Agência compara dados brasileiros com outros países
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera que os preços dos medicamentos no Brasil não são caros se comparados àqueles praticados na maioria dos países. A avaliação foi feita nesta terça-feira, 29 de junho, pelo gerente do Núcleo de Assessoramento Econômico em Regulação da Anvisa, Pedro José Bernardo, em audiência pública na Câmara. Segundo ele, o controle dos preços é resultado das ações de regulação do governo. De acordo com reportagem do JB Online, o gerente executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Serafim Branco Neto, que também participou da reunião, concordou com o representante da Anvisa e afirmou que os preços dos medicamentos no Brasil estão na média dos valores internacionais. Contudo, para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), um dos requerentes do debate, os estudos apontados são insuficientes para avaliar o real custo dos remédios para a população brasileira. Rosinha acredita que esses cálculos levam em consideração somente o valor unitário do medicamento convertido em uma moeda comum. Para ele, uma comparação útil exigiria uma avaliação do preço das fórmulas proporcionalmente ao poder de compra de cada população.
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Identificação facilitada
A RDC 71/09, da Anvisa, dispõe sobre a composição das embalagens dos medicamentos. Novas normas pretendem evitar que a população seja induzida a erro no momento da escolha dos produtos
Os laboratórios farmacêuticos têm mais uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cumprir: as novas regras para as embalagens de medicamentos. Entre elas, métodos de impressão, disponibilidade de leitura em braile, formatos, tamanhos e cores da tipografia, até os códigos de rastreabilidade. Tudo isso em benefício dos consumidores, que podem apresentar dúvidas quanto à identificação de um medicamento, sendo induzidos ao erro. Isso acontece devido à semelhança das embalagens. A classe dos medicamentos similares tem composição única e deve ter nome próprio para cada um deles. A confusão acontece porque algumas empresas ainda se utilizam do princípio ativo como marca e, por lei, isso só é permitido aos genéricos. Com o objetivo de tornar esses rótulos mais claros e úteis para a sociedade, Anvisa publicou, no último ano, a RDC 71/09, que engloba as mudanças para as embalagens de todos os tipos de medicamentos. "A resolução foi elaborada para solucionar problemas que vinham sendo identificados no mercado e reclamados tanto pela população quanto por associações do setor farmacêutico", afirma o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. De acordo com a Agência, espera-se que os rótulos possibilitem a identificação adequada dos medicamentos durante sua dispensação e uso, o armazenamento adequado, o rastreamento desde sua fabricação até o consumo, bem como a orientação quanto ao uso seguro, com a disposição de informações e advertências que se façam necessárias para alertar grupos como diabéticos, celíacos, alérgicos etc. A Anvisa informa que os laboratórios têm 540 dias para a adequação, a partir de 23 de dezembro, de 2009, ou seja, 18 meses. Para toda nova exigência são necessários investimentos, segundo informa o coordenador técnico regulatório da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Douglas Duarte. "A adequação exige alterações de layout das embalagens, o que implica necessidade de acabar com os estoques das que não serão mais utilizadas, além do desenvolvimento de novos layouts. Isso possibilitará informações ainda mais organizadas, reduzindo o risco sanitário à população", explica. Segundo o profissional, esse risco só existe quando a troca de medicamentos é ocasionada por embalagens parecidas mas de princípios ativos diferentes. O coordenador lembra ainda que a grandeza do investimento necessário para adequação varia entre as empresas, dependendo da produção mensal, níveis de automatização e velocidade das linhas de embalagem. Funcionalidade Os laboratórios nacionais de produção farmacêutica estão dispostos a cumprir as novas obrigatoriedades e já se encontram em processo de reestruturação, mas a funcionalidade de algumas especificações é questionada. A Multilab mostra-se preocupada com as informações das embalagens de seus medicamentos similares e já trabalha considerando todas as novas exigências da Agência, seja em fase de implementação ou de projeto. "Hoje, as embalagens da Multilab já contêm o PharmaCode e o processo de leitura em braile está em implantação. Para o novo sistema de rastreabilidade, estamos aguardando novas orientações da Anvisa", revela Gustavo Veder, diretor comercial da empresa. Ele comenta ainda que o laboratório busca analisar padrões das embalagens dos concorrentes e/ou medicamentos da mesma classe terapêutica, com o objetivo de criar embalagens com personalidade e que agreguem valor ao produto. "O laboratório precisou investir na compra de leitores infravermelhos, que foram instalados nas linhas de produção", revela. O profissional fala ainda que toda mudança na embalagem pode gerar desconfiança no consumidor. Pensando nisso, a empresa inclui a informação "nova embalagem", sempre que há uma mudança significativa. "Essa ação faz com que o consumidor fique tranquilo quanto à origem de nossos medicamentos", diz Veder. Mesmo em busca da adequação de todos os quesitos das novas normas, o diretor comercial da Multilab questiona a eficácia e necessidade da disposição da leitura em braile. "Sabemos que o grande objetivo da Anvisa é aumentar o nível de segurança no consumo de medicamentos, porém algumas exigências são de pouca funcionalidade. Apenas 5% das pessoas com deficiência visual sabem ler braile. Isso acaba sendo muito pesado para a indústria farmacêutica", conta ele, que complementa dizendo que o custo aumenta e não há repasse ao consumidor. Segundo ele, esse gasto tem de ser absorvido internamente. "Nesse caso, o ideal seriam ações de responsabilidade mútua entre a Anvisa e os laboratórios de uma forma mais eficiente. Não basta legislar sobre uma questão de forma regulatória, pois, de fato, algumas exigências não resultam no objetivo final", finaliza. A Medquímica compartilha da mesma opinião e reforça que a mudança de maior impacto será a inclusão do braile. "Já iniciamos as alterações de nossas embalagens e outras serão realizadas no decorrer deste ano", conta o gerente industrial do laboratório, Jadir Vieira. O executivo fala que o laboratório não recebeu reclamações da população quanto às informações contidas nas embalagens dos similares, mas é de entendimento da Medquímica que as alterações propostas podem facilitar a vida dos consumidores. "Encaramos todas essas exigências como uma oportunidade de pensar melhor na satisfação do cliente e estamos trabalhando para que tudo esteja readequado até o final do prazo."
Fonte: Guiadafarmacia
Os laboratórios farmacêuticos têm mais uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para cumprir: as novas regras para as embalagens de medicamentos. Entre elas, métodos de impressão, disponibilidade de leitura em braile, formatos, tamanhos e cores da tipografia, até os códigos de rastreabilidade. Tudo isso em benefício dos consumidores, que podem apresentar dúvidas quanto à identificação de um medicamento, sendo induzidos ao erro. Isso acontece devido à semelhança das embalagens. A classe dos medicamentos similares tem composição única e deve ter nome próprio para cada um deles. A confusão acontece porque algumas empresas ainda se utilizam do princípio ativo como marca e, por lei, isso só é permitido aos genéricos. Com o objetivo de tornar esses rótulos mais claros e úteis para a sociedade, Anvisa publicou, no último ano, a RDC 71/09, que engloba as mudanças para as embalagens de todos os tipos de medicamentos. "A resolução foi elaborada para solucionar problemas que vinham sendo identificados no mercado e reclamados tanto pela população quanto por associações do setor farmacêutico", afirma o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello. De acordo com a Agência, espera-se que os rótulos possibilitem a identificação adequada dos medicamentos durante sua dispensação e uso, o armazenamento adequado, o rastreamento desde sua fabricação até o consumo, bem como a orientação quanto ao uso seguro, com a disposição de informações e advertências que se façam necessárias para alertar grupos como diabéticos, celíacos, alérgicos etc. A Anvisa informa que os laboratórios têm 540 dias para a adequação, a partir de 23 de dezembro, de 2009, ou seja, 18 meses. Para toda nova exigência são necessários investimentos, segundo informa o coordenador técnico regulatório da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Douglas Duarte. "A adequação exige alterações de layout das embalagens, o que implica necessidade de acabar com os estoques das que não serão mais utilizadas, além do desenvolvimento de novos layouts. Isso possibilitará informações ainda mais organizadas, reduzindo o risco sanitário à população", explica. Segundo o profissional, esse risco só existe quando a troca de medicamentos é ocasionada por embalagens parecidas mas de princípios ativos diferentes. O coordenador lembra ainda que a grandeza do investimento necessário para adequação varia entre as empresas, dependendo da produção mensal, níveis de automatização e velocidade das linhas de embalagem. Funcionalidade Os laboratórios nacionais de produção farmacêutica estão dispostos a cumprir as novas obrigatoriedades e já se encontram em processo de reestruturação, mas a funcionalidade de algumas especificações é questionada. A Multilab mostra-se preocupada com as informações das embalagens de seus medicamentos similares e já trabalha considerando todas as novas exigências da Agência, seja em fase de implementação ou de projeto. "Hoje, as embalagens da Multilab já contêm o PharmaCode e o processo de leitura em braile está em implantação. Para o novo sistema de rastreabilidade, estamos aguardando novas orientações da Anvisa", revela Gustavo Veder, diretor comercial da empresa. Ele comenta ainda que o laboratório busca analisar padrões das embalagens dos concorrentes e/ou medicamentos da mesma classe terapêutica, com o objetivo de criar embalagens com personalidade e que agreguem valor ao produto. "O laboratório precisou investir na compra de leitores infravermelhos, que foram instalados nas linhas de produção", revela. O profissional fala ainda que toda mudança na embalagem pode gerar desconfiança no consumidor. Pensando nisso, a empresa inclui a informação "nova embalagem", sempre que há uma mudança significativa. "Essa ação faz com que o consumidor fique tranquilo quanto à origem de nossos medicamentos", diz Veder. Mesmo em busca da adequação de todos os quesitos das novas normas, o diretor comercial da Multilab questiona a eficácia e necessidade da disposição da leitura em braile. "Sabemos que o grande objetivo da Anvisa é aumentar o nível de segurança no consumo de medicamentos, porém algumas exigências são de pouca funcionalidade. Apenas 5% das pessoas com deficiência visual sabem ler braile. Isso acaba sendo muito pesado para a indústria farmacêutica", conta ele, que complementa dizendo que o custo aumenta e não há repasse ao consumidor. Segundo ele, esse gasto tem de ser absorvido internamente. "Nesse caso, o ideal seriam ações de responsabilidade mútua entre a Anvisa e os laboratórios de uma forma mais eficiente. Não basta legislar sobre uma questão de forma regulatória, pois, de fato, algumas exigências não resultam no objetivo final", finaliza. A Medquímica compartilha da mesma opinião e reforça que a mudança de maior impacto será a inclusão do braile. "Já iniciamos as alterações de nossas embalagens e outras serão realizadas no decorrer deste ano", conta o gerente industrial do laboratório, Jadir Vieira. O executivo fala que o laboratório não recebeu reclamações da população quanto às informações contidas nas embalagens dos similares, mas é de entendimento da Medquímica que as alterações propostas podem facilitar a vida dos consumidores. "Encaramos todas essas exigências como uma oportunidade de pensar melhor na satisfação do cliente e estamos trabalhando para que tudo esteja readequado até o final do prazo."
Fonte: Guiadafarmacia
Brasil discute uso de células humanas em produtos terapêuticos
Encontro organizado pela Anvisa pretende discutir desafios para regulamentação dessas novas tecnologias
BRASÍLIA - O uso de células e tecidos de origem humana em produtos para fim terapêutico será tema de uma oficina de trabalho internacional nesta quarta-feira, 30, em Brasília.
Organizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o encontro pretende discutir os desafios para a regulamentação dessas novas tecnologias quando incorporadas à prática clínica.
A oficina de trabalho "Paradigmas para Regulação de Produtos Derivados de Células e Tecidos Humanos" terá a participação de representantes internacionais da Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, da Austrian Medicines and Medical Devices Agency AGES (AGES PharmMed), de integrantes da Rede Nacional de Terapia Celular e da Secretária de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.
Fonte: Estadão.com
BRASÍLIA - O uso de células e tecidos de origem humana em produtos para fim terapêutico será tema de uma oficina de trabalho internacional nesta quarta-feira, 30, em Brasília.
Organizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o encontro pretende discutir os desafios para a regulamentação dessas novas tecnologias quando incorporadas à prática clínica.
A oficina de trabalho "Paradigmas para Regulação de Produtos Derivados de Células e Tecidos Humanos" terá a participação de representantes internacionais da Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, da Austrian Medicines and Medical Devices Agency AGES (AGES PharmMed), de integrantes da Rede Nacional de Terapia Celular e da Secretária de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.
Fonte: Estadão.com
Laboratórios defendem redução de tributos para baratear remédios
Carga tributária é apontada como vilã no preço dos medicamentos; ICMS corresponde a mais de 15%
BRASÍLIA - Representantes de laboratórios, da indústria e das farmácias apontam a carga tributária como a principal vilã nos preços dos medicamentos no Brasil.
De acordo com o setor, um dos tributos mais pesados é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que corresponde a mais de 15% no custo de um remédio. Cada Estado e o Distrito Federal cobram alíquotas diferenciadas do tributo.
Para o gerente-executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Serafim Neto, uma das opções para baratear os remédios seria estabelecer um teto para a cobrança do ICMS sobre os remédios.
"Medicamento sempre vai ser caro porque tem custo alto. Uma das formas de minimizar é reduzir a carga de impostos", disse Neto, durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados sobre a política de reajuste.
O gerente alega ainda que o reajuste dos remédios é inferior, por exemplo, ao crescimento do salário mínimo. Segundo ele, de janeiro de 2003 a maio de 2010, o preço dos medicamentos subiu 50% - enquanto que, no mesmo período, de acordo com Neto, o salário mínimo mais do que dobrou. Outra reclamação do setor é a isenção do ICMS para os remédios veterinários.
O ajuste no preço dos medicamentos e a regulação do mercado é feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o chefe do Núcleo de Regulação da agência, Pedro Bernardo, a questão dos impostos é responsabilidade do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
"A Anvisa não tem como fazer nada. É difícil chegar a um consenso porque existem Estados que se beneficiam desse tipo de política [alíquota diferenciada do ICMS]", afirmou Bernardo na audiência.
Fonte: Estadão.com
BRASÍLIA - Representantes de laboratórios, da indústria e das farmácias apontam a carga tributária como a principal vilã nos preços dos medicamentos no Brasil.
De acordo com o setor, um dos tributos mais pesados é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que corresponde a mais de 15% no custo de um remédio. Cada Estado e o Distrito Federal cobram alíquotas diferenciadas do tributo.
Para o gerente-executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Serafim Neto, uma das opções para baratear os remédios seria estabelecer um teto para a cobrança do ICMS sobre os remédios.
"Medicamento sempre vai ser caro porque tem custo alto. Uma das formas de minimizar é reduzir a carga de impostos", disse Neto, durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados sobre a política de reajuste.
O gerente alega ainda que o reajuste dos remédios é inferior, por exemplo, ao crescimento do salário mínimo. Segundo ele, de janeiro de 2003 a maio de 2010, o preço dos medicamentos subiu 50% - enquanto que, no mesmo período, de acordo com Neto, o salário mínimo mais do que dobrou. Outra reclamação do setor é a isenção do ICMS para os remédios veterinários.
O ajuste no preço dos medicamentos e a regulação do mercado é feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o chefe do Núcleo de Regulação da agência, Pedro Bernardo, a questão dos impostos é responsabilidade do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
"A Anvisa não tem como fazer nada. É difícil chegar a um consenso porque existem Estados que se beneficiam desse tipo de política [alíquota diferenciada do ICMS]", afirmou Bernardo na audiência.
Fonte: Estadão.com
H1N1 - A prevenção é o melhor remédio
A influenza H1N1, também conhecida como gripe A ou gripe suína, é uma doença respiratória aguda. O primeiro caso confirmado se deu em abril de 2009, no México, e logo se espalhou por diversos países, tornando-se uma pandemia.
Os sintomas da doença são semelhantes ao de uma gripe sazonal: febre súbita, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e dor muscular, porém, podendo evoluir rapidamente com complicações pulmonares.
Ela é transmitida de pessoa para pessoa, através do contato pessoal ou de objetos contaminados, assim como pela tosse ou espirro, sendo que o vírus permanece ativo por 2 a 8 horas em superfícies como maçanetas, corrimões, mesas, cadeiras, roupas, etc.
Acredita-se que o vírus H1N1 seja o vírus de gripe sazonal mais contagioso dos últimos tempos.
A melhor forma de evitar a gripe A é redobrando os cuidados de higiene, especialmente pela lavagem constante das mãos, ou uso de álcool gel quando não tiver água e sabão por perto, além de utilizar lenço descartável ao espirrar e cobrir a tosse.
Outra forma de prevenção se dá pela vacinação, que utiliza o vírus morto para imunizar as pessoas. O Ministério da Saúde do Brasil adquiriu as doses da vacina contra a Influenza H1N1 de três laboratórios, que são fornecedores de vacinas para todos os países. Estes laboratórios já tinham experiência com a produção do medicamento contra os vírus de Influenza sazonal.
O governo lançou uma campanha de vacinação nacional com o objetivo de imunizar a população contra a doença, principalmente pessoas consideradas de grupo de risco, como trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade e adultos saudáveis de 20 a 29 anos de idade.
A campanha de vacinação em massa contra a gripe H1N1 teve inicio em março deste ano, seguindo o calendário estipulado pelo ministério da saúde:
Dia 22 de Março a 24 de Abril: Gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e doentes crônicos.
Dia 05 a 23 de Abril: População de 20 a 29 anos.
Dia 24 de Abril a 07 de Maio: Idosos com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas.
De 10 a 21 de maio: População Saudável de 30 a 39 anos.
As crianças menores de 2 anos devem tomar a vacina em duas etapas, com intevalo de 30 dias . Já as gestantes devem tomar a vacina originária do Instituto Butantã, cuja fórmula é diferenciada.
Os efeitos colaterais provocados pela vacina costumam ser leves como dor local, febre baixa e dores musculares, que passam em torno de 48 horas. Por conter uma substancia conhecida por timerosal, um derivado do mercúrio utilizado para conservar medicamentos, o Ministério da Saúde recomenda que pessoas alérgicas à substância consultem um médico. Quem tiver alergia a ovo não pode tomar a vacina.
Embora muitas pessoas ainda tenham dúvidas a respeito da vacina contra o vírus H1N1, esta tem se mostrado segura.
Se você tiver alguma dúvida sobre a Influenza H1N1 ou sobre a campanha no seu Estado ou Município, entre em contato com o Ministério da Saúde pelo Disque Saúde 0800-611997. As informações sobre a doença e a campanha de vacinação também podem ser acessadas no site http://www.saude.gov.br.
Duvidas oriente-se com um de nossos farmacêuticos.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Máquina antifalsificação rastreia remédios
Laboratórios, comércio de remédios e o governo discutem como evitar a circulação de produtos pirateados.
Por sua vez, há quem anuncie a solução. É o caso da Almapal, representante da sueca Seidenader.
Ela tem o rastreador de medicamentos. Com a máquina, as embalagens saem dos laboratórios com o identificador único(IUM)armazenado em uma central. Esse número é lido pelo distribuidor (atacadista) e transmitido eletronicamente para o banco de dados, que tem o controle do fluxo até as farmácias.
A informação pode ser acessada por fiscais,policiais, consumidores e demais interessados na autenticidade.
Segundo Alejo Palacios, diretor comercial da Almapal,países como a Turquia, por exemplo,vêm alcançando resultados satisfatórios com este método.
O equipamento acompanha todo o trajeto do produto até a farmácia
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 28/06/2010
Autor: Paulo Vieira Lima
Por sua vez, há quem anuncie a solução. É o caso da Almapal, representante da sueca Seidenader.
Ela tem o rastreador de medicamentos. Com a máquina, as embalagens saem dos laboratórios com o identificador único(IUM)armazenado em uma central. Esse número é lido pelo distribuidor (atacadista) e transmitido eletronicamente para o banco de dados, que tem o controle do fluxo até as farmácias.
A informação pode ser acessada por fiscais,policiais, consumidores e demais interessados na autenticidade.
