
Isso gerou uma ansiedade sem tamanho nos dois: palpitações, crise de choro, desânimo, irritação excessiva e insônia, entre outros, foram sintomas que se alternaram e transformaram a vida dos dois jovens em um inferno. O ginecologista da garota receitou um ansiolítico e ela indicou o remédio para o amigo. Até hoje os dois tomam o comprimido.
Rafael é um jovem com pouco mais de 20 anos, fanático por musculação e escultura do corpo. Na academia, aprendeu que podia facilitar o trabalho tomando anabolizante, que ele já indicou para vários conhecidos.
Está feliz com os resultados.
Os nomes citados são fictícios, mas as histórias, reais. E, ao contrário do que possamos pensar, não são casos isolados.
Tomar medicamentos na infância e na adolescência tem sido um fato muito mais corriqueiro do que deveria ser.
Pelo jeito, estamos estimulando a formação de uma geração de drogadictos -pessoas com dependência, física ou psíquica, de substâncias químicas- usuários de remédios. E nos preocupamos tanto com o uso das drogas ilícitas pelos jovens, não é verdade?
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ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)
roselysayao@uol.com.br
blogdaroselysayao.blog.uol.com.br
Cirurgia feita por Faustão é proibida pela Justiça Federal
Técnica já foi realizada em mais de 450 pacientes, mas não está regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina
Procedimento, conhecido como interposição de íleo, foi desenvolvido há seis anos pelo cirurgião goiano Áureo Ludovico de Paula
A Justiça Federal de Goiás proibiu ontem, em caráter liminar, a realização da cirurgia de redução de estômago que promete curar o diabetes até que o médico Áureo Ludovico de Paula submeta o procedimento -considerado experimental- ao Conselho Federal de Medicina e ao Conep (Comitê Nacional de Ética em Pesquisa).
Em caso de descumprimento, Ludovico será multado em R$ 100 mil por cada cirurgia realizada em desacordo com a decisão. A técnica, conhecida como interposição de íleo, foi desenvolvida pelo cirurgião goiano e realizada no apresentador Fausto Silva. Mais de 450 pacientes já se submeteram ao procedimento. Cabe recurso.
Enquanto aguarda a aprovação do Conep e do CFM, Ludovico só poderá realizar o procedimento em casos comprovados de urgência (como risco de morte). Essa decisão caberá a uma câmara formada por três médicos no Conselho Regional de Medicina de Goiás por determinação do juiz Urbano Leal Berquó Neto.
A decisão atende parcialmente a uma ação do Ministério Público Federal contra o médico. O procedimento não tem aprovação do Conep e não é reconhecido nem pelo CFM nem pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.
A diferença dessa técnica para a cirurgia convencional está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno. Ao entrar em contato com o alimento, o íleo começa a produzir GLP1 (hormônio que estimula a produção de insulina). Nos diabéticos tipo 2, a insulina está reduzida no organismo e o íleo produz pouco GLP1 porque a maior parte do alimento já foi absorvida.
Com o reposicionamento de parte do intestino, o alimento entra em contato mais rápido com o íleo, o que pode aumentar a produção do GLP1.
Thomaz Szegö, presidente da SBCBM, diz que ainda não há evidências que comprovem a eficácia da técnica. "A sociedade segue a lei, e a lei diz que não se pode inventar uma técnica no consultório e começar a usar nos pacientes. Não se autoriza uma técnica com pacientes operados em série, por um cirurgião que vai realizando uma operação atrás do outra."
Procurado pela reportagem, Ludovico disse que ainda não tinha sido notificado da decisão. Questionado sobre o pedido de autorização ao Conep, o médico disse que "essa cirurgia não é experimental, por isso não precisa de autorização."
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 28/01/2010
Procedimento, conhecido como interposição de íleo, foi desenvolvido há seis anos pelo cirurgião goiano Áureo Ludovico de Paula
A Justiça Federal de Goiás proibiu ontem, em caráter liminar, a realização da cirurgia de redução de estômago que promete curar o diabetes até que o médico Áureo Ludovico de Paula submeta o procedimento -considerado experimental- ao Conselho Federal de Medicina e ao Conep (Comitê Nacional de Ética em Pesquisa).
Em caso de descumprimento, Ludovico será multado em R$ 100 mil por cada cirurgia realizada em desacordo com a decisão. A técnica, conhecida como interposição de íleo, foi desenvolvida pelo cirurgião goiano e realizada no apresentador Fausto Silva. Mais de 450 pacientes já se submeteram ao procedimento. Cabe recurso.
Enquanto aguarda a aprovação do Conep e do CFM, Ludovico só poderá realizar o procedimento em casos comprovados de urgência (como risco de morte). Essa decisão caberá a uma câmara formada por três médicos no Conselho Regional de Medicina de Goiás por determinação do juiz Urbano Leal Berquó Neto.
A decisão atende parcialmente a uma ação do Ministério Público Federal contra o médico. O procedimento não tem aprovação do Conep e não é reconhecido nem pelo CFM nem pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.
A diferença dessa técnica para a cirurgia convencional está na recolocação do íleo (fim do intestino delgado) entre o duodeno e o jejuno. Ao entrar em contato com o alimento, o íleo começa a produzir GLP1 (hormônio que estimula a produção de insulina). Nos diabéticos tipo 2, a insulina está reduzida no organismo e o íleo produz pouco GLP1 porque a maior parte do alimento já foi absorvida.
Com o reposicionamento de parte do intestino, o alimento entra em contato mais rápido com o íleo, o que pode aumentar a produção do GLP1.
Thomaz Szegö, presidente da SBCBM, diz que ainda não há evidências que comprovem a eficácia da técnica. "A sociedade segue a lei, e a lei diz que não se pode inventar uma técnica no consultório e começar a usar nos pacientes. Não se autoriza uma técnica com pacientes operados em série, por um cirurgião que vai realizando uma operação atrás do outra."
Procurado pela reportagem, Ludovico disse que ainda não tinha sido notificado da decisão. Questionado sobre o pedido de autorização ao Conep, o médico disse que "essa cirurgia não é experimental, por isso não precisa de autorização."
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 28/01/2010
Novo presidente do CNPq toma posse e diz que Brasil precisa avançar em inovação
O professor Alberto Aragão de Carvalho Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tomou posse ontem como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em discurso, Aragão destacou que, apesar de ocupar o 13º lugar no ranking dos países que fazem pesquisas cientificas, o Brasil ainda precisa avançar na inovação. “Já não nos basta a competência, precisamos criar, inovar”.
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 28/01/2010
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 28/01/2010
SANOFI-AVENTIS E SEUS COLABORADORES SE MOBILIZAM PARA AJUDAR AS VITIMAS NO HAITI
Diante do terremoto sem precedentes que assolou o Haiti, o Grupo sanofi-aventis decidiu enviar um milhão de euros para colaborar no financiamento de longo prazo para reconstrução do país e apoio à população haitiana. Desde o início da crise, as equipes da sanofi-aventis se mobilizaram, trabalhando em conjunto com as autoridades e com as equipes locais, para assegurar uma ajuda financeira emergencial de 100 mil euros e fazer importantes doações de medicamentos e de vacinas, que continuam a ser feitas.
"Sentimos profundamente pela magnitude da tragédia que assolou o Haiti e manifestamos nossa sincera compaixão pelas famílias das vítimas", declarou Christopher A. Viehbacher, diretor-geral da sanofi-aventis. "A solidariedade faz parte do DNA do nosso Grupo e penso que cabe a nós, como um líder mundial e diversificado na área da saúde, atender às necessidades fundamentais de saúde daqueles em situação de calamidade".
A sanofi-aventis lança também um apelo à generosidade de seus colaboradores em todas as subsidiárias. As doações recolhidas serão complementadas pelo Grupo da seguinte forma: para cada euro doado, o Grupo doará um euro adicionalmente, duplicando os fundos recolhidos.
Estes fundos serão destinados aos programas de ações pós-emergenciais conduzidos por seis associações: Assistência Médica Internacional, Care, Cruz Vermelha, ONG Handicap Internacional, ONG Médicos do Mundo e UNICEF, que são especialistas em situações extremas, parceiros do Grupo e já atuando no Haiti. Estas associações assegurarão a coordenação das ações tomadas em benefício da população atingida.
Fonte: SNIFBrasil
"Sentimos profundamente pela magnitude da tragédia que assolou o Haiti e manifestamos nossa sincera compaixão pelas famílias das vítimas", declarou Christopher A. Viehbacher, diretor-geral da sanofi-aventis. "A solidariedade faz parte do DNA do nosso Grupo e penso que cabe a nós, como um líder mundial e diversificado na área da saúde, atender às necessidades fundamentais de saúde daqueles em situação de calamidade".
A sanofi-aventis lança também um apelo à generosidade de seus colaboradores em todas as subsidiárias. As doações recolhidas serão complementadas pelo Grupo da seguinte forma: para cada euro doado, o Grupo doará um euro adicionalmente, duplicando os fundos recolhidos.
Estes fundos serão destinados aos programas de ações pós-emergenciais conduzidos por seis associações: Assistência Médica Internacional, Care, Cruz Vermelha, ONG Handicap Internacional, ONG Médicos do Mundo e UNICEF, que são especialistas em situações extremas, parceiros do Grupo e já atuando no Haiti. Estas associações assegurarão a coordenação das ações tomadas em benefício da população atingida.
Fonte: SNIFBrasil
LABORATÓRIO HOMEOPÁTICO ALMEIDA PRADO VOLTA À MÍDIA COM PATROCÍNIO DO PROGRAMA ZORRA TOTAL
Depois de comprar uma das cotas de patrocínio da minissérie da Rede Globo Dalva e Herivelto, o Laboratório Homeopático Almeida Prado voltou novamente à mídia como patrocinador do humorístico Zorra Total, também da TV Globo.
O plano de inserções, que vai até o dia 24 de abril, inclui abertura, vinhetas de passagem e chamadas caracterizadas para o medicamento Almeida Prado 46, um dos carros-chefe da empresa há 50 anos e o medicamento para tratamento da prisão de ventre mais confiável da família brasileira.
Como complemento a esse esforço, o laboratório, maior e mais tradicional fabricante de medicamentos homeopáticos do Brasil, estará distribuindo calendários 2010 e folhetos com informações sobre os fundamentos da Homeopatia aos clientes de mais de 50.000 farmácias de todo o país, em uma estratégia que visa reforçar a presença de marca, ampliando a preferência entre os consumidores em um segmento que tende a se expandir com o lançamento de novos produtos, entre eles Menoex e Tepeex, para o tratamento dos sintomas da menopausa e da TPM, respectivamente.
"Almeida Prado é uma marca forte, com imagem muito positiva e qualificada, e está associada a tratamento natural e qualidade de vida, e as inserções preservam esse conceito” diz Horácio Salgado, responsável pela criação e produção das peças, e que há mais de 30 anos atua como house agency do Laboratório, liderando todo o trabalho estratégico da marca.
Fonte: SNIFBrasil
O plano de inserções, que vai até o dia 24 de abril, inclui abertura, vinhetas de passagem e chamadas caracterizadas para o medicamento Almeida Prado 46, um dos carros-chefe da empresa há 50 anos e o medicamento para tratamento da prisão de ventre mais confiável da família brasileira.
Como complemento a esse esforço, o laboratório, maior e mais tradicional fabricante de medicamentos homeopáticos do Brasil, estará distribuindo calendários 2010 e folhetos com informações sobre os fundamentos da Homeopatia aos clientes de mais de 50.000 farmácias de todo o país, em uma estratégia que visa reforçar a presença de marca, ampliando a preferência entre os consumidores em um segmento que tende a se expandir com o lançamento de novos produtos, entre eles Menoex e Tepeex, para o tratamento dos sintomas da menopausa e da TPM, respectivamente.
"Almeida Prado é uma marca forte, com imagem muito positiva e qualificada, e está associada a tratamento natural e qualidade de vida, e as inserções preservam esse conceito” diz Horácio Salgado, responsável pela criação e produção das peças, e que há mais de 30 anos atua como house agency do Laboratório, liderando todo o trabalho estratégico da marca.
Fonte: SNIFBrasil
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Protetor solar requer utilização correta
Férias e verão representam descanso e lazer para milhares de brasileiros que lotam praias e parques em janeiro e fevereiro. Para que a diversão seja saudável e não traga nenhum transtorno, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram boletim sobre o uso correto do protetor solar. O documento ensina que é preciso usar diariamente protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 15, independentemente da cor da pele e evitar a exposição ao sol das 10h às 16h. O uso de chapéu com abas, óculos escuros e roupas apropriadas também ajudam na proteção dos raios ultravioletas do sol. Os órgãos lembram que é preciso passar protetor nas partes mais vulneráveis ao sol orelhas, pescoço, nariz, pés e mãos. E fazem um alerta: o simples uso do produto não garante a prevenção total e não significa poder ficar exposto ao sol por muito tempo.
Queimaduras - Ao comprar o protetor solar, o consumidor deve observar o FPS no rótulo, que identifica o grau de proteção. A Anvisa e o DPDC lembram que os raios solares podem provocar queimaduras, envelhecimento precoce, câncer de pele, danos aos olhos e ao sistema imunológico, entre outras enfermidades. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Omar Lupi, afirma que na praia ou piscina o mais indicado é usar, no mínimo, filtro solar 30, que deve ser reaplicado a cada duas horas. "Em caso de mergulho rápido, não há necessidade de passar novamente. Mas, se houver permanência superior a 20 minutos na água, é melhor se proteger novamente", orienta. Lupi lembra que não se deve economizar na quantidade de protetor solar. A cada aplicação, é bom usar duas camadas do produto, sendo uma colher de sopa de cada vez. Além disso, é preciso lembrar de áreas como orelhas, nariz e couro cabeludo, que também ficam expostas. Já o médico Dolival Lobão Veras, chefe da seção de dermatologia do Inca, é mais radical. "Não existe bronzeamento saudável", diz ele. "Costumo falar aos meus pacientes que a pele é como elefante e nunca esquece as agressões. Quem se expõe ao sol deve saber que ele causa câncer ou, pelo menos, envelhecimento precoce", acrescenta. Veras afirma que os raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento da pele, têm a mesma intensidade durante todo o dia. Já os raios UVB são mais fortes próximo ao meio-dia.
Fonte: O Estado do Maranhão
Notícia publicada em: 28/01/2010
Queimaduras - Ao comprar o protetor solar, o consumidor deve observar o FPS no rótulo, que identifica o grau de proteção. A Anvisa e o DPDC lembram que os raios solares podem provocar queimaduras, envelhecimento precoce, câncer de pele, danos aos olhos e ao sistema imunológico, entre outras enfermidades. Já o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Omar Lupi, afirma que na praia ou piscina o mais indicado é usar, no mínimo, filtro solar 30, que deve ser reaplicado a cada duas horas. "Em caso de mergulho rápido, não há necessidade de passar novamente. Mas, se houver permanência superior a 20 minutos na água, é melhor se proteger novamente", orienta. Lupi lembra que não se deve economizar na quantidade de protetor solar. A cada aplicação, é bom usar duas camadas do produto, sendo uma colher de sopa de cada vez. Além disso, é preciso lembrar de áreas como orelhas, nariz e couro cabeludo, que também ficam expostas. Já o médico Dolival Lobão Veras, chefe da seção de dermatologia do Inca, é mais radical. "Não existe bronzeamento saudável", diz ele. "Costumo falar aos meus pacientes que a pele é como elefante e nunca esquece as agressões. Quem se expõe ao sol deve saber que ele causa câncer ou, pelo menos, envelhecimento precoce", acrescenta. Veras afirma que os raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento da pele, têm a mesma intensidade durante todo o dia. Já os raios UVB são mais fortes próximo ao meio-dia.
Fonte: O Estado do Maranhão
Notícia publicada em: 28/01/2010
Aché investe R$ 120 milhões em genéricos
O laboratório nacional Aché está investindo R$ 120 milhões para produzir medicamentos genéricos e similares que estão para perder a patente nos próximos meses. Entre 2010 e 2011, são cerca de 25 medicamentos de marcas que devem ter sua versão genérica no mercado interno. "Temos mais de 100 projetos em andamento, que deverão ser lançados nos próximos três anos", disse ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, presidente da companhia.
Terceiro maior laboratório de genéricos do Brasil, com faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão (dados preliminares de 2009), o Aché está acompanhando atento os medicamentos de marcas que terão a perda de patente entre este ano e 2011. Neste ano, serão cerca de 10 novos produtos entre genéricos e similares do Aché no mercado interno.
Segundo Mendes, a empresa também deve intensificar acordos para licenciar medicamentos no Brasil. A companhia busca parcerias de "mão dupla". Ou seja, o Aché licencia medicamentos de um laboratório internacional e também concede seus produtos para o mesmo fim para comercialização no país de origem da companhia parceira. Em 2007, a empresa fechou dois importantes acordos neste sentido. Um com a mexicana Silanes para levar medicamentos da linha cardiometabólica ao México e com a alemã Beiersdorf para trazer ao Brasil a linha de dermocosméticos Eucerin.
Neste ano, o laboratório planeja fazer o lançamento de sua própria linha de produtos dermatológicos, afirmou Mendes.
O grupo também já está investindo R$ 70 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos. Mendes negou ao Valor que a companhia tenha virado alvo preferencial de possíveis aquisições por parte de outros laboratórios - embora tenha sido sondado diversas vezes nos últimos meses.
O executivo afirmou que vai negociar parceria com uma multinacional para medicamentos voltados para oncologia, mas não detalhou as negociações. A empresa tem entre seus principais medicamentos o Alenia (para asma), Artrolive (artrose), Betalor e Lotar (cardíacos).
Fundado em 1966, o Aché conta com dois complexos industriais, um em sua sede em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba . O portfólio da empresa elenca 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição). A companhia é controlada pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri.
Nos últimos anos, a empresa engrossou o movimento de consolidação no setor. Em 2003, o laboratório incorporou a farmacêutica alemã Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu um importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou à companhia entrar no segmento de genéricos - hoje os produtos são comercializados sob a marca comercial Genéricos Biosintética. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan. O Aché exporta seus produtos para 12 países.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 28/01/2010
Terceiro maior laboratório de genéricos do Brasil, com faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão (dados preliminares de 2009), o Aché está acompanhando atento os medicamentos de marcas que terão a perda de patente entre este ano e 2011. Neste ano, serão cerca de 10 novos produtos entre genéricos e similares do Aché no mercado interno.
