quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Uso do álcool em gel nas mãos requer cuidados

"DICAS PARA USAR O ÁLCOOL GEL COM SEGURANÇA"



Quantidade do produto
- Não usar em grande quantidade para não ressecar a pele. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o equivalente ' a um grãozinho de ervilha' para as duas mãos é suficiente.
Número de aplicações
- Usar muitas vezes ao dia pode ressecar a pele, mesmo quando o produto tiver hidratante. O ideal é aplicar o álcool em gel quando as mãos estiverem sujas ou contaminadas - após espirrar ou assoar o nariz, por exemplo.
Lavar as mãos
- Sempre que possível, é aconselhável trocar o álcool em gel pelo sabonete, de preferência, de glicerina, que agride menos a pele.
Hidratação da pele
- Para evitar que a pele fique ressecada pelo uso do álcool em gel, é aconselhável aplicar creme para mãos de três a quatro vezes por dia.
Álcool para limpeza
A Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza, recomenda que o álcool para limpeza deve ser aplicado somente em utensílios e superfícies e para a limpeza das mãos de preferencia alcool 70% e que tenha registro no Ministério da Saúde. O álcool de supermercado deve ser usado somente para limpar superfícies e utensílios e não na mão. Embora o álcool gel não seja um produto inflamável, é importante seguir o modo de usar recomendado na rotulagem do produto",
Proteção


O álcool em gel serve apenas para limpar a mão que já está suja, mas não protege a contaminação futura. A ação antisséptica do álcool é fugaz. Depois que o álcool evapora, a pessoa já está sujeita a nova contaminação. Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, o álcool em gel é tão eficaz para limpar mãos quanto água com sabão. É tão eficaz quanto. A unica vantagem é de ser mais prático e rapido. Segue abaixo uma figura com oito passos para uma boa lavagem das mãos com agua sabão

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Transformação química do ativo OSELTAMIVIR (Tamiflu®)

Síntese total do oseltamivir (Tamiflu®) por reações do tipo dominó


A nova gripe , causada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1)(H1N1, Tem como tratamento farmacológico O Tamiflu®, fosfato de (-)-oseltamivir (1), é produzido pela Roche e é o medicamento mais eficaz no tratamento da gripe. Seu mecanismo de ação envolve, fundamentalmente, a inibição da enzima neuroamidase dos vírus tipo A e tipo B.1
Atualmente, as rotas sintéticas aplicadas na produção do (-)-oseltamivir (8) partem do ácido (-)-chiquímico ou do ácido (-)-quínico (Figura 2) que possuem alto valor agregado. A síntese a partir desses produtos naturais, principalmente o (Anis Estrelado da China), envolve cerca de doze etapas reacionais com rendimento global atingindo no máximo 35%, dificultando sua produção em escala industrial de forma ágil e barata.3

Com isso, Ishikawa e colaboradores desenvolveram uma interessante rota sintética para o (-)-oseltamivir (8) em que nove etapas de reação foram condensadas em três conjuntos reações em vaso (“pote”) único, cada uma em três etapas (Esquema 1).4
Das três operações, a primeira pode ser considerada a mais importante, pois é nesse processo que se definem todos os centros quirais do (-)-oseltamivir (8). A reação de Michael estereosseletiva entre o aldeído 2 e o nitroalceno 3, catalisada pelo difenilprolinol 4, gera o nitroalcano 9.5 Em seguida, 9 reage com o vinilfosfonato 5 através de outra reação de Michael seguida de uma ciclização intramolecular do tipo Horner-Wardsworth-Emmons produzindo, assim, o cicloexeno 10. Nesta etapa, os intermediários 11 e 12 também foram obtidos. Porém, o tratamento dessa mistura com solução etanólica de Cs2CO3 desloca a reação no sentido da produção de 10, pois o intermediário 11 sofre uma reação de retroaldol seguida por reação de Horner-Wardsworth-Emmons e 12 sofre um processo de retro-Michael.