Segundo Alejo Palacios, diretor comercial da Almapal,países como a Turquia, por exemplo,vêm alcançando resultados satisfatórios com este método.
O equipamento acompanha todo o trajeto do produto até a farmácia
Fonte: Brasil Econômico
Notícia publicada em: 28/06/2010
Autor: Paulo Vieira Lima
Fabricantes fazem acordo para reduzir concorrência
Farmacêutica: Detentora de marca paga para evitar o lançamento de genéricos
Quando Jon Leibowitz tornou-se presidente da Federal Trade Commission (FTC), no ano passado, uma de suas prioridades era acabar com os negócios "pay-to-delay" da indústria farmacêutica. Eis como eles funcionam: uma fabricante de medicamentos genéricos entra com um pedido junto à Food & Drug Administration (FDA) para começar a vender uma versão de baixo custo de um medicamento patenteado. A fabricante detentora da marca entra com um processo para impedir a aprovação enquanto a patente não expirar. Então, segundo alega a FTC, a companhia detentora da marca se oferece para pagar uma quantia à fabricante de genéricos para evitar qualquer disputa por patente e a chegada do medicamento ao mercado, adiando as pressões de uma alternativa mais barata para que ela reduza seus preços.
Leibowitz, um ex-diretor do subcomitê antitruste do senado americano, acredita que esses acordos representam pouca coisa mais que acordos anticompetitivos de bastidores, e está solicitando em uma corte que a Justiça acabe com eles. Segundo afirmam advogados envolvidos no litígio, ele poderá saber até agosto se existe possibilidade de uma vitória.
A Corte de Apelações dos EUA está analisando se vai ou não rever uma decisão tomada em abril por um grupo de três juízes da corte que aprovou um negócio feito em 1997 entre a Bayer e a Barr Pharmaceuticals, hoje uma unidade da Teva Pharmaceutical Industries de Israel. Nesse negócio, a Barr desistiu de uma contestação de patente envolvendo o Cipro, um antibiótico que ficou bastante conhecido durante os sustos provocados pelas ameaças de contaminação por anthrax em 2001. Em troca, a Bayer pagou US$ 398 milhões à Barr num período de seis anos. O grupo de juízes pediu uma discussão completa do caso, citando "a importância excepcional" das questões antitruste envolvidas.
Leibowitz diz que se a Justiça decidir contra o negócio, isso poderá "representar um ponto de virada" em seu esforço para impedir as empresas de "pagar aos seus concorrentes genéricos para que eles fiquem fora do mercado". A briga coloca as companhias farmacêuticas contra a FTC e o presidente Barack Obama, que vem fazendo dos genéricos um pilar de seu plano para reduzir os custos com a saúde.
A importância dos acordos em processos por patentes está aumentando. As companhias de marcas enfrentam o vencimento de uma onda de patentes até 2014, de medicamentos que rendem a elas US$ 92 bilhões, segundo a consultoria IMS Health. No ano passado, as companhias de marcas registraram vendas de US$ 250 bilhões nos EUA, segundo a IMS. As fabricantes de genéricos venderam quase US$ 36 bilhões.
Defender as patentes é vital, afirma Gerald J. Pappert, conselheiro geral da Cephalon de Frazer, Pensilvânia. "Se a fabricante de medicamentos de marcas perde, ela perde sua franquia", diz ele A Cephalon está em meio a um processo, que está correndo na corte federal da Filadélfia, no qual a FTC e companhias atacadistas de medicamentos alegam que a companhia pagou US$ 200 milhões a potenciais concorrentes para manter fora do mercado versões genéricas do Provigil, um medicamento contra distúrbios do sono. David Stark, conselheiro geral da unidade americana da Teva, diz que os acordos são uma maneira comprovada de se fazer negócios, parecidos com os acordos de patentes firmados em outros setores. Segundo as farmacêuticas, os acordos levam os genéricos a saírem do mercado antes do vencimento da patente original, como no acordo do Cipro.
Leibowitz acredita que na verdade o que acontece é o contrário. Ele diz que os acordos sempre ampliam patentes fracas cujos períodos de duração seriam reduzidos por desafios legais.
Fonte: ABCFarma
Quando Jon Leibowitz tornou-se presidente da Federal Trade Commission (FTC), no ano passado, uma de suas prioridades era acabar com os negócios "pay-to-delay" da indústria farmacêutica. Eis como eles funcionam: uma fabricante de medicamentos genéricos entra com um pedido junto à Food & Drug Administration (FDA) para começar a vender uma versão de baixo custo de um medicamento patenteado. A fabricante detentora da marca entra com um processo para impedir a aprovação enquanto a patente não expirar. Então, segundo alega a FTC, a companhia detentora da marca se oferece para pagar uma quantia à fabricante de genéricos para evitar qualquer disputa por patente e a chegada do medicamento ao mercado, adiando as pressões de uma alternativa mais barata para que ela reduza seus preços.
Leibowitz, um ex-diretor do subcomitê antitruste do senado americano, acredita que esses acordos representam pouca coisa mais que acordos anticompetitivos de bastidores, e está solicitando em uma corte que a Justiça acabe com eles. Segundo afirmam advogados envolvidos no litígio, ele poderá saber até agosto se existe possibilidade de uma vitória.
A Corte de Apelações dos EUA está analisando se vai ou não rever uma decisão tomada em abril por um grupo de três juízes da corte que aprovou um negócio feito em 1997 entre a Bayer e a Barr Pharmaceuticals, hoje uma unidade da Teva Pharmaceutical Industries de Israel. Nesse negócio, a Barr desistiu de uma contestação de patente envolvendo o Cipro, um antibiótico que ficou bastante conhecido durante os sustos provocados pelas ameaças de contaminação por anthrax em 2001. Em troca, a Bayer pagou US$ 398 milhões à Barr num período de seis anos. O grupo de juízes pediu uma discussão completa do caso, citando "a importância excepcional" das questões antitruste envolvidas.
Leibowitz diz que se a Justiça decidir contra o negócio, isso poderá "representar um ponto de virada" em seu esforço para impedir as empresas de "pagar aos seus concorrentes genéricos para que eles fiquem fora do mercado". A briga coloca as companhias farmacêuticas contra a FTC e o presidente Barack Obama, que vem fazendo dos genéricos um pilar de seu plano para reduzir os custos com a saúde.
A importância dos acordos em processos por patentes está aumentando. As companhias de marcas enfrentam o vencimento de uma onda de patentes até 2014, de medicamentos que rendem a elas US$ 92 bilhões, segundo a consultoria IMS Health. No ano passado, as companhias de marcas registraram vendas de US$ 250 bilhões nos EUA, segundo a IMS. As fabricantes de genéricos venderam quase US$ 36 bilhões.
Defender as patentes é vital, afirma Gerald J. Pappert, conselheiro geral da Cephalon de Frazer, Pensilvânia. "Se a fabricante de medicamentos de marcas perde, ela perde sua franquia", diz ele A Cephalon está em meio a um processo, que está correndo na corte federal da Filadélfia, no qual a FTC e companhias atacadistas de medicamentos alegam que a companhia pagou US$ 200 milhões a potenciais concorrentes para manter fora do mercado versões genéricas do Provigil, um medicamento contra distúrbios do sono. David Stark, conselheiro geral da unidade americana da Teva, diz que os acordos são uma maneira comprovada de se fazer negócios, parecidos com os acordos de patentes firmados em outros setores. Segundo as farmacêuticas, os acordos levam os genéricos a saírem do mercado antes do vencimento da patente original, como no acordo do Cipro.
Leibowitz acredita que na verdade o que acontece é o contrário. Ele diz que os acordos sempre ampliam patentes fracas cujos períodos de duração seriam reduzidos por desafios legais.
Fonte: ABCFarma
Anvisa inclui duas substâncias em lista de controle especial
Resolução de Diretoria Colegiada 21/2010 está em vigor desde a data de sua publicação, em 18 de junho
Em resolução (RDC 21/2010) publicada na sexta-feira (18 de junho), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu dois fármacos na Lista de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial.
A substância dapoxetina foi incluída na lista “C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial). Além disso, a lista “F2” (Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil) passou a conter a substância JWH 018 ou 1-naftalenil-(1-pentil-1H-indol-3-il)-metanona. O JWH 018 é ingrediente principal de uma mistura de ervas, que tem sido vendida de forma ilegal como aromatizante e fumígeno.
Veja no link abaixo a RDC 21/2010
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0026190042e62977a725b7d90f4a3f31/pag+79.pdf?MOD=AJPERES
Em resolução (RDC 21/2010) publicada na sexta-feira (18 de junho), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu dois fármacos na Lista de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial.
A substância dapoxetina foi incluída na lista “C1” (Lista das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial). Além disso, a lista “F2” (Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil) passou a conter a substância JWH 018 ou 1-naftalenil-(1-pentil-1H-indol-3-il)-metanona. O JWH 018 é ingrediente principal de uma mistura de ervas, que tem sido vendida de forma ilegal como aromatizante e fumígeno.
Veja no link abaixo a RDC 21/2010
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0026190042e62977a725b7d90f4a3f31/pag+79.pdf?MOD=AJPERES
Aberta Consulta Pública que discute o controle na venda de antibióticos
Proposta deverá contribuir para o combate à resistência bacteriana; em 2009, CRF-SP lançou campanha para sensibilização de profissionais da saúde.
A Anvisa recebe a partir de hoje sugestões à consulta pública que dispõe sobre a dispensação e controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos.
Publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (18 de junho), a Consulta Pública 58/2010 tem por objetivo ampliar o controle sobre esses medicamentos, e desta forma reduzir os casos de resistência bacteriana – problema que afeta a saúde pública em todo o mundo.
A principal mudança será a exigência da prescrição médica em duas vias, devendo uma ficar retida no estabelecimento, e a outra devolvida ao paciente com o carimbo que comprova o atendimento. Além disso, as embalagens e bulas também terão de conter a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".
As novas medidas deverão valer para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país. Porém, para quatro delas (amoxicilina, azitromicina, cefalexina e sulfametoxazol), as regras serão ainda mais rígidas. Além da retenção da receita, a venda desses antibióticos deverá ser registrada no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
Contribuições
Sugestões à Consulta Pública nº 58 de 2010 podem ser enviadas até o dia 17 de julho por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/CPCON/GFIMP/GGIMP, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050. As contribuições também serão recebidas por fax: (61) 3462- 5833 ou por e-mail: med.controlados@anvisa.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .
Fonte: http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=2097:aberta-consulta-publica-que-discute-o-controle-na-venda-de-antibioticos&catid=40:noticias&Itemid=87
A Anvisa recebe a partir de hoje sugestões à consulta pública que dispõe sobre a dispensação e controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos.
Publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (18 de junho), a Consulta Pública 58/2010 tem por objetivo ampliar o controle sobre esses medicamentos, e desta forma reduzir os casos de resistência bacteriana – problema que afeta a saúde pública em todo o mundo.
A principal mudança será a exigência da prescrição médica em duas vias, devendo uma ficar retida no estabelecimento, e a outra devolvida ao paciente com o carimbo que comprova o atendimento. Além disso, as embalagens e bulas também terão de conter a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".
As novas medidas deverão valer para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país. Porém, para quatro delas (amoxicilina, azitromicina, cefalexina e sulfametoxazol), as regras serão ainda mais rígidas. Além da retenção da receita, a venda desses antibióticos deverá ser registrada no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
Contribuições
Sugestões à Consulta Pública nº 58 de 2010 podem ser enviadas até o dia 17 de julho por escrito, em formulário próprio, para o endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/CPCON/GFIMP/GGIMP, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050. As contribuições também serão recebidas por fax: (61) 3462- 5833 ou por e-mail: med.controlados@anvisa.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .
Fonte: http://www.crfsp.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=2097:aberta-consulta-publica-que-discute-o-controle-na-venda-de-antibioticos&catid=40:noticias&Itemid=87
sábado, 26 de junho de 2010
Conheça a legislação que regulamenta o Programa Farmácia Popular - Rede Própria
Lei 10.858, de 13 de abril de 2004
Autoriza a Fundação Oswaldo Cruz disponibilizar medicamentos, mediante ressarcimento, e dá outras providências.
DECRETO 5.090, de 20 de maio de 2004
Regulamenta a lei 10.858, de 13 de abril de 2004, e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 2.587, de 6 de dezembro de 2004
Institui o incentivo financeiro do Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 1.579, de 30 de julho de 2004
Constitui Grupo de Trabalho no âmbito do Ministério da Saúde e dá outras providências.
PORTARIA 1.651, de 11 de agosto de 2004 - REVOGADA
Dispõe sobre o modelo de gestão do Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 745, de 13 de dezembro de 2004
Define que as farmácias Populares do Brasil deverão ser registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.
CONVÊNIO ICM 40/75
Dispõe sobre isenção de ICM sobre produtos farmacêuticos nas operações entre entidades públicas.
PORTARIA 1.767, de 24 de Julho de 2007
Dispõe sobre o modelo de gestão do Programa Farmácia Popular do Brasil.
Legislaçõe Disponivel em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23972&janela=1
Autoriza a Fundação Oswaldo Cruz disponibilizar medicamentos, mediante ressarcimento, e dá outras providências.
DECRETO 5.090, de 20 de maio de 2004
Regulamenta a lei 10.858, de 13 de abril de 2004, e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 2.587, de 6 de dezembro de 2004
Institui o incentivo financeiro do Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 1.579, de 30 de julho de 2004
Constitui Grupo de Trabalho no âmbito do Ministério da Saúde e dá outras providências.
PORTARIA 1.651, de 11 de agosto de 2004 - REVOGADA
Dispõe sobre o modelo de gestão do Programa Farmácia Popular do Brasil e dá outras providências.
PORTARIA 745, de 13 de dezembro de 2004
Define que as farmácias Populares do Brasil deverão ser registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.
CONVÊNIO ICM 40/75
Dispõe sobre isenção de ICM sobre produtos farmacêuticos nas operações entre entidades públicas.
PORTARIA 1.767, de 24 de Julho de 2007
Dispõe sobre o modelo de gestão do Programa Farmácia Popular do Brasil.
Legislaçõe Disponivel em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23972&janela=1
Farmácia Popular do Brasil
O Governo Federal criou, em junho de 2004, como compromisso de campanha do Governo Lula, o Programa Farmácia Popular do Brasil. Seu objetivo é levar medicamentos essenciais a um baixo custo para mais perto da população, melhorando o acesso e beneficiando uma maior quantidade de pessoas.
O Programa atua sobre dois eixos de ação: as UNIDADES PRÓPRIAS, em funcionamento desde junho de 2004, que são desenvolvidas em parceria com Municípios e Estados e o SISTEMA DE COPAGAMENTO, lançado em março de 2006, desenvolvido em parceria com farmácias e drogarias privadas.
As UNIDADES PRÓPRIAS são operacionalizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que coordena a estruturação das unidades e executa a compra dos medicamentos, o abastecimento das unidades e a capacitação dos profissionais. Contam, atualmente, com um elenco de 108 medicamentos mais o preservativo masculino, os quais são dispensados pelo seu valor de custo representando uma redução de até 90% do valor comparando-se com farmácias e drogarias privadas. A única condição para a aquisição dos medicamentos disponíveis nas unidades, neste caso, é a apresentação de receita médica ou odontológica.
Já no SISTEMA DE COPAGAMENTO, o Governo paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão paga o restante. O valor pago pelo Governo é fixo. Por esse motivo, o cidadão pode pagar menos para alguns medicamentos do que para outros, de acordo com a marca e o preço praticado pela farmácia. Mas, em geral, a população pode pagar até um décimo do preço de mercado do medicamento. Para ter acesso a essa economia, basta que a pessoa procure uma drogaria com a marca “Aqui tem Farmácia Popular” e apresente a receita médica acompanhada do seu CPF e documento com foto. Atualmente, o Sistema de Copagamento está trabalhando com medicamentos para hipertensão, diabetes e anticoncepcionais.
Fonte: Ministério da Saúde disque saúde 0800 61 1997
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900
O Programa atua sobre dois eixos de ação: as UNIDADES PRÓPRIAS, em funcionamento desde junho de 2004, que são desenvolvidas em parceria com Municípios e Estados e o SISTEMA DE COPAGAMENTO, lançado em março de 2006, desenvolvido em parceria com farmácias e drogarias privadas.
As UNIDADES PRÓPRIAS são operacionalizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que coordena a estruturação das unidades e executa a compra dos medicamentos, o abastecimento das unidades e a capacitação dos profissionais. Contam, atualmente, com um elenco de 108 medicamentos mais o preservativo masculino, os quais são dispensados pelo seu valor de custo representando uma redução de até 90% do valor comparando-se com farmácias e drogarias privadas. A única condição para a aquisição dos medicamentos disponíveis nas unidades, neste caso, é a apresentação de receita médica ou odontológica.
Já no SISTEMA DE COPAGAMENTO, o Governo paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão paga o restante. O valor pago pelo Governo é fixo. Por esse motivo, o cidadão pode pagar menos para alguns medicamentos do que para outros, de acordo com a marca e o preço praticado pela farmácia. Mas, em geral, a população pode pagar até um décimo do preço de mercado do medicamento. Para ter acesso a essa economia, basta que a pessoa procure uma drogaria com a marca “Aqui tem Farmácia Popular” e apresente a receita médica acompanhada do seu CPF e documento com foto. Atualmente, o Sistema de Copagamento está trabalhando com medicamentos para hipertensão, diabetes e anticoncepcionais.
Fonte: Ministério da Saúde disque saúde 0800 61 1997
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900
Credenciamento e Renovação 2010 (COPAGAMENTO)
Comunicamos que o prazo para renovação 2010 do Programa Farmácia Popular - Sistema de Copagamento foi prorrogado até o próximo dia 30/06/2010.
Lembramos que toda empresa que já foi publicada no DOU (habilitada a participar do Programa Farmácia Popular) precisa fazer a renovação (caso tenha interesse em dar continuidade à parceria com o Programa), conforme as instruções abaixo:
O responsável legal da farmácia, ou usuários autorizado,s deverão acessar o portal no endereço www.caixa.gov.br/farmaciapopular e acessar o Sistema Farmácia Popular - SIFAP com o Número de Identificação Social - NIS e senha do Cartão Cidadão cadastrada na agência CAIXA, e providenciar a atualização do cadastro no referido portal, tanto da matriz quanto da filial, se for o caso, utilizando na opção Credenciamento, Renovar Cadastro.
Quem não possuir o número de identificação necessário ou não está conseguindo acessar o SIFAP, se dirigir até a Agência CAIXA onde se encontra o cadastro da empresa e rever os procedimentos para acesso.
Atentar para atualização dos dados do cadastro da farmácia, principalmente quanto à validade da Certidão Negativa de Débito - CND, somente da matriz, da Autorização de Funcionamento (ANVISA) ou Alvará/Licença Sanitária (SES/SMS) e do Certificado de Regularidade do farmacêutico responsável, tanto matriz como filiais.
Posteriormente, receberá mensagem eletrônica informando a documentação que deverá ser apresentada na Agência CAIXA onde se encontra os documentos apresentados anteriormente, quando do primeiro credenciamento.
Em caso de dúvidas, favor enviar um e-mail para: gepos02@caixa.gov.br
OBS.: Lembramos que a partir do dia 01/07/2010 o sistema da CAIXA (SIFAP) ficará bloqueado para as empresas que não iniciaram o procedimento de renovação até o dia 30/06/2010, o qual será liberado somente na renovação cadastral do próximo ano. Dessa maneira, a empresa que não renovar o cadastro terá a conexão ao sistema de vendas suspensa.
fONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=34215&janela=1
Lembramos que toda empresa que já foi publicada no DOU (habilitada a participar do Programa Farmácia Popular) precisa fazer a renovação (caso tenha interesse em dar continuidade à parceria com o Programa), conforme as instruções abaixo:
O responsável legal da farmácia, ou usuários autorizado,s deverão acessar o portal no endereço www.caixa.gov.br/farmaciapopular e acessar o Sistema Farmácia Popular - SIFAP com o Número de Identificação Social - NIS e senha do Cartão Cidadão cadastrada na agência CAIXA, e providenciar a atualização do cadastro no referido portal, tanto da matriz quanto da filial, se for o caso, utilizando na opção Credenciamento, Renovar Cadastro.
