Segundo a publicação, sintomas ajudariam a prever a presença de um tumor de forma certeira
LONDRES - Cientistas britânicos identificaram oito dos sintomas mais comumente relacionados com o câncer, como presença de sangue na urina e anemia, segundo publica nesta sexta-feira, 27, a revista "British Journal of General Practice".
Segundo a publicação, em certos grupos de idade estes sintomas ajudariam a prever a presença de um tumor de forma tão certeira que, se não houver outra explicação mais plausível, o paciente deveria ser avaliado por um especialista.
Sangue no reto, nódulos nas mamas, tosse acompanhada de sangue, dificuldade ao engolir, sangramento vaginal depois da menopausa e resultados anômalos nas revisões de próstata completam a lista de sintomas a serem levados em conta.
Os pesquisadores buscavam sintomas que fossem indicativos de ter um câncer em pelo menos um em cada 20 casos.
Embora a presença de sintomas ainda represente uma possibilidade muito reduzida de ter um tumor, qualquer deles é motivo suficiente para que o paciente seja avaliado por um especialista e submetido a mais testes para que seja diagnosticado o mais rápido possível.
Para elaborar esta lista os cientistas cruzaram os resultados de 25 estudos anteriores que lhes permitiram concluir que no caso das pessoas menores de 55 anos só dois destes sintomas - resultados anômalos nas revisões de próstata e nódulos no peito - indicavam um risco de 5% de ter câncer.
Depois dos 55, embora apenas no caso dos homens, a dificuldade para tragar seria significativa de um câncer de esôfago, enquanto a presença de sangue na urina se transforma em um sintoma de especial preocupação entre homens e mulheres a partir dos 60 anos.
Mark Shapley, especialista que liderou a pesquisa, recomenda "mais investigação para desenvolver um tipo de programas de informática que alertem os médicos de família que eles têm que enviar o paciente para um especialista quando estes sintomas surgem em certos grupos de risco".
Um porta-voz da "Cancer Research UK", a organização que se encarrega das pesquisas sobre câncer no Reino Unido, advertiu que estes sintomas não são os únicos que indicariam um possível câncer.
"Os sintomas que aqui se destacam já eram considerados sinais potenciais de um tumor, mas existem pelo menos 200 tipos de câncer diferentes, por isso que a sintomatologia é muito ampla", explicou.
O porta-voz aconselhou procurar um especialista "perante qualquer mudança no corpo fora do comum e persistente", já que o tratamento do câncer tem maior probabilidade de sucesso quanto mais cedo for diagnosticado.
Fonte: Estadão.com.br
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
domingo, 29 de agosto de 2010
Cai a patente do medicamento Lípitor no Brasil
Decisão da Justiça faz com que diminua ainda mais o preço do remédio contra o colesterol, droga mais vendida no mundo que já tem um genérico
O Tribunal Regional Federal da 2.ª região derrubou ontem, em decisão unânime, a patente do Lípitor (atorvastatina), remédio para controlar o colesterol e droga mais vendida no mundo. Com a medida, aumentará o número de fabricantes e o preço da droga deve cair ainda mais no Brasil. Hoje, o preço do remédio original, patenteado pela Pfizer, varia de R$ 90 a R$ 200, dependendo da concentração. A empresa pode recorrer.
Desde o dia 16, o laboratório nacional EMS vende um genérico do produto com base em ordem judicial anterior, que beneficiou apenas a empresa. Os genéricos, pela lei do setor, devem custar no mínimo 35% menos que o remédio original e a droga da EMS chegou às farmácias por no máximo R$ 80 .
Horas após a divulgação da decisão da Justiça Federal, ontem, a Pfizer anunciou acordo com a produtora nacional de genéricos Eurofarma para lançar sua própria versão mais barata do Lípitor, prometida para setembro. A multinacional alegou que negociava a parceria antes da decisão judicial. "O acordo com a Eurofarma foi estabelecido porque enxergamos uma oportunidade de união de esforços, no sentido de proporcionar mais alcance da população à versão (...) do Lípitor", disse, em nota, a empresa.
Ainda no comunicado, a Pfizer reconhece que a patente da droga expirou com a ordem judicial proferida ontem pela Justiça Federal, mas destacou que espera tomar conhecimento do despacho para possíveis recursos.
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, foi um dos autores da ação para derrubar a patente do remédio. O instituto contestava a extensão da patente concedida pelo tribunal em 2004 porque entende que os direitos da Pfizer sobre o medicamento venceram no ano passado, 20 anos após o seu primeiro registro nos EUA.
No julgamento, a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades, parte na ação, apontou que a manutenção da patente levaria ao enriquecimento sem causa da Pfizer, enfatizando que só em 2009 o Rio desembolsou R$ 3 milhões para a compra e distribuição do Lípitor.
"A decisão vai na esteira da consolidação que o Superior Tribunal de Justiça promoveu ao derrubar a patente do Viagra", disse o procurador chefe do Inpi, Mauro Maia. Ele diz que mesmo que a Pfizer recorra, o recurso não terá efeito suspensivo sobre a ordem do TRF. A empresa sustenta ter conseguido prorrogar a patente no exterior e, por isso, o prazo de validade deveria ser estendido no País até 2014.
Fonte: Estadão.com.br
O Tribunal Regional Federal da 2.ª região derrubou ontem, em decisão unânime, a patente do Lípitor (atorvastatina), remédio para controlar o colesterol e droga mais vendida no mundo. Com a medida, aumentará o número de fabricantes e o preço da droga deve cair ainda mais no Brasil. Hoje, o preço do remédio original, patenteado pela Pfizer, varia de R$ 90 a R$ 200, dependendo da concentração. A empresa pode recorrer.
Desde o dia 16, o laboratório nacional EMS vende um genérico do produto com base em ordem judicial anterior, que beneficiou apenas a empresa. Os genéricos, pela lei do setor, devem custar no mínimo 35% menos que o remédio original e a droga da EMS chegou às farmácias por no máximo R$ 80 .
Horas após a divulgação da decisão da Justiça Federal, ontem, a Pfizer anunciou acordo com a produtora nacional de genéricos Eurofarma para lançar sua própria versão mais barata do Lípitor, prometida para setembro. A multinacional alegou que negociava a parceria antes da decisão judicial. "O acordo com a Eurofarma foi estabelecido porque enxergamos uma oportunidade de união de esforços, no sentido de proporcionar mais alcance da população à versão (...) do Lípitor", disse, em nota, a empresa.
Ainda no comunicado, a Pfizer reconhece que a patente da droga expirou com a ordem judicial proferida ontem pela Justiça Federal, mas destacou que espera tomar conhecimento do despacho para possíveis recursos.
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, foi um dos autores da ação para derrubar a patente do remédio. O instituto contestava a extensão da patente concedida pelo tribunal em 2004 porque entende que os direitos da Pfizer sobre o medicamento venceram no ano passado, 20 anos após o seu primeiro registro nos EUA.
No julgamento, a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades, parte na ação, apontou que a manutenção da patente levaria ao enriquecimento sem causa da Pfizer, enfatizando que só em 2009 o Rio desembolsou R$ 3 milhões para a compra e distribuição do Lípitor.
"A decisão vai na esteira da consolidação que o Superior Tribunal de Justiça promoveu ao derrubar a patente do Viagra", disse o procurador chefe do Inpi, Mauro Maia. Ele diz que mesmo que a Pfizer recorra, o recurso não terá efeito suspensivo sobre a ordem do TRF. A empresa sustenta ter conseguido prorrogar a patente no exterior e, por isso, o prazo de validade deveria ser estendido no País até 2014.
Fonte: Estadão.com.br
sábado, 28 de agosto de 2010
SINERGIA FARMACOVIGILÂNCIA – SAC NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA - NO SINDUSFARMA
No dia 09 de setembro de 2010, a SBMF realizará o evento Sinergia Farmacovigilância – SAC na Indústria Farmacêutica que contará com especialistas e autoridades do setor. O programa (das 8h30 as 17h30) e o ambiente (evento serpa realizado no auditório do Sindusfarma) facilitarão a troca de experiências e a renovação dos conceitos. Veja programa provisório e faça inscrição no sitewww.sbmf.org.br.
CIGARRO AINDA É PRIMEIRA CAUSA DE MORTE EVITÁVEL NO PLANETA
Cerca de 17,5% da população brasileira com mais de 15 anos é fumante; Dia Nacional de Combate ao Fumo, que será comemorado no domingo, serve como alerta
O cigarro já perdeu o status de glamour e poder que exalava, há algumas décadas, mas segue como um problema real para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo ainda ocupa o topo da lista de causas de mortes evitáveis no planeta. Neste domingo, dia 29 de agosto, quando é comemorado mais um Dia Nacional de Combate ao Fumo, a data serve de alerta para uma situação ainda bastante preocupante no País.
A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, o que significa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. As mortes devido ao uso de tabaco correspondem a 4,9 milhões ao ano, ou seja, 10 mil mortes ao dia.
Professora de Enfermagem em Saúde Pública do Complexo Educacional FMU, Valéria Leonello relata que pesquisas recentes indicam que o percentual de fumantes vem caindo no Brasil. No entanto, a situação não deixou de ser alarmante. “Embora alguns países tenham um índice maior de tabagismo quando comparados ao Brasil, termos cerca de 15% da população brasileira usuária de produtos derivados do tabaco é, no mínimo, preocupante”, afirma.
Segundo a professora do curso de Enfermagem da FMU e mestre em Saúde Pública, um estudo do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostra que 17,5% da população brasileira com mais de 15 anos usa produtos derivados do cigarro. “Isso representa um contingente de 25 milhões de pessoas”, frisa.
Para Valéria, a Lei Antifumo do Estado de São Paulo, em vigor há um ano, já apresenta resultados positivos. Ela comenta que foi constatada uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono em bares, restaurantes e casas noturnas, de acordo com um estudo do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos.
“Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei. Os estudos estão começando a ser desenvolvidos, afinal, temos só um ano de aplicação da lei, mas vários meios de comunicação vêm fazendo enquetes com a população, que já considera a lei um suporte ou apoio para quem deixou ou quer deixar o hábito de fumar”, avalia a professora da FMU.
Aproveitando o Dia Nacional de Combate ao Fumo, Valéria aponta que deixar o vício do cigarro é uma decisão que, na maior parte dos casos, deve ser acompanhada com a procura por ajuda profissional e apoio de pessoas próximas. “Parar de fumar sem ajuda pode até ser possível, mas com ajuda e apoio é bem mais efetivo. Em geral, as pessoas que fumam têm muita dificuldade em deixar o vício”, diz.
Segundo a professora, apenas a informação não muda o comportamento das pessoas. “A decisão de parar de fumar tem que vir associada a uma série de outros elementos, como apoio psicossocial, acompanhamento médico, trabalhos grupais, etc. Esses recursos somados à informação fortalecem a capacidade do indivíduo em mudar esse hábito”, finaliza.
Fonte: SNIFBrasil
Exercícios reduzem o uso de remédios
Idosas que se exercitam de maneira regular consomem, em média, 34% menos remédios do que as sedentárias.
O dado, de uma nova pesquisa da Unifesp, reforça um conceito que vem somando evidências: o de que exercícios podem atuar como medicamentos, tanto prevenindo algumas doenças quanto ajudando no tratamento de outras. E, como os remédios, precisam de prescrição.
O assunto também foi um dos destaques do 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte, que aconteceu em Curitiba, na semana passada.
O estudo feito pela Unifesp, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos e Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), acompanhou 271 mulheres com mais de 60 anos, muitas delas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Foram consideradas ativas aquelas que praticavam mais de 150 minutos de atividade física por semana. As consideradas sedentárias não faziam mais de dez minutos de esforço.
"O estudo mostra que a atividade física pode estar fazendo um pouco o papel dos remédios", diz o educador físico Leonardo José da Silva, um dos autores da pesquisa. Pesquisas mostram que um idoso com doenças crônicas consome entre quatro e cinco remédios por dia.
"O sedentário tem cinco vezes mais chance de ter hipertensão arterial, por exemplo", diz José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
"Sabe-se que pessoas fisicamente ativas têm menos risco de doenças do coração como insuficiência cardíaca, além de diabetes e doenças respiratórias", completa.
Estudos mostram que, quando a pessoa já tem uma doença crônica, os exercícios podem atuar no controle, diminuindo a progressão da doença e o uso de remédios.
Precrição Exata
"É consenso que os exercícios são coadjuvantes na prevenção e no tratamento de várias doenças, mas alguns médicos ainda não conseguem orientar a atividade de forma individualizada", diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.