Segundo Mendes, a empresa também deve intensificar acordos para licenciar medicamentos no Brasil. A companhia busca parcerias de "mão dupla". Ou seja, o Aché licencia medicamentos de um laboratório internacional e também concede seus produtos para o mesmo fim para comercialização no país de origem da companhia parceira. Em 2007, a empresa fechou dois importantes acordos neste sentido. Um com a mexicana Silanes para levar medicamentos da linha cardiometabólica ao México e com a alemã Beiersdorf para trazer ao Brasil a linha de dermocosméticos Eucerin.
Neste ano, o laboratório planeja fazer o lançamento de sua própria linha de produtos dermatológicos, afirmou Mendes.
O grupo também já está investindo R$ 70 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos. Mendes negou ao Valor que a companhia tenha virado alvo preferencial de possíveis aquisições por parte de outros laboratórios - embora tenha sido sondado diversas vezes nos últimos meses.
O executivo afirmou que vai negociar parceria com uma multinacional para medicamentos voltados para oncologia, mas não detalhou as negociações. A empresa tem entre seus principais medicamentos o Alenia (para asma), Artrolive (artrose), Betalor e Lotar (cardíacos).
Fundado em 1966, o Aché conta com dois complexos industriais, um em sua sede em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba . O portfólio da empresa elenca 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição). A companhia é controlada pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri.
Nos últimos anos, a empresa engrossou o movimento de consolidação no setor. Em 2003, o laboratório incorporou a farmacêutica alemã Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu um importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou à companhia entrar no segmento de genéricos - hoje os produtos são comercializados sob a marca comercial Genéricos Biosintética. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan. O Aché exporta seus produtos para 12 países.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 28/01/2010
Grupo indiano faz parceria com a goiana TKS Farmacêutica
Sun Pharma está transferindo tecnologia para a produção de medicamentos usados nos tratamentos cardiológicos, neurológicos, psiquiátricos e oncológicos
De olho no mercado de medicamentos brasileiro, sobretudo no de genéricos, que cresceu mais de 20% em 2009, o grupo indiano Sun Pharma, com presença em mais de 30 países, se associou à TKS Farmacêutica, grupo da Farmácia Artesanal de Goiânia.
Além de injetar recursos financeiros na TKS Farmacêutica, a Sun Pharma está transferindo tecnologia para a produção de medicamentos, sobretudo os sólidos (comprimidos) usados nos tratamentos cardiológicos, neurológicos, psiquiátricos e oncológicos.
A meta da nova empresa é lançar, nos próximos dois anos, cerca de 30 produtos de marca nas áreas em que a multinacional já atua, além de expandir a produção para a área de genéricos.
As informações são do O Popular.
De olho no mercado de medicamentos brasileiro, sobretudo no de genéricos, que cresceu mais de 20% em 2009, o grupo indiano Sun Pharma, com presença em mais de 30 países, se associou à TKS Farmacêutica, grupo da Farmácia Artesanal de Goiânia.
Além de injetar recursos financeiros na TKS Farmacêutica, a Sun Pharma está transferindo tecnologia para a produção de medicamentos, sobretudo os sólidos (comprimidos) usados nos tratamentos cardiológicos, neurológicos, psiquiátricos e oncológicos.
A meta da nova empresa é lançar, nos próximos dois anos, cerca de 30 produtos de marca nas áreas em que a multinacional já atua, além de expandir a produção para a área de genéricos.
As informações são do O Popular.
Johnson inaugura instituto para treinamento
O Johnson & Johnson Medical Innovation Institute tem capacidade de 7.000 profissionais por ano
Um estudo realizado pelo Instituto das Américas em parceria com o Johnson & Johnson Medical Innovation Institute apurou que 97% dos profissionais de saúde latino-americanos consideran o treinamento médico uma atividade com "muito impacto" ou "impacto" na saúde dos pacientes. A pesquisa entrevistou 393 pessoas da área da saúde no Brasil, México, Argentina, Colombia e Porto Rico.
Considerando que a América Latina é uma região deficiente na oferta de treinamento, principalmente se comparada aos Estados Unidos e à Europa, a inauguração do Johnson & Johnson Medical Innovation Institute, em 1º de fevereiro na cidade de São Paulo, visa suprir essa lacuna e oferecer aos profissionais de saúde os mais modernos equipamentos para treinamento e aperfeiçoamento. Com 4.500 m2, o instituto é o primeiro da Johnson & Johnson na América Latina - há centros de treinamento da empresa em países como Estados Unidos, Alemanha, China, Japão e índia. Sua capacidade é a de treinar 7.000 profissionais por ano.
Um estudo realizado pelo Instituto das Américas em parceria com o Johnson & Johnson Medical Innovation Institute apurou que 97% dos profissionais de saúde latino-americanos consideran o treinamento médico uma atividade com "muito impacto" ou "impacto" na saúde dos pacientes. A pesquisa entrevistou 393 pessoas da área da saúde no Brasil, México, Argentina, Colombia e Porto Rico.
Considerando que a América Latina é uma região deficiente na oferta de treinamento, principalmente se comparada aos Estados Unidos e à Europa, a inauguração do Johnson & Johnson Medical Innovation Institute, em 1º de fevereiro na cidade de São Paulo, visa suprir essa lacuna e oferecer aos profissionais de saúde os mais modernos equipamentos para treinamento e aperfeiçoamento. Com 4.500 m2, o instituto é o primeiro da Johnson & Johnson na América Latina - há centros de treinamento da empresa em países como Estados Unidos, Alemanha, China, Japão e índia. Sua capacidade é a de treinar 7.000 profissionais por ano.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Analgésicos podem levar a mais fraturas
Adultos com mais de 60 anos que tomam analgésicos fortes, conhecidos como opioides, ainda que com prescrição médica, têm maior risco de ter fraturas nos ossos, afirma estudo no "Journal of General Internal Medicine".
Segundo os pesquisadores, a explicação deve estar no fato de os opioides terem como efeito colateral a tontura, que pode estar relacionada a um maior número de quedas.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 26/01/2010
Segundo os pesquisadores, a explicação deve estar no fato de os opioides terem como efeito colateral a tontura, que pode estar relacionada a um maior número de quedas.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 26/01/2010
12 bebês passam mal com colírio no ES
Suspeita é que medicação usada para fazer teste do olhinho tenha causado reação nos recém-nascidos
Doze bebês passaram mal ontem quando se preparavam para fazer o teste do olhinho no Hospital Universitário de Vitória (ES). A suspeita é que eles tenham apresentado reação ao colírio utilizado para fazer a dilatação da pupila.
Cerca de 20 bebês receberam a medicação na manhã de ontem. O teste serve para detectar hemorragias no fundo do olho, catarata congênita, deslocamento de retina e tumores.
Após receber os primeiros socorros, parte dos recém-nascidos foi transferida para outros hospitais. No início da noite de ontem, a Secretaria da Saúde do Espírito Santo afirmou que, dos seis bebês internados na rede estadual, dois estavam em estado grave.
O motorista Manoel Messias Novaes de Araújo, 47, diz que o filho, de quatro meses, desmaiou logo depois de ter contato com o colírio. "Minha mulher estava com ele no hospital e contou que foi uma reação em rede: 20 minutos depois de terem dado a medicação, nosso filho e outros bebês desmaiaram. Meu filho está na UTI."
O superintendente do Hospital Universitário, Emílio Mameri Neto, disse que o teste do olhinho faz parte da rotina de exames da unidade de saúde e que o fato foi "inesperado". "Esse exame é feito há 12 anos e nunca houve complicação."
De acordo com Mameri, o lote do colírio, chamado Tropinon, foi recolhido e enviado à Vigilância Sanitária. A secretaria informou que técnicos do Centro de Emergências em Saúde Pública e do Centro de Atendimento Toxicológico do Estado colheram informações e estão investigando o caso.
Amostras do remédio também foram recolhidas e serão encaminhadas e analisadas por laboratórios credenciados pelo Ministério da Saúde, no Rio.
O oftalmologista Ubirajara Moulin diz que os pais não devem ficar alarmados com o episódio porque o teste é "muito importante". "Ocorreu uma fatalidade, que não deve servir para amedrontar as pessoas."
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 26/01/2010
Doze bebês passaram mal ontem quando se preparavam para fazer o teste do olhinho no Hospital Universitário de Vitória (ES). A suspeita é que eles tenham apresentado reação ao colírio utilizado para fazer a dilatação da pupila.
Cerca de 20 bebês receberam a medicação na manhã de ontem. O teste serve para detectar hemorragias no fundo do olho, catarata congênita, deslocamento de retina e tumores.
Após receber os primeiros socorros, parte dos recém-nascidos foi transferida para outros hospitais. No início da noite de ontem, a Secretaria da Saúde do Espírito Santo afirmou que, dos seis bebês internados na rede estadual, dois estavam em estado grave.
O motorista Manoel Messias Novaes de Araújo, 47, diz que o filho, de quatro meses, desmaiou logo depois de ter contato com o colírio. "Minha mulher estava com ele no hospital e contou que foi uma reação em rede: 20 minutos depois de terem dado a medicação, nosso filho e outros bebês desmaiaram. Meu filho está na UTI."
O superintendente do Hospital Universitário, Emílio Mameri Neto, disse que o teste do olhinho faz parte da rotina de exames da unidade de saúde e que o fato foi "inesperado". "Esse exame é feito há 12 anos e nunca houve complicação."
De acordo com Mameri, o lote do colírio, chamado Tropinon, foi recolhido e enviado à Vigilância Sanitária. A secretaria informou que técnicos do Centro de Emergências em Saúde Pública e do Centro de Atendimento Toxicológico do Estado colheram informações e estão investigando o caso.
Amostras do remédio também foram recolhidas e serão encaminhadas e analisadas por laboratórios credenciados pelo Ministério da Saúde, no Rio.
O oftalmologista Ubirajara Moulin diz que os pais não devem ficar alarmados com o episódio porque o teste é "muito importante". "Ocorreu uma fatalidade, que não deve servir para amedrontar as pessoas."
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 26/01/2010
Europa suspende venda de remédio para emagrecer
A Emea (agência de medicamentos da Europa) recomendou ontem a suspensão da venda e da prescrição de remédios para emagrecer que contêm sibutramina uma das substâncias mais usadas para emagrecimento no Brasil.
A agência se baseou em dados do estudo Scout, que avaliou 10 mil pacientes durante seis anos e apontou risco de evento cardiovascular maior entre os que usavam o remédio. A maioria dos pacientes avaliados pelo trabalho já apresentavam doença cardíaca.
"No entanto, como pacientes obesos e com sobrepeso são mais propensos a ter um alto risco de eventos cardiovasculares, o comitê (da Emea) acredita que os dados do Scout são relevantes para o uso do remédio na prática clínica", afirmou a agência em nota.
O laboratório Abbott, fabricante de drogas com sibutramina (Meridia e Reductil), parou de comercializar as drogas na Europa. No Brasil, os remédios continuam disponíveis.
Aqui, o medicamento é de uso controlado, sendo vendido somente com receita médica retida. A bula aborda o risco de aumento de batimentos cardíacos e da necessidade de cautela do uso em pacientes com problemas cardiovasculares.
"A sibutramina aumenta a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Há um maior estímulo no sistema nervoso simpático, que, quando muito ativado, pode elevar o consumo de oxigênio do coração e o risco de arritmias cardíacas", afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, diretor do setor de lípides do InCor, em São Paulo.
Para os endocrinologistas ouvidos pela Folha, a suspensão não se justifica, e os pacientes que utilizam a droga com acompanhamento médico não devem suspender o uso.
"A mensagem do Scout é simples: não pode dar para paciente coronariano, hipertenso. E só. é um medicamento seguro, testado, com resultados muito bons. Tenho experiência há mais de 12 anos", diz o endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de SP.
Halpern acredita que haja preconceito contra as drogas para emagrecer. "Se fosse remédio para pressão ou depressão, não haveria tanta celeuma. Toda vez que aparece um remédio que ajuda na obesidade, sai um estudo enorme que mostra que morre um a mais em cada mil e é suficiente para retirá-lo do mercado."
Márcio Mancini, presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, diz ter ficado "chocado" com a notícia. "é um remédio bem tolerado, que auxilia muito no tratamento de uma doença grave que é a obesidade. Centenas de estudos mostram benefícios na melhora de doenças relacionadas ao excesso de peso, como apneia do sono e diabetes."
Santos, do InCor, afirma que a perda de peso com medicações pode não trazer os mesmos benefícios da perda natural, com dieta e exercícios. "O remédio pode ativar algum sistema no organismo que pode ser deletério. Isso pode limitar a melhora dos parâmetros relacionados a risco cardiovascular, como nível de glicose, inflamação e colesterol no sangue."
Existem cerca de 20 medicamentos no país com sibutramina. Ela também pode compor fórmulas preparadas em farmácias de manipulação.
Segundo a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, o Brasil é um dos maiores consumidores de anorexígenos (classe de emagrecedores) do mundo a sibutramina figura entre os mais vendidos no país nessa categoria.
Fonte: O Dia (PI)
Notícia publicada em: 26/01/2010
A agência se baseou em dados do estudo Scout, que avaliou 10 mil pacientes durante seis anos e apontou risco de evento cardiovascular maior entre os que usavam o remédio. A maioria dos pacientes avaliados pelo trabalho já apresentavam doença cardíaca.
"No entanto, como pacientes obesos e com sobrepeso são mais propensos a ter um alto risco de eventos cardiovasculares, o comitê (da Emea) acredita que os dados do Scout são relevantes para o uso do remédio na prática clínica", afirmou a agência em nota.
O laboratório Abbott, fabricante de drogas com sibutramina (Meridia e Reductil), parou de comercializar as drogas na Europa. No Brasil, os remédios continuam disponíveis.
Aqui, o medicamento é de uso controlado, sendo vendido somente com receita médica retida. A bula aborda o risco de aumento de batimentos cardíacos e da necessidade de cautela do uso em pacientes com problemas cardiovasculares.
"A sibutramina aumenta a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Há um maior estímulo no sistema nervoso simpático, que, quando muito ativado, pode elevar o consumo de oxigênio do coração e o risco de arritmias cardíacas", afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, diretor do setor de lípides do InCor, em São Paulo.
Para os endocrinologistas ouvidos pela Folha, a suspensão não se justifica, e os pacientes que utilizam a droga com acompanhamento médico não devem suspender o uso.
"A mensagem do Scout é simples: não pode dar para paciente coronariano, hipertenso. E só. é um medicamento seguro, testado, com resultados muito bons. Tenho experiência há mais de 12 anos", diz o endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de SP.
Halpern acredita que haja preconceito contra as drogas para emagrecer. "Se fosse remédio para pressão ou depressão, não haveria tanta celeuma. Toda vez que aparece um remédio que ajuda na obesidade, sai um estudo enorme que mostra que morre um a mais em cada mil e é suficiente para retirá-lo do mercado."
Márcio Mancini, presidente do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, diz ter ficado "chocado" com a notícia. "é um remédio bem tolerado, que auxilia muito no tratamento de uma doença grave que é a obesidade. Centenas de estudos mostram benefícios na melhora de doenças relacionadas ao excesso de peso, como apneia do sono e diabetes."
Santos, do InCor, afirma que a perda de peso com medicações pode não trazer os mesmos benefícios da perda natural, com dieta e exercícios. "O remédio pode ativar algum sistema no organismo que pode ser deletério. Isso pode limitar a melhora dos parâmetros relacionados a risco cardiovascular, como nível de glicose, inflamação e colesterol no sangue."
Existem cerca de 20 medicamentos no país com sibutramina. Ela também pode compor fórmulas preparadas em farmácias de manipulação.
Segundo a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, o Brasil é um dos maiores consumidores de anorexígenos (classe de emagrecedores) do mundo a sibutramina figura entre os mais vendidos no país nessa categoria.
Fonte: O Dia (PI)
Notícia publicada em: 26/01/2010
Biolab tem projeto piloto de rastreabilidade com solução da Active
Com o Projeto Agiliza, os controles por código de barras de todas as etapas já são uma realidade nas operações do laboratório
Com o intuito de se adequar ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, o laboratório farmacêutico Biolab finaliza projeto piloto com o sistema de rastreabilidade desenvolvido pela Active, especializada em sistemas de automação e informatização para os mercados farmacêutico, de cosméticos e alimentício.
A indústria farmacêutica tinha até este mês para se enquadrar a esta lei, a qual prevê que cada embalagem de medicamento tenha um número de série, para que possa ser rastreada ao longo de toda a cadeia, da fabricação, passando pelo distribuidor, até chegar ao ponto de venda. De acordo com a Active, este número, um código 2D de identificação, nada mais é do que um RG do medicamento.
Com o Projeto Agiliza, os controles por código de barras de todas as etapas já são uma realidade nas operações da Biolab. Assim, não haverá alterações no processo de rastreabilidade das unidades que são vendidas em caixas fechadas. Esse número faz um link com cada uma das unidades (números de série) que estão dentro da caixa de embarque. Este link entre unidade e caixa é feito na linha de embalagem. Por isso, o processo de expedição também não sofrerá alterações.
Quando o assunto é venda fracionada (quando a caixa de embarque é aberta e fracionada para atender ao pedido do cliente), o cenário é mais complexo porque cada um dos números de série terá que ser lido através dos códigos bidimensionais impressos.
As informações são da LogWeb.
Com o intuito de se adequar ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, o laboratório farmacêutico Biolab finaliza projeto piloto com o sistema de rastreabilidade desenvolvido pela Active, especializada em sistemas de automação e informatização para os mercados farmacêutico, de cosméticos e alimentício.
A indústria farmacêutica tinha até este mês para se enquadrar a esta lei, a qual prevê que cada embalagem de medicamento tenha um número de série, para que possa ser rastreada ao longo de toda a cadeia, da fabricação, passando pelo distribuidor, até chegar ao ponto de venda. De acordo com a Active, este número, um código 2D de identificação, nada mais é do que um RG do medicamento.
Com o Projeto Agiliza, os controles por código de barras de todas as etapas já são uma realidade nas operações da Biolab. Assim, não haverá alterações no processo de rastreabilidade das unidades que são vendidas em caixas fechadas. Esse número faz um link com cada uma das unidades (números de série) que estão dentro da caixa de embarque. Este link entre unidade e caixa é feito na linha de embalagem. Por isso, o processo de expedição também não sofrerá alterações.
Quando o assunto é venda fracionada (quando a caixa de embarque é aberta e fracionada para atender ao pedido do cliente), o cenário é mais complexo porque cada um dos números de série terá que ser lido através dos códigos bidimensionais impressos.
