sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Armazenagem e expedição

Não é à toa que aqui estão dois setores que promovem o sucesso da logística dentro de uma empresa ou podem ser um grande fator gerador de problemas e de perdas. Não existe abismo entre facilitar e travar. Essas condições estão bem próximas.
O homem sempre se utilizou dos recursos de armazenagem desde os primórdios para garantir sua sobrevivência. No Egito (a.C.) colheitas eram estocadas durante anos. Na década de 70, muitas empresas começaram a se destacar sobre seus concorrentes devido à redução dos custos de armazenagem. Esse “ouro” ainda está muito presente nos mais diversos segmentos do mercado. Mesmo com o afunilamento dessas técnicas e com o desenvolvimento de equipamentos para a área, ainda há muito que melhorar nesses processos. Cada empresa ou segmento dispõe de várias formas de lidar nessa área. Optar e executar bem as que mais se adéquam aos seus processos é o que as diferenciam.
Tenho observado que várias empresas desprezam esses setores quando se focam apenas na captação da receita através dos departamentos Comercial e Financeiro. Vi Almoxarifados devolvendo requisições por não achar a peça requisitada por estar fora do sistema ou do alcance da vista, mas existia. Vi Expedições (que também armazenam o produto acabado) impossibilitadas de atender aos pedidos de clientes por não identificar e separar os produtos em tempo hábil ou praticarem métodos danosos. Ou seja, se deixo de produzir devido a um e deixo de faturar devido a outro, não preciso ser especialista para saber no que vai dar.
Se você só se preocupa com o coração para não ter um infarto, mas não cuida de seus rins, pulmões, fígado, cérebro… Seu médico não vai conseguir isolar os outros órgãos e lhe deixar vivo apenas com aquilo que você julga importante e necessário – Algumas empresas buscam esse “médico” incessantemente. Às vezes, nem percebem esse absurdo.
Sempre destaco a importância desses dois setores por ser um a fase final da logística de entrada e o outro a fase inicial da logística de saída (conhecidas como Inbound e Outbound, respectivamente). E é devido a essa lógica que a Expedição é o termômetro da logística interna (a intra-logística). Se esse setor possui deficiências, elas representarão diversos problemas na sua cadeia. Não dá para listar todos, mas basta citar a insatisfação dos clientes.
Então, quais os segredos para evitar tais dificuldades nesses setores? Um só: seleção da equipe. Isso mesmo! PESSOAL. Claro que não significa que todos os problemas serão resolvidos, pois a MAM (Movimentação e Armazenagem de Materiais) é muito ampla e nesses setores podem surgir problemas originados nos métodos de transporte, produção, comercialização, coleta… Mas nisso também, a questão do preparo e atributos pessoais serão fundamentais para a identificação e solução desses problemas. Não quero desmerecer uma ou outra função dentro de uma empresa. Do zelador ao presidente, cada um tem sua importância. Mas não é qualquer pessoa que levará esses setores ao sucesso. Sempre digo que o setor de armazenagem abriga as “personae non gratae” (plural de ‘persona non grata’ que significa pessoa não bem-vinda) para os demais funcionários que necessitam de uma relação próxima com esses setores. Na verdade, é assim que tem que ser. Essas pessoas tratam a organização como mãe e o envolvimento do seu papel na empresa como pai. São elas que são chamadas de chatas pela primazia dos procedimentos corretos, seja na segurança, limpeza, organização e cuidados com o dinheiro da empresa investido nos materiais. Não só nos itens A, mas até num simples parafuso, numa simples arruela. Para a empresa, pessoas assim são mais do que bem-vindas, são essenciais.
Nada adianta treinar alguém sem esse senso de organização e envolvimento para compor esses setores. É necessária muita responsabilidade para que pequenos atos não gerem grandes problemas. O controle é crucial. Também digo que, ao assumir essa função, o responsável deve solicitar um inventário de partida para que sua história seja iniciada sem falhas ou interferências anteriores. Afinal, estar-se-á lidando com os cofres da empresa. Parece exagero, mas não é.
Com essa equipe selecionada, as soluções fluem. O preparo é constante. O aprimoramento através do conhecimento deve ser buscado com fome. As técnicas de armazenagem e movimentação são sempre renovadas e os profissionais têm que sintonizar isso para trazê-las para si e para a empresa. Claro, a empresa tem que investir nisso. Esse complemento é decisivo.
No campo básico, a obediência a um layout bem definido que contemple seu espaço, localização, condição, acessibilidade e segurança vai facilitar sua movimentação e lhe trazer um ganho de tempo bem significativo. As definições de métodos e processos vão fluir naturalmente se bem organizados e bem executados. As ferramentas, os equipamentos devem ser voltados ao bom uso para agilizar e preservar os materiais e, assim, sempre agregar valor. Se internamente isso já representa muito para uma empresa, imagine tudo isso potencializado em empresas voltadas ao mercado da distribuição de produtos (os chamados Operadores e Centros de Distribuição).
Os custos totais de movimentação podem variar de 15 a 50% do custo de produção de um produto. A redução desses custos de movimentação e armazenagem estará sempre associada às melhorias e essas sempre conduzirão às melhores condições de trabalho. Nenhum sistema será eficaz se esse contexto não partir da forma correta. Nenhuma empresa terá sucesso sem a dedicação desses setores. O cuidado com o todo é fundamental. Como já dito, não é só de infarto que se morre.

Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/armazenagem-e-expedicao/

sábado, 15 de outubro de 2011

Com previsão de chuva, Marília está pronta para largada do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011

Cidade do interior paulista é a primeira a receber os melhores ciclistas da América Latina

A cidade de Marília está pronta para receber os 140 atletas que disputarão o 8º Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011, a partir deste domingo (16). A largada será às 7h05 na Rua Jesus Montolar, próxima à Rodoviária Municipal. A Polícia Militar e a Rodoviária farão um trabalho especial de fechamento das principais vias e estradas da região.

O destino da primeira etapa com 114 quilômetros de extensão será Bauru pelas rodovias João Ribeiro de Barros e Marechal Rondon. A meteorologia prevê chuva durante todo o domingo e temperatura variando de 16 a 23 graus.

“Com essas condições é preciso ter cautela para evitar quedas no pelotão. A dica é andar um pouco mais distante um do outro. Outro detalhe com chuva pode ser resolvido na parte técnica como calibragem de pneus”, contou o Marcelo Donnabella, diretor do São Francisco Saúde/ KHS/ Ribeirão Preto, que levará seis ciclistas para o evento.

Algumas equipes conhecem a região e as pistas por treinarem perto. Isso, segundo o líder do Velo/ Seme/ Rio Claro (SP), Walter Hohne Júnior, pode fazer a diferença.

“Quando chove tudo fica mais liso e perigoso, se o atleta conhece as curvas e o tipo de asfalto fica um pouco mais seguro. É uma pequena vantagem para os ciclistas locais”, concluiu o ciclista.

A caravana do Tour do Brasil passará por Vera Cruz, Garça, Gália, Duartina e Avaí. A expectativa de chegada em Bauru será às 9h30 na Avenida Nações Unidas – Anfiteatro Vitória Régia.

As equipes OGM – Macul (Chile), Seleção da Dinamarca (Dinamarca), Seleção do Uruguai (Uruguai), San Luis/Somos Todos (Argentina) e Start Cycling (Argentina) tem chegada prevista para sexta-feira (14), por volta das 15h. Os grupos brasileiros chegam a Marília no início da tarde do sábado (15).

Mais sobre Marília – Conhecida como a capital nacional do alimento, o parque industrial mariliense conta com cerca de 1.100 empresas do setor alimentício, metalúrgico, construção, têxtil, gráfico e plástico. Marília está localizada na região Centro Oeste do Estado de São Paulo (443 quilômetros da capital paulista) e tem altitude de 675 metros. A cidade possui aproximadamente 226 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2009.

Além dos 140 ciclistas, a caravana do Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional de São Paulo 2011 é formada por cerca de 300 pessoas, sendo 30 profissionais de apoio médico, 40 policiais rodoviários, staff das equipes e da organização, em 70 carros, 40 motos, 2 ônibus, 10 caminhões e 3 ambulâncias.

A orientação do trânsito será feita por profissionais especializados da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo que, conforme o grupo evolui, liberarão faixas das rodovias para o tráfego normal de veículos.