O tipo e a quantidade de exercícios devem ser prescritos em função do perfil do paciente e do objetivo. "De nada adianta ouvir um genérico "você precisa se exercitar". Se a dose for baixa demais, não terá efeito. Se for excessiva, há risco de efeitos colaterais, como lesões musculares, articulares e até morte súbita", diz Lazzoli.
Isso significa que um programa para quem quer perder peso é bem diferente daquele para quem precisa controlar a pressão alta. E mesmo jovens saudáveis devem passar por uma avaliação médica completa antes de começar a praticar esportes.
Fonte: Folha de Sâo Paulo
O dado, de uma nova pesquisa da Unifesp, reforça um conceito que vem somando evidências: o de que exercícios podem atuar como medicamentos, tanto prevenindo algumas doenças quanto ajudando no tratamento de outras. E, como os remédios, precisam de prescrição.
O assunto também foi um dos destaques do 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte, que aconteceu em Curitiba, na semana passada.
O estudo feito pela Unifesp, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos e Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), acompanhou 271 mulheres com mais de 60 anos, muitas delas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Foram consideradas ativas aquelas que praticavam mais de 150 minutos de atividade física por semana. As consideradas sedentárias não faziam mais de dez minutos de esforço.
"O estudo mostra que a atividade física pode estar fazendo um pouco o papel dos remédios", diz o educador físico Leonardo José da Silva, um dos autores da pesquisa. Pesquisas mostram que um idoso com doenças crônicas consome entre quatro e cinco remédios por dia.
"O sedentário tem cinco vezes mais chance de ter hipertensão arterial, por exemplo", diz José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
"Sabe-se que pessoas fisicamente ativas têm menos risco de doenças do coração como insuficiência cardíaca, além de diabetes e doenças respiratórias", completa.
Estudos mostram que, quando a pessoa já tem uma doença crônica, os exercícios podem atuar no controle, diminuindo a progressão da doença e o uso de remédios.
Precrição Exata
"É consenso que os exercícios são coadjuvantes na prevenção e no tratamento de várias doenças, mas alguns médicos ainda não conseguem orientar a atividade de forma individualizada", diz o fisiologista Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.
O tipo e a quantidade de exercícios devem ser prescritos em função do perfil do paciente e do objetivo. "De nada adianta ouvir um genérico "você precisa se exercitar". Se a dose for baixa demais, não terá efeito. Se for excessiva, há risco de efeitos colaterais, como lesões musculares, articulares e até morte súbita", diz Lazzoli.
Isso significa que um programa para quem quer perder peso é bem diferente daquele para quem precisa controlar a pressão alta. E mesmo jovens saudáveis devem passar por uma avaliação médica completa antes de começar a praticar esportes.
Fonte: Folha de Sâo Paulo
Ourofino lança produto revolucionário na medicina veterinária
A Ourofino Agronegócio lançou na última sexta-feira, 13, em Ribeirão Preto, o Fluatac Duo. Um produto antiparasitário para bovino possui uma formulação única no mundo e é o mais eficiente no controle de carrapatos, que é um dos maiores problemas da pecuária no Brasil. O Fluatac Duo também combate mosca-dos-chifres e bernes, além de ter alta eficácia no tratamento de vermes gastrintestinais.
A descoberta brasileira surgiu de uma parceria entre a Ourofino e o CPPAR - Centro de Pesquisa em Sanidade Animal, da Unesp Jaboticabal. Na formulação, pela primeira vez encontram-se juntos dois dos principais ativos da medicina veterinária: o fluazuron e a abamectina. Foram vários anos de pesquisa e desenvolvimento para chegar a esta formulação que possui elevada eficácia contra ecto e endoparasitas.
“É uma promissora alternativa no combate ao carrapato com um período longo de proteção, maior que os similares. Um grande avanço tecnológico da Ourofino que mostra mais uma vez que o investimento em pesquisas dá resultados. Esta inovação trará retorno para a empresa e ao país”, comenta, Alvimar José da Costa, coordenador da pesquisa do parasiticida.
A indicação de uso do produto varia muito conforme as regiões do país, raça dos animais e nível de infestação de carrapatos. Em termos de dosagem, usa-se 10 mL para cada 100 Kg de peso vivo
Fonte: Ribeirão Preto Online
A descoberta brasileira surgiu de uma parceria entre a Ourofino e o CPPAR - Centro de Pesquisa em Sanidade Animal, da Unesp Jaboticabal. Na formulação, pela primeira vez encontram-se juntos dois dos principais ativos da medicina veterinária: o fluazuron e a abamectina. Foram vários anos de pesquisa e desenvolvimento para chegar a esta formulação que possui elevada eficácia contra ecto e endoparasitas.
“É uma promissora alternativa no combate ao carrapato com um período longo de proteção, maior que os similares. Um grande avanço tecnológico da Ourofino que mostra mais uma vez que o investimento em pesquisas dá resultados. Esta inovação trará retorno para a empresa e ao país”, comenta, Alvimar José da Costa, coordenador da pesquisa do parasiticida.
A indicação de uso do produto varia muito conforme as regiões do país, raça dos animais e nível de infestação de carrapatos. Em termos de dosagem, usa-se 10 mL para cada 100 Kg de peso vivo
Fonte: Ribeirão Preto Online
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Indústria farmacêutica pede Anvisa que incentive a inovação
Setor propõe no 4º ENIFarMed aprovação prioritária de produtos inovados. "É impensável uma política de saúde pública sem a indústria", diz Roberto Nicolsky, diretor da Protec
O 4º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed) apontou para o início de uma conciliação entre a Anvisa e o setor produtivo. Ao menos foi o que ficou evidente no debate sobre o sistema nacional de vigilância sanitária e a regulação do registro de inovação, realizado no painel desta quarta-feira (25/08), em São Paulo. Alvo de uma série de críticas da indústria quanto à morosidade na liberação dos registros de produtos farmacêuticos - fato que desestimula os investimentos em inovação -, a agência reguladora está revendo processos internos e normas. Segundo Norberto Rech, da Anvisa, está para ser lançado o registro eletrônico de medicamentos e foi aprovada, recentemente, uma norma segundo a qual medicamentos de baixo risco sanitário não passarão por nova análise no pós-registro. As medidas vão acelerar a liberação dos processos.
Com o mesmo objetivo, foi estabelecida uma lista de produtos prioritários para aprovação, como aqueles definidos para as parcerias público-privados do Ministério da Saúde. "Esta pode se tornar uma experiência para todas as áreas de registro", disse Rech, reforçando que a Anvisa está se abrindo para reforçar o diálogo com o setor privado. "É impensável uma política de saúde pública que não leve em consideração a indústria", complementou o moderador Roberto Nicolsky, diretor-geral da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec).
Em consonância com esse novo contexto, Ogari Pacheco, diretor-presidente do laboratório Cristália, sugeriu que seja incluída no marco regulatório de vigilância sanitária a aprovação diferenciada - e mais acelerada - de produtos inovados. De acordo com sua proposta, os requisitos indispensáveis poderiam ser apresentados pelas empresas em uma primeira fase do processo, ficando os demais para encaminhamento posterior. "Não estou pedindo que se afrouxem os critérios ou se concedam benesses, mas que os processos sejam agilizados", defendeu.
Henrique Tada, gerente técnico laboratório da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), sugeriu, ainda, que se crie uma rotina de reuniões para as empresas analisarem as avaliações feitas pela Anvisa sobre os pedidos de registro. A especialista em desenvolvimento industrial Cleila Pimenta Bosio, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), indicou a necessidade de a Anvisa contar com agentes moderadores para a coleta e encaminhamento das sugestões e reclamações da indústria.
Fonte: PROTEC – Inovação Tecnológica – 25/08/10
O 4º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos (ENIFarMed) apontou para o início de uma conciliação entre a Anvisa e o setor produtivo. Ao menos foi o que ficou evidente no debate sobre o sistema nacional de vigilância sanitária e a regulação do registro de inovação, realizado no painel desta quarta-feira (25/08), em São Paulo. Alvo de uma série de críticas da indústria quanto à morosidade na liberação dos registros de produtos farmacêuticos - fato que desestimula os investimentos em inovação -, a agência reguladora está revendo processos internos e normas. Segundo Norberto Rech, da Anvisa, está para ser lançado o registro eletrônico de medicamentos e foi aprovada, recentemente, uma norma segundo a qual medicamentos de baixo risco sanitário não passarão por nova análise no pós-registro. As medidas vão acelerar a liberação dos processos.
Com o mesmo objetivo, foi estabelecida uma lista de produtos prioritários para aprovação, como aqueles definidos para as parcerias público-privados do Ministério da Saúde. "Esta pode se tornar uma experiência para todas as áreas de registro", disse Rech, reforçando que a Anvisa está se abrindo para reforçar o diálogo com o setor privado. "É impensável uma política de saúde pública que não leve em consideração a indústria", complementou o moderador Roberto Nicolsky, diretor-geral da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec).
Em consonância com esse novo contexto, Ogari Pacheco, diretor-presidente do laboratório Cristália, sugeriu que seja incluída no marco regulatório de vigilância sanitária a aprovação diferenciada - e mais acelerada - de produtos inovados. De acordo com sua proposta, os requisitos indispensáveis poderiam ser apresentados pelas empresas em uma primeira fase do processo, ficando os demais para encaminhamento posterior. "Não estou pedindo que se afrouxem os critérios ou se concedam benesses, mas que os processos sejam agilizados", defendeu.
Henrique Tada, gerente técnico laboratório da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), sugeriu, ainda, que se crie uma rotina de reuniões para as empresas analisarem as avaliações feitas pela Anvisa sobre os pedidos de registro. A especialista em desenvolvimento industrial Cleila Pimenta Bosio, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), indicou a necessidade de a Anvisa contar com agentes moderadores para a coleta e encaminhamento das sugestões e reclamações da indústria.
Fonte: PROTEC – Inovação Tecnológica – 25/08/10
Pfizer terá versão genérica do Lipitor
SÃO PAULO - A farmacêutica americana Pfizer e o laboratório nacional Eurofarma anunciaram ontem parceria para produzir a versão genérica do Lipitor (combate o colesterol elevado). Esse medicamento da Pfizer é o mais comercializado no mundo, com receita de US$ 13 bilhões anuais.
A expectativa é de que esse remédio, cujo princípio ativo é o artovastatina, entre no mercado a partir de setembro, após a aprovação de registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou Freddy Guarin, diretor da unidade de negócios de Primary Care da Pfizer. Originalmente, a patente desse medicamento no Brasil deveria expirar em 28 de dezembro, mas foi derrubada ontem pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região do Rio de Janeiro. O TRF do Rio também revogou a liminar que permitia à EMS produzir a versão genérica do Lipitor. No entanto, como a patente expirou, o EMS é o único que obteve o registro para comercializar a versão genérica.
A Pfizer vai produzir a versão genérica do medicamento e caberá à Eurofarma promover, distribuir e comercializar o produto, segundo Maria del Pilar Munoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da companhia nacional. Maria del Pilar não acredita que deverá haver uma guerra de preços no mercado por conta da maior concorrência.
O medicamento deverá custar 35% mais barato ao consumidor. A caixa com 30 comprimidos de 20 mg do Lipitor vale em São Paulo R$ 153,13. Os preços variam de Estado para Estado, por conta do ICMS. Em comunicado, a Pfizer informou que discorda da decisão da Justiça sobre o fim da patente, mas vai acatar o julgamento. Procurada, a EMS nenhum porta-voz da foi encontrado para se pronunciar.
Neste ano, a Pfizer teve a patente de outro importante remédio expirada, o Viagra, que combate a disfunção erétil. O EMS também saiu na frente para comercializar a versão genérica do produto.
(Mônica Scaramuzzo | Valor)
A expectativa é de que esse remédio, cujo princípio ativo é o artovastatina, entre no mercado a partir de setembro, após a aprovação de registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou Freddy Guarin, diretor da unidade de negócios de Primary Care da Pfizer. Originalmente, a patente desse medicamento no Brasil deveria expirar em 28 de dezembro, mas foi derrubada ontem pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região do Rio de Janeiro. O TRF do Rio também revogou a liminar que permitia à EMS produzir a versão genérica do Lipitor. No entanto, como a patente expirou, o EMS é o único que obteve o registro para comercializar a versão genérica.
A Pfizer vai produzir a versão genérica do medicamento e caberá à Eurofarma promover, distribuir e comercializar o produto, segundo Maria del Pilar Munoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da companhia nacional. Maria del Pilar não acredita que deverá haver uma guerra de preços no mercado por conta da maior concorrência.