As informações são da LogWeb.
Médicos voluntários se preparam para seguir para o Haiti
Ministério da Saúde pretende formar equipes com até cem profissionais
Um grupo de médicos mineiros, especializados em atendimento de emergência, está se preparando para embarcar para o Haiti e ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o país da América Central, em 12 de janeiro.
O Ministério da Saúde pretende formar equipes que tenham entre 50 e cem profissionais. De início, eles devem ficar por cerca de 15 dias no Haiti, até serem substituídos. Os voluntários devem ser levados em etapas e de acordo com a especialização de cada um.
Também com a finalidade de ajudar o País, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz doou 40 toneladas de medicamentos às vítimas do terremoto no Haiti. Foram disponibilizados kits com 24 medicamentos, entre antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, sais para reidratação oral e escabicidas (utilizados no combate à sarna). Parte do carregamento já saiu de Farmanguinhos. O material está agora na transportadora, para ser embarcado para o Haiti.
De acordo com a Fiocruz, os medicamentos fazem parte do estoque estratégico do Instituto e não prejudicam o atendimento às demandas da população brasileira.
As informações são do G1 e da Agência Estado.
Um grupo de médicos mineiros, especializados em atendimento de emergência, está se preparando para embarcar para o Haiti e ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o país da América Central, em 12 de janeiro.
O Ministério da Saúde pretende formar equipes que tenham entre 50 e cem profissionais. De início, eles devem ficar por cerca de 15 dias no Haiti, até serem substituídos. Os voluntários devem ser levados em etapas e de acordo com a especialização de cada um.
Também com a finalidade de ajudar o País, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz doou 40 toneladas de medicamentos às vítimas do terremoto no Haiti. Foram disponibilizados kits com 24 medicamentos, entre antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, sais para reidratação oral e escabicidas (utilizados no combate à sarna). Parte do carregamento já saiu de Farmanguinhos. O material está agora na transportadora, para ser embarcado para o Haiti.
De acordo com a Fiocruz, os medicamentos fazem parte do estoque estratégico do Instituto e não prejudicam o atendimento às demandas da população brasileira.
As informações são do G1 e da Agência Estado.
Tamiflu: novas restrições à venda
O medicamento só poderá ser prescrito com uma receita em duas vias e com validade de cinco dias
Segundo a Folha de São Paulo, a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impõe novas restrições à venda do antiviral Tamiflu, usado no combate à gripe A (H1N1). O medicamento agora só pode ser prescrito com uma receita em duas vias (uma ficará retida na farmácia) e com validade de apenas cinco dias. Cada uma das vendas tem de ficar registrada em um sistema eletrônico de controle.
Segundo a Folha de São Paulo, a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impõe novas restrições à venda do antiviral Tamiflu, usado no combate à gripe A (H1N1). O medicamento agora só pode ser prescrito com uma receita em duas vias (uma ficará retida na farmácia) e com validade de apenas cinco dias. Cada uma das vendas tem de ficar registrada em um sistema eletrônico de controle.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ouvidos livres de inflamação
Rio - Programa típico dos dias de verão, os banhos de mar e piscina amenizam as altas temperaturas, mas podem trazer prejuízos à saúde, se não houver cuidado. Especialistas alertam que há um crescimento de mais de 100%, nesta época do ano, nos casos de inflamações e infecções do ouvido - as otites externas. Para evitar problemas, é importante proteger a região durante os mergulhos.
O principal agente causador de doenças auditivas é a umidade. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital São Vicente de Paulo, Luciano Moreira, a água concentrada na orelha favorece a criação de bactérias que causam as inflamações na pele próxima ao tímpano. Ele explica que o mal afeta crianças e adultos e não tem relação direta com a qualidade da água.
“A região afetada pela otite típica de verão é a pele que fica na parte externa do tímpano. é diferente da otite média, que ocorre mais no inverno, nas partes internas do ouvido e afeta mais as crianças”, disse.
SINTOMAS
De acordo com o integrante da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Sady Selaimen da Costa, os primeiros sintomas são dor, vermelhidão e coceira no ouvido. Ele alerta que o uso de cotonetes e objetos pontiagudos deve ser evitado, por lesar a região e aumentar as chances de infecções.
Como reação imediata, muitas pessoas costumam coçar o ouvido, e utilizam objetos que podem causar traumas. Essas rupturas na pele servem como legítimas portas de entrada a microrganismos que podem causar infecções”.
O diagnóstico da otite se dá a partir da observação do médico e o tratamento costuma ser feito com antibióticos líquidos colocados na orelha. Não é recomendado a automedicação, mas a pessoa pode tomar um analgésico para aliviar dor. Em três dias de medicação, o paciente está recuperado. Durante esse período, banhos de mar devem ser suspensos.
CUIDADOS FUNDAMENTAIS
COTONETE - Não use objetos como cotonete, tampa de caneta, agulha de tricô e chave de carro para coçar a orelha. Eles também podem causar inflamações e estão entre as principais causas de otite externa. TAMPãO O uso de tampões é recomendado para evitar que a água entre no ouvido e cause as chamadas otites externas. Há modelos que são feitos sob medida. O único inconveniente é a diminuição da audição enquanto o aparelho estiver no ouvido, principalmente em crianças. O uso continuado deve ser prescrito por um médico.
ÓLEO - Antes de tomar banho de mar ou piscina, pingue duas gotas de óleo para corpo em cada orelha. A medida diminui a entrada de água e previne inflamações.
ÁLCOOL - Após o banho de mar ou piscina, pingue duas gotas de álcool para ajudar a secar o ouvido. Não é recomendada a utilização de vinagre e outras substâncias, pois podem causar ressecamento da região.
Fonte: O Dia – Rio de Janeiro
Notícia publicada em: 22/01/2010
O principal agente causador de doenças auditivas é a umidade. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital São Vicente de Paulo, Luciano Moreira, a água concentrada na orelha favorece a criação de bactérias que causam as inflamações na pele próxima ao tímpano. Ele explica que o mal afeta crianças e adultos e não tem relação direta com a qualidade da água.
“A região afetada pela otite típica de verão é a pele que fica na parte externa do tímpano. é diferente da otite média, que ocorre mais no inverno, nas partes internas do ouvido e afeta mais as crianças”, disse.
SINTOMAS
De acordo com o integrante da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Sady Selaimen da Costa, os primeiros sintomas são dor, vermelhidão e coceira no ouvido. Ele alerta que o uso de cotonetes e objetos pontiagudos deve ser evitado, por lesar a região e aumentar as chances de infecções.
Como reação imediata, muitas pessoas costumam coçar o ouvido, e utilizam objetos que podem causar traumas. Essas rupturas na pele servem como legítimas portas de entrada a microrganismos que podem causar infecções”.
O diagnóstico da otite se dá a partir da observação do médico e o tratamento costuma ser feito com antibióticos líquidos colocados na orelha. Não é recomendado a automedicação, mas a pessoa pode tomar um analgésico para aliviar dor. Em três dias de medicação, o paciente está recuperado. Durante esse período, banhos de mar devem ser suspensos.
CUIDADOS FUNDAMENTAIS
COTONETE - Não use objetos como cotonete, tampa de caneta, agulha de tricô e chave de carro para coçar a orelha. Eles também podem causar inflamações e estão entre as principais causas de otite externa. TAMPãO O uso de tampões é recomendado para evitar que a água entre no ouvido e cause as chamadas otites externas. Há modelos que são feitos sob medida. O único inconveniente é a diminuição da audição enquanto o aparelho estiver no ouvido, principalmente em crianças. O uso continuado deve ser prescrito por um médico.
ÓLEO - Antes de tomar banho de mar ou piscina, pingue duas gotas de óleo para corpo em cada orelha. A medida diminui a entrada de água e previne inflamações.
ÁLCOOL - Após o banho de mar ou piscina, pingue duas gotas de álcool para ajudar a secar o ouvido. Não é recomendada a utilização de vinagre e outras substâncias, pois podem causar ressecamento da região.
Fonte: O Dia – Rio de Janeiro
Notícia publicada em: 22/01/2010
Dolorida confusão
Síndrome de multífidus, ou “da covinha”, costuma ter sintomas associados por muitos ortopedistas a hérnias de disco. Erro de diagnóstico pode significar um tratamento inadequado e o prolongamento das dores
Durante três meses, a dona de casa Enid Moratti Pereira, 71 anos, conviveu com uma dor quase insuportável. A pontada descia da região lombar e corria até a perna esquerda. “Era uma dor terrível. Parecia que eu estava tomando choques elétricos. Para andar, eu precisava segurar nas paredes, meio agachada, tamanha era a dor de ficar em pé”, relata. O sofrimento nada mais era do que uma distensão do músculo multífidus, conhecida como a síndrome de multífidus.
Enid faz parte de uma triste estatística: oito em cada 10 pessoas adultas sofrem com dores na coluna lombar. Segundo o ortopedista e diretor da Clínica da Dor, em Belo Horizonte, Geraldo Carvalhaes, são inúmeras as doenças associadas a isso. Uma delas, a síndrome de multífidus — ou “da covinha”, como é popularmente conhecida — é, muitas vezes, confundida com hérnias de disco, explica o especialista. “O multífidus faz parte da camada mais profunda da coluna e é responsável pela estabilidade das articulações entre as vértebras. É ele que liga as vértebras, além de ligar a última delas ao osso íliaco (bacia). Essa região é conhecida como articulação sacro-ilíaca, a covinha no fim da lombar (aquele furinho muito comum, principalmente nas mulheres). Quando há um estiramento desse músculo, começam as dores.”
A confusão entre as duas doenças pode significar que o tratamento definido seja inadequado — para uma ou para outra —, o que provocaria a manutenção por mais tempo das dores e até o agravamento do problema. A diferença da síndrome de multífidus para a hérnia de disco, segundo Carvalhaes, reside nas alterações neurológicas provocadas pela hérnia, como falta de reflexo e sensibilidade. “A hérnia irrita os nervos, enquanto a síndrome atinge o músculo. Quem tem hérnia, sente dores das costas até os pés. Na síndrome de multífidus, as dores podem chegar até à panturrilha.”, esclarece o médico. As causas dessa síndrome são geralmente associadas a uma distensão muscular.
Segundo Carvalhaes, carregar muito peso ou simplesmente levantar-se da cama ou da cadeira de forma errada pode provocar a distensão. “É quando o paciente está bem e, de repente, a coluna trava. Isso geralmente é causado pelo espasmo dessa musculatura lombar, provocado pelo estiramento do músculo.” Rosemary Chaves Fonseca, chefe da fisiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), diz que não há uma causa específica para a síndrome, mas ela chama a atenção para a falta de exercício e para o envelhecimento. “Com o tempo e a falta de exercícios, há o encurtamento de músculo. Um esforço maior, ou um movimento de torção, podem provocar a distensão.”
Desconhecimento
O marido de Enid, Manuel Viana, 73 anos, também sofreu com a síndrome. Ele foi acometido seis meses antes da mulher. “Manuel caminhava e, de repente, ficava estático. Não conseguia calçar as meias, nem, muito menos, amarrar o tênis”, conta Enid. Ambos procuraram um ortopedista. O especialista, porém, atribuiu a dor a um desvio na coluna e a uma possível artrose.
A síndrome de multífidus é, realmente, pouco conhecida pela maioria dos profissionais. Gustavo Rocha, ortopedista e professor da faculdade de medicina da Universidade de Brasília (UnB), diz que somente nos últimos tempos estudos mais aprofundados estão sendo feitos nesse tipo de musculatura. “A irritação do multífidus pode ser uma das causas de lombalgia. Os médicos devem ficar atentos à essa musculatura na hora de dar o diagnóstico.” Carvalhaes também critica a falta de atenção dos profissionais. “Esses músculos são muito conhecidos pelos anatomistas e pouco lembrados pelos ortopedistas e neurologistas.”
O diagnóstico da síndrome é feito por meio de exame clínico, pois não existe um teste que identifique o problema. “A imagem ainda não mostra os estiramentos que essa musculatura pode ter”, diz Carvalhaes. Ele explica que quando o paciente esta acometido pela síndrome, uma pequena pressão na área das covinhas faz com que o paciente logo acuse a dor. “Não precisa nem colocar muita pressão, pois o local fica extremamente dolorido.”
Como tratar
O tratamento da síndrome consiste em aplicar uma média de três a cinco injeções de analgésicos, terapia bioxidativa (injeção de ozônio no músculo) e a crioterapia — aplicação de gelo no local. De acordo com Carvalhaes, a primeira coisa a ser feita é tirar a dor do paciente. Depois, faz-se a correção postural. “Já na primeira aplicação de analgésico foi alívio imediato, como jogar água no fogo”, relata Enid. A fisiatra Rosemary acrescenta que, para ter sucesso no tratamento, o paciente deve ser orientado a fazer exercícios que reforcem a musculatura. “Alongamentos também são muito importantes, para que a síndrome não reincida”, pontua.
Para prevenir a síndrome, é necessário um programa de exercícios de reforço na musculatura pélvica — os músculos reto-abdominais, os do períneo e os das nádegas — por meio da fisioterapia. “A gente deveria exercitar mais os nossos músculos no dia a dia. Em casa ou no trabalho, as pessoas podem se exercitar e adquirir hábitos saudáveis para manter uma boa postura e evitar a síndrome”, orienta Carvalhaes. O fisioterapeuta Fernando Santiago também concorda com a prevenção e acrescenta que as pessoas que sentem dores na região lombar devem aprender a cuidar da coluna e a fazer movimentos corretos que não sobrecarreguem os músculos. “O ideal é que as pessoas façam uma avaliação mecânica. Ela permite entender como está a mobilidade de suas costas”, diz. “Com isso, o profissional pode ensinar os cuidados corretos para se movimentar e corrigir problemas de postura. Isso previne distenções e outras eventuais dores musculares na região”, conclui o fisioterapeuta.
Fonte: Correio Braziliense
Notícia publicada em: 22/01/2010
Durante três meses, a dona de casa Enid Moratti Pereira, 71 anos, conviveu com uma dor quase insuportável. A pontada descia da região lombar e corria até a perna esquerda. “Era uma dor terrível. Parecia que eu estava tomando choques elétricos. Para andar, eu precisava segurar nas paredes, meio agachada, tamanha era a dor de ficar em pé”, relata. O sofrimento nada mais era do que uma distensão do músculo multífidus, conhecida como a síndrome de multífidus.
Enid faz parte de uma triste estatística: oito em cada 10 pessoas adultas sofrem com dores na coluna lombar. Segundo o ortopedista e diretor da Clínica da Dor, em Belo Horizonte, Geraldo Carvalhaes, são inúmeras as doenças associadas a isso. Uma delas, a síndrome de multífidus — ou “da covinha”, como é popularmente conhecida — é, muitas vezes, confundida com hérnias de disco, explica o especialista. “O multífidus faz parte da camada mais profunda da coluna e é responsável pela estabilidade das articulações entre as vértebras. É ele que liga as vértebras, além de ligar a última delas ao osso íliaco (bacia). Essa região é conhecida como articulação sacro-ilíaca, a covinha no fim da lombar (aquele furinho muito comum, principalmente nas mulheres). Quando há um estiramento desse músculo, começam as dores.”
A confusão entre as duas doenças pode significar que o tratamento definido seja inadequado — para uma ou para outra —, o que provocaria a manutenção por mais tempo das dores e até o agravamento do problema. A diferença da síndrome de multífidus para a hérnia de disco, segundo Carvalhaes, reside nas alterações neurológicas provocadas pela hérnia, como falta de reflexo e sensibilidade. “A hérnia irrita os nervos, enquanto a síndrome atinge o músculo. Quem tem hérnia, sente dores das costas até os pés. Na síndrome de multífidus, as dores podem chegar até à panturrilha.”, esclarece o médico. As causas dessa síndrome são geralmente associadas a uma distensão muscular.
Segundo Carvalhaes, carregar muito peso ou simplesmente levantar-se da cama ou da cadeira de forma errada pode provocar a distensão. “É quando o paciente está bem e, de repente, a coluna trava. Isso geralmente é causado pelo espasmo dessa musculatura lombar, provocado pelo estiramento do músculo.” Rosemary Chaves Fonseca, chefe da fisiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), diz que não há uma causa específica para a síndrome, mas ela chama a atenção para a falta de exercício e para o envelhecimento. “Com o tempo e a falta de exercícios, há o encurtamento de músculo. Um esforço maior, ou um movimento de torção, podem provocar a distensão.”
Desconhecimento
O marido de Enid, Manuel Viana, 73 anos, também sofreu com a síndrome. Ele foi acometido seis meses antes da mulher. “Manuel caminhava e, de repente, ficava estático. Não conseguia calçar as meias, nem, muito menos, amarrar o tênis”, conta Enid. Ambos procuraram um ortopedista. O especialista, porém, atribuiu a dor a um desvio na coluna e a uma possível artrose.
A síndrome de multífidus é, realmente, pouco conhecida pela maioria dos profissionais. Gustavo Rocha, ortopedista e professor da faculdade de medicina da Universidade de Brasília (UnB), diz que somente nos últimos tempos estudos mais aprofundados estão sendo feitos nesse tipo de musculatura. “A irritação do multífidus pode ser uma das causas de lombalgia. Os médicos devem ficar atentos à essa musculatura na hora de dar o diagnóstico.” Carvalhaes também critica a falta de atenção dos profissionais. “Esses músculos são muito conhecidos pelos anatomistas e pouco lembrados pelos ortopedistas e neurologistas.”
O diagnóstico da síndrome é feito por meio de exame clínico, pois não existe um teste que identifique o problema. “A imagem ainda não mostra os estiramentos que essa musculatura pode ter”, diz Carvalhaes. Ele explica que quando o paciente esta acometido pela síndrome, uma pequena pressão na área das covinhas faz com que o paciente logo acuse a dor. “Não precisa nem colocar muita pressão, pois o local fica extremamente dolorido.”
Como tratar
O tratamento da síndrome consiste em aplicar uma média de três a cinco injeções de analgésicos, terapia bioxidativa (injeção de ozônio no músculo) e a crioterapia — aplicação de gelo no local. De acordo com Carvalhaes, a primeira coisa a ser feita é tirar a dor do paciente. Depois, faz-se a correção postural. “Já na primeira aplicação de analgésico foi alívio imediato, como jogar água no fogo”, relata Enid. A fisiatra Rosemary acrescenta que, para ter sucesso no tratamento, o paciente deve ser orientado a fazer exercícios que reforcem a musculatura. “Alongamentos também são muito importantes, para que a síndrome não reincida”, pontua.
