Farmacêutico Daniel
O Blog visa divulgar informações importantes, assuntos polêmicos, legislações que influenciam o varejo farmacêutico e cuidados referente a utilização de medicamentos.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Adaptação ao fim do horário de verão deve começar com antecedência
O horário de verão acaba no dia 26 de fevereiro, mas quem tem mais dificuldade em se adaptar à mudança deve começar a preparar o organismo com antecedência, antecipando o horário de dormir cerca de dez minutos a cada dia. A orientação é do coordenador do serviço de neurologia do Hospital Anchieta, Ricardo de Campos. “Ao invés de esperar o dia da virada do horário, o interessante é que a cada dia fosse dormindo dez minutos mais cedo, até estar dormindo uma hora mais cedo, e o corpo não vai padecer”.
O médico explica que as mudanças sentidas pelo organismo com o início ou o fim do horário de verão são por causa de hormônios como o cortisol e a melatonina, que regem o nosso relógio biológico e são secretados de acordo com o tempo de exposição ao sol e à escuridão. “Dessa forma, todo o metabolismo do organismo passa a se pautar de acordo com as taxas de secreção desses hormônios. Quando uma hora do dia é suprimida ou acrescentada, passa a ter alterações nesse metabolismo”.
Os efeitos dessas mudanças, segundo Campos, vão desde alterações no sono, que podem causar irritabilidade, estresse e baixa produtividade, até o aumento da instabilidade vascular. Além dos idosos, as mulheres sentem bastante as mudanças de horário, pois têm diversas oscilações no organismo relacionadas à produção de hormônios. “Mudanças abruptas no nosso relógio biológico trazem malefícios incontestáveis em relação à saúde”, diz o especialista.
O governo federal ainda não tem um balanço da economia de energia proporcionada pelo horário de verão neste ano, mas a expectativa é que a mudança gere uma redução entre 4,5% e 5% na demanda de energia do horário de pico, nas regiões onde o sistema foi adotado (Sul, Sudeste, Centro-Oeste e na Bahia). A redução total de consumo para o país deve ficar em torno de 0,5%, com uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o país durante o período.
O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, explica que o principal ganho para a sociedade com a adoção do horário de verão é o aumento da segurança e da qualidade do suprimento de energia. Além disso, com a redução da demanda, não é preciso fazer novos investimentos em usinas hidrelétricas ou acionar energia de usinas termelétricas para complementar o fornecimento de energia.
Segundo ele, a redução do consumo de energia, proporcionada pelo aumento da utilização da luminosidade natural, não chega a ser sentida na conta de luz dos consumidores. “O consumidor sentiria se tivesse que fazer investimentos, aí apareceria um acréscimo na conta de luz”, disse Grüdtner à Agência Brasil.
De acordo com o secretário, existem pesquisas que mostram a aprovação da população ao horário de verão, e a extinção da mudança não está nos planos do governo. “Pode até ser avaliado no futuro, mas em princípio sempre é um ganho. Se a sociedade inteira ganha com a aplicação do horário de verão, por que vou deixar de utilizar?”
Neste ano, o horário de verão começou no dia 16 de outubro, e terá uma semana a mais, porque a data estabelecida para o fim do horário diferenciado, que é o terceiro domingo de fevereiro, em 2012 coincidiu com o feriado do carnaval.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Carnaval é ótimo, mas costuma cobrar um alto preço da saúde dos foliões
A combinação de álcool, grandes concentrações de pessoas e pouco sono garante a diversão de muita gente no período carnavalesco, mas deixa o organismo muito mais vulnerável a infeções por vírus e bactérias. “Aglomerações facilitam a transmissões de agentes via aérea pela proximidade entre as pessoas”, explica o infectologista do Instituto Sabin Alexandre Cunha. “Além das doenças transmitidas por vias respiratórias, há a mononucleose transmitida pelo beijo e as doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis e hepatite B”, completa Cunha.
A receita para evitar a longa lista de males — que inclui queimaduras na pele, torções, fraturas nos ossos, problemas musculares, alergias, problemas auditivos e de voz, por exemplo —, é aprender a pular o carnaval de forma equilibrada. “Recomendo vacinação contra hepatite B, uso de preservativos, lavagem de mãos, cuidados com alimentação”, enumera o infectologista. Além disso, procurar descansar muito entre um dia e outro de festa pode ajudar o corpo a se recompor e enfrentar com mais força a maratona de alegria
Veja a matéria abaixo:
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Michel Teló canta versão de Ai Se Eu Te Pego para campanha de Carnaval do governo contra Aids
No clipe, o cantor faz uma paródia de seu hit nacional e internacional Ai Se Eu Te Pego.