O medicamento deverá custar 35% mais barato ao consumidor. A caixa com 30 comprimidos de 20 mg do Lipitor vale em São Paulo R$ 153,13. Os preços variam de Estado para Estado, por conta do ICMS. Em comunicado, a Pfizer informou que discorda da decisão da Justiça sobre o fim da patente, mas vai acatar o julgamento. Procurada, a EMS nenhum porta-voz da foi encontrado para se pronunciar.
Neste ano, a Pfizer teve a patente de outro importante remédio expirada, o Viagra, que combate a disfunção erétil. O EMS também saiu na frente para comercializar a versão genérica do produto.
(Mônica Scaramuzzo | Valor)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CONGRESSO DEBATERÁ INOVAÇÃO NA GESTÃO FARMACÊUTICA EM SÃO PAULO
Associação Brasileira dos Farmacêuticos proprietários da Farmácias do Brasil (AFPFB) e o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), com apoio da Rede Farma & Farma, vão promover o 2º Congresso da Farmácia Brasileira. O evento acontece nos dias 18 e 19 de setembro de 2010, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo.
Junto ao congresso acontecerão o XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos, o VIII Seminário Internacional de Farmacêuticos e a Expofar 2010.
O 1º Congresso da Farmácia Brasileira aconteceu em Curitiba (PR), em outubro de 2008, e contou com a presença de cerca de 700 participantes. A programação tem como público-alvo profissionais e estudantes da área farmacêutica.
“A primeira edição do evento, em Curitiba, foi um grande sucesso. Conseguimos atrair diversas pessoas preocupadas em discutir a questão farmacêutica no Brasil e esperamos a mesma receptividade para este novo congresso”, conta o farmacêutico Rinaldo Ferreira, presidente da AFPFB e da Rede Farma & Farma.
Para esta edição, o evento terá como tema "Empreendedorismo e Sustentabilidade: Os Novos Desafios da Saúde". Dentro dele, serão promovidas sete conferências e quatro mesas-redondas que vão abordar o tema com enfoque em diversas áreas farmacêuticas.
“Acreditamos que qualificação é uma das questões fundamentais para que a farmácia possa se manter em um cenário competitivo e em constante mudança”, explica Rinaldo Ferreira. “A questão da sustentabilidade e da gestão empreendedora é muito pertinente para as farmácias, pois a preocupação com a saúde deve andar junto com a atuação responsável e a gestão profissional”, destaca o executivo.
FONTE: Effetiva Comunicação & Marketing
Junto ao congresso acontecerão o XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos, o VIII Seminário Internacional de Farmacêuticos e a Expofar 2010.
O 1º Congresso da Farmácia Brasileira aconteceu em Curitiba (PR), em outubro de 2008, e contou com a presença de cerca de 700 participantes. A programação tem como público-alvo profissionais e estudantes da área farmacêutica.
“A primeira edição do evento, em Curitiba, foi um grande sucesso. Conseguimos atrair diversas pessoas preocupadas em discutir a questão farmacêutica no Brasil e esperamos a mesma receptividade para este novo congresso”, conta o farmacêutico Rinaldo Ferreira, presidente da AFPFB e da Rede Farma & Farma.
Para esta edição, o evento terá como tema "Empreendedorismo e Sustentabilidade: Os Novos Desafios da Saúde". Dentro dele, serão promovidas sete conferências e quatro mesas-redondas que vão abordar o tema com enfoque em diversas áreas farmacêuticas.
“Acreditamos que qualificação é uma das questões fundamentais para que a farmácia possa se manter em um cenário competitivo e em constante mudança”, explica Rinaldo Ferreira. “A questão da sustentabilidade e da gestão empreendedora é muito pertinente para as farmácias, pois a preocupação com a saúde deve andar junto com a atuação responsável e a gestão profissional”, destaca o executivo.
FONTE: Effetiva Comunicação & Marketing
Biolab investe R$ 50 mi em centro de pesquisa e desenvolvimento
O laboratório farmacêutico Biolab investirá R$ 50 milhões em um novo centro de pesquisa avançada. O centro, que deverá estar funcionando a pleno vapor em 2011, ampliará a capacidade de pesquisa da empresa. "Temos mais projetos do que capacidade de atendê-los", afirma o diretor da Biolab, Dante Alário Jr.
Segundo o executivo, o centro de pesquisas será implantado ao lado da unidade fabril da empresa localizada em Taboão da Serra (SP), e deve chegar a três mil metros quadrados, na primeira fase do projeto. O tamanho total do terreno é de oito mil metros quadrados, o que permite ampliação do centro de pesquisas conforme o crescimento da empresa.
Os principais mercados de atuação da farmacêutica brasileira são medicamentos para cardiologia, ginecologia, dermatologia e pediatria, entre outros, sob prescrição médica. A Biolab não trabalha com medicamentos genéricos, o que reforça a posição de investir em pesquisas para desenvolvimento de novas drogas. Anualmente, a empresa investe cerca de 7% do faturamento em pesquisas. Segundo o executivo da Biolab, a empresa projeta ter crescimento de 18% este ano, e está aberta para fazer parcerias e adquirir laboratórios que agreguem tecnologia à companhia."Nossa posição é de compradores. Se surgir a oportunidade de adquirir de algum laboratório que atenda nossas exigências, podemos sim fechar negócio", explica.
Parceria Merz-Biolab
O laboratório licencia há pelo menos dez anos quatro produtos da companhia alemã Merz. Em relação à parceria com a farmacêutica alemã com o objetivo de produzir toxina botulínica, anunciada este ano, o diretor da Biolab conta que a princípio seria uma sociedade com foco somente na Xeonin. "Nós iríamos representá-los no País, mas, em razão do crescimento local do Merz, mudamos de ideia: o investimento será em uma sociedade para desenvolver não só a toxina botulínica, que será o carro-chefe desta parceria, mas também uma série de produtos para o segmento de estética no Brasil", afirma ele.
Da associação, surgiu a Merz Biolab Farmacêutica, que receberá um aporte de 20 milhões de euros este ano, para montar sua estrutura no País. A companhia alemã será a controladora, com 61% do negócio, e a nacional ficará com os 39% restantes. A expectativa é de que a autorização para o uso estético ocorra até o fim deste ano.
Indústria farmacêutica de capital nacional privado, a Biolab foi fundada em 1997.
O laboratório farmacêutico Biolab investirá R$ 50 milhões em um novo centro de pesquisa avançada. O centro deverá estar funcionando a pleno vapor no próximo ano.
Segundo o executivo, o centro de pesquisas será implantado ao lado da unidade fabril da empresa localizada em Taboão da Serra (SP), e deve chegar a três mil metros quadrados, na primeira fase do projeto. O tamanho total do terreno é de oito mil metros quadrados, o que permite ampliação do centro de pesquisas conforme o crescimento da empresa.
Os principais mercados de atuação da farmacêutica brasileira são medicamentos para cardiologia, ginecologia, dermatologia e pediatria, entre outros, sob prescrição médica. A Biolab não trabalha com medicamentos genéricos, o que reforça a posição de investir em pesquisas para desenvolvimento de novas drogas. Anualmente, a empresa investe cerca de 7% do faturamento em pesquisas. Segundo o executivo da Biolab, a empresa projeta ter crescimento de 18% este ano, e está aberta para fazer parcerias e adquirir laboratórios que agreguem tecnologia à companhia."Nossa posição é de compradores. Se surgir a oportunidade de adquirir de algum laboratório que atenda nossas exigências, podemos sim fechar negócio", explica.
Parceria Merz-Biolab
O laboratório licencia há pelo menos dez anos quatro produtos da companhia alemã Merz. Em relação à parceria com a farmacêutica alemã com o objetivo de produzir toxina botulínica, anunciada este ano, o diretor da Biolab conta que a princípio seria uma sociedade com foco somente na Xeonin. "Nós iríamos representá-los no País, mas, em razão do crescimento local do Merz, mudamos de ideia: o investimento será em uma sociedade para desenvolver não só a toxina botulínica, que será o carro-chefe desta parceria, mas também uma série de produtos para o segmento de estética no Brasil", afirma ele.
Da associação, surgiu a Merz Biolab Farmacêutica, que receberá um aporte de 20 milhões de euros este ano, para montar sua estrutura no País. A companhia alemã será a controladora, com 61% do negócio, e a nacional ficará com os 39% restantes. A expectativa é de que a autorização para o uso estético ocorra até o fim deste ano.
Indústria farmacêutica de capital nacional privado, a Biolab foi fundada em 1997.
O laboratório farmacêutico Biolab investirá R$ 50 milhões em um novo centro de pesquisa avançada. O centro deverá estar funcionando a pleno vapor no próximo ano.
domingo, 15 de agosto de 2010
Chá e café podem prevenir diabetes
Consumidores de chá e café possuem menos riscos de desenvolver diabetes tipo 2.
Após analises de vários estudos relacionados ao assunto, especialistas concluíram que chá e café podem ajudar a prevenir riscos de desenvolver diabetes tipo 2.
A proteção pode não estar associada à cafeína, já que o café descafeinado parece ser ainda mais efetivo.
Os pesquisadores analisaram mais de 18 estudos separados, que envolviam quase 500 mil pessoas.
No estudo, os pesquisadores combinaram e analisaram os dados colhidos pelos estudos e descobriram que cada xícara adicional de café ingerida por dia, diminuía os riscos de diabetes em 7%.
Segundo a chefe da equipe, Rachel Huxley, da Universidade de Sydney, na Austrália, é pouco provável que os resultados estejam associados unicamente a cafeína, dada revelação de que o café descafeinado é mais efetivo.
Foi constatado que pessoas que bebem três ou quatro xícaras de café ou chá por dia reduzem suas chances de desenvolver diabetes em um quinto, ou mais.
Porém, o café descafeinado gerou um efeito ainda maior, diminuindo os riscos em um terço.
Outros componentes do café, como o magnésio e os antioxidantes podem estar envolvidos no processo.
Para Huxley, a identificação dos componentes ativos da bebida abriria novas opções terapêuticas para a prevenção da diabetes mellitus.
Ela acrescenta que, caso os efeitos benéficos fossem confirmados em testes, as implicações para milhões de indivíduos que sofrem de diabetes millitus, ou que correm riscos de desenvolvê-la no futuro, seriam substanciosas.
O diabetes tipo 2 – diabetes mellitus tipo 2 – é a forma mais comum de diabetes.
A doença começa a se manifestar após os 40 anos. Ela se desenvolve quando o corpo não produz insulina suficiente ou quando a insulina produzida não funciona direito.
O diabetes é tratado com uma dieta saudável e aumento da atividade física. Geralmente médicos também receitam medicações ou insulina.
Segundo Victoria King, representante da entidade britânica Diabetes UK, a certeza que temos é que o desenvolvimento da diabetes tipo 2 está fortemente associada ao estilo de vida.
De acordo com King, muitos casos poderiam ser prevenidos com atividade física e uma dieta saudável, que seja pobre em gordura, sal e açúcar e rica em frutas e legumes.
Fonte:
BBC
Após analises de vários estudos relacionados ao assunto, especialistas concluíram que chá e café podem ajudar a prevenir riscos de desenvolver diabetes tipo 2.
A proteção pode não estar associada à cafeína, já que o café descafeinado parece ser ainda mais efetivo.
Os pesquisadores analisaram mais de 18 estudos separados, que envolviam quase 500 mil pessoas.
No estudo, os pesquisadores combinaram e analisaram os dados colhidos pelos estudos e descobriram que cada xícara adicional de café ingerida por dia, diminuía os riscos de diabetes em 7%.
Segundo a chefe da equipe, Rachel Huxley, da Universidade de Sydney, na Austrália, é pouco provável que os resultados estejam associados unicamente a cafeína, dada revelação de que o café descafeinado é mais efetivo.
Foi constatado que pessoas que bebem três ou quatro xícaras de café ou chá por dia reduzem suas chances de desenvolver diabetes em um quinto, ou mais.
Porém, o café descafeinado gerou um efeito ainda maior, diminuindo os riscos em um terço.
Outros componentes do café, como o magnésio e os antioxidantes podem estar envolvidos no processo.
Para Huxley, a identificação dos componentes ativos da bebida abriria novas opções terapêuticas para a prevenção da diabetes mellitus.
Ela acrescenta que, caso os efeitos benéficos fossem confirmados em testes, as implicações para milhões de indivíduos que sofrem de diabetes millitus, ou que correm riscos de desenvolvê-la no futuro, seriam substanciosas.
O diabetes tipo 2 – diabetes mellitus tipo 2 – é a forma mais comum de diabetes.