Saiba mais sobre a primeira etapa Marília / Bauru – 114 quilômetros :
13.2 km – Meta-Volante: Municipio Vera Cruz – Km 435
34.0 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 415
50.0 km – Início de Abastecimento
60.9 km – Prêmio de Montanha – PM3 – Km 389
71.2 km – Meta-Volante: Km 379
94.0 km – Fim de Abastecimento

Previsão de chegada em Bauru:
40 km/h – tempo de prova : 2h51min00s e chegada às 9h51min do domingo
43 km/h – tempo de prova: 2h39min04s e chegada às 9h39min do domingo
47 km/h – tempo de prova : 2h25min32s e chegada às 9h25min do domingo

Equipes nacionais:
ADF Liniers/São Paulo (SP)
Altolim/Assis/AMEA (SP)
Avai/FME Florianópolis/APGF (SC)
BM Suzano/Trotz/Microchift (SP)
DataRO/Foz Do Iguaçu/Itaipu/Binacional (PR)
Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba (SP)
FW Engenharia/Amazonas Bike (RJ)
GRCE Memorial/Prefeitura De Santos/Giant (SP)
Padaria Real/Caloi/Ceu Azul Alimentos/Sorocaba (SP)
PZ Racing/Refactor/DKS Bike/SEJEL/Ribeirão Pires (SP)
São Francisco Saúde/KHS/Ribeirão Preto (SP)
São José Dos Campos/Cannondale (SP)
São Lucas Ciclo Ravena Americana (SP)
Velo/Seme/Rio Claro (SP)

Equipes estrangeiras
OGM – Macul (Chile)
Panavial (Equador)
San Luis/Somos Todos (Argentina)
Seleção da Dinamarca (Dinamarca)
Seleção do Uruguai (Uruguai)
Start Cycling (Argentina)

A elite do ciclismo da América Latina percorrerá as cidades do interior paulista buscando pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI). O evento tem oito etapas bastante variadas. Algumas longas, outras curtas, de montanha e contra-relógio, características técnicas que o definem como o melhor do País e um dos mais importantes das Américas. A largada será em Marília e, durante os oito dias de prova, os ciclistas passarão por cidades como Bauru, São Carlos, Rio Claro,Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e finalizam em São Paulo.

Etapas:

1ª etapa, dia 16 – Marília – Bauru – 114 km (SP 294 e SP 300) – largada : 7h05min – chegada: 9h45min

2ª etapa, dia 17 - Bauru – São Carlos – 178 km (SP 225 e SP 310) – largada : 7h05min – chegada: 11h15min

3ª etapa, dia 18 - São Carlos – contra-relógio – 23,4 km (Parque Eco-Esportivo Dahma) – largada : 7h05min

4ª etapa, dia 19 - São Carlos – Rio Claro (neutralizado de 70 km) e Rio Claro – Sorocaba – 179 km (SP 310, SP 348 e SP 075) – largada : 11 horas – chegada: 15h10min

5ª etapa, dia 20 - Sorocaba – Atibaia – 150,2 km (SP 075, 102, 300, 360, 063 e 065) – largada : 7h05min – chegada: 10h30min

6ª etapa, dia 21 - Atibaia – Pindamonhangaba – 183,7 km (SP 65, 70, 123, 132) – largada : 7h05min – chegada: 11h20min

7ª etapa, dia 22 - Pindamonhangaba – Campos do Jordão – 62 km (SP 132, 123, 046, 050) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min – Campos do Jordão – Campinas (neutralizado, 250 km)

8ª etapa, dia 23 - Jundiaí – São Paulo – 72 km (SP 330, 348, Marginal Pinheiros) – largada : 7h05min – chegada: 8h35min

Total de competição : 962,3 km
Total percorrido : 1.282,3 (320km neutralizados)

O 8° Tour do Brasil – Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011 é uma realização e organização da Rede Globo, Yescom, Ideeia, Governo do Estado de São Paulo, Federação Paulista de Ciclismo e Confederação Brasileira de Ciclismo, com transmissão da Rede Globo, SporTV e Globo Internacional. O patrocínio de arena é da Redecard e Fisk Centro de Ensino, com co-patrocínio de Montevérgine e HCor e apoio da Refactor. O apoio especial é da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, SecretariaEstadual dos Transportes, Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Turismo de São Paulo, das prefeituras de Marília, Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e São Paulo, Artesp e das concessionárias Dersa, DER, Rota das Bandeiras, Eco Pista, Triângulo do Sol, Colinas, Rodovias do Tietê, CCR Autoban, Centrovias GrupoOHL, CCR. A supervisão é da União Ciclística Internacional , da Confederação Brasileira de Ciclismo , Federação Paulista de Ciclismo e Ideeia.

Fonte: http://fpciclismo.org.br/?p=12675