Quem não possuir o número de identificação necessário ou não está conseguindo acessar o SIFAP, se dirigir até a Agência CAIXA onde se encontra o cadastro da empresa e rever os procedimentos para acesso.
Atentar para atualização dos dados do cadastro da farmácia, principalmente quanto à validade da Certidão Negativa de Débito - CND, somente da matriz, da Autorização de Funcionamento (ANVISA) ou Alvará/Licença Sanitária (SES/SMS) e do Certificado de Regularidade do farmacêutico responsável, tanto matriz como filiais.
Posteriormente, receberá mensagem eletrônica informando a documentação que deverá ser apresentada na Agência CAIXA onde se encontra os documentos apresentados anteriormente, quando do primeiro credenciamento.
Em caso de dúvidas, favor enviar um e-mail para: gepos02@caixa.gov.br
OBS.: Lembramos que a partir do dia 01/07/2010 o sistema da CAIXA (SIFAP) ficará bloqueado para as empresas que não iniciaram o procedimento de renovação até o dia 30/06/2010, o qual será liberado somente na renovação cadastral do próximo ano. Dessa maneira, a empresa que não renovar o cadastro terá a conexão ao sistema de vendas suspensa.
fONTE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=34215&janela=1
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Intestino - O Segundo Cérebro
Essa idéia surgiu quando se descobriu que o intestino representava muito mais do que um órgão responsável pela digestão, absorção e excreção dos produtos da alimentação. O que discutiremos agora são as outras funções que o intestino tem e as conseqüências que um intestino não-saudável pode acarretar.
Cerca de 80% do nosso sistema imunológico reside no intestino. Isso decorre do fato dele representar a maior área de contato do nosso corpo com o ambiente externo, e, assim, necessita de uma maior proteção contra as possíveis ameaças externas. São por volta 7 metros de comprimento, mas sua área absortiva chega ao equivalente a uma quadra de tênis devido às vilosidades e microvilosidades intestinais (pregas na mucosa intestinal).
Existe uma vasta rede de neurônios no intestino, denominado sistema nervoso entérico, onde ocorre a produção de vários hormônios e neurotrasmissores com atuação local no trato gastrintestinal e também interação com o sistema nervoso central (SNC - cérebro e medula espinhal).
Um bom exemplo é o caso da serotonina, conhecida como o hormônio do bem-estar, da alegria, formada a partir do aminoácido triptofano obtido através da alimentação. Parte dela é produzida na glândula pineal no SNC, mas a maior parte da sua produção (90%) ocorre no intestino. Ela é produzida quando o bolo alimentar entra em contato com o intestino, isso porque é ela a responsável por estimular as contrações no intestino que são responsáveis pela motilidade do bolo alimentar ao longo desse órgão.
Entretanto, a serotonina produzida no intestino tem também ações a nível cerebral. Isso pode ser verificado, por exemplo, em pessoas que tem constipação intestinal crônica (prisão de ventre), as quais, por esse motivo, não têm uma boa produção de serotonina e apresentam maior irritabilidade, propensão a depressão, e, no caso das mulheres, exacerbação dos sintomas da TPM.
A serotonina é a precursora da melatonina, outro hormônio, o qual é o antioxidante mais potente do corpo humano, responsável por reparar os danos causados pelo stress e ação dos radicais livres. A melatonina é produzida durante o sono profundo, e, por isso, não dormir a quantidade necessária de horas ou ter um sono leve não recupera o corpo e acelera o processo de envelhecimento. Porém, para que a melatonina seja produzida é necessário que haja quantidade suficiente dos seus precursores, e para isso, é necessário ingestão suficiente de triptofano para formar a serotonina e bom funcionamento intestinal, para que a serotonina seja produzida adequadamente.
A manutenção da flora intestinal saudável é outro ponto crucial. Para garantir seu equilíbrio, deve-se consumir alimentos que favorecem o crescimento das bactérias desejáveis (principalmente fibras solúveis - aveia, cenoura, polpa da maçã, etc), consumir alimentos com as próprias bactérias “boas” como kefir, tofú, iogurtes, e evitar os que favorecem o desenvolvimento da bactérias patogênicas (excesso de doces, açúcar, farinhas refinadas). Outras atitudes que podem auxiliar o bom funcionamento intestinal são: ingestão hídrica adequada, necessária para hidratação das fibras e aumento do volume do bolo fecal, controle da ingestão de gorduras
Fonte:http://www.bancodesaude.com.br
Cerca de 80% do nosso sistema imunológico reside no intestino. Isso decorre do fato dele representar a maior área de contato do nosso corpo com o ambiente externo, e, assim, necessita de uma maior proteção contra as possíveis ameaças externas. São por volta 7 metros de comprimento, mas sua área absortiva chega ao equivalente a uma quadra de tênis devido às vilosidades e microvilosidades intestinais (pregas na mucosa intestinal).
Existe uma vasta rede de neurônios no intestino, denominado sistema nervoso entérico, onde ocorre a produção de vários hormônios e neurotrasmissores com atuação local no trato gastrintestinal e também interação com o sistema nervoso central (SNC - cérebro e medula espinhal).
Um bom exemplo é o caso da serotonina, conhecida como o hormônio do bem-estar, da alegria, formada a partir do aminoácido triptofano obtido através da alimentação. Parte dela é produzida na glândula pineal no SNC, mas a maior parte da sua produção (90%) ocorre no intestino. Ela é produzida quando o bolo alimentar entra em contato com o intestino, isso porque é ela a responsável por estimular as contrações no intestino que são responsáveis pela motilidade do bolo alimentar ao longo desse órgão.
Entretanto, a serotonina produzida no intestino tem também ações a nível cerebral. Isso pode ser verificado, por exemplo, em pessoas que tem constipação intestinal crônica (prisão de ventre), as quais, por esse motivo, não têm uma boa produção de serotonina e apresentam maior irritabilidade, propensão a depressão, e, no caso das mulheres, exacerbação dos sintomas da TPM.
A serotonina é a precursora da melatonina, outro hormônio, o qual é o antioxidante mais potente do corpo humano, responsável por reparar os danos causados pelo stress e ação dos radicais livres. A melatonina é produzida durante o sono profundo, e, por isso, não dormir a quantidade necessária de horas ou ter um sono leve não recupera o corpo e acelera o processo de envelhecimento. Porém, para que a melatonina seja produzida é necessário que haja quantidade suficiente dos seus precursores, e para isso, é necessário ingestão suficiente de triptofano para formar a serotonina e bom funcionamento intestinal, para que a serotonina seja produzida adequadamente.
A manutenção da flora intestinal saudável é outro ponto crucial. Para garantir seu equilíbrio, deve-se consumir alimentos que favorecem o crescimento das bactérias desejáveis (principalmente fibras solúveis - aveia, cenoura, polpa da maçã, etc), consumir alimentos com as próprias bactérias “boas” como kefir, tofú, iogurtes, e evitar os que favorecem o desenvolvimento da bactérias patogênicas (excesso de doces, açúcar, farinhas refinadas). Outras atitudes que podem auxiliar o bom funcionamento intestinal são: ingestão hídrica adequada, necessária para hidratação das fibras e aumento do volume do bolo fecal, controle da ingestão de gorduras
Fonte:http://www.bancodesaude.com.br
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Alimentos bons para o cérebro
"Porque viveremos melhor se soubermos o que comer!"
Segundo o livro Alimentos que nos tornam inteligentes de Alex Clergue, existem alimentos que se consumidos de forma regular e equilibrada, ajudam o nosso cérebro a funcionar de forma mais activa e empreendedora.
A Saúde Atual foi saber quais são afinal estes alimentos, onde os podemos encontrar e em que consistem os seus benefícios reais para a actividade cerebral.
Agilidade Intelectual: Vitamina D
Associação de Ideias: Cobre e Vitamina B6
Astenia Psíquica: Ferro e Vitamina B6
Atenção e Concentração: Açucares de Lenta absorção, Vitamina B1, B12
Prevenção de Baixas do Rendimento Intelectual: Açucares de Lenta Absorção
Contra os Cancros do Cérebro: Selénio
Aumentar a Capacidade de Trabalho Intelectual: Vitamina B2 e B6
Melhorar a Circulação no Cérebro: Manganésio, Vitamina B3
Melhorar a Concentração Intelectual: Vitamina B1
Combater a Confusão da Ideias: Cobre
Boa Manutenção dos Desempenhos Intelectuais: Iodo, Selénio
Energia Intelectual: Fósforo, Açucares de Lenta Absorção, Vitamina B5, B12 e C
Combater o Envelhecimento Cerebral: Selénio e Vitamina E
Contra a Fadiga Cerebral: Ferro, Fósforo e Vitamina B1
Contra a Fadiga Ocular: Vitamina A
Regulação das Hormonas Cerebrais: Iodo
Aumentar a Memória: Vitamina B9
Para Melhorar a Oxigenação do Cérebro: Ferro, Manganésio, Vitamina B2, B3, B6, B9 e C
Bom para o Quociente Intelectual: Vitamina C
Melhorar o Raciocínio e a Memoria: Cobre, Vitamina B6, B12
Regulador dos Neuromediadores: Cobre
Resistência do Cérebro aos Produtos Tóxicos: Ácido Gordo Alfa Linoleico.
Trabalho Intelectual Activo: Fósforo, Vitamina C
Trabalho Intelectual Contínuo: Açucares de Lenta Absorção, Vitamina B1, B6 e Vitamina C
Diminuir os Riscos da Trombose Cerebral: Manganésio e Fibras
Onde Encontrar?
Ácidos Gordos Alfa Linoleicos: Óleo de linhaça, sementes de cânhamo, nozes, óleo de colza, camelina, sementes de chia (Salvia hispanica), feijão de soja e carne. Açucares de lenta absorção: Frutas e mel.
Cobre: Produtos marinhos (ostras, lulas e siris), carnes orgânicas (fígado, rins), grãos inteiros, amendoim, nozes, amêndoas, sementes de girassol, passas, legumes (feijão, grãos-de-bico e lentilhas) e chocolate.
Ferro: folhas verde-escuro (agrião, dente-de-leão, folhas da beterraba, da batata-doce e da mandioca, espinafres, agrião, salsa), grãos integrais (trigo), amêndoas, nozes, castanha de caju, frutas secas (damascos, passas, ameixas), brócolos, ervilhas, feijões, certas sementes (gergelim e girassol), melaço, algas marinhas, figo, tofu, ananás, alcachofra, aveia, banana, beterraba, cenoura, aipo, couve, limão, tâmara, morango, cereja, uvas, amora, vagens, avelã, kiwi, lentilha, levedura, pêssego, pinhão, pêra, pólen, maçã, ameixa, rabanete.
Fibras: Vegetais Crus (espargos, brócolos, couves de Bruxelas, couve-flor, aipo, courgettes, pepino, alho, feijão verde, pimento verde, alho francês, alface, cogumelos, cebolas, ervilhas, espinafres, sementes, batata doce e tomate), e frutas (maçãs, damascos, cerejas, toranja, uvas, kiwi, laranjas, pêssegos, pêras, ananás, ameixas, morangos e melancia)
Fósforo: leite, carne bovina, aves, peixes e ovos. Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
Iodo: Alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada)
Manganésio: pão, nozes, cereais, ervilhas, feijão verde, chá, etc.
Selénio: Castanha de caju, aveia, arroz integral, cereais integrais, atum, frutos do mar, fígado, frango, brócolos, pepino, repolho, alho, cebola.
Zinco: Frutos secos, leguminosas, gérmen de trigo, sésamo, carnes e queijos curados, banana, brócolos, cereais, carne, ostras e chocolate.
Vitamina A: Melão, damasco, papaia, manga, cenoura, brócolos, batata doce, couve, espinafre, abóbora, ervilha, beterraba, fígado (maior fonte), manteiga, ovos.
Vitamina B1: Flocos de cereais; cereais integrais; amêndoas; amendoim; nozes; soja; fígados de animais; massas alimentícias enriquecidas.
Vitamina B2: Levedura de cerveja, fígado de boi, fígado de galinha, farinha de soja integral, gérmen de trigo, leite integral; carnes; cereais integrais; ovos; vegetais verdes; derivados do leite.
Vitamina B3: Levedura de cerveja, farelo de arroz, amendoim, alga espirulina, peito de frango e atum.
Vitamina B5: Fígado, rim, coração, leveduras, ovos, leite, língua de boi, trigo, centeio, farinha de soja, brócolos, batata, cogumelos.
Vitamina B6: Batata; banana; peito de frango; semente de girassol; salmão, atum; abacate.
Vitamina B9: fígado, vegetais de folha verde escura, feijões, gérmen de trigo levedura, gema de ovo, linho, sumo de laranja e pão de trigo integral.
Vitamina B12: Rins, carne, peixe, leite e derivados, fígado.
Vitamina C: frutas cítricas, tomates, morangos, pimentão-doce e brócolos.
Vitamina D: Gema de ovo, óleo de fígado de peixe, sardinhas em lata, leite enriquecido, margarina e manteigas enriquecidas.
Vitamina E: Óleos vegetais (de girassol, palma, milho, soja e oliva), nozes, sementes de girassol, kiwi e germen de trigo, grãos integrais, peixe, leite de cabra e vegetais verdes folhosos.
Texto: Fernanda Brito
www.fernandabrito.com
Segundo o livro Alimentos que nos tornam inteligentes de Alex Clergue, existem alimentos que se consumidos de forma regular e equilibrada, ajudam o nosso cérebro a funcionar de forma mais activa e empreendedora.
A Saúde Atual foi saber quais são afinal estes alimentos, onde os podemos encontrar e em que consistem os seus benefícios reais para a actividade cerebral.
Agilidade Intelectual: Vitamina D
Associação de Ideias: Cobre e Vitamina B6
Astenia Psíquica: Ferro e Vitamina B6
Atenção e Concentração: Açucares de Lenta absorção, Vitamina B1, B12
Prevenção de Baixas do Rendimento Intelectual: Açucares de Lenta Absorção
Contra os Cancros do Cérebro: Selénio
Aumentar a Capacidade de Trabalho Intelectual: Vitamina B2 e B6
Melhorar a Circulação no Cérebro: Manganésio, Vitamina B3
Melhorar a Concentração Intelectual: Vitamina B1
Combater a Confusão da Ideias: Cobre
Boa Manutenção dos Desempenhos Intelectuais: Iodo, Selénio
Energia Intelectual: Fósforo, Açucares de Lenta Absorção, Vitamina B5, B12 e C
Combater o Envelhecimento Cerebral: Selénio e Vitamina E
Contra a Fadiga Cerebral: Ferro, Fósforo e Vitamina B1
Contra a Fadiga Ocular: Vitamina A
Regulação das Hormonas Cerebrais: Iodo
Aumentar a Memória: Vitamina B9
Para Melhorar a Oxigenação do Cérebro: Ferro, Manganésio, Vitamina B2, B3, B6, B9 e C
Bom para o Quociente Intelectual: Vitamina C
Melhorar o Raciocínio e a Memoria: Cobre, Vitamina B6, B12
Regulador dos Neuromediadores: Cobre
Resistência do Cérebro aos Produtos Tóxicos: Ácido Gordo Alfa Linoleico.
Trabalho Intelectual Activo: Fósforo, Vitamina C
Trabalho Intelectual Contínuo: Açucares de Lenta Absorção, Vitamina B1, B6 e Vitamina C
Diminuir os Riscos da Trombose Cerebral: Manganésio e Fibras
Onde Encontrar?
Ácidos Gordos Alfa Linoleicos: Óleo de linhaça, sementes de cânhamo, nozes, óleo de colza, camelina, sementes de chia (Salvia hispanica), feijão de soja e carne. Açucares de lenta absorção: Frutas e mel.
Cobre: Produtos marinhos (ostras, lulas e siris), carnes orgânicas (fígado, rins), grãos inteiros, amendoim, nozes, amêndoas, sementes de girassol, passas, legumes (feijão, grãos-de-bico e lentilhas) e chocolate.
Ferro: folhas verde-escuro (agrião, dente-de-leão, folhas da beterraba, da batata-doce e da mandioca, espinafres, agrião, salsa), grãos integrais (trigo), amêndoas, nozes, castanha de caju, frutas secas (damascos, passas, ameixas), brócolos, ervilhas, feijões, certas sementes (gergelim e girassol), melaço, algas marinhas, figo, tofu, ananás, alcachofra, aveia, banana, beterraba, cenoura, aipo, couve, limão, tâmara, morango, cereja, uvas, amora, vagens, avelã, kiwi, lentilha, levedura, pêssego, pinhão, pêra, pólen, maçã, ameixa, rabanete.
Fibras: Vegetais Crus (espargos, brócolos, couves de Bruxelas, couve-flor, aipo, courgettes, pepino, alho, feijão verde, pimento verde, alho francês, alface, cogumelos, cebolas, ervilhas, espinafres, sementes, batata doce e tomate), e frutas (maçãs, damascos, cerejas, toranja, uvas, kiwi, laranjas, pêssegos, pêras, ananás, ameixas, morangos e melancia)
Fósforo: leite, carne bovina, aves, peixes e ovos. Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
Iodo: Alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada)
Manganésio: pão, nozes, cereais, ervilhas, feijão verde, chá, etc.
Selénio: Castanha de caju, aveia, arroz integral, cereais integrais, atum, frutos do mar, fígado, frango, brócolos, pepino, repolho, alho, cebola.
Zinco: Frutos secos, leguminosas, gérmen de trigo, sésamo, carnes e queijos curados, banana, brócolos, cereais, carne, ostras e chocolate.
Vitamina A: Melão, damasco, papaia, manga, cenoura, brócolos, batata doce, couve, espinafre, abóbora, ervilha, beterraba, fígado (maior fonte), manteiga, ovos.
Vitamina B1: Flocos de cereais; cereais integrais; amêndoas; amendoim; nozes; soja; fígados de animais; massas alimentícias enriquecidas.
Vitamina B2: Levedura de cerveja, fígado de boi, fígado de galinha, farinha de soja integral, gérmen de trigo, leite integral; carnes; cereais integrais; ovos; vegetais verdes; derivados do leite.
Vitamina B3: Levedura de cerveja, farelo de arroz, amendoim, alga espirulina, peito de frango e atum.
Vitamina B5: Fígado, rim, coração, leveduras, ovos, leite, língua de boi, trigo, centeio, farinha de soja, brócolos, batata, cogumelos.
Vitamina B6: Batata; banana; peito de frango; semente de girassol; salmão, atum; abacate.
Vitamina B9: fígado, vegetais de folha verde escura, feijões, gérmen de trigo levedura, gema de ovo, linho, sumo de laranja e pão de trigo integral.
Vitamina B12: Rins, carne, peixe, leite e derivados, fígado.
Vitamina C: frutas cítricas, tomates, morangos, pimentão-doce e brócolos.
Vitamina D: Gema de ovo, óleo de fígado de peixe, sardinhas em lata, leite enriquecido, margarina e manteigas enriquecidas.
Vitamina E: Óleos vegetais (de girassol, palma, milho, soja e oliva), nozes, sementes de girassol, kiwi e germen de trigo, grãos integrais, peixe, leite de cabra e vegetais verdes folhosos.
Texto: Fernanda Brito
www.fernandabrito.com
terça-feira, 22 de junho de 2010
Projeto prevê que farmacêutico prescreva analgésicos e antiácidos
Conselho Federal de Farmácia defende que o consumidor passe por uma avaliação até para comprar aspirina
SÃO PAULO - Medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antiácidos, terão de ser prescritos por um farmacêutico na hora da venda, caso seja aprovado um projeto de resolução em discussão no Conselho Federal de Farmácia (CFF). A entidade diz que o objetivo é oferecer aos profissionais a oportunidade de orientar o consumidor, diminuindo os riscos da automedicação. A medida promete causar polêmica entre os médicos.