Para prevenir a síndrome, é necessário um programa de exercícios de reforço na musculatura pélvica — os músculos reto-abdominais, os do períneo e os das nádegas — por meio da fisioterapia. “A gente deveria exercitar mais os nossos músculos no dia a dia. Em casa ou no trabalho, as pessoas podem se exercitar e adquirir hábitos saudáveis para manter uma boa postura e evitar a síndrome”, orienta Carvalhaes. O fisioterapeuta Fernando Santiago também concorda com a prevenção e acrescenta que as pessoas que sentem dores na região lombar devem aprender a cuidar da coluna e a fazer movimentos corretos que não sobrecarreguem os músculos. “O ideal é que as pessoas façam uma avaliação mecânica. Ela permite entender como está a mobilidade de suas costas”, diz. “Com isso, o profissional pode ensinar os cuidados corretos para se movimentar e corrigir problemas de postura. Isso previne distenções e outras eventuais dores musculares na região”, conclui o fisioterapeuta.
Fonte: Correio Braziliense
Notícia publicada em: 22/01/2010
Médicos devem ter mais atenção
Para gestores e especialistas, os médicos precisam estar mais atentos aos pacientes para iniciar o quanto antes o tratamento de pessoas com suspeita da nova gripe, que já substitui a antiga gripe sazonal, de acordo com o Ministério da Saúde. A pequena quantidade de médicos para a demanda é um impasse
A batalha contra o vírus durou apenas oito dias. Os sintomas começaram nas primeiras horas de 2010: muita febre e dor de cabeça. Até ser consolidada a suspeita de gripe A, a mulher esteve em três hospitais, em dois deles mais de uma vez, com o sistema respiratório sempre mais comprometido. ``A cada dia, ela ia piorando um pouquinho``, conta ao O POVO o marido da paciente a quem a maior parte da Cidade só conheceu como ``mulher de 29 anos``, ``moradora do Pirambu``, ``primeiro caso de morte por gripe A no Estado``. A busca por atendimento médico foi encerrada na quarta unidade de saúde pela qual ela passou, o Hospital Fernandes Távora.
Lá, dois dias antes de morrer, finalmente recebeu o antiviral oseltamivir, indicado para a nova gripe, segundo narra o marido, que não quis se identificar. Sobre o caso, sem traços de revolta na voz, ele deixa apenas um desejo tardio para emendar a própria tristeza. ``Poderiam ter pedido para os médicos terem mais cuidado quando chegar uma pessoa assim. Mesmo que eles pensem que é só uma gripezinha, que façam todo tipo de exame para ver se a pessoa dura mais um pouquinho, para tratar e até sobreviver``.
Para o coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), Antonio Lima, o caso é um exemplo de que os médicos precisam avançar na identificação dos casos graves ou com potencial de gravidade. De acordo com o Ministério da Saúde, um caso é considerado grave quando o paciente apresenta insuficiência respiratória, além dos sintomas mais comuns da a gripe, como febre, tosse e dores musculares, de cabeça ou de garganta. Também é importante situar se o paciente está nos grupos de risco da doença. ``O paciente com gravidade tem que ser avaliado clinicamente para a possibilidade de internação ou de administração do remédio nos três primeiros dias (quando é mais efetivo). O que é candidato imediato à medicação é um paciente dos grupos de risco``.
Tanto a Prefeitura de Fortaleza como a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informam terem feito treinamento sobre a gripe A no ano passado, com o surgimento da pandemia. Agora, assim como os hospitais particulares, se preparam para discutir novas medidas de capacitação e os protocolos de atendimento. No Hospital Monte Klinikum, as reuniões que aconteceriam em fevereiro, tendo em vista a chegada do período chuvoso, foram adiantadas com os três casos de óbitos por Influenza A confirmados no Estado. ``É só uma preocupação, mas as emergências não estão sendo procuradas por pessoas com casos de Influenza. Não podemos dizer que há uma epidemia de gripe no Ceará``, observa o médico Ronald Pedrosa.
E-MAIS
1. A confirmação dos três primeiros casos de óbito por gripe suína no Ceará chegaram à Sesa nos dias 18, 19 e 20 deste mês. Foram três mulheres: uma de 29 anos, moradora do Pirambu, outra de 39 anos, do Passaré e, por fim, uma mulher de 24 anos, do bairro Panamericano e grávida de seis meses. Elas morreram nos dias 8, 3 e 9 de janeiro, respectivamente.
2. Uma outra mulher grávida está sendo tratada no Estado como suspeita de gripe suína. De acordo com Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, ela está bem, após cesariana, assim como o bebê, que receberá alta. As gestantes, assim como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas, estão no grupo de risco da gripe A.
3. A Prefeitura de Fortaleza reativou serviço de tira-dúvidas sobre a gripe suína.O Disque Influenza A é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, no horário comercial. O número é 0800 280 0808
Fonte: O Povo (Online)
Notícia publicada em: 22/01/2010
A batalha contra o vírus durou apenas oito dias. Os sintomas começaram nas primeiras horas de 2010: muita febre e dor de cabeça. Até ser consolidada a suspeita de gripe A, a mulher esteve em três hospitais, em dois deles mais de uma vez, com o sistema respiratório sempre mais comprometido. ``A cada dia, ela ia piorando um pouquinho``, conta ao O POVO o marido da paciente a quem a maior parte da Cidade só conheceu como ``mulher de 29 anos``, ``moradora do Pirambu``, ``primeiro caso de morte por gripe A no Estado``. A busca por atendimento médico foi encerrada na quarta unidade de saúde pela qual ela passou, o Hospital Fernandes Távora.
Lá, dois dias antes de morrer, finalmente recebeu o antiviral oseltamivir, indicado para a nova gripe, segundo narra o marido, que não quis se identificar. Sobre o caso, sem traços de revolta na voz, ele deixa apenas um desejo tardio para emendar a própria tristeza. ``Poderiam ter pedido para os médicos terem mais cuidado quando chegar uma pessoa assim. Mesmo que eles pensem que é só uma gripezinha, que façam todo tipo de exame para ver se a pessoa dura mais um pouquinho, para tratar e até sobreviver``.
Para o coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), Antonio Lima, o caso é um exemplo de que os médicos precisam avançar na identificação dos casos graves ou com potencial de gravidade. De acordo com o Ministério da Saúde, um caso é considerado grave quando o paciente apresenta insuficiência respiratória, além dos sintomas mais comuns da a gripe, como febre, tosse e dores musculares, de cabeça ou de garganta. Também é importante situar se o paciente está nos grupos de risco da doença. ``O paciente com gravidade tem que ser avaliado clinicamente para a possibilidade de internação ou de administração do remédio nos três primeiros dias (quando é mais efetivo). O que é candidato imediato à medicação é um paciente dos grupos de risco``.
Tanto a Prefeitura de Fortaleza como a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informam terem feito treinamento sobre a gripe A no ano passado, com o surgimento da pandemia. Agora, assim como os hospitais particulares, se preparam para discutir novas medidas de capacitação e os protocolos de atendimento. No Hospital Monte Klinikum, as reuniões que aconteceriam em fevereiro, tendo em vista a chegada do período chuvoso, foram adiantadas com os três casos de óbitos por Influenza A confirmados no Estado. ``É só uma preocupação, mas as emergências não estão sendo procuradas por pessoas com casos de Influenza. Não podemos dizer que há uma epidemia de gripe no Ceará``, observa o médico Ronald Pedrosa.
E-MAIS
1. A confirmação dos três primeiros casos de óbito por gripe suína no Ceará chegaram à Sesa nos dias 18, 19 e 20 deste mês. Foram três mulheres: uma de 29 anos, moradora do Pirambu, outra de 39 anos, do Passaré e, por fim, uma mulher de 24 anos, do bairro Panamericano e grávida de seis meses. Elas morreram nos dias 8, 3 e 9 de janeiro, respectivamente.
2. Uma outra mulher grávida está sendo tratada no Estado como suspeita de gripe suína. De acordo com Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, ela está bem, após cesariana, assim como o bebê, que receberá alta. As gestantes, assim como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas, estão no grupo de risco da gripe A.
3. A Prefeitura de Fortaleza reativou serviço de tira-dúvidas sobre a gripe suína.O Disque Influenza A é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, no horário comercial. O número é 0800 280 0808
Fonte: O Povo (Online)
Notícia publicada em: 22/01/2010
Pedido de patentes de medicamento será mapeado
Um dos objetivos é permitir a entrada de genéricos no mercado
Cerca de 37 laboratórios brasileiros de medicamentos devem ter o pedido de patente mapeado. As companhias foram comunicadas por meio de um ofício encaminhado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE). O objetivo da ação é impedir que o prazo de patentes seja burlado pelos laboratórios para impedir a entrada de genéricos no mercado.
O ministério informou ainda que entre 1998 e 2007, 18 patentes de medicamentos expiraram no Brasil, e apenas três genéricos foram introduzidos no mercado.
As informações são da Saúde Business Web.
Cerca de 37 laboratórios brasileiros de medicamentos devem ter o pedido de patente mapeado. As companhias foram comunicadas por meio de um ofício encaminhado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE). O objetivo da ação é impedir que o prazo de patentes seja burlado pelos laboratórios para impedir a entrada de genéricos no mercado.
O ministério informou ainda que entre 1998 e 2007, 18 patentes de medicamentos expiraram no Brasil, e apenas três genéricos foram introduzidos no mercado.
As informações são da Saúde Business Web.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Voluntários testarão vacina contra H1N1
São Paulo começou anteontem a recrutar voluntários para testar a vacina contra o vírus da gripe A, H1N1 que será produzida no País pelo Instituto Butantã. São necessários 400 candidatos. Desde que o anúncio foi feito, cerca de 50 pessoas por dia ligam para o Butantã, um dos três locais em que é possível se inscrever para os testes.
São procuradas pessoas entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, com boa saúde, sem doenças crônicas e que não tenham contraído o H1N1. Assim, serão aplicados testes sorológicos nos candidatos, para averiguar se eles ainda não tiveram a doença, além de exames sanguíneo e urinário.
Grávidas não podem participar. A pesquisa vai durar cerca de dois meses. Serão avaliadas a eficácia, tolerância e segurança de 13 grupos de vacinas contra o vírus influenza A (H1N1), desenvolvidas pelo Butantã. O que varia em cada uma delas é a concentração de antígeno viral (matéria-prima) e adjuvante, uma substância que potencializa o poder imunizante da vacina. A fórmula desenvolvida pelo Butantã foi feita a partir de antígeno importado.
Cada candidato receberá duas doses da vacina em intervalos de 21 dias. Queremos saber se ela será capaz de imunizar com uma dose ou se haverá necessidade de reforço. Se com uma dose menor do antígeno conseguirmos os resultados esperados, poderemos duplicar as doses, afirma Alexander R. Precioso, diretor médico de ensaios clínicos do Instituto Butantã e coordenador geral do estudo.
Ele diz que o vírus usado nas fórmulas das vacinas em teste é do tipo inativado (morto) e não produz contra indicações diferentes das clássicas registradas por outras vacinas, como vermelhidão na área de aplicação, dores no corpo e febre. A escolhida a ser produzida pelo Butantã será a vacina que conseguir associar maior segurança com alta capacidade de imunização. Segundo Precioso, a pesquisa deve ser concluída em março.
O passo seguinte será registrar a vacina e pedir autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para distribuí-la e aplicá-la no País. Após esse trâmite burocrático, o responsável pelo estudo calcula que a produção da vacina nacional contra a gripe A possa ser iniciada ainda em 2010 ou em 2011. Mas ele explica que não dará tempo de aplicá-la neste Inverno, época em que o vírus circula com maior intensidade. A adesão ao estudo não é remunerada porque o pagamento é proibido por lei. Quem for escolhido receberá vale-transporte e lanche. Interessados podem se inscrever pelos telefones: 0800-701-2850, (11) 3069-8833 e (11) 3091-9241.
O estudo será conduzido pelo Centro de Pesquisa do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), Centro de Pesquisa do Hospital Universitário da USP e Instituto Butantã.
QUEM PODE Adultos entre 18 e 50 anos de idade, de ambos os sexos, podem participar do estudo
É necessário ter boa saúde e não ser portador de doenças crônicas
É imprescindível não ter contraído o vírus Influenza H1N1
Grávidas e portadores de HIV não podem se candidatar
Fonte: Jornal da Tarde
Notícia publicada em: 21/01/2010
São procuradas pessoas entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, com boa saúde, sem doenças crônicas e que não tenham contraído o H1N1. Assim, serão aplicados testes sorológicos nos candidatos, para averiguar se eles ainda não tiveram a doença, além de exames sanguíneo e urinário.
Grávidas não podem participar. A pesquisa vai durar cerca de dois meses. Serão avaliadas a eficácia, tolerância e segurança de 13 grupos de vacinas contra o vírus influenza A (H1N1), desenvolvidas pelo Butantã. O que varia em cada uma delas é a concentração de antígeno viral (matéria-prima) e adjuvante, uma substância que potencializa o poder imunizante da vacina. A fórmula desenvolvida pelo Butantã foi feita a partir de antígeno importado.
Cada candidato receberá duas doses da vacina em intervalos de 21 dias. Queremos saber se ela será capaz de imunizar com uma dose ou se haverá necessidade de reforço. Se com uma dose menor do antígeno conseguirmos os resultados esperados, poderemos duplicar as doses, afirma Alexander R. Precioso, diretor médico de ensaios clínicos do Instituto Butantã e coordenador geral do estudo.
Ele diz que o vírus usado nas fórmulas das vacinas em teste é do tipo inativado (morto) e não produz contra indicações diferentes das clássicas registradas por outras vacinas, como vermelhidão na área de aplicação, dores no corpo e febre. A escolhida a ser produzida pelo Butantã será a vacina que conseguir associar maior segurança com alta capacidade de imunização. Segundo Precioso, a pesquisa deve ser concluída em março.
O passo seguinte será registrar a vacina e pedir autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para distribuí-la e aplicá-la no País. Após esse trâmite burocrático, o responsável pelo estudo calcula que a produção da vacina nacional contra a gripe A possa ser iniciada ainda em 2010 ou em 2011. Mas ele explica que não dará tempo de aplicá-la neste Inverno, época em que o vírus circula com maior intensidade. A adesão ao estudo não é remunerada porque o pagamento é proibido por lei. Quem for escolhido receberá vale-transporte e lanche. Interessados podem se inscrever pelos telefones: 0800-701-2850, (11) 3069-8833 e (11) 3091-9241.
O estudo será conduzido pelo Centro de Pesquisa do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), Centro de Pesquisa do Hospital Universitário da USP e Instituto Butantã.
QUEM PODE Adultos entre 18 e 50 anos de idade, de ambos os sexos, podem participar do estudo
É necessário ter boa saúde e não ser portador de doenças crônicas
É imprescindível não ter contraído o vírus Influenza H1N1
Grávidas e portadores de HIV não podem se candidatar
Fonte: Jornal da Tarde
Notícia publicada em: 21/01/2010
Aché se prepara para lançamento de ações
O Aché Laboratórios, segunda maior farmacêutica brasileira em participação de mercado, retomou seus planos de abertura de capital. Em 2007, em meio ao boom de IPOs (Ofertas Públicas Iniciais, na sigla em inglês), a empresa já anunciava que tinha planos de fazer o seu lançamento inicial de ações. Naquele ano, os controladores do laboratório chegaram a começar a separar os ativos não farmacêuticos com o objetivo de preparar a companhia para a abertura. Os ativos agrícolas foram retirados da estrutura societária da farmacêutica, controlada pelas famílias Siaulys, Baptista e Depieri. Esse processo já foi concluído. Mas o projeto de IPO foi suspenso em 2008 com a chegada da crise financeira internacional e agora está sendo resgatado. O registro para a abertura de capital ainda não foi pedido na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) pela Aché. A empresa informa que a oferta de ações ainda não tem uma data prevista. A companhia deverá encerrar 2009 com um total de vendas brutas próximo a R$ 2 bilhões. Os números do ano passado ainda não foram fechados pela empresa. O faturamento bruto da Aché Laboratórios em 2008 ficou em aproximadamente R$ 1,9 bilhão. As operações de abertura de capital na Bolsa se aqueceram em 2007, quando a Bovespa registrou 64 novos papéis. Em 2008 e 2009, os processos estacionaram com apenas quatro e seis IPOs em cada ano, respectivamente. O mercado deve crescer novamente em 2010, de acordo com especialistas. Neste ano, em menos de um mês, as empresas Aliansce Shopping Centers e Multiplus anunciaram suas aberturas de capital.
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 21/01/2010
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 21/01/2010
ÔMEGA 3 RETARDA ENVELHECIMENTO DE CÉLULAS
Uma nova pesquisa mostra que o ômega 3, gordura saudável encontrada em peixes como o salmão, ajuda a prevenir o envelhecimento do DNA das células do coração, o que diminui as chances de uma reincidência de ataque cardíaco. A pesquisa explica por que o ácido graxo é bom para pacientes cardíacos. No estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA), a parte das células que conserva o DNA era maior em pacientes com dieta rica em ômega 3, encontrado ainda em vegetais folhoso
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 21/01/2010
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 21/01/2010
Teuto na mira da Hypermarcas
O grupo Hypermarcas está cercando a Teuto de todos os lados. O laboratório farmacêutico nacional, com sede em Anápolis (GO), é estratégico para as ambições da companhia, que quer avançar em medicamentos genéricos no país. Fontes ouvidas pelo Valor afirmam que as negociações estão em andamento, mas que a americana Pfizer também tem forte interesse no laboratório goiano.
Em dezembro, a Hypermarcas anunciou a compra da Neo Química, também de Goiás, por R$ 1,3 bilhão, tornando-se a quarta maior em medicamentos no país. Líder em vendas de remédios OTC ("over the counter" ou depois do balcão) e com posição consolidada em medicamentos similares, a companhia também está em conversações para ter o BNDES, por meio do BNDESPar, como sócio. Procurada, a empresa informou que "está constantemente em tratativas e entendimentos com diversos agentes do mercado (...), inclusive com o BNDES, mas que ainda não possui contrato relevante assinado (...)". Já sobre a Teuto, a empresa não comenta o assunto.
"Ter o BNDES como sócio faz todo sentido para Hypermarcas, que está alavancada por conta das recentes aquisições e que pretende fazer novas aquisições. O mesmo vale para o BNDES, que quer inibir o avanço de multinacionais no setor", afirmou uma fonte.
