Atualmente, 90% das doenças já podem ser tratadas com medicamentos
sem marca, segundo a associação Pró-Genéricos. “O benefício social gerado pela indústria de genéricos é inquestionável. É a primeira porta para quem começa a cuidar da saúde”, diz Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos.
Desde que os genéricos chegaram às prateleiras das farmácias, no final de 2000, os consumidores brasileiros já economizaram cerca de R$ 17 bilhões com a compra de genéricos em substituição aos produtos demarca. Desde que passaram a ser vendidos no Brasil, em meados de 2000, o segmento nunca viveu um momento tão favorável como o deste ano. O desempenho dos genéricos teve impacto na participação do segmento nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira. A participação dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em22%, contra 19,6% no mesmo período de 2009.
Mas não foram só os genéricos que viram o aumento de vendas no país. O mercado farmacêutico total também cresceu, porém em ritmo menor. O conjunto da indústria registrou vendas de 545,2 milhões de unidades entre julho e setembro de 2010 contra 428,3 milhões em igual período de 2009, com alta de 16,6%. Por isso, para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, o segmento é hoje o motor da indústria farmacêutica brasileira, que por si só já cresce acima da média dos países mais ricos, de cerca de 3% de alta na previsão para este ano. As vendas de medicamentos genéricos registraram crescimento de 32% em volume no terceiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior — o maior apresentado pelo setor nos últimos quatro anos, segundo a Pró Genéricos. No acumulado de janeiro a setembro, os genéricos apresentaram alta de 33,4% sobre 2009. Foram vendidas 318,5 milhões de unidades contra 238,8 milhões no ano passado.
Em valores, as vendas de genéricos movimentaram R$ 1,6 bilhão entre julho e setembro
de 2010 contra R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano passado, uma evolução de 36%. No acumulado do ano, as vendas do segmento já somaram R$ 4,4 bilhões contra R$ 3,2 bilhões registrados em igual período do ano anterior, um crescimento de 37,3%.
Consumidor brasileiro já economizou o equivalente a R$ 17 bilhões com a substituição de produtos da marca.
FONTE: ABCFARMA.ORG.BR