A doença começa a se manifestar após os 40 anos. Ela se desenvolve quando o corpo não produz insulina suficiente ou quando a insulina produzida não funciona direito.
O diabetes é tratado com uma dieta saudável e aumento da atividade física. Geralmente médicos também receitam medicações ou insulina.
Segundo Victoria King, representante da entidade britânica Diabetes UK, a certeza que temos é que o desenvolvimento da diabetes tipo 2 está fortemente associada ao estilo de vida.
De acordo com King, muitos casos poderiam ser prevenidos com atividade física e uma dieta saudável, que seja pobre em gordura, sal e açúcar e rica em frutas e legumes.
Fonte:
BBC
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
SEJA SAUDÁVEL... INCLUSIVE NAS ATITUDES!
Renovação da espécie humana
SEJA SAUDÁVEL... INCLUSIVE NAS ATITUDES!
A Árvore e o Garoto - Atitude diante do problema!!!
O problema não é o problema, mas a atitude em relação ao problema!
SEJA SAUDÁVEL... INCLUSIVE NAS ATITUDES!
A Árvore e o Garoto - Atitude diante do problema!!!
O problema não é o problema, mas a atitude em relação ao problema!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Medicamento ilegal é vendido livremente em Salvador
Remédio não tem liberação para ser comercializado no Brasil.
Substância supostamente combate a gordura localizada.
Em uma sala do primeiro andar de um prédio que fica em uma das principais avenidas de Salvador, o movimento é constante, tem até fila de espera. As pessoas, que normalmente chegam por indicação de amigos, buscam um produto, o Lipostabil. O medicamento é aplicado clandestinamente com a promessa de combater gordura localizada.
Dois produtores do Jornal da Globo se apresentaram como clientes e foram recebidos por uma mulher. Como se fosse médica, ela examinou os dois e recomendou o tratamento, que custaria R$ 350 para cada um.
Outra pessoa, que trabalha no mesmo local, também tentou convencer os produtores a fazer as aplicações. "É um procedimento comum, que não exige nada de cirúrgico, nem médico, nem anestesia. É uma coisa simples, aplica só na região da barriga", diz.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nunca liberou no país a fabricação e a venda do Lipostabil. As ampolas entram no país de forma ilegal. O remédio, à base de uma substância chamada Fosfatidilcolina, não foi desenvolvido originalmente para uso estético, e sim para dissolver gordura nas veias e prevenir doenças cardíacas.
"Hoje em dia, a aplicação médica é extremamente restrita e não faz parte da medicina moderna", afirma o cardiologista Fábio Villas Boas. O médico diz que não há comprovação de que o remédio seja eficaz contra gordura localizada e, sobretudo, que pode ser perigoso.
"Não foi testado em nenhum tipo de pesquisa publicada em revistas médicas internacionais. Portanto, não há registro de sua eficácia e sua segurança, sobretudo. A aplicação em locais incorretos pode causar úlceras e necrose de tecidos, arritmia e queda da pressão arterial".
Fonte: Portal G1
Notícia publicada em: 12/08/2010
Substância supostamente combate a gordura localizada.
Em uma sala do primeiro andar de um prédio que fica em uma das principais avenidas de Salvador, o movimento é constante, tem até fila de espera. As pessoas, que normalmente chegam por indicação de amigos, buscam um produto, o Lipostabil. O medicamento é aplicado clandestinamente com a promessa de combater gordura localizada.
Dois produtores do Jornal da Globo se apresentaram como clientes e foram recebidos por uma mulher. Como se fosse médica, ela examinou os dois e recomendou o tratamento, que custaria R$ 350 para cada um.
Outra pessoa, que trabalha no mesmo local, também tentou convencer os produtores a fazer as aplicações. "É um procedimento comum, que não exige nada de cirúrgico, nem médico, nem anestesia. É uma coisa simples, aplica só na região da barriga", diz.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nunca liberou no país a fabricação e a venda do Lipostabil. As ampolas entram no país de forma ilegal. O remédio, à base de uma substância chamada Fosfatidilcolina, não foi desenvolvido originalmente para uso estético, e sim para dissolver gordura nas veias e prevenir doenças cardíacas.
"Hoje em dia, a aplicação médica é extremamente restrita e não faz parte da medicina moderna", afirma o cardiologista Fábio Villas Boas. O médico diz que não há comprovação de que o remédio seja eficaz contra gordura localizada e, sobretudo, que pode ser perigoso.
"Não foi testado em nenhum tipo de pesquisa publicada em revistas médicas internacionais. Portanto, não há registro de sua eficácia e sua segurança, sobretudo. A aplicação em locais incorretos pode causar úlceras e necrose de tecidos, arritmia e queda da pressão arterial".
Fonte: Portal G1
Notícia publicada em: 12/08/2010
Genérico do Viagra multiplica vendas nas redes de farmácias
Em apenas um mês, vendas do princípio ativo triplicaram na Droga Raia e cresceram 30%na rede de farmácias da Drogasil
O início das vendas no varejo do genérico do Viagra, remédio para disfunção erétil, provocou uma forte expansão de mercado para esse produto em razão da queda nos preços e a popularização do medicamento.
Na rede Droga Raia, as vendas do princípio ativo do produto (citrato de sildenafila) triplicaram entre maio e o mês passado, com a queda pela metade do preço do Viagra e o genérico custando 35% menos que o Viagra, depois de já ter tido o preço reduzido.
Na concorrente Drogasil houve um acréscimo de 30% no número de pílulas vendidas do princípio ativo do produto entre junho e julho. O genérico do Viagra estreou no varejo a partir de meados de junho.
"Hoje, de cada cem unidades da molécula do princípio ativo do Viagra comercializadas pela nossa rede, 75 são do genérico e 25 de Viagra", conta o vice-presidente comercial da Droga Raia, Eugênio De Zagottis.
Carlos Roberto Ely, diretor-geral e de Relações com Investidores da Drogasil, diz que na sua rede o genérico do Viagra respondeu pela metade das vendas do produto no mês passado. Segundo Ely, o período analisado é curto, mas já mostra o potencial de crescimento de mercado dos medicamentos para disfunção erétil depois da queda de preços.
Apesar de representar uma pequena fatia das vendas globais das farmácias, o desempenho do genérico do Viagra é um exemplo do grande potencial de consumo de medicamentos quando ocorre uma queda nos preços.
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas de artigos farmacêuticos e medicamentos passaram ilesas à crise e desde de janeiro de 2008 o crescimento acumulados em 12 meses a cada mês ficou praticamente constante.
"Na Europa e nos Estados Unidos, a venda de medicamentos acompanha o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Aqui ela depende da distribuição de renda", afirma Ely. Ele explica que, nas economias desenvolvidas, os medicamentos estão atrelados às compras do Estado e aos planos de saúde. No Brasil, a maior fatia do mercado está no varejo. "Aqui tivemos uma melhora na distribuição de renda nos últimos anos e isso tem impulsionado os investimentos."
Planos.
A Droga Raia, que faturou R$ 1,6 bilhão no ano passado, vai investir neste ano mais de R$ 40 milhões na abertura de cerca de 40 lojas. Hoje a empresa tem mais de 300 pontos de venda. No ano passado foram abertas 40 lojas.
Segundo De Zagottis, a empresa vai expandir este ano a sua atuação nos Estados onde já está: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Ele destaca a expansão deste ano no Paraná. Com 20 lojas em Curitiba, a empresa pretende inaugurar 15 pontos de venda no interior do Estado. "O interior do Paraná oferece grandes oportunidades, há grandes cidades com grande potencial de consumo e sem a presença de uma grande rede", diz o executivo. Já está certa a abertura de três lojas ainda neste mês em Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu.
A Drogasil tem plano de expansão semelhante ao da Raia. Com faturamento de R$ 1,787 bilhão no ano passado, a empresa vai abrir 40 lojas neste ano, com um investimento total de cerca de R$ 52 bilhões. Hoje a rede tem 302 lojas espalhadas entre os Estados de São Paulo, Minas, Goiás e Espírito Santo. Neste ano a empresa estreia no Rio de Janeiro.
Avanço 75% é a fatia atual do genérico do Viagra no total das vendas do princípio ativo do produto na rede de farmácias Droga Raia 50% é a participação do genérico do Viagra no total comercializado do princípio ativo do medicamento na rede de farmácias Drogasil .
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/08/2010
O início das vendas no varejo do genérico do Viagra, remédio para disfunção erétil, provocou uma forte expansão de mercado para esse produto em razão da queda nos preços e a popularização do medicamento.
Na rede Droga Raia, as vendas do princípio ativo do produto (citrato de sildenafila) triplicaram entre maio e o mês passado, com a queda pela metade do preço do Viagra e o genérico custando 35% menos que o Viagra, depois de já ter tido o preço reduzido.
Na concorrente Drogasil houve um acréscimo de 30% no número de pílulas vendidas do princípio ativo do produto entre junho e julho. O genérico do Viagra estreou no varejo a partir de meados de junho.
"Hoje, de cada cem unidades da molécula do princípio ativo do Viagra comercializadas pela nossa rede, 75 são do genérico e 25 de Viagra", conta o vice-presidente comercial da Droga Raia, Eugênio De Zagottis.
Carlos Roberto Ely, diretor-geral e de Relações com Investidores da Drogasil, diz que na sua rede o genérico do Viagra respondeu pela metade das vendas do produto no mês passado. Segundo Ely, o período analisado é curto, mas já mostra o potencial de crescimento de mercado dos medicamentos para disfunção erétil depois da queda de preços.
Apesar de representar uma pequena fatia das vendas globais das farmácias, o desempenho do genérico do Viagra é um exemplo do grande potencial de consumo de medicamentos quando ocorre uma queda nos preços.
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas de artigos farmacêuticos e medicamentos passaram ilesas à crise e desde de janeiro de 2008 o crescimento acumulados em 12 meses a cada mês ficou praticamente constante.
"Na Europa e nos Estados Unidos, a venda de medicamentos acompanha o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Aqui ela depende da distribuição de renda", afirma Ely. Ele explica que, nas economias desenvolvidas, os medicamentos estão atrelados às compras do Estado e aos planos de saúde. No Brasil, a maior fatia do mercado está no varejo. "Aqui tivemos uma melhora na distribuição de renda nos últimos anos e isso tem impulsionado os investimentos."
Planos.
A Droga Raia, que faturou R$ 1,6 bilhão no ano passado, vai investir neste ano mais de R$ 40 milhões na abertura de cerca de 40 lojas. Hoje a empresa tem mais de 300 pontos de venda. No ano passado foram abertas 40 lojas.
Segundo De Zagottis, a empresa vai expandir este ano a sua atuação nos Estados onde já está: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Ele destaca a expansão deste ano no Paraná. Com 20 lojas em Curitiba, a empresa pretende inaugurar 15 pontos de venda no interior do Estado. "O interior do Paraná oferece grandes oportunidades, há grandes cidades com grande potencial de consumo e sem a presença de uma grande rede", diz o executivo. Já está certa a abertura de três lojas ainda neste mês em Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu.
A Drogasil tem plano de expansão semelhante ao da Raia. Com faturamento de R$ 1,787 bilhão no ano passado, a empresa vai abrir 40 lojas neste ano, com um investimento total de cerca de R$ 52 bilhões. Hoje a rede tem 302 lojas espalhadas entre os Estados de São Paulo, Minas, Goiás e Espírito Santo. Neste ano a empresa estreia no Rio de Janeiro.
Avanço 75% é a fatia atual do genérico do Viagra no total das vendas do princípio ativo do produto na rede de farmácias Droga Raia 50% é a participação do genérico do Viagra no total comercializado do princípio ativo do medicamento na rede de farmácias Drogasil .
Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/08/2010
Ações genéricas de marketing
Novas quebras de patentes de remédios elevam investimentos de fabricantes em mídia
A quebra de patentes de medicamentos nos últimos meses, encabeçada pela marca Viagra, da Pfizer, levou as fabricantes de genéricos à mídia para ressaltar suas atuações nesse segmento.
Mesmo com os limites impostos pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) para a comunicação de produtos dessa área, as empresas têm apostado alto em ações de marketing para levar vantagens nas vendas de produtos que são em média 35% mais baratos que os originais.
A Hypermarcas, detentora do laboratório NeoQuímica, aposta no marketing esportivo para atrair os consumidores. A companhia passou de um investimento que era praticamente zero em 2009 para um montante de R$ 35 milhões em patrocínios com os times do Corinthians,Botafogo, Ceará e Criciúma. É uma iniciativa que gera uma exposição muito grande em mídia espontânea. Estamos muito satisfeitos com os resultados, afirma Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas.