Por fim, o tratamento da mistura de diastereoisômeros (5R)-10/(5S)-10 com p-toluenotiol na presença de Cs2CO3 gera estereosseletivamente o aduto de Michael (5S)-6 em altos rendimentos pois o aduto (5R)-6 é facilmente isomerizado no meio.
As duas operações do tipo “dominó” seguintes envolvem transformações simples onde se destaca o rearranjo de Curtius ocorrido no tratamento da acilazida 7 com ácido acético e anidrido acético formando, então, a amida 13. A redução do grupo nitro de 13 com Zn/HCl, seguida de neutralização com NH3 leva ao (-)-oseltamivir (8) com rendimento global de 57%.

Neste artigo, destaca-se a síntese de (-)-oseltamivir (8) através de nove reações em três operações de reações em vaso reacional único onde foram utilizados reagentes baratos e de fácil acesso. Essa rota mostra-se como uma alternativa atraente para preparação do Tamiflu® em escala industrial.

Na figura abaixo demonstra de forma simplificada a produção do Tamiflu utilizando a planta e uma nova fonte para suprir a demanda do ácido chiquimico, apartir da bactéria E. coli modificada genéticamente.



Fonte: Rev. Virtual Quim., 2009, 1 (1), 87-90. Data de publicação na Web: 2 de Fevereiro de 2009, Disponivel em: http://www.uff.br/RVQ/index.php/rvq/article/viewArticle/20/71

Tamiflu origina-se de uma planta

O Acido CHÍQUIMICO é um produto de origem natural muito conhecido já ha muito tempo. Foi isolado pela primeira vez em 1875 pela planta japonesa Illicium anisatum L. cujo nome em japonês é Shikimino-ki: O nome chiquimico (em inglês Shikimic) o nome vem da planta onde foi primeiramente encontrada. O Illicium anisatum L é conhecido no ocidente por anis estrelado Japonês. É uma árvore nativa do Japão, tóxica, utilizada apenas como insenso. Devido a sua toxicidade éra utilizada na medicina chinesa apenas para tratar alguns problemas de pele.
O ácido chíquimico existe relativamente em grande abundancia, cerca de 10% numa outra árvere, esta nativa da China, do mesmo genero botanico doIllicium verum Hook F. conhecido por anis estrelado chinês. Fig 1.



O anis estrelado é utilizado como aromatizante e infusões para o tratamento de cólicas e reumatismo.
Na indústria farmacêutica, o ácido chíquimico derivado do Anis Estrelado Chinês é utilizado como material de partida para produção de Tamiflu (oseltamivir), por apresentar mais concentrado comparando com outras plantas. Entretanto a maioria dos seres autótrofos (algas, plantas e certas bactérias) que faz fotossíntese, captando energia luminosa do Sol, produz o ácido chíquimico, porém em concentrações muito baixas.
Devido ao baixo rendimento da planta para a produção do Tamiflu (oseltamivir), e poucos locais da China que cultivam o Anis, e o aumento na demanda pelo novo medicamento. O fabricante do oseltamivir na tentativa de suprir a demanda mundial investe em novas fontes do ácido chíquimico, uma das novas alternativas empregadas é a fermentação de glicose empregando a bactéria E. coli genéticamente modificada.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Roche tem aumento de 203% em venda de remédio para gripe suína

O laboratório suíço Roche anunciou nesta quinta-feira que as vendas mundiais do remédio antigripal Tamiflu, usado no combate à gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)--, aumentaram 203% no primeiro semestre de 2009. As vendas do antiviral contribuíram em 9% para o aumento do faturamento global do grupo.

No contexto de luta mundial conta a gripe suína, as vendas de Tamiflu alcançaram 1 bilhão de francos suíços (cerca de R$ 1,7 bilhão) nos primeiros seis meses. "Os pedidos adicionais dos governos e a crescente demanda no mercado varejista contribuíram para as fortes vendas registradas no segundo trimestre", afirmou o laboratório.

Nesta quinta-feira, o o número de novos casos de gripe suína chegou a 100 mil no Reino Unido. Nesta quarta-feira (22), o número de mortes causadas pela doença na América Latina chegou a 480 em 17 países, o que equivale a dois terços do total mundial, com o aumento do número de casos no Chile e na Argentina.

O Brasil já registrou 29 mortes em quatro Estados: São Paulo (12), Rio Grande do Sul (11), Rio de Janeiro (5) e Paraná (1).

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Fonte:Folha Online da France Presse, em Zurique