Marcelo Henriques Leite, presidente da Teuto, confirmou que conversou com a Hypermarcas e Pfizer e outras empresas, mas não negocia a venda do laboratório neste momento. O executivo admitiu que não descarta fazer associação com empresas para expandir seus negócios no futuro. Com faturamento de cerca de R$ 300 milhões, a Teuto está renegociando dívidas, da ordem de R$ 50 milhões.
Fontes do setor afirmam que a Teuto é um dos laboratórios visados por grandes grupos. A Pfizer, que estava em negociação com a Neo Química, também tem interesse na empresa. Procurada, a Pfizer informou que não comenta especulações. Segundo a companhia, ela tem como uma de suas metas a expansão do portfólio de produtos estabelecidos nos mercados emergentes e continua a buscar oportunidades comerciais para expansão do acesso aos medicamentos para a população. "O Brasil é um mercado estratégico entre os países emergentes por seu potencial de crescimento."
O interesse de grandes multinacionais em avançar no mercado brasileiro reflete o potencial de crescimento no país. "Muitas multinacionais vão perder as patentes nos próximos meses. Entrar no segmento de genéricos é uma das maneiras dessas empresas deixarem de perder dinheiro com seus produtos", afirmou outra fonte.
O crescente interesse de companhias estrangeiras em laboratórios nacionais levou o BNDES a abrir diálogo com várias empresas nacionais. O Valor apurou que além da Hypermarcas, o BNDES sinalizou negociar participação com a EMS, Cristália, Eurofarma e Aché.
Segundo Ogari Pacheco, presidente da Cristália, a parceria entre BNDES e a companhia restringe-se a financiamento por parte do banco em projetos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). "Estamos capitalizados. Pretendemos ser consolidadores neste mercado." A EMS também informou que não estuda parcerias com o BNDES. Procuradas, Eurofarma e Aché não retornaram aos pedidos de entrevista.
Fontes afirmam que Aché e Eurofarma também são alvo de cobiça das múltis. Em recente entrevista, a Eurofarma informou que não tem interesse de vender participação e que também se posiciona como consolidadora no setor.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 21/01/2010
Em dezembro, a Hypermarcas anunciou a compra da Neo Química, também de Goiás, por R$ 1,3 bilhão, tornando-se a quarta maior em medicamentos no país. Líder em vendas de remédios OTC ("over the counter" ou depois do balcão) e com posição consolidada em medicamentos similares, a companhia também está em conversações para ter o BNDES, por meio do BNDESPar, como sócio. Procurada, a empresa informou que "está constantemente em tratativas e entendimentos com diversos agentes do mercado (...), inclusive com o BNDES, mas que ainda não possui contrato relevante assinado (...)". Já sobre a Teuto, a empresa não comenta o assunto.
"Ter o BNDES como sócio faz todo sentido para Hypermarcas, que está alavancada por conta das recentes aquisições e que pretende fazer novas aquisições. O mesmo vale para o BNDES, que quer inibir o avanço de multinacionais no setor", afirmou uma fonte.
Marcelo Henriques Leite, presidente da Teuto, confirmou que conversou com a Hypermarcas e Pfizer e outras empresas, mas não negocia a venda do laboratório neste momento. O executivo admitiu que não descarta fazer associação com empresas para expandir seus negócios no futuro. Com faturamento de cerca de R$ 300 milhões, a Teuto está renegociando dívidas, da ordem de R$ 50 milhões.
Fontes do setor afirmam que a Teuto é um dos laboratórios visados por grandes grupos. A Pfizer, que estava em negociação com a Neo Química, também tem interesse na empresa. Procurada, a Pfizer informou que não comenta especulações. Segundo a companhia, ela tem como uma de suas metas a expansão do portfólio de produtos estabelecidos nos mercados emergentes e continua a buscar oportunidades comerciais para expansão do acesso aos medicamentos para a população. "O Brasil é um mercado estratégico entre os países emergentes por seu potencial de crescimento."
O interesse de grandes multinacionais em avançar no mercado brasileiro reflete o potencial de crescimento no país. "Muitas multinacionais vão perder as patentes nos próximos meses. Entrar no segmento de genéricos é uma das maneiras dessas empresas deixarem de perder dinheiro com seus produtos", afirmou outra fonte.
O crescente interesse de companhias estrangeiras em laboratórios nacionais levou o BNDES a abrir diálogo com várias empresas nacionais. O Valor apurou que além da Hypermarcas, o BNDES sinalizou negociar participação com a EMS, Cristália, Eurofarma e Aché.
Segundo Ogari Pacheco, presidente da Cristália, a parceria entre BNDES e a companhia restringe-se a financiamento por parte do banco em projetos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). "Estamos capitalizados. Pretendemos ser consolidadores neste mercado." A EMS também informou que não estuda parcerias com o BNDES. Procuradas, Eurofarma e Aché não retornaram aos pedidos de entrevista.
Fontes afirmam que Aché e Eurofarma também são alvo de cobiça das múltis. Em recente entrevista, a Eurofarma informou que não tem interesse de vender participação e que também se posiciona como consolidadora no setor.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 21/01/2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Para economizar, São Paulo organiza central para armazenar itens de saúde
Com objetivo de economizar nas compras na área de saúde e evitar a falta de material nos hospitais públicos, o governo de São Paulo inaugura hoje o primeiro Centro Estadual de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde (Ceadis). A primeira central estatal de logística hospitalar do país, instalada na região oeste da capital paulista, vai controlar recebimento, estoque e distribuição de aproximadamente 9 mil itens utilizados, inicialmente, em quatro unidades.
Automatizada e com área total de 4,5 mil m2, o Ceadis vai pôr fim aos almoxarifados dos hospitais e controlar melhor os gastos com compra de material hospitalar, como seringas, cateteres, luvas de borracha, fraldas, ataduras e sondas, entre outros produtos. Em 2009, os 40 hospitais da administração direta do Estado gastaram R$ 90 milhões com essas aquisições - o número desconsidera unidades universitárias e administradas por organizações de saúde (OSS). "O Ceadis pode trazer economia entre 20% e 30% nas compras", espera Ricardo Tardelli, coordenador da Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo ele, o modelo do Ceadis foi inspirado pelo processo produtivo do setor automotivo, no qual as montadoras "montam" os veículos a partir dos componentes em pequenos estoques e "extrema" sintonia com seus fornecedores. "Nossa ideia é uma forma organizada de armazenamento, criando mecanismos simples de consumo médio mensal, com disparo para reposição de estoque e integração da rede."
Tardelli explica que o modelo de licitação não será substituído, continuando sob responsabilidade administrativa dos hospitais. "Haverá mais agilidade, um software ligado no Ceadis será capaz de detectar gastos fora do padrão, evitando desabastecimento", diz. No Ceadis há estantes de 1.700 posições para o armazenamento dos produtos, que terão conferência rigorosa, na chegada e saída, por meio de 26 coletores com leitura de código de barras e tecnologia de transmissão por radiofreqüência.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 20/01/2010
Automatizada e com área total de 4,5 mil m2, o Ceadis vai pôr fim aos almoxarifados dos hospitais e controlar melhor os gastos com compra de material hospitalar, como seringas, cateteres, luvas de borracha, fraldas, ataduras e sondas, entre outros produtos. Em 2009, os 40 hospitais da administração direta do Estado gastaram R$ 90 milhões com essas aquisições - o número desconsidera unidades universitárias e administradas por organizações de saúde (OSS). "O Ceadis pode trazer economia entre 20% e 30% nas compras", espera Ricardo Tardelli, coordenador da Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo ele, o modelo do Ceadis foi inspirado pelo processo produtivo do setor automotivo, no qual as montadoras "montam" os veículos a partir dos componentes em pequenos estoques e "extrema" sintonia com seus fornecedores. "Nossa ideia é uma forma organizada de armazenamento, criando mecanismos simples de consumo médio mensal, com disparo para reposição de estoque e integração da rede."
Tardelli explica que o modelo de licitação não será substituído, continuando sob responsabilidade administrativa dos hospitais. "Haverá mais agilidade, um software ligado no Ceadis será capaz de detectar gastos fora do padrão, evitando desabastecimento", diz. No Ceadis há estantes de 1.700 posições para o armazenamento dos produtos, que terão conferência rigorosa, na chegada e saída, por meio de 26 coletores com leitura de código de barras e tecnologia de transmissão por radiofreqüência.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 20/01/2010
Programa tenta fortalecer brasileiras
Com vendas totais de R$ 30, 9 bilhões até novembro, a indústria farmacêutica brasileira vive a expectativa de fusões e incorporações no setor. Há um movimento em todo o mundo em busca de novos negócios, uma vez que é prevista para os próximos dois anos uma queda de cerca de 40% das patentes.
Existem cerca de 500 empresas de capital nacional na área farmacêutica no país. A concentração é expressiva, pois 12 delas respondem por metade das vendas. Mas, por outro lado, embora todas as brasileiras respondam por menos da metade do faturamento de uma multinacional, como por exemplo a americana Pfizer, quatro nacionais estão entre as dez maiores do ranking: EMS, Aché, Eurofarma e Hypermarcas.
Os dados são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que desenhou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Profarma) com perfil para também apoiar fusões e aquisições no setor.
Já disponibilizou R$ 345 milhões para reestruturação de empresas de capital nacional. Financiou a compra pela Biosintética pela Aché e da Barrene pala Farmasa. A Hypermarcas, uma das lideres no setor no país, vem fazendo compras mas não bateu à porta do banco. Em dezembro comprou a Neo Química.
A demanda pelo programa já é de R$ 1,3 bilhão, sendo que foram contratados R$ 1,2 bilhão para completar investimentos que irão totalizar R$ 2,6 bilhões. O Profarma foi lançado em 2004, quando o setor foi escolhido como estratégico pelo projeto de Política Industrial do Governo Lula. Mas o escopo do programa foi ampliado em 2007.
Na nova fase foram estabelecidos três focos básicos: o estimulo à inovação, apoio às necessidades de investimentos devido às mudanças fixadas no arcabouço regulatório e apoio em torno de uma restruturação a partir de consolidações no setor.
Até 2007 as condições de financiamentos não eram muito atrativas e o interesse do setor foi pequeno. A custo era alto, a correção pela TJLP ficava em 13%. Na revisão do plano, o BNDES fixou taxa fixa de 6% sem o indexador da TJLP. "E aí quebramos um dogma dentro do banco. Passamos a apoiar o intangível, o desenvolvimento na área farmacêutica", diz Pedro Palmeira, chefe do Departamento de Fármacos (Defarma) do BNDES.
Ele explica que a estratégia do banco é estimular o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras na área de fármacos, que na nova fase do programa foi desenhado em uma ação compartilhada pelo próprio banco e o Ministério da Saúde, unindo estratégias de política industrial dentro da proposta da Política Nacional de Saúde.
Além dos recursos para reestruturação, desde a criação do Profarma foram registradas 21 operações de financiamento para inovação (R$ 301 milhoes), nove de exportação (R$ 37,2 milhões) e 58 para investimentos em produção (R$ 689 milhões).
Entre os financiamentos já concedidos, 80 foram para empresas de capital nacional (R$ 1,2 bilhão) e 10 para estrangeiras (R$ 97,6 milhões). Do total, 12 foram para a área de biotecnologia (R$ 32,3 milhões), 14 para equipamentos médicos (R$ 55,1 milhões), três para Kits de diagnóstico (R$ 18,5 milhoes) e 61 para produtos farmacêuticos (R$ 1,2 bilhão). São Paulo recebeu R$ 1,1 bilhão, com 59 empresas beneficiadas; Rio de Janeiro ficou com R$ 31 milhões e seis empresas; Rio Grande do Sul levou R$ 45 milhões, com sete indústrias; Goiás recebeu R$ 81 milhões para cinco companhias; e os outros estados ficaram com R$ 50 milhões, para 13 empresas.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 20/01/2010
Existem cerca de 500 empresas de capital nacional na área farmacêutica no país. A concentração é expressiva, pois 12 delas respondem por metade das vendas. Mas, por outro lado, embora todas as brasileiras respondam por menos da metade do faturamento de uma multinacional, como por exemplo a americana Pfizer, quatro nacionais estão entre as dez maiores do ranking: EMS, Aché, Eurofarma e Hypermarcas.
Os dados são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que desenhou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Profarma) com perfil para também apoiar fusões e aquisições no setor.
Já disponibilizou R$ 345 milhões para reestruturação de empresas de capital nacional. Financiou a compra pela Biosintética pela Aché e da Barrene pala Farmasa. A Hypermarcas, uma das lideres no setor no país, vem fazendo compras mas não bateu à porta do banco. Em dezembro comprou a Neo Química.
A demanda pelo programa já é de R$ 1,3 bilhão, sendo que foram contratados R$ 1,2 bilhão para completar investimentos que irão totalizar R$ 2,6 bilhões. O Profarma foi lançado em 2004, quando o setor foi escolhido como estratégico pelo projeto de Política Industrial do Governo Lula. Mas o escopo do programa foi ampliado em 2007.
Na nova fase foram estabelecidos três focos básicos: o estimulo à inovação, apoio às necessidades de investimentos devido às mudanças fixadas no arcabouço regulatório e apoio em torno de uma restruturação a partir de consolidações no setor.
Até 2007 as condições de financiamentos não eram muito atrativas e o interesse do setor foi pequeno. A custo era alto, a correção pela TJLP ficava em 13%. Na revisão do plano, o BNDES fixou taxa fixa de 6% sem o indexador da TJLP. "E aí quebramos um dogma dentro do banco. Passamos a apoiar o intangível, o desenvolvimento na área farmacêutica", diz Pedro Palmeira, chefe do Departamento de Fármacos (Defarma) do BNDES.
Ele explica que a estratégia do banco é estimular o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras na área de fármacos, que na nova fase do programa foi desenhado em uma ação compartilhada pelo próprio banco e o Ministério da Saúde, unindo estratégias de política industrial dentro da proposta da Política Nacional de Saúde.
Além dos recursos para reestruturação, desde a criação do Profarma foram registradas 21 operações de financiamento para inovação (R$ 301 milhoes), nove de exportação (R$ 37,2 milhões) e 58 para investimentos em produção (R$ 689 milhões).
Entre os financiamentos já concedidos, 80 foram para empresas de capital nacional (R$ 1,2 bilhão) e 10 para estrangeiras (R$ 97,6 milhões). Do total, 12 foram para a área de biotecnologia (R$ 32,3 milhões), 14 para equipamentos médicos (R$ 55,1 milhões), três para Kits de diagnóstico (R$ 18,5 milhoes) e 61 para produtos farmacêuticos (R$ 1,2 bilhão). São Paulo recebeu R$ 1,1 bilhão, com 59 empresas beneficiadas; Rio de Janeiro ficou com R$ 31 milhões e seis empresas; Rio Grande do Sul levou R$ 45 milhões, com sete indústrias; Goiás recebeu R$ 81 milhões para cinco companhias; e os outros estados ficaram com R$ 50 milhões, para 13 empresas.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 20/01/2010
USP realiza pesquisa sobre os hábitos das grávidas
Resultados mostram que 60% das gestantes que usam medicamento não buscam orientação médica
Uma reportagem da EPTV divulgou os resultados de uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) com 700 grávidas em Ribeirão Preto (SP). Os resultados revelam que 91% das gestantes tomaram medicamento nesse período, sendo que 60% delas não buscaram orientação médica. Os fármacos mais utilizados são para dor, enjôo e azia. O levantamento indicou, ainda, o uso de três mil tipos de medicamentos pelas grávidas, 13% deles por conta própria. De acordo com os médicos, ingerir medicamentos sem indicação durante a gestação pode levar à má formação do feto.
Uma reportagem da EPTV divulgou os resultados de uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) com 700 grávidas em Ribeirão Preto (SP). Os resultados revelam que 91% das gestantes tomaram medicamento nesse período, sendo que 60% delas não buscaram orientação médica. Os fármacos mais utilizados são para dor, enjôo e azia. O levantamento indicou, ainda, o uso de três mil tipos de medicamentos pelas grávidas, 13% deles por conta própria. De acordo com os médicos, ingerir medicamentos sem indicação durante a gestação pode levar à má formação do feto.
Serviços de saúde desagradam paulistanos
Pesquisa da Nossa São Paulo entrevistou 1500 pessoas na capital
Uma pesquisa feita pela Nossa São Paulo mostra que mais de 70% dos moradores da capital paulistana estão descontentes com os serviços de saúde que a cidade oferece. Cerca de 1.500 entrevistados responderam a um questionário avaliando a opinião sobre a saúde no município. De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados ou seus familiares utilizaram algum serviço de saúde pública nos 12 meses que antecederam dezembro de 2009.
Segundo o BOL, o líder na lista de insatisfações, com reprovação de 74% é o tempo médio entre a marcação e a realização de consultas, que demora 77 dias. Todas as categorias do serviço de saúde pública pesquisadas tiveram queda na qualidade entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009. Somente as campanhas de vacinação foram melhor avaliadas pelos entrevistados e aparecem entre os dez aspectos com maior nível de satisfação em todo o levantamento.
Uma pesquisa feita pela Nossa São Paulo mostra que mais de 70% dos moradores da capital paulistana estão descontentes com os serviços de saúde que a cidade oferece. Cerca de 1.500 entrevistados responderam a um questionário avaliando a opinião sobre a saúde no município. De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados ou seus familiares utilizaram algum serviço de saúde pública nos 12 meses que antecederam dezembro de 2009.
Segundo o BOL, o líder na lista de insatisfações, com reprovação de 74% é o tempo médio entre a marcação e a realização de consultas, que demora 77 dias. Todas as categorias do serviço de saúde pública pesquisadas tiveram queda na qualidade entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009. Somente as campanhas de vacinação foram melhor avaliadas pelos entrevistados e aparecem entre os dez aspectos com maior nível de satisfação em todo o levantamento.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Feliz dia do Farmacêutico!
Que esta data nos motive ainda mais para que possamos conquistar nosso merecido lugar perante à sociedade.
SAÚDE é feita em equipe, com a participação de todos os profissionais envolvidos no trato com o paciente, e o farmacêutico é um destes vitais na recuperação, na orientação e nas demais atividades voltadas aos pacientes.
Espero que possamos continuar crescendo em todas as áreas, demonstrando nossa importância para o paciente e toda a sociedade.
Parabéns a todos os colegas de profissão.
Grande abraço: Elias F. Daniel Farmacêutico
SAÚDE é feita em equipe, com a participação de todos os profissionais envolvidos no trato com o paciente, e o farmacêutico é um destes vitais na recuperação, na orientação e nas demais atividades voltadas aos pacientes.
