A combinação de álcool, grandes concentrações de pessoas e pouco sono garante a diversão de muita gente no período carnavalesco, mas deixa o organismo muito mais vulnerável a infeções por vírus e bactérias. “Aglomerações facilitam a transmissões de agentes via aérea pela proximidade entre as pessoas”, explica o infectologista do Instituto Sabin Alexandre Cunha. “Além das doenças transmitidas por vias respiratórias, há a mononucleose transmitida pelo beijo e as doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis e hepatite B”, completa Cunha.
A receita para evitar a longa lista de males — que inclui queimaduras na pele, torções, fraturas nos ossos, problemas musculares, alergias, problemas auditivos e de voz, por exemplo —, é aprender a pular o carnaval de forma equilibrada. “Recomendo vacinação contra hepatite B, uso de preservativos, lavagem de mãos, cuidados com alimentação”, enumera o infectologista. Além disso, procurar descansar muito entre um dia e outro de festa pode ajudar o corpo a se recompor e enfrentar com mais força a maratona de alegria
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