Nova leva A EMS, maior fabricante nacional de medicamentos com faturamento
de R$ 2,45 bilhões em 2009 havia obtido licença junto à Anvisa para produzir o genérico do Viagra. Nesta semana, ela aumentou a lista de novos remédios, ao conseguir permissão judicial para produzir um genérico do Lipitor (atorvastatina), cuja patente também pertence à Pfizer. Neste ano, as ações da empresa para a linha de consumo receberam pelo menos R$ 35 milhões em investimentos.
Até o ano passado, EMS, Medley e Eurofarma não figuravam entre os maiores anunciantes do setor farmacêutico, pelo ranking do Grupo Meio&Mensagem, Ibope e Pricewaterhouse-Coopers. O setor como um todo movimentou, em 2009, R$ 606,9 milhões. Para este ano, há chances de eles subirem no ranking.
A quebra de patentes de medicamentos nos últimos meses, encabeçada pela marca Viagra, da Pfizer, levou as fabricantes de genéricos à mídia para ressaltar suas atuações nesse segmento.
Mesmo com os limites impostos pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) para a comunicação de produtos dessa área, as empresas têm apostado alto em ações de marketing para levar vantagens nas vendas de produtos que são em média 35% mais baratos que os originais.
A Hypermarcas, detentora do laboratório NeoQuímica, aposta no marketing esportivo para atrair os consumidores. A companhia passou de um investimento que era praticamente zero em 2009 para um montante de R$ 35 milhões em patrocínios com os times do Corinthians,Botafogo, Ceará e Criciúma. É uma iniciativa que gera uma exposição muito grande em mídia espontânea. Estamos muito satisfeitos com os resultados, afirma Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas.
Nova leva A EMS, maior fabricante nacional de medicamentos com faturamento
de R$ 2,45 bilhões em 2009 havia obtido licença junto à Anvisa para produzir o genérico do Viagra. Nesta semana, ela aumentou a lista de novos remédios, ao conseguir permissão judicial para produzir um genérico do Lipitor (atorvastatina), cuja patente também pertence à Pfizer. Neste ano, as ações da empresa para a linha de consumo receberam pelo menos R$ 35 milhões em investimentos.
Até o ano passado, EMS, Medley e Eurofarma não figuravam entre os maiores anunciantes do setor farmacêutico, pelo ranking do Grupo Meio&Mensagem, Ibope e Pricewaterhouse-Coopers. O setor como um todo movimentou, em 2009, R$ 606,9 milhões. Para este ano, há chances de eles subirem no ranking.
Setor farmacêutico disputa na justiça mercado de R$ 1,36 bilhão
O setor farmacêutico brasileiro vive uma batalha judicial em torno de um mercado de remédios avaliado em R$ 1,36 bilhão.
São drogas cujas patentes expiraram ou vão expirar até o fim do ano, e que a indústria nacional pretende transformar em genéricos. Uma patente dura 20 anos.
A polêmica gira em torno do prazo da patente obtida por "pipeline"- reconhecimento automático que o governo brasileiro dá a patentes concedidas no exterior.
Para o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e as empresas nacionais de genéricos, deve ser considerada a data do primeiro registro do remédio no exterior.
Já as farmacêuticas multinacionais defendem a data mais recente. Ou seja, se um remédio recebeu a primeira patente nos EUA e, um ano depois, por alguma mudança na formulação do produto, conseguiu outra (que anula a primeira) na Europa, passaria a valer essa data.
Até pouco tempo, todas as decisões judiciais de primeira instância foram favoráveis às multinacionais. Mas nas últimas semanas, duas decisões envolvendo as drogas Lípitor (redutor de colesterol) e Seroquel (para depressão e esquizofrenia) consideraram expiradas as patentes, levando em conta as datas nos países de origem. Em ambos os casos cabe recurso.
Só a EMS -maior fabricante nacional de medicamentos- tem seis pedidos de registros de genéricos sendo avaliados pela Anvisa. Entre eles, a valsartana (Diovan).
Ao menos 37 ações judiciais aguardam julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que o levou a Inpi a defender o julgamento em bloco de ações sobre prazo.
Jorge Raimundo, presidente do conselho consultivo da Interfarma (associação das farmacêuticas multinacionais de pesquisa), não vê necessidade disso: "Cada caso é um caso. São produtos diferentes, de laboratórios diferentes e com vencimentos diferentes".
Para ele, o debate é importante, mas a lei é clara ao considerar o prazo de patente pelo tempo remanescente, ou seja, a partir do último registro da droga. "Ganhar um ano ou dois de uma patente é muito importante", afirma.
Na avaliação de Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS, quem perde com isso é o consumidor, que poderia estar comprando a versão genérica desses medicamentos por, no mínimo, 35% a menos
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/08/2010
Autor: CLÁUDIA COLLUCCI
São drogas cujas patentes expiraram ou vão expirar até o fim do ano, e que a indústria nacional pretende transformar em genéricos. Uma patente dura 20 anos.
A polêmica gira em torno do prazo da patente obtida por "pipeline"- reconhecimento automático que o governo brasileiro dá a patentes concedidas no exterior.
Para o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e as empresas nacionais de genéricos, deve ser considerada a data do primeiro registro do remédio no exterior.
Já as farmacêuticas multinacionais defendem a data mais recente. Ou seja, se um remédio recebeu a primeira patente nos EUA e, um ano depois, por alguma mudança na formulação do produto, conseguiu outra (que anula a primeira) na Europa, passaria a valer essa data.
Até pouco tempo, todas as decisões judiciais de primeira instância foram favoráveis às multinacionais. Mas nas últimas semanas, duas decisões envolvendo as drogas Lípitor (redutor de colesterol) e Seroquel (para depressão e esquizofrenia) consideraram expiradas as patentes, levando em conta as datas nos países de origem. Em ambos os casos cabe recurso.
Só a EMS -maior fabricante nacional de medicamentos- tem seis pedidos de registros de genéricos sendo avaliados pela Anvisa. Entre eles, a valsartana (Diovan).
Ao menos 37 ações judiciais aguardam julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que o levou a Inpi a defender o julgamento em bloco de ações sobre prazo.
Jorge Raimundo, presidente do conselho consultivo da Interfarma (associação das farmacêuticas multinacionais de pesquisa), não vê necessidade disso: "Cada caso é um caso. São produtos diferentes, de laboratórios diferentes e com vencimentos diferentes".
Para ele, o debate é importante, mas a lei é clara ao considerar o prazo de patente pelo tempo remanescente, ou seja, a partir do último registro da droga. "Ganhar um ano ou dois de uma patente é muito importante", afirma.
Na avaliação de Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS, quem perde com isso é o consumidor, que poderia estar comprando a versão genérica desses medicamentos por, no mínimo, 35% a menos
Fonte: Folha de S.Paulo
Notícia publicada em: 12/08/2010
Autor: CLÁUDIA COLLUCCI
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Fim da patente de 37 medicamentos
Governo quer julgamento em bloco
Embalado pelo recente resultado da derrubada da patente do Viagra, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) vai propor ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o julgamento em bloco de ações sobre prazo de patentes de medicamentos. De acordo com reportagem do O Estado de S. Paulo, a ideia é apressar a análise dos pedidos e, com isso, abrir caminho para a produção de genéricos dos produtos cujas patentes estão em análise na Justiça. Atualmente, 37 recursos especiais aguardam julgamento no STJ. Entre eles, estão fórmulas usadas em transplante e tratamento de câncer, diabete e leucemia.
Embalado pelo recente resultado da derrubada da patente do Viagra, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) vai propor ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o julgamento em bloco de ações sobre prazo de patentes de medicamentos. De acordo com reportagem do O Estado de S. Paulo, a ideia é apressar a análise dos pedidos e, com isso, abrir caminho para a produção de genéricos dos produtos cujas patentes estão em análise na Justiça. Atualmente, 37 recursos especiais aguardam julgamento no STJ. Entre eles, estão fórmulas usadas em transplante e tratamento de câncer, diabete e leucemia.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
EMS lança novo genérico
laboratório EMS, maior fabricante nacional de medicamentos, conseguiu na sexta-feira uma decisão judicial que a autoriza a produzir e a vender no Brasil a versão genérica do medicamento Lipitor (combate o colesterol elevado), que é produzido pela americana Pfizer. O Lipitor é o medicamento mais vendido do mundo, com receita anual de US$ 13 bilhões. O EMS foi o primeiro a conseguir comercializar a versão genérica do Viagra.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 10/08/2010
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 10/08/2010
Aumento de 50% nas exportações
Estimativa é da Abiquifi
A Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) estima um crescimento de 50% nas exportações brasileiras de medicamentos dentro do prazo de cinco anos. Para alcançar o objetivo, a entidade mantém parceria com a Apex-Brasil e organiza eventos com foco em negócios internacionais, com o objetivo de dar visibilidade à indústria farmacêutica brasileira no cenário mundial. A expectativa é de que o mercado brasileiro farmacêutico e farmacoquímico cresça em média 11% até 2013, posicionando o País como o oitavo no ranking mundial do setor, enquanto no mercado global o crescimento será em média de 7%.
A Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) estima um crescimento de 50% nas exportações brasileiras de medicamentos dentro do prazo de cinco anos. Para alcançar o objetivo, a entidade mantém parceria com a Apex-Brasil e organiza eventos com foco em negócios internacionais, com o objetivo de dar visibilidade à indústria farmacêutica brasileira no cenário mundial. A expectativa é de que o mercado brasileiro farmacêutico e farmacoquímico cresça em média 11% até 2013, posicionando o País como o oitavo no ranking mundial do setor, enquanto no mercado global o crescimento será em média de 7%.
Foco em mercados emergentes
Eli Lilly pretende duplicar vendas em emergentes
Está nos planos da Eli Lilly duplicar as vendas nos mercados emergentes nos próximos cinco anos, por meio do aumento da promoção dos seus fármacos e de possíveis aquisições estratégicas. Uma das medidas para que tal objetivo seja alcançado foi a recente criação da diretoria de Alianças Estratégicas na América Latina, com base no Brasil. Allan Finkel, 37 anos, que era diretor de Assuntos Corporativos da subsidiária brasileira, assumiu a nova posição. Na função recém-criada, conduzirá a identificação e execução das alianças estratégicas e esforços de desenvolvimento de negócios em toda a América Latina a partir do nosso país. A Lilly é uma das grandes farmacêuticas na corrida aos mercados emergentes, como China, Índia e Brasil, países que ganharam melhor acesso aos cuidados de saúde e mudanças no estilo de vida, devido à expansão das classes médias.
Está nos planos da Eli Lilly duplicar as vendas nos mercados emergentes nos próximos cinco anos, por meio do aumento da promoção dos seus fármacos e de possíveis aquisições estratégicas. Uma das medidas para que tal objetivo seja alcançado foi a recente criação da diretoria de Alianças Estratégicas na América Latina, com base no Brasil. Allan Finkel, 37 anos, que era diretor de Assuntos Corporativos da subsidiária brasileira, assumiu a nova posição. Na função recém-criada, conduzirá a identificação e execução das alianças estratégicas e esforços de desenvolvimento de negócios em toda a América Latina a partir do nosso país. A Lilly é uma das grandes farmacêuticas na corrida aos mercados emergentes, como China, Índia e Brasil, países que ganharam melhor acesso aos cuidados de saúde e mudanças no estilo de vida, devido à expansão das classes médias.
Anvisa suspende importação de medicamento
Fórmula era usada durante quimioterapia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem a importação do medicamento Onicit, indicado para evitar náusea e vômito durante o tratamento de quimioterapia contra o câncer. De acordo com a Anvisa, foram encontradas irregularidades durante inspeção feita em abril na fábrica OSO Biopharmaceuticals Manufacturing, nos Estados Unidos, onde o medicamento é produzido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem a importação do medicamento Onicit, indicado para evitar náusea e vômito durante o tratamento de quimioterapia contra o câncer. De acordo com a Anvisa, foram encontradas irregularidades durante inspeção feita em abril na fábrica OSO Biopharmaceuticals Manufacturing, nos Estados Unidos, onde o medicamento é produzido.