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em vigor há quatro meses, já determina que os medicamentos de venda livre sejam colocados atrás do balcão. Agora, o CFF defende que o consumidor passe antes por uma avaliação do farmacêutico até para comprar uma aspirina. O consumidor, no entanto, não seria obrigado a seguir a prescrição farmacêutica.
"Quando o paciente tem um sintoma, o primeiro lugar que ele procura é a farmácia. Mas hoje o farmacêutico pode ser penalizado se indicar um medicamento de venda livre", afirma Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF, ressaltando que a medida não vale para remédios tarjados, que necessitam de receita médica.
Segundo a proposta de resolução, que deve ser votada ainda este mês pelo CFF, caberia ao farmacêutico avaliar o paciente. Caso se trate de um "transtorno menor, que não necessita de diagnóstico médico", o farmacêutico poderia prescrever o tratamento, dando a orientação por escrito ao paciente.
Mas para José Ruben de Alcântara Bonfim, da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), nem sempre é fácil definir o que é um "transtorno menor". "É preciso experiência e algumas habilidades que se aprendem na faculdade de Medicina", diz. Já o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, afirma que a legislação brasileira prevê que o diagnóstico e a prescrição são atos que pertencem ao âmbito médico.
"Isso só poderia ser mudado por meio de lei e não por uma resolução." Procurada pela reportagem, a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) não quis se manifestar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
SÃO PAULO - Medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antiácidos, terão de ser prescritos por um farmacêutico na hora da venda, caso seja aprovado um projeto de resolução em discussão no Conselho Federal de Farmácia (CFF). A entidade diz que o objetivo é oferecer aos profissionais a oportunidade de orientar o consumidor, diminuindo os riscos da automedicação. A medida promete causar polêmica entre os médicos.
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em vigor há quatro meses, já determina que os medicamentos de venda livre sejam colocados atrás do balcão. Agora, o CFF defende que o consumidor passe antes por uma avaliação do farmacêutico até para comprar uma aspirina. O consumidor, no entanto, não seria obrigado a seguir a prescrição farmacêutica.
"Quando o paciente tem um sintoma, o primeiro lugar que ele procura é a farmácia. Mas hoje o farmacêutico pode ser penalizado se indicar um medicamento de venda livre", afirma Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF, ressaltando que a medida não vale para remédios tarjados, que necessitam de receita médica.
Segundo a proposta de resolução, que deve ser votada ainda este mês pelo CFF, caberia ao farmacêutico avaliar o paciente. Caso se trate de um "transtorno menor, que não necessita de diagnóstico médico", o farmacêutico poderia prescrever o tratamento, dando a orientação por escrito ao paciente.
Mas para José Ruben de Alcântara Bonfim, da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), nem sempre é fácil definir o que é um "transtorno menor". "É preciso experiência e algumas habilidades que se aprendem na faculdade de Medicina", diz. Já o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, afirma que a legislação brasileira prevê que o diagnóstico e a prescrição são atos que pertencem ao âmbito médico.
"Isso só poderia ser mudado por meio de lei e não por uma resolução." Procurada pela reportagem, a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) não quis se manifestar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Drogaria São Paulo adquire Drogão e se torna a maior rede de farmácias do País
Após aquisição, fechada segunda-feira à noite, a empresa passa a ter 326 lojas e faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2010
SÃO PAULO - A Drogaria São Paulo anunciou pela manhã a aquisição do Drogão, quarta principal rede de drogarias do Estado de São Paulo, que mantém expressiva presença em Shopping Centers. Com a aquisição, fechada segunda-feira à noite, a Drogaria São Paulo acaba de se tornar a maior rede de farmácias do País.
A nova empresa passa a ter 326 lojas e toma a liderança nacional da Pague Menos, cadeia de drogarias com sede no Nordeste. A Drogaria São Paulo pagou 25% em dinheiro e o restante foi feito por meio de troca de ações. Os sócios da rede Drogão tornaram-se acionistas da Drogaria São Paulo.
"O processo de crescimento continua, com a abertura de outras 34 lojas até o final do ano", afirma o presidente da Drogaria São Paulo, Gilberto Ferreira. "Estamos atentos também a novas aquisições, vai depender da oportunidade". Até então a segunda maior rede de farmácias do País, mas a maior de São Paulo, a Drogaria São Paulo tinha 254 unidades.
O faturamento da Drogaria São Paulo, que era de R$ 1,7 bilhão, deve saltar para R$ 2,5 bilhões este ano, com a incorporação da rede concorrente. Negociada há seis meses, a incorporação foi sacramentada ontem à noite no escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice.
Com a aquisição, as 72 lojas da rede Drogão passam ao controle da Drogaria São Paulo e, gradativamente, transitarão para a sua bandeira. Os 1.200 profissionais atuantes no Drogão serão incorporados e se unirão ao quadro de colaboradores que, ao final do ano, deve superar a marca de 9 mil funcionários
Fonte: Estadão.com.br
SÃO PAULO - A Drogaria São Paulo anunciou pela manhã a aquisição do Drogão, quarta principal rede de drogarias do Estado de São Paulo, que mantém expressiva presença em Shopping Centers. Com a aquisição, fechada segunda-feira à noite, a Drogaria São Paulo acaba de se tornar a maior rede de farmácias do País.
A nova empresa passa a ter 326 lojas e toma a liderança nacional da Pague Menos, cadeia de drogarias com sede no Nordeste. A Drogaria São Paulo pagou 25% em dinheiro e o restante foi feito por meio de troca de ações. Os sócios da rede Drogão tornaram-se acionistas da Drogaria São Paulo.
"O processo de crescimento continua, com a abertura de outras 34 lojas até o final do ano", afirma o presidente da Drogaria São Paulo, Gilberto Ferreira. "Estamos atentos também a novas aquisições, vai depender da oportunidade". Até então a segunda maior rede de farmácias do País, mas a maior de São Paulo, a Drogaria São Paulo tinha 254 unidades.
O faturamento da Drogaria São Paulo, que era de R$ 1,7 bilhão, deve saltar para R$ 2,5 bilhões este ano, com a incorporação da rede concorrente. Negociada há seis meses, a incorporação foi sacramentada ontem à noite no escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice.
Com a aquisição, as 72 lojas da rede Drogão passam ao controle da Drogaria São Paulo e, gradativamente, transitarão para a sua bandeira. Os 1.200 profissionais atuantes no Drogão serão incorporados e se unirão ao quadro de colaboradores que, ao final do ano, deve superar a marca de 9 mil funcionários
Fonte: Estadão.com.br
sábado, 19 de junho de 2010
SANDOZ ENTRA NO MERCADO HORMONAL E LANÇA SEU PRIMEIRO ANTICONCEPCIONAL GENÉRICO
O primeiro lançamento é o gestodeno + etinilestradiol, que terá preço 39% mais baixo que o medicamento referência
A Sandoz,líder mundial no mercado de medicamentos genéricos, inicia a produção de medicamentos hormonais isentos de patente no Brasil. O primeiro lançamento no mercado nacional é o gestodeno+etinilestradiol 60mcg+15mcg, único genérico neste mercado que tem como referência o contraceptivo Minesse, da Wyeth. O medicamento será comercializado na apresentação de 24 comprimidos revestidos.
“Este é o primeiro de uma série de contraceptivos genéricos que a Sandoz oferecerá no mercado brasileiro e que serão desenvolvidos e produzidos na planta fabril localizada em Cambe, interior do Paraná.", diz Peter Lay, gerente de produtos. A molécula movimenta R$ 325,2 milhões/ano e 18,4 milhões de unidades/ano, com crescimento de 7% no último ano. A apresentação que está sendo lançada pela Sandoz movimenta R$ 40 milhões em mais de 2,2 milhões de unidades /ano.
A Sandoz,líder mundial no mercado de medicamentos genéricos, inicia a produção de medicamentos hormonais isentos de patente no Brasil. O primeiro lançamento no mercado nacional é o gestodeno+etinilestradiol 60mcg+15mcg, único genérico neste mercado que tem como referência o contraceptivo Minesse, da Wyeth. O medicamento será comercializado na apresentação de 24 comprimidos revestidos.
“Este é o primeiro de uma série de contraceptivos genéricos que a Sandoz oferecerá no mercado brasileiro e que serão desenvolvidos e produzidos na planta fabril localizada em Cambe, interior do Paraná.", diz Peter Lay, gerente de produtos. A molécula movimenta R$ 325,2 milhões/ano e 18,4 milhões de unidades/ano, com crescimento de 7% no último ano. A apresentação que está sendo lançada pela Sandoz movimenta R$ 40 milhões em mais de 2,2 milhões de unidades /ano.
Antibiótico deve ter venda controlada a partir de setembro
Anvisa inicia processo hoje, ao publicar consulta pública; 40% das drogas consumidas são dessa classe
Além da exigência da receita, farmácias serão obrigadas a recolher dados, como o nome do médico que prescrever
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) inicia hoje o processo para tornar os antibióticos de venda controlada no país, com registro obrigatório dos dados da receita médica.
Uma consulta pública com o detalhamento da medida será publicada no "Diário Oficial da União". Segundo a presidência, a consulta terá "30 dias improrrogáveis" e, a partir de setembro, a nova regra passará a valer.
Hoje, 40% dos remédios consumidos no Brasil são antibióticos. Só em 2008, a venda desses remédios movimentou R$ 760 milhões, com mais de 70 milhões de unidades comercializadas, segundo o IMS Health.
O sistema proposto pela Anvisa será parecido com o controle que existe hoje para os psicotrópicos. Além da exigência da receita (que já é obrigatória, mas, na prática, não é pedida), as farmácias serão obrigadas a recolher dados da prescrição. Ainda não se sabe se a receita será retida ou apenas carimbada. Nos EUA e na Europa, esse tipo de controle já existe.
Cinco tipos de antibiótico mais vendidos (ampicilina, amoxilina, sulfametoxazol trimetoprima, cefalexina e azitromicina) terão um controle ainda mais rigoroso, com notificação eletrônica às vigilâncias sanitárias por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.
REGISTRO
Farmácias e drogarias serão obrigadas a registrar os dados relativos a cada venda, como a quantidade e o nome do médico que fez a prescrição da droga.
Segundo Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa, com esse controle, a ideia é coibir o exagero de prescrições e a venda indiscriminada desse tipo de medicamento pelas farmácias. "Usa-se muito mais antibiótico do que é necessário no país. As pessoas compram antibiótico sem receita, sem o menor problema."
Ano passado, pesquisa do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo mostrou que 68% das farmácias paulistas admitem já ter vendido antibióticos sem prescrição.
Mello diz que o uso abusivo desses medicamentos tem criado uma resistência microbiana. "Os antibióticos de primeira linha não fazem mais efeito. Muitas vezes, o quadro se agrava, o paciente vai para internação e tem que usar drogas mais caras."
A resistência microbiana piora o quadro infeccioso do paciente e reduz a eficácia do tratamento, explica o infectologista Juvêncio Furtado, professor da Faculdade de Medicina do ABC.
"Os micro-organismos desenvolvem mutações e se tornam resistentes ao antibiótico, tornando necessárias drogas mais caras e tóxicas."
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 18/06/2010
Além da exigência da receita, farmácias serão obrigadas a recolher dados, como o nome do médico que prescrever
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) inicia hoje o processo para tornar os antibióticos de venda controlada no país, com registro obrigatório dos dados da receita médica.
Uma consulta pública com o detalhamento da medida será publicada no "Diário Oficial da União". Segundo a presidência, a consulta terá "30 dias improrrogáveis" e, a partir de setembro, a nova regra passará a valer.
Hoje, 40% dos remédios consumidos no Brasil são antibióticos. Só em 2008, a venda desses remédios movimentou R$ 760 milhões, com mais de 70 milhões de unidades comercializadas, segundo o IMS Health.
O sistema proposto pela Anvisa será parecido com o controle que existe hoje para os psicotrópicos. Além da exigência da receita (que já é obrigatória, mas, na prática, não é pedida), as farmácias serão obrigadas a recolher dados da prescrição. Ainda não se sabe se a receita será retida ou apenas carimbada. Nos EUA e na Europa, esse tipo de controle já existe.
Cinco tipos de antibiótico mais vendidos (ampicilina, amoxilina, sulfametoxazol trimetoprima, cefalexina e azitromicina) terão um controle ainda mais rigoroso, com notificação eletrônica às vigilâncias sanitárias por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.
REGISTRO
Farmácias e drogarias serão obrigadas a registrar os dados relativos a cada venda, como a quantidade e o nome do médico que fez a prescrição da droga.
Segundo Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa, com esse controle, a ideia é coibir o exagero de prescrições e a venda indiscriminada desse tipo de medicamento pelas farmácias. "Usa-se muito mais antibiótico do que é necessário no país. As pessoas compram antibiótico sem receita, sem o menor problema."
Ano passado, pesquisa do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo mostrou que 68% das farmácias paulistas admitem já ter vendido antibióticos sem prescrição.
Mello diz que o uso abusivo desses medicamentos tem criado uma resistência microbiana. "Os antibióticos de primeira linha não fazem mais efeito. Muitas vezes, o quadro se agrava, o paciente vai para internação e tem que usar drogas mais caras."
A resistência microbiana piora o quadro infeccioso do paciente e reduz a eficácia do tratamento, explica o infectologista Juvêncio Furtado, professor da Faculdade de Medicina do ABC.
"Os micro-organismos desenvolvem mutações e se tornam resistentes ao antibiótico, tornando necessárias drogas mais caras e tóxicas."
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 18/06/2010
Acordo para remédio de câncer economizará US$ 400 milhões ao SUS
O acordo é um dos maiores celebrados pelo Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou uma economia de R$ 400 milhões em dois anos e meio para o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um acordo com a Novartis, fabricante do comprimido de misilato de imatinibe, conhecido como Glivec, usado no tratamento dos 7,5 mil pacientes do SUS com leucemia mieloide crônica e com um tipo de câncer gastrointestinal.
Com a decisão de centralizar a compra, o Ministério da Saúde conseguiu baixar o preço da dose em cerca de 50%.
O acordo é um dos maiores celebrados pelo Ministério da Saúde. No ano passado, o ministro informou que a economia foi de R$ 170 milhões na aquisição de nove remédios.
"Este é um esforço que o Ministério da Saúde vem fazendo mudando a política de compra. Isto vai nos permitir aperfeiçoar políticas, incorporar novos medicamentos, melhorar a remuneração das ações na política de atenção ao câncer", declarou Temporão.
Fonte: estadão.com.br
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou uma economia de R$ 400 milhões em dois anos e meio para o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um acordo com a Novartis, fabricante do comprimido de misilato de imatinibe, conhecido como Glivec, usado no tratamento dos 7,5 mil pacientes do SUS com leucemia mieloide crônica e com um tipo de câncer gastrointestinal.
Com a decisão de centralizar a compra, o Ministério da Saúde conseguiu baixar o preço da dose em cerca de 50%.
O acordo é um dos maiores celebrados pelo Ministério da Saúde. No ano passado, o ministro informou que a economia foi de R$ 170 milhões na aquisição de nove remédios.
"Este é um esforço que o Ministério da Saúde vem fazendo mudando a política de compra. Isto vai nos permitir aperfeiçoar políticas, incorporar novos medicamentos, melhorar a remuneração das ações na política de atenção ao câncer", declarou Temporão.
Fonte: estadão.com.br
Eurofarma recolhe medicamento para câncer de mama
Os medicamentos a serem recolhidos foram comercializados entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009
Lotes do medicamento Tamoxin e o genérico citrato de tamoxifeno, ambos indicados para o tratamento de câncer de mama, estão sendo recolhidos do mercado por conta de alteração no tempo de dissolução dos comprimidos, que pode ocasionar a liberação do princípio ativo em tempo diferente do previsto, segundo nota divulgada hoje pela Eurofarma.
Os medicamentos, que agem como moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, foram comercializados entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Até o momento, segundo a empresa, foi registrada uma única notificação de suspeita de reação adversa.
Os comprimidos que serão recolhidos são do citrato de tamoxifeno lotes 152449 e 147407. Do Tamoxin, o lote é o 143226. Os estabelecimentos que possuem esses produtos devem entrar em contato com a central de atendimento da Eurofarma pelo telefone 0800-704-3876.
Lotes do medicamento Tamoxin e o genérico citrato de tamoxifeno, ambos indicados para o tratamento de câncer de mama, estão sendo recolhidos do mercado por conta de alteração no tempo de dissolução dos comprimidos, que pode ocasionar a liberação do princípio ativo em tempo diferente do previsto, segundo nota divulgada hoje pela Eurofarma.
Os medicamentos, que agem como moduladores seletivos dos receptores de estrogênio, foram comercializados entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Até o momento, segundo a empresa, foi registrada uma única notificação de suspeita de reação adversa.
Os comprimidos que serão recolhidos são do citrato de tamoxifeno lotes 152449 e 147407. Do Tamoxin, o lote é o 143226. Os estabelecimentos que possuem esses produtos devem entrar em contato com a central de atendimento da Eurofarma pelo telefone 0800-704-3876.
Anvisa suspende propaganda irregular de medicamentos fitoterápicos
Produtos à base de aveloz e Harp 100 não têm registro e prometem curar câncer, aids e doenças crônicas
SÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira, 17, a proibição da propaganda, em todo o País, de três produtos fitoterápicos (de origem vegetal).
São eles: Kit Aveloz (que contém Óleo de Copaíba, Composto 10 ervas, Graviola e Extrato de Aveloz), Pomada Aveloz e Harp 100. Os produtos não possuem registro e suas propagandas divulgam a errada ideia de que são indicados para fins terapêuticos.
A suspensão publicitária se aplica a todos os veículos de comunicação de massa, principalmente na internet. No caso dos produtos à base de aveloz, a proibição se aplica ao site www.tratamentocanceraveloz.com,que divulga informações de que os cosméticos são indicados para tratamento de câncer, aids e doenças crônicas.
No caso do Harp 100, também conhecido por Ervas Life Harp 100, os sites www.decanaturallife.meubox.com.br e www.hotfrog.com.br informam que o produto é indicado para tratamento de doenças como artrite, artrose, reumatismo e dor na coluna.
A medida durará o tempo necessário para a regularização dos produtos às normas da Anvisa, assim como das propagandas publicitárias.
Fonte: Estadão.com.br
SÃO PAULO - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira, 17, a proibição da propaganda, em todo o País, de três produtos fitoterápicos (de origem vegetal).
São eles: Kit Aveloz (que contém Óleo de Copaíba, Composto 10 ervas, Graviola e Extrato de Aveloz), Pomada Aveloz e Harp 100. Os produtos não possuem registro e suas propagandas divulgam a errada ideia de que são indicados para fins terapêuticos.
A suspensão publicitária se aplica a todos os veículos de comunicação de massa, principalmente na internet. No caso dos produtos à base de aveloz, a proibição se aplica ao site www.tratamentocanceraveloz.com,que divulga informações de que os cosméticos são indicados para tratamento de câncer, aids e doenças crônicas.
No caso do Harp 100, também conhecido por Ervas Life Harp 100, os sites www.decanaturallife.meubox.com.br e www.hotfrog.com.br informam que o produto é indicado para tratamento de doenças como artrite, artrose, reumatismo e dor na coluna.
A medida durará o tempo necessário para a regularização dos produtos às normas da Anvisa, assim como das propagandas publicitárias.
Fonte: Estadão.com.br
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Anvisa suspende fitoterápicos que prometem curar câncer
Medicamentos não tinham registro para serem vendidos.
Site de fabricante diz que graviola é '10 mil vezes melhor' que quimioterapia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a suspensão das propagandas de um kit fitoterápico e de uma pomada anunciados como cura para o câncer.
Segundo resolução publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (17), os medicamentos não tinham registro e eram vendidos como "indicações terapêuticas para tratamento de doenças de alta complexidade como câncer, Aids e doenças crônicas."