- No carnaval ou na balada. Se a pegação começou a rolar. Você com a pessoa mais linda. E camisinha pra não vacilar.
O conceito da campanha, segundo o Ministério da Saúde, é “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua” e tem como principal foco os jovens gays, de 15 a 24 anos.
Ela será veiculada em dois momentos: antes do Carnaval, com alertas para o uso responsável do preservativo e, no período pós-festa, a partir do final de fevereiro, com a promoção do diagnóstico e a conscientização da necessidade da realização do teste.
Assista ao vídeo:
Michel Teló canta versão de seu hit para a campanha de prevenção contra aids por esportesdagalera no Videolog.tv.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Aplicações clínicas do magnésio
magnésio (Mg), sétimo elemento químico mais abundante na crosta terrestre, é o principal cátion intracelular. Sua principal função é a estabilização de ATP nos músculos e tecidos moles. Participa também da formação de AMPc, do transporte de íons potássio e cálcio, além de exercer funções enzimáticas e participar do controle da excitabilidade cardíaca, da pressão sanguínea e transmissão neuromuscular.
Em linhas gerais, são muitos os sintomas e sinais clínicos relacionados à deficiência de Mg, dada a sua vasta participação em processos bioquímicos no organismo. Irritabilidade, ansiedade, mialgia, cãibras, confusão mental, insônia, diminuição da memória, tontura, zumbido ininterrupto, náuseas, astenia, constipação, formigamento, intolerância a glicose e taquicardia podem estar presentes na insuficiente ingestão.
Sua deficiência promove aumento do cálcio intracelular, formação de espécies reativas de oxigênio, de agentes pró-inflamatórios e de fatores de crescimento, além de alterações na permeabilidade de membrana. Daí sua relação com o controle da pressão arterial. Ele ainda está envolvido na formação do vasodilatador óxido nítrico.
Quadros de depressão, insônia e hiperatividade também podem estar relacionados com a baixa deste micronutriente, já que o Mg é requerido para a produção de serotonina e, portanto, também de melatonina. O humor de mulheres com TPM pode ser sensivelmente melhorado com a adequada ingestão de Mg.
O Mg é essencial para o controle do pH sanguíneo. A insuficiente ingestão favorece a acidificação sanguínea e assim, a ação do paratormônio que leva a reabsorção óssea. Portanto para a prevenção da osteoporose, a ingestão de Mg mostra-se essencial.
A avaliação bioquímica mais comum do Mg é a forma sérica, todavia seus resultados sempre tendem a normalidade e, portanto deve-se dar a atenção adequada à sintomatologia e sinais clínicos apresentados. O melhor parâmetro bioquímico para avaliação deste micronutriente é o Mg eritrocitário.
Vegetais em tons verdes escuros são as melhores fontes, seguidos de legumes, produtos marinhos, nozes, cereais e derivados de leite. O consumo excessivo de magnésio proveniente de fontes não alimentares (como sais de magnésio utilizados com propósito farmacológico) pode provocar efeitos adversos, sendo a diarréia osmótica o principal efeito relacionado.
Rápidos e eficientes
Cientistas criam programas de treino com poucos minutos de duração para prevenir a diabetes e reduzir o apetite descontrolado por chocolate
O médico Neils Vollaard examina um voluntário de sua pesquisa após ciclo de 20 segundos na bike.
Um minuto de exercício intenso por dia, três vezes por semana, seria suficiente para prevenir o aparecimento da diabetes tipo 2, associada ao sedentarismo e à obesidade? Dito assim, fica difícil resistir. Foi para facilitar a adesão dos indivíduos que não conseguem achar tempo para a atividade física que o pesquisador Neils Vollaard, da Universidade de Bath, na Inglaterra, uniu-se a cientistas de outras escolas para desenhar um programa singular e muito rápido de exercícios orientado para a prevenção da enfermidade.
No modelo, a indicação é pedalar com intensidade em três arrancadas de 20 segundos cada uma por dia. A prática deve ser repetida semanalmente, três vezes. “Isto é suficiente para reduzir os níveis de glicose no sangue e melhorar a função da insulina (hormônio que leva o açúcar para dentro das células), o que é importante para a prevenção da doença”, disse Vollaard à ISTOÉ. Na verdade, além do período de exercício intenso, cada sessão envolve alguns minutos de aquecimento e, ao final, movimentos de alongamento. Mas ainda assim o programa de Vollaard não toma mais de dez minutos por dia e, no total, 30 por semana.