Eurofarma busca presença global
Empresa quer ampliar sua área de negócios
A Eurofarma quer crescer. A empresa, que faturou R$ 1,4 bilhão somente em 2009, afirmou que, mesmo com forte participação no mercado latino-americano, deve ampliar ainda mais os seus negócios na região. Para isso, a companhia negocia mais uma aquisição na América Latina ainda este ano. De acordo com o diretor de Exportação da empresa, Wesley Marucci Pontes, a estratégia da Eurofarma para alavancar as transações externas é fazer aquisições. O plano da farmacêutica é a aquisição anual de pelo menos um laboratório com faturamento de US$ 15 milhões a US$ 30 milhões nos países da América Latina. Em junho, a Eurofarma fez a aquisição do laboratório Gautier, no Uruguai, que tem atuação também no Paraguai e na Bolívia. Segundo Pontes, a empresa segue negociando para comprar mais um laboratório até o mês de dezembro. A farmacêutica já possui operações próprias em quatro países e atua na América Latina, Ásia, África e no Oriente Médio. No total, os produtos da empresa são exportados para 25 países, em mercados menos regulados. As exportações a Estados Unidos, Japão e Europa estão previstas dentro de três anos, depois da certificação de suas plantas produtivas.
Fonte: Guia da Farmacia
A Eurofarma quer crescer. A empresa, que faturou R$ 1,4 bilhão somente em 2009, afirmou que, mesmo com forte participação no mercado latino-americano, deve ampliar ainda mais os seus negócios na região. Para isso, a companhia negocia mais uma aquisição na América Latina ainda este ano. De acordo com o diretor de Exportação da empresa, Wesley Marucci Pontes, a estratégia da Eurofarma para alavancar as transações externas é fazer aquisições. O plano da farmacêutica é a aquisição anual de pelo menos um laboratório com faturamento de US$ 15 milhões a US$ 30 milhões nos países da América Latina. Em junho, a Eurofarma fez a aquisição do laboratório Gautier, no Uruguai, que tem atuação também no Paraguai e na Bolívia. Segundo Pontes, a empresa segue negociando para comprar mais um laboratório até o mês de dezembro. A farmacêutica já possui operações próprias em quatro países e atua na América Latina, Ásia, África e no Oriente Médio. No total, os produtos da empresa são exportados para 25 países, em mercados menos regulados. As exportações a Estados Unidos, Japão e Europa estão previstas dentro de três anos, depois da certificação de suas plantas produtivas.
Fonte: Guia da Farmacia
sábado, 7 de agosto de 2010
Farelo de aveia é capaz de reduzir a pressão arterial e o colesterol
A hipertensão arterial (HA), conhecida popularmente como pressão alta, afeta cerca de 30% dos adultos brasileiros.A HA é considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares como o acidente vascular cerebral (derrame cerebral) e o infarto do miocárdio (ataque cardíaco).
Uma alimentação adequada é parte fundamental do tratamento dos hipertensos.Evidências científicas sugerem que a aveia, um tipo de fibra, pode reduzir a pressão arterial de indivíduos obesos, além de diminuir o colesterol sanguíneo.
As fibras são classificadas em solúveis e insolúveis. As solúveis são representadas pelo farelo de aveia, pela pectina (frutas) e pelas gomas (aveia, cevada e leguminosas: feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha). As fibras insolúveis são representadas pela celulose (trigo), hemicelulose (grãos) e lignina (hortaliças).
A recomendação de ingestão de fibra alimentar total para adultos é de 20 a 30 gramas por dia, 5 a 10 gramas destas devendo ser solúveis.O betaglucano, presente na aveia, determina discreta diminuição da PA em obesos, efeito não observado em indivíduos com peso normal.A aveia e outras fibras solúveis reduzem a absorção do colesterol através dos intestinos, podendo diminuir moderadamente o colesterol sanguíneo.
Cerca de 60 gramas do Nutry aveia em flocos, ou seja, 12 colheres de sopa, fornecem 6,6 gramas de fibras, atingindo a recomendação diária que é de 5 até 10 gramas de fibras solúveis.
Fonte: www.queroviverbem.com.br
Uma alimentação adequada é parte fundamental do tratamento dos hipertensos.Evidências científicas sugerem que a aveia, um tipo de fibra, pode reduzir a pressão arterial de indivíduos obesos, além de diminuir o colesterol sanguíneo.
As fibras são classificadas em solúveis e insolúveis. As solúveis são representadas pelo farelo de aveia, pela pectina (frutas) e pelas gomas (aveia, cevada e leguminosas: feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha). As fibras insolúveis são representadas pela celulose (trigo), hemicelulose (grãos) e lignina (hortaliças).
A recomendação de ingestão de fibra alimentar total para adultos é de 20 a 30 gramas por dia, 5 a 10 gramas destas devendo ser solúveis.O betaglucano, presente na aveia, determina discreta diminuição da PA em obesos, efeito não observado em indivíduos com peso normal.A aveia e outras fibras solúveis reduzem a absorção do colesterol através dos intestinos, podendo diminuir moderadamente o colesterol sanguíneo.
Cerca de 60 gramas do Nutry aveia em flocos, ou seja, 12 colheres de sopa, fornecem 6,6 gramas de fibras, atingindo a recomendação diária que é de 5 até 10 gramas de fibras solúveis.
Fonte: www.queroviverbem.com.br
À venda, Mantecorp vira alvo do Aché
Movimento de consolidação no setor continua intenso e laboratório nacional contrata assessoria
O laboratório nacional Mantecorp, controlado pela família Mantegazza, contratou a Inspire Capital, uma butique de fusões e aquisições, para assessorar na venda ou na procura de um sócio estratégico para a farmacêutica, segundo apurou o Valor. O Aché, uma das maiores companhias do país no setor, está no páreo na negociação, de acordo com fontes familiarizadas com a operação. A Hypermarcas, grupo que se transformou em uma máquinas de compras nos últimos meses, sobretudo nesse setor, também teria interesse nesse ativo e já contratado um banco para analisá-lo. Outros dois grupos de capital estrangeiro já teriam manifestado apetite até o momento.
As notícias de que o Mantecorp estaria em negociação já circulavam no mercado. No entanto, com a contratação da Inspire, que assessorou nos últimos meses a venda das usinas Santelisa Vale para o grupo francês Louis Dreyfus e da Equipav para a indiana Shree Renuka, as suspeitas se confirmaram e a empresa, oficialmente, iniciou um processo de venda. Procurados, o Mantecorp e a Inspire não retornaram os pedidos de entrevista.
O Valor apurou que o Aché tem forte interesse nessa operação, uma vez que reforça a posição da companhia como um dos maiores laboratórios nacionais. Além de ganhar em escala, o Mantecorp, cujo faturamento gira em torno de R$ 700 milhões, também agrega em produtos OTC (medicamentos isentos de prescrição). Em seu portfólio estão marcas tradicionais, como o antigripal Coristina, os antialérgicos Polaramine e Celestamine, o antipirético e analgésico Alivium, a linha de proteção solar Episol e de hidratantes Epidrat.
Com uma fábrica em Jacarepaguá (RJ), o Mantecorp também tem um braço de medicamentos genéricos, a Brainfarma, que poderá receber investimentos para ganhar maior robustez.
Com um faturamento em torno de R$ 1,9 bilhão, o Aché, controlado pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri, pretende crescer por meio de aquisições e deve ir à bolsa, quando as condições de mercado forem favoráveis. Com o intenso movimento de fusões e aquisições no mercado farmacêutico nos últimos meses, a própria companhia, que busca a consolidação, também é alvo de assédio de grandes multinacionais. Procurada, o Aché também não comenta a operação. As empresas nacionais viraram alvos preferenciais de múltis, interessadas em avançar em países emergentes.
O Valor apurou que o Aché poderá negociar apenas uma fatia significante da farmacêutica. Fundada em 1966, a companhia conta com dois complexos industriais, um em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba . O portfólio da empresa conta com 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e isentos de prescrição. Em 2003, a companhia deu início ao processo de consolidação, com a incorporação da Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou ao laboratório entrar no segmento de genéricos. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 06/08/2010
O laboratório nacional Mantecorp, controlado pela família Mantegazza, contratou a Inspire Capital, uma butique de fusões e aquisições, para assessorar na venda ou na procura de um sócio estratégico para a farmacêutica, segundo apurou o Valor. O Aché, uma das maiores companhias do país no setor, está no páreo na negociação, de acordo com fontes familiarizadas com a operação. A Hypermarcas, grupo que se transformou em uma máquinas de compras nos últimos meses, sobretudo nesse setor, também teria interesse nesse ativo e já contratado um banco para analisá-lo. Outros dois grupos de capital estrangeiro já teriam manifestado apetite até o momento.
As notícias de que o Mantecorp estaria em negociação já circulavam no mercado. No entanto, com a contratação da Inspire, que assessorou nos últimos meses a venda das usinas Santelisa Vale para o grupo francês Louis Dreyfus e da Equipav para a indiana Shree Renuka, as suspeitas se confirmaram e a empresa, oficialmente, iniciou um processo de venda. Procurados, o Mantecorp e a Inspire não retornaram os pedidos de entrevista.
O Valor apurou que o Aché tem forte interesse nessa operação, uma vez que reforça a posição da companhia como um dos maiores laboratórios nacionais. Além de ganhar em escala, o Mantecorp, cujo faturamento gira em torno de R$ 700 milhões, também agrega em produtos OTC (medicamentos isentos de prescrição). Em seu portfólio estão marcas tradicionais, como o antigripal Coristina, os antialérgicos Polaramine e Celestamine, o antipirético e analgésico Alivium, a linha de proteção solar Episol e de hidratantes Epidrat.
Com uma fábrica em Jacarepaguá (RJ), o Mantecorp também tem um braço de medicamentos genéricos, a Brainfarma, que poderá receber investimentos para ganhar maior robustez.
Com um faturamento em torno de R$ 1,9 bilhão, o Aché, controlado pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri, pretende crescer por meio de aquisições e deve ir à bolsa, quando as condições de mercado forem favoráveis. Com o intenso movimento de fusões e aquisições no mercado farmacêutico nos últimos meses, a própria companhia, que busca a consolidação, também é alvo de assédio de grandes multinacionais. Procurada, o Aché também não comenta a operação. As empresas nacionais viraram alvos preferenciais de múltis, interessadas em avançar em países emergentes.
O Valor apurou que o Aché poderá negociar apenas uma fatia significante da farmacêutica. Fundada em 1966, a companhia conta com dois complexos industriais, um em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba . O portfólio da empresa conta com 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e isentos de prescrição. Em 2003, a companhia deu início ao processo de consolidação, com a incorporação da Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou ao laboratório entrar no segmento de genéricos. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan.
Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 06/08/2010
Anvisa tem prazo de 90 dias para analisar Engov e Metiocolin
Agência federal deve concluir se remédios protegem o fígado.
Após o prazo estipulado, orgão pagará multa diária de R$ 1 mil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem até 90 dias para apresentar os resultados de análise sobre os medicamentos Engov e Metiocolin, vendidos como hepatoprotetores. Caso o órgão não respeite o prazo, que começou a contar a partir do dia 30 de julho, uma multa diária de R$ 1 mil será aplicada.
A decisão da juíza federal substituta Fernanda Soraia Pacheco Costa, da 23ª Vara Federal Cível se baseia no princípio de que o consumidor tem direito à proteção da saúde e à informação clara sobre os produtos.
É uma alusão à ação civil pública de autoria do Ministério Público Federal (MPF), pela qual os medicamentos Engov, Xantinon e Metiocolin não seriam hepatoprotetores como dizem ser e deveriam ser proibidos pela Anvisa por propaganda enganosa.
Segunda a sentença, há quatro anos os fabricantes não adequaram os produtos às necessidades de consumo, sem que a Anvisa, ré na ação, tenha tomado medidas contra a comercialização.
O fabricante do medicamento Xantinon, depois de ter as atividades suspensas, está atualmente em dia com as normas técnicas para o comércio do produto.
Caso a Anvisa verifique que os remédios não atendem às qualidades anunciadas ao consumidor, o comércio de Engov e Metiocolin deverá ser suspenso por 180 dias. Se os fabricantes não cumprirem as normas de vigilância sanitária, a venda será proibida por ato normativo.
Fonte: G1.com
Após o prazo estipulado, orgão pagará multa diária de R$ 1 mil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem até 90 dias para apresentar os resultados de análise sobre os medicamentos Engov e Metiocolin, vendidos como hepatoprotetores. Caso o órgão não respeite o prazo, que começou a contar a partir do dia 30 de julho, uma multa diária de R$ 1 mil será aplicada.
A decisão da juíza federal substituta Fernanda Soraia Pacheco Costa, da 23ª Vara Federal Cível se baseia no princípio de que o consumidor tem direito à proteção da saúde e à informação clara sobre os produtos.
É uma alusão à ação civil pública de autoria do Ministério Público Federal (MPF), pela qual os medicamentos Engov, Xantinon e Metiocolin não seriam hepatoprotetores como dizem ser e deveriam ser proibidos pela Anvisa por propaganda enganosa.