Espero que possamos continuar crescendo em todas as áreas, demonstrando nossa importância para o paciente e toda a sociedade.
Parabéns a todos os colegas de profissão.
Grande abraço: Elias F. Daniel Farmacêutico
Musas do Carnaval aderem a injeções de CO2
Rainhas de bateria injetam gás carbônico contra celulite e flacidez; falta estudo sobre eficácia e risco, dizem médicos. Gracyanne Barbosa, rainha de bateria da Vila Isabel, já injetou gás carbônico na parte posterior das coxas e nas olheiras. "Reduz medidas e rejuvenesce", diz. Ela tem 25 anos. Renata Santos, 28, rainha da Mangueira, estava com o abdômen roxo por causa da aplicação. Thatiana Pagung, 29, da Mocidade, também já usou o CO2.
Elas descobriram a carboxiterapia, injeção de gás carbônico sob a pele, para a redução de medidas, celulite e flacidez em clínicas estéticas do Rio. "O carbox é bom porque oxigena e tira a celulite", diz Thatiana, que ganha as sessões, mas sabe que podem custar de R$ 80 a R$ 200 nas clínicas.
No consultório da dermatologista Eliandre Palermo, custam de R$ 300 a R$ 500. Ela estuda a carboxiterapia há dois anos, testa a injeção em biópsias e até em si.
"Sim, é eficaz. O que acontece é que o produto entrou para a medicina de forma excepcional, era feito em clínicas e, por isso, acabou se "queimando" antes de se provar sua validade."
O CO2, o mesmo eliminado na respiração, é injetado sob a pele e precisa ser "combatido" pelo organismo. Hemoglobinas carregadas de oxigênio se aproximam do tecido e oxigenam as células, para eliminar o gás.
Há aumento da circulação sanguínea no tecido, além da produção de colágeno. "Há uma redução clara da flacidez", diz Eliandre. O problema, para ela, ainda está na falta de um estudo científico que comprove a eficácia do produto, até então usado em tratamentos não estéticos, como o de úlceras.
Outra questão é a aplicação: "Não é fácil. O gás se difunde rápido. Tem uma penetração muito grande. Você aplica na coxa e ele já vai para a virilha. O médico precisa ser treinado".
Gracyanne recebe em casa a médica que faz suas aplicações.
Para a dermatologista Flávia Addor, a aplicação em casa "é, no mínimo, leviana". "Você pode ter infecção, processos inflamatórios. Fora de um ambiente com cuidados de higiene e de assepsia, é perigoso e leviano."
Apesar dos resultados positivos a curto prazo, ela alerta que "a celulite é multifatorial" e depende de outros cuidados. "No caso das rainhas, elas já cuidam do corpo, com personal, academia etc.", diz. "A carboxiterapia é um método invasivo, não isento de riscos e de acidentes."
Fonte: Folha de S. Paulo
Elas descobriram a carboxiterapia, injeção de gás carbônico sob a pele, para a redução de medidas, celulite e flacidez em clínicas estéticas do Rio. "O carbox é bom porque oxigena e tira a celulite", diz Thatiana, que ganha as sessões, mas sabe que podem custar de R$ 80 a R$ 200 nas clínicas.
No consultório da dermatologista Eliandre Palermo, custam de R$ 300 a R$ 500. Ela estuda a carboxiterapia há dois anos, testa a injeção em biópsias e até em si.
"Sim, é eficaz. O que acontece é que o produto entrou para a medicina de forma excepcional, era feito em clínicas e, por isso, acabou se "queimando" antes de se provar sua validade."
O CO2, o mesmo eliminado na respiração, é injetado sob a pele e precisa ser "combatido" pelo organismo. Hemoglobinas carregadas de oxigênio se aproximam do tecido e oxigenam as células, para eliminar o gás.
Há aumento da circulação sanguínea no tecido, além da produção de colágeno. "Há uma redução clara da flacidez", diz Eliandre. O problema, para ela, ainda está na falta de um estudo científico que comprove a eficácia do produto, até então usado em tratamentos não estéticos, como o de úlceras.
Outra questão é a aplicação: "Não é fácil. O gás se difunde rápido. Tem uma penetração muito grande. Você aplica na coxa e ele já vai para a virilha. O médico precisa ser treinado".
Gracyanne recebe em casa a médica que faz suas aplicações.
Para a dermatologista Flávia Addor, a aplicação em casa "é, no mínimo, leviana". "Você pode ter infecção, processos inflamatórios. Fora de um ambiente com cuidados de higiene e de assepsia, é perigoso e leviano."
Apesar dos resultados positivos a curto prazo, ela alerta que "a celulite é multifatorial" e depende de outros cuidados. "No caso das rainhas, elas já cuidam do corpo, com personal, academia etc.", diz. "A carboxiterapia é um método invasivo, não isento de riscos e de acidentes."
Fonte: Folha de S. Paulo
BNDES pode adquirir participação na Hypermarcas
Com a concretização do negócio, banco pode ficar com até 30% das ações da empresa
O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) está negociando adquirir uma participação na Hypermarcas que, segundo fontes, gira entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão. O BNDES pretende fortalecer ainda mais a Hypermarcas para que ela mantenha a estratégia de compra de ativos no setor e ampliação da atuação na categoria de genéricos. Caso o negócio seja fechado, será a primeira participação do BNDESPar (subsidiária do banco) em uma farmacêutica, podendo gerar entre 10% e 30% das ações da Hypermarcas para o BNDES.
Em 2009, a Hypermarcas fez cinco operações de aquisição, entre elas da Neo Química, por R$ 1,42 bilhão, negócio que colocou a empresa na área de genéricos e similares e rendeu o terceiro lugar entre as farmacêuticas nacionais.
A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) está negociando adquirir uma participação na Hypermarcas que, segundo fontes, gira entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão. O BNDES pretende fortalecer ainda mais a Hypermarcas para que ela mantenha a estratégia de compra de ativos no setor e ampliação da atuação na categoria de genéricos. Caso o negócio seja fechado, será a primeira participação do BNDESPar (subsidiária do banco) em uma farmacêutica, podendo gerar entre 10% e 30% das ações da Hypermarcas para o BNDES.
Em 2009, a Hypermarcas fez cinco operações de aquisição, entre elas da Neo Química, por R$ 1,42 bilhão, negócio que colocou a empresa na área de genéricos e similares e rendeu o terceiro lugar entre as farmacêuticas nacionais.
A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Zambon pretende investir R$ 250 milhões no Brasil
Laboratório farmacêutico com sede na Itália planeja fazer aquisições no País
De acordo com o Valor Econômico, o laboratório farmacêutico italiano Zambon pretende investir 100 milhões de euros no Brasil (equivalente a R$ 250 milhões). O grupo planeja adquirir um laboratório de médio porte e produtos no País, mas também considera parcerias, como a que foi feita em maio do ano passado com a Boehringer, cujo espaço na fábrica em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, foi alugado pelo Zambon.
A empresa está dando preferência a aquisições em áreas nas quais já atua e que oferecem possibilidade de expansão, como os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Fundada há 102 anos, a Zambon atua na área de doenças respiratórias, dor/inflamação e saúde feminina e quer se aperfeiçoar nesses segmentos. O xarope expectorante Fluimucil é um dos principais produtos do grupo e um dos líderes em prescrição na categoria, porém perdeu participação no mercado por causa do avanço dos genéricos.
De acordo com o Valor Econômico, o laboratório farmacêutico italiano Zambon pretende investir 100 milhões de euros no Brasil (equivalente a R$ 250 milhões). O grupo planeja adquirir um laboratório de médio porte e produtos no País, mas também considera parcerias, como a que foi feita em maio do ano passado com a Boehringer, cujo espaço na fábrica em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, foi alugado pelo Zambon.
A empresa está dando preferência a aquisições em áreas nas quais já atua e que oferecem possibilidade de expansão, como os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Fundada há 102 anos, a Zambon atua na área de doenças respiratórias, dor/inflamação e saúde feminina e quer se aperfeiçoar nesses segmentos. O xarope expectorante Fluimucil é um dos principais produtos do grupo e um dos líderes em prescrição na categoria, porém perdeu participação no mercado por causa do avanço dos genéricos.
Anvisa normatiza o rastreamento de medicamentos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou no dia 13 de janeiro a Instrução Normativa nº 1 para regulamentação da RDC 59/09, que dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, e normatiza a produção e o controle da distribuição das etiquetas de segurança para o Sistema de Rastreamento de Medicamentos.
O desenvolvimento, produção e distribuição das etiquetas autoadesivas de segurança, além do fornecimento e instalação de leitores específicos em cada farmácia e drogaria licenciada pelo órgão de Vigilância Sanitária serão de responsabilidade da Casa da Moeda do Brasil, que também ficará responsável pela definição da tecnologia de captura e transmissão eletrônica de dados, e especificações próprias das etiquetas.
O novo sistema será implantado gradualmente no País. As empresas detentoras de registro de medicamentos terão prazo de seis meses para iniciar a aplicação das etiquetas e 12 meses para que todas as unidades de medicamentos produzidas ou importadas, destinadas ao mercado nacional, estejam etiquetadas.
Estima-se que em até dois anos o sistema possa capturar, armazenar, processar e transmitir dados sobre a produção, circulação e comércio de medicamentos, além de dados referentes ao consumidor ou paciente, a prescrição e ao profissional prescritor.
Fonte: CRF-SP
O desenvolvimento, produção e distribuição das etiquetas autoadesivas de segurança, além do fornecimento e instalação de leitores específicos em cada farmácia e drogaria licenciada pelo órgão de Vigilância Sanitária serão de responsabilidade da Casa da Moeda do Brasil, que também ficará responsável pela definição da tecnologia de captura e transmissão eletrônica de dados, e especificações próprias das etiquetas.
O novo sistema será implantado gradualmente no País. As empresas detentoras de registro de medicamentos terão prazo de seis meses para iniciar a aplicação das etiquetas e 12 meses para que todas as unidades de medicamentos produzidas ou importadas, destinadas ao mercado nacional, estejam etiquetadas.
Estima-se que em até dois anos o sistema possa capturar, armazenar, processar e transmitir dados sobre a produção, circulação e comércio de medicamentos, além de dados referentes ao consumidor ou paciente, a prescrição e ao profissional prescritor.
Fonte: CRF-SP
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Norovírus causa diarreia no interior de SP
A análise de amostras de pacientes com diarreia em Olímpia (447 km de SP), realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, indicaram que a doença foi causada pelo norovírus, mesmo vírus que, no ano passado, provocou surto em ao menos 350 turistas que viajavam em um cruzeiro entre o Rio e o Nordeste.
Na cidade paulista foram registrados, entre 30 de dezembro e o dia 12 deste mês, 367 casos de diarreia, muitos deles em turistas que frequentaram um parque aquático que recebe centenas de visitantes por dia.
Segundo a Secretaria da Saúde de Olímpia, é provável que os demais casos da doença tenham sido provocados pelo norovírus, encontrado em excrementos ou vômito de pessoas infectadas e que podem passar para alimentos, água ou superfícies pelo contato das mãos.
A infecção acontece também em contato com frutos do mar contaminados sem cozimento.
Os sintomas da doença são náusea, vômito, diarreia e dores abdominais, além de fortes dores de cabeça e febre.
Em nota, a secretaria afirma que a situação agora está "sob controle". Segundo a pasta, desde o início de um possível surto de intoxicação alimentar, foram enviadas para análise amostra de alimentos, de material de pessoas com sintomas da doença e água de vários pontos da cidade. A prefeitura diz ter aumentado a cloração da água distribuída à população.
O governo municipal anunciou também que está promovendo reuniões com responsáveis por pousadas e hotéis na cidade com grande fluxo de pessoas. Também orienta moradores e turistas a lavar as mãos antes de manipular alimentos ou cuidar de crianças, entre outras dicas.
Guarujá
Uma das cidades que mais sofrem com surto de diarreia, Guarujá teve uma "perda razoável" de turistas neste verão, de acordo com o secretário de saúde do Guarujá, Marco Antonio Barbosa, sem precisar uma porcentagem.
Amostras de fezes de pacientes atendidos na cidade foram mandadas para investigação no Instituto Adolfo Lutz.
Barbosa diz acreditar tratar-se de um fenômeno único e que há boas chances de o norovírus, detectado em Olímpia, ser o motivo dos problemas também no Guarujá.
O norovírus é um dos principais causadores de infecções em cruzeiros internacionais. No Brasil, a primeira notificação de surto desse tipo de vírus em navio aconteceu no início de janeiro do ano passado.
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de SP) analisa se praias de Santos e Guarujá possuem, em suas águas, um outro tipo de vírus que causa diarreia, o enterovírus.
Fonte: ABCfarma
Na cidade paulista foram registrados, entre 30 de dezembro e o dia 12 deste mês, 367 casos de diarreia, muitos deles em turistas que frequentaram um parque aquático que recebe centenas de visitantes por dia.
Segundo a Secretaria da Saúde de Olímpia, é provável que os demais casos da doença tenham sido provocados pelo norovírus, encontrado em excrementos ou vômito de pessoas infectadas e que podem passar para alimentos, água ou superfícies pelo contato das mãos.
A infecção acontece também em contato com frutos do mar contaminados sem cozimento.
Os sintomas da doença são náusea, vômito, diarreia e dores abdominais, além de fortes dores de cabeça e febre.
Em nota, a secretaria afirma que a situação agora está "sob controle". Segundo a pasta, desde o início de um possível surto de intoxicação alimentar, foram enviadas para análise amostra de alimentos, de material de pessoas com sintomas da doença e água de vários pontos da cidade. A prefeitura diz ter aumentado a cloração da água distribuída à população.
O governo municipal anunciou também que está promovendo reuniões com responsáveis por pousadas e hotéis na cidade com grande fluxo de pessoas. Também orienta moradores e turistas a lavar as mãos antes de manipular alimentos ou cuidar de crianças, entre outras dicas.
Guarujá
Uma das cidades que mais sofrem com surto de diarreia, Guarujá teve uma "perda razoável" de turistas neste verão, de acordo com o secretário de saúde do Guarujá, Marco Antonio Barbosa, sem precisar uma porcentagem.
Amostras de fezes de pacientes atendidos na cidade foram mandadas para investigação no Instituto Adolfo Lutz.
Barbosa diz acreditar tratar-se de um fenômeno único e que há boas chances de o norovírus, detectado em Olímpia, ser o motivo dos problemas também no Guarujá.
O norovírus é um dos principais causadores de infecções em cruzeiros internacionais. No Brasil, a primeira notificação de surto desse tipo de vírus em navio aconteceu no início de janeiro do ano passado.
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de SP) analisa se praias de Santos e Guarujá possuem, em suas águas, um outro tipo de vírus que causa diarreia, o enterovírus.
Fonte: ABCfarma
TJ-RJ suspende lei sobre prazo de entrega
Lei municipal do Rio de Janeiro estipula tempo máximo para o serviço de delivery em farmácias
Segundo o Última Instância, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu liminar e suspendeu a execução de uma lei municipal que determina a farmácias e drogarias a realização do serviço de entrega no prazo máximo de 45 minutos, em dias normais e 60, em feriados prolongados. Além disso, a nota fiscal do consumidor traria o registro com as horas de saída e de chegada à casa do cliente, com sua rubrica. Uma lei semelhante da Câmara Municipal já havia sido julgada inconstitucional pelo Órgão Especial do TJ fluminense, sendo que a extensão do tempo foi a única diferença da nova lei.
Segundo o Última Instância, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu liminar e suspendeu a execução de uma lei municipal que determina a farmácias e drogarias a realização do serviço de entrega no prazo máximo de 45 minutos, em dias normais e 60, em feriados prolongados. Além disso, a nota fiscal do consumidor traria o registro com as horas de saída e de chegada à casa do cliente, com sua rubrica. Uma lei semelhante da Câmara Municipal já havia sido julgada inconstitucional pelo Órgão Especial do TJ fluminense, sendo que a extensão do tempo foi a única diferença da nova lei.
Virose causa falta de medicamentos em Santos
Apesar da crescente procura pelo Dramin B6, população deve ficar atenta à higiene e à alimentação
Farmácias e drogarias de Santos anunciaram que o medicamento Dramin B6 está em falta. A apresentação em gotas é a mais procurada, uma vez que pode ser administrada em crianças. O motivo dessa grande procura é a virose que se propagou pelo litoral paulistano. Entrevistado pelo jornal A Tribuna, o gerente de farmácia Robson dos Anjos alerta que mais importante do que ingerir o medicamento é estar atento à higiene pessoal e ao consumo de alimentos que possam estar em má conservação. "Sem dúvida essa é a melhor forma de se prevenir", destaca.
Farmácias e drogarias de Santos anunciaram que o medicamento Dramin B6 está em falta. A apresentação em gotas é a mais procurada, uma vez que pode ser administrada em crianças. O motivo dessa grande procura é a virose que se propagou pelo litoral paulistano. Entrevistado pelo jornal A Tribuna, o gerente de farmácia Robson dos Anjos alerta que mais importante do que ingerir o medicamento é estar atento à higiene pessoal e ao consumo de alimentos que possam estar em má conservação. "Sem dúvida essa é a melhor forma de se prevenir", destaca.
Cristália inaugura nova unidade farmacêutica de R$ 160 milhões
A nova fábrica foi projetada para quadruplicar a produção do laboratório
Com investimentos de R$ 160 milhões, o Laboratório Cristália inaugura em 22 de janeiro sua nova unidade farmacêutica em Itapira (SP). A unidade contém o que existe de mais avançado no segmento de produção farmacêutica, com equipamentos inéditos no Brasil. A fábrica possui produção automatizada, sem contato manual, o que garante total segurança aos medicamentos fabricados e aos colaboradores da empresa. Nessa nova planta, a produção será dividida em quatro áreas específicas: sólidos (comprimidos simples e revestidos, drágeas e cápsulas), semi-sólidos (pomadas, cremes e geléias), líquidos (suspensões, emulsões, elixires e gotas) e colírios. Todos esses produtos terão sua produção bastante ampliada.
A nova unidade farmacêutica permitirá ao Laboratório Cristália quadruplicar sua produção de comprimidos, liofilizados, bem como ampliar a fabricação de semi-sólidos e colírios, quando estiver operando na capacidade máxima. Com uma produção de 650 mil unidades ao mês, o volume de semi-sólidos fabricados pelo Cristália aumentará para 1,65 milhão de unidades com a nova planta, podendo chegar a 4,05 milhões de unidades quando a capacidade máxima for alcançada. Já os colírios terão sua produção aumentada de 140 mil para 400 mil unidades mensais nesta primeira etapa, e futuramente para 940 mil unidades.