Para chegar a essa conclusão, Vollaard submeteu 15 voluntários saudáveis a três sessões breves de exercícios por seis semanas. Na primeira fase, as arrancadas foram de dez segundos, subindo para 15 segundos na segunda e terceira semanas até chegar a 20 segundos nas três derradeiras. Em todas essas situações, o batimento cardíaco dos voluntários foi controlado para não superar 90% da frequência cardíaca máxima de cada um. “Um programa de exercícios com a inclusão de arrancadas breves e de ritmo intenso permite reduzir substancialmente o tempo e esforço necessários para alcançar benefícios de saúde”, disse Vollaard. “Mas isso é completamente novo e por enquanto só foi feito em laboratório.” O trabalho foi publicado na última edição da revista científica Journal of Applied Physiology.
Atualmente, a orientação repetida aos pacientes em risco de diabetes ou acometidos pela doença é reservar 150 minutos semanais para uma atividade física moderada, o que equivale a 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. No entanto, um levantamento mencionado pelo pesquisador Vollaard indica que cerca de 66% do público-alvo não atinge essa recomendação. A justificativa mais frequente para a falha é a falta de tempo.
O endocrinologista Alfredo Halpern, de São Paulo, considera o novo modelo bastante interessante. “Mas sugiro que os pacientes façam uma avaliação coronariana antes de pedalar intensivamente. Se forem liberados pelo cardiologista, podem experimentar o método”, diz Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele lembra que, para emagrecer, a carga de atividade deve ser maior. “É necessário pelo menos uma hora de atividade moderada, quatro vezes por semana.”
A explicação para os efeitos positivos do modelo estudado por Vollard é o maior gasto do glicogênio armazenado nos músculos durante os ciclos de arrancada. Glicogênio é um açúcar guardado no músculo, usado principalmente durante o exercício. Submetidas a um exercício rápido e intenso, as células musculares queimam seus estoques e precisam buscar mais açúcar do sangue para repor as reservas. Isso facilita também o trabalho da insulina, que é levar a glicose (a forma do açúcar no sangue) para dentro das células.
Pesquisadores da Universidade de Exeter descobriram mais uma aplicação surpreendentemente útil da atividade física rápida. O cientista inglês Adrian Taylor constatou que caminhadas de 15 minutos são eficientes para reduzir pela metade a quantidade de chocolate consumida por trabalhadores, mesmo em condições estressantes. O estudo avaliou 78 comedores regulares de chocolate. “A ação positiva da caminhada é reduzir manifestações do estresse, entre elas a tendência de comer doces e comidas altamente calóricas”, disse Taylor à ISTOÉ. Outros estudos recentes mostram também que a caminhada leve pode ter efeitos cumulativos, aumentando a proteção do organismo contra infecções respiratórias.
Fonte: Istoé.com
sábado, 21 de janeiro de 2012
GENÉRICOS: INSEGURANÇA JURÍDICA AFETA SETOR PRODUTIVO
Recentes ações judiciais, impetradas por multinacionais, alegando que seus direitos proprietários sobre dados sigilosos relativos ao registro sanitário de medicamento foram utilizados pelas companhias produtoras de genéricos, ganharam espaço nos tribunais brasileiros. Por consequência, estas decisões judiciais, do modo como estão sendo tomadas, preocupam e estabelecem uma instabilidade jurídica a um setor essencial para o desenvolvimento do Brasil.
Tomemos por exemplo o caso de um antidepressivo utilizado por mais de 150 mil pacientes no Brasil desde 2003 e que, a partir de 2009, ganhou um concorrente similar e outro genérico. A multinacional fabricante do produto de referência, mesmo com patente vencida, recentemente entrou na Justiça e acusou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de utilizar os dados do estudo clínico apresentados para o registro de seu medicamento para serem, equivocadamente, comparados com os dados presentes no dossiê dos produtos genéricos e similares. Mas não há equívoco nessa ação, é justamente essa prática que é obrigatoriamente definida pela Lei dos Genéricos.
A multinacional apresentou sua reclamação baseada em práticas existentes em legislações de outros países, mas que não correspondem ao que é definido pela lei brasileira, que não estabelece tal direito para produtos farmacêuticos de uso humano e, assim, não existe qualquer prazo de uso exclusivo para medicamentos.