Segunda a sentença, há quatro anos os fabricantes não adequaram os produtos às necessidades de consumo, sem que a Anvisa, ré na ação, tenha tomado medidas contra a comercialização.
O fabricante do medicamento Xantinon, depois de ter as atividades suspensas, está atualmente em dia com as normas técnicas para o comércio do produto.
Caso a Anvisa verifique que os remédios não atendem às qualidades anunciadas ao consumidor, o comércio de Engov e Metiocolin deverá ser suspenso por 180 dias. Se os fabricantes não cumprirem as normas de vigilância sanitária, a venda será proibida por ato normativo.
Fonte: G1.com
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Lifal incinera R$ 6 milhões em medicamentos
Medida seria pedida por Anvisa
Enquanto o governo do Estado de Alagoas tenta aprovar na Assembleia Legislativa um aumento de capital de R$ 3 milhões para o Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas S.A (Lifal), o órgão se prepara para incinerar o dobro desse valor em medicamentos. Segundo o diretor do Laboratório, Keylle Lima, a incineração foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após negar a renovação do registro do medicamento Tacrolimus, usado por pacientes transplantados. De acordo com reportagem de O Jornal, o registro teria sido negado porque o Lifal não teria feito o estudo de bioequivalência no ato de renovação da documentação, procedimento que atesta as propriedades do medicamento. O motivo de o estudo não ter sido realizado, o atual diretor não soube explicar.
Enquanto o governo do Estado de Alagoas tenta aprovar na Assembleia Legislativa um aumento de capital de R$ 3 milhões para o Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas S.A (Lifal), o órgão se prepara para incinerar o dobro desse valor em medicamentos. Segundo o diretor do Laboratório, Keylle Lima, a incineração foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após negar a renovação do registro do medicamento Tacrolimus, usado por pacientes transplantados. De acordo com reportagem de O Jornal, o registro teria sido negado porque o Lifal não teria feito o estudo de bioequivalência no ato de renovação da documentação, procedimento que atesta as propriedades do medicamento. O motivo de o estudo não ter sido realizado, o atual diretor não soube explicar.
Demanda por genéricos aquece indústria
Segmento teve alta de 34% em 2010
A forte demanda por medicamentos genéricos no País tem levado parte dos laboratórios a aumentar a capacidade de produção de suas unidades. Somente no primeiro semestre desse ano, o mercado de genéricos teve alta de 34,1% em volume, sobre igual período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). De acordo com reportagem do Valor Econômico, o índice representa o maior crescimento semestral registrado pelo setor desde 2003. Ainda de acordo com a reportagem, de janeiro a junho de 2010 foram comercializadas 200,4 milhões de unidades de genéricos. No mesmo período do ano passado foram 149,4 milhões. Em valor, as vendas desse segmento movimentaram R$ 2,8 bilhões nos seis primeiros meses, aumento de 38,1% sobre os R$ 2,015 bilhões do primeiro semestre de 2009.
Fonte: Valor Econômico
A forte demanda por medicamentos genéricos no País tem levado parte dos laboratórios a aumentar a capacidade de produção de suas unidades. Somente no primeiro semestre desse ano, o mercado de genéricos teve alta de 34,1% em volume, sobre igual período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). De acordo com reportagem do Valor Econômico, o índice representa o maior crescimento semestral registrado pelo setor desde 2003. Ainda de acordo com a reportagem, de janeiro a junho de 2010 foram comercializadas 200,4 milhões de unidades de genéricos. No mesmo período do ano passado foram 149,4 milhões. Em valor, as vendas desse segmento movimentaram R$ 2,8 bilhões nos seis primeiros meses, aumento de 38,1% sobre os R$ 2,015 bilhões do primeiro semestre de 2009.
Fonte: Valor Econômico
SP quer vacinar 2,9 milhões contra paralisia
Serão vacinadas menores de cinco anos
O estado de São Paulo realiza no próximo dia 14 de agosto, sábado, a segunda fase da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. De acordo com reportagem do Globo Online, a meta é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença. O número corresponde a 95% dos 3,05 milhões de paulistas nesta faixa etária. Para a segunda fase da campanha serão mobilizados 14.353 postos de vacinação fixos e volantes em todo o estado, que funcionarão das 8h às 17h. Serão 51 mil profissionais de saúde, 3,8 mil veículos e sete barcos envolvidos na operação. A primeira etapa da campanha ocorreu em 12 de junho.
Fonte: Globo.com
O estado de São Paulo realiza no próximo dia 14 de agosto, sábado, a segunda fase da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. De acordo com reportagem do Globo Online, a meta é imunizar 2,9 milhões de crianças menores de cinco anos contra a doença. O número corresponde a 95% dos 3,05 milhões de paulistas nesta faixa etária. Para a segunda fase da campanha serão mobilizados 14.353 postos de vacinação fixos e volantes em todo o estado, que funcionarão das 8h às 17h. Serão 51 mil profissionais de saúde, 3,8 mil veículos e sete barcos envolvidos na operação. A primeira etapa da campanha ocorreu em 12 de junho.
Fonte: Globo.com
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Motivar é preciso
Manter uma equipe motivada é um dos desafios que empresas de todos os portes e atividades enfrentam. No varejo, a desmotivação é perigosa porque está bem na cara do cliente, ou melhor, na cara de quem atende o cliente. Atendentes insatisfeitos deixam seus problemas transparecer e isso pode ser o ponto final do relacionamento da loja com aquele consumidor. Para evitar problemas deste tipo, entender os colaboradores tem sido um trunfo importante. Descobrir o que motiva seus funcionários pode ser um bom primeiro passo, é o que acredita o diretor da Human Brasil, Fernando Monteiro. O executivo também deixa com o líder a responsabilidade de dar um tratamento personalizado àqueles com quem trabalha diretamente. Quem compartilha desta visão é a psicóloga Márcia Dolores, especializada em desenvolvimento humano, ela diz que o líder deve ter a capacidade de identificar as diferenças entre os colaboradores e o que cada um espera da empresa. O líder deve descobrir a melhor forma de seus subordinados colaborarem com a empresa, e que eles sintam sua importância na equipe. A consultora de gestão de talentos da Right Management, Sumaia H. Tomas, acredita que oferecer um plano de carreira é uma boa opção. Atribuir metas que estimulem o colaborador a executar as tarefas com mais qualidade e motivação faz com que ele atinja melhores resultados. Em relação às metas, estas devem ser tanto qualitativas quanto quantitativas, pois isso também auxilia na parte motivacional e, consequentemente, gera bons resultados para a empresa.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Cientistas do Texas acham pistas de bactéria que provoca cólicas em bebês
Trata-se da Klebsiella, o terror das mães de primeira viagem
Mãozinhas fechadas, pernas flexionadas em direção ao abdômen, rosto avermelhado, barriguinha endurecida e choro inconsolável. Os sinais das temidas cólicas dos bebês são inconfundíveis. Embora seja um problema tão antigo quanto a própria humanidade e se manifeste em pelo menos 80% das crianças nos três primeiros meses de vida, a ciência ainda não encontrou uma maneira de evitar ou prevenir esse desconforto. Pesquisadores da University of Texas-Huston Medical School, no entanto, podem ter achado pistas da origem do transtorno ao identificar um micro-organismo que provavelmente é o responsável pelo sofrimento dos recém-nascidos.
A vilã, conhecida como bactéria Klebsiella, pode provocar uma reação inflamatória que compromete o intestino. Segundo J. Mark Rhoads, professor de pediatria que coordenou o estudo, a Klebsiella geralmente coloniza esse órgão em indivíduos maduros sem causar transtornos. “Isso porque pelo menos outros 300 tipos de bactérias estão presentes no intestino de um adulto. Elas compensam e até agem como anti-inflamatório, evitando que a Klebsiella cause maiores danos, o que não ocorre com os bebês. Neles, a diversidade de bactérias ainda é reduzida e a Klebsiella pode ser mais danosa”, explica Rhoads.
Os recém-nascidos que participaram da pesquisa foram alimentados com leite materno e/ou em pó. “Também constatamos que o intestino dos bebês que não tinham cólicas era habitado por uma variedade maior de bactérias, o que reforça a nossa suspeita inicial”, acrescenta o médico americano.
O estudo será levado adiante para que os cientistas possam examinar mais detalhadamente a Klebsiella e avaliar o desenvolvimento de um probiótico, suplemento produzido com bactérias boas para controlar a inflamação do intestino. Enquanto isso, as mães e cuidadoras se valem de algumas técnicas para amenizar a dor sofrida pelos pequenos.
O dia D
A pediatra Vera Lúcia Bezerra, presidenta da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, é categórica. “As cólicas em bebês são muito comuns. As crianças que não passam ou passaram pelo problema são exceções muito privilegiadas”, observa. A médica explica que o transtorno geralmente aparece após o 15º dia de vida devido a imaturidade do trato gastrointestinal e que a criança que se alimenta apenas do leite materno tem menos cólica. “É importante aquecer bem os pezinhos e as mãozinhas, fazer exercícios com as pernas para facilitar a eliminação de gases e acomodar o bebê para que ele se sinta seguro e mais confortável junto ao corpo da mãe ou do pai”, ensina.
A mamãe de primeira viagem Nayara Lopes Balbi, 26 anos, sabe que as cólicas são comuns, mas confessa que tinha a esperança de que o pequeno João Lucas não sofresse com elas. “Fiquei muito preocupada porque o choro é forte. É visível que ele está sofrendo e a gente fica sem saber o que fazer. Já perdi noites de sono”, relata.
As cólicas do João demoram a passar e Nayara diz que já pensou em levá-lo ao médico na primeira hora do dia depois do pesadelo. “Mas, sei também que é preciso manter a calma, Estamos nos conhecendo e logo vou descobrir o que o deixa mais tranquilo quando a dor apertar. Tenho usado fraldinhas aquecidas e procuro abraçá-lo para que ele se sinta acolhido”, conta a mãe, preocupada.
O pediatra do Hospital Brasília Renato Cavalcante diz que é importante considerar que a ocorrência ou não da cólica está ligada ao organismo de cada bebê. “Tenho casos de gêmeos em que um sofre terrivelmente com cólicas, enquanto o outro não sente nada. Eles se alimentam exatamente da mesma forma, passam pelos mesmos cuidados. Existem várias teorias que tentam explicar, mas nada foi comprovado ainda sobre esse desconforto”, lamenta. O médico alerta que é fundamental, então, estar atento ao diagnóstico diferenciado.
“Não é comum, mas as cólicas podem esconder problemas mais graves, como doença do refluxo(1) gastroesofagiano, infecção do sistema urinário ou alguma má formação de órgãos. Quando é o caso, quanto antes isso for descoberto, melhor para o bebê”, garante.
1 - Doença do refluxo
Movimento do conteúdo gástrico para o esôfago na direção oposta às contrações musculares normais. Em bebês, um pequeno refluxo é aceitável. O refluxo persistente, com vômitos frequentes, tosse crônica e irritação subsequente do esôfago são indicados pelo choro persistente e desconforto. O refluxo que causa dificuldade respiratória é considerado anormal.
Com afeto, massagens e carinho
O ambiente em que a criança vive também influencia. Carinho, afeto e aconchego são fundamentais para os bebês, que não são iguais entre si. Muitos se acalmam com músicas relaxantes, outros gostam do silêncio. Os especialistas lembram que as mães não podem se desesperar diante do choro incontido. Os bebês estão, antes de tudo, experimentando o novo ambiente e a adaptação pode levar um tempo.
Além disso, quem amamenta deve cuidar da própria alimentação, evitando produtos gordurosos, condimentados, leite de vaca e derivados. “O bebê não deve mamar deitado e sempre ser estimulado a arrotar. Bolsas de água morna são excelentes para amenizar as cólicas. Não recomendamos chazinhos de jeito nenhum e os fitoterápicos, como a funchicória(2), devem ser oferecidos com parcimônia. Sempre recomendo a shantala para as mamães também”, pontua Cavalcante.
A shantala pode ser feita a partir do 40º dia de vida da criança. Trata-se de uma massagem terapêutica para bebês que auxilia na liberação dos gases e aquece a região trabalhada, o que contribui para minimizar a dor. A naturóloga Marcela Flueti, que também é doula e ministra cursos para papais e mamães aprenderem a técnica, explica que a shantala é proveniente da Índia e foi trazida para o ocidente no início dos anos 70 por Frederick Leboyer, renomado obstetra francês precursor do parto natural.