As informações são do Saúde&Lazer.
Com investimentos de R$ 160 milhões, o Laboratório Cristália inaugura em 22 de janeiro sua nova unidade farmacêutica em Itapira (SP). A unidade contém o que existe de mais avançado no segmento de produção farmacêutica, com equipamentos inéditos no Brasil. A fábrica possui produção automatizada, sem contato manual, o que garante total segurança aos medicamentos fabricados e aos colaboradores da empresa. Nessa nova planta, a produção será dividida em quatro áreas específicas: sólidos (comprimidos simples e revestidos, drágeas e cápsulas), semi-sólidos (pomadas, cremes e geléias), líquidos (suspensões, emulsões, elixires e gotas) e colírios. Todos esses produtos terão sua produção bastante ampliada.
A nova unidade farmacêutica permitirá ao Laboratório Cristália quadruplicar sua produção de comprimidos, liofilizados, bem como ampliar a fabricação de semi-sólidos e colírios, quando estiver operando na capacidade máxima. Com uma produção de 650 mil unidades ao mês, o volume de semi-sólidos fabricados pelo Cristália aumentará para 1,65 milhão de unidades com a nova planta, podendo chegar a 4,05 milhões de unidades quando a capacidade máxima for alcançada. Já os colírios terão sua produção aumentada de 140 mil para 400 mil unidades mensais nesta primeira etapa, e futuramente para 940 mil unidades.
As informações são do Saúde&Lazer.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Johnson & Johnson anuncia recall do Tylenol
Cerca de 70 pessoas tiveram reações adversas com o uso do medicamento
O FDA (órgão que controla alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) afirma que 70 pessoas relataram ter enjoos, dor de estômago, vômitos e diarreia por causa do uso do Tylenol. O órgão norte-americano também reclamou da forma como o recall foi conduzido. De acordo com a FDA, desde o início de 2008, a empresa já sabia dos problemas nos medicamentos.
Assim a Johnson & Johnson's está fazendo o recall para recolher 53 milhões de frascos de remédios -incluindo o Tylenol- nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes e em Fiji depois de receber reclamações de um cheiro de mofo nos medicamentos. Em alguns casos, o odor foi associado a problemas gastrointestinais.
A Folha entrou em contato com a Johnson & Johnson's para verificar se o recall se estende ao Brasil. A assessoria da empresa afirmou que nenhum dos lotes marcados no recall chegou ao Brasil. A lista de remédios inclui o analgésico Motrin, o antiácido Rolaids e antialérgico Benadryl, Tylenol regular e Extra Forte, Tylenol infantil, Tylenol oito horas, Tylenol para artrite, Tylenol PM, Motrin infantil, Motrin IB, Benadryl Rolaids, Simply Sleep e a aspirina St. Joseph.
Fonte: R7.com e Folhaonline.
O FDA (órgão que controla alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) afirma que 70 pessoas relataram ter enjoos, dor de estômago, vômitos e diarreia por causa do uso do Tylenol. O órgão norte-americano também reclamou da forma como o recall foi conduzido. De acordo com a FDA, desde o início de 2008, a empresa já sabia dos problemas nos medicamentos.
Assim a Johnson & Johnson's está fazendo o recall para recolher 53 milhões de frascos de remédios -incluindo o Tylenol- nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes e em Fiji depois de receber reclamações de um cheiro de mofo nos medicamentos. Em alguns casos, o odor foi associado a problemas gastrointestinais.
A Folha entrou em contato com a Johnson & Johnson's para verificar se o recall se estende ao Brasil. A assessoria da empresa afirmou que nenhum dos lotes marcados no recall chegou ao Brasil. A lista de remédios inclui o analgésico Motrin, o antiácido Rolaids e antialérgico Benadryl, Tylenol regular e Extra Forte, Tylenol infantil, Tylenol oito horas, Tylenol para artrite, Tylenol PM, Motrin infantil, Motrin IB, Benadryl Rolaids, Simply Sleep e a aspirina St. Joseph.
Fonte: R7.com e Folhaonline.
Lactase: o que voce ainda nao sabe sobre essa enzima
A lactase é a enzima responsável pela hidrólise da lactose (quebra da lactose em galactose e glucose). É justamente a deficiência na produção desta enzima pelo nosso organismo que é a causa principal da intolerância à lactose. O aspecto positivo é o fato de esta enzima ser atualmente produzida por diversos laboratórios e poder ser comprada com facilidade.
Tire suas dúvidas e saiba mais sobre os produtos disponíveis no mercado.
Cápsulas de lactase podem ser usadas por qualquer pessoa com IL?
Não existe restrição para o uso, pois essas cápsulas não são um remédio e sim um suplemento nutricional. Os fabricantes explicam que este tipo de enzima não possui efeitos colaterais e pode ser usada diariamente sempre que você ingerir produtos lácteos. No entanto, o ideal é conversar com seu médico antes de consumir estes suplementos, para certificar-se que seu problema é realmente a intolerância à lactose e não algum outro problema mais grave como a doença celíaca ou outras doenças gastrointestinais.
Quantas cápsulas devo usar?
Depende. A pergunta parece fácil, mas a resposta é mais complexa do que se imagina. pois, a lactase não é um remédio, ou seja, seu médico não irá prescrever uma determinada dose para o seu caso específico. Ela é uma enzima que já está presente no seu corpo em maior ou menor grau, e a cápsula irá suplementar a deficiência dessa enzima em seu corpo.
Entre alguns dos fatores que estão em jogo para determinar a quantidade de lactase que você necessitará ingerir estão:
• A quantidade de enzima lactase que seu organismo produz
• A quantidade de lactose que você irá ingerir
• A sua capacidade de digestão de alimentos
• A quantidade de enzima lactase que a cápsula possui
Este é o motivo pelo qual algumas pessoas mencionam que em alguns momentos o suplemento de lactase funciona perfeitamente e em outros não. O problema não está na cápsula que você comprou, e sim na combinação dos fatores acima. Por isso não há como saber a quantidade ideal. O que alguns fabricantes recomendam é iniciar o uso destes suplementos com 1 cápsula e testar o seu nível de intolerância. Caso você ainda sinta os sintomas de IL, será necessário aumentar gradualmente o número de comprimidos até encontrar a dosagem ideal.
Onde posso comprar os suplementos de lactase?
Abaixo você encontra uma lista de alguns produtos à venda no mercado. Todos os suplementos são importados, alguns podendo ser encontrados em lojas de suplementos nutricionais e casas de produtos para diabéticos, celíacos, etc. Pode também adiquirir esta enzima em farmácias de manipulação, para isso você precisará da receita do seu médico.
Existem diferenças entre as cápsulas disponíveis no mercado?
Sim. Cada fabricante produz cápsulas de lactase com diferentes quantidades da enzima e informa as quantidades em mg ou FCC. Por exemplo, o Lactaid Fast Act oferece 9.000 FCC por cápsula (600 mg de lactase), enquanto o Lacdose Original Strentgh oferece 1.875 FCC (125 mg). Algumas pessoas preferem comprar um suplemento com menos teor de lactase e ir aumentando o número de comprimidos de acordo com a necessidade, ao passo que outras pessoas preferem não correr o risco de sentir os sintomas e tomam comprimidos com maior quantidade de lactase. O preço está diretamente associado à quantidade de lactase contida nos comprimidos.
Bebês com intolerância à lactose podem usar esta enzima?
Nenhum fabricante recomenda o uso de cápsulas de lactase para bebês. Alguns fabricantes recomendam o uso para crianças a partir dos 5 anos de idade. Existem leites sem lactose com formulação especial para bebês que, de acordo com a recomendação médica, poderão ser utilizados. Caso seu bebê tenha sido diagnosticado com intolerância à lactose ou alergia ao leite, é fundamental que você faça um acompanhamento com o seu médico e também com um nutricionista, pois a substituição do leite materno só deve ser feita em casos recomendados por um profissional da saúde!
Suplementos de lactase com outras enzimas complementares
Além das cápsulas de lactase, existem opções de suplementos nutricionais elaborados com outras enzimas digestivas, potencializando o efeito e até trazendo maiores benefícios.
Veja algumas opções de produtos atualmente disponíveis:
CÁPSULAS DE LACTASE
Lactaid Original – 3.000 FCC (200mg de lactase)
Lactaid Fast Act – 9.000 FCC (600 mg de lactase)
Lactrase – 3.000 FCC (200 mg de lactase)
Lacdose Original Strength – 125 mg de lactase
Say Yes to Dairy – 3.000 FCC (200mg de lactase)
SUPLEMENTOS COM LACTASE E OUTRAS ENZIMAS
Prolactazyme Forte – Formulado com um complexo de enzimas. Além da lactase, este suplemento possui bromelina, lípase, papaína, amilase, lactobacilos acidophillus e bulgaricus, auxiliando na digestão da lactose, proteínas, gorduras e carbohidratos.
Ultra Diary Support – Formulado com 3 tipos de enzima, de forma a atuar na melhora da digestão de gorduras, lactose e proteínas, além de conter lactobacilos acidophillus e lactobacilos Rhamnosus. A lactase auxilia na digestão da lactose, a lípase auxilia a digestão de gorduras e a protease na de proteínas.
Fonte: Semlactose.com
Roche vai para SC
O Laboratório Roche do Brasil vai instalar centro de importação e distribuição de produtos médicos e de equipamentos em Itajaí.
O presidente da multinacional no Brasil, Pedro Gonçalves ao lado do governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveir, confirmou que a empresa vai se transferir de Goiás para Santa Catarina.
Em SC, há melhores condições de logística. A Roche faz o negócio em parceria com a Bomi Luft e a Multilog. O laboratório movimentará aproximadamente R$ 300 milhões por ano em mercadorias. Os empreendedores e o governo do Estado querem atrair outras companhias do mesmo ramo.
Fonte: A Notícia (SC)
Notícia publicada em: 15/01/2010
O presidente da multinacional no Brasil, Pedro Gonçalves ao lado do governador de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveir, confirmou que a empresa vai se transferir de Goiás para Santa Catarina.
Em SC, há melhores condições de logística. A Roche faz o negócio em parceria com a Bomi Luft e a Multilog. O laboratório movimentará aproximadamente R$ 300 milhões por ano em mercadorias. Os empreendedores e o governo do Estado querem atrair outras companhias do mesmo ramo.
Fonte: A Notícia (SC)
Notícia publicada em: 15/01/2010
Comércio varejista registra aumento nas vendas em novembro
Pesquisa Mensal de Comércio mostra atividade que inclui setor farmacêutico como uma das principais do período
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio, que mostram aumento de 8,7% nas vendas no comércio varejista em novembro do ano passado, comparando com o mesmo período do ano anterior.
Já na passagem de outubro para novembro, sete das dez atividades apuradas tiveram crescimento nas vendas, com destaque para móveis e eletrodomésticos (5,9%); material de construção (2,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,9%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%). De acordo com o IBGE, o aumento da massa real de salários e a estabilização dos preços dos alimentos, aliados à ampliação do programa de transferência de renda, como o Bolsa Família, podem ser o motivo do bom desempenho do setor.
Com informações da Agência Brasil.
Laboratório suíço quer investir mais no Brasil
Mercado brasileiro foi o terceiro maior em faturamento para a Ferring Pharmaceuticals
De acordo com o Valor Econômico, o laboratório suíço Ferring Pharmaceuticals pretende investir entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões no Brasil, o terceiro maior mercado em faturamento para a empresa em 2009. A decisão faz parte da estratégia de expansão do grupo em países emergentes.
O foco do laboratório, fundado originalmente na Suécia, são as áreas de reprodução humana, urologia, gastroenterologia e oncologia. Presente no Brasil desde 1995, a Ferring importa os medicamentos e vende em hospitais, para o governo e consultórios.
De acordo com o Valor Econômico, o laboratório suíço Ferring Pharmaceuticals pretende investir entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões no Brasil, o terceiro maior mercado em faturamento para a empresa em 2009. A decisão faz parte da estratégia de expansão do grupo em países emergentes.
O foco do laboratório, fundado originalmente na Suécia, são as áreas de reprodução humana, urologia, gastroenterologia e oncologia. Presente no Brasil desde 1995, a Ferring importa os medicamentos e vende em hospitais, para o governo e consultórios.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
RDC 44/09 libera prestação de serviços para saúde
A partir de fevereiro, farmácias e drogarias poderão medir pressão, aplicar injeções e realizar teste de glicemia
De acordo com a RDC 44/09 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir do dia 18 de fevereiro as farmácias e drogarias do País poderão oferecer serviços como aplicação de injeções, medição de pressão arterial, teste de glicemia, inaloterapia, perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos e avaliação da eficácia do tratamento prescrito ao usuário. Esses serviços deverão ser prestados somente por farmacêuticos formados e registrados. Além disso, os estabelecimentos precisarão reservar uma sala fechada para realizá-los e, principalmente, respeitar as regras da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As informações são do Jornal da Cidade.
De acordo com a RDC 44/09 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir do dia 18 de fevereiro as farmácias e drogarias do País poderão oferecer serviços como aplicação de injeções, medição de pressão arterial, teste de glicemia, inaloterapia, perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos e avaliação da eficácia do tratamento prescrito ao usuário. Esses serviços deverão ser prestados somente por farmacêuticos formados e registrados. Além disso, os estabelecimentos precisarão reservar uma sala fechada para realizá-los e, principalmente, respeitar as regras da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As informações são do Jornal da Cidade.
Paracetamol não é indicado para crianças após vacinação
Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo contraindica analgésico com base em estudo internacional De acordo com o Uol Ciência e Saúde, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo recomenda que o analgésico paracetamol não seja usado em crianças para evitar febre após a vacinação.
O motivo é um estudo internacional que confirma uma resposta melhor da vacina em crianças que não receberam a medicação.
Após a vacinação, a febre que ocorre é autolimitada e sem consequências graves, porém, em alguns casos, pode causar convulsões. O uso profilático do paracetamol ou de medicamentos antipiréticos acabou se tornando rotineiro, mas ele só deve ser medicado em crianças com histórico pessoal ou familiar de convulsão, ou quando a febre for superior a 39,5ºC.
O motivo é um estudo internacional que confirma uma resposta melhor da vacina em crianças que não receberam a medicação.
Após a vacinação, a febre que ocorre é autolimitada e sem consequências graves, porém, em alguns casos, pode causar convulsões. O uso profilático do paracetamol ou de medicamentos antipiréticos acabou se tornando rotineiro, mas ele só deve ser medicado em crianças com histórico pessoal ou familiar de convulsão, ou quando a febre for superior a 39,5ºC.
Brasil perde Zilda Arns, que ensinou a salvar crianças da desnutrição
Zilda Arns Neumann chegou para uma reunião de treinamento da Pastoral da Criança em São Paulo. Antes de começar a falar, botou no soro caseiro uma planta que já estava murcha. Na hora que terminou de conversar com os integrantes da comunidade carente que orientava, mostrou a flor aos presentes: ela recuperara o viço. Não raro, fazia isso também com crianças desidratadas: ministrava o soro caseiro nas que estavam sendo socorridas nos locais durante as conversas que mantinha com as mães. Até o momento final do treinamento, já era possível mostrar aos presentes o que o soro caseiro era capaz de fazer por uma criança.
A informação era a principal arma usada por Zilda para salvar crianças e mães na Pastoral da Criança, criada por ela em 1983, a pedido do irmão, o cardeal dom Paulo Evaristo Arns, e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Há dois dias, o terremoto que estremeceu o Haiti, deixando provável saldo de 100 mil mortos, dos quais pelo menos 14 militares brasileiros, também levou a vida da médica de 75 anos. Ela estava no país desde segunda-feira para encontro com religiosos locais. Fazia uma palestra numa igreja, quando ela ruiu. Sua morte foi lamentada por representantes de todos os segmentos da sociedade brasileira. Os governos federal e dos Estados de São Paulo e Paraná, entre outros, decretaram luto de três dias.
Emocionado com a perda daquela que foi a grande formuladora de um dos programas sociais com mais resultados no mundo, o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do População de Rua de São Paulo, lembrava, ontem, olhares e gestos de Zilda, aquela que viria a impor a Pastoral da Criança como uma obra sua, produto de sua dedicação, obstinação e apuro técnico - e, em especial, de uma enorme capacidade de comunicação com a população de menor renda. O êxito da campanha do soro caseiro, por exemplo, foi a soma da formação técnica e da capacidade de articulação da médica catarinense. "Ela explicava que o soro caseiro tinha capacidade de retenção no organismo 40% maior do que qualquer produto químico", diz Lancelotti. A campanha virou uma febre. Em todas as dioceses, foram distribuídas colheres de medidas para os ingredientes caseiros do soro - hoje um hábito incorporado no tratamento de crianças com desidratação.
Reconhecida como "Heroína Mundial da Saúde Pública" em 2002 pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), entidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doutora Zilda morreu no Haiti trabalhando para expandir as conquistas atingidas no Brasil. Espontaneamente, buscava multiplicar bons exemplos. "As palavras convencem, o exemplo arrasta", resume a líder comunitária potiguar Marluzia Pessoa, para quem não é preciso ir além desse dito popular para entender o legado de Zilda Arns, nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, em Santa Catarina, viúva desde 1978, mãe de cinco filhos - em 2003, perdeu a filha Silvia num acidente de carro. Em 26 anos de trabalho na Pastoral, a médica, especializada em saúde pública e pediatria, liderou um movimento que envolvia cerca de 260 mil voluntários no Brasil e em 20 países. Foi quatro vezes indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
Esse exército do bem acompanhou de perto e ofereceu assistência em saúde e educação - muitas vezes cumprindo um papel que cabe ao Estado - a mais de 1,4 milhão de famílias pobres, mães, gestantes e bebês, e 1,8 milhão de crianças menores de seis anos, contribuindo de forma determinante para o combate à mortalidade e desnutrição infantil e materna no país. "Lembro da dona Zilda orientando os agentes comunitários a fazer o trabalho com amor, compaixão e, sobretudo, promovendo a cidadania das pessoas. Vamos levar para toda a vida o estímulo de sermos transformadores da realidade, anjos da guarda das famílias pobres", recorda Marluzia, que coordena o atendimento de 22 mil crianças por 4,5 mil voluntários da Pastoral da Criança do Rio Grande do Norte. "Suas palavras se foram, mas o exemplo fica."