'Ideia errada'
Oferecido na internet por R$ 135 por uma instituição chamada "Grupo do Bem", o "Kit Aveloz" é um conjunto de fitoterápicos que contém copaíba, graviola, aveloz e ervas. Em seu site, o grupo desestimula as terapias tradicionais, que têm eficácia comprovada pela medicina. "A Graviola é 10.000 vezes mais forte do que quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais", diz trecho de anúncio.
No mesmo site, a instituição vende por R$ 50 a "Pomada Aveloz", oferecida como cura para feridas geradas pelo câncer. Segundo nota da Anvisa, "as propagandas divulgam a errada ideia de que são indicados para fins terapêuticos."
O G1 entrou em contato com um representante do grupo que lamentou, por e-mail, a resolução da Anvisa e informou que o grupo suspenderá a venda do kit. "Nas feiras do Nordeste é vendida a garrafada e o extrato da planta livremente. É de uso popular", disse.
Artrite e reumatismo
Por falta de registro, a Anvisa também anunciou a proibição das propagandas do fitoterápico "Ervas Life Harp 100", vendido pela empresa "Deca Natural Life" como tratamento para "artrite, artrose, bursite, gota, reumatismo, dor na coluna e dores crônicas".
O G1 tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve retorno.
Fonte: G1.COM.BR
Site de fabricante diz que graviola é '10 mil vezes melhor' que quimioterapia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a suspensão das propagandas de um kit fitoterápico e de uma pomada anunciados como cura para o câncer.
Segundo resolução publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (17), os medicamentos não tinham registro e eram vendidos como "indicações terapêuticas para tratamento de doenças de alta complexidade como câncer, Aids e doenças crônicas."
'Ideia errada'
Oferecido na internet por R$ 135 por uma instituição chamada "Grupo do Bem", o "Kit Aveloz" é um conjunto de fitoterápicos que contém copaíba, graviola, aveloz e ervas. Em seu site, o grupo desestimula as terapias tradicionais, que têm eficácia comprovada pela medicina. "A Graviola é 10.000 vezes mais forte do que quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais", diz trecho de anúncio.
No mesmo site, a instituição vende por R$ 50 a "Pomada Aveloz", oferecida como cura para feridas geradas pelo câncer. Segundo nota da Anvisa, "as propagandas divulgam a errada ideia de que são indicados para fins terapêuticos."
O G1 entrou em contato com um representante do grupo que lamentou, por e-mail, a resolução da Anvisa e informou que o grupo suspenderá a venda do kit. "Nas feiras do Nordeste é vendida a garrafada e o extrato da planta livremente. É de uso popular", disse.
Artrite e reumatismo
Por falta de registro, a Anvisa também anunciou a proibição das propagandas do fitoterápico "Ervas Life Harp 100", vendido pela empresa "Deca Natural Life" como tratamento para "artrite, artrose, bursite, gota, reumatismo, dor na coluna e dores crônicas".
O G1 tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve retorno.
Fonte: G1.COM.BR
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Remédios falsificados podem fazer mal à saúde
Podem não surtir efeito necessário para curar doenças, alerta Anvisa
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pede o apoio da população para acabar com uma prática ilegal e perigosa.
Remédios falsificados e comprados fora das farmácias credenciadas, além de fazer mal a saúde, podem não surtir nenhum efeito.
Assista ao vídeo.
Video da nova campanha da ANVISA contra medicamentos falsos.
Fonte: Portal R7.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pede o apoio da população para acabar com uma prática ilegal e perigosa.
Remédios falsificados e comprados fora das farmácias credenciadas, além de fazer mal a saúde, podem não surtir nenhum efeito.
Assista ao vídeo.
Video da nova campanha da ANVISA contra medicamentos falsos.
Fonte: Portal R7.
Depressão e ansiedade em mulheres tem origem biológica
Teste em ratos confirma que proteína que responde ao estresse é defasada em fêmeas
O motivo pelo qual há mais casos de ansiedade e de depressão entre mulheres pode ser biológico, segundo um estudo divulgado por um grupo de neurocientistas do Hospital da Criança na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Ao estudar a recepção de situações de estresse em cérebros de ratos, os pesquisadores descobriram que nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse.
A maior incidência de depressão, de estresse pós-traumático e de problemas de ansiedade entre as mulheres já é reconhecida pela comunidade médica, mas a explicação por mecanismos biológicos nunca havia sido discutida.
A pesquisa liderada por Debra Bangasser achou a resposta no hormônio liberador da corticotropina (CRF, na sigla em inglês), liberado em mamíferos pela hipófise.
Após a exposição ao estresse, os ratos do sexo masculino tiveram uma resposta adaptativa, denominado de internalização, em suas células cerebrais. Suas células reduziram o número de receptores de CRF, e tornou-se menos sensível ao hormônio. Em ratos fêmeas, esta adaptação não ocorre porque uma proteína importante para essa internalização não se liga ao receptor de CRF.
Fonte: PORTAL R7
O motivo pelo qual há mais casos de ansiedade e de depressão entre mulheres pode ser biológico, segundo um estudo divulgado por um grupo de neurocientistas do Hospital da Criança na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Ao estudar a recepção de situações de estresse em cérebros de ratos, os pesquisadores descobriram que nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse.
A maior incidência de depressão, de estresse pós-traumático e de problemas de ansiedade entre as mulheres já é reconhecida pela comunidade médica, mas a explicação por mecanismos biológicos nunca havia sido discutida.
A pesquisa liderada por Debra Bangasser achou a resposta no hormônio liberador da corticotropina (CRF, na sigla em inglês), liberado em mamíferos pela hipófise.
Após a exposição ao estresse, os ratos do sexo masculino tiveram uma resposta adaptativa, denominado de internalização, em suas células cerebrais. Suas células reduziram o número de receptores de CRF, e tornou-se menos sensível ao hormônio. Em ratos fêmeas, esta adaptação não ocorre porque uma proteína importante para essa internalização não se liga ao receptor de CRF.
Fonte: PORTAL R7
terça-feira, 15 de junho de 2010
Pimenta emagrece
Pesquisa mostra que o condimento pode ser usado no combate à obesidade
Quem é fã de comida picante ficará feliz com esta notícia. A capsaicina, substância contida na pimenta, ajuda a emagrecer. A conclusão é de cientistas da Daegu University, na Coreia do Sul. Por enquanto, o efeito foi comprovado em cobaias, mas os resultados são animadores. Durante nove semanas, os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura. Alguns receberam diariamente uma solução de capsaicina diluída (10 mg por kg). Outros, placebo. Entre os que consumiram o composto, houve redução de 8% do peso e mudanças em 20 proteínas que favoreceram a eliminação da gordura. ?Isso sugere que a capsaicina pode ser um bom fitoquímico no auxílio ao combate da obesidade, preveem os pesquisadores.
As funcionalidades da pimenta para o organismo não são novidade. O produto foi usado no passado como conservante por inibir o crescimento de micro-organismos e, recentemente, teve outros efeitos mapeados (leia quadro). A potencialidade emagrecedora do alimento, porém, é novidade. A promessa de quilos a menos está relacionada à característica termogênica da pimenta: ela aumenta o metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia na digestão.
Quanto mais picante a pimenta, maiores os teores de capsaicina e os efeitos benéficos para o organismo. Todavia nem toda pimenta tem a substância a pimenta-do-reino, por exemplo, não a possui nem todos devem consumir o alimento. Indivíduos com doenças intestinais devem evitar, alerta a nutricionista Márcia Keller Alves, especialista em biologia molecular e autora de pesquisas sobre a ação do tempero sobre o organismo.
Fonte: Revista Isto É
Quem é fã de comida picante ficará feliz com esta notícia. A capsaicina, substância contida na pimenta, ajuda a emagrecer. A conclusão é de cientistas da Daegu University, na Coreia do Sul. Por enquanto, o efeito foi comprovado em cobaias, mas os resultados são animadores. Durante nove semanas, os animais foram alimentados com uma dieta rica em gordura. Alguns receberam diariamente uma solução de capsaicina diluída (10 mg por kg). Outros, placebo. Entre os que consumiram o composto, houve redução de 8% do peso e mudanças em 20 proteínas que favoreceram a eliminação da gordura. ?Isso sugere que a capsaicina pode ser um bom fitoquímico no auxílio ao combate da obesidade, preveem os pesquisadores.
As funcionalidades da pimenta para o organismo não são novidade. O produto foi usado no passado como conservante por inibir o crescimento de micro-organismos e, recentemente, teve outros efeitos mapeados (leia quadro). A potencialidade emagrecedora do alimento, porém, é novidade. A promessa de quilos a menos está relacionada à característica termogênica da pimenta: ela aumenta o metabolismo, fazendo com que o corpo gaste mais energia na digestão.
Quanto mais picante a pimenta, maiores os teores de capsaicina e os efeitos benéficos para o organismo. Todavia nem toda pimenta tem a substância a pimenta-do-reino, por exemplo, não a possui nem todos devem consumir o alimento. Indivíduos com doenças intestinais devem evitar, alerta a nutricionista Márcia Keller Alves, especialista em biologia molecular e autora de pesquisas sobre a ação do tempero sobre o organismo.
Fonte: Revista Isto É
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Brasil precisa investir mais na formação de talentos
Recursos humanos: Para CEO da Hays, companhia global de recrutamento, país deve seguir o exemplo da Índia.
Segundo Cox, o país tem de criar habilidades domesticamente para suprir demandas que surgirão daqui a 25 anos
O Brasil não dispõe de um número suficiente de profissionais qualificados para acompanhar seu desenvolvimento econômico nos próximos anos e existem poucas saídas para esta situação. Investir na formação educacional domesticamente, atrair os brasileiros que estão fora e incentivar as indústrias a contratá-los são algumas delas. "Foi o que a Índia fez e deu certo", diz Alistair Cox, CEO da Hays, uma das maiores recrutadoras globais de talentos, de origem inglesa.
No Brasil há apenas quatro anos, a Hays tem planos ambiciosos para o país, que já é sua sétima operação mais lucrativa. A primeira é a Austrália, seguida da Alemanha e do Reino Unido. O grupo está presente em 28 países e faturou no ano passado R$ 1,7 bilhões, com um lucro operacional de R$ 422,5 milhões. A empresa, de capital aberto, tem seu valor de mercado estimado em R$ 4 bilhões.
O objetivo no Brasil, segundo o CEO, é ampliar o número do efetivo de 80 para 120 nos próximos meses e inaugurar uma unidade a cada ano nos próximos seis anos. "Queremos aproveitar a onda de crescimento. O país. precisará de pessoas em diversos setores", diz. Em rápida passagem por São Paulo, Cox concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor. A seguir, os principais trechos:
Valor: Como anda o mercado de recrutamento mundial hoje?
Alistair Cox: O mundo viveu em uma montanha russa nos últimos 18 meses, o que, obviamente impactou a área de recrutamento. Foi provavelmente a primeira vez que vimos todas as economias, setores e países serem afetados. Por volta de julho de 2009, porém, alguns países começaram a se recuperar. Foi a primeira vez também que a Ásia ajudou o mundo a sair da recessão e nossos negócios por lá estão se recuperando. Espero que nos próximos seis meses nossos negócios aumentem em torno de 10%. Contrataremos cerca de cem pessoas na região.
Valor: Onde o mercado ainda está ruim para o setor?
Cox: Na Europa, algumas regiões como a Espanha ainda estão mal. A Itália está estável, embora não mostre sinais de melhora. Por outro lado, temos a Alemanha que está indo bem tanto no recrutamento sênior como no profissional. Eles precisam, por exemplo, de engenheiros altamente qualificados de TI. No Reino Unido, onde começamos o negócio e que responde a 20% do nosso lucro, a recessão está profunda. O setor privado foi duramente afetado, mas está começando a ficar mais confiante e a criar empregos. No nosso negócio a confiança do candidato é fundamental. A pessoa que está em um emprego precisa estar querendo ir para outro. Em uma recessão, ninguém tem coragem de mudar.
Valor: Como o senhor vê o mercado brasileiro?
Cox: O Brasil está voando de novo. A recessão no país foi curta e não tão profunda. Devemos crescer 10% no fechamento do nosso ano fiscal em junho, lembrando que ainda estamos contabilizando um pedaço da crise. Em 2011, espero crescer 50%. Hoje temos 80 pessoas no Brasil. Nos próximos meses, espero chegar a 120. Esse número pode crescer ainda mais se o mercado continuar acelerado.
Valor: Quanto o Brasil representa para os negócios da Hays?
Cox: Quase 90% do nosso lucro vem de três países: Austrália, Alemanha e Reino Unido. Todos os outros países juntos respondem por 10%. O Brasil ocupa o sétimo lugar no nosso negócio. Estamos focando no recrutamento profissional técnico qualificado, que é um novo conceito no Brasil. Um aspecto interessante dos nossos trabalhos no Brasil é que ele nos anima a operar na América Latina. A experiência que tivemos aqui foi tão positiva que estamos começando a olhar países como México, Colômbia e Argentina e Chile.
Valor: Quais setores do Brasil demandarão mais profissionais nos próximos anos?
Cox: Nos próximos cinco anos, 25 milhões de pessoas estarão saindo da pobreza para a classe média, podendo comprar casa, carro e produtos de consumo. Então, devemos esperar um aumento na demanda nas área de bens de consumo, varejo, energia e petróleo e gás, por exemplo. O setor de manufatura teve um momento ruim na recessão, mas já vimos que a indústria pesada está voltando. O setor de construção ligado à infraestrutura também deve contratar por conta da Olimpíada e da Copa. As farmacêuticas também devem crescer, pois as pessoas estão vivendo mais, existe uma preocupação maior em cuidar da saúde e mais acesso a medicamentos. A única área que não está se recuperando ainda talvez seja a de mineração. O câmbio forte e a redução no preço das commodities talvez ainda atrapalhem temporariamente. Os bancos domésticos estão tendo de absorver as integrações então vão perder pessoas nestes processos. Eles estarão focados nisso agora, antes de pensar em crescer novamente.
Valor: Qual o perfil dos profissionais recrutados no Brasil?
Cox: Há um ano, a maioria das pessoas que estávamos colocando em um novo emprego estava desempregada, pois tinha sido demitida. Hoje, 80% dos candidatos recrutados têm um emprego. Essa é uma boa notícia, significa que elas têm confiança para mudar.
Valor: Em termos salariais, como anda o recrutamento?
Cox: Em qualquer parte do mundo os pagamentos foram reduzidos na recessão. Agora, generalizando, os pagamentos subiram 10% além da inflação no Brasil. É um sinal encorajador. As pessoas que estão mudando estão recebendo um aumento de salário. No Brasil, para que as coisas continuem assim é preciso manter a inflação baixa.
Valor: Que tipo de executivo o mercado procura agora?
Cox: Existem muitas oportunidades na área de contabilidade, afinal, as empresas estão precisando de analistas e planejadores financeiros. Elas querem pessoas que entendam e façam a gestão do risco. Controle e administração de crédito e planejamento tributário também estão em alta. Os bancos precisam de quem entenda de processos de fusões e aquisições. Na área de vendas e marketing, muitas das pessoas que foram dispensadas na crise estão sendo recontratadas agora. Engenharia é uma parte muito importante da economia brasileira. O país necessita de gerentes de projetos e operacionais. Com a retomada da economia as coisas começaram a se movimentar. A área de logística é um exemplo.
Valor: O país dispõe de profissionais para atender a demanda em todas essas áreas?
Cox: Não existem pessoas suficientes para alimentar todas as indústrias. Talvez seja preciso atrair brasileiros que estão lá fora ou até mesmo estrangeiros. O Brasil tem de enfrentar esse desafio para manter a economia se movendo como agora. É um país massivo, grande e com uma crescente população consumidora. Existem boas condições para que ele se torne uma potência mundial. O setor de automóveis no Brasil, por exemplo, é provavelmente um dos melhores mercados do mundo.
Valor: O que pode comprometer este crescimento?
Cox: O que poderia fazer o Brasil não ter sucesso seria uma instabilidade na condução da economia, além da falta de investimentos em infraestrutura e educação. É preciso criar habilidades domesticamente para preencher as posições que as indústrias vão precisar daqui a 25 anos. A educação é uma área que não teve atenção devida no Brasil. Vocês têm universidades, mas acredito não têm a quantidade necessária de pessoas com a qualidade que precisam. Ainda não existe um mercado global de talentos. O Brasil precisa dos melhores engenheiros. Se o país quiser ser importante em TI, por exemplo, tem de fazer o que a Índia fez nos últimos 15 anos, investindo internamente para abastecer a indústria. Foi um trabalho fantástico. Ela elevou o nível da educação, atraindo os indianos de volta para casa, criando oportunidades e dando incentivos para as indústrias recrutarem essas pessoas. Assim, o país criou uma indústria de TI fenomenal. Para competir com a China, Índia e com outros países da América Latina, Europa e Estados Unidos, o Brasil precisa ter talentos.
fONTE:Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 14/06/2010
Segundo Cox, o país tem de criar habilidades domesticamente para suprir demandas que surgirão daqui a 25 anos
O Brasil não dispõe de um número suficiente de profissionais qualificados para acompanhar seu desenvolvimento econômico nos próximos anos e existem poucas saídas para esta situação. Investir na formação educacional domesticamente, atrair os brasileiros que estão fora e incentivar as indústrias a contratá-los são algumas delas. "Foi o que a Índia fez e deu certo", diz Alistair Cox, CEO da Hays, uma das maiores recrutadoras globais de talentos, de origem inglesa.
No Brasil há apenas quatro anos, a Hays tem planos ambiciosos para o país, que já é sua sétima operação mais lucrativa. A primeira é a Austrália, seguida da Alemanha e do Reino Unido. O grupo está presente em 28 países e faturou no ano passado R$ 1,7 bilhões, com um lucro operacional de R$ 422,5 milhões. A empresa, de capital aberto, tem seu valor de mercado estimado em R$ 4 bilhões.
O objetivo no Brasil, segundo o CEO, é ampliar o número do efetivo de 80 para 120 nos próximos meses e inaugurar uma unidade a cada ano nos próximos seis anos. "Queremos aproveitar a onda de crescimento. O país. precisará de pessoas em diversos setores", diz. Em rápida passagem por São Paulo, Cox concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor. A seguir, os principais trechos:
Valor: Como anda o mercado de recrutamento mundial hoje?
Alistair Cox: O mundo viveu em uma montanha russa nos últimos 18 meses, o que, obviamente impactou a área de recrutamento. Foi provavelmente a primeira vez que vimos todas as economias, setores e países serem afetados. Por volta de julho de 2009, porém, alguns países começaram a se recuperar. Foi a primeira vez também que a Ásia ajudou o mundo a sair da recessão e nossos negócios por lá estão se recuperando. Espero que nos próximos seis meses nossos negócios aumentem em torno de 10%. Contrataremos cerca de cem pessoas na região.
Valor: Onde o mercado ainda está ruim para o setor?
Cox: Na Europa, algumas regiões como a Espanha ainda estão mal. A Itália está estável, embora não mostre sinais de melhora. Por outro lado, temos a Alemanha que está indo bem tanto no recrutamento sênior como no profissional. Eles precisam, por exemplo, de engenheiros altamente qualificados de TI. No Reino Unido, onde começamos o negócio e que responde a 20% do nosso lucro, a recessão está profunda. O setor privado foi duramente afetado, mas está começando a ficar mais confiante e a criar empregos. No nosso negócio a confiança do candidato é fundamental. A pessoa que está em um emprego precisa estar querendo ir para outro. Em uma recessão, ninguém tem coragem de mudar.
Valor: Como o senhor vê o mercado brasileiro?
Cox: O Brasil está voando de novo. A recessão no país foi curta e não tão profunda. Devemos crescer 10% no fechamento do nosso ano fiscal em junho, lembrando que ainda estamos contabilizando um pedaço da crise. Em 2011, espero crescer 50%. Hoje temos 80 pessoas no Brasil. Nos próximos meses, espero chegar a 120. Esse número pode crescer ainda mais se o mercado continuar acelerado.
Valor: Quanto o Brasil representa para os negócios da Hays?