O juiz de primeira instância que tratou do caso, porém, baseando-se em um cenário equivocado, decidiu pela suspensão de registros dos medicamentos genéricos e similares ao de referência, tirando do mercado opções seguras, eficazes e acessíveis ao tratamento a milhares de brasileiros. Mais do que isso, impediu a normal função administrativa da Anvisa; criou um ambiente em que interesses particulares de empresas se justaponham ao interesse da saúde pública; e, principalmente, pode inviabilizar o registro de novos genéricos e similares no País e a comercialização daqueles já registrados, uma vez que o procedimento utilizado pela Anvisa é o mesmo para todos.
Enquanto a discussão ainda se alonga nos tribunais, a Abifina prepara, por meio de seu corpo jurídico, uma ação que será apresentada e divulgada em um futuro próximo. A entidade se dispõe a defender a lei vigente e entende ser fundamental a ampliação do debate público sobre a instabilidade nas regras e procedimentos legais que inibem o investimento no setor produtivo nacional, responsável que é pela grande evolução socioeconômica do Brasil nessa área.
É preciso que o Congresso Nacional seja alertado para essa questão, já que foi nessa Casa que foi construída a lei vigente, e não nos Parlamentos do Primeiro Mundo. Que sejam realizadas audiências a sessões plenárias que permitam a discussão deste importante tema que, de nenhum modo, se baseia em infração aos códigos nacionais vigentes, mas sim na defesa da soberania brasileira. Há de se dar clareza à legislação, de modo a não mais permitir interpretações equivocadas da lei. A sociedade não pode ficar à mercê da dúvida, sob a pena de impactarmos negativamente o desenvolvimento da indústria nacional de medicamentos e a oferta de opções terapêuticas à população.
Nelson Brasil de Oliveira é 1º Vice-Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina).
NOVAS AQUISIÇÕES EM BIOTECNOLOGIA
Em 2011, as 10 maiores empresas farmacêuticas da Europa gastaram 2,1 mil milhões de dólares em aquisições, abaixo dos 42,7 mil milhões de dólares que tinham gasto no ano anterior, com as farmacêuticas a evitarem as grandes aquisições em que tinham apostado em anos anteriores. Ao mesmo tempo, as farmacêuticas intensificaram os programas de recompra de ações, com a AstraZeneca a anunciar uma iniciativa de recompra de ações de 5 mil milhões de dólares, a GlaxoSmithKline a lançar planos de recompra de ações no valor de 3,5 mil milhões de dólares e a Sanofi a gastar 1,4 mil milhões de dólares na recompra de ações.
A AstraZeneca, por exemplo, é provável que retome em breve as aquisições, gastando até 5 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para ganhar um acesso mais amplo a terapias de baixo custo em mercados emergentes fora da China e do México, de acordo com o analista da UBS Gbola Amusa. A porta-voz da AstraZeneca, Isabelle Jouin, referiu que "em termos de aquisições, sempre dissemos que não estamos à procura de aquisições em grande escala, mas considero de pequenas aquisições, desde que haja um bom ajuste estratégico".
Por sua parte, o CFO da GlaxoSmithKline, Simon Dingemans, disse esta semana que a farmacêutica também vai manter uma estratégia de pequenas aquisições, que se encaixam nos seus negócios já existentes, enquanto que o CEO da Sanofi, Chris Viehbacher, disse que está a planear aquisições até 2 mil milhões de euros este ano. No mês passado, o CEO da Roche, Severin Schwan, disse que a empresa está aberta a um negócio tão grande quanto 3 mil milhões de dólares, enquanto o CEO da Novartis, Joe Jimenez, disse no ano passado que a empresa também teria em consideração medicamentos genéricos, biotecnologia ou compra dede diagnósticos.
Fonte: Folha Online
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Este pó é para o resfriado. As gotas são para a dor de barriga provocada pelo pó e . ...
Possíveis Interações Medicamentosas em residências de um bairro do município de Marília-SP.
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A união faz a força
Fico agradecido pela sua presença no meu blog. Espero que gostem dos informativos e textos. Semanalmente estarei apresentando temas diferentes a respeito da prática profissional farmacêutica. Se quiserem algum material ou outras informações, basta entrar em contato comigo pelo meu e-mail.
Em breve também abrirei espaço para discussão de casos sobre o mercado Farmacêutico e também questões de interesse publico
Grato pela atenção, e por favor, ajude-nos a divulgar este blog.
Elias Fernando Daniel
Farmacêutico CRF-SP
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