“Em uma viagem à Índia, quando visitava uma casa de caridade em Calcutá, Leboyer encontrou uma mulher, de nome Shantala, massageando seu bebê e percebeu o quanto isso o acalmava. Depois de estudar os muitos benefícios que a técnica poderia trazer, incorporou o método ao seu trabalho e iniciou a divulgação no Ocidente”, relata Marcela.
Estímulos
A shantala deve ser adaptada à cada criança. Ela estimula as funções intestinais por meio de movimentos de amassamento e deslizamento. O ideal é que seja feita com o auxílio de óleos naturais de origem vegetal e prensagem à frio. “Recomendo os óleos de coco, semente de uva, girassol e gergelim. A shantala é uma demostração de afeto. Permite que o bebê se recorde da fase uterina e isso o reconforta”, reforça.
O pequeno João Paulo Lui Leão, de apenas quatro meses, adora a shantala. Os 120 dias em que as cólicas se manifestam com mais frequência ficaram para trás, mas ele continua a curtir o contato carinhoso da mãe no momento em que a massagem é aplicada. “João Paulo tem o intestino irregular e a shantala estimula a atividade nesse órgão. É uma troca maravilhosa de afeto, de conhecimento mútuo. O ideal é que ela seja feita em um acolchoado acomodado no chão e o ambiente deve ser acolhedor. Recomendo para todas as mamães”, diz a economista e mãe coruja Vanessa Fiorezi Lui, 38 anos.
2 - Funchicória
A funchicória apresenta-se sob a forma de pó obtido a partir de uma planta chamada funcho ou erva-doce. Proporciona efeito relaxante e sedativo, podendo ser benéfico como auxiliar no tratamento sintomático da cólica. O uso excessivo, no entanto, pode ser prejudicial e causar pausas respiratórias
O que fazer
# Procure poupar a criança de locais estressantes e tumultuados
# Não há qualquer comprovação científica de que os chás tenham eficácia no combate às cólicas. Eles não são recomendados pelos pediatras
# A funchicória, por ser doce, pode ajudar a acalmar a criança, mas não deve ser usada demasiadamente
# As massagens e o uso de bolsa de água quente funcionam muito bem e a ginástica de esticar e encolher as perninhas favorece a eliminação dos gases
# Mudar o bebê de posição também pode ajudar. Na hora da cólica, os bebês costumam sentir mais conforto quando carregados de barriga para baixo
# Colocar a criança para arrotar também pode ajudar a amenizar o desconforto
# É importante para os pais terem consciência de que o choro do bebê é um recurso de comunicação, e não um problema.
É preciso ter calma para que o bebê se sinta seguro
# Quanto mais o ambiente esteja tranquilo, melhor. Isso facilita o relaxamento da criança
Para esclarecer mais duvidas, procure um profissional da saúde>
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
Mãozinhas fechadas, pernas flexionadas em direção ao abdômen, rosto avermelhado, barriguinha endurecida e choro inconsolável. Os sinais das temidas cólicas dos bebês são inconfundíveis. Embora seja um problema tão antigo quanto a própria humanidade e se manifeste em pelo menos 80% das crianças nos três primeiros meses de vida, a ciência ainda não encontrou uma maneira de evitar ou prevenir esse desconforto. Pesquisadores da University of Texas-Huston Medical School, no entanto, podem ter achado pistas da origem do transtorno ao identificar um micro-organismo que provavelmente é o responsável pelo sofrimento dos recém-nascidos.
A vilã, conhecida como bactéria Klebsiella, pode provocar uma reação inflamatória que compromete o intestino. Segundo J. Mark Rhoads, professor de pediatria que coordenou o estudo, a Klebsiella geralmente coloniza esse órgão em indivíduos maduros sem causar transtornos. “Isso porque pelo menos outros 300 tipos de bactérias estão presentes no intestino de um adulto. Elas compensam e até agem como anti-inflamatório, evitando que a Klebsiella cause maiores danos, o que não ocorre com os bebês. Neles, a diversidade de bactérias ainda é reduzida e a Klebsiella pode ser mais danosa”, explica Rhoads.
Os recém-nascidos que participaram da pesquisa foram alimentados com leite materno e/ou em pó. “Também constatamos que o intestino dos bebês que não tinham cólicas era habitado por uma variedade maior de bactérias, o que reforça a nossa suspeita inicial”, acrescenta o médico americano.
O estudo será levado adiante para que os cientistas possam examinar mais detalhadamente a Klebsiella e avaliar o desenvolvimento de um probiótico, suplemento produzido com bactérias boas para controlar a inflamação do intestino. Enquanto isso, as mães e cuidadoras se valem de algumas técnicas para amenizar a dor sofrida pelos pequenos.
O dia D
A pediatra Vera Lúcia Bezerra, presidenta da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, é categórica. “As cólicas em bebês são muito comuns. As crianças que não passam ou passaram pelo problema são exceções muito privilegiadas”, observa. A médica explica que o transtorno geralmente aparece após o 15º dia de vida devido a imaturidade do trato gastrointestinal e que a criança que se alimenta apenas do leite materno tem menos cólica. “É importante aquecer bem os pezinhos e as mãozinhas, fazer exercícios com as pernas para facilitar a eliminação de gases e acomodar o bebê para que ele se sinta seguro e mais confortável junto ao corpo da mãe ou do pai”, ensina.
A mamãe de primeira viagem Nayara Lopes Balbi, 26 anos, sabe que as cólicas são comuns, mas confessa que tinha a esperança de que o pequeno João Lucas não sofresse com elas. “Fiquei muito preocupada porque o choro é forte. É visível que ele está sofrendo e a gente fica sem saber o que fazer. Já perdi noites de sono”, relata.
As cólicas do João demoram a passar e Nayara diz que já pensou em levá-lo ao médico na primeira hora do dia depois do pesadelo. “Mas, sei também que é preciso manter a calma, Estamos nos conhecendo e logo vou descobrir o que o deixa mais tranquilo quando a dor apertar. Tenho usado fraldinhas aquecidas e procuro abraçá-lo para que ele se sinta acolhido”, conta a mãe, preocupada.
O pediatra do Hospital Brasília Renato Cavalcante diz que é importante considerar que a ocorrência ou não da cólica está ligada ao organismo de cada bebê. “Tenho casos de gêmeos em que um sofre terrivelmente com cólicas, enquanto o outro não sente nada. Eles se alimentam exatamente da mesma forma, passam pelos mesmos cuidados. Existem várias teorias que tentam explicar, mas nada foi comprovado ainda sobre esse desconforto”, lamenta. O médico alerta que é fundamental, então, estar atento ao diagnóstico diferenciado.
“Não é comum, mas as cólicas podem esconder problemas mais graves, como doença do refluxo(1) gastroesofagiano, infecção do sistema urinário ou alguma má formação de órgãos. Quando é o caso, quanto antes isso for descoberto, melhor para o bebê”, garante.
1 - Doença do refluxo
Movimento do conteúdo gástrico para o esôfago na direção oposta às contrações musculares normais. Em bebês, um pequeno refluxo é aceitável. O refluxo persistente, com vômitos frequentes, tosse crônica e irritação subsequente do esôfago são indicados pelo choro persistente e desconforto. O refluxo que causa dificuldade respiratória é considerado anormal.
Com afeto, massagens e carinho
O ambiente em que a criança vive também influencia. Carinho, afeto e aconchego são fundamentais para os bebês, que não são iguais entre si. Muitos se acalmam com músicas relaxantes, outros gostam do silêncio. Os especialistas lembram que as mães não podem se desesperar diante do choro incontido. Os bebês estão, antes de tudo, experimentando o novo ambiente e a adaptação pode levar um tempo.
Além disso, quem amamenta deve cuidar da própria alimentação, evitando produtos gordurosos, condimentados, leite de vaca e derivados. “O bebê não deve mamar deitado e sempre ser estimulado a arrotar. Bolsas de água morna são excelentes para amenizar as cólicas. Não recomendamos chazinhos de jeito nenhum e os fitoterápicos, como a funchicória(2), devem ser oferecidos com parcimônia. Sempre recomendo a shantala para as mamães também”, pontua Cavalcante.
A shantala pode ser feita a partir do 40º dia de vida da criança. Trata-se de uma massagem terapêutica para bebês que auxilia na liberação dos gases e aquece a região trabalhada, o que contribui para minimizar a dor. A naturóloga Marcela Flueti, que também é doula e ministra cursos para papais e mamães aprenderem a técnica, explica que a shantala é proveniente da Índia e foi trazida para o ocidente no início dos anos 70 por Frederick Leboyer, renomado obstetra francês precursor do parto natural.
“Em uma viagem à Índia, quando visitava uma casa de caridade em Calcutá, Leboyer encontrou uma mulher, de nome Shantala, massageando seu bebê e percebeu o quanto isso o acalmava. Depois de estudar os muitos benefícios que a técnica poderia trazer, incorporou o método ao seu trabalho e iniciou a divulgação no Ocidente”, relata Marcela.
Estímulos
A shantala deve ser adaptada à cada criança. Ela estimula as funções intestinais por meio de movimentos de amassamento e deslizamento. O ideal é que seja feita com o auxílio de óleos naturais de origem vegetal e prensagem à frio. “Recomendo os óleos de coco, semente de uva, girassol e gergelim. A shantala é uma demostração de afeto. Permite que o bebê se recorde da fase uterina e isso o reconforta”, reforça.
O pequeno João Paulo Lui Leão, de apenas quatro meses, adora a shantala. Os 120 dias em que as cólicas se manifestam com mais frequência ficaram para trás, mas ele continua a curtir o contato carinhoso da mãe no momento em que a massagem é aplicada. “João Paulo tem o intestino irregular e a shantala estimula a atividade nesse órgão. É uma troca maravilhosa de afeto, de conhecimento mútuo. O ideal é que ela seja feita em um acolchoado acomodado no chão e o ambiente deve ser acolhedor. Recomendo para todas as mamães”, diz a economista e mãe coruja Vanessa Fiorezi Lui, 38 anos.
2 - Funchicória
A funchicória apresenta-se sob a forma de pó obtido a partir de uma planta chamada funcho ou erva-doce. Proporciona efeito relaxante e sedativo, podendo ser benéfico como auxiliar no tratamento sintomático da cólica. O uso excessivo, no entanto, pode ser prejudicial e causar pausas respiratórias
O que fazer
# Procure poupar a criança de locais estressantes e tumultuados
# Não há qualquer comprovação científica de que os chás tenham eficácia no combate às cólicas. Eles não são recomendados pelos pediatras
# A funchicória, por ser doce, pode ajudar a acalmar a criança, mas não deve ser usada demasiadamente
# As massagens e o uso de bolsa de água quente funcionam muito bem e a ginástica de esticar e encolher as perninhas favorece a eliminação dos gases
# Mudar o bebê de posição também pode ajudar. Na hora da cólica, os bebês costumam sentir mais conforto quando carregados de barriga para baixo
# Colocar a criança para arrotar também pode ajudar a amenizar o desconforto
# É importante para os pais terem consciência de que o choro do bebê é um recurso de comunicação, e não um problema.
É preciso ter calma para que o bebê se sinta seguro
# Quanto mais o ambiente esteja tranquilo, melhor. Isso facilita o relaxamento da criança
Para esclarecer mais duvidas, procure um profissional da saúde>
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
domingo, 1 de agosto de 2010
Equipe americana de ciclistas se destaca dentro e fora das pistas no Tour do Rio
O domingo foi de comemoração para Aldo Ilesic, pertencente a unica equipe do mundo de ciclistas diabéticos. Depois de ser o primeiro no sábado, o esloveno celebrou sua segunda vitória no Tour do Rio, chegando ao Aterro do Flamengo em 3h23m57s, à frente dos brasileiros Patrique Azevedo e Patrick Oyakaua, ambos de São José dos Campos.
Classificação final do Tour do Rio
1° - Tomas Alberio (ITA/Trevigiani) – 18h01m31s
2° - Christopher Jones (EUA/Type 1) – 18h08m49s
3° - Mauricio Morandi (BRA/São José dos Campos) – 18h08m55s
4° - Sergio Casanova (ESP/MMR Bikes) – 18h09m37s
5° - Kenneth Hanson (EUA/Type 1) – 18h09m44s
6° - Diego Milan (ESP/MMR Bikes) – 18h09m44s
7° - Patrique Azevedo (BRA/São Caetano) – 18h09m45s
8° - Cristian Rosa (BRA/Clube Dataro) – 18h09m45s
9° - Breno Sidoti (BRA/Pindamonhangaba) – 18h09m45s
10° - Magno Nazareth (BRA/São José dos Campos) – 18h09m47s
Fonte: Globo.com e tourdorio.com
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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