Cox: Quase 90% do nosso lucro vem de três países: Austrália, Alemanha e Reino Unido. Todos os outros países juntos respondem por 10%. O Brasil ocupa o sétimo lugar no nosso negócio. Estamos focando no recrutamento profissional técnico qualificado, que é um novo conceito no Brasil. Um aspecto interessante dos nossos trabalhos no Brasil é que ele nos anima a operar na América Latina. A experiência que tivemos aqui foi tão positiva que estamos começando a olhar países como México, Colômbia e Argentina e Chile.
Valor: Quais setores do Brasil demandarão mais profissionais nos próximos anos?
Cox: Nos próximos cinco anos, 25 milhões de pessoas estarão saindo da pobreza para a classe média, podendo comprar casa, carro e produtos de consumo. Então, devemos esperar um aumento na demanda nas área de bens de consumo, varejo, energia e petróleo e gás, por exemplo. O setor de manufatura teve um momento ruim na recessão, mas já vimos que a indústria pesada está voltando. O setor de construção ligado à infraestrutura também deve contratar por conta da Olimpíada e da Copa. As farmacêuticas também devem crescer, pois as pessoas estão vivendo mais, existe uma preocupação maior em cuidar da saúde e mais acesso a medicamentos. A única área que não está se recuperando ainda talvez seja a de mineração. O câmbio forte e a redução no preço das commodities talvez ainda atrapalhem temporariamente. Os bancos domésticos estão tendo de absorver as integrações então vão perder pessoas nestes processos. Eles estarão focados nisso agora, antes de pensar em crescer novamente.
Valor: Qual o perfil dos profissionais recrutados no Brasil?
Cox: Há um ano, a maioria das pessoas que estávamos colocando em um novo emprego estava desempregada, pois tinha sido demitida. Hoje, 80% dos candidatos recrutados têm um emprego. Essa é uma boa notícia, significa que elas têm confiança para mudar.
Valor: Em termos salariais, como anda o recrutamento?
Cox: Em qualquer parte do mundo os pagamentos foram reduzidos na recessão. Agora, generalizando, os pagamentos subiram 10% além da inflação no Brasil. É um sinal encorajador. As pessoas que estão mudando estão recebendo um aumento de salário. No Brasil, para que as coisas continuem assim é preciso manter a inflação baixa.
Valor: Que tipo de executivo o mercado procura agora?
Cox: Existem muitas oportunidades na área de contabilidade, afinal, as empresas estão precisando de analistas e planejadores financeiros. Elas querem pessoas que entendam e façam a gestão do risco. Controle e administração de crédito e planejamento tributário também estão em alta. Os bancos precisam de quem entenda de processos de fusões e aquisições. Na área de vendas e marketing, muitas das pessoas que foram dispensadas na crise estão sendo recontratadas agora. Engenharia é uma parte muito importante da economia brasileira. O país necessita de gerentes de projetos e operacionais. Com a retomada da economia as coisas começaram a se movimentar. A área de logística é um exemplo.
Valor: O país dispõe de profissionais para atender a demanda em todas essas áreas?
Cox: Não existem pessoas suficientes para alimentar todas as indústrias. Talvez seja preciso atrair brasileiros que estão lá fora ou até mesmo estrangeiros. O Brasil tem de enfrentar esse desafio para manter a economia se movendo como agora. É um país massivo, grande e com uma crescente população consumidora. Existem boas condições para que ele se torne uma potência mundial. O setor de automóveis no Brasil, por exemplo, é provavelmente um dos melhores mercados do mundo.
Valor: O que pode comprometer este crescimento?
Cox: O que poderia fazer o Brasil não ter sucesso seria uma instabilidade na condução da economia, além da falta de investimentos em infraestrutura e educação. É preciso criar habilidades domesticamente para preencher as posições que as indústrias vão precisar daqui a 25 anos. A educação é uma área que não teve atenção devida no Brasil. Vocês têm universidades, mas acredito não têm a quantidade necessária de pessoas com a qualidade que precisam. Ainda não existe um mercado global de talentos. O Brasil precisa dos melhores engenheiros. Se o país quiser ser importante em TI, por exemplo, tem de fazer o que a Índia fez nos últimos 15 anos, investindo internamente para abastecer a indústria. Foi um trabalho fantástico. Ela elevou o nível da educação, atraindo os indianos de volta para casa, criando oportunidades e dando incentivos para as indústrias recrutarem essas pessoas. Assim, o país criou uma indústria de TI fenomenal. Para competir com a China, Índia e com outros países da América Latina, Europa e Estados Unidos, o Brasil precisa ter talentos.
fONTE:Fonte: Valor Econômico
Notícia publicada em: 14/06/2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
PRIMEIRO MEDICAMENTO FEITO COM PLANTA DO CERRADO
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população dos países em desenvolvimento fazem uso de procedimentos convencionais nos cuidados básicos à saúde. Deste universo, 85% usam plantas ou preparados
Surge no mercado uma pomada fitoterápica com propriedades inéditas e a partir de pesquisas realizadas pelo Laboratório Apsen, há 40 anos no mercado.
A pomada é resultado de cinco anos de estudo em parceria com a Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP - SP), sua fórmula foi patenteada e é indicada sob prescrição médica. Seu uso é indicado para adultos e é eficaz em vários tipos de lesões e uma excelente tolerabilidade. A pomada já está no mercado brasileiro e tem como principal composto o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens), uma planta 100% brasileira, extraída do cerrado, com alto poder de cicatrização.
A pomada é o primeiro resultado de pesquisas com essa planta e possui ação 3 em 1.
Ação 3 em 1
A pomada fitoterápica tem ação tripla: ação anti-inflamatória, que diminui a neovascularização e o edema da ferida; ação cicatrizante propriamente dita pela ação dos taninos descrita acima; ação antimicrobiana contra algumas bactérias que podem mais comumente causar infecção na ferida tais como: Staphylococcus aureus, S. pyogenes , S. epidermidis , Pseudomonas aeruginosa, entre outras e também contra fungos como Candida albicans. De acordo com a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrarido Departamento Médico e Científico do Laboratório Apsen, "existem pomadas fitoterápicas cicatrizantes no mercado, mas nenhuma possui esta ação adstringente causada pela presença dos taninos, atuando tão eficazmente na reepitelização da ferida quanto este nosso novo medicamento”.
Fonte: Snif Brasil
Surge no mercado uma pomada fitoterápica com propriedades inéditas e a partir de pesquisas realizadas pelo Laboratório Apsen, há 40 anos no mercado.
A pomada é resultado de cinco anos de estudo em parceria com a Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP - SP), sua fórmula foi patenteada e é indicada sob prescrição médica. Seu uso é indicado para adultos e é eficaz em vários tipos de lesões e uma excelente tolerabilidade. A pomada já está no mercado brasileiro e tem como principal composto o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens), uma planta 100% brasileira, extraída do cerrado, com alto poder de cicatrização.
A pomada é o primeiro resultado de pesquisas com essa planta e possui ação 3 em 1.
Ação 3 em 1
A pomada fitoterápica tem ação tripla: ação anti-inflamatória, que diminui a neovascularização e o edema da ferida; ação cicatrizante propriamente dita pela ação dos taninos descrita acima; ação antimicrobiana contra algumas bactérias que podem mais comumente causar infecção na ferida tais como: Staphylococcus aureus, S. pyogenes , S. epidermidis , Pseudomonas aeruginosa, entre outras e também contra fungos como Candida albicans. De acordo com a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrarido Departamento Médico e Científico do Laboratório Apsen, "existem pomadas fitoterápicas cicatrizantes no mercado, mas nenhuma possui esta ação adstringente causada pela presença dos taninos, atuando tão eficazmente na reepitelização da ferida quanto este nosso novo medicamento”.
Fonte: Snif Brasil
Pfizer é advertida por não informar efeitos colaterais
Agência de Medicamentos dos EUA diz que demora do laboratório em relatar problemas é crescente
A Agência de Alimentação e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) advertiu o laboratório Pfizer por não ter informado imediatamente os possíveis efeitos prejudiciais de seus remédios no mercado. Em carta ao diretor executivo da Pfizer, Jeffrey Kindler, a FDA citou numerosos exemplos de problemas referentes às marcas mais conhecidas da companhia, como o Viagra.
A demora em alertar sobre os efeitos colaterais data de 2004 e vem aumentando nos últimos anos, segundo a carta de Ronald Pace, diretor da FDA em Nova York. Ele afirma que o laboratório não documentou ou investigou adequadamente problemas relatados pelos pacientes depois que os remédios haviam recebido autorização para o uso.
"A FDA espera que os fabricantes criem e adotem mecanismos adequados para garantir que todas as reações graves e inesperadas sejam prontamente informadas e investigadas", escreveu Pace. Os relatos dos pacientes "continham graves reações adversas que não foram levadas em conta até serem identificadas durante a inspeção da FDA", afirmou o diretor da agência.
Em comunicado, o laboratório Pfizer afirmou que colaborará com a FDA para atender à agência "e garantir toda a vigilância e a informação de reações adversas dos medicamentos comercializados".
Fonte: Estadão
A Agência de Alimentação e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) advertiu o laboratório Pfizer por não ter informado imediatamente os possíveis efeitos prejudiciais de seus remédios no mercado. Em carta ao diretor executivo da Pfizer, Jeffrey Kindler, a FDA citou numerosos exemplos de problemas referentes às marcas mais conhecidas da companhia, como o Viagra.
A demora em alertar sobre os efeitos colaterais data de 2004 e vem aumentando nos últimos anos, segundo a carta de Ronald Pace, diretor da FDA em Nova York. Ele afirma que o laboratório não documentou ou investigou adequadamente problemas relatados pelos pacientes depois que os remédios haviam recebido autorização para o uso.
"A FDA espera que os fabricantes criem e adotem mecanismos adequados para garantir que todas as reações graves e inesperadas sejam prontamente informadas e investigadas", escreveu Pace. Os relatos dos pacientes "continham graves reações adversas que não foram levadas em conta até serem identificadas durante a inspeção da FDA", afirmou o diretor da agência.
Em comunicado, o laboratório Pfizer afirmou que colaborará com a FDA para atender à agência "e garantir toda a vigilância e a informação de reações adversas dos medicamentos comercializados".
Fonte: Estadão
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Qual a forma de tomar remédio?
Mais de 50% de todos os medicamentos são receitados ou vendidos de forma inapropriada no mundo e metade de todos os pacientes não tomam remédios corretamente.
A afirmação está em nota da Organização Mundial da Saúde, OMS, sobre o uso indevido de medicamentos.
Políticas Básicas
Segundo a agência da ONU, o uso excessivo, limitado ou impróprio de remédios afeta a saúde das pessoas e gasta recursos.
A OMS revela que mais de 50% de todos os países no mundo não implementam políticas básicas para promover o uso adequado de medicamentos.
Nos países pobres, menos de 40% dos pacientes no setor público e 30% no privado são tratados de acordo com diretrizes clínicas.
Para a agência, a prática diz respeito à utilização correta de remédios e requer que os doentes recebam o medicamento apropriado, com a dose certa e durante um período de tempo adequado, ao custo mais baixo para eles e para as comunidades.
Problemas
Os problemas mais comuns provocados pelo uso indevido de remédios incluem o uso de muitos medicamentos de forma simultânea, o uso excessivo de antibióticos e injecções e auto-medicação inapropriada.
Segundo a OMS, os fatores que mais contribuem para esse fenômeno são a falta de conhecimento e formação, promoção de medicamentos por multinacionais farmacêuticas e a disponibilidade ilimitada de remédios em muitos países.
Texto: Carlos Araújo
Fonte: Rádio ONU em Nova York
A afirmação está em nota da Organização Mundial da Saúde, OMS, sobre o uso indevido de medicamentos.
Políticas Básicas
Segundo a agência da ONU, o uso excessivo, limitado ou impróprio de remédios afeta a saúde das pessoas e gasta recursos.
A OMS revela que mais de 50% de todos os países no mundo não implementam políticas básicas para promover o uso adequado de medicamentos.
Nos países pobres, menos de 40% dos pacientes no setor público e 30% no privado são tratados de acordo com diretrizes clínicas.
Para a agência, a prática diz respeito à utilização correta de remédios e requer que os doentes recebam o medicamento apropriado, com a dose certa e durante um período de tempo adequado, ao custo mais baixo para eles e para as comunidades.
Problemas
Os problemas mais comuns provocados pelo uso indevido de remédios incluem o uso de muitos medicamentos de forma simultânea, o uso excessivo de antibióticos e injecções e auto-medicação inapropriada.
Segundo a OMS, os fatores que mais contribuem para esse fenômeno são a falta de conhecimento e formação, promoção de medicamentos por multinacionais farmacêuticas e a disponibilidade ilimitada de remédios em muitos países.
Texto: Carlos Araújo
Fonte: Rádio ONU em Nova York
quarta-feira, 9 de junho de 2010
6 dores que você não deve ignorar
Os tipos de dores que requerem atenção médica urgente.
Ninguém gosta de sentir dor. Mesmo assim, a dor é a maneira usada pelo corpo para chamar sua atenção para algo que está errado.
Durante uma semana, é comum sentir pequenas dores ou desconfortos ocasionais, que não chegam a incomodar. São dores passageiras, com as quais você provavelmente está acostumado e até consegue identificar a origem: dores nas costas por ter carregado algum peso, desconforto no estômago por ter exarado na feijoada ou músculos doloridos devido àquela aula de ginástica mais puxada.
No entanto existem alguns quadros de dor que realmente não podem ser ignoradas. Neste guia estão reunidas tipos de dores que necessitam de atenção médica.
1. A pior dor de cabeça de sua vida
Dor de cabeça incomum, ou seja, de uma intensidade que você nunca havia experimentado, é um sinal de alerta.
Este tipo de dor de cabeça pode ser causado por aneurisma, um tipo de dilatação arterial no cérebro. A artéria dilata pode romper-se resultando em risco de vida
2. Dor ou desconforto no peito
Dores no peito podem significar infarto do coração ou uma pneumonia. Porém fique atento, alguns problemas cardíacos manifestam-se como desconforto ou peso no peito, e não somente como dor.
A dor ou desconforto do infarto do coração também pode manifestar-se ou irradiar-se para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo. Geralmente este tipo de dor vem acompanhado de suores e falta de ar.
3. Dor abdominal intensa
Uma dor abdominal intensa ou que aumenta rapidamente pode significar uma emergência médica conhecida como apendicite. O apêndice é uma pequena parte do intestino que quando inflamada provoca dores abdominais.
O maior perigo encontra-se na possibilidade de ruptura do apêndice.
Outras causas para dor abdominal incluem: problemas de vesícula, pâncreas, úlceras e interrupção do trânsito intestinal.
4. Dor na batata da perna
Dor na perna, sem motivo de contusão aparente, acompanhada de edema (inchaço) e calor local, podem significar trombose venosa. Esta doença é causada pelo entupimento de uma veia por um trombo.
O perigo está no desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar quando partes do trombo se soltam e dirigem-se aos pulmões.
Câncer, obesidade, imobilização prolongada, gravidez e idade avançada são fatores de risco para trombose venosa.
5. Queimação nos pés ou pernas
É estimado que 10% da população seja portadora de diabetes, sendo que metades destas pessoas desconhecem o próprio diagnóstico.
Em muitos destes indivíduos, um dos primeiros sinais de diabetes é a neuropatia periférica, que tem como sintomas a sensação de queimação nos pés e pernas.
6. Dores difusas
Dores espalhadas pelo corpo que têm evolução crônica são um sintoma comum de depressão ou fibromialgia.
Estas dores muitas vezes são menosprezadas por médicos e pelos próprios pacientes, mas causam um prejuízo progressivo à qualidade de vida do paciente.
Dores que não encontram explicação em exames clínicos devem ser investigadas com maior ênfase, observando sintomas emocionais associados, tais como humor triste, irritabilidade e insônia
Este matéria é meramente informativo, duvidas oriente-se com seu médico de confiança ao com seu farmacêutico.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
Ninguém gosta de sentir dor. Mesmo assim, a dor é a maneira usada pelo corpo para chamar sua atenção para algo que está errado.
Durante uma semana, é comum sentir pequenas dores ou desconfortos ocasionais, que não chegam a incomodar. São dores passageiras, com as quais você provavelmente está acostumado e até consegue identificar a origem: dores nas costas por ter carregado algum peso, desconforto no estômago por ter exarado na feijoada ou músculos doloridos devido àquela aula de ginástica mais puxada.
No entanto existem alguns quadros de dor que realmente não podem ser ignoradas. Neste guia estão reunidas tipos de dores que necessitam de atenção médica.
1. A pior dor de cabeça de sua vida
Dor de cabeça incomum, ou seja, de uma intensidade que você nunca havia experimentado, é um sinal de alerta.
Este tipo de dor de cabeça pode ser causado por aneurisma, um tipo de dilatação arterial no cérebro. A artéria dilata pode romper-se resultando em risco de vida
2. Dor ou desconforto no peito
Dores no peito podem significar infarto do coração ou uma pneumonia. Porém fique atento, alguns problemas cardíacos manifestam-se como desconforto ou peso no peito, e não somente como dor.
A dor ou desconforto do infarto do coração também pode manifestar-se ou irradiar-se para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo. Geralmente este tipo de dor vem acompanhado de suores e falta de ar.
3. Dor abdominal intensa
Uma dor abdominal intensa ou que aumenta rapidamente pode significar uma emergência médica conhecida como apendicite. O apêndice é uma pequena parte do intestino que quando inflamada provoca dores abdominais.
O maior perigo encontra-se na possibilidade de ruptura do apêndice.
Outras causas para dor abdominal incluem: problemas de vesícula, pâncreas, úlceras e interrupção do trânsito intestinal.
4. Dor na batata da perna
Dor na perna, sem motivo de contusão aparente, acompanhada de edema (inchaço) e calor local, podem significar trombose venosa. Esta doença é causada pelo entupimento de uma veia por um trombo.
O perigo está no desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar quando partes do trombo se soltam e dirigem-se aos pulmões.
Câncer, obesidade, imobilização prolongada, gravidez e idade avançada são fatores de risco para trombose venosa.
5. Queimação nos pés ou pernas
É estimado que 10% da população seja portadora de diabetes, sendo que metades destas pessoas desconhecem o próprio diagnóstico.
Em muitos destes indivíduos, um dos primeiros sinais de diabetes é a neuropatia periférica, que tem como sintomas a sensação de queimação nos pés e pernas.
6. Dores difusas
Dores espalhadas pelo corpo que têm evolução crônica são um sintoma comum de depressão ou fibromialgia.
Estas dores muitas vezes são menosprezadas por médicos e pelos próprios pacientes, mas causam um prejuízo progressivo à qualidade de vida do paciente.
Dores que não encontram explicação em exames clínicos devem ser investigadas com maior ênfase, observando sintomas emocionais associados, tais como humor triste, irritabilidade e insônia
Este matéria é meramente informativo, duvidas oriente-se com seu médico de confiança ao com seu farmacêutico.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
terça-feira, 8 de junho de 2010
País deixa de gerar US$ 5 bi por ano com fitoterápicos
O Brasil deixa de gerar cerca de US$ 5 bilhões ao ano por não conseguir transformar sua flora em remédios.
Essa é a diferença entre o valor movimentado pelo tímido mercado brasileiro de fitoterápicos e por mercados como o francês, o japonês e o alemão – países com uma biodiversidade muito menor que a brasileira, mas que tiveram sucesso na transformação de moléculas de plantas em medicamentos.
Até hoje, só um fitoterápico baseado na flora brasileira foi desenvolvido em território nacional. Trata-se do anti-inflamatório Acheflan, concorrente do Cataflam.
O mercado mundial de fitoterápicos envolve hoje cerca de US$ 44 bilhões, segundo a consultoria Analize and Realize, que atende algumas das maiores indústrias farmacêuticas do mundo. O valor está crescendo.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Setor Fitoterápico, não existem dados oficiais sobre o tamanho desse mercado no Brasil. As estimativas variam entre US$ 350 milhões e US$ 550 milhões. Os pesquisadores acreditam que o país, por ser dono da maior biodiversidade do planeta, deveria ter um papel de liderança na área.