Em São Paulo, o padre Júlio Lancelotti foi escolhido por dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo, para ajudar Zilda Arns a implantar a Pastoral da Criança no Estado, projeto que havia concebido e implantado, com êxito, em Florestópolis, na Arquidiocese de Londrina. Ela chegou num fim de semana, dia em que Lancelotti rezaria uma missa na Favela Sinhá, na Zona Leste da capital. "Ela ficou ao meu lado no altar e, com os olhos atentos e fixos, tentava assimilar detalhes de cada grupo."
Quando foram andar pela favela, padre Júlio reparou que Zilda absorvia, nas conversas, a linguagem do grupo, e assim se fazia entender na comunidade. Foi a doutora Zilda, conta o padre, que ensinou a ele o que sabe sobre aleitamento materno. São coisas que todo mundo sabe, ou coisas que, não fosse por Zilda, as comunidades pobres não saberiam - e sem essas informações valorizariam menos o ato de dar de mamar a uma criança. "Você sabia que, quando uma criança faz movimentos em direção ao braço da mãe quando está mamando, está massageando os seus neurônios?", pergunta o padre. Foi Zilda quem disse. E foi Zilda quem definiu, na linguagem popular, o tanto que o leite materno é importante, ao explicar que leite de mãe é vivo, e leite de mamadeira é morto.
A doutora Zilda era a mesma, em qualquer lugar que estivesse. "Ela convivia com pessoas importantes, como ministros e chefes de Estado, mas era do mesmo jeito que na favela", conta o padre. E era assim: não tinha pressa; sabia ouvir e falava muito - fazia parte de seu lado missionário dar ao interlocutor uma enorme carga de informações; era criativa - "cada treino era diferente do outro"; muito prática - "não tinha rodeios com as coisas"; e era extremamente teimosa: ouvia para formar opinião mas, uma vez formada, era muito difícil demovê-la.
Tinha uma enorme capacidade organizativa - e deve-se a ela o grande crescimento da Pastoral da Criança. Foi um projeto que atraiu recursos de diferentes governos porque funciona com custos baixíssimos, e bem. Foi por essas qualidades que o programa foi adotado em outros países.
"Ela era incansável, montou um dos maiores trabalhos comunitários do mundo em saúde pública e buscava extrapolar as fronteiras do Brasil", acrescenta a analista de países da Opas, a brasileira Lucimar Coser Cannon. Falando de Washington, ela se comoveu ao lembrar que intermediou o primeiro financiamento do governo federal à Pastoral da Criança, em 1985. "Naquela época, era o antigo Inamps [Instituto Nacional de Assistência e Previdência Social] que cuidava da saúde. Viajei com a doutora Zilda para conhecer os projetos da Pastoral no Amazonas e voltei surpreendida com sua atenção às pessoas, sua tenacidade para conseguir recursos e mobilizar pessoas. Ela era eminentemente uma educadora em saúde e falava a língua das comunidades."
Padre Júlio, durante toda a entrevista, teve que se obrigar a referir-se a Zilda no verbo passado. "Ela é...", dizia, para em seguida retificar: "Ela era". E, conta, ela tem... tinha "veneração" pelo irmão "dom Paulo" - ela se referia a ele com o "dom" na frente - que, por sua vez, tinha enorme orgulho da obra da irmã mais nova. Às 18h, Júlio Lancelotti e os seus auxiliares da Pastoral da Criança foram à missa na Catedral da Sé que rezaria por ela, pelo Haiti e pelos outros brasileiros mortos no terremoto.
O corpo de Zilda já está com o Exército Brasileiro no Haiti. Segundo a coordenação da Pastoral, não há data confirmada para o seu traslado até o Brasil, nem para o velório e o sepultamento da médica. Em entrevista na tarde de ontem, em Curitiba, Nelson Arns, filho de Zilda, informou que o corpo da mãe será velado na sede da Pastoral da Criança.
Trabalho da Pastoral reúne 260 mil voluntários
É difícil separar a história de Zilda Arns Neumann da Pastoral da Criança, para a qual ela dedicou os últimos 26 anos de vida. Os números falam por ela: nas comunidades onde a instituição atua, a taxa de mortalidade para os menores de um ano de idade é de 11 para cada mil bebês nascidos vivos, enquanto a média nacional é de 19,3.
Zilda dizia que tinha como meta atingir os mais pobres entre os pobres com as ações da Pastoral e morreu enquanto cumpria essa missão no país mais miserável das Américas, onde o trabalho estava começando. Ontem, abalados com a notícia da morte da médica no Haiti, empregados da Pastoral atualizavam os dados da instituição, que possui 1,5 milhão de famílias cadastradas e faz o acompanhamento de 1,98 milhão de crianças de zero a seis anos de idade e de 108 mil gestantes em 42 mil comunidades carentes.
Durante 16 anos a Pastoral funcionou na casa de Zilda e só em 1999 ganhou novo endereço em Curitiba. O trabalho de combate à mortalidade infantil começou em Florestópolis, município no interior do Paraná cuja taxa de mortalidade infantil era muito alta, de 127 por mil nascidos vivos. Os resultados começaram a aparecer e a instituição espalhou-se pelo Brasil. Hoje chega a outros 20 países.
"Não é assistencialista, mas de promoção humana, de fortalecimento das famílias", disse a médica sobre o trabalho, ao Valor, em 2006, quando buscava parceiros privados para os projetos. O corpo a corpo nas áreas carentes é feito por 260 mil voluntários treinados para transferir conhecimentos de saúde e alimentação. O modo comunitário, preventivo e de uso da solidariedade barateia os custos. Em 2009, o gasto mensal por cada criança atendida foi de R$ 1,69.
O balanço da Pastoral da Criança mostra que, no ano fiscal encerrado em setembro, as receitas brutas somaram R$ 44,35 milhões e foram 20,8% maiores que no exercício anterior, mesmo com a crise econômica. Foram R$ 9 milhões provenientes de doações, o que representa queda de 23,3% em relação a 2008. No caso de entidades públicas, os recursos aumentaram 42% e chegaram a R$ 34,6 milhões.
O maior aporte foi feito pelo Ministério da Saúde (R$ 33,9 milhões), seguido pelo HSBC (R$ 3 milhões), pessoas que contribuem na conta de energia elétrica (R$ 2,3 milhões), Criança Esperança (R$ 1,65 milhão) e outras empresas. Zilda esforçava-se para engordar o caixa e agregar parceiros, mas afirmava que fechar as contas era "uma obra divina, não humana".
No balanço, a instituição divulga também o que chama de recursos não monetários: a participação voluntária dos cidadãos nos programas. Para cada R$ 1 em espécie, o equivalente a R$ 3 são doados assim, na forma de trabalho.
Em 2008 ela deixou de ser coordenadora nacional da Pastoral, cargo agora ocupado pela freira Vera Lúcia Altoé, que está em férias. Freira da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres, Vera Lúcia foi indicada por Dom Algo Di Cillo Paggoto, arcebispo da Paraíba e presidente do conselho diretor da Pastoral. Ela tem 51 anos, é capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, é formada em pedagogia e pós-graduada em alfabetização e em ensino religioso. Começou seu trabalho na Pastoral da Criança quando foi morar na favela do Jardim Vitória, em Cuiabá (MT), em 1997.
Quando deixou a coordenação brasileira da Pastoral da Criança, Zilda Arns virou coordenadora internacional da instituição e passou a cuidar da Pastoral da Pessoa Idosa, criada em 2004. Atualmente, 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários. Na terça-feira, em discurso no Haiti, Zilda fez um balanço de seu trabalho. "Tudo isso nos mostra como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua transformação", segundo texto distribuído por sua assessoria.
Fonte: Valor Econômico, notícia também publicada nos veículos Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Portal G1
Notícia publicada em: 14/01/2010
A informação era a principal arma usada por Zilda para salvar crianças e mães na Pastoral da Criança, criada por ela em 1983, a pedido do irmão, o cardeal dom Paulo Evaristo Arns, e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Há dois dias, o terremoto que estremeceu o Haiti, deixando provável saldo de 100 mil mortos, dos quais pelo menos 14 militares brasileiros, também levou a vida da médica de 75 anos. Ela estava no país desde segunda-feira para encontro com religiosos locais. Fazia uma palestra numa igreja, quando ela ruiu. Sua morte foi lamentada por representantes de todos os segmentos da sociedade brasileira. Os governos federal e dos Estados de São Paulo e Paraná, entre outros, decretaram luto de três dias.
Emocionado com a perda daquela que foi a grande formuladora de um dos programas sociais com mais resultados no mundo, o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do População de Rua de São Paulo, lembrava, ontem, olhares e gestos de Zilda, aquela que viria a impor a Pastoral da Criança como uma obra sua, produto de sua dedicação, obstinação e apuro técnico - e, em especial, de uma enorme capacidade de comunicação com a população de menor renda. O êxito da campanha do soro caseiro, por exemplo, foi a soma da formação técnica e da capacidade de articulação da médica catarinense. "Ela explicava que o soro caseiro tinha capacidade de retenção no organismo 40% maior do que qualquer produto químico", diz Lancelotti. A campanha virou uma febre. Em todas as dioceses, foram distribuídas colheres de medidas para os ingredientes caseiros do soro - hoje um hábito incorporado no tratamento de crianças com desidratação.
Reconhecida como "Heroína Mundial da Saúde Pública" em 2002 pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), entidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doutora Zilda morreu no Haiti trabalhando para expandir as conquistas atingidas no Brasil. Espontaneamente, buscava multiplicar bons exemplos. "As palavras convencem, o exemplo arrasta", resume a líder comunitária potiguar Marluzia Pessoa, para quem não é preciso ir além desse dito popular para entender o legado de Zilda Arns, nascida em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, em Santa Catarina, viúva desde 1978, mãe de cinco filhos - em 2003, perdeu a filha Silvia num acidente de carro. Em 26 anos de trabalho na Pastoral, a médica, especializada em saúde pública e pediatria, liderou um movimento que envolvia cerca de 260 mil voluntários no Brasil e em 20 países. Foi quatro vezes indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
Esse exército do bem acompanhou de perto e ofereceu assistência em saúde e educação - muitas vezes cumprindo um papel que cabe ao Estado - a mais de 1,4 milhão de famílias pobres, mães, gestantes e bebês, e 1,8 milhão de crianças menores de seis anos, contribuindo de forma determinante para o combate à mortalidade e desnutrição infantil e materna no país. "Lembro da dona Zilda orientando os agentes comunitários a fazer o trabalho com amor, compaixão e, sobretudo, promovendo a cidadania das pessoas. Vamos levar para toda a vida o estímulo de sermos transformadores da realidade, anjos da guarda das famílias pobres", recorda Marluzia, que coordena o atendimento de 22 mil crianças por 4,5 mil voluntários da Pastoral da Criança do Rio Grande do Norte. "Suas palavras se foram, mas o exemplo fica."
Em São Paulo, o padre Júlio Lancelotti foi escolhido por dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo, para ajudar Zilda Arns a implantar a Pastoral da Criança no Estado, projeto que havia concebido e implantado, com êxito, em Florestópolis, na Arquidiocese de Londrina. Ela chegou num fim de semana, dia em que Lancelotti rezaria uma missa na Favela Sinhá, na Zona Leste da capital. "Ela ficou ao meu lado no altar e, com os olhos atentos e fixos, tentava assimilar detalhes de cada grupo."
Quando foram andar pela favela, padre Júlio reparou que Zilda absorvia, nas conversas, a linguagem do grupo, e assim se fazia entender na comunidade. Foi a doutora Zilda, conta o padre, que ensinou a ele o que sabe sobre aleitamento materno. São coisas que todo mundo sabe, ou coisas que, não fosse por Zilda, as comunidades pobres não saberiam - e sem essas informações valorizariam menos o ato de dar de mamar a uma criança. "Você sabia que, quando uma criança faz movimentos em direção ao braço da mãe quando está mamando, está massageando os seus neurônios?", pergunta o padre. Foi Zilda quem disse. E foi Zilda quem definiu, na linguagem popular, o tanto que o leite materno é importante, ao explicar que leite de mãe é vivo, e leite de mamadeira é morto.
A doutora Zilda era a mesma, em qualquer lugar que estivesse. "Ela convivia com pessoas importantes, como ministros e chefes de Estado, mas era do mesmo jeito que na favela", conta o padre. E era assim: não tinha pressa; sabia ouvir e falava muito - fazia parte de seu lado missionário dar ao interlocutor uma enorme carga de informações; era criativa - "cada treino era diferente do outro"; muito prática - "não tinha rodeios com as coisas"; e era extremamente teimosa: ouvia para formar opinião mas, uma vez formada, era muito difícil demovê-la.
Tinha uma enorme capacidade organizativa - e deve-se a ela o grande crescimento da Pastoral da Criança. Foi um projeto que atraiu recursos de diferentes governos porque funciona com custos baixíssimos, e bem. Foi por essas qualidades que o programa foi adotado em outros países.
"Ela era incansável, montou um dos maiores trabalhos comunitários do mundo em saúde pública e buscava extrapolar as fronteiras do Brasil", acrescenta a analista de países da Opas, a brasileira Lucimar Coser Cannon. Falando de Washington, ela se comoveu ao lembrar que intermediou o primeiro financiamento do governo federal à Pastoral da Criança, em 1985. "Naquela época, era o antigo Inamps [Instituto Nacional de Assistência e Previdência Social] que cuidava da saúde. Viajei com a doutora Zilda para conhecer os projetos da Pastoral no Amazonas e voltei surpreendida com sua atenção às pessoas, sua tenacidade para conseguir recursos e mobilizar pessoas. Ela era eminentemente uma educadora em saúde e falava a língua das comunidades."
Padre Júlio, durante toda a entrevista, teve que se obrigar a referir-se a Zilda no verbo passado. "Ela é...", dizia, para em seguida retificar: "Ela era". E, conta, ela tem... tinha "veneração" pelo irmão "dom Paulo" - ela se referia a ele com o "dom" na frente - que, por sua vez, tinha enorme orgulho da obra da irmã mais nova. Às 18h, Júlio Lancelotti e os seus auxiliares da Pastoral da Criança foram à missa na Catedral da Sé que rezaria por ela, pelo Haiti e pelos outros brasileiros mortos no terremoto.
O corpo de Zilda já está com o Exército Brasileiro no Haiti. Segundo a coordenação da Pastoral, não há data confirmada para o seu traslado até o Brasil, nem para o velório e o sepultamento da médica. Em entrevista na tarde de ontem, em Curitiba, Nelson Arns, filho de Zilda, informou que o corpo da mãe será velado na sede da Pastoral da Criança.
Trabalho da Pastoral reúne 260 mil voluntários
É difícil separar a história de Zilda Arns Neumann da Pastoral da Criança, para a qual ela dedicou os últimos 26 anos de vida. Os números falam por ela: nas comunidades onde a instituição atua, a taxa de mortalidade para os menores de um ano de idade é de 11 para cada mil bebês nascidos vivos, enquanto a média nacional é de 19,3.
Zilda dizia que tinha como meta atingir os mais pobres entre os pobres com as ações da Pastoral e morreu enquanto cumpria essa missão no país mais miserável das Américas, onde o trabalho estava começando. Ontem, abalados com a notícia da morte da médica no Haiti, empregados da Pastoral atualizavam os dados da instituição, que possui 1,5 milhão de famílias cadastradas e faz o acompanhamento de 1,98 milhão de crianças de zero a seis anos de idade e de 108 mil gestantes em 42 mil comunidades carentes.
Durante 16 anos a Pastoral funcionou na casa de Zilda e só em 1999 ganhou novo endereço em Curitiba. O trabalho de combate à mortalidade infantil começou em Florestópolis, município no interior do Paraná cuja taxa de mortalidade infantil era muito alta, de 127 por mil nascidos vivos. Os resultados começaram a aparecer e a instituição espalhou-se pelo Brasil. Hoje chega a outros 20 países.
"Não é assistencialista, mas de promoção humana, de fortalecimento das famílias", disse a médica sobre o trabalho, ao Valor, em 2006, quando buscava parceiros privados para os projetos. O corpo a corpo nas áreas carentes é feito por 260 mil voluntários treinados para transferir conhecimentos de saúde e alimentação. O modo comunitário, preventivo e de uso da solidariedade barateia os custos. Em 2009, o gasto mensal por cada criança atendida foi de R$ 1,69.
O balanço da Pastoral da Criança mostra que, no ano fiscal encerrado em setembro, as receitas brutas somaram R$ 44,35 milhões e foram 20,8% maiores que no exercício anterior, mesmo com a crise econômica. Foram R$ 9 milhões provenientes de doações, o que representa queda de 23,3% em relação a 2008. No caso de entidades públicas, os recursos aumentaram 42% e chegaram a R$ 34,6 milhões.
O maior aporte foi feito pelo Ministério da Saúde (R$ 33,9 milhões), seguido pelo HSBC (R$ 3 milhões), pessoas que contribuem na conta de energia elétrica (R$ 2,3 milhões), Criança Esperança (R$ 1,65 milhão) e outras empresas. Zilda esforçava-se para engordar o caixa e agregar parceiros, mas afirmava que fechar as contas era "uma obra divina, não humana".
No balanço, a instituição divulga também o que chama de recursos não monetários: a participação voluntária dos cidadãos nos programas. Para cada R$ 1 em espécie, o equivalente a R$ 3 são doados assim, na forma de trabalho.
Em 2008 ela deixou de ser coordenadora nacional da Pastoral, cargo agora ocupado pela freira Vera Lúcia Altoé, que está em férias. Freira da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres, Vera Lúcia foi indicada por Dom Algo Di Cillo Paggoto, arcebispo da Paraíba e presidente do conselho diretor da Pastoral. Ela tem 51 anos, é capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, é formada em pedagogia e pós-graduada em alfabetização e em ensino religioso. Começou seu trabalho na Pastoral da Criança quando foi morar na favela do Jardim Vitória, em Cuiabá (MT), em 1997.
Quando deixou a coordenação brasileira da Pastoral da Criança, Zilda Arns virou coordenadora internacional da instituição e passou a cuidar da Pastoral da Pessoa Idosa, criada em 2004. Atualmente, 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários. Na terça-feira, em discurso no Haiti, Zilda fez um balanço de seu trabalho. "Tudo isso nos mostra como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua transformação", segundo texto distribuído por sua assessoria.
Fonte: Valor Econômico, notícia também publicada nos veículos Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Portal G1
Notícia publicada em: 14/01/2010
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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