Um deles é o farmacólogo Manoel Odorico de Moraes, da Universidade Federal do Ceará, que tratou do assunto na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, no fim do mês passado.
“Toda a indústria farmacêutica brasileira foi construída em cima da cópia”, diz ele, reclamando que as empresas nacionais investem pouco em inovação.
Segundo o químico Lauro Barata, da Unicamp, o Brasil poderia muito bem exportar para os países desenvolvidos. “Se você tiver remédios com eficiência e segurança, consegue mandar o produto para qualquer lugar. Mas o Brasil só estuda, estuda, publica e nada mais.”
“O mercado de fitoterápicos é muito menor do que poderia ser. Teria potencial para movimentar muito dinheiro”, diz José Roberto Lazzarini, diretor de pesquisa dos Laboratórios Aché.
Além do Acheflan, há mais de 420 fitoterápicos registrados na Anvisa, de 60 plantas diferentes. Apenas dez são de plantas nacionais – e os medicamentos não foram desenvolvidos por aqui.
Há problemas anteriores à falta de interesse dos investidores, porém. O país sofre com a falta de biotérios que possam oferecer camundongos de qualidade para testes de medicamentos.
Além disso, os pesquisadores relatam dificuldades para acessar a flora do país. As leis contra biopirataria acabaram por burocratizar excessivamente os seus trabalhos, reclamam.
O Acheflan, único, por enquanto, a vencer essas barreiras, levou sete anos e R$ 15 milhões para ficar pronto. Ele foi fruto de uma parceria entre a iniciativa privada, que entrou com o dinheiro, e o grupo da Universidade Federal de Santa Catarina liderado por João Batista Calixto.
A planta da qual a equipe de Calixto elaborou o anti-inflamatório Acheflan, comercializado desde 2005 pelo Laboratório Aché, é a erva-baleeira (Cordia verbenacea), típica da mata atlântica. Ele é usado como pomada – nessa fatia do mercado, acabou ultrapassando o Cataflam.
O Laboratório Aché, que é uma empresa brasileira, ficou com a patente do princípio ativo. Os cientistas receberam pelo seu serviço, mas o contrato não prevê nenhum tipo de royalty para eles. Todo o trabalho foi feito em sigilo, sem publicação das conclusões parciais em revistas científicas.
(Fonte: Ricardo Mioto/ Folha.com)
Essa é a diferença entre o valor movimentado pelo tímido mercado brasileiro de fitoterápicos e por mercados como o francês, o japonês e o alemão – países com uma biodiversidade muito menor que a brasileira, mas que tiveram sucesso na transformação de moléculas de plantas em medicamentos.
Até hoje, só um fitoterápico baseado na flora brasileira foi desenvolvido em território nacional. Trata-se do anti-inflamatório Acheflan, concorrente do Cataflam.
O mercado mundial de fitoterápicos envolve hoje cerca de US$ 44 bilhões, segundo a consultoria Analize and Realize, que atende algumas das maiores indústrias farmacêuticas do mundo. O valor está crescendo.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Setor Fitoterápico, não existem dados oficiais sobre o tamanho desse mercado no Brasil. As estimativas variam entre US$ 350 milhões e US$ 550 milhões. Os pesquisadores acreditam que o país, por ser dono da maior biodiversidade do planeta, deveria ter um papel de liderança na área.
Um deles é o farmacólogo Manoel Odorico de Moraes, da Universidade Federal do Ceará, que tratou do assunto na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, no fim do mês passado.
“Toda a indústria farmacêutica brasileira foi construída em cima da cópia”, diz ele, reclamando que as empresas nacionais investem pouco em inovação.
Segundo o químico Lauro Barata, da Unicamp, o Brasil poderia muito bem exportar para os países desenvolvidos. “Se você tiver remédios com eficiência e segurança, consegue mandar o produto para qualquer lugar. Mas o Brasil só estuda, estuda, publica e nada mais.”
“O mercado de fitoterápicos é muito menor do que poderia ser. Teria potencial para movimentar muito dinheiro”, diz José Roberto Lazzarini, diretor de pesquisa dos Laboratórios Aché.
Além do Acheflan, há mais de 420 fitoterápicos registrados na Anvisa, de 60 plantas diferentes. Apenas dez são de plantas nacionais – e os medicamentos não foram desenvolvidos por aqui.
Há problemas anteriores à falta de interesse dos investidores, porém. O país sofre com a falta de biotérios que possam oferecer camundongos de qualidade para testes de medicamentos.
Além disso, os pesquisadores relatam dificuldades para acessar a flora do país. As leis contra biopirataria acabaram por burocratizar excessivamente os seus trabalhos, reclamam.
O Acheflan, único, por enquanto, a vencer essas barreiras, levou sete anos e R$ 15 milhões para ficar pronto. Ele foi fruto de uma parceria entre a iniciativa privada, que entrou com o dinheiro, e o grupo da Universidade Federal de Santa Catarina liderado por João Batista Calixto.
A planta da qual a equipe de Calixto elaborou o anti-inflamatório Acheflan, comercializado desde 2005 pelo Laboratório Aché, é a erva-baleeira (Cordia verbenacea), típica da mata atlântica. Ele é usado como pomada – nessa fatia do mercado, acabou ultrapassando o Cataflam.
O Laboratório Aché, que é uma empresa brasileira, ficou com a patente do princípio ativo. Os cientistas receberam pelo seu serviço, mas o contrato não prevê nenhum tipo de royalty para eles. Todo o trabalho foi feito em sigilo, sem publicação das conclusões parciais em revistas científicas.
(Fonte: Ricardo Mioto/ Folha.com)
Preço do Viagra vai cair 50% e ficar mais barato que genérico, diz Pfizer
Medida valerá a partir desta quarta-feira; valor médio de cada comprimido será de R$ 15
SÃO PAULO - A partir desta quarta-feira, 9, o preço do Viagra (citrato de sildenafila), medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil produzido pela Pfizer, será 50% menor do que o praticado até agora em todas as suas apresentações.
Com essa redução de preço pela metade, o Viagra será mais barato do que sua versão genérica, uma vez que o valor médio de cada comprimido será de aproximadamente R$ 15. Além disso, a companhia lançará apresentação em embalagem com um único comprimido de 50 mg.
O objetivo dessas medidas é, sobretudo, competir no mercado. "O Viagra mudou a forma com que a sociedade lida com a sexualidade. Diferentemente do que acontece quando um produto perde patente, a empresa não pretende deixar de investir no medicamento", comenta o presidente da Pfizer Brasil, Victor Mezei.
A segurança e eficácia de Viagra foram comprovadas por mais de 160 estudos clínicos, tendo uma média de seis pílulas azuis comercializadas por segundo. Só em 2009, foram vendidos aproximadamente 7 milhões de comprimidos, de acordo com dados da consultoria IMS Health.
E, para atender as diferentes necessidades dos pacientes, a empresa também lança a embalagem com um comprimido 50 mg, que se soma a outras apresentações do medicamento: 25 mg e 100 mg, em embalagem com 4 comprimidos, e 50 mg, em caixas de dois, quatro ou oito pílulas.
A iniciativa contribuirá ainda para a diminuição do consumo de medicamentos falsificados, uma vez que o preço mais acessível favorecerá a compra do produto original.
A gravidade do problema é tal que um estudo feito pela Pfizer em 14 países europeus e publicado no "International Journal of Clinical Practice" mostra que o mercado de medicamentos falsificados movimenta cerca de 10,5 bilhões de euros por ano. O levantamento também revela que apenas uma em cada dez pílulas de Viagra apreendidas no Reino Unido continha o princípio ativo do medicamento - a sildenafila - na mesma quantidade que o comprimido original.
Em 2009, a Pfizer lançou uma nova embalagem para o Viagra, com dispositivos que dificultam a falsificação. Entre eles estão a colagem das caixas, que quando abertas, as quatro abas se descolam e são danificadas. A embalagem do Viagra possui ainda o selo holográfico de segurança e a "raspadinha" - superfície coberta com tinta que reage quando friccionada com um objeto metálico (uma chave ou moeda, por exemplo). Sob essa tinta, aparece a palavra "Qualidade" e o logotipo da empresa.
"É importante que o consumidor adquira o produto original. E, para isso, vale lembrar de outros procedimentos ao comprar um medicamento, como adquiri-lo em estabelecimento idôneo, solicitar nota fiscal e observar se a embalagem não está violada", diz Adilson Montaneira, diretor da Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil.
Fonte: www.estadao.com.br
SÃO PAULO - A partir desta quarta-feira, 9, o preço do Viagra (citrato de sildenafila), medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil produzido pela Pfizer, será 50% menor do que o praticado até agora em todas as suas apresentações.
Com essa redução de preço pela metade, o Viagra será mais barato do que sua versão genérica, uma vez que o valor médio de cada comprimido será de aproximadamente R$ 15. Além disso, a companhia lançará apresentação em embalagem com um único comprimido de 50 mg.
O objetivo dessas medidas é, sobretudo, competir no mercado. "O Viagra mudou a forma com que a sociedade lida com a sexualidade. Diferentemente do que acontece quando um produto perde patente, a empresa não pretende deixar de investir no medicamento", comenta o presidente da Pfizer Brasil, Victor Mezei.
A segurança e eficácia de Viagra foram comprovadas por mais de 160 estudos clínicos, tendo uma média de seis pílulas azuis comercializadas por segundo. Só em 2009, foram vendidos aproximadamente 7 milhões de comprimidos, de acordo com dados da consultoria IMS Health.
E, para atender as diferentes necessidades dos pacientes, a empresa também lança a embalagem com um comprimido 50 mg, que se soma a outras apresentações do medicamento: 25 mg e 100 mg, em embalagem com 4 comprimidos, e 50 mg, em caixas de dois, quatro ou oito pílulas.
A iniciativa contribuirá ainda para a diminuição do consumo de medicamentos falsificados, uma vez que o preço mais acessível favorecerá a compra do produto original.
A gravidade do problema é tal que um estudo feito pela Pfizer em 14 países europeus e publicado no "International Journal of Clinical Practice" mostra que o mercado de medicamentos falsificados movimenta cerca de 10,5 bilhões de euros por ano. O levantamento também revela que apenas uma em cada dez pílulas de Viagra apreendidas no Reino Unido continha o princípio ativo do medicamento - a sildenafila - na mesma quantidade que o comprimido original.
Em 2009, a Pfizer lançou uma nova embalagem para o Viagra, com dispositivos que dificultam a falsificação. Entre eles estão a colagem das caixas, que quando abertas, as quatro abas se descolam e são danificadas. A embalagem do Viagra possui ainda o selo holográfico de segurança e a "raspadinha" - superfície coberta com tinta que reage quando friccionada com um objeto metálico (uma chave ou moeda, por exemplo). Sob essa tinta, aparece a palavra "Qualidade" e o logotipo da empresa.
"É importante que o consumidor adquira o produto original. E, para isso, vale lembrar de outros procedimentos ao comprar um medicamento, como adquiri-lo em estabelecimento idôneo, solicitar nota fiscal e observar se a embalagem não está violada", diz Adilson Montaneira, diretor da Unidade de Negócios Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil.
Fonte: www.estadao.com.br
sábado, 5 de junho de 2010
Novo fármaco é capaz de prevenir vírus da gripe
O tratamento poderá aplicar-se a outros vírus além do H5N1, como o H1N1 (ou gripe A), HIV e SRAS Investigadores da Universidade de Hong Kong descobriram um fármaco que impede a propagação do vírus da gripe, do VIH ou da síndrome respiratória aguda severa (SRAS), noticiou hoje o jornal China Daily. De acordo com o diário chinês em língua inglesa, este fármaco poderá vir a ser uma alternativa a antivirais como o Tamiflu.
A pesquisa, desenvolvida nos últimos quatro anos na antiga colónia britânica, permitiu descobrir um fármaco, designado “nucleozin”, que ataca as proteínas nucleares do vírus, interrompendo o seu ciclo de vida e, consequentemente, a sua reprodução, evitando a propagação para células saudáveis.
Os testes realizados a ratos de laboratório revelaram a eficácia do “nucleozin” na prevenção do vírus H5N1 (ou gripe das aves) através da utilização de mais de 50 mil moléculas químicas diferentes em amostras do vírus.
“Temos uma nova arma para combater a resistência de vírus que é uma alternativa a antivirais como o Tamiflu e o Relenza”, disse aos jornalistas um dos investigadores Richard Kao, ao sublinhar que o tratamento poderá aplicar-se a outros vírus além do H5N1, como o H1N1 (ou gripe A), HIV e SRAS, para os quais não existem ainda drogas capazes de os combater eficazmente.
Serão necessários alguns anos de testes clínicos, que implicarão custos entre os 800 e os 8000 milhões de euros, até que o fármaco possa ser comercializado, salientou um investigador e responsável pelo departamento de microbiologia da Universidade de Hong Kong, Yuen Kwok-yung.
Acrescentou que a universidade está em contacto com um grupo de investidores e com farmacêuticas para poder vir a transformar a descoberta, publicada esta semana na revista científica “Nature Biotechnology”, num tratamento tangível.
Quase todas as estirpes do vírus H1N1 que circulavam nos Estados Unidos nas épocas de pico da gripe, entre 2008 e 2009, eram resistentes ao Tamiflu e mais de metade dos pacientes infectados com o vírus H5N1 morreram apesar dos tratamentos.
Foram registadas mais de 18 mil mortes por gripe A H1N1 em 214 países, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde relativos a 2009.
Fonte: Diário Digital / Lusa
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Pesquisa liga risco de catarata
Serotonina em excesso pode tornar a lente opaca e causar a doença Pesquisadores canadenses concluíram em estudo que idosos que usam antidepressivos tem 15% mais chances de desenvolver catarata (lesão ocular que torna opaco a lente situada atrás da íris, chamada cristalino), do que os que não usam o medicamento.
O estudo liderado por Mahyar Etminan, do Vancouver Coastal Health Reserch Institute (Instituto de Pesquisa de Saúde de Vancouver), analisou aproximadamente 19 mil pessoas de 65 anos ou mais, todos com doenças cardiovasculares, que usavam antidepressivos de classe ISRS (Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina).
O risco mostrou-se maior quando os participantes do estudo eram usuários de Luvox (fluvoxamina), que chegou a 39%; Efexor (venlafaxina), 33%; e Paxil (paroxetina), 23%
Alguns antidepressivos não constaram na pesquisa como causador de risco de catarata, porque o número de participantes usuários destes tipos de remédio era pequeno demais para mostrar efeitos.
Segundo Etminan “a lente do olho possui receptores de serotonina e estudos com animais demonstraram que a serotonina em excesso pode tornar a lente opaca e levar à formação de catarata".
- Se nossa descoberta for confirmada, médicos e pacientes deverão considerar o risco de catarata quando for prescrever algum antidepressivo para idosos em estudos futuros.
Fonte: R7.com
O estudo liderado por Mahyar Etminan, do Vancouver Coastal Health Reserch Institute (Instituto de Pesquisa de Saúde de Vancouver), analisou aproximadamente 19 mil pessoas de 65 anos ou mais, todos com doenças cardiovasculares, que usavam antidepressivos de classe ISRS (Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina).
O risco mostrou-se maior quando os participantes do estudo eram usuários de Luvox (fluvoxamina), que chegou a 39%; Efexor (venlafaxina), 33%; e Paxil (paroxetina), 23%
Alguns antidepressivos não constaram na pesquisa como causador de risco de catarata, porque o número de participantes usuários destes tipos de remédio era pequeno demais para mostrar efeitos.
Segundo Etminan “a lente do olho possui receptores de serotonina e estudos com animais demonstraram que a serotonina em excesso pode tornar a lente opaca e levar à formação de catarata".
- Se nossa descoberta for confirmada, médicos e pacientes deverão considerar o risco de catarata quando for prescrever algum antidepressivo para idosos em estudos futuros.
Fonte: R7.com
terça-feira, 1 de junho de 2010
Médicos "loteiam" eventos para indústria Farmacêutica
Médicos "loteiam" eventos para indústria de remédios
Patrocinadores financiam até jantar para os presidentes dos congressos
Empresas bancam de palestrantes a papel timbrado; maior parte dos médicos defende patrocínio aos eventos
Papel timbrado, envelope, capas de encosto de cadeira, palestrantes e até o jantar do presidente do congresso.
Tudo o que acontece nos eventos médicos é hoje patrocinado pela indústria de remédios e de equipamentos. Os próprios organizadores determinam os itens e os disponibilizam.
A maioria (58%) dos médicos paulistas ouvidos em pesquisa do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), divulgada ontem pela Folha, concorda que os congressos sejam financiados pela indústria.
Uma parcela (19%) vai ainda mais longe: é favorável a que a indústria opine sobre a programação de congressos e simpósios médicos.
As sociedades médicas garantem que essa interferência não ocorre. Nem mesmo quando os próprios palestrantes do evento são patrocinados pela indústria.
É o caso, por exemplo, do próximo Congresso Brasileiro de Cardiologia, marcado para setembro em Belo Horizonte e que deverá reunir mais de 6.500 médicos.
No site do evento, a coordenação montou um "book de comercialização", onde estão discriminados os itens a serem patrocinados-como os que estão no início desta reportagem- pela indústria.
PALESTRANTES
Viagens e hospedagem de palestrantes nacionais e internacionais dos eventos figuram entre eles.
Segundo o cardiologista Miguel Antonio Moretti, coordenador de planejamento e infraestrutura da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), é a entidade que escolhe o palestrante, sem nenhuma interferência do patrocinador.
"A empresa custeia a passagem aérea, a hospedagem e a alimentação do palestrante, mas é a SBC que decide quem vai trazer. Ética e transparência são uma questão de honra para nós."
Moretti afirma que o custo do congresso médico é muito alto e, sem o apoio da indústria, o valor teria que ser repassado aos médicos, o que inviabilizaria a participação da maioria deles.
"Não é todo médico que pode se dar ao luxo de ficar quatro, cinco dias sem ganhar nada e ainda tirar do bolso R$ 3.000, R$ 4.000 para participar de um congresso. Sem a indústria, esse custo seria muito maior."
"JANTAR DO PRESIDENTE"
No item "jantar do presidente", a SBC informa ao potencial patrocinador que se trata de uma recepção para 400 pessoas, oferecida pelo presidente do congresso a todos os palestrantes internacionais e nacionais.
"Esse é um patrocínio importantíssimo, pois é uma oportunidade de estreitar relacionamento com os principais formadores de opinião do evento."
DISTORÇÃO
O médico José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), diz que os 4.000 eventos científicos que ocorrem anualmente no Brasil são essenciais não só para a atualização médica como para a troca de opiniões.
"A indústria pode divulgar, patrocinar os congressos médicos. O que não pode é distorcer a informação."
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Claudia Collucci
Patrocinadores financiam até jantar para os presidentes dos congressos
Empresas bancam de palestrantes a papel timbrado; maior parte dos médicos defende patrocínio aos eventos
Papel timbrado, envelope, capas de encosto de cadeira, palestrantes e até o jantar do presidente do congresso.
Tudo o que acontece nos eventos médicos é hoje patrocinado pela indústria de remédios e de equipamentos. Os próprios organizadores determinam os itens e os disponibilizam.
A maioria (58%) dos médicos paulistas ouvidos em pesquisa do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), divulgada ontem pela Folha, concorda que os congressos sejam financiados pela indústria.
Uma parcela (19%) vai ainda mais longe: é favorável a que a indústria opine sobre a programação de congressos e simpósios médicos.
As sociedades médicas garantem que essa interferência não ocorre. Nem mesmo quando os próprios palestrantes do evento são patrocinados pela indústria.
É o caso, por exemplo, do próximo Congresso Brasileiro de Cardiologia, marcado para setembro em Belo Horizonte e que deverá reunir mais de 6.500 médicos.
No site do evento, a coordenação montou um "book de comercialização", onde estão discriminados os itens a serem patrocinados-como os que estão no início desta reportagem- pela indústria.
PALESTRANTES
Viagens e hospedagem de palestrantes nacionais e internacionais dos eventos figuram entre eles.
Segundo o cardiologista Miguel Antonio Moretti, coordenador de planejamento e infraestrutura da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), é a entidade que escolhe o palestrante, sem nenhuma interferência do patrocinador.
"A empresa custeia a passagem aérea, a hospedagem e a alimentação do palestrante, mas é a SBC que decide quem vai trazer. Ética e transparência são uma questão de honra para nós."
Moretti afirma que o custo do congresso médico é muito alto e, sem o apoio da indústria, o valor teria que ser repassado aos médicos, o que inviabilizaria a participação da maioria deles.
"Não é todo médico que pode se dar ao luxo de ficar quatro, cinco dias sem ganhar nada e ainda tirar do bolso R$ 3.000, R$ 4.000 para participar de um congresso. Sem a indústria, esse custo seria muito maior."
"JANTAR DO PRESIDENTE"
No item "jantar do presidente", a SBC informa ao potencial patrocinador que se trata de uma recepção para 400 pessoas, oferecida pelo presidente do congresso a todos os palestrantes internacionais e nacionais.
"Esse é um patrocínio importantíssimo, pois é uma oportunidade de estreitar relacionamento com os principais formadores de opinião do evento."
DISTORÇÃO
O médico José Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), diz que os 4.000 eventos científicos que ocorrem anualmente no Brasil são essenciais não só para a atualização médica como para a troca de opiniões.
"A indústria pode divulgar, patrocinar os congressos médicos. O que não pode é distorcer a informação."
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Claudia Collucci
Contestados por médicos, fabricantes de remédios similares defendem produto
Especialistas e Anvisa não entram em acordo sobre testes realizados nos medicamentos
Fabricantes de medicamentos similares garantem que seus produtos apresentam a mesma eficácia e segurança que os medicamentos de marca e os genéricos. Segundo a Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), os similares só não podem substituir completamente os medicamentos de marca, assim como acontece com os genéricos, por uma questão política.
Reportagem publicada pelo R7 no dia 23 de maio mostrou que os similares enfrentam resistência entre médicos, já que alguns evitam receitá-los para seus pacientes (entenda a diferença entre os tipos de remédio). Mas, de acordo com Henrique Uchio Tada, gerente técnico regulatório da Alanac, os testes a que são submetidos os similares são os mesmos dos genéricos. Ele afirmou que é incoerente questionar a qualidade dos similares, pois isso serve apenas para confundir os leigos.
As normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinam que os medicamentos similares passem pelos testes de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade relativa. Essa determinação passou a valer a partir de 2003 para o registro e para a renovação de registro dos similares no país. Até 2013, todos os similares devem passar pelas duas provas.
Já os genéricos, além de também passarem pelo de equivalência farmacêutica, precisam se submeter ao teste de bioequivalência, que é a análise que garante a intercambialidade, ou seja, assegura a troca do medicamento de referência pelo seu genérico, sem que haja consequências no tratamento. Isso não acontece com os similares, que não podem substituir completamente os de marca.
Segundo a Anvisa, os similares têm qualidade e são eficazes, mas não são iguais aos genéricos, que possuem a mesma eficácia clínica e a mesma segurança que os medicamentos de referência e, por isso, são considerados seus equivalentes terapêuticos.
Para determinar a diferença entre os testes de bioequivalência e o de biodisponibilidade relativa, o R7 consultou laboratórios habilitados pela Anvisa, professores de farmácia, além da própria agência sanitária. No entanto, não houve consenso entre os especialistas com relação à diferença dos testes.
Os dois testes garantem produtos com a mesma eficiência
Segundo Talita Mota Gonçalves, pesquisadora principal do CBIO-NUDFAC, laboratório ligado à UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e habilitado pela Anvisa para realizar as provas de bioequivalência, medicamentos genéricos e similares passam pelos mesmos testes.
- A diferença está no termo empregado: para genéricos são testes de bioequivalência enquanto para similares são testes de biodisponibilidade relativa.
A posição é reiterada pelo técnico da Alanac.
- Tecnicamente e cientificamente, o estudo de bioequivalência e o estudo de biodisponibilidade relativa são sinônimos, pois são regulamentados pela mesma resolução da Anvisa (RE 1.170/06), que dispõe sobre o Guia para Provas de Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência.
Segundo Gilberto de Nucci, professor de farmacologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da USP (Universidade de São Paulo), na maior parte das vezes os similares passam por testes de bioequivalência", em "99% dos casos. Ele afirma ainda que os dois testes garantem a mesma eficácia e segurança aos produtos.
Os testes são diferentes
Apesar dessas afirmações, a Anvisa informou à reportagem que o teste de bioequivalência é mais completo do que o de biodisponibilidade relativa. Segundo a agência, a bioequivalência garante que os medicamentos (o de referência e o de teste) são exatamente iguais, enquanto que a biodisponibilidade relativa assegura que os produtos têm a mesma absorção e a mesma velocidade de reação no organismo.
Segundo Terezinha de Jesus Andreoli Pinto, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, para um medicamento atingir a bioequivalência, é preciso estudar a formulação do produto, o que não se limita ao princípio ativo, mas sim todos os excipientes farmacêuticos que compõem o produto.
Os excipientes são substâncias auxiliares que estão diretamente envolvidas na composição dos medicamentos. São produtos inertes (sem ação) que formam o corpo do produto. Amido, celulose, corantes e agentes agregantes são exemplos desses compostos.
Segundo a professora, que também é coordenadora do Confar, laboratório ligado à USP e habilitado pela Anvisa para a realização dos testes de equivalência farmacêutica, o nível de bioequivalência exige estudos da formulação do produto para saber se os excipientes utilizados precisam ser substituídos.
No caso de genéricos, diz ela, muitas vezes é preciso alterar a formulação do medicamento para atingir a bioequivalência e alcançar as características idênticas ao do remédio de referência. Isso significa que é preciso trabalhar o desenvolvimento do produto durante o processo fabril pra atingir esse nível.
- Não se exige que os excipientes sejam os mesmos, mas, sim, que eles sejam os ideais e mais adequados para que determinada formulação atinja o grau de biodisponibilidade, o que eventualmente poderá caracterizar a bioequivalência, que é a condição indispensável para o produto genérico.
Segundo a coordenadora do Confar, os excipientes podem afetar a eficácia do produto porque pode ocorrer, por exemplo, uma dificuldade na liberação do fármaco.
- O efeito do fármaco depende de como você trabalha os excipientes [durante o desenvolvimento do medicamento]. O excipiente pode eventualmente comprometer a ação do fármaco.
O professor Nucci, no entanto, afirma que a diferença entre os excipientes não é relevante para a composição do produto. Segundo ele, os excipientes não são relevantes para que se determine a equivalência.
Nessa mesma linha, o técnico da Alanac afirma que são os estudos do princípio ativo no sangue que garantem que um medicamento tenha a mesma eficácia que outro.
- O problema na verdade é político. A lei só permite você trocar um medicamento de referência por um genérico. Politicamente, os medicamentos similares não podem ser intercambiáveis [com os remédios de marca], apesar de terem os mesmos critérios de segurança e eficácia que os genéricos.
Fonte: Portal R7
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Diego Junqueira
Fabricantes de medicamentos similares garantem que seus produtos apresentam a mesma eficácia e segurança que os medicamentos de marca e os genéricos. Segundo a Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), os similares só não podem substituir completamente os medicamentos de marca, assim como acontece com os genéricos, por uma questão política.
Reportagem publicada pelo R7 no dia 23 de maio mostrou que os similares enfrentam resistência entre médicos, já que alguns evitam receitá-los para seus pacientes (entenda a diferença entre os tipos de remédio). Mas, de acordo com Henrique Uchio Tada, gerente técnico regulatório da Alanac, os testes a que são submetidos os similares são os mesmos dos genéricos. Ele afirmou que é incoerente questionar a qualidade dos similares, pois isso serve apenas para confundir os leigos.
As normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinam que os medicamentos similares passem pelos testes de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade relativa. Essa determinação passou a valer a partir de 2003 para o registro e para a renovação de registro dos similares no país. Até 2013, todos os similares devem passar pelas duas provas.
Já os genéricos, além de também passarem pelo de equivalência farmacêutica, precisam se submeter ao teste de bioequivalência, que é a análise que garante a intercambialidade, ou seja, assegura a troca do medicamento de referência pelo seu genérico, sem que haja consequências no tratamento. Isso não acontece com os similares, que não podem substituir completamente os de marca.
Segundo a Anvisa, os similares têm qualidade e são eficazes, mas não são iguais aos genéricos, que possuem a mesma eficácia clínica e a mesma segurança que os medicamentos de referência e, por isso, são considerados seus equivalentes terapêuticos.
Para determinar a diferença entre os testes de bioequivalência e o de biodisponibilidade relativa, o R7 consultou laboratórios habilitados pela Anvisa, professores de farmácia, além da própria agência sanitária. No entanto, não houve consenso entre os especialistas com relação à diferença dos testes.
Os dois testes garantem produtos com a mesma eficiência
Segundo Talita Mota Gonçalves, pesquisadora principal do CBIO-NUDFAC, laboratório ligado à UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e habilitado pela Anvisa para realizar as provas de bioequivalência, medicamentos genéricos e similares passam pelos mesmos testes.
- A diferença está no termo empregado: para genéricos são testes de bioequivalência enquanto para similares são testes de biodisponibilidade relativa.
A posição é reiterada pelo técnico da Alanac.
- Tecnicamente e cientificamente, o estudo de bioequivalência e o estudo de biodisponibilidade relativa são sinônimos, pois são regulamentados pela mesma resolução da Anvisa (RE 1.170/06), que dispõe sobre o Guia para Provas de Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência.
Segundo Gilberto de Nucci, professor de farmacologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da USP (Universidade de São Paulo), na maior parte das vezes os similares passam por testes de bioequivalência", em "99% dos casos. Ele afirma ainda que os dois testes garantem a mesma eficácia e segurança aos produtos.
Os testes são diferentes
Apesar dessas afirmações, a Anvisa informou à reportagem que o teste de bioequivalência é mais completo do que o de biodisponibilidade relativa. Segundo a agência, a bioequivalência garante que os medicamentos (o de referência e o de teste) são exatamente iguais, enquanto que a biodisponibilidade relativa assegura que os produtos têm a mesma absorção e a mesma velocidade de reação no organismo.
Segundo Terezinha de Jesus Andreoli Pinto, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, para um medicamento atingir a bioequivalência, é preciso estudar a formulação do produto, o que não se limita ao princípio ativo, mas sim todos os excipientes farmacêuticos que compõem o produto.
Os excipientes são substâncias auxiliares que estão diretamente envolvidas na composição dos medicamentos. São produtos inertes (sem ação) que formam o corpo do produto. Amido, celulose, corantes e agentes agregantes são exemplos desses compostos.
Segundo a professora, que também é coordenadora do Confar, laboratório ligado à USP e habilitado pela Anvisa para a realização dos testes de equivalência farmacêutica, o nível de bioequivalência exige estudos da formulação do produto para saber se os excipientes utilizados precisam ser substituídos.
No caso de genéricos, diz ela, muitas vezes é preciso alterar a formulação do medicamento para atingir a bioequivalência e alcançar as características idênticas ao do remédio de referência. Isso significa que é preciso trabalhar o desenvolvimento do produto durante o processo fabril pra atingir esse nível.
- Não se exige que os excipientes sejam os mesmos, mas, sim, que eles sejam os ideais e mais adequados para que determinada formulação atinja o grau de biodisponibilidade, o que eventualmente poderá caracterizar a bioequivalência, que é a condição indispensável para o produto genérico.
Segundo a coordenadora do Confar, os excipientes podem afetar a eficácia do produto porque pode ocorrer, por exemplo, uma dificuldade na liberação do fármaco.
- O efeito do fármaco depende de como você trabalha os excipientes [durante o desenvolvimento do medicamento]. O excipiente pode eventualmente comprometer a ação do fármaco.
O professor Nucci, no entanto, afirma que a diferença entre os excipientes não é relevante para a composição do produto. Segundo ele, os excipientes não são relevantes para que se determine a equivalência.
Nessa mesma linha, o técnico da Alanac afirma que são os estudos do princípio ativo no sangue que garantem que um medicamento tenha a mesma eficácia que outro.
- O problema na verdade é político. A lei só permite você trocar um medicamento de referência por um genérico. Politicamente, os medicamentos similares não podem ser intercambiáveis [com os remédios de marca], apesar de terem os mesmos critérios de segurança e eficácia que os genéricos.
Fonte: Portal R7
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Diego Junqueira
Enfermeiros não lavam as mãos antes de ter contato com paciente
DE SÃO PAULO - Enfermeiros e auxiliares só cumprem as orientações de higienizar as mãos antes de procedimentos em 41% dos casos em que isso é indispensável.
A constatação é de um estudo feito em um hospital oncológico dos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Miami (nos EUA) e de Windsor (no Canadá).
Eles avaliaram 612 procedimentos considerados de alto risco como tirar sangue, trocar roupas usadas na cirurgia, substituir bolsa coletora de urina e aspirar as vias aéreas.
Também incluíram atividades de baixo risco, como dar remédios pela boca.
A Organização Mundial da Saúde propôs neste ano uma mobilização em todo o mundo para conscientizar instituições e profissionais de saúde da importância de lavar as mãos.
De 40% a 50% das infecções hospitalares são transmitidas por meio das mãos, sobretudo por profissionais de saúde, de acordo com Artur Timerman, chefe da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
"A indicação é óbvia: desde o aperto de mão até os procedimentos complexos, é preciso lavar as mãos. E com água e sabonete: muitos colocam as mãos embaixo d'água por alguns segundos", diz.
Timerman estima que, no Brasil, a situação seja ainda pior: "Se um terço [dos profissionais de saúde] fizer o procedimento correto, é muito. A minha impressão é que os visitantes se preocupam mais com essa norma do que o próprio médico ou enfermeiro".
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Indefinido
A constatação é de um estudo feito em um hospital oncológico dos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Miami (nos EUA) e de Windsor (no Canadá).
Eles avaliaram 612 procedimentos considerados de alto risco como tirar sangue, trocar roupas usadas na cirurgia, substituir bolsa coletora de urina e aspirar as vias aéreas.
Também incluíram atividades de baixo risco, como dar remédios pela boca.
A Organização Mundial da Saúde propôs neste ano uma mobilização em todo o mundo para conscientizar instituições e profissionais de saúde da importância de lavar as mãos.
De 40% a 50% das infecções hospitalares são transmitidas por meio das mãos, sobretudo por profissionais de saúde, de acordo com Artur Timerman, chefe da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
"A indicação é óbvia: desde o aperto de mão até os procedimentos complexos, é preciso lavar as mãos. E com água e sabonete: muitos colocam as mãos embaixo d'água por alguns segundos", diz.
Timerman estima que, no Brasil, a situação seja ainda pior: "Se um terço [dos profissionais de saúde] fizer o procedimento correto, é muito. A minha impressão é que os visitantes se preocupam mais com essa norma do que o próprio médico ou enfermeiro".
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícia publicada em: 01/06/2010
Autor: Indefinido
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Medicamentos exigem cuidados no armazenamento
Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente.
, não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro.
"Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico".
Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar".
Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão".
A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".
Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
e a pomada é para a coceira provocada pelas gotas...
Um jovem ficou com dor de garganta. Foi ao médico, que receitou penicilina para a inflamação. A dor de garganta desapareceu. Três dias depois, no entanto, ficou com coceira e vergões vermelhos em todo o corpo. Um médico diagnosticou corretamente uma alergia à penicilina e receitou anti-histamínicos. A alergia desapareceu.
Os anti-histamínicos fizeram o jovem ficar sonolento e ele cortou a mão no trabalho. A enfermeira da empresa colocou pomada antibacteriana no ferimento. A pomada tinha penicilina e a alergia voltou. Achando que havia a possibilidade de uma grave reação anafilática, já que a alergia acontecia pela segunda vez, o médico receitou cortisona. A alergia desapareceu de novo.
Infelizmente, o paciente ficou com dores abdominais e reparou que suas fezes continham sangue. O diagnóstico foi hemorragia por úlcera péptica, causada pela cortisona. Não foi possível controlar a hemorragia por métodos normais e o próximo passo foi uma gastrectomia parcial (retirada cirúrgica de parte do estômago). A operação foi um sucesso. As dores desapareceram e a hemorragia acabou.
O paciente perdeu tanto sangue com as hemorragias e a cirurgia, que foi indicada uma transfusão. Tomou um litro de sangue e logo contraiu hepatite, em decorrência da transfusão. Jovem e cheio de energia, recuperou-se da hepatite. No entanto, no local da transfusão, apareceu um inchaço vermelho e doloroso, indicando uma provável infecção.
Como já havia o problema anterior com a penicilina, o medicamento usado foi a tetraciclina. A infecção melhorou imediatamente. A flora intestinal foi afetada pela tetraciclina e apareceram espasmos abdominais dolorosos e uma diarréia muito forte. O paciente recebeu um antiespasmódico e, tanto a diarréia quanto os espasmos, desapareceram.
Infelizmente, esse medicamento era da fórmula da beladona, um sedativo que contém atropina, que alivia espasmos e dilata a pupila. Esse efeito prejudicou a visão do rapaz, que bateu com o carro numa árvore e morreu instantaneamente. Esta é uma história verdadeira
Fonte: Artigo do Dr. Leonard Tishkin, em The Myth of Modern Medicine ( O Mito da Medicina Moderna ).
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
Resumo
A terapêutica atual pode envolver muitos medicamentos e é comum a prescrição de dois ou mais fármacos para um mesmo indivíduo. Durante ou após o tratamento estes medicamentos acabam se acumulando nas residências, aliado a esse fator está a facilidade na aquisição de novos medicamentos de venda livre, que acabam se tornando verdadeiros arsenais, podendo incorrer em interações medicamentosas se utilizados concomitantemente ou se associados ao álcool. Assim, nosso objetivo é demonstrar as possíveis interações medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília. Para tal, foram aplicados questionários semi estruturados com informações relacionadas ao objetivo do estudo em 150 residências, no período de março a julho de 2006 . Como resultado, 98% das residências possuíam algum tipo de medicamento, que se utilizados simultaneamente poderiam resultar em 98 possíveis interações, mais de 50% destas IM ocorreram nos domicílios com mais de 6 fármacos. Das interações envolvendo medicamento x medicamento 65,71% foram frutos de prescrição médica, já as possíveis interações envolvendo álcool, 54,3% proveniente da automedicação.
. Concluímos que a falta de informação da população pode provocar varias interações medicamentosas e considerando que muitos medicamentos são considerados um bem para muitos pacientes e que muitas vezes estes não se desfazem dos mesmos, a grande quantidade destes medicamentos nas residências, favorecem potencialmente as interações medicamentosas.
CONCLUSÃO
Os hábitos de vida da população, aliado à falta de informação sobre a farmacoterapia e sobre o medicamento em si, bem como o acúmulo destes nas residências, são apontados por este trabalho como variáveis significativas na ocorrência de possíveis IM, podendo resultar na alteração da ação terapêutica da terapia proposta, tornando-se um risco permanente para a saúde dos usuários. Orientar o usuário e desenvolver ações educativas sobre medicamentos, é um desafio para os novos profissionais de saúde.
Fonte: Elias Fernando Daniel, submetida a publicação,Rev. Bras. Farm., 90(1), 2009
Confira o artigo na integra, disponivel em:
http://www.abf.org.br/pdf/2009/RBF_R1_2009/pag_54a58_193_ocorrencia_interacoes.pdf
Histórias que inspiram Homens e mulheres que marcaram a sua geração e até hoje são inspiração
Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.
Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.
Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.
Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.
No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.
Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.
Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.
Alguns de seus ensinamentos:
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais. ’ ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter."
"Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor”.
“Todos os homens são iguais”
"O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
"Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo do seu caráter”.
"Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor.”Foram as últimas palavras de Martin Luther King."Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma". -